TCC Na Prevenção de Suicídio 6
TCC Na Prevenção de Suicídio 6
TCC Na Prevenção de Suicídio 6
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL NA
PREVENÇÃO DO SUICÍDIO
Deve ser realizado de modo continuado, a cada uma das sessões, o que
auxilia no planejamento de cada sessão. De acordo com os autores desse
protocolo, “a avaliação é feita como parte da breve verificação do humor; portanto,
essa verificação foca mais na ideação e na intenção suicida e menos no humor
do que as breves verificações de humor” (Wenzel; Brown; Beck, 2010, p. 151).
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perda significativa na vida dele e também quando sinais de alerta traçados
no plano de segurança são atingidos.
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TEMA 2 – ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO (FASE INTERMEDIÁRIA)
A seguir, a divisão teórica que Wenzel, Brown e Beck (2010) fazem para
essa fase do protocolo. É importante lembrar a ressalva que esses autores trazem,
que é a de que as três estratégias devem ser utilizadas em conjunto para que se
atinja o objetivo de gerar autonomia de recursos para que o paciente lide com
suas crises suicidas, diminuindo o risco de suicídio.
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paciente pode encorajá-lo a agendar atividades sociais com essas pessoas.
O profissional deve avaliar quando o paciente em risco suicida, motivado
por seu estado de desesperança e baixa autoestima, não consegue observar
comportamentos positivos em membros de sua rede de apoio. Ele (paciente) pode
estar se autoboicotando.
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2.2 Estratégias de coping afetivo
Até este ponto, já sabemos que uma das técnicas da TCC é auxiliar o
paciente no desenvolvimento da identificação de pensamentos automáticos das
crenças centrais que o levam a comportamentos desadaptados. Sendo assim,
para pacientes suicidas, é de fundamental importância que o paciente desenvolva
habilidade de reconhecer quais crenças estavam ativas no momento da crença
suicida para que possa reconhecer antecipadamente quando está prestes a entrar
em uma crise e, ainda mais importante, alterar as crenças.
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A imaginação pode ser importante recurso para pacientes suicidas, já que
muitos relatam em consultório que não conseguem visualizar um futuro. O
terapeuta pode aplicar técnicas que levem o paciente a imaginar o tempo futuro,
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como ele estará, onde, com quem, o que terá etc. Isso poderá auxiliar na
diminuição da desesperança.
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ser o efeito de eu mudar meu pensamento?
e. O que eu deveria fazer a respeito?
f. Se [nome de um amigo] estivesse nessa situação e tivesse esse
pensamento, o que você diria a ele ou ela?
Nesse ponto, já sabemos que o objetivo geral do TCC para pacientes com
risco de suicida. Então passemos a compreender o objetivo da fase avançada
desse protocolo que estamos estudando, que é o de avaliar se os pacientes
desenvolveram recursos e habilidades para controlar e encerrar as crises
suicidas.
Nessa fase, o terapeuta possui quatro tarefas que veremos a seguir.
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de habilidades para lidar com as crises ligadas ao tema do suicídio, o terapeuta
revisa os planos de segurança junto ao paciente e observa se as estratégias foram
apreendidas. Se a resposta à revisão for positiva, é possível encerrar-se a terapia
focada no suicídio, e as questões que ainda perdurarem podem ser trabalhadas
no tratamento de continuação.
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Caso se perceba que o paciente ainda não está pronto para avançar em
seu tratamento, o terapeuta oferece sessões adicionais ou ainda ligações
telefônicas de acompanhamento.
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TEMA 5 – COMO QUEBRAR O PADRÃO AUTOMÁTICO DE PENSAR
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experiências e que crenças se originaram delas ou foram fortalecidas por essas
experiências?
Se relevante, que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais
(adaptativos ou desadaptativos) o paciente desenvolveu para enfrentar essas
crenças disfuncionais?
Fonte: Beck, 2014.
Emoção: revolta
Despertar cognitivo:
• Veja;
• Ouça;
• Sinta;
• Prove;
• Toque;
• Conexão com a natureza;
• Imersão total.
5.1.1 Modelagem
Pedir para o paciente escolher uma pessoa que admire, que tenha o estado
emocional que gostaria de ter, para ser seu modelo de comportamento. Essa
técnica auxilia de forma prática o aprendizado de um novo modelo
comportamental, que gerará novas respostas do meio em que o paciente vive,
respostas essas que, se positivas, podem reforçar o novo comportamento,
tornando-se, a médio e longo prazo, parte integrante do repertório do paciente.
Fingir até que seja.
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Assim, o cérebro entenderá o movimento do sorriso e passará a liberar
substâncias bioquímicas que o farão sentir-se bem.
Solicitar ao paciente que pense em uma linguagem corporal específica para
usar de âncora: criar uma linguagem corporal que te leve a lembrar de um estado
de empoderamento do Eu, que lhe garantirá manter-se atuando com base em
comportamentos funcionais.
5.1.4 Movimento
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REFERÊNCIAS
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