Apostila Tiro Policial Não Letal - 2013
Apostila Tiro Policial Não Letal - 2013
Apostila Tiro Policial Não Letal - 2013
APOSTILA DE TIRO
POLICIAL NÃO LETAL
PREFÁCIO
O Brasil passa por constantes mudanças políticas, econômicas e sociais. Isso por sua
vez melhora as expectativas de vida das pessoas, porém vem provocando o crescimento acelerado
da população, principalmente nos grandes centros urbanos.
Contudo, vale lembrar que normalmente esse crescimento não vem acompanhado (ao
menos na mesma proporção e velocidade) dos meios necessários para garantir a chamada dignidade
da pessoa humana e assim atender as necessidades do ser humano como: emprego, saúde,
habitação, escolas, transporte público de qualidade, etc.
Nesse cenário o Distrito Federal não é diferente e por isso, a Polícia Militar do
Distrito Federal busca, através do curso de Operações Químicas, proporcionar o acesso, a
disseminação e a criação de formadores de opinião sobre as Técnicas e Tecnologias de Menor
Potencial Ofensivo e o seu emprego nas ações policiais de Segurança Pública, seguindo a doutrina
do Uso Diferenciado da Força, formalizado pela Portaria Interministerial nº 4.226 de 31 de
dezembro de 2010, permitindo assim a especialização de seus policiais membros.
Mas a questão é: “por que usarmos uma força policial para conter as manifestações do povo
se a razão de ser de qualquer governo é o bem estar de seus nacionais? Até que ponto os direitos
fundamentais poderão ser usufruídos em detrimento da ordem pública e vice-versa? O que vemos é que por
influência de pessoas tidas como líderes, muitos eventos pacíficos tornam-se desordeiros, isso no universo
das manifestações públicas e dos eventos esportivos, tal como acontece em jogos de futebol. Outros
problemas vivenciados em nossa realidade social encontram suas raízes naqueles de ordem social,
econômica, política, educacional, etc. Daí resultam, por exemplo, os vários conflitos em estabelecimentos
prisionais. A deficiência do nosso sistema carcerário já não é de hoje e ainda não foi encontrada uma
solução pacífica. Da mesma forma vislumbramos que as invasões de terras públicas e privadas, bem como
as de instalações estas últimas muito comuns no Distrito Federal estão diretamente ligadas a problemas de
gestão do Governo Federal e Estadual.” (Cap. PAIM – Trecho retirado do M2PM – Manual de
Operações de Choque da PMDF, pág. VII).
Dentro desse contexto o tiro policial não letal se torna uma disciplina importante na
formação dos operadores químicos, porque a sociedade que nomeia o policial como seu defensor,
espera que este faça o uso legal, necessário, oportuno e proporcional das tecnologias de menor
potencial ofensivo que tem a disposição.
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GENERALIDADES
As munições de menor potencial ofensivo a serem empregadas nas espingardas no
calibre 12 e lançadores nos calibres 37 mm, 38.1 mm e 40 mm x 46mm, tenderam a seguir as
mudanças do comportamento e pensamento organizacional da Polícia Militar do Distrito Federal
(PMDF) no que diz respeito aos meios empregados para se preservar e/ou restabelecer a Ordem
Pública no campo da Segurança Pública.
Assim, e seguindo a Doutrina do Uso Diferenciado da Força (UDF), compreende-se
que o emprego desse tipo de munição provoca uma inovação estratégica e também o
desenvolvimento de novas metodologias de abordagem tático/operacional quando do emprego do
Operador Químico em tropas especializadas em Controle de Distúrbios Civis, Patrulhamento Tático
Móvel e Operações Especiais.
MUNIÇÕES
Munições são “a reunião dos elementos necessários a alimentação da arma em um
único corpo.”
Por analogia entendemos que as munições não letais a serem empregadas em
espingardas (calibre 12) e lançadores (calibre 37 mm, 38.1 mm e 40 mm x 46mm) são as unidades
modernas das armas de fogo onde se reúnem os elementos projetados e necessários a alimentação
da arma e que possibilitam seu emprego tático/operacional contra pessoas/material de maneira não
letal.
