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APROCESSO
O JORNADA DE
EM BUSCADO
REDAÇÃO DE UMA
NOVO
TEOLOGIA RELEVANTE
TESTAMENTO
Aula
Aula 271
1816de
demarço de 2021
Setembro de 2021
Aula
YAGOministrada
MARTINS por
Guilherme Nunes
Aula 27
A expectativa
canônica de um
Novo Testamento
Esta aula proporcionará uma perspectiva mais profunda da
formação dos Evangelhos e das histórias de Jesus. Nós iremos
aprender o processo de redação do Novo Testamento, sobre como se
deu o processo de escrita. Deixe-nos adiantar que existem milhões de
teorias e debates sobre isso. Os apóstolos inventaram o cristianismo?
Tudo o que diremos para você aqui é como se fosse o arroz cru de toda
a academia, pois é aqui que as coisas começam a ganhar forma. Esse
é um processo denso e tentaremos passar para você da forma mais
tranquila.
Esse processo de redação de escrita do Novo Testamento é
chamado na academia de estudos críticos. Dessa forma, quando se lê na
teologia o nome critica, você já percebe que tem a ver com algum tipo
de metodologia. Nesse caso, crítica é um termo geral para a análise da
Escritura. A crítica bíblica diz respeito, basicamente, às metodologias
que foram criadas para poder tanto interpretar a Bíblia quanto analisar
as suas origens. Existem várias abordagens e métodos diferentes para
como foi criado o Novo testamento e de como iremos interpretá-lo.
Estas várias críticas bíblicas denominamos de metodologias. Nós
temos a metodologia da crítica da forma, a crítica literária, a crítica da
redação, a crítica retórica, a crítica da fonte, a crítica da tradição. O que
você precisa entender nesse ponto é que existem várias metodologias e
que não há necessidade de memorizá-las. Existem as mais e as menos
importantes, por exemplo, a crítica da forma e a crítica da fonte são
muito importantes junto com a crítica da redação. Que nomes são
esses tão densos? É o que nós veremos nesta aula, na qual ensinaremos
o que essas metodologias significam, além de ajudá-lo a interpretá-las,
a fim de que as suas leituras de livros sobre a formação dos evangelhos
se torne mais fácil.
Existem várias metodologias e elas são organizadas em
dois grandes grupos: o primeiro seria a crítica bíblica, que vai lidar
basicamente com a questão de data, manuscritos, quem escreveu o quê,
será que Paulo escreveu Efésios mesmo? Tem gente que argumenta
que, por exemplo, 1 Timóteo não foi uma carta escrita por Paulo, nem
Efésios. A este chamaremos de alta crítica, pois ele vai questionar
tudo o que é de normal. Por outro lado, existe a baixa crítica, que
estuda os manuscritos, as variantes textuais. Até aqui você não precisa
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O PROCESSO DE REDAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO
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está em Lucas 1.1-4. Se você ler estes versículos, será possível pegar
todos os livros sobre a formação dos evangelhos e vai entender todo
este processo de formação e, a partir disso, compreenderá rapidamente
cada metodologia: “Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos
fatos que se cumpriram entre nós, conforme nos foram transmitidos
por aqueles que desde o início foram testemunhas oculares e servos da
palavra. Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o começo,
e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo,
para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas” (Lucas
1.1-4). Aqui, neste texto, temos os quatro estágios de formação do
Novo Testamento. Onde está o primeiro estágio? Está em “muitos já
se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre
nós”. Qual o segundo estágio? Ele consiste na oralidade e aparece
em “conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início
foram testemunhas oculares”. O terceiro estágio aparece logo no início
do verso (compilação): “Muitos já se dedicaram a elaborar um relato”.
Houve uma história, fatos que se cumpriram (primeiro estágio),
houveram testemunhas oculares (estágio dois), essas testemunhas
começaram a elaborar um relato (estágio três). Por fim, o estágio
quatro aparece em “para que tenhas a certeza das coisas que te foram
ensinadas”, que é o estágio de transmissão.
O primeiro estágio consiste nos fatos históricos, algo que tinha
que acontecer para que entendêssemos o processo de formação; depois
disso, vem o processo oral. As pessoas veem Jesus andando sobre as
águas e você acha que ninguém falaria nada? Depois disso, começou
o processo de compilação. Algo aconteceu, estão falando sobre isso,
vamos registrar isso e, por último, a forma final, o ensino para a igreja.
