Aula Dig 1
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Aula Dig 1
9 de agosto de 2023.
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Resumo
1 Informações Professor
2 Conteúdo da Disciplina
3 Bibliografia
4 Sistema de Avaliação
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Informações
Contato:
• Local: Prédio da Engenharia Elétrica
• e-mail: [email protected]
• Tel: 3345-7468
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Conteúdo da Disciplina
Ementa
Sistemas de numeração, bytes, detecção de erros. Operações lógicas,
álgebra de Boole, teoremas De Morgan, descrição de circuitos lógicos.
Circuitos lógicos combinacionais, produto de somas e soma de
produtos, mapa de Karnaugh. O projeto de circuitos digitais e os
direitos humanos. Latch usando portas NAND e NOR. Flip-flops SR,
JK e D. Aplicações de flip-flops, registradores de deslocamento.
Adição binária, representação de números com sinal, subtração
binária.
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Bibliografia
Bibliografia básica:
• Tocci, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Moss, Gregory L. Sistemas
Digitais: Princípios e Aplicações. 11. Ed. São Paulo, Sp: Pearson,
2014. Xx, 817 P. Isbn 9788576059226.
• Lenz, Maikon Lucian. Eletrônica Digital. Porto Alegre Sagah 2019
1 Recurso Online Isbn 9788595028579.
• Bignell, James. Eletrônica Digital. São Paulo Cengage Learning
2018 1 Recurso Online Isbn 9788522128242.
• Szajnberg, Mordka. Eletrônica Digital Teoria, Componentes e
Aplicações. Rio de Janeiro Ltc 2014 1 Recurso Online Isbn
978-85-216-2707-4.
• Haupt, Alexandre; Dachi, Édison (Null). Eletrônica Digital. São
Paulo: Blucher, 2016. 1 Recurso Online. Isbn 9788521210092.
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Bibliografia
Bibliografia Complementar:
• Lourenço, Antônio Carlos De. Circuitos Digitais. São Paulo, Sp:
Érica, 1996. 321 P. Isbn 85-7194-320-6.
• Floyd, Thomas L. Digital Fundamentals: a Systems Approach.
Boston, Ma: Pearson, 2013 800 P. Isbn 978-0-13-293395-7.
• Pedroni, Volnei A. Eletrônica Digital Moderna e Vhdl. Rio de
Janeiro, Rj: Elsevier; Campus, 2010. 619 P. Isbn 9788535234657.
• Hetem Junior, Annibal. Fundamentos de Informática Eletrônica
Digital. Rio de Janeiro Ltc 2010
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Avaliação
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Sobre os Relatórios
Formato do Relatório
• Capa (não esqueça de inserir a turma de laboratório)
• Objetivos
• Atividade Realizada
• Resultados
• Conclusão
- O label da figura deve vir na parte de cima da mesma.
- Não usar a escrita: a figura ilustra, pois a figura é algo inanimado e
não pode ilustrar nada. O correto é: é ilustrado na Figura ou algo
semelhante .
- Números são separados por vírgula.
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- Em termos técnicos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) sugere, em suas recomendações, que se apresentem textos
escritos em terceira pessoa do singular na voz ativa, parágrafos
curtos, objetividade, clareza e concisão.
- Por exemplo, deve-se utilizar as seguintes expressões: conclui-se
que, percebe-se pela leitura do equipamento, é válido supor, ter-se-ia
de dizer, verificar-se-á, etc. Não é adequado dizer: conforme vimos no
item anterior. Diz-se: conforme visto no item anterior, foi dito que, etc.
- O relatório deve ser entregue na data de aula de laboratório
subsequente a realização da atividade, em outras palavras, o prazo de
entrega é de uma semana.
- Será ponderado o relatório que for entregue fora da data. Neste
contexto existe a ponderação de 1 ponto por dia de atraso.
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Introdução
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Representações Analógicas
• Na representação analógica, o valor de uma quantidade é
proporcional ao valor de uma tensão ou corrente, ou ainda de
uma medida de movimento, ex: velocímetro de um automóvel,
sensor de temperatura ambiente, microfone de áudio, entre
outros.