Em nosso curso vamos classificá-las da seguinte forma:
1. Impacto Controlado;
2. Jato Direto;
3. Projéteis Explosivos;
4. Projéteis de Emissão Lacrimogênea ou Emissão Fumígena.
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a) Estojo;
b) Projétil (elastômeros, agentes lacrimogêneos, etc);
c) Carga de Projeção (ou pólvora);
d) Espoleta (ou misto detonante);
e) Bucha (pneumática ou não).
ESTOJO
Existem dois grupos a serem considerados:
Calibre 12;
Calibre 37 mm, 38.1 mm e 40mm x 46mm.
O estojo das munições no calibre 12 apresenta como características gerais:
Ser confeccionado em plástico branco translúcido, o que permite a observação do
tipo de projétil presente em seu interior, além de diferenciar os cartuchos que contém balins ou
balotes de chumbo, que normalmente são vermelhos, cor consagrada mundialmente para indicar um
padrão de perigo;
Seu formato é cilíndrico e possui base reforçada com aro de metal tipo latão (que
facilita a extração do estojo);
1. Estojo de fogo central porque a espoleta é colocada no centro da base;
Não se oxida facilmente, resistindo à corrosão e possui propriedades de expandir-se
quando da percussão;
O estojo das munições no calibre 37 mm, 38.1 mm e 40 mm x 46mm apresentam
como características gerais:
1. Ser confeccionado em alumínio ou plástico preto opaco;
2. Seu formato varia do tipo cilíndrico ou garrafa e possui base tipo aro (facilita
a extração);
3. Estojo de fogo central porque a espoleta é colocada no centro da base;
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ESPOLETA
Pequeno corpo metálico que contém determinada quantidade de mistura explosiva
destinada a inflamar a carga de projeção. É alojada na base do estojo através de pressão e a
percussão ocorre quando ela é comprimida, e como a mistura é sensível ao choque, inflama-se e dá
início a combustão da carga de projeção (pólvora) do cartucho.
CARGA DE PROJEÇÃO
É um propelente sólido que possui queima controlada e progressiva, e ao queimar
geram gases a uma velocidade muito rápida, e que ocupam volumes muitas vezes maior que os
sólidos que os geraram. Mediante esta ação os projéteis são expulsos do interior do cano dos
respectivos armamentos.
BUCHA
São estruturas que tem a finalidade de agrupar os componentes internos do cartucho
e conduzir a carga (ou projétil) para fora da arma.
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Figura 03
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Munição de borracha tri-impacto com projéteis cilindricos no cal. 12.
Cartucho com 67 (sessenta e sete) milímetros de comprimento, estojo plástico branco
translúcido e 03 (três) projéteis cilíndricos de elastômero na cor preta.
Segundo o fabricante, pode ser disparada contra uma ou mais pessoas, com a
finalidade de deter ou dispersar os infratores, em alternativa ao uso de munições tidas como letais.
Apesar do fabricante permitir o seu uso em alvos múltiplos, a doutrina de operações
químicas prima pelo tiro seletivo e orienta que a utilização dessas munições seja específica para um
só agressor.
O disparo deve ser feito em um espaço de utilização de 20 a 50 metros, apontando-se
a arma para a região das pernas.
Não realizar o tiro contra a cabeça e baixo ventre.
Esse modelo é evitado em Operações Policiais Militares do Distrito Federal tendo em
vista não tratar-se de um projétil único e assim pode atingir o alvo de maneira imprecisa por causa
do “choque” e também porque as armas empregadas não possuem raiamento e a forma dos projéteis
(diâmetro, comprimento e seção transversal oposta à resistência do ar) sofrem grandes influências
da resistência do ar (elemento frenador), interferindo na estabilidade de projeção, precessão e
nutação em relação ao eixo de trajetória, possuindo apenas o movimento de translação.
Porém ainda é empregado em treinamentos como uso de munições não letais contra
alvos inanimados, porque permite compreender o recuo da arma e melhorar na precisão do disparo.
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Figura 04
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Munição de borracha mono-impacto com projétil dotado de saia estabilizadora e base oca no cal.
12.
Cartucho com 67 (sessenta e sete) milímetros de comprimento, estojo plástico branco
translúcido e 01 (um) projétil de elastômero na amarela dotado de saia estabilizadora e base oca
(holow base).
Pode ser disparado contra uma pessoa por vez, com a finalidade de deter ou dispersar
o(s) infrator(es), obedecendo a intervenção seletiva com munições de impacto controlado.