Os fatos ocorreram, os apóstolos transmitiram, as pessoas começaram
a compilar e isso foi ensinado para a igreja. Algo foi ensinado para a
igreja porque alguém fez uma compilação daquilo que foi dito pelos
apóstolos sobre aquilo que aconteceu. Estes são os quatro estágios: (1)
História; (2) Oral; (3) Escrito; e (4) Forma final. Isso é incontestável
porque podemos observar o próprio Lucas usando isso, não temos
muito o que argumentar sobre isso, pois Lucas está certo. Vamos
colocar nomes técnicos agora. Quem estuda o primeiro estágio? Quem
se dedica e fez uma metodologia inteira só no primeiro estágio? Quem
se dedica ao primeiro estágio são os estudiosos da crítica histórica.
Eles não têm interesse nos outros estágios, uma vez que vão olhar para
o Novo Testamento somente enquanto história.
Depois, existem aqueles que estudam apenas o período oral, o
período de transmissão dos apóstolos. Nós chamamos isso de crítica
da forma. Quem estuda o período de compilação? A crítica da fonte.
Quem estuda o período da forma final, já ensinada para a igreja? A
crítica da redação. Se você estivesse em uma prova e estivesse escrito
assim: “Qual é o estágio que a crítica histórica estuda?” Você colocaria
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o estágio um, o estágio dos fatos que aconteceram. Qual a crítica que
estuda o período oral, de transmissão das testemunhas oculares? A
crítica da forma. Qual a crítica que estuda o período da escrita, o período
da compilação dos fatos que começaram a ser registrados? A crítica
da fonte. E quem é aquele que estuda só o período da forma final? A
crítica da redação. Mas Lucas não falou tudo? Por que dissemos que
existem abordagens diferentes? O que aconteceu foi que a galera da
crítica da redação, a forma final do texto, vai questionar, “pessoal, por
que vocês estão atrás de história? Nós não temos mais como acessá-la.
Vamos ficar só com a forma final do texto”. Então, eles criaram toda
uma metodologia para estudar só a forma final do texto e é a única
forma válida para eles. Porque, para eles, não adianta estudar história,
ela se perdeu, tudo o que temos é a forma final. A crítica da fonte vai
dizer que a história não importa tanto. Para eles, o mais importante é
saber qual a fonte que Marcos utilizou, por exemplo. Cada uma dessas
metodologias vai dizer que a sua própria metodologia é a melhor. O
que você precisa saber é que houve esse processo e que houveram
escolas críticas em cada um deles.
Existem algumas críticas que não estão tão preocupadas com
o processo de formação, pelo interesse na parte literária do texto,
inclusive iremos citá-las no final. O que você precisa saber agora é
que existem três críticas que são importantíssimas. A crítica histórica
é importante, mas para a nossa aula estaremos deixando-a um pouco
de lado, porque ninguém vai questionar nenhum fato da história. O
que nós vamos tentar investigar agora é a crítica da forma, a crítica
da fonte e a crítica da redação, pois cada uma dessas vai nos ajudar a
entender melhor esses estágios. Temos metodologias que começaram
a estudar um desses estágios e monopolizaram dizendo que só essa é
a correta, mas nesta aula estudaremos cada uma e pegamos o bom de
cada uma. Cada uma dessas metodologias que estudaram esses estágios
têm coisas boas para nos oferecer. As críticas que você deve saber de
cor, como bom estudante da Escola de Teologia do Instituto Schaeffer,
são a crítica da forma, a crítica da fonte e a crítica da redação. E as
outras formas de estudar o Novo Testamento que diremos no final
desta aula? A crítica da redação, a crítica retórica, a crítica canônica,
o estruturalismo, o leitor-resposta, a teologia da libertação, a teologia
feminista, a teologia do desconstrucionismo.
