Valvulas de Controle
Valvulas de Controle
Valvulas de Controle
VÁLVULAS DE
CONTROLE
0
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Sumário
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................................5
1.1 DEFINIÇÃO.............................................................................................................................................................7
2 CLASSIFICAÇÃO....................................................................................................................................................13
3.1 - INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................13
3.3.9 - C ASTELO............................................................................................................................................................33
Revisão A – 15/10/2013
3.3.10 - C ONJUNTO C AIXA DE GAXETAS....................................................................................................................36
3.3.10.1 - G AXETAS......................................................................................................................................................38
6.1 - POSICIONADORES...........................................................................................................................................62
3
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
6.3 - VÁLVULAS SOLENÓIDES..............................................................................................................................68
4
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
INTRODUÇÃO
A válvula é um produto raramente notado pela maioria das pessoas, ainda que ela
possua um importante papel na qualidade de nossas vidas.
Cada vez que você gira uma torneira de água, usa sua máquina de lavar louça,
ajusta o registro de gás do seu fogão, ou pisa no acelerador de seu carro, você opera uma
válvula.
A produção de plástico seria inviável, assim como não seria tão econômico a
fabricação de outros tipos de produtos aqui não citados.
Por definição, a válvula é um dispositivo que controla a vazão de um fluido. Nos dias
de hoje as válvulas podem controlar não somente vazão, mas também o volume, a pressão, a
razão (proporção), a direção de líquidos, gases, misturas, ou materiais sólidos através de um
oleoduto, calha ou algo similar.
Elas podem abrir, fechar, modular, regular ou isolar. Seu tamanho pode variar de
uma fração de polegada a mais de 30 pés em diâmetro.
As válvulas podem controlar vazão de todos tipos, desde uma fino gás como as
substâncias químicas altamente corrosivas, vapor sobreaquecido, misturas abrasivas, gases
tóxicos e materiais radioativos.
5
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
A válvula é um dos componentes mais básicos e indispensáveis da nossa sociedade
tecnológica moderna. É essencial a praticamente todos os processos industriais e a toda
produção de energia e fornecimento. Mas é um dos produtos mais antigo do conhecimento do
homem, com uma história de milhares de anos.
Fibras: 1367
GRU: 806
MP’s: 2144
6
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Para esse tipo de ocorrência é necessário que se faça uma manutenção corretiva,
ou seja, corrigir o problema que causou a parada não programada após a quebra. Para se
evitar esse tipo de ocorrência é importante se trabalhar com sistemas de manutenção
preventiva e preditiva, que são formas programadas e planejadas de fazer uma boa
manutenção em qualquer tipo de equipamento, essas características de manutenção têm como
principal objetivo de prevenir qualquer tipo de sinistro com o equipamento.
Então:
7
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
1. CONCEITOS BÁSICOS SOBRE VÁLVULAS DE CONTROLE
1.1 DEFINIÇÃO
O controle automático em processos industriais tem desempenhado um papel
fundamental no avanço da engenharia e dos produtos por ela desenvolvidos, com a redução de
variabilidade, o aumento da produção, o ganho das malhas, etc.
Contudo, não adianta em uma planta industrial possuir o sistema supervisório mais
avançado, os sensores mais confiáveis, os transmissores mais precisos e ao menos o
engenheiro de processo mais competente se sua malha não responde aos comandos
desiguinados pelo sistema.
Para esta malha corresponder a toda a tecnologia aplicada a ela, necessita-se de
um elemento final de controle que atendam sua expectativa.
A ISA (Instrument Society of America) define válvula de controle como sendo um
dispositivo operado por um acionador que modula a vazão do fluido em um sistema de controle
de processo.
Em outras palavras, válvula de controle consiste em um conjunto do corpo da
válvula conectado a um mecanismo atuador. O atuador, respondendo a um sinal do sistema
controlador, que altera a posição do elemento final de controle de fluxo existente na válvula.
(obturador)
8
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 1 – Conjunto da válvula de controle
Com invenção do regulador mecânico para a pressão do vapor, feito por James
Watt, a máquina passou a ter um uso industrial importante, pois agora a pressão do vapor era
regulada automaticamente por um dispositivo, podendo a máquina assim efetuar um trabalho
ou uma etapa de um processo. Surge o processo industrial em substituição ao processo de
manufatura, onde máquinas realizam parte do processo de produção.
9
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Entretanto, ainda não existia o controle automático no processo, dado que toda
ação da máquina dependia da supervisão e atuação do homem. A idéia era fazer com que a
máquina ganhasse cada vez mais autonomia no processo de fabricação, tal qual ocorreu com
o controle do vapor. Ou seja, buscava-se o controle automático do processo. Mas o controle de
processo usando meramente elementos mecânicos era algo difícil de se conseguir e o controle
automático de processo praticamente não avançou muito até o século XX. Com o século XX,
vieram a eletricidade e os controles elétricos e eletrônicos, mais versáteis e dinâmicos que os
controles mecânicos e assim a automação de processos adquiriu a dimensão que este até os
dias de hoje.
