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Português para Oficial de Inteligência da Abin (Teoria e Exercícios)

Prof. Albert Iglésia


Aula 0 – Demonstrativa

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Prezado estudante,

Mais um concurso se aproxima: o de oficial de inteligência da


Agência Brasileira de Inteligência (Abin)! O edital ainda não foi publicado,
mas não espere isso acontecer, pois você terá pouco tempo para se preparar.
Geralmente a prova acontece entre dois e três meses após a publicação dele.
Particularmente, acho que esse tempo não é ideal para quem deseja estar bem
afiado no dia do concurso. Reflita sobre o que disse Geraldo Vandré: “Quem
sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Pensando em ajudá-lo a largar na frente da concorrência e a
conquistar a sua vaga, a equipe do Ponto e eu preparamos este curso de
teoria e exercícios comentados de Língua Portuguesa, que está
atualizado com questões de recentes concursos organizados pelo Cespe, a
banca que deverá elaborar sua prova.
É importante lembrar a você que Língua Portuguesa tem
constituído uma das provas mais importantes dos últimos concursos do
Cespe, pois vem apresentando o maior número de questões do grupo
Conhecimentos Básicos. A importância dela é acentuada ainda mais porque,
atualmente, os concursos estão submetendo os candidatos a provas
discursivas (isso também deverá ocorrer no próximo concurso da Abin,
a exemplo do que aconteceu no anterior). É fato que muitos têm perdido a
classificação por inobservância das normas gramaticais ao redigirem seus
textos. Você não vai querer passar por isso, certo?
Saiba o que iremos estudar juntos neste curso:

Aula Conteúdo Programático


Apresentação do professor. Apresentação do curso. Ortografia
0
oficial (inclui regras de acentuação)

1 Emprego e colocação das classes de palavras

2 Regência e crase

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3 Análise morfossintática dos termos da oração

4 Processos de coordenação e subordinação entre orações

5 Emprego dos sinais de pontuação

6 Sintaxe de concordância

7 Tipologia textual. Fatores de coesão e coerência textual

Métodos indutivo e dedutivo de compreensão e interpretação


8
textual, reescritura de frases e parágrafos, noções de semântica

Agora que você já tomou conhecimento das informações


preliminares sobre o que mais lhe interessa, permita-me uma breve
apresentação.

Apresentação do Professor

Sou o professor Albert Iglésia. Possuo licenciatura em Letras


(Português/Literatura) e especialização em Língua Portuguesa. Há quatorze
anos ministro aulas voltadas para concursos públicos. Iniciei minhas atividades
docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem. Hoje moro em Brasília,
onde dou aulas de gramática, compreensão e interpretação de texto, produção
textual e redação oficial. Possuo experiência com diversas bancas
examinadoras (Cespe, FCC, Esaf, FGV, Cesgranrio e Fundação Universa, por
exemplo). Já participei da preparação de diversos alunos para os mais
importantes concursos nacionais e regionais (Senado Federal, TCU, MPU,
Tribunais, Petrobras, BNDES, Receita Federal, Bacen, CGU, Abin, PC-DF, TC-
DF, TJ-DFT, Detran-DF, ICMS-DF etc.). Além de ensinar nos cursinhos
preparatórios, sou professor do ensino médio de um colégio público federal no
DF. Também já atuei como instrutor da Esaf, da Casa Civil da Presidência da
República e de outras instituições voltadas para a capacitação de servidores.

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Sempre que precisar, faça contato comigo, meu e-mail é:


[email protected]. Nessa etapa da sua vida, quero me colocar
ao seu lado para ajudá-lo a conquistar a tão sonhada vaga.
Para você refletir: “O pessimista vê dificuldade em cada
oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade”
(Winston Churchill).
Agora que você já sabe com quem estudará e o que o espera pela
frente, que tal falarmos um pouco mais sobre o curso que estou lhe
propondo?

O Curso que Proponho

Ele é composto por nove aulas (incluindo esta, que é a


demonstrativa). Elas serão ministradas com base no conteúdo programático
que o Cespe estabeleceu no último concurso. Minhas aulas terão, em média,
30 exercícios comentados, todos extraídos de provas de concursos.
Prioritariamente, trabalharei com questões da própria banca examinadora,
mas poderei inserir exercícios de outras instituições para corroborar sua
aprendizagem.
Ao finalizarmos este curso, teremos resolvido cerca de 300
questões. Tenha certeza de que faremos um trabalho focado nos aspectos
mais importantes de cada assunto do programa.
Reproduzirei os textos e os itens (será respeitada a grafia original
dos enunciados e das alternativas). Ocorrendo a abordagem de assuntos
diversos em uma mesma questão, as alternativas serão tratadas
separadamente conforme cada caso específico (poderá haver ligeiras
adaptações). Assim, poderei utilizar um mesmo texto (ou fragmento dele)
para apresentar as diversas assertivas. Portanto não estranhe se isso
acontecer. O procedimento é puramente didático.
Outro esclarecimento que preciso fazer desde já é sobre a forma
como conduziremos nossos estudos. Este não é um curso só de resolução

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de exercícios. Significa dizer que também nos ocuparemos com os


aspectos teóricos sobre os itens do programa, sem prejuízo das
resoluções das questões de provas anteriores.
Logo a seguir, falarei sobre regras de ortografia (inclui
acentuação gráfica). Para você entender a importância desta aula
(embora até eu mesmo saiba que ela não é muito agradável), reforço que os
próximos analistas do Bacen também deverão fazer prova discursiva.
Portanto não menospreze este assunto.
Na última parte do material, os exercícios resolvidos durante a
aula estão listados sem os respectivos comentários, para proporcionar a
você a revisão do conteúdo estudado comigo durante a semana. Na
sequência, há o gabarito deles. Será assim em cada aula.
Espero que aproveite cada questão e cada comentário da melhor
forma possível. Peço que interaja comigo por meio de mensagens eletrônicas
no fórum de discussão. A sua participação é fundamental para a eficácia do
curso.
Agora, vamos ao que mais interessa, pois já existe muita gente
estudando enquanto nós estamos aqui conversando.

Ortografia

Comecemos pelo EMPREGO DE ALGUMAS LETRAS.

• Usa-se, normalmente, a letra X:

QUANDO EXEMPLO CUIDADO


1 – depois de ditongos ameixa, frouxo, peixe Recauchutar
encher, encharcar,
enchova, enchumaçar e
2 – depois da sílaba EN enxame, enxergar
derivados dessas
palavras
3 – depois da sílaba ME, mexa (verbo), mexerico mecha (substantivo) =

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quando “fechada” pronúncia “aberta”

• Usa-se, normalmente, a letra G:

QUANDO EXEMPLO CUIDADO


1 – nos sufixos AGEM, viagem (substantivo), pajem, lajem,
IGEM e UGEM vertigem, ferrugem lambujem
2 – nos sufixos AGIO, pedágio, colégio,
EGIO, IGIO, OGIO e prestígio, relógio,
UGIO refúgio
3 – nas palavras margem/margear, monge/monja, eu dirijo
derivadas daquelas que homenagem/homenagear (flexão do verbo dirigir).
possuem G no radical Imaginem se
(você perceberá que mantivéssemos a letra
esse princípio vale “g” nas palavras
também para o emprego derivadas...
de outras letras)

• Usa-se, normalmente, a letra J:


QUANDO EXEMPLO
1 – nas palavras de origem indígena, pajé, jiboia, jeca, jenipapo, jirau, jiló,
africana e árabe cafajeste, jerico, jequitibá
2 – nas flexões dos verbos que viajar (verbo) – que eles viajem;
possuem J no radical bocejar – eu bocejei
3 – nas palavras derivadas daquelas
gorja – gorjeta; lisonja – lisonjeado
que possuem J no radical
jeito, hoje, majestade, injetar, objeto,
4 – nas palavras de origem latina
ultraje

• Usa-se, normalmente, a letra Ç:


QUANDO EXEMPLO
1 – nas palavras derivadas daquelas exceto – exceção, setor – seção, cantar

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que possuem T no radical – canção


2 – nas palavras de origem indígena, miçanga, paçoca, muriçoca,
árabe e africana muçulmano, açougue, açoite
babaçu, Paraguaçu, Nova Iguaçu,
3 – nos sufixos AÇU e AÇO
golaço, poetaço, atrevidaço
4 – depois de ditongo compleição, feição, beiço

• Usa-se, normalmente, a letra S:


QUANDO EXEMPLO
1 – nos substantivos que designam chinês, japonês, baronesa, duquesa,
origem, título honorífico e feminino sacerdotisa, poetisa
2 – nos sufixos ASE, ESE, ISI e OSE fase, ascese, eletrólise, apoteose
3 – nos sufixos OSO e OSA formoso, formosa, gostoso, gostosa
iludir – ilusão, defender – defesa;
4 – nas palavras derivadas daquelas
divertir – diversão, inverter – inversão;
que possuem D, RT ou RG no seu
imergir – imersão, submergir –
radical
submersão
5 – no prefixo TRANS e nos seus transatlântico, trasladar (ou
derivados transladar)
6 – após os ditongos maisena, Sousa, coisa
7 – nas formas verbais derivadas dos
quis, quisera, pusera, compusera
verbos QUERER e PÔR

• Usa-se, normalmente, SS:


QUANDO EXEMPLO
1 – nas palavras derivadas daquelas suceder – sucessão, regredir –
que possuem as expressões CED, regressão, comprimir – compressão,
GRED, PRIM, MIT, MET e CUT no demitir – demissão, intrometer –
radical intromissão, discutir – discussão
2 – prefixo terminado em vogal + pre + sentir = pressentir
palavra começada por S (repare que o “s” foi duplicado”)

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1. (Cespe/2014/Funcab/Engenheiro Elétrico) “...ao criar um espaço de


DISCUSSÃO...” (§ 7)

No trecho acima, o termo em destaque está corretamente grafado com


SS. Das opções abaixo, aquela em que os três vocábulos também são
escritos com SS é:
a) submi__ão / exce__ão / sece__ão.
b) posse__ão / compre__ão / obse__ão.
c) intromi__ão / emi__ão / encena__ão.
d) ere__ão / progre__ão / opre__ão.
e) viola__ão / suce__ão / admi__ão.

Comentário – Alternativa A: submissão / exceção / secessão.


Alternativa B: possessão / compressão / obsessão.
Alternativa C: intromissão / emissão / encenação.
Alternativa D: ereção / progressão / opressão.
Alternativa E: violação / sucessão / admissão.
Resposta – B

• Usa-se, normalmente, a letra Z:


QUANDO EXEMPLO CUIDADO
1 – nas terminações EZ
e EZA, formando insensato – insensatez,
substantivos nu – nudez; claro –
abstratos derivados de clareza, belo – beleza
adjetivos
a) se a palavra possuir
S em sua parte final
2 – nas terminações sintonia – sintonizar,
(vamos chamá-la de
IZAR, formando real – realizar, visual –
radical), o infinitivo
infinitivos verbais visualizar
verbal também levará S:
análise – analisar,

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paralisia – paralisar;
b) Hipnose – hipnotizar;
Síntese – sintetizar;
Batismo – batizar;
Catequese – catequizar;
Ênfase – enfatizar.
(Lembre-se da sigla de
um famoso banco, só
que com E no final:
HSBCE).
3 – como consoante de pé + udo = pezudo; guri
ligação + ada = gurizada

1 A Constituição Federal, em seu artigo 5.º, que trata


dos direitos e deveres individuais e coletivos, estabelece o
direito à proteção das criações intelectuais. [...]
Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
In: Internet: <www.planalto.gov.br> (com adaptações).

2. (Cespe/INPI/Todos os Cargos/2013) A grafia correta da forma verbal


derivada do nome “individuais” (l.2) é individualizar.

Comentário – Entendeu como a regrinha funciona? O verbo individualizar se


forma a partir de um nome que não traz a letra s no seu radical:
individual + izar. A letra “s” no final da palavra “individuais” foi empregada
apenas para marcar a pluralização do nome. É diferente, por exemplo, de
pesquisar, que deriva do nome pesquisa. Nela, a letra s deve ser mantida
por já integrar a palavra que dá origem ao verbo, dispensando o uso da letra
z. Faça outras comparações: utilizar = útil + izar; avisar = aviso + ar.
Resposta – Item certo.

3. (Cespe/2013/FUB/Auxiliar de Administração) Julgue o fragmento de texto


apresentado no seguinte item com relação à grafia das palavras.

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Uma pesquiza mostrou que a maioria dos educadores não relaciona o


déficit de aprendizagem ao própio trabalho ou às condições da escola.

Comentário – Conforme já foi explicado, pesquisa recebe s em vez de “z”. O


vocábulo próprio grafa-se com mais um r. Interessante, contudo, é o que
ocorre com a palavra “défict” (deficit, em latim). Mesmo aportuguesada em
nossos dicionários, ainda não está oficialmente registrada no Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras. Portanto
deve surgir no texto em itálico ou entre aspas.
Resposta – Item errado.

Passemos agora ao EMPREGO DE ALGUMAS EXPRESSÕES que,


certamente, já deixaram muita gente com dúvida na hora de optar por uma ou
outra forma. Selecionei para esta aula apenas alguns vocábulos que, volta e
meia, surgem em diversos textos. Vejamos quais são.

 MAL x MAU

a) Ela se houve mal na prova. (advérbio de modo, contrário de bem,


refere-se a um verbo)

b) Mal entrou, os portões foram fechados. (conjunção subordinativa


adverbial; equivale-se a assim que, logo que; indica circunstância de tempo)

c) Apesar do mau tempo, foi à praia. (adjetivo, refere-se a um


substantivo, contrário de bom)

d) A notícia causou-lhe um grande mal. (substantivo)

Quero que você perceba que o vocábulo MAL não possui a mesma
classificação gramatical nas alternativas “a”, “b” e “d”. Isso é
importante porque a banca examinadora pode sugerir o contrário.
A banca, por exemplo, pode selecionar algumas frases em que esse vocábulo
aparece, destacá-lo e formular a seguinte assertiva: “Nas linhas X e Y, os
vocábulos em destaque possuem a mesma classificação gramatical”. Muito

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cuidado antes de responder. Como vimos anteriormente, isso nem sempre será
verdade.

Dica legal! Quero que você perceba que o vocábulo MAU é grafado com U
quando é adjetivo.

 POR QUE x POR QUÊ

a) Por que você não veio? (advérbio interrogativo de causa, usado no início
da oração, equivale-se a por qual motivo, o “que” é átono)

b) Quero saber por que você não veio. (a única diferença é que a frase
interrogativa é indireta)

c) Você não veio por quê? (agora a expressão aparece no final da frase, e
o “que” é tônico)

d) Quero saber o motivo por que você não veio. (preposição + pronome
relativo, usado no início da oração, equivale-se a pelo qual)

ATENÇÃO! Note a colocação no final da frase ou no final de oração,


antes de pausa, com sentido de motivo, razão pela qual, sendo tônico.
Ex.: O cantor estava inquieto, sem saber por quê. (Sem saber por quê, o
cantor estava inquieto.
Advertido pelo presidente da Mesa, o deputado quis saber por quê.
Ninguém lhe dava atenção. Por quê?

 PORQUE x PORQUÊ

a) Não vim porque estava cansado. (conjunção subordinativa adverbial,


indica circunstância de causa)

b) Fique quieto, porque você está incomodando. (conjunção coordenativa


explicativa)

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[...]
16 crítica. Quanto mais for levado a refletir sobre sua
situacionalidade, sobre seu enraizamento espaçotemporal, mais
“emergirá” dela conscientemente “carregado” de compromisso
19 com sua realidade, da qual, porque é sujeito, não deve ser
simples espectador, mas na qual deve intervir cada vez mais.
Paulo Freire. Educação e mudança. 2.ª ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 61 (com adaptações).