Observemos primeiro a crítica da forma, que diz respeito ao
período de oralidade. Nesse período, havia uma preocupação em
escrever e isso parecia estar na mente dos apóstolos, principalmente na
ressurreição. A consciência de escrever algo, formar um cânon existia
e estava na mente deles. Para estudar esse período, foi criada uma
metodologia chamada crítica da forma. Qual é o problema que criou
a crítica da forma para estudar o período de oralidade? O problema
é que são pessoas que, geralmente, duvidam até de si mesmos, que
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que eles utilizaram uns aos outros como fonte? Eles estão repetindo
a mesma história, então faz sentido que sejam similares, mas por que
muitas vezes eles se parecem até nos detalhes, mas em outros detalhes
não? Por exemplo, Mateus 19.13,14 (comparando com Marcos
10.13,14 e com Lucas 18.15,16): “Depois trouxeram crianças a Jesus,
para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos os
repreendiam. Então disse Jesus: ‘Deixem vir a mim as crianças e não
as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a
elas’. Depois de lhes impor as mãos, partiu dali.” Quando comparamos
esse mesmo acontecimento com Marcos, veremos o seguinte: “Alguns
traziam crianças a Jesus para que ele tocasse nelas, mas os discípulos
os repreendiam. Quando Jesus viu isso, ficou indignado e lhes disse:
‘Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de
Deus pertence aos que são semelhantes a elas.’” Você percebe que,
quando começamos a comparar, há muitas semelhanças. As perguntas
que ficam dentro de que fontes eles utilizaram são as seguintes: Os
evangelhos são dependentes entre si? Se eles são dependentes, quem
veio primeiro? A crítica da fonte se preocupa com o período de
escrita: “Quais foram as fontes?” O ponto principal dele é: “Eles são
interdependentes? Se são, quem nasceu primeiro? Marcos? Mateus?
Lucas?”
Todavia, eles parecem ter uma interdependência absurda, pois
concordam em história, em ordem, em comentários sobre o que
aconteceu e até nas alterações das citações do Antigo Testamento. Eles
se parecem, ok, mas, os três primeiros evangelhos, eles sim se parecem
muito uns com os outros. Para se ter uma ideia, 90% do material de
Marcos aparece tanto em Mateus quanto em Lucas, enquanto que 90
% do material de João é único, ou seja, João se parece apenas 10%
com os sinóticos. Sinóticos, para se ter uma ideia, é o ato de colocar
um ao lado do outro e traçar linhas horizontais a fim de encontrar
semelhanças. Quando isso aconteceu nos quatro evangelhos, essas
semelhanças só aconteceram nos três, não em João e, então, esse fato
de 90% do material de Marcos aparecer nos outros dois e 90% do
material de João ser único a João, mostra que João está à parte. Por
isso chamamos de Evangelhos sinóticos.
Existem diferenças entre os evangelho sinóticos, mas a
concordância é absurda. Nós temos concordância de ordem, por
exemplo, todos os três sinóticos apresentam uma série de histórias
polêmicas na mesma ordem perto do início do ministério de Jesus.
Eles apresentam uma série de histórias na mesma ordem tanto por
Mateus, quanto por Marcos e Lucas. Eles fazem os mesmo comentários
parentéticos, ou seja, eles esclarecem sobre o que aconteceu, por
exemplo, Mateus 9.6: “Mas para que vocês saibam que o Filho do
homem tem na terra autoridade para perdoar pecados”—disse ao
paralítico: “Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa”. Marcos
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2.10: “Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na
terra autoridade para perdoar pecados”—disse ao paralítico...”. Lucas
5.24: “‘Mas para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra
autoridade para perdoar pecados”—disse ao paralítico—“eu digo a
você: Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa”. Observe que eles
concordam entre si. Quanto às alterações do Antigo Testamento, eles
concordam entre si. Mateus 3.3: “Este é aquele que foi anunciado pelo
profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: ‘Preparem o caminho para
o Senhor, façam veredas retas para ele’”, concordando com Marcos
e Lucas. Se existe concordância, afinal, qual fonte os evangelistas
utilizaram? Eles podem ter empregado muitas, mas a principal foram
eles mesmos, uma vez que são interdependentes, e não podemos negar
que alguém escreveu primeiro. Alguém foi fonte de alguém e aí vem
a questão da prioridade: Quem nasceu primeiro? Temos duas teorias
para isso. A primeira teoria é que foi Marcos, a segunda é que foi
Mateus. Sendo assim, o nome teológico disso é prioridade marcana e
prioridade mateana.
Dentro da prioridade marcana, da teoria de Marcos, existem
duas possibilidades: a teoria de duas fontes e a teoria de quatro
fontes. Marcos se utilizou de uma fonte Q, que não é uma fonte de
um documento escrito, é apenas uma hipótese, um x de uma variante,
uma fonte qualquer, a qual chamaram de Q. Marcos se utilizou de
Pedro, dele mesmo, do que ele viu e dessa fonte. Esta é uma teoria
de duas fontes. Eles falam isso, pois tem coisas que Mateus e Lucas
não seguem Marcos. A prioridade marcana diz que primeiro veio
Marcos, e que Mateus e Lucas se utilizaram dele. Existem coisas em
Mateus e Lucas que lhe são únicas, Marcos parece que nunca nem viu.