Este elemento é o atuador. É ele quem atua diretamente sobre o processo, sempre
em resposta à saída do controlador.
Para que o controlador gere o sinal de controle para o atuador ele precisa de uma
referência , ou seja, um sinal na sua entrada que diga ao controlador o que ele deve fazer com
o processo. Este é o sinal de referência, ou sinal de entrada. A figura a seguir ilustra o
relacionamento entre o controlador, o atuador e o processo.
10
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 2 - Relacionamento entre o controlador, atuador e processo.
Malha aberta: Quando o controlador gera o sinal para o atuador, com base no sinal piloto, sem
obter nenhuma informação sobre o andamento do processo.
próprio set-point.
11
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Malha fechada: Quando o controlador gera o sinal para o atuador, com base no sinal piloto,
porém agora ele recebe informação sobre o andamento do processo, através de um transdutor.
O sinal entrada, no caso, corresponde a diferença entre o set-point e o sinal do transdutor, por
isso, também é chamado de sinal de erro.
12
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 5 - Malha fechada com realimentação
2 CLASSIFICAÇÃO
a) Manual
b) Auto-reguladora
c) Controle
Utiliza-se uma força auxiliar para operação e, o acionamento é feito de acordo com os sinais
13
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
3.1 - INTRODUÇÃO
b) internos;
q) castelo, e
d) flange inferior.
Porém, vamos por ora desconsiderar tais particularidades, optando por um conceito
mais global, para posteriormente irmos restringindo-o à medida em que formos analisando cada
tipo de válvula de controle.
Sendo o conjunto do corpo, a parte da válvula que entra em contato direto com
fluido, deve satisfazer os requisitos de pressão, temperatura e corrosão do fluido. Trata-se
portanto de um vaso de pressão e como tal deve ser considerado.
a) De deslocamento linear
14
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
1 - Globo Convencional
3 - Globo Gaiola
4 - Globo Angular
5 - Diafragma
6 - Bi partido
b) De deslocamento rotativo
1 - Borboleta;
2 - Esfera;
3 - Obturador Excêntrico;
4 - Segmento de Esfera.
Para cada tipo de processo ou fluido sempre temos pelo menos um tipo de válvula
que satisfaça os requisitos teóricos de processo, independente da consideração econômica.
Cada um desses tipos de válvulas possuem as suas vantagens, desvantagens e limitações
para este ou aquele processo.
15
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
3.3 - VÁLVULAS DE DESLOCAMENTO LINEAR DA HASTE
A figura 1 mostra várias montagens da denominada válvula globo tipo sede simples.
É fabricada em diâmetros de 1/2" até 4” conexões das extremidades rosqueadas (até 2”),
flangeadas ou soldadas, nas classes de 150, 300, 600, 1500 e 2500 lb.
16
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Na figura 6-c, vemos uma outra sede simples um pouco diferente das anteriores. O
obturador é guiado apenas na parte superior e ao descer a válvula só pode fechar, não
existindo a possibilidade do obturador ser instalado em posição invertida ou por baixo. Essa
válvula em relação ao movimento de obturador de cima para baixo só pode fechar.
Assim, de acordo com essa especificação, a válvula globo sede simples possui um
nível de vazamento Classe IV. Devemos alertar que tais índices de vazamento são sempre
considerados nas válvulas conforme saem de fabricação, ou seja, para válvulas novas e limpas.
É no fato do seu obturador não ser balanceado que reside a principal desvantagem
da válvula sede simples, motivo pelo qual requer uma força de atuação suficientemente grande
para vencer as forças estáticas de fluido agindo sobre o obturador, e poder movimentá-lo.
17
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 7 - Atuação das Forças Dinâmicas Provenientes do fluido agindo contra o obturador de
uma válvula globo sede simples
Este tipo de construção, muitas vezes ainda designado pelo seu nome em inglês,
“soft-seat” é mostrado na figura 8.
18
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 8 - Detalhe da construção de um Obturador Sede Simples com Assento tipo Composto
(“Soft Seat”).
Um outro fato de muita importância nas válvulas globo sede simples, é a direção do
fluxo em relação a posição do conjunto obturador e anel da sede. O fluido deve sempre entrar
na válvula tendendo abri-la como mostra a figura 2. Uma flecha estampada no corpo indica o
sentido de montagem da válvula na tubulação. Obtemos com isso as seguintes vantagens:
aumento da vida útil das gaxetas e propiciamento de uma operação mais suave, evitando-se
assim o fenômeno de "chattering”.
