23-Sintese de Nossa Estrategia
23-Sintese de Nossa Estrategia
23-Sintese de Nossa Estrategia
Síntese de nossa estratégia
• Nossa forma de pensar e o cenário atual;
• Atualização das posições em aberto.
Esta semana, a economia doméstica trabalhou em um ritmo mais aquecido, favorecendo grande
parte de nossas operações. Dados de varejo, atividade e confiança, decisão do Copom sobre a taxa
Selic e a prisão de Eduardo Cunha foram alguns dos assuntos.
Se você acompanha os jornais, certamente deve ter percebido que os comportamentos dos
mercados doméstico e internacionais mudaram abruptamente nos últimos meses.
Há apenas doze meses, nossa conjuntura doméstica beirava o precipício e o cenário global estava
bastante estagnado.
Hoje, ao contrário do que muitos pensam, o mercado interno começou um longo período de
transição, que tem mostrado alguns sinais de melhora.
No Brasil, presenciamos a aprovação da PEC no Congresso e, esta semana, tivemos o primeiro corte
na taxa de juros, em 25 bps. Agora, só falta caminhar com a reforma da Previdência.
Nos EUA, temos o efeito Trump nas eleições, a possível elevação de juros americanos em dezembro
e as tensões no Oriente Médio que podem trazer surpresas negativas para os mercados.
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A China, por sua vez, divulgou PIB estável para o 3o trimestre de 2016, com produção industrial
crescendo em ritmo lento. Estamos atentos ao hard landing.
É evidente que o conjunto da obra poderia prejudicar o mercado local drasticamente. Ainda assim,
acreditamos que nossas operações poderiam funcionar como uma blindagem contra esses
cenários.
Reforçamos aos novos assinantes que lucramos com a diferença de performance entre os ativos
recomendados nas operações. Não ganhamos diretamente com a variação do Ibovespa.
Tratando-se de operações Long & Short, podemos adaptar nossa estratégia, tanto em cenários
caóticos quanto sob perspectivas otimistas.
Em cenários de queda, apostamos em ativos resilientes e nos seus descontos históricos. Esse
modelo se mostrou bem eficaz durante o governo Dilma.
Em situações adversas, o mercado tem maior aversão ao risco e prefere se posicionar em empresas
com solidez do que se expor àquelas que passam por dificuldades.
Na troca de governo, verificamos uma queda no CDS que mede o risco do país e a realocação de
capital dos principais fundos para ativos de maior risco, o que nos incentivou a mudar de estratégia.
Daí, solidificamos nossa busca por oportunidades em operações mais betas (sensíveis às variações
do mercado), que capturam maior ganho com a alta da Bolsa.
Parte da nossa análise consiste em olharmos para a probabilidade dos cenários, pois precisamos
dar direção às operações.
Em decorrência da busca por betas, acabamos classificando nossas operações de acordo com o
risco que enxergamos para o par.
Por isso, deixamos claro que sempre recomendamos fortemente alguma exposição em posições
seguras. Leia este relatório caso queira entender mais.
Paralelamente, não podemos ignorar as adversidades que enfrentamos ao longo da nossa jornada.
Deste modo, tomamos algumas medidas para nos proteger.
Primeiro, o stop-loss. Como afirmamos em nossa monitoria de ontem, utilizamos essa ferramenta
para controlar o risco das operações, limitando suas perdas e protegendo os investimentos dos
clientes.
Perder faz parte do jogo. Mas ter disciplina e cumprir com o stop proposto em cada alerta diminui o
efeito da irracionalidade humana que tanto defende Daniel Kahneman, nobel de Economia.
Foi exatamente o que aconteceu em nossa operação C CIEL3 / V SULA11, quando a renúncia do
presidente da Cielo impactou de forma significativa as ações e nos levou a desmontar a operação.
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Ainda que tenhamos boas expectativas para a companhia de adquirência de cartões, não podemos
nos deixar influenciar pelo lado psicológico da operação.
Ressaltamos que só recomendamos “stopar” a operação após dispararmos nosso alerta. Nunca
deixe nada programado em seu home broker.
Muitas vezes, os ativos podem flertar com o stop, mas retornar para níveis melhores, dias depois,
como aconteceu com C BRFS3 / V JBSS3.
Seguindo a receita à risca, em questão de meses, já conseguimos olhar para trás e ver como nossa
performance superou o CDI em vários horizontes.
Por isso, acompanhamos cada uma das companhias listadas, buscando por ativos que se
enquadrem em nossa estratégia.