4. (Cespe/2014/MEC/Nível Superior) O termo “porque” (l.19) poderia, sem


prejuízo para a correção gramatical e o sentido do texto, ser substituído
por por que.

Comentário – Você não precisar ir ao texto. Basta ter a convicção de que as


formas junta e separada não são permutáveis. No primeiro caso, a expressão
expressa a causa ou a explicação de outra declaração feita. Já a forma
separada é usada em interrogações direta ou indireta. No texto, o termo
“porque” esclarece o fato de alguém não ser mero espectador da própria
realidade: “porque é sujeito” [dela].
Resposta – Item errado.

1 Robustecer os orçamentos da educação e da saúde


constitui sonho acalentado por brasileiros, independentemente
de opção partidária ou credo religioso. As duas áreas — os
4 mais dolorosos problemas que dificultam a marcha do país
rumo ao desenvolvimento sustentável — clamam por
melhorias urgentes. Não é outra a razão por que milhares de
7 pessoas ocuparam as ruas das mais importantes unidades da
Federação exigindo escolas e hospitais padrão FIFA.
Correio Braziliense, 18/8/2013 (com adaptações).

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5. (Cespe/2013/FUB/Auxiliar de Administração) Mantém-se a correção


gramatical do período ao se substituir a expressão “por que” (l.6) pela
palavra porque.

Comentário – A banca é insistente e quer nos fazer substituir uma forma


separada por outra junta. Ainda que você não tenha aprendido a diferenciar o
uso de uma e de outra, admita uma só coisa: essas formas não são
permutáveis! Sempre haverá problema nessa substituição.
Resposta – Item errado.

c) Quero saber o porquê da sua falta. (vem precedido de artigo, é


substantivo, equivale-se a motivo, razão, causa)

ATENÇÃO! Sempre que estiver diante de uma pergunta (direta ou indireta),


use a expressão separada.

 SENÃO x SE NÃO

a) Estudem, senão ficarão reprovados. (pode ser substituído por ou, indica
alternância de ideias que se excluem mutuamente)

b) Não fazia coisa alguma, senão criticar. (equivale-se a mas sim, porém,
a não ser)

c) Essa pessoa só tem um senão. (significa defeito, mácula, mancha; é


substantivo)

d) Se não houver dedicação, ficarão reprovados. (“Se” = conjunção


subordinativa adverbial condicional; “não” = advérbio de negação)
ATENÇÃO! É muito útil perceber que a expressão será separada apenas
quando introduzir uma oração subordinada adverbial condicional.

 ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE

a) Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locução prepositiva – “dos” = de


+ os –, equivale-se a sobre, a respeito de)

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b) Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de quinhentos anos.


(refere-se a acontecimento passado)

c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (equivale-se a


aproximadamente)

 AFIM x A FIM DE

a) Temos ideias afins. (adjetivo, refere-se a um substantivo, varia em


número para com ele concordar)

b) Estudou muito, a fim de tirar o primeiro lugar. (locução prepositiva,


denota finalidade, objetivo, intenção)

6. (Cespe/Polícia Federal/Escrivão/2013) Não haveria prejuízo para a


correção gramatical do texto nem para seu sentido caso o trecho “A fim
de solucionar o litígio” (l.1) fosse substituído por Afim de dar solução à
demanda e o trecho “tomem conhecimento dos atos acontecidos no
correr do procedimento” (l.4-5) fosse, por sua vez, substituído por
conheçam os atos havidos no transcurso do acontecimento.

Comentário – As expressões afim e a fim de não são permutáveis. A


primeira é um adjetivo que expressa afinidade, semelhança. A segunda é uma
locução que indica finalidade, propósito.
Resposta – Item errado.

 ONDE x DONDE x AONDE

a) Onde você está? (usa-se onde com verbo estático que pede a
preposição em, na língua portuguesa não existe a suposta contração nonde,
indicada por em + onde; é errada sua utilização para substituir nomes que
não indicam lugar: Na reunião onde estávamos, houve muita discussão.
Nesse caso, prefira a locução em que.)

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b) Donde você vem? (usa-se com verbo de movimento que peça, em


razão sua regência, a preposição de, caso do verbo “vem”: “Donde” = de +
onde)

c) Aonde você vai? (usa-se com verbo de movimento que exige, também
por causa de sua regência, a preposição a, caso da forma verbal “vai”:
“Aonde” = a + onde)

 HÁ x A

a) Lamentavelmente, ainda há preconceito racial. (forma do verbo


impessoal haver que corresponde ao sentido de existir, ocorrer, acontecer;
mantém-se flexionado na 3ª pessoa do singular)

a) Ele chegou da Europa há dois anos. (forma do verbo haver que


expressa acontecimento passado, anterior à declaração)

b) Ela voltará daqui a um ano. (preposição usada para indicar a realização


de algo posterior ao momento da própria fala)

[...]
um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve
13 ser posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para
permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibam
que existe um problema à frente.
Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações).

7. (Cespe/PRF/Agente Administrativo/2012) A correção gramatical do texto


seria mantida se, no trecho “posicionado a alguns metros” (L.13), o termo
“a” fosse substituído por há.

Comentário – Como visto acima, não existe correspondência entre a


preposição a e a forma verbal há.
Resposta – Item errado.

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[...]
a mesma pergunta: “Mas você vai ser professor?” A pergunta,
4 embora bem-intencionada, não era feita como quem soubesse
que há, na área, muitas ramificações e profissões possíveis
[...]
André da Cunha. Mas você vai ser professor? In: Revista Língua
Portuguesa, n.º 39, Escala Educacional, 2012 (com adaptações).

8. (Cespe/SEGER-ES/Analista Executivo/2013) Mantém-se a correção


gramatical do texto ao se substituir “há” (l.5) por existe.

Comentário – Muito cuidado! Embora o verbo haver tenha o sentido de


existir, isso não quer dizer que a substituição possa ser feita sem qualquer
outro tipo de alteração no texto.
O verbo haver é impessoal e se mantém na terceira pessoa
do singular, como surgiu no texto. O termo “muitas ramificações e profissões
possíveis” é seu objeto.
Mas o verbo existir é pessoal e se flexiona para concordar
com o sujeito. Observe: que existem, na área, muitas ramificações e
profissões possíveis. Agora, o termo sublinhado funciona como sujeito.
Resposta – Item errado.

 DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE

a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de duas pessoas.


(indica posição contrária, colisão, confronto)

A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos funcionários.

b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere posição favorável,


concordância)

[...]

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7 para o crescimento. De acordo com a organização não


governamental Transparência Internacional, o país ocupa a 73.ª
posição no quesito corrupção, entre 182 países. [...]

Correio Braziliense, 19/9/2012, p. 6 (com adaptações).

9. (Cespe/TCE-ES/Auditor de Controle Externo/2012) Se o numeral ordinal


“73.ª” (l.8) fosse escrito por extenso, a forma correta seria:
seteptuagésima terceira.

Comentário – Essa foi de lascar! Ninguém esperava por isso. Observe a grafia
correta de alguns numerais ordinais e seus correspondentes cardinais: décimo
primeiro ou undécimo (11), décimo segundo ou duodécimo (12), vigésimo
(20), trigésimo (30), quadragésimo (40), quinquagésimo (50), sexagésimo
(60), septuagésimo (70), octogésimo (80), nonagésimo (90), centésimo (100),
ducentésimo (200), trecentésimo (300). Portanto a forma correta seria
septuagésima terceira.
Resposta – Item errado.