Esse fenômeno pode ser facilmente explicado da seguinte forma: caso o fluxo entre
na válvula tendendo fechá-la, quando o obturador aproxima-se do anel da sede, surge uma
força dinâmica não balanceada produzida pela redução da pressão, após a restrição. Essa
força, que tende puxar o obturador de encontro à sede, faz o obturador chocar-se
continuamente contra a sede, devido a proximidade entre ambos, danificando por completo o
assentamento da válvula, além de ainda produzir o indesejável ruído, de origem mecânica
devido à oscilação vertical do obturador.
19
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Porém pese ao acima mencionado, existem situações nas quais é imperativo a
instalação da válvula sede simples com o fluxo tendendo fechar a válvula. Um exemplo disso é
o caso de alta pressão diferencial.
Nestes casos devemos agir com critério e cuidado na especificação dos materiais
dos internos no intuito de prolongarmos a sua vida útil.
A figura 9 mostra montagem da válvula globo sede dupla, assim denominada pelo
fato do fluxo passar através de duas passagens ou orifícios.
Ela pode ser com uma montagem em que a válvula com obturador que desce para
fechar ou a montagem do obturador é por baixo, tipo desce para abrir. A válvula sede dupla e,
portanto de corpo reversível.
20
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
É fabricada normalmente em diâmetros de 3/4” a 14”, e com conexões das
extremidades rosqueadas (até 2”), flangeadas ou soldadas, nas classes 150, 300, 600, 900 e
1500 lbs. A principal vantagem da válvula sede dupla é o fato dela ser estaticamente quase
estável sem necessitar, portanto, de uma força de atuação tão grande quanto a válvula sede
simples, conforme podemos deduzir com o auxilio da figura 5.
21
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
3.3.3 - VÁLVULA DE CONTROLE GLOBO DE 3 VIAS
Na válvula tipo convergente, conforme vemos pela figura 11-a, fluidos quaisquer e
separados entram pelas vias (2) e (3), misturando-se numa determinada e desejada proporção,
saindo pela via (1) já misturados. A proporção da mistura é determinada pela posição do
obturador relativa às duas sedes. Um deslocamento do obturador para cima faz diminuir a
entrada do fluido por (2), aumentando simultaneamente a entrada do fluido por (3). É fabricada
em diâmetros de 3/4” até 8” e com conexões nas extremidades rosqueadas (até 2"), flangeadas
ou soldadas. Podemos notar neste tipo de válvula um novo modo de guia dupla: superior e no
anel da sede.
22
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Na figura 11-b vemos uma válvula 3 vias tipo divergente, na qual o fluido entra pela
via (1) e sai em proporções definidas pelas vias (2) e (3). É fabricada em diâmetros de 3/4" até
12" com extremidades rosqueadas (até 2"), flangeadas ou soldadas.
A 01/08/2006
O amplo sucesso deste estilo de válvula está totalmente fundamentado nos
seguintes aspectos:
a) facilidade de remoção das partes internas, pela ausência de roscas o que facilita bastante a
manutenção na própria instalação;
c) capacidade de vazão da ordem de 20 a 30% maior que a obtida nas válvulas globo
convencionais;
d) menor peso das partes internas, resultando assim numa freqüência natural maior dessas
partes, o que faz com que a válvula fique menos susceptível à vibração horizontal do obturador,
proporcionando dessa forma menos ruído de origem mecânica do que as válvulas globo
duplamente guiadas;
e) não possuindo flange inferior a válvula é algo mais leve que as globo convencionais.
Por não possuir flange inferior, a válvula tipo gaiola não possui corpo reversível, e
assim a montagem dos seus internos é do tipo entra por cima. A drenagem do fluido, se
necessária, pode ser realizada através da parte inferior do corpo, por meio de um tampão
rosqueado.
Nas figuras 13.a e 13.b vemos dois exemplos deste tipo de válvula. O fluido entra
por baixo do anel da sede, passando pelo orifício e pelas janelas da gaiola. Apresentando
apenas guia na gaiola, trata-se de uma válvula não balanceada como a globo convencional
sede simples, pois a força do fluido tendendo abrir a válvula, não é balanceada e por isso
apresenta o mesmo inconveniente de precisarmos de uma grande força de atuação. Pela figura
8, nota-se também que não sendo uma válvula de corpo reversível o deslocamento do
obturador de cima para baixo fecha a válvula, ou seja, desce para fechar.
24
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 13 - Válvula Globo tipo Gaiola Simples
É fabricada em diâmetros de 1/2" até 6” nas classes de 150, 300 e 600 lbs. As
conexões das extremidades podem ser rosqueadas (até 2”), flangeadas ou soldadas.