• Quantidades representadas na forma analógica possuem uma
importante característica: elas podem variar em um determinado
intervalo contínuo de valores.
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Representações Digitais
• Na representação digital, as quantidades são representadas não
por outras quantidades proporcionais, mas por símbolos
chamados dígitos, ex: relógio digital.
• A de representação digital das horas do dia varia em passos
discretos, quando comparada com a representação fornecida
pelo relógio analógico, em que as mudanças no mostrador
ocorrem de modo contínuo.
• Analógica=contínua, digital=discreta (passo a passo).
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Exemplos
• Chave de dez posições: digital.
• A corrente elétrica na tomada na parede: analógica.
• A temperatura de uma sala: analógica.
• Grãos de areia na praia: Digital, uma vez que o números de
grãos pode assumir apenas um determinado número de valores
discretos (inteiros) e não qualquer valor possível dentro de um
intervalo contínuo.
• Velocímetro de automóvel: analógico
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Exemplos
• Chave de dez posições: digital.
• A corrente elétrica na tomada na parede: analógica.
• A temperatura de uma sala: analógica.
• Grãos de areia na praia: Digital, uma vez que o números de
grãos pode assumir apenas um determinado número de valores
discretos (inteiros) e não qualquer valor possível dentro de um
intervalo contínuo.
• Velocímetro de automóvel: analógico
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Exemplos
• Chave de dez posições: digital.
• A corrente elétrica na tomada na parede: analógica.
• A temperatura de uma sala: analógica.
• Grãos de areia na praia: Digital, uma vez que o números de
grãos pode assumir apenas um determinado número de valores
discretos (inteiros) e não qualquer valor possível dentro de um
intervalo contínuo.
• Velocímetro de automóvel: analógico
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Exemplos
• Chave de dez posições: digital.
• A corrente elétrica na tomada na parede: analógica.
• A temperatura de uma sala: analógica.
• Grãos de areia na praia: Digital, uma vez que o números de
grãos pode assumir apenas um determinado número de valores
discretos (inteiros) e não qualquer valor possível dentro de um
intervalo contínuo.
• Velocímetro de automóvel: analógico
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Exemplos
• Chave de dez posições: digital.
• A corrente elétrica na tomada na parede: analógica.
• A temperatura de uma sala: analógica.
• Grãos de areia na praia: Digital, uma vez que o números de
grãos pode assumir apenas um determinado número de valores
discretos (inteiros) e não qualquer valor possível dentro de um
intervalo contínuo.
• Velocímetro de automóvel: analógico
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Exemplos
• Chave de dez posições: digital.
• A corrente elétrica na tomada na parede: analógica.
• A temperatura de uma sala: analógica.
• Grãos de areia na praia: Digital, uma vez que o números de
grãos pode assumir apenas um determinado número de valores
discretos (inteiros) e não qualquer valor possível dentro de um
intervalo contínuo.
• Velocímetro de automóvel: analógico
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Sistema Digital
• Um sistema digital é uma combinação de dispositivos projetados
para lidar com informações lógicas ou com quantidades físicas
representadas de forma digital.
• Estes dispositivos são geralmente eletrônicos, mas também
podem ser mecânicos, magnéticos ou pneumáticos. Dentre os
sistemas mais comuns podemos citar computadores e
calculadoras digitais, sistema telefônico.
Sistema Analógico
• Este dispositivo podem manipular quantidades físicas que são
representadas de forma analógica.
• Em um sistema analógico, as quantidades físicas podem variar
sobre um intervalo contínuo de valores. Sistemas analógicos
bastante comuns são os amplificadores de áudio, equipamentos
de gravação e reprodução de fita magnética, e um simples
interruptor do tipo dimmer (aumento gradual de energia).
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Vantagens das Técnicas Digitais
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Vantagens das Técnicas Digitais
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Limitação das Técnicas Digitais
• A principal limitação técnica da utilização de sistemas digitais
deve-se ao fato de que a maioria das quantidades físicas é
originalmente analógica, ex: temperatura, pressão, posição,
velocidade, nível de líquido, vazão, etc.