O disparo deve ser feito em um espaço de utilização de 20 a 50 metros, apontando-se
a arma para a região das pernas.
Já temos no mercado nacional, a mesma munição destinada à enfrentamentos de
curta distância (de 05 a 30 metros), que tem sua cor diferenciada, comumente, cinza.
Não realizar o tiro contra a cabeça e baixo ventre.
Esses modelos são largamente utilizados em Operações Policiais Militares no
Distrito Federal, por proporcinarem aos operadores a realização de tiros seletivos, dada a sua maior
precisão em razão da sua saia estabilizadora e da sua base oca (hollow base).
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Figura 06
O calibre 38.1 mm é expresso corretamente no sistema métrico, que não é o mesmo que o
.38 e que, tratam-se de 38 alvos de polegada, equivalentes a 9,68 mm. O 38.1 mm juntamente com
o 40 mm e o menos utilizado 37 mm, são calibres para armas de apenas um tiro ou armas com
sistema de repetição tipo tambor de revólver, chamados de multi-lançadores de granadas.
O modelo militar mais famoso de um tiro usado no Brasil é o M-79, de 40 mm,
muito usado na guerra do Vietnã e capaz de disparar um tiro de cada vez, sendo recarregado
basculando-se o cano. Outro modelo militar é o M-203, de 40 mm acoplado geralmente à parte de
baixo dos fuzis M 16. Tais armas podem lançar projéteis como granadas de alto-explosivo, munição
antipessoal, com bagos de chumbo ou tipo “flechetes”, granadas iluminativas com ou sem pára-
quedas, munição incendiária com ou sem fósforo branco e com projéteis de borracha. Estas
munições podem ser lançadas a uma distância de até 300 m. Os calibres 37 mm e 38.1 mm são
calibres mais utilizados por Forças Policiais possuindo quase que exclusivamente projéteis de
borracha. Existem dois modelos de munição de borracha para lançadores de granadas de 38.1 mm: a
munição tri-impacto super, com três projéteis esféricos de elastômeros, com diâmetro aproximado
de 38 mm e a munição multi-impacto super, com 12 projéteis esféricos de elastomêros, com
diâmetros aproximados de 12 mm. Ambos os tipos de cartuchos devem ser disparados de uma
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Munição de borracha tri-impacto super com projéteis esféricos nos calibres 37, 38.1 e 40mm.
Cartucho com 124 (cento e vinte quatro) milímetros de comprimento, estojo em
alumínio e 03 (três) projéteis esféricos de elastômero.
Pode ser disparado contra uma ou mais pessoas, com a finalidade de deter ou
dispersar os infratores, em alternativa ao uso de munições tidas como letais.
O disparo deve ser feito em um espaço de 20 a 50 metros, apontando-se a arma para
a região das pernas. No caso do tórax não se recomenda este modelo tendo em vista o “choque”
(cone de dispersão), diretamente relacionadas à distâncias de emprego.
Não realizar o tiro contra a cabeça e baixo ventre.
Esse modelo é largamente utilizado em Operações Policiais Militares no Distrito
Federal.
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Munição de borracha multi-impacto super com projéteis esféricos nos calibres 37, 38.1 e 40mm.
Cartucho com 115 (cento e quinze) milímetros de comprimento, estojo em alumínio
e 12 (doze) projéteis esféricos de elastômero.
Pode ser disparado contra uma ou mais pessoas, com a finalidade de deter ou
dispersar os infratores, em alternativa ao uso de munições tidas como letais.
O disparo deve ser feito em um espaço de 20 a 50 metros, apontando-se a arma para
a região das pernas. No caso do tórax não se recomenda este modelo tendo em vista o “choque”
(cone de dispersão), diretamente relacionadas à distâncias de emprego.
Não realizar o tiro contra a cabeça e baixo ventre.
Esse modelo é largamente utilizado em Operações Policiais Militares no Distrito
Federal.
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Figura 08
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Munição com projétil plástico com ponta em espuma de EVA no calibre 40mm x 46mm.