25
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
3.3.4.2 - VÁLVULA GLOBO TIPO GAIOLA BALANCEADA
Esta construção é basicamente similar a anterior, conforme vemos pela figura 14.
Apenas que, neste caso, o obturador é balanceado dinamicamente (como acontece na válvula
globo sede dupla) devido ao orifício interno no obturador, que faz com que a pressão do fluido
comunique-se com ambos os lados do obturador, formando-se assim um balanceamento de
forças.
É fabricada em diâmetros de 3/4 até 16” nas classes 150, 300, 600, 900 1500 e
2500 lbs. As conexões podem ser rosqueadas ( até 2”), flangeadas ou soldadas.
Este tipo de válvula, cuja configuração é totalmente diferente das outras válvulas de
controle, é utilizada no controle de fluidos corrosivos, líquidos altamente viscosos e líquidos com
26
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
sólidos em suspensão. Uma válvula de controle tipo diafragma conforme vemos na figura 15,
consiste de um corpo em cuja parte central apresenta um encosto sobre o qual um diafragma
móvel, preso entre o corpo e o castelo, se desloca para provocar o fechamento da válvula.
Entretanto não apresenta uma boa característica de vazão para controle, além de
uma alta e não uniforme força de atuação que faz com que praticamente este tipo de válvula
seja limitado em diâmetros de até 6" para efeito de aplicações em controle modulado. Fabricada
em classes 125 e 150 lbs, e com conexões das extremidades rosqueadas (até 2") e flangeadas.
27
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
possibilita o uso deste tipo de válvula mesmo em corpo de ferro fundido, porém revestido, em
aplicações corrosivas.
A válvula de controle de corpo bi-partido conforme vemos pela figura 16, foi
desenhada para tais situações possibilitando uma fácil manutenção devido à facilidade de
acesso aos internos.
Neste tipo de válvula, o anel da sede é preso (ao contrário da globo convencional
onde é rosqueado) entre as duas metades do corpo, podendo ser facilmente removido.
28
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
solda (pois neste caso as metades do corpo não poderiam ser separadas para a remoção do
anel da modo), já que em tais aplicações tão corrosivas nas plantas químicas, é bastante
comum a normalização deste tipo de fixação.
Não fosse o bastante isso, as partes internas tem que ainda proporcionar a
necessária estanqueidade da válvula quando totalmente fechada.
O conjunto dos internos da válvula consiste das partes internas removíveis e que
entram em contato com o fluido de processo. Tal conjunto é formado por: obturador, anel da
sede, guia e gaiola (no caso das válvulas tipo gaiola), conforme vemos pela figura 17.
29
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 17 - Internos da Válvula Globo: A) Convencional; B) Gaiola
30
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 18 - Obturador da Válvula Globo Convencional
31
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 19 - Obturador da Válvula Globo Convencional
a) Guia superior: possui uma única bucha na qual guia o obturador é guiado pela parte superior,
veja figura 19-b.
b) Guia superior e inferior: é utilizada com obturadores tipo contorno ou passagem em "V"
maciço, cujas extremidades são guiadas superior e inferiormente.
A sua utilização suporta maiores quedas de pressão que a guia apenas superior sendo
recomendada para aplicações com quedas de pressão superiores à 7 kg/m2. Ver figura 17-a
c) Guia na Sede: o obturador é guiado apenas na sede por meio da saia do obturador. É
utilizada em válvulas cem obturadores de passagem em “V” ocos e nas válvulas globo de 3
vias, para quedas de pressão abaixo de 7 kg/cm2. Este tipo de guia é mostrado na figura 17-c.
32
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
d) Guia na gaiola: conforme vemos na figura 19-d, a gaiola é que guia o obturador. Este tipo de
guia é recomendado para quedas de pressão de moderada a altas. Utilizada em toda a linha de
válvula globo tipo gaiola.
Outros tipos secundários de guias são combinações dos quatro tipos principais
dados acima como podemos notar pela figura 19-e, onde mostramos um obturador guiado na
parte superior e na sede. Este tipo de construção é também utilizado nas válvulas tipo micro-
fluxo.
3.3.9 - CASTELO
O castelo, geralmente uma parte separada do corpo da válvula que pode ser
removida para dar acesso as partes internas das válvulas, é definido como sendo "um conjunto
que inclue, a parte através da qual uma haste do obturador de válvula move-se, e um meio para
produzir selagem contra vazamento através da haste". Ele proporciona também um meio para
montagem do atuador.
Sendo uma peça sujeita à pressão do fluido, tem de satisfazer aos mesmos
requisitos de projeto que o corpo.
33
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 20 - Obturador da Válvula Globo Convencional
Assim sendo, os exemplos de castelos que aqui serão dados servem apenas para
aquelas válvulas nas quais o castelo é uma peça separada.