A respeito do EMPREGO DO HÍFEN, resumirei aqui os casos


importantes.
Prefixos Usa-se hífen Não se usa hífen
a) Em todos os demais
casos: autorretrato,
Quando a palavra
autossustentável,
seguinte começa com h
Agro, ante, anti, arqui, auto, autoanálise,
ou com vogal igual à
contra, extra, infra, intra, autocontrole,
última do prefixo: auto-
macro, mega, micro, maxi, antirracista, antissocial,
-hipnose, auto-
mini, semi, sobre, supra, antivírus, minidicionário,
-observação, anti-herói,
tele, ultra... minissaia, minirreforma,
anti-imperalista, micro-
ultrassom... (perceba
-ondas, mini-hotel
que as letras R e S
são duplicadas).

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b) Quando se usam os
prefixos des- e in-,
caem o h e o hífen:
desumano, inabitável,
desonra, inábil.
c) Também com os
prefixos co- e re- caem
o h e o hífen: coordenar,
coerdeiro, coabitar,
reabilitar, reeditar,
reeleição.
Quando a palavra
Em todos os demais
seguinte começa com h
Hiper, inter, super casos: hiperinflação,
ou com r: super-homem,
supersônico
inter-regional
Quando a palavra
seguinte começa com b, Em todos os demais
Sub, sob, ob, ab h ou r: sub-base, sub- casos: subsecretário,
-reino, sub-humano (ou subeditor
subumano)
Sempre: vice-rei, vice-presidente, além-mar,
além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor,
Vice, ex, sem, além, aquém, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente,
recém, pós, pré, pró pós-graduação, pré-história, pré-vestibular,
pró-europeu, recém-casado, recém-nascido,
sem-terra
Quando a palavra
seguinte começa com h, Em todos os demais
Pan, circum, mal m, n ou vogais: pan- casos: pansexual,
americano, circum- circuncisão
hospitalar

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Quero enfatizar o seguinte:

1 – Com prefixos, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.


Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, macro-história, mini-hotel,
proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-humano.
2 – Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal
com que se inicia o segundo elemento.
Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo,
autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição,
extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto,
semiesférico, semiopaco.

3 – Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo


elemento começar pela mesma consoante.
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário,
super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico.
4 – Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo
elemento começar por vogal.
Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar,
interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico,
superexigente, superinteressante, superotimismo.

Acentuação Gráfica

A partir de agora, vamos falar sobre acentuação gráfica, que


também é mais um tópico do programa. Comecemos assim:
REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA

O propósito delas é sistematizar a leitura das palavras de nossa


língua; assim sendo, baseiam-se na posição da sílaba tônica, no timbre da
vogal, nos padrões prosódicos menos comuns da língua. Em relação aos
vocábulos:

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1 – MONOSSÍLABOS TÔNICOS  o acento é empregado naqueles


terminados por A(S), E(S) ou O(S)
Ex.: Elas são más. / Pisaram o meu pé. / Ninguém ficará só.

CUIDADO! Quando os prefixos PRÉ e PRÓ vierem separados por hífen, eles
serão acentuados: pré-técnico, pró-labore.
Quando não estiverem, não serão acentuados: pressentir,
prosseguir.
Nas formas verbais terminadas em R, S ou Z e seguidas por
pronomes oblíquos átonos A(s) ou O(S), essas consoantes são suprimidas, as
vogais A, E ou O da terminação verbal recebem acento gráfico e os pronomes
oblíquos átonos A(S) ou O(S) recebem a letra “L”: dar + o = dá-lo; pôs + os =
pô-los; fez + a = fê-la.

2 – OXÍTONOS (a sílaba tônica da palavra é a última)  usa-se o acento


quando terminarem em A(S), E(S), O(S), EM, ENS:
Ex.: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns

CUIDADO! Os vocábulos oxítonos terminados por I ou U não serão


acentuados, salvo se estiverem em hiato.
Ex.: Bangu – Grajaú // dividi-lo – construí-lo

3 – PAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a penúltima)  são acentuados aqueles


que terminam em I(S), US, Ã(S), ÃO(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, DITONGO
ORAL.
Ex.: júri, íris, vírus, ímã, órfãs, órgão, sótãos, médium, álbuns, amável,
abdômen, mártir, látex, bíceps, íon, íons, vôlei, jóquei, história, gênio.

CUIDADO! Não serão acentuados os vocábulos paroxítonos terminados por EM


ou ENS: item, itens, hifens (mas: hífen ou hífenes), polens (mas: pólen ou
pólenes)
Os prefixos paroxítonos terminados por I ou R não serão
acentuados: semi-histórico, super-homem.

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10. (Cespe/Ancine/Técnico Administrativo/2012) Os vocábulos “indivíduo”,


“diária” e “paciência” recebem acento gráfico com base na mesma regra
de acentuação gráfica.

Comentário – Sim, essas palavras são acentuadas porque são paroxítonas


terminadas em ditongo oral.
Resposta – Item certo.

11. (Cespe/PRF/Policial Rodoviário Federal/2013) O emprego do acento nas


palavras “ciência” e “transitório” justifica-se com base na mesma regra de
acentuação.

Comentário – Sim, as duas palavras também são acentuadas por serem


paroxítonas terminadas em ditongo oral.
Resposta – Item certo.

12. (Cespe/DPF/Agente/2014) Os termos “série” e “história” acentuam-se em


conformidade com a mesma regra ortográfica.

Comentário – Sim, as duas palavras também são acentuadas por serem


paroxítonas terminadas em ditongo oral.
Resposta – Item certo.

13. (Cespe/Anatel/Nível Médio/2014) O emprego do acento gráfico em


“indústria” e “rádio” justifica-se com base na mesma regra de acentuação.

Comentário – Sim, os dois vocábulos são paroxítonos terminados em ditongo


oral. Perceba como o examinador vem apresentando reiteradamente este tipo
de cobrança.
Resposta – Item certo.

4 – PROPAROXÍTONOS (a sílaba tônica é a antepenúltima)  todos são


acentuados.

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Ex.: histórico, cântico, lâmpada, hífenes, pólenes.

14. (Cespe/MPE-PI/Cargos de Nível Superior/2012) De acordo com a


ortografia oficial vigente, o vocábulo “órgãos” (L.20) segue a mesma regra
de acentuação que o vocábulo “últimos” (L.12).

Comentário – A primeira palavra enquadra-se na regra da paroxítona


terminada em ÃO(S); a segunda recebe acento por ser proparoxítona.
Resposta – Item errado.

15. (Cespe/TJ-RR/Nível Médio/2012) Os vocábulos “jurídicas” (L.4),


“econômicas” (L.4) e “físico” (L.5) recebem acento gráfico com base em
regras gramaticais diferentes.

Comentário – Agora todos os vocábulos recebem acento por serem


proparoxítonos.
Resposta – Item errado.

16. (Cespe/TJ-AL/Analista Judiciário/Área Judiciária/2012) O emprego do


acento gráfico nos vocábulos “análise” (L.4), “Aristóteles” (L.8) e
‘cadáveres’ (L.11) justifica-se pela mesma regra de acentuação.

Comentário – Sim, a regra é a mesma: acentuam-se todos os vocábulos


proparoxítonos.
Resposta – Item certo.

17. (Cespe/2014/CEF/Nível Superior) O emprego do acento gráfico nas


palavras “metálica”, “acúmulo” e “imóveis” justifica-se com base na
mesma regra de acentuação.

Comentário – Não. As duas primeiras palavras são proparoxítonas, mas a


última é paroxítona terminada em ditongo.

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Resposta – Item errado.

18. (Cespe/2014/MDIC/Agente Administrativo) O emprego do acento gráfico


nos vocábulos “índice” e “período” justifica-se com base na mesma regra
de acentuação gráfica.

Comentário – Sim. As duas palavras são proparoxítonas.