Encontrar uma companhia resiliente, com beta acima de 1x e com boa perspectiva de
resultado é um grande desafio, mas estamos focados nisso, sempre nos mantendo fiéis aos
fundamentos.
Tabela de proventos
Para entender como utilizar a tabela, clique neste link.
Ticker Cotação Data ex- Provento Cotação Entrada Nova Cotação Razão
Fechamento* provento Antiga ** Entrada***
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Operações na semana
Abertura
Fechamento
Cotação Quantidade Financeiro Cotação Financeiro Lucro Prazo
Posição Ativo Abertura Ações Abertura
Fechamento
Fechamento
Percentual Operação
(A) (B) (A x B) (C) (B x C) (D)/(A x B) Dias Úteis
Essa é uma das operação mais interessantes que temos. BBAS3 se tornou a queridinha do
mercado nas últimas semanas, subindo mais de +25% nos últimos 30 dias.
Sabíamos que alguma hora esse movimento aconteceria, pois enxergávamos que BBAS3 era
um ativo excessivamente descontado. Uma ótima oportunidade de compra.
Continuamos sem entender esse fluxo para SANB11, tendo em vista que é um ativo bem
precificado, que negocia ao mesmo múltiplo de Bradesco, o que não faz qualquer sentido.
Continuamos confiantes que BBAS3 continuará subindo, pois ainda negocia abaixo de 1,0x
valor/patrimonial.
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BBAS3 x SANB11
Um dos ativos que mais poderão se beneficiar com a queda da taxa Selic é BRML3.
É simples de entender. A companhia possui boa parte de sua dívida atrelada ao CDI. A cada
queda da Selic nos próximos meses, menos despesa financeira a companhia terá, mais lucro
veremos.
Por isso, com o Copom iniciando um ciclo de queda da taxa Selic esta semana, o ativo
“performou" bem subindo em torno de 6%, enquanto MULT3 se valorizou 2,5%.
Seguimos confiantes que BRML3 possa atingir o índice de R$ 15,00 nas próximas semanas e a
operação alcançar o seu objetivo.
BRML3 X MULT3
As ações de Gerdau, que haviam “performado" mal na semana passada por causa das
notícias ruins vindas de China, subiu mais de 10%, acompanhando a melhora do clima para a
bolsa brasileira.
Esse é o claro exemplo de uma ação que chamamos de beta. Enquanto o Ibovespa se
valorizou em torno de 5% na semana, GGBR4 “performou" melhor e deverá sobressair-se se o
mercado continuar em uma trajetória crescente.
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Esperamos desmontar essa operação nos próximos dias, com o objetivo alcançado.
GGBR4 x CTIP3
Nossa mais nova operação começou bem sua trajetória até o ratio target.
Além disso, melhor rentabilidade e valuation atrativo fundamentam nossa preferência por
MRVE3.
Temos como objetivo algo em torno de 10% de lucro bruto nessa operação. Esperamos que
seja já nas próximas semanas.
MRVE3 x CYRE3
O clima positivo continuou para RUMO3, que oscilou próximo dos R$ 7,00, subindo mais de 4% na
semana.
No entanto, o Ibovespa teve performance parecida, fazendo com que a operação apresentasse
pequeno ganho em relação à semana passada.
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Continuamos otimistas com notícias positivas para RUMO3. Acreditamos que, em breve, haverá um
pacote de investimentos em infraestrutura que poderá beneficiar a companhia, fazendo com que o
ativo volte a se aproximar dos R$ 8,00.
RUMO3 x BOVA11
No entanto, não há motivo para preocupação. Esperamos boas notícias para Alupar na
próxima semana, quando será realizado um grande leilão de transmissão de energia (dia
28/10).
Serão oferecidas 24 linhas de transmissão em dez estados do País. Esperamos que Alupar
seja vencedora de algumas linhas pagando barato na oferta, o que agregaria valor ao business
e às ações.
Acreditamos que a boa performance esperada para os próximos dias possa levar ao
atingimento do ratio target.
ALUP11 x BOVA11
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Atualização Long & Short – Compra HGTX3 / Vende RENT3
A recuperação dessa operação foi sensacional, chegando a gerar um ganho bruto de mais de
4% no início da semana. Vale destacar que a operação fechou, semana passada, com prejuízo
de 6%.
Apesar da forte melhora, esperamos que esta tendência continue e que possamos desmontar
a operação em breve.
HGTX3 x RENT3
Foi uma semana bastante positiva para todas as empresas do setor de educação, em razão do
crédito adicional do governo concedido ao MEC para arcar com repasses do Fies.
O problema é que Kroton “performou" melhor que ESTC3 e nossa operação mostrou retração.