Tais tipos de válvulas das anteriormente citadas são: globo convencional sede
simples e dupla, 3 vias, e globo tipo gaiola. Na válvula tipo diafragma a utilização do castelo é
praticamente apenas um meio para fixar o atuador, não contendo a caixa de gaxetas, já que
este tipo de válvula não a requer por ser totalmente vedada a possibilidade do fluido penetrar
no castelo, a menos que rompa o diafragma obturador. Apenas no caso da válvula ser utilizada
em fluidos altamente corrosivos ou perigosos (tóxicos ou inflamáveis), é que recomenda-se a
utilização de caixa de gaxetas, para proteção adicional caso o diafragma estoure.
34
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
3.3.9.1 - T IPOS DE CASTELOS
a) Castelo Normal
É o castelo padrão utilizado para as aplicações comuns nas quais a temperatura do fluido está
entre -18 a 232ºC. Esta limitação é imposta pelo material da gaxeta já que a sua localização
está bem próxima do flange superior do corpo e portanto bem próxima do fluido.
b) Castelo longo
É semelhante ao anterior, a menos da sua altura que faz com que a caixa de gaxeta fique um
pouco mais afastada do fluido.
Recomenda-se a utilização deste tipo de castelo para aplicações com fluidos em temperaturas
de -45 à 540ºC.
c) Castelo extra-longo
35
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
d) Castelo com fole de selagem
Este tipo de castelo é especificado em casos especiais nos quais seja proibitivo um vazamento
para o meio ambiente através da gaxeta. Englobam-se neste tipo de aplicações especiais, os
fluidos radioativos, tóxicos ou explosivos.
Este tipo de castelo possui no seu interior um fole metálico de aço inoxidável e soldado de
modo a formar uma câmara de pressurização interna, entre a parte do fole e a superfície da
haste. Evita-se assim, que o fluido (caso seja corrosivo) entre em contato com as paredes do
castelo propriamente dito, podendo este ser construído de simples aço carbono.
Entretanto, a utilização do fole de selagem requer maior força de operação por parte
do atuador para vencer o efeito mola do fole. Em caso de necessidade podemos utilizar um
manômetro conectado ao castelo para verificação de um possível vazamento devido à quebra
do fole.
Este tipo tem uma limitação de operação de 28 kg/cm2 a 232ºC, embora podemos
utilizá-lo para temperaturas superiores desde que, as pressões sejam inferiores e vice-versa
Caso não haja boa selagem por meio do conjunto da caixa de gaxetas, haverá
sempre um vazamento do fluido para o meio ambiente, sempre que a pressão do fluido seja
superior à pressão atmosférica, ou uma entrada de ar, caso a válvula esteja trabalhando em
pressões de vácuo.
36
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
O conjunto geral da caixa de gaxetas é formado conforme pode ser visto na figura
21; pelos seguintes componentes: flange do prensa gaxetas, prensa gaxeta, anéis da gaxeta,
retentor de graxa, subconjunto de lubrificação, e mola de compressão (caso a gaxeta seja de
anéis em “V" de Teflon). No caso de gaxeta em anéis quadrados, como os à base de amianto, a
mola não é necessária, sendo a compressão feita pelo aperto do prensa gaxeta.
37
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
3.3.10.1 - G AXETAS
a) Teflon (TFE)
b) Amianto Impregnado:
Esta gaxeta é do tipo quadrada e comprimida por meio do prensa gaxeta. Requer
lubrificação externa, com exceção ao amianto impregnado com Teflon, Recentemente surgiu um
novo material de gaxeta denominado de Grafoil. Trata-se de material à base de grafite e
comercializado em fitas flexíveis de vários tamanhos. É um material praticamente inerte
quimicamente e suporta temperaturas altíssimas (o ponto de volatilização é de 3650ºC). Seu
único inconveniente reside no fato de que produz um certo travamento da haste, já que por ser
fita, ela deve ser enrolada ao redor da haste e socada para compactá-la formando diversos
anéis.
38
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
TABELA 1 - Limite de Temperatura para os Diversos Materiais da Gaxeta, em Função do tipo de
Castelo.
As válvulas são presas à tubulação por meio do tipo de conexões localizadas nas
extremidades do corpo das válvulas. Tais tipos podem ser:
a) rosqueadas;
b) flangeadas;
c) sem flanges
d) soldadas.
39
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
prevaleça, aqui no Brasil, uma predominância quase que total dos flanges conforme Norma
ANSI (Norma Americana).
40
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
3.3.12 - JUNTAS PARA FLANGES
Quando em serviço, a junta está submetida a uma forte compressão provocada pelo
aperto dos parafusos, e também a um esforço de cisalhamento devido a pressão interna da do
fluido circulante.