Cartucho com 101 (cento e um) milímetros de comprimento, estojo em alumínio e 01
(um) projétil plástico dotado de cinta de forçamento com ponta em espuma de EVA. A cinta de
forçamento é localizada próximo à base do projétil com finalidade de estabilizar a munição em sua
trajetória, tendo em vista, a interação desta estrutura com as raias do lançador específico para esse
calibre. Então, esse tipo de tecnologia só irá proporcionar um tiro preciso e estável se for projetada
por um lançador com alma raiada.
Pode ser disparado contra uma pessoa por vez, com a finalidade de deter ou dispersar
os infratores, em alternativa ao uso de munições tidas como letais.
O disparo deve ser feito em um espaço de 20 a 50 metros, apontando-se a arma para
a região das pernas.
Não realizar o tiro contra a cabeça e baixo ventre.
Esse modelo é utilizado em Operações Policiais Militares no Distrito Federal.
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Munição com projétil plástico com ponta em espuma macia com cápsula interna frangível com
agente lacrimogeneo CS no calibre 40mm x 46mm.
Cartucho com 95 (noventa e cinco) milímetros de comprimento, estojo em alumínio
e 01 (um) projétil plástico dotado de cinta de forçamento com ponta em espuma macia com cápsula
interna frangível com agente lacrimogêneo CS. A cinta de forçamento é localizada próximo à base
do projétil com finalidade de estabilizar a munição em sua trajetória, tendo em vista, a interação
desta estrutura com as raias do lançador específico para esse calibre. Então, esse tipo de tecnologia
só irá proporcionar um tiro preciso e estável se for projetada por um lançador com alma raiada.
Pode ser disparado contra uma pessoa por vez, com a finalidade de deter ou dispersar
os infratores, em alternativa ao uso de munições tidas como letais.
O disparo deve ser feito em um espaço de 20 a 50 metros, apontando-se a arma para
a região das pernas. Bastante eficaz em enfrentamentos a curta distância e para a promoção do tiro
seletivo.
Não realizar o tiro contra a cabeça e baixo ventre.
Esse modelo é utilizado em Operações Policiais Militares no Distrito Federal.
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Munição com projétil plástico com ponta em espuma macia com cápsula interna frangível com gel
marcador no calibre 40mm x 46mm.
Cartucho com 94 (noventa e quatro) milímetros de comprimento, estojo em alumínio
e 01 (um) projétil plástico dotado de cinta de forçamento com ponta em espuma macia com cápsula
interna frangível com gel marcador que possibilita a identificação dos infratores para posterior
detenção. A cinta de forçamento é localizada próximo à base do projétil com finalidade de
estabilizar a munição em sua trajetória, tendo em vista, a interação desta estrutura com as raias do
lançador específico para esse calibre. Então, esse tipo de tecnologia só irá proporcionar um tiro
preciso e estável se for projetada por um lançador com alma raiada.
Pode ser disparado contra uma pessoa por vez, com a finalidade de deter ou dispersar
os infratores, em alternativa ao uso de munições tidas como letais.
O disparo deve ser feito em um espaço utilização de 20 a 50 metros, apontando-se a
arma para a região das pernas.
Não realizar o tiro contra a cabeça e baixo ventre.
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Figura 13
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Figura 14
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PROJÉTEIS EXPLOSIVOS
São munições que se apresentam nos calibres 12mm e 40mm x 46mm, podendo ser
acompanhadas de uma carga de pó lacrimogêneo de Ortoclorobenzalmolononitrilo (CS) ou carga
atordoante de luz e som ou carga de tinta marcadora.
Os projéteis explosivos no cal. 12mm foram projetados, segundo seus fabricantes,
para as finalidades de desalojar infratores em ambientes fechados e dispersar grupos de agressores
localizados à distâncias superiores à capacidade de arremesso de uma granada manual pelos
Operadores Químicos. Essas munições são projetadas em forma parabólica em relação ao solo e
depois de um dado tempo em segundos apresenta seu resultado, explodindo.
Esses projéteis no cal. 12mm, são de uma forma geral ineficazes para aplicação em
áreas de campanha e perigosas para operações de desalojamento de perpetradores, considerando seu
longo alcance e a capacidade de excitar materiais combustíveis no cenário da ação. Outro fator
desfavorável à utilização desses projéteis é a sua pequena quantidade de agressivo químico, cerca
de 08 (oito) gramas, podendo variar de fabricante para fabricante, que não seria hábil para
contaminar um grupo de agressores. Além da quantidade insuficiente de agente químico, obrigando
o operador a aplicar um grande número de projéteis para alcançar um concentração eficiente, o seu
projetor (cassetete projetor rosqueável) possui uma capacidade operacional muito reduzida devido
ao seu modo de recarga.