Sistema Digital de Ajuste de Temperatura
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Um Sistema Eletrônico Analógico
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Sistema que Usa Métodos Analógicos e Digitais
Som de um aparelho de CD
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Lógica Digital
• Os dispositivos que utilizam circuitos digitais em sua estrutura,
funcionam obedecendo a um tipo de comportamento baseado no
que se denomina Lógica.
• Em circuitos analógicos, geralmente os sinais são amplificados,
atenuados ou filtrados. Neste contexto, os circuitos digitais não
processam sinais baseados em uma finalidade simples que é
determinada quando são fabricados.
• Os circuitos digitais de todos os equipamentos que fazem
uso desta tecnologia são capazes de combinar os sinais,
tomando decisões segundo um comportamento lógico.
• A partir da lógica podemos tirar conclusões a partir de fatos
conhecidos, ou tomar decisões a partir de fatos conhecidos.
ZPor exemplo, a decisão de acender uma lâmpada quando está escuro é uma
decisão lógica, pois a proposição e a conclusão são fatos relacionados.
ZAo contrário, a decisão de acender uma lâmpada porque está chovendo não é uma
decisão lógica, pois os fatos envolvidos não têm relação.
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Proposiçao Conclusão
Não Lógica
Está Ascender
Chovendo a Luz
Proposiçao Conclusão
Lógica
Está Ascender
Escuro a Luz
1 Informações Professor
2 Conteúdo da Disciplina
3 Bibliografia
4 Sistema de Avaliação
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Notação Posicional
1 Introdução
O homem, através dos tempos, sentiu a necessidade da
utilização de um sistema numérico. Existem vários sistemas
numéricos, dentre os quais se destacam: o sistema decimal, o
binário, o octal e o hexadecimal.
2 Sistema Decimal
O sistema decimal é utilizado por nós no dia-a-dia, e é o mais
importante sistema numérico. Este é um sistema com 10
algarismos, com os quais podemos formar qualquer número por
meio da lei de formação, a qual possui uma notação posicional.
Consideração
Os sistemas binários e hexadecimal são muito importantes nas áreas
de sistemas digitais e informática.
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Resumo
1 Informações Professor
2 Conteúdo da Disciplina
3 Bibliografia
4 Sistema de Avaliação
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• Como o sistema decimal possui 10 níveis diferentes (0 a 9),
torna-se difícil de trabalhar com o mesmo na forma digital.
• A eletrônica digital utiliza de forma extensiva o sistema numérico
binário, pois o sistema binário utiliza somente dois dígitos, 1 e 0.
• Os dígitos binários são utilizados para representar os dois níveis
de tensão utilizados na eletrônica digital, ALTO ou BAIXO.
• Um interruptor, uma luz ou um transistor pode estar ligado e seu
estado pode ser representado por 1, ou desligado e ser
representado por 0.
• A palavra bit é uma contração das palavras binary digit. Cada
casa em um número binário é chamada de um bit. O número
10110 é um número binário de 5 bits.
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• O número de combinações utilizando numeração binária é dada
por:
NC = 2N (2)
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Sequência de Contagem Binária
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Representação de Quantidades Binárias
• Em sistemas digitais, a informação que está sendo processada
geralmente se apresenta sob forma binária. Por exemplo, uma
chave, a qual apresenta dois estados: aberta (0) ou fechada (1).
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Circutos Integrados Digitais
• Quase todos os circuitos digitais existentes nos sistemas digitais
modernos são circuitos integrados (CIs).
• Existem diversas tecnologias de fabricação utilizadas para
produzir CIs digitais, e as mais comuns são: TTL, CMOS, NMOS
e ECL.
• Um circuito integrado (CI) monolítico é um circuito eletrônico
construído totalmente em um único e pequeno chip de silício.
Todos os componentes que formam o circuito (transistores,
diodos, resistores e capacitores) são partes integrais de um único
chip.
• Os CIs digitais podem ser divididos em duas grandes categorias:
funções lógicas fixas e funções lógicas programáveis. No caso
dos dispositivos de funções lógicas fixas, as funções são
estabelecidas pelo fabricante e não podem ser alteradas.