Resposta – Item certo.
REGRAS ESPECIAIS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA (note as mudanças
introduzidas pelas novas regras)

1 – HIATOS
a) Não se acentua mais a primeira vogal dos hiatos OO, EE.
Ex.: voo, enjoos, creem, deem, leem, veem. (3ª pessoa do plural dos verbos
crer, dar, ler e ver)

ATENÇÃO! De acordo com as novas regras, o acento circunflexo deixa de


existir, mas até 31/12/2015 é possível usá-lo (vôo, crêem etc.).

b) Acentuam-se as vogais I(S) e U(S), quando formam a sílaba tônica e


ocupam a segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S.
Ex.: saída, juízes, saúde, país, baús, incluí-lo.

Compare com mia, via, lua, nua. Nessas palavras, as vogais I e U não ocupam
a segunda posição do hiato, ainda que constituam a sílaba tônica.

19. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) A mesma regra de acentuação


gráfica justifica o emprego de acento gráfico nas palavras “construída” e
“possíveis”.

Comentário – É verdade que as duas palavras são paroxítonas, mas o acento


nelas é empregado por motivos diferentes. Em “construída”, o fundamento é a
regra do hiato que acabamos de ver acima. Repare: cons-tru-í-da. Já em
“possíveis”, a palavra é acentuada porque termina em ditongo oral.
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Resposta – Item errado.

20. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Analista Judiciário/2013) As palavras


“países”, “famílias” e “níveis” são acentuadas de acordo com a mesma
regra de acentuação gráfica.

Comentário – As regras são diferentes. Em pa-í-ses, o fundamento mais uma


vez é a regra do hiato. Em ní-veis, temos uma paroxítona terminada em
ditongo oral. Em relação à palavra “família”, existe quem a considere acentua
por se tratar de uma proparoxítona: fa-mí-li-a; e há quem a considere uma
paroxítona terminada em ditongo oral também: fa-mí-lia. De qualquer forma,
os motivos são realmente distintos.
Resposta – Item errado.

21. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) A mesma regra de acentuação


gráfica justifica o emprego de acento gráfico nas palavras “construída” e
“possíveis”.

Comentário – É verdade que as duas palavras são paroxítonas, mas o acento


nelas é empregado por motivos diferentes. Em “construída”, o fundamento é a
regra do hiato que acabamos de ver acima. Repare: cons-tru-í-da. Já em
“possíveis”, a palavra é acentuada porque termina em ditongo oral.
Resposta – Item errado.

22. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Analista Judiciário/2013) As palavras


“países”, “famílias” e “níveis” são acentuadas de acordo com a mesma
regra de acentuação gráfica.

Comentário – As regras são diferentes. Em pa-í-ses, o fundamento mais uma


vez é a regra do hiato. Em ní-veis, temos uma paroxítona terminada em
ditongo oral. Em relação à palavra “família”, existe quem a considere acentua
por se tratar de uma proparoxítona: fa-mí-li-a; e há quem a considere uma

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paroxítona terminada em ditongo oral também: fa-mí-lia. De qualquer forma,


os motivos são realmente distintos.
Resposta – Item errado.

23. (Cespe/ANS/Analista Administrativo/2013) Os acentos gráficos


empregados em “Agência” e em “Saúde” têm a mesma justificativa.

Comentário – É verdade que as duas palavras podem ser classificadas como


paroxítonas, mas elas são acentuadas por razões diferentes. “Agência” recebe
acento porque é paroxítona terminada em ditongo oral. Já a palavra “Saúde”
recebe acento porque a letra “u” representa a segunda vogal do hiato,
constitui a sílaba tônica da palavra e está sozinha, conforme já mencionamos
acima.
Resposta – Item errado.

24. (Cespe/MPOG/Todos os Cargos/2013) Pela mesma regra de acentuação


gráfica, justifica-se o acento gráfico nos vocábulos “países”, “possível” e
“difícil”.

Comentário – Este tipo de questão vem se repetindo nas últimas provas, e


você não pode mais errar a resposta. De fato, as três palavras são
paroxítonas, mas o motivo do acento em “países” tem a ver com a regra dos
hiatos. Acentuam-se as vogais I(S) e U(S), quando formam a sílaba tônica e
ocupam a segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S: saída,
saúde, país, baús, incluí-lo.
Resposta – Item errado.

25. (Cespe/CPRM/Analista em Geociências/2013) A ocorrência de hiato


justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u nas palavras
“construída” e “conteúdos”.

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Comentário – Sim, é a aplicação direta da regra que venho demonstrando


acima. Repare que este tipo de questão tem sido frequente nas provas do
Cespe.
Resposta – Item certo.

26. (Cespe/2014/TJ-CE/Analista Judiciário) O emprego do acento gráfico nos


vocábulos “reúnem” e “fenômeno” justifica-se com base na mesma regra
de acentuação.

Comentário – Não. O acento em “reúnem” se justifica com a regra do hiato:


a letra u representa a segunda vogal dele, é tônica e está sozinha na sílaba. Já
em “fenômeno”, o acento foi empregado porque a palavra é proparoxítona.
Resposta – Item errado.

27. (Cespe/2014/CEF/Médico do Trabalho) O emprego do acento gráfico em


“incluíram” e “número” justifica-se com base na mesma regra de
acentuação.

Comentário – Não. O acento em “incluíram” se justifica com a regra do


hiato. Já em “número”, o acento foi empregado porque a palavra é
proparoxítona.
Resposta – Item errado.

28. (Cespe/TRT-17ª Região (ES)/Técnico Judiciário/2013) Os vocábulos


“juízes” e “país” são acentuados de acordo com regras de acentuação
gráfica distintas.

Comentário – Mantenha a calma e analise com cuidado o que diz o


examinador. A primeira palavra é paroxítona, porque a sílaba tônica dela é
penúltima. A segunda é oxítona, já que sua sílaba forte é a última. Todavia
ambas as palavras são acentuadas com base na regra especial dos hiatos. A

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letra I representa a segunda vogal do hiato, constitui a sílaba tônica e, na


separação de sílabas, permanece sozinha ou seguida de S: ju-í-zes; pa-ís.
Resposta – Item errado.

CUIDADO! Se as vogais I ou U formarem sílabas com L, M, N, R, Z ou vierem


seguidas de NH, não haverá acento gráfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-ir, ju-iz,
ra-i-nha.
Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idêntica, não
se usará acento gráfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma planta).
O acento só surgirá se a palavra for uma proparoxítona: fri-ís-si-mo.

ATENÇÃO! Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem após ditongos


e a palavra for paroxítona, não levarão acento: baiuca, feiura.
Interessante é o que acontece, por exemplo, com o vocábulo
Piauí. Observe que, agora, a vogal tônica I ocupa a última posição, a palavra é
oxítona. Casos como esse não foram atingidos pelas mudanças ortográficas.
2 – DITONGOS
a) EI, OI: deixam de receber acento agudo quanto tônicos, abertos e
como sílabas tônicas de palavras paroxítonas; mas o recebem em outras
ocasiões (quando a palavra for oxítona ou monossílaba tônica, por
exemplo).
Ex.: chapéu, assembleia, jiboia, céu, herói.

ATENÇÃO! Ressalto que até 31/12/2015 é facultativo recorrer ao novo Acordo


Ortográfico. Portanto até lá é possível escrever jibóia, assembléia etc.

3 – GUE, GUI e QUE, QUI


a) Diante de E ou I, a letra U que compõe os grupos GUE, GUI e QUE, QUI
receberá trema quando for pronunciada fracamente; sendo, pois, semivogal.
Ex.: agüentar, pingüim, lingüiça, eloqüente, qüinqüênio.

b) A letra U receberá acento agudo quando for pronunciada fortemente;


sendo, pois, vogal.

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Ex.: averigúe, apazigúe, argúi, obliqúes.

CUIDADO! Quando a letra U não for pronunciada, não receberá nenhum


acento: quilo, quente, guerra, guincho. O que temos aqui é simplesmente um
dígrafo representado pelas letras “qu” e “gu”.
Diante de A e O, a letra U não receberá trema: água, quota (ou
cota), mesmo sendo semivogal. Mas receberá acento agudo, sendo vogal, em
flexões dos verbos aguar (agúo), apaniguar, apaziguar, apropinquar, averiguar
(averigúo), desaguar, enxaguar, obliquar, delinqüir e afins.