O grande evento a ser monitorado será a assembleia no dia 10 de novembro que vai aprovar boa
parte dos dividendos a serem distribuídos por Estácio. Esperamos que ao sair essa aprovação,
ESTC3 se valorize e a operação viva um bom momento.
ESTC3 x KROT3
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Atualização Long & Short – Compra BRFS3 / Vende JBSS3
Esta semana foi bastante difícil para a operação. Por várias vezes, flertamos com o stop
proposto na montagem e, consequentemente, recebemos diversos e-mails de nossos leitores.
Mesmo assim, recomendamos fortemente que só fechem a operação após nosso alerta.
O pregão de ontem foi particularmente bom para nossa operação por causa da
recomendação de compra do ativo por um banco estrangeiro, fazendo o papel subir +0,88%,
enquanto JBSS3 sofreu queda de -3,5%.
Seguimos nosso call de BRFS3, por ser menos exposta ao mercado externo do que JBSS3,
menos alavancada e de não estar exposta a notícias relacionadas à Lava Jato.
BRFS3 x JBSS3
Ontem, o fundo de investimento Mondrian terminou de elevar sua posição em Suzano (SUZB5) para
10,06%, o que explica como o ativo vem mostrando resiliência mesmo com o real ganhando força.
Agora, o ativo deve voltar a responder em razão do câmbio, novamente.
Continuamos com um bom prospecto em Klabin, o maior player de papel e embalagem do País,
que, recentemente, entrou no mercado de celulose por meio de sua nova planta, Puma.
Nosso racional continua sendo uma maior exposição ao real, já que Klabin tem 60% da sua receita
atrelada ao real, enquanto Suzano é majoritariamente em dólar.
KLBN11 x SUZB5
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Atualização Long & Short – Compra BBSE3 x Vende BBDC4
Seguindo a alta da bolsa, os dois ativos se valorizaram ao longo da semana. Ainda assim,
Bradesco (BBDC4) teve uma vantagem marginal contra BB Seguridade (BBSE3).
Sem notícias que tenham impacto direto sobre as companhias, atribuímos essa diferença
principalmente ao beta de BBDC, de 1,23x, contra o de BBSE3, de 1,07x.
BBSE3 x BBDC4
Grande abraço!
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Passo a passo para realizar o seu Long & Short
2. Para ter uma ideia da taxa média de aluguel do ativo que será vendido, consulte a tabela
no site da BM&F Bovespa.
3. Entre em contato com a sua corretora ou efetue as operações de compra, venda e aluguel
pelo home broker.
4. Procure fazer montantes financeiros bem parecidos nas duas pontas da operação. Evite
entrar na quantidade fracionaria, pois você incorrerá em maiores custos de corretagem.
Atente para o ratio que está fazendo a operação e faça com um ratio abaixo do ratio teto
definido no alerta de montagem. Ex.: compre R$ 10 mil de BBDC4 e venda R$ 10 mil de ITUB4
no ratio BBDC4/ITUB4 de 0,74.
5. Para realizar a operação, a corretora solicitará uma margem de garantia, que poderá ser
ações ou títulos de renda fixa custodiados na própria corretora. Verifique as regras da sua
corretora.
6. A taxa de aluguel é anual, portanto, se a operação for desfeita antes, o pagamento será pro
rata.
7. Acompanhe a operação regularmente e fique atento aos alertas via SMS, e-mail e aos
relatórios Empiricus Long & Short.
Convido o assinante a participar – com críticas, sugestões e dúvidas – por meio do e-mail que
criamos especialmente para isso: [email protected]
Não podemos responder a todas as dúvidas individualmente, mas abordaremos os tópicos
mais relevantes em futuros relatórios.
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Track Record
Recomendações Abertas
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Operações Fechadas (Semestral)
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Operações Fechadas (Semestral)
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Disclosure
Elaborado por analistas independentes da Empiricus, este relatório é de uso exclusivo de seu
destinatário, não pode ser reproduzido ou distribuído, no todo ou em parte, a qualquer
terceiro sem autorização expressa. O estudo é baseado em informações disponíveis ao
público, consideradas confiáveis na data de publicação. Posto que as opiniões nascem de
julgamentos e estimativas, estão sujeitas a mudanças.
Os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório declaram, nos termos do artigo 17º
da Instrução CVM nº 483/10, que as recomendações do relatório de análise refletem única e
exclusivamente as suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente.
(*) A reprodução indevida, não autorizada, deste relatório ou de qualquer parte dele sujeitará
o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do relatório, à apreensão das cópias ilegais, à
responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e
seguintes da Lei 9.610/98.
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