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• No curso iremos utilizar os CIs de função fixa, o qual é ilustrado
abaixo:
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Famílias de Circuitos Lógicos
• O CI pode ser classificado quanto à escala de integração:
• SSI (Small Scale integration, Pequena Escala de Integração) 10
portas / C.I.;
• MSI (Medium Scale integration, Média Escala de Integração) 10 a
100 portas / C.I.;
• LSI (Large Scale integration , Grande Escala de Integração) 100 a
1000 portas / C.I.;
• GSI (Great Scale integration , Escala de Integração muito Grande)
>1000 portas / C.I.
• Outra maneira para classificação de CIs é quanto a tecnologia
interna: Bipolar ou MOS.
Bipolar
• DTL, DCTL, RTL, RCTL, HTL, TTL e ECL.
MOS
• pMOS, nMOS, CMOS (há sempre um pMOS e um nMOS em
arquitetura complementar).
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Parâmetros Elétricos
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Família DTL (Diode Transistor Logic)
• A família DTL (Lógica de diodos e transistores) é uma extensão
da lógica com diodos, permitindo formar além dos blocos E ou
OU, os blocos NE e NOU.
• Um exemplo de porta NE lógica da família DTL é descrito a seguir,
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Família DCTL (Direct-Coupled Transistor Logic)
• A família DCTL (Lógica de transistores diretamente acoplados)
permitem alimentação de baixa tensão, em torno de 3 V.
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Família RTL (Resistor-Transistor Logic)
• A família RLT (Lógica de transistores e resistores) é uma das
primeiras famílias transpostas para os circuitos integrados.
• Essa família é semelhante à família DCTL somente que seus
circuitos não possuem acoplamento direto dos transistores.
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Família HTL (High Threshold Logic)
• A família HTL (Lógica de alto Limiar) apresenta alta imunidade ao
ruído (emprego em equipamentos industriais).
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Família TTL (Transistor-Transistor Logic)
• A tecnologia TTL foi por muitos anos a mais popular tecnologia de
CIs digitais.
• Uma vantagem da tecnologia TTL é que ela não é sensível à
descarga eletrostática como CMOS.
• Neste caso, os CIs TTL é mais prática para uso na maioria dos
laboratórios de experimentação.
Séries TTL
• Os CIs TTL operam com tensão de alimentação de 5 Vcc.
• Essas séries dentro da família TTL diferem em suas
características de desempenho e são identificadas pelos prefixos
74 ou 54 seguido por uma ou mais letras de indicam a série e um
número que indica o tipo de dispositivo lógico dentro da série.
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As séries básicas TTL e as suas designações são:
• 74 - TTL padrão (sem letra)
• 74S - TTL schottky
• 74AS - TTL schottky avançado
• 74LS - TTL schottky de baixa potência
• 74ALS - TTL schottky de baixa potência avançado
• 74F - TTL rápido
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• Algumas das configurações de portas lógicas e os seus dígitos
padrão de identificação são:
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Diagramas de configuração de pinos para algumas configurações de
CIs de funções lógicas fixas comuns.
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Especificações da Família TTL
Séries 74/54: geralmente, observaremos nos CIs com tecnologia TTL
um código semelhante ao mostrado abaixo:
ZZ 74 AC KK XXX NT (3)
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Quadro Comparativo com Versões TTL
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Família ECL (Emitter-Coupled Logic)
• A família ECL (Lógica de Emissores acoplados) utiliza nos
circuitos o acoplamento direto entre emissores dos transistores.
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Família MOS (Metal-Oxide Semiconductor)
• A família MOS (Lógica de transistores MOS-FET) são circuitos
formados a partir de transistores MOSFETs, transistores de efeito
de campo, construídos a partir da tecnologia MOS (semicondutor
de óxido metálico).
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Família CMOS (Complementary MOS)
• Existe uma pequena divergência em relação a qual tecnologia de
circuito, CMOS ou TTL, é a mais amplamente usada.
• Parece que a tecnologia CMOS se tornou dominante e pode
eventualmente substituir CIs TTL de pequena e média escala de
integração.