ATENÇÃO! O trema foi abolido pelas novas regras. Também o foi o acento
agudo no U tônico dos grupos verbais mencionados acima (averiguar,
apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar e afins). Exemplos: arguo, arguis,
argui, arguem, argua, arguas, arguam, redarguo, averiguo, enxague, oblique.
Repito: até 31/12/2015 estaremos no período de transição, sendo aceitas as
duas formas.

4 – ACENTO DIFERENCIAL (com a vigência das novas regras, foi


abolido, salvo algumas exceções, que estão destacadas abaixo; o
período de transição – que vai até 31/12/2015 – dá-nos a faculdade
quanto ao uso nos demais casos)

Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do presente do


indicativo)
Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do presente do
indicativo)

ATENÇÃO! Repare que as formas TEM e VEM constituem monossílabos tônicos


terminado por EM. Lembre-se de que apenas as terminações A(S), E(S) e O(S)
recebem acento: má, fé, nó. É muito comum as bancas examinadoras
explorarem questões envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por exemplo,
um sujeito no singular à forma verbal TÊM (com acento circunflexo mesmo) e
perguntam se a concordância está correta. Obviamente, se a forma verbal

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empregada é TÊM, o sujeito deve ser representado por um nome plural. Fique
atento para esse detalhe.
Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial)
não ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados. Portanto,
continue a usá-lo.

1 Mais verbas têm de se traduzir em mão de obra


qualificada, instalações de excelência e equipamentos de ponta.
[...]

Correio Braziliense, 18/8/2013 (com adaptações).

29. (Cespe/2013/FUB/Auxiliar de Administração) A forma verbal “têm” (l.1)


recebe acento gráfico para indicar o plural.

Comentário – Sim, é a aplicação direta da regra que demonstrei acima.


Repare que o sujeito da forma verbal é o termo “Mais verbas”.
Resposta – Item certo.

Ele detém – eles detêm (verbo DETER na 3ª pessoa do plural do presente do


indicativo)
Ele provém – eles provêm (verbo PROVIR na 3ª pessoa do plural do presente
do indicativo)

ATENÇÃO! Agora, a “pegadinha” é outra. As bancas gostam de explorar o


motivo do acento nos pares detém/detêm, mantém/mantêm, provém/provêm,
todos derivados dos verbos TER e VIR. Repare que a forma correspondente à
terceira pessoa do singular recebe acento AGUDO em virtude de ser uma
oxítona terminada por EM. Já a forma correspondente à terceira pessoa do
plural recebe acento CIRCUNFLEXO para diferenciar-se do singular.

Pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo)


Pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo)

ATENÇÃO! O novo acordo não aboliu o acento diferencial de PÔDE. Você deve
usá-lo.

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Pôr (verbo)
Por (preposição)

ATENÇÃO! O novo acordo também não aboliu o acento diferencial de PÔR.


Você deve usá-lo.

Fôrma (substantivo = molde)


Forma (substantivo = disposição exterior de algo)

ATENÇÃO! É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as


palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais
clara: Qual é a forma da fôrma do bolo?

Agora, prezado aluno, você precisa colocar em prática tudo o que


aprendeu e notar como o examinador costuma cobrar esses conceitos em
prova.
Lembre-se sempre de que o novo Acordo Ortográfico está em vigor
e que a Academia Brasileira de Letras já lançou oficialmente o novo VOLP.
Portanto nada impede que a banca examinadora exija de você conhecimentos
a respeito dele.

[...]

A coisa é mais complicada na modernidade, em que


10 os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda
autoridade jurídica e moral. [...]

30. (Cespe/PF/Agente/2012) Suprimindo-se o emprego de termos


característicos da linguagem informal, como o da palavra “coisa” (l.9) e o
do trecho “(como você e eu)” (l.10), o primeiro período do segundo
parágrafo poderia ser reescrito, com correção gramatical, da seguinte
forma: Essa prática social apresenta-se mais complexa na
modernidade, onde a autoridade jurídica e moral submete-se à
opinião pública.

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Comentário – O que pretendo demonstrar com esta questão é o uso


inadequado do vocábulo onde. Ele deve ser empregado para substituir termo
que designe lugar, não uma situação, um conceito etc. Observe que na
reescritura o termo substituído é “modernidade”, que não expressão sentido de
lugar.
Resposta – Item errado.

31. (Cespe/TJ-AL/Cargos de Nível Superior/2012) O emprego do acento


gráfico nos vocábulos “análise” (L.4), “Aristóteles” (L.8) e ‘cadáveres’
(L.11) justifica-se pela mesma regra de acentuação.

Comentário – Nós não precisamos do texto para saber que todas as palavras
indicadas são proparoxítonas (a-ná-li-se, A-ris-tó-te-les, ca-dá-ve-res) e
devem ser acentuadas por isso.
Resposta – Item certo.

32. (Cespe/TRT-21ª Região/Analista Judiciário/2011) O emprego de acento


gráfico no vocábulo “barbárie” deve-se à mesma regra que se observa no
emprego de acento em “caleidoscópio”.

Comentário – Sim, o emprego do acento em ambas as palavras justifica-se


porque elas são paroxítonas terminadas em ditongo oral.
Resposta – Item certo.

33. (Cespe/STM/Técnico Judiciário/2011) A regra de acentuação gráfica que


justifica o emprego do acento gráfico em “aeroportuário” é a mesma que
justifica o emprego do acento em “meteorológica”.

Comentário – Não. A primeira palavra é paroxítona terminada em ditongo


oral: a-e-ro-por-tu-á-ria; a segunda é proparoxítona: me-te-o-ro-ló-gi-ca.
Resposta – Item errado.

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34. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nível Superior/2011) Os vocábulos "espécies",


"difíceis" e "históricas" são acentuados de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.

Comentário – As duas primeiras são paroxítonas terminadas em ditongo oral:


es-pé-cies, di-fí-ceis. A última, entretanto, é proparoxítona: his-tó-ri-cas.
Resposta – Item errado.

35. (Cespe/EBC/Cargos de Nível Superior/2011) Levando-se em consideração


o que está previsto na ortografia oficial vigente, é correto afirmar que: o
vocábulo “têxtil” (L.2), que segue o padrão de flexão do vocábulo pênsil,
é acentuado também na forma plural; “obsolescência” (L.12) é vocábulo
que segue o padrão do vocábulo ciência, no que se refere ao emprego de
sinal de acentuação; a acentuação gráfica do vocábulo “déspotas” (L.18)
também é empregada quando o vocábulo é grafado na forma singular.

Comentário – Vamos com calma! Os vocábulos têxtil e pênsil pluralizam-se


assim, respectivamente: têxteis e pênseis. A terminação átona
–il dá lugar à terminação –eis. Não confunda com a terminação tônica: funil
> funis, em que o –l dá lugar ao –s. No singular, o acento circunflexo em
têxtil e pênsil ocorre porque as palavras são paroxítonas terminadas em L.
No plural, o acento permanece porque as palavras são paroxítonas terminadas
em ditongo oral.
As palavras obsolescência e ciência também recebem acento
porque são paroxítonas terminadas em ditongo oral: ob-so-les-cên-cia,
ci-ên-cia.
Déspota(s) recebe acento por ser proparoxítona (todas são
acentuadas, independentemente de estarem no singular ou no plural).
Resposta – Item certo.

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36. (Cespe/Correios/Cargos de Nível Superior/2011) As palavras “ônibus” e


“invioláveis” são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação
gráfica.

Comentário – A primeira recebe acento por ser proparoxítona (ô-ni-bus); a


segunda, por ser paroxítona terminada em ditongo oral (-eis).
Resposta – Item errado.

37. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011) Os vocábulos “quilômetros”,


“emblemático” e “picolé” são acentuados de acordo com a mesma regra
de acentuação gráfica.