Nas válvulas de controle tipo globo convencional, serie 900, tanto o flange do
castelo quanto o flange inferior possui normalmente faceamento tipo macho e fêmea, enquanto
que o faceamento dos flanges das extremidades do corpo pode ser plano, com ressalto, junta
de anel ou macho e fêmea.
Na válvula globo tipo gaiola, utiliza-se no flange do castelo, junta tipo espiralada em
aço inoxidável com enchimento de amianto ou Teflon. O posicionamento desta junta, é entre a
gaiola e o flange do castelo, que sendo normalmente de materiais diferentes apresentam
portanto diferentes coeficientes de dilatação térmica. A junta espiralada absorve tais dilatações.
a) Juntas não-metálicas (figuras 22 a e b) – são sempre juntas planas, usadas para flanges com
faceamento plano, com ressalto, ou tipo macho e fêmea. As espessuras variam de 1/32" a 1/8" ,
41
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
sendo 1/16" a espessura utilizada para classes até 300 lbs. Os principais materiais utilizados
são, papelão hidráulico para baixas pressões e temperatura ambiente, grafitado para aplicações
de até 400ºC e 48 kg/cm2.
b) Juntas metálicas em espiral (figura 22-c) - juntas metálicas, normalmente em aço inoxidável,
torcidas, em espiral e com enchimento de amianto ou Teflon, para serem utilizadas em
aplicações com grandes variações de pressão e temperatura. Caso o enchimento seja de Teflon
o uso deste tipo de junta é limitado a temperatura de no máximo 232ºC, enquanto que as com
amianto, até uma temperatura de aproximadamente 540ºC.
inoxidável com formato corrugado e enchimento de amianto ou Teflon. Para utilização em casos
iguais à juntas metálicas em espiral.
d) Juntas metálicas maciças (figura 22-e) – são juntas metálicas com faces planas ou
ranhuradas. Usam-se essas juntas com flanges de faceamento com ressalto (para pressões
muito altas), e com flanges de faceamento tipo macho e fêmea. Os materiais normalmente são
de aço inoxidável ou aço carbono, ou outros conforme a aplicação. Esta junta é aplicadas em
temperaturas superiores a 540ºC.
e) Juntas metálicas de anel (figura 22-f e g) – são anéis metálicos e maciços de seção ovalada
ou octogonal, sendo a ovalada a mais comum. As dimensões do anel são padronizadas pela
ANSI B 16.20. Esses anéis são geralmente de aço inoxidável ou aço carbono ou outros
conforme a aplicação. Este tipo de junta é apenas utilizada exclusivamente são os flanges de
faceamento para junta de anel classes 900 e 1500 lbs.
42
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 22 - Tipos de Juntas para as Conexões Flangeadas
Nos últimos anos tem-se notado um substancial aumento no uso das válvulas
denominadas de rotativas. Basicamente estes tipos de válvulas apresentam vantagens e
desvantagens. Nas vantagens podemos considerar baixo peso em relação aos outros tipos de
válvulas, desenho simples, capacidade relativa maior de fluxo, custo inicial mais baixo, etc.
Dentre as desvantagens citamos a limitação em diâmetros inferiores a 1" ou 2" e quedas de
pressão limitadas principalmente em grandes diâmetros e forte tendência a cavitação.
É talvez a mais comum das válvulas rotativas utilizadas para controle. A válvula
borboleta conforme vemos pela figura 23, consiste de um corpo tipo anel circular, no interior do
43
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
qual oscila entre dois mancais um disco que faz a função do obturador. A sede nesta válvula é a
própria parede interna do corpo. Nota-se desde já uma enorme simplicidade de desenho. O seu
corpo na maioria dos desenhos é sem flange ou como mais comumente conhecido tipo “wafer”,
com construção possível em diâmetros de 2” até 24".
Para diâmetros superior, 30" até 60", o corpo possui flanges conforme a norma
específica.
O desenho de corpo mais comum é o tipo "wafer", sendo preso à tubulação entre
par de flanges conforme mostra a figura 23. Pelo fato do corpo não possuir flanges, não é
costume especificar a válvula borboleta "wafer" pela classe de pressão conforme ANSI, como é
feito nas válvulas flangeadas.
44
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Quando adequadamente selecionada, a válvula borboleta geralmente em diâmetros
de 4" e superiores, oferece a vantagem de simplicidade, baixo custo, pouco peso, menor
espaço de instalação e razoável característica de vazão. Para temperaturas e pressões
elevadas, a válvula borboleta com corpo internamente revestido oferece ainda uma vedação
estanque.
Quando porem, a válvula esta parcialmente aberta como mostra a figura 24-b, não
existe mais tal equilíbrio, surgindo uma força resultante, que tende fechar sempre a válvula,
qualquer que seja a direção do fluido, fato pelo qual cria-se uma região de distribuição desigual
de pressão através de toda a extensão do disco entre uma e outra borda no lado de entrada do
fluxo.