• Embora a tecnologia TTL apresente uma velocidade de
comutação maior e por ter uma maior diversidade de tipos de
dispositivos, a tecnologia CMOS sempre teve a vantagem de ter
uma menor dissipação de potência.
• A velocidade de comutação de dispositivos CMOS tem melhorado
bastante sendo agora competitiva com dispositivos TTL.
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Séries CMOS
• As categorias de dispositivos CMOS em termos de tensão de
alimentação são 5 V, 3,3 V, 2,5 V e 1,8 V.
• As famílias CMOS de baixa tensão são os desenvolvimentos mais
recentes e são o resultado de um esforço para reduzir a
dissipação de potência.
• Existem séries dentro da família CMOS que diferem nas suas
características de performance e são identificadas pelos prefixos
74 ou 54 seguido por uma letra ou letras que indicam a série e um
número que indica o tipo de dispositivo lógico.
As séries básicas CMOS para a categoria de 5 V e suas designações
incluem:
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• As séries CMOS básicas para a categoria de 3,3 V e suas
designações incluem:
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• Na alimentação, essa família permite uma larga faixa de tensões
que garante um bom funcionamento: desde 3 V até 15 V (série
40XX) ou de 3 V até 18 V (série 40XXB).
• Sua fabricação é mais simples que a da família TTL. Tem uma
menor densidade de integração e são circuitos mais complexos
se comparada à tecnologia nMOS. É também mais rápida que a
tecnologia pMOS.
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• Características Principais da Família CMOS: Potência dissipada
por bloco da ordem de 10 mW, alta imunidade a ruído (45% Vcc),
a grande desvantagem dessa família é o seu tempo de atraso que
é da ordem de 60 ns, sendo muito maior que das famílias que
utilizam como componentes o transistor bipolar.
Várias séries ou sub-famílias CMOS
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Sistema Binário
Consideração
Na prática cada dígito binário recebe a denominação de bit (binary
digit), e o conjunto de 4 bits é denominado nibble e o de 8 bits de byte,
termo bastante utilizado na área da informática.
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Sistema Binário
Considereção
Em geral, a regra básica de formação de um número consiste no
somatório de cada algarismo correspondente multiplicado pela base
(neste exemplo, o número 10) elevada por um índice conforme o
posicionamento do algarismo no número.
Assim, para o número decimal 5, temos a seguinte descrição binária:
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Uma Aplicação
• Circuitos digitais podem ser usados para contar eventos, desde a
contagem de itens em uma linha de montagem até a contagem
de operações em um computador.
• Considerar um exemplo simples da contagem de bola de tênis
colocadas em uma caixa a partir de uma correia transportadora.
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Sistema Binário
Exercício para Realização em Sala de Aula
1 Converta o número 10102 para o sistema decimal.
2 Idem para o número 11001100012 .
então,
2x23 + 1 = 47
23x21 + 1x20 = 47 (4)
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Sistema Binário
Ou seja,
11x2 + 1 = 23 (5)
5x2 + 1 = 11 (7)
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Sistema Binário
2x21 + 1 = 5 (9)
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Sistema Binário
2x1 + 0 = 2 (11)
101111
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Então, podemos resumir tal processo de conversão do número
decimal em binário da seguinte maneira:
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Sistema Binário
• Informação
Na prática, o bit menos significativo de um número binário recebe
a notação de LSP (em inglês: Least Significant Bit) e o bit mais
significativo de MSB (Most Significant Bit)
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Sistema Binário
101, 1012 =
= 1x22 + 0x21 + 1x20 + 1x2−1 + 0x2−2 + 1x2−3
1 1 1
= 1x4 + 0x2 + 1x1 + 1x + 0x + 1x
2 4 8
= 4 + 1 + 0, 5 + 0, 125 = 5, 625
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Sistema Binário
8 = 1x23 = 10002
64 / 104
Sistema Binário
Em resumo,
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Resumo
1 Informações Professor
2 Conteúdo da Disciplina
3 Bibliografia
4 Sistema de Avaliação
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Sistema Octal
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.
• Consideração:
Atualmente, o sistema octal praticamente é pouco utilizado no
campo da eletrônica digital, tratando-se apenas de um sistema
numérico intermediário dos sistemas binários e hexadecimal.