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Projétil explosivo de luz e som com carga lacrimogênea de CS com retardo no cal. 40mm x 46mm
Cartucho com 95 (noventa e cinco) milímetros de comprimento, estojo em alumínio
com projétil com carga explosiva de luz e som e carga de agente lacrimogêneo CS.
Deve ser disparado por tiros de angulação (45º) onde o projétil alcançará sua maior
trajetória e depois de um dado tempo em segundos ele explodirá lançando o talco lacrimogêneo na
atmosfera. Deve-se evitar o tiro tenso, pois há possibilidade, dependendo da distância do amteparo,
de quebrar a coluna de retardo e interromper o funcionamento da munição.
O projétil poderá alcançar uma distância de até 50 (cinquenta) metros.
Não realizar o tiro direto nos agressores.
Observe a direção do vento para que a “nuvem” lacrimogênea possa contaminar os
agressores.
Utilize o projetor específico para este tipo de munição.
Figura 19
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Projétil explosivo de luz e som com carga lacrimogênea de CS com acionamento por impacto no
cal. 40mm x 46mm
Cartucho com 95 (noventa e cinco) milímetros de comprimento, estojo em alumínio
com projétil com carga explosiva de luz e som e carga de agente lacrimogêneo CS.
Deve ser disparado contra anteparos rígidos para que ocorra a explosão.
O projétil tem um alcançe de 50 (cinquenta) metros.
Não realizar o tiro direto nos agressores.
Observe a direção do vento para que a “nuvem” lacrimogênea possa contaminar os
agressores.
Utilize o projetor específico para este tipo de munição.
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PROJÉTEIS DE EMISSÃO
São munições que emitem agente químico sublimado e se apresentam nos calibres
37/38.1mm e 40mm x 46mm, podendo ser acompanhadas de uma carga lacrimogênea de
Ortoclorobenzalmolononitrilo (CS) ou de uma carga fumígena de Haxacloretana (HC) ou ainda de
hexacloretana com pigmento colorido. Esses projéteis funcionam através da sublimação do agente
químico por ação de um misto iniciador que promove a queima.
Sua principal razão tática se destaca quando o operador, em razão da distância, não
alcança o objetivo através de lançamento de granadas manuais, recorrendo a uma arma para
aplicação dos projéteis de emissão que poderão alcançar uma distância de até 150 metros.
Os projéteis de emissão foram projetados, segundo seus fabricantes, para as
finalidades de desalojar infratores em ambientes fechados e dispersar grupos de agressores
localizados à distâncias superiores à capacidade de arremesso de uma granada manual pelos
Operadores Químicos. Porém, na doutrina aqui estabelecida, não recomendamos a aplicação desses
recursos em ambientes confinados, pois a concentração de agente químico poderá ser muito alta e,
pela sua característica de queima poderá provocar incêndios nestes ambientes. Deve-se avaliar com
muito cuidado a sua aplicação em áreas abertas levando em consideração o tipo de piso (asfalto,
cascalho, areia e etc), a condição da vegetação (se está seca ou não) e direção do vento para não
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Esta munição está disponível nas cores VD,VM, AZ, LR, AM e BR.
Projétil de Emissão Lacrimogênio CS no calibre 40X46mm
Cartucho com 108 (cento e oito) milímetros de comprimento, estojo em alumínio,
com projétil plástico estabilizado com carga de agente quimico lacrimogêneo CS.
Deve ser disparado com angulação de 45º em relação ao solo para ter o
paroveitamento máximo do seu alcance e não deve ser disparado contra anteparos rígidos.
O projétil tem um alcançe de 100 (cem) metros.
Não realizar o tiro direto nos agressores.
Observe a direção do vento para que a “nuvem” de lacrimogênea possa contaminar
os agressores.
Utilize o projetor específico para este tipo de munição.
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Esta munição está disponível nas cores VD,VM, AZ, LR, AM e BR.
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Espingardas Calibre 12
CBC PUMP ACTION (BRA)
Cees de Rover
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