Podemos notar pela figura 24-b, que a resultante das forças atuantes no semi-disco
primeiro (vai desde a primeira borda até o centro do disco) é maior que a resultante das forças
agindo no semi-disco segundo (vai do centro do disco até a segunda borda).
Essa desigualdade de força produz um momento torsor que tende fechar a válvula,
e é esse momento torsor que limita a pressão diferencial de operação da válvula em diferentes
graus de abertura, já que para cada ângulo de abertura teremos uma força torsora diferente e
portanto um momento torsor diferente.
45
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Possuindo um corpo cujo formato lhe possibilita a utilização de revestimento interno
com elastômeros, a válvula borboleta encontra uma ampla faixa de aplicações, mesmo em
fluidos corrosivos, tornando-se para tais aplicações uma solução bastante econômica.
a) Válvula borboleta com corpo revestido internamente. Assento tipo composto, ou seja
metalelastômero, conforme mostra a figura 25-a.
b) Válvula borboleta com corpo sem revestimento. Assento tipo composto, conforme mostram
as figuras 25-b e 25-c
c) Válvula borboleta com corpo sem revestimento e assento tipo metal-metal: conforme mostra
a figura 25-d
46
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
3.4.1.1 – VÁLVULA BORBOLETA COM CORPO REVESTIDO INTERNAMENTE
O disco neste tipo de válvula pode ser convencional (disco concêntrico) ou de duplo
efeito (disco excêntrico. O disco tipo de duplo efeito permite um maior aproveitamento do
assento de borracha, prolongando assim a vida útil da válvula.
47
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
3.4.1.3 – VÁLVULA BORBOLETA COM ASSENTO METAL -METAL
É fabricada em diâmetros de 2" a 24" com extremidades sem flanges, para ser
instalada entre par de flanges 150 e 300 lbs, e de 30" a 60" com extremidades flangeadas
conforme norma.
Trata-se de um tipo de válvula cujo obturador é nada menos que uma esfera
criteriosamente vazada para permitir passagem plena ou parcial de um determinado fluido.
Face ao seu sistema de assentamento com dupla sede, essa válvula alia o seu bom
desempenho de controle com excelente performance quanto a estanqueidade (tipicamente
classe IV) e possibilita obter controle do fluido em qualquer direção sem problemas dinâmicos.
Como desvantagem, esse tipo de válvula, face características geométricas dos seus
internos, apresenta uma alta tendência a cavitação e a atingir condições de fluxo crítico à
relativas diferenciais de pressão menores que outros tipos de válvulas.
A 01/08/2006
Figura 25 – Válvula esfera
a) Esfera de passagem integral Esse interno permite passagem total do fluido quando o ângulo
de abertura for de 90o e assim elimina a possibilidade de acomodação de sólidos no interior do
corpo da válvula. Essa é, portanto, uma válvula do tipo auto-limpante (vide figura 26-1).
b) Esfera de passagem reduzida Esse interno permite uma redução na área de passagem do
fluido em até 40% possibilitando, se necessário, uma redução da velocidade de saída, correção
no ângulo de abertura da válvula e, absorção de vibrações e energia térmica em corpos de
49
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
maior tamanho que ocorrem em serviços envolvendo “flashing”, alta velocidade, grandes
quedas de pressão ou cavitação (vide figura 26-2).
A função básica da sede é manter uma boa vedação quando a esfera está fechada.
Em diversos modelos de válvula esfera, a sede é utilizada também para suportar e guiar a
esfera.
- Vedação estanque.
A 01/08/2006
- Limite de Temperatura: 230ºC.
Nota (1): O “Stellite” é uma liga metálica a base de cromo, tungstênio e cobalto, com uma
dureza superficial de 44 RC. Possui excelente resistência à corrosão e ótima resistência à
erosão e abrasão. Foi desenvolvido nos EUA, sendo o nº 6 e nº 12 os mais utilizados em
válvulas controle.
Embora esse tipo de válvula já venha sendo utilizada em controle há alguns anos,
em outros países, somente agora começa encontrar espaço em aplicações de controle nas
indústrias brasileiras.
Seu interno possui detalhe em “V” o que garante alta precisão de controle mesmo
em baixas vazões e deste modo oferece uma rangeabilidade de até 350:1. Possui uma única
sede a montante que mantém contato permanente com o segmento de esfera e desse modo
elimina qualquer incrustação na superfície da esfera, e, como a válvula esfera é também do tipo
autolimpante.
Outra grande vantagem dessa válvula está na sua montagem que é feita de tal
forma que o segmento é fixado por dois mancais que garante baixo torque de acionamento e
consequentemente, melhor resposta ã oscilação da variável do processo. Sua característica
inerente, assim como as válvulas esferas é sempre do tipo igual porcentagem.