A tabela seguinte apresenta uma relação entre a base decimal, binária
e a base octal.
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Sistema Octal
68 / 104
Sistema Octal
69 / 104
Sistema Octal
Assim,
9210 = 1348
70 / 104
Sistema Octal
2 |{z}
|{z} 7 (12)
010 111
assim,
• Consideração
A regra desta transformação consiste em transformar cada
algarismo diretamente no correspondente em binário,
respeitando-se o número padrão de bits do sistema, sendo para o
octal igual a três (23 , base octal).
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Resumo
1 Informações Professor
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4 Sistema de Avaliação
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Sistema Hexadecimal
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F.
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Decimal Hexadecimal
0 0
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 A
11 B
12 C
13 D
14 E
15 F
16 10
17 11
18 12
19 13
20 14
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Sistema Hexadecimal
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Sistema Hexadecimal
Conversão do Sistema Decimal para o Sistema Hexadecimal
Considere a conversão do número 100010 para hexadecimal.
Assim,
100010 = 3E816
Resolva
Converta os números: 38410 e 388210 para hexadecimal.
76 / 104
Sistema Hexadecimal
Assim,
C1316 = 1100000100112
77 / 104
Sistema Hexadecimal
Resolva
Converta os números: 6CF916 e 1ED16 para binário.
78 / 104
Resumo
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2 Conteúdo da Disciplina
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4 Sistema de Avaliação
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Adição no Sistema Binário
Para efetuarmos a adição no sistema binário, devemos agir como
numa adição convencional do sistema decimal, lembrando que, no
sistema binário, temos apenas 2 algarismo. Assim,
0 0 1 1
+0 +1 +0 +1
0 1 1 10
80 / 104
Exemplo
Resolva
Realize as seguintes somas:
• 10110+00111
• 011,101+010,010
• 10001111+00000001
81 / 104
Subtração no Sistema Binário
O método de resolução é análogo a uma subtração no sistema
decimal. Deste modo,
0 0 1 1
−0 −1 −0 −1
0 1 1 0
82 / 104
Subtração no Sistema Binário
Exemplo
1 0 0 0
- 1 1 1
0 0 0 1
0x0 = 0
0x1 = 0
1x0 = 0
1x1 = 1
83 / 104
Subtração no Sistema Binário
Exemplo
1 0 0 0
1 1 1
- 1 1 1
0 0 0 1
0x0 = 0
0x1 = 0
1x0 = 0
1x1 = 1
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Multiplicação no Sistema Binário
Exemplo
1 1 0 1 0
x 1 0
0 0 0 0 0
1 1 0 1 0 +
1 1 0 1 0 0
85 / 104
Notação de Número Binário Positivos ou Negativos
86 / 104
Com este conhecimento, resolva a seguinte subtração por
complemento de 2,
110101112 − 100012
87 / 104
Quilo, Mega e Giga
• Em eletrônica digital, assim como na eletrônica analógica
tradicional, é comum o uso de prefixos para representar
quantidades muito grandes ou muito pequenas.
• Dessa forma, os prefixos Quilo (k) para representar milhares,
Mega (M) para representar milhões e Giga (G) para representar
bilhões também são usados em eletrônica digital.
• No entanto, diferentemente, do que ocorre com a eletrônica
analógica, esses prefixos representam quantidades levemente
diferentes.
• O que ocorre é que quando usamos quilo (k) para representar 1
000 (mil), na base 10, 1000 é um valor inteiro, o que não ocorre
com a base 2.
• iAssim, o valor mais próximo da base 2 é 1024. Isso significa
que, em eletrônica digital, o valor quilo, na realidade representa
1024. Uma memória que tenha uma capacidade de armazenar 1
quilo bit ou 1 kb, na verdade, armazena 1024 bits.
88 / 104
• Da mesma forma, quando falamos que um programa de
computador exige um espaço de memória de 1 Mega bytes, na
verdade, ele exige um espaço de 1 048 576 bytes, já que a
potência de 2 mais próxima de 1 milhão é 1 048 576.