Comentário – Os dois primeiros são acentuados por serem proparoxítonos


(qui-lô-me-tro / em-ble-má-ti-co); “picolé” é oxítona terminada em E.
Resposta – Item errado.

38. (Cespe/TJ-ES/Analista Judiciário/Taquigrafia/2011) Os vocábulos


“analítica” e “teríamos” recebem acento gráfico com base na mesma regra
de acentuação.

Comentário – Sim, os dois acentos são usados porque as palavras são


proparoxítonas (todas são acentuadas): a-na-lí-ti-ca / te-rí-a-mos.
Resposta – Item certo.

[...]

19 Para se ter uma ideia, apenas os alunos de ótimo boletim têm


direito à inscrição e, ainda assim, 85% deles ficam de fora.
[...]

39. (Cespe/FUB/Cargos de Nível Médio/2011) Em razão do contexto, o acento


gráfico empregado na forma verbal “têm” (L.19) é obrigatório.

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Comentário – Sim, o acento é obrigatório. Este acento serve para diferenciar


a terceira pessoa do plural (“os alunos de ótimo boletim” = eles) da terceira
pessoa do singular (ele). Nem mesmo a vigência do novo Acordo o aboliu.
Resposta – Item certo.

40. (Cespe/TJ-ES/Cargos de Nível Superior/2011) Os vocábulos “países” e


“áreas” são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação
gráfica.

Comentário – Negativo. O acento agudo em países justifica-se pela regra dos


hiatos. A vogal I é a segunda do hiato (pa-í-ses), está sozinha na sílaba e
constitui a sílaba tônica da palavra. Em áreas, o acento ocorre porque a
palavra é paroxítona terminada em ditongo (á-reas).
Resposta – Item errado.

41. (Cespe/PC-ES/Perito Criminal Especial/2011) Os vocábulos “público” (L.9)


e “caótico” (L.12), que foram empregados no texto como adjetivos,
obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.

Comentário – Sim, pois ambas são palavras proparoxítonas (pú-bli-co,


ca-ó-ti-co). Todas as proparoxítonas são acentuadas.
Resposta – Item certo.

[...]

[...]

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42. (Cespe/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2012) Na linha 13, a


substituição do vocábulo “senão” por se não, embora gramaticalmente
correta, prejudicaria o sentido do texto.

Comentário – O sentido realmente estaria prejudicado, passaria a indicar uma


condição em vez de uma ressalva, equivalente a mas sim, porém, a não ser.
Em relação à gramaticalidade, o segredo é você entender que a forma se não
é composta por uma conjunção subordinativa condicional: se. Seu emprego
presume a existência de uma oração principal no mesmo período, o que não
existe no texto. É descabido imaginar que a oração “que não conheciam seu
próprio limite” sintaticamente seja a tal oração principal. Outra forma de notar
a incorreção gramatical é tentar substitui a conjunção subordinativa se por
outro correspondente: caso. Observe a falta de coesão entre os segmentos
oracionais: “que não conheciam seu próprio limite caso não seu próprio
poder”.
Resposta – Item errado.

Se ficou alguma dúvida sobre o que eu expliquei, volte ao ponto e


leia tudo outra vez. Se a dúvida persistir, escreva para mim. Lembre-se de que
o êxito deste curso também depende do diálogo entre nós dois.
Fique com Deus e até a próxima aula.

Albert Iglésia

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Lista das Questões Comentadas


Lista das Questões Comentadas

1. (Cespe/2014/Funcab/Engenheiro Elétrico) “...ao criar um espaço de


DISCUSSÃO...” (§ 7)

No trecho acima, o termo em destaque está corretamente grafado com


SS. Das opções abaixo, aquela em que os três vocábulos também são
escritos com SS é:
a) submi__ão / exce__ão / sece__ão.
b) posse__ão / compre__ão / obse__ão.
c) intromi__ão / emi__ão / encena__ão.
d) ere__ão / progre__ão / opre__ão.
e) viola__ão / suce__ão / admi__ão.

1 A Constituição Federal, em seu artigo 5.º, que trata


dos direitos e deveres individuais e coletivos, estabelece o
direito à proteção das criações intelectuais. [...]
Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
In: Internet: <www.planalto.gov.br> (com adaptações).

2. (Cespe/INPI/Todos os Cargos/2013) A grafia correta da forma verbal


derivada do nome “individuais” (l.2) é individualizar.

3. (Cespe/2013/FUB/Auxiliar de Administração) Julgue o fragmento de texto


apresentado no seguinte item com relação à grafia das palavras.

Uma pesquiza mostrou que a maioria dos educadores não relaciona o


déficit de aprendizagem ao própio trabalho ou às condições da escola.

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[...]
16 crítica. Quanto mais for levado a refletir sobre sua
situacionalidade, sobre seu enraizamento espaçotemporal, mais
“emergirá” dela conscientemente “carregado” de compromisso
19 com sua realidade, da qual, porque é sujeito, não deve ser
simples espectador, mas na qual deve intervir cada vez mais.
Paulo Freire. Educação e mudança. 2.ª ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 61 (com adaptações).

4. (Cespe/2014/MEC/Nível Superior) O termo “porque” (l.19) poderia, sem


prejuízo para a correção gramatical e o sentido do texto, ser substituído
por por que.

1 Robustecer os orçamentos da educação e da saúde


constitui sonho acalentado por brasileiros, independentemente
de opção partidária ou credo religioso. As duas áreas — os
4 mais dolorosos problemas que dificultam a marcha do país
rumo ao desenvolvimento sustentável — clamam por
melhorias urgentes. Não é outra a razão por que milhares de
7 pessoas ocuparam as ruas das mais importantes unidades da
Federação exigindo escolas e hospitais padrão FIFA.
Correio Braziliense, 18/8/2013 (com adaptações).

5. (Cespe/2013/FUB/Auxiliar de Administração) Mantém-se a correção


gramatical do período ao se substituir a expressão “por que” (l.6) pela
palavra porque.

6. (Cespe/Polícia Federal/Escrivão/2013) Não haveria prejuízo para a


correção gramatical do texto nem para seu sentido caso o trecho “A fim
de solucionar o litígio” (l.1) fosse substituído por Afim de dar solução à
demanda e o trecho “tomem conhecimento dos atos acontecidos no

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correr do procedimento” (l.4-5) fosse, por sua vez, substituído por


conheçam os atos havidos no transcurso do acontecimento.

[...]
um veículo parado na estrada. O triângulo de sinalização deve
13 ser posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para
permitir que os demais usuários da via se antecipem e saibam
que existe um problema à frente.
Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações).

7. (Cespe/PRF/Agente Administrativo/2012) A correção gramatical do texto


seria mantida se, no trecho “posicionado a alguns metros” (L.13), o termo
“a” fosse substituído por há.

[...]
a mesma pergunta: “Mas você vai ser professor?” A pergunta,
4 embora bem-intencionada, não era feita como quem soubesse
que há, na área, muitas ramificações e profissões possíveis
[...]
André da Cunha. Mas você vai ser professor? In: Revista Língua
Portuguesa, n.º 39, Escala Educacional, 2012 (com adaptações).

8. (Cespe/SEGER-ES/Analista Executivo/2013) Mantém-se a correção


gramatical do texto ao se substituir “há” (l.5) por existe.

[...]
7 para o crescimento. De acordo com a organização não
governamental Transparência Internacional, o país ocupa a 73.ª
posição no quesito corrupção, entre 182 países. [...]
Correio Braziliense, 19/9/2012, p. 6 (com adaptações).

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9. (Cespe/TCE-ES/Auditor de Controle Externo/2012) Se o numeral ordinal


“73.ª” (l.8) fosse escrito por extenso, a forma correta seria:
seteptuagésima terceira.

10. (Cespe/Ancine/Técnico Administrativo/2012) Os vocábulos “indivíduo”,


“diária” e “paciência” recebem acento gráfico com base na mesma regra
de acentuação gráfica.