51
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 27 – Válvula Tipo Segmento de Esfera
52
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Tabela 2 – Classes de Vedação de uma Válvula
53
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Tabela 3 – Vazamentos Permissíveis em uma Válvula Classe VI
2) Pneumático à pistão;
3) Elétrico;
54
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
4) Elétrico-hidraúlico e
5) Hidraúlico
Este tipo de atuador utiliza um diafragma flexível, sobre o qual age uma pressão de
carga variável em oposição à força produzida por uma mola. O diafragma é alojado entre dois
tampos, formando duas câmaras, uma das quais totalmente estanque, por onde entra o sinal da
pressão de carga. A força motriz é obtida pelo produto da pressão de carga, que é o sinal
proveniente do controlador ou do posicionador, pela área útil do diafragma.
O atuador mola e diafragma pode ter dois modos de ação, dependendo da posição
de segurança requerida pelo processo na falha ou falta da pressão de carga :
a) Ação Direta
Conforme mostra a figura 64.a, neste tipo de ação o aumento da pressão de carga
sobre o diafragma empurra a haste para baixo, enquanto a mola força a haste para cima.
b) Ação Reversa
Conforme mostra a figura 64.b, neste tipo de ação o aumento da pressão de carga
sobre o diafragma puxa a haste para cima, enquanto a mola força a haste para cima
55
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 28 – Atuadores pneumáticos tipo mola e diafragma
56
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
5.2 - ATUADOR PNEUMÁTICO TIPO PISTÃO
São atuadores à pistão, conforme figura 66a, concebidos para operarem válvulas
com deslocamento linear. Ex: Válvula Globo.
São atuadores à pistão, conforme figura 29-b, concebidos para operarem válvula
rotativas. Ex: Válvulas borboletas.
57
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
5.3 - ATUADOR ELÉTRICO
58
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Tabela 4 – Vantagens e Desvantagens por Tipo de Atuador
59
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
6 ACESSÓRIOS DE UMA VÁLVULA DE CONTROLE
6.1 - POSICIONADORES
60
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Um posicionador opera adequadamente quando o seu tempo de resposta somado
ao tempo de posicionamento da válvula é muito mais rápido que o tempo de atuação requerido
pelo processo.
a) Pneumático
b) Eletro-pneumático
c) Inteligente
61
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
6.1.1 - POSICIONADOR PNEUMÁTICO
62
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
6.1.2 - POSICIONADOR ELETRO-PNEUMÁTICO
63
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
6.1.3 - POSICIONADOR INTELIGENTE
- Auto-calibração
- Auto-ajuste
- Banco de dados
- Medição de atrito
- Medição de ciclos
- Velocidade de curso
A 01/08/2006
Figura 34 – Booster Pneumático
Este tipo de “booster”, pode ser utilizado para aumentar a velocidade da operação
de uma válvula de controle.
65
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Se utilizarmos uma válvula redutora de pressão na linha de alimentação de ar para
o “booster” esta terá que ser do tipo de alta capacidade, afim de não limitar a capacidade de
saída do “booster”.
A mola mais forte é para obtermos um fechamento da válvula contra uma alta
pressão à montante. Contudo, a saída normal do controlador (máximo 20 psig) não é suficiente
para abrir a válvula. Um “booster” de pressão com relação de multiplicação 2:1, resolve esse
problema, tornando o sistema operacional.
66
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 35 – Esquema para utilização de uma válvula solenóide de 3 vias para controle biestável
67
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
indicação, por exemplo, de válvula fechada e de válvula aberta. São montadas diretamente na
torre do atuador (caso seja atuador do tipo de deslocamento linear) ou no adaptador (caso seja
atuador tipo rotativo).
Estes transdutores tanto podem ser corrente para pressão (I/P), ou voltagem para
pressão (E/P).
68
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
Figura 37 – Transdutor de Sinal
Talvez um dos acessórios mais comuns seja o filtro regulador, conforme mostrado
na figura 38, que é uma válvula reguladora de pressão de ar, do tipo auto-operada, de
pequenas dimensões e alta capacidade, com filtro de ar integral. A sua função é a de fornecer
ar limpo, à uma pressão constante compatível com os limites de alimentação dos
posicionadores.
69
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006
6.7 - VOLANTES MANUAIS
O volante manual tipo montagem lateral, conforme figura 39(b), é adaptado a torre
do atuador agindo diretamente sobre a haste da válvula. Costuma-se, normalmente utilizar este
tipo de montagem nas válvulas de grande diâmetro, em função da sua altura o que tornaria
bastante difícil a operação manual, caso a válvula tivesse volante de montagem tipo topo.
70
Revisão A – 15/10/2013
70
A 01/08/2006