• Em outras palavras, para informática e eletrônica digital o
quilo (k) vale 1024, o mega (M) vale 1 048 576 e o Giga vale 1
073 741 824.
89 / 104
Decimal Codificado em Binário (BCD)
90 / 104
• Códigos inválidos: observa-se que com quatro bits, podemos
representar dezesseis números (de 0000 a 1111), porém, no
código 8421, apenas dez deles são usados. As seis combinações
do código que não são usadas (1010, 1011, 1100, 1101, 1110 e
1111) são inválidas no código BCD 8421.
91 / 104
Código Gray
• Os bits do código gray não tem peso e ele não é um código
aritmético, ou seja, não existem pesos associados às posições
dos bits.
• O código gray apresenta uma mudança de um único bit quando
se passa de uma palavra do código para a seguinte na sequência.
92 / 104
• Na tabela acima, observe a mudança de apenas um bit entre as
palavras do código gray.
• Neste contexto, o código binário apresenta mudança de três bits.
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Aplicação do Código Gray
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Código ASCII
• ASCII é a abreviação de American Standard Code for Information
Interchange (Código Padrão Americano para Troca de
Informações). O código ASCII (pronunciado askii), é um código
alfanumérico aceito universalmente e usado na maioria dos
computadores e outros equipamentos eletrônicos.
• A maioria dos teclados de computadores é padronizada com o
código ASCII. Quando digitamos uma letra, um número ou um
comando de controle, o código ASCII correspondente é enviado
para o computador.
• O ASCII tem 128 caracteres e símbolos representados por um
código de 7 bits. Na verdade, o código ASCII pode ser
considerado um código de 8 bits com o MSB sempre 0
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• Esse código de 8 bits vai de 00 até 7F em hexadecimal. Os
primeiros 32 caracteres ASCII são comandos não gráficos que
não são impressos ou mostrados e são usados apenas para fins
de controle.
• Os outros caracteres são símbolos gráficos que podem ser
impresso ou mostrados e incluem as letras do alfabeto
(minúsculas e maiúsculas), os dez dígitos decimais, sinais de
pontuação e outros símbolos normalmente usados.
Exemplo: Determine o código binário ASCII que é inserido pelo
teclado do computador quando a seguinte linha de comando em
BASIC é digitada. Expresse também cada código em hexadecimal.
20 PRINTI “A”=;X
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• Além dos 128 caracteres padrão ASCII, existem 128 caracteres
adicionais que foram adotados pela IBM para uso em seus PCs
(computadores pessoais). Devido à popularidade do PC, esses
caracteres estendidos ASCII também são usados em outras
aplicações além de PCs, e tornaram-se um padrão não-oficial.
• Os caracteres estendidos ASCII são representados por um
código 8 bits a partir do hexadecimal 80 até FF.
Código ASCII de Controle
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Código ASCII Estendidos
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Método da Paridade para Detecção de Erro
• Qualquer grupo de bits possui um número de 1s par ou ímpar.
Um bit de paridade é acrescentado a um grupo de bits para tornar
o número de 1s no grupo sempre par ou sempre ímpar.
• Um bit de paridade par torna o número de 1s par e um bit de
paridade ímpar torna ímpar o total de bits.
• Um dado sistema pode operar com paridade par ou ímpar, porém
não ambas. Por exemplo, se um sistema opera com paridade par,
é feita uma verificação em cada grupo de bits recebido para
certificar-se de que o número total de 1s no grupo seja par. Caso
exista um número ímpar de 1s, ocorreu um erro.
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• O bit de paridade pode ser acrescentado ao início ou ao final do
código, dependendo do projeto do sistema. Observe que o
número total de 1s, incluindo o bit de paridade, é sempre par para
a paridade par e sempre ímpar para a paridade ímpar.
• Um bit de paridade provê a detecção de erro num único bit mas
não pode verificar dois erros num grupo.
• Por exemplo, vamos admitir que desejamos transmitir o código
BCD 0101. O código total transmitido, incluindo o bit de paridade
par, é:
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• Agora vamos admitir que ocorra um erro no terceiro bit a partir da
esquerda (o 1 vira 0).
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