11. (Cespe/PRF/Policial Rodoviário Federal/213) O emprego do acento nas


palavras “ciência” e “transitório” justifica-se com base na mesma regra de
acentuação.

12. (Cespe/DPF/Agente/2014) Os termos “série” e “história” acentuam-se em


conformidade com a mesma regra ortográfica.

13. (Cespe/Anatel/Nível Médio/2014) O emprego do acento gráfico em


“indústria” e “rádio” justifica-se com base na mesma regra de acentuação.

14. (Cespe/MPE-PI/Cargos de Nível Superior/2012) De acordo com a


ortografia oficial vigente, o vocábulo “órgãos” (L.20) segue a mesma regra
de acentuação que o vocábulo “últimos” (L.12).

15. (Cespe/TJ-RR/Nível Médio/2012) Os vocábulos “jurídicas” (L.4),


“econômicas” (L.4) e “físico” (L.5) recebem acento gráfico com base em
regras gramaticais diferentes.

16. (Cespe/TJ-AL/Analista Judiciário/Área Judiciária/2012) O emprego do


acento gráfico nos vocábulos “análise” (L.4), “Aristóteles” (L.8) e
‘cadáveres’ (L.11) justifica-se pela mesma regra de acentuação.

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17. (Cespe/2014/CEF/Nível Superior) O emprego do acento gráfico nas


palavras “metálica”, “acúmulo” e “imóveis” justifica-se com base na
mesma regra de acentuação.

18. (Cespe/2014/MDIC/Agente Administrativo) O emprego do acento gráfico


nos vocábulos “índice” e “período” justifica-se com base na mesma regra
de acentuação gráfica.

19. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) A mesma regra de acentuação


gráfica justifica o emprego de acento gráfico nas palavras “construída” e
“possíveis”.

20. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Analista Judiciário/2013) As palavras


“países”, “famílias” e “níveis” são acentuadas de acordo com a mesma
regra de acentuação gráfica.

21. (Cespe/CNJ/Analista Judiciário/2013) A mesma regra de acentuação


gráfica justifica o emprego de acento gráfico nas palavras “construída” e
“possíveis”.

22. (Cespe/TRT-10ª Região (DF e TO)/Analista Judiciário/2013) As palavras


“países”, “famílias” e “níveis” são acentuadas de acordo com a mesma
regra de acentuação gráfica.

23. (Cespe/ANS/Analista Administrativo/213) Os acentos gráficos empregados


em “Agência” e em “Saúde” têm a mesma justificativa.

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24. (Cespe/MPOG/Todos os Cargos/213) Pela mesma regra de acentuação


gráfica, justifica-se o acento gráfico nos vocábulos “países”, “possível” e
“difícil”.

25. (Cespe/CPRM/Analista em Geociências/2013) A ocorrência de hiato


justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u nas palavras
“construída” e “conteúdos”.

26. (Cespe/2014/TJ-CE/Analista Judiciário) O emprego do acento gráfico nos


vocábulos “reúnem” e “fenômeno” justifica-se com base na mesma regra
de acentuação.

27. (Cespe/2014/CEF/Médico do Trabalho) O emprego do acento gráfico em


“incluíram” e “número” justifica-se com base na mesma regra de
acentuação.

28. (Cespe/TRT-17ª Região (ES)/Técnico Judiciário/2013) Os vocábulos


“juízes” e “país” são acentuados de acordo com regras de acentuação
gráfica distintas.

1 Mais verbas têm de se traduzir em mão de obra


qualificada, instalações de excelência e equipamentos de ponta.
[...]

Correio Braziliense, 18/8/2013 (com adaptações).

29. (Cespe/2013/FUB/Auxiliar de Administração) A forma verbal “têm” (l.1)


recebe acento gráfico para indicar o plural.

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[...]

A coisa é mais complicada na modernidade, em que


10 os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda
autoridade jurídica e moral. [...]

30. (Cespe/PF/Agente/2012) Suprimindo-se o emprego de termos


característicos da linguagem informal, como o da palavra “coisa” (l.9) e o
do trecho “(como você e eu)” (l.10), o primeiro período do segundo
parágrafo poderia ser reescrito, com correção gramatical, da seguinte
forma: Essa prática social apresenta-se mais complexa na
modernidade, onde a autoridade jurídica e moral submete-se à
opinião pública.

31. (Cespe/TJ-AL/Cargos de Nível Superior/2012) O emprego do acento


gráfico nos vocábulos “análise” (L.4), “Aristóteles” (L.8) e ‘cadáveres’
(L.11) justifica-se pela mesma regra de acentuação.

32. (Cespe/TRT-21ª Região/Analista Judiciário/2011) O emprego de acento


gráfico no vocábulo “barbárie” deve-se à mesma regra que se observa no
emprego de acento em “caleidoscópio”.

33. (Cespe/STM/Técnico Judiciário/2011) A regra de acentuação gráfica que


justifica o emprego do acento gráfico em “aeroportuário” é a mesma que
justifica o emprego do acento em “meteorológica”.

34. (Cespe/PC-ES/Cargos de Nível Superior/2011) Os vocábulos "espécies",


"difíceis" e "históricas" são acentuados de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.

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35. (Cespe/EBC/Cargos de Nível Superior/2011) Levando-se em consideração


o que está previsto na ortografia oficial vigente, é correto afirmar que: o
vocábulo “têxtil” (L.2), que segue o padrão de flexão do vocábulo pênsil,
é acentuado também na forma plural; “obsolescência” (L.12) é vocábulo
que segue o padrão do vocábulo ciência, no que se refere ao emprego de
sinal de acentuação; a acentuação gráfica do vocábulo “déspotas” (L.18)
também é empregada quando o vocábulo é grafado na forma singular.

36. (Cespe/Correios/Cargos de Nível Superior/2011) As palavras “ônibus” e


“invioláveis” são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação
gráfica.

37. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011) Os vocábulos “quilômetros”,


“emblemático” e “picolé” são acentuados de acordo com a mesma regra
de acentuação gráfica.

38. (Cespe/TJ-ES/Analista Judiciário/Taquigrafia/2011) Os vocábulos


“analítica” e “teríamos” recebem acento gráfico com base na mesma regra
de acentuação.

[...]

19 Para se ter uma ideia, apenas os alunos de ótimo boletim têm


direito à inscrição e, ainda assim, 85% deles ficam de fora.
[...]

39. (Cespe/FUB/Cargos de Nível Médio/2011) Em razão do contexto, o acento


gráfico empregado na forma verbal “têm” (L.19) é obrigatório.

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40. (Cespe/TJ-ES/Cargos de Nível Superior/2011) Os vocábulos “países” e


“áreas” são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação
gráfica.

41. (Cespe/PC-ES/Perito Criminal Especial/2011) Os vocábulos “público” (L.9)


e “caótico” (L.12), que foram empregados no texto como adjetivos,
obedecem à mesma regra de acentuação gráfica.

[...]

[...]

42. (Cespe/TC-DF/Auditor de Controle Externo/2012) Na linha 13, a


substituição do vocábulo “senão” por se não, embora gramaticalmente
correta, prejudicaria o sentido do texto.

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Gabarito das Questões Comentadas


Gabarito das Questões Comentadas

1. B 30. Item errado


2. Item certo 31. Item certo
3. Item errado 32. Item certo
4. Item errado 33. Item errado
5. Item errado 34. Item errado
6. Item errado 35. Item certo
7. Item errado 36. Item errado
8. Item errado 37. Item errado
9. Item errado 38. Item certo
10. Item certo 39. Item certo
11. Item certo 40. Item errado
12. Item certo 41. Item certo
13. Item certo 42. Item errado
14. Item errado
15. Item errado
16. Item certo
17. Item errado
18. Item certo
19. Item errado
20. Item errado
21. Item errado
22. Item errado
23. Item errado
24. Item errado
25. Item certo
26. Item errado
27. Item errado
28. Item errado
29. Item certo

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