A grande questão é se Mateus e Lucas utilizaram primeiro Marcos,
mas tem coisa em Mateus e Lucas que não está em Marcos. De onde
Marcos tirou as informações que lhe são únicas? Alguns dirão que
foi dele mesmo, enquanto outros vão dizer que ele se utilizou de uma
outra fonte. Existem muitos teóricos que, hoje, defendem a prioridade
marcana, de que Marcos veio primeiro. Temos algumas coisas em
favor disso, pois, embora Mateus e Lucas difiram consideravelmente
um do outro, a maior parte de Marcos é encontrada em um ou outro.
Mateus tem muitas diferenças com Lucas, por outro lado, 90% de
Marcos é encontrado tanto em Mateus quanto em Lucas. A questão é
se Lucas e Mateus têm umas divergências maiores, então não parece
que Lucas está procurando uma dependência primária de Mateus,
pois ele está discordando de Mateus, mas, quando começamos a
comparar Marcos com Lucas, faz sentido. Porque 90% está em Lucas
e 90% de Marcos está em Mateus. A conclusão é que Mateus e Lucas
estão utilizando Marcos. Em segundo lugar, é difícil explicar porque
Marcos, se estivesse pegando emprestado de Mateus e Lucas, deixaria
de fora tanto material aparentemente importante. Se Marcos não foi
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primeiro, por que ele é tão pequeno? E por que ele deixou de fora
tanta coisa importante? Se Marcos está utilizando Mateus, por que
ele deixou tanta coisa de fora? Alguns dirão que ele deixa coisas de
fora porque quis fazer um relato menor, uma suma do que Mateus diz,
e é aí que está o problema, pois, por mais que Marcos seja maior,
as histórias de Marcos são maiores. Quando Marcos vai descrever
alguma história, geralmente, na narrativa, ele fala mais que Mateus.
Ele é menor em termos de conteúdo geral, mas em termos de aspectos
individuais supera o Mateus. Em terceiro lugar, nas histórias que estão
nos três evangelhos, por exemplo, a da negação de Pedro tem nos três
evangelhos. Mateus e Lucas geralmente não concordam entre si, mas
Marcos sempre está concordando com um ou com outro. Tudo isso
é um caso cumulativo, para dizer que Marcos veio primeiro e que
Mateus e Lucas estão dependendo de Marcos. A quarta afirmação diz
que a ordem dos eventos de Marcos parece ser mais original. A quinta
diz que Marcos parece ter um estilo mais pesado. Mateus e Marcos
tendem a alterar algumas leituras de Marcos, por exemplo, Marcos
diz que Jesus ficou irado, já Mateus diz que Jesus ficou transtornado,
parece que ele quer explicar o que significa aquela ira de Jesus. Tem
coisas em Marcos que Mateus parece expandir para explicar melhor,
por isso, Marcos parece ter essa tendência de que foi primeiro. Agora,
Marcos pode ter utilizado uma outra fonte Q? Pode. Outras fontes
distintas? Sim, mas o ponto é que Marcos veio primeiro. Naquilo que
Mateus e Lucas não seguem Marcos é porque ele utilizou uma outra
fonte, contudo, o grande ponto dessa teoria é de que Marcos veio
primeiro.
Outros vão dizer que Mateus veio primeiro e quem falou isso
foi Christian Bart. Ele afirma que, quando começamos a estudar a
história da igreja, Agostinho diz que Mateus veio primeiro. Além disso,
Mateus e Lucas concordam entre si e discordam de Marcos. Poucas
vezes, mas isso acontece. E em terceiro, nós não temos evidência
nenhuma de que Marcos utilizou outra fonte, pois o que ele argumenta
é que Mateus veio primeiro. Marcos utilizou Mateus e Lucas utilizou
Mateus, mas esta explicação não nos convence. Hoje em dia, a maioria
dos estudiosos defende a prioridade marcana e de que Marcos bebeu
muito de Pedro porque ele foi uma testemunha ocular e essa é a crítica
da fonte.
Existem aqueles que estudam os fatos, os que estudam o período
da tradição oral, a crítica da forma e aqueles que vão se ocupar
basicamente nas fontes que os evangelistas utilizaram, mas temos
aqueles que vão atrás da forma final: a crítica da redação. A crítica
da redação é entender que o que nós temos aqui — os evangelhos
— são histórias verídicas, contudo, eles têm propósitos teológicos,
além de ser o reconhecimento de que os evangelistas não estavam
simplesmente contando histórias, mas fazendo teologia. Portanto, eles
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