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Pesquisa

Thaísa Gonçalves dos Santos


24/07/2023

. Descreva,com suas palavras, o


que é ergonomia, quais são seus
objetivos e qual é o papel do
ergonomista.

Ergonomia é uma disciplina


multidisciplinar que se concentra no
estudo da interação entre o ser humano
e seu ambiente de trabalho, buscando
criar condições de trabalho mais
seguras, saudáveis e eficientes. Seu
principal objetivo é adaptar o trabalho ao
ser humano, levando em consideração
suas capacidades físicas e cognitivas, de
modo a melhorar o bem-estar dos
trabalhadores e aumentar a
produtividade das atividades laborais.

O papel do ergonomista é analisar o


ambiente de trabalho, as tarefas
realizadas pelos trabalhadores e as
interações entre o ser humano e o
sistema de trabalho. Essa análise é feita
com o intuito de identificar possíveis
problemas ergonômicos, como posturas
inadequadas, esforços repetitivos,
sobrecarga física ou mental, entre outros
fatores que possam impactar a saúde e o
desempenho dos trabalhadores.

Com base nessas análises, o


ergonomista propõe soluções e
recomendações para melhorar as
condições de trabalho, seja por meio de
1
ajustes no design dos equipamentos, no
layout do ambiente, na organização das
tarefas ou na capacitação dos
trabalhadores. O ergonomista também
trabalha em conjunto com engenheiros,
designers e outros profissionais para
garantir que as mudanças
implementadas sejam eficazes e
adequadas às necessidades dos
trabalhadores.

Em suma, a ergonomia visa promover um


ambiente de trabalho mais seguro,
saudável e produtivo, com o objetivo de
contribuir para o bem-estar dos
trabalhadores e o sucesso das
organizações. O ergonomista
desempenha um papel fundamental
nesse processo, aplicando seus
conhecimentos e técnicas para melhorar
as condições de trabalho e otimizar o
desempenho humano no ambiente
laboral.

. Como o desconforto pode se


manifestar em um ambiente de
trabalho? Como ergonomista, que
sugestões você propõe para aliviar
ou mesmo eliminar os fatores que
causam desconforto?

O desconforto no ambiente de trabalho


pode se manifestar de diversas formas,
afetando o bem-estar físico e mental dos
trabalhadores. Alguns dos sinais e
sintomas de desconforto incluem:

1. Desconforto físico: Dor nas costas,


pescoço, ombros, braços, mãos, pernas,
pés, sensação de cansaço, fadiga
muscular, entre outros.

2. Desconforto térmico: Sensação de


calor ou frio excessivo, dificuldade em se
adaptar às condições climáticas do
ambiente de trabalho.

3. Desconforto visual: Fadiga ocular,


visão embaçada, irritação nos olhos,
dores de cabeça relacionadas ao uso de
equipamentos de trabalho ou iluminação
inadequada.

4. Desconforto mental: Estresse,


ansiedade, sensação de sobrecarga
mental, dificuldade de concentração e de
realizar tarefas com eficiência.

5. Desconforto ergonômico: Posturas


inadequadas, esforços repetitivos,
vibrações, ruídos excessivos, falta de
ajuste adequado dos equipamentos,
entre outros fatores ergonômicos que
podem impactar a saúde e o
desempenho dos trabalhadores.

Como ergonomista, algumas sugestões


que podem ser propostas para aliviar ou
eliminar os fatores que causam
desconforto no ambiente de trabalho
são:

1. Avaliar a ergonomia dos postos de


trabalho: Identificar e corrigir problemas
ergonômicos que podem estar causando
desconforto aos trabalhadores, como
ajustar a altura das mesas e cadeiras,
fornecer suporte lombar adequado,
oferecer equipamentos ergonômicos,
entre outros.

2. Melhorar as condições térmicas:


Garantir uma temperatura agradável no
ambiente de trabalho e providenciar
sistemas de ventilação e climatização
adequados para evitar desconforto
térmico.

3. Adequar a iluminação: Garantir uma


iluminação adequada no local de trabalho
para evitar esforço visual e desconforto
ocular, utilizando luzes de intensidade e
temperatura de cor adequadas.

4. Reduzir o ruído: Tomar medidas para


reduzir o ruído no ambiente de trabalho,
como o uso de materiais isolantes
acústicos e o fornecimento de protetores
auriculares quando necessário.

5. Promover pausas e mudanças de


atividades: Incentivar a realização de
pausas durante a jornada de trabalho
para evitar sobrecarga física e mental,
bem como oferecer tarefas variadas para
promover a alternância de esforços.

6. Investir em capacitação e treinamento:


Oferecer treinamentos e capacitações
para os trabalhadores, visando ensinar
boas práticas ergonômicas e o uso
correto dos equipamentos, além de
conscientizá-los sobre a importância de
adotar posturas adequadas e cuidar da
própria saúde.

Essas são apenas algumas sugestões


que um ergonomista pode propor para
aliviar ou eliminar o desconforto no
ambiente de trabalho. Cada situação é
única, e é fundamental realizar uma
análise detalhada das condições de
trabalho e das demandas dos
trabalhadores para oferecer soluções
personalizadas e eficazes. O objetivo é
criar um ambiente de trabalho saudável e
produtivo, que contribua para o bem-
estar e a satisfação dos trabalhadores,
resultando em um aumento na qualidade
e eficiência das atividades laborais.

3)Diferencie a antropometria dinâmica


da funcional.

A antropometria é o estudo das medidas


do corpo humano e suas variações, e é
uma área importante dentro da
ergonomia, pois permite projetar
produtos e ambientes de trabalho que se
adaptem adequadamente às
características físicas dos usuários.

A antropometria pode ser classificada


em duas categorias principais:
antropometria dinâmica e antropometria
funcional.

1. Antropometria Dinâmica:
A antropometria dinâmica está
relacionada com as medidas do corpo
humano durante o movimento ou ação.
Ela considera as dimensões do corpo em
diferentes posturas e durante a execução
de tarefas específicas. Esse tipo de
análise é especialmente relevante para
projetar equipamentos e ambientes que
levem em conta as variações do corpo
humano durante a realização de
atividades em movimento, como, por
exemplo, no design de assentos de
veículos, mobiliário de escritório
ergonômico, entre outros.

2. Antropometria Funcional:
A antropometria funcional, por outro
lado, está relacionada com as medidas
do corpo humano relevantes para a
realização de uma determinada tarefa ou
função. Ela busca identificar as
dimensões do corpo que são importantes
para o desempenho eficiente de uma
atividade específica. Essa análise é útil
no projeto de ferramentas, equipamentos
e dispositivos que devem ser adaptados
às características físicas dos usuários
para otimizar a usabilidade e a eficiência
no trabalho.

Em resumo, a antropometria dinâmica


enfoca as medidas do corpo humano
durante o movimento ou ação,
considerando as variações posturais,
enquanto a antropometria funcional
concentra-se nas medidas do corpo
relevantes para a realização de uma
tarefa específica, visando projetar
produtos e ambientes que se adaptem
adequadamente às necessidades e
capacidades dos usuários. Ambas as
abordagens são importantes na busca
por projetos ergonômicos que garantam
o conforto, segurança e eficiência no uso
de equipamentos e ambientes de
trabalho.

4) "Quanto mais luz melhor." Essa


afirmação é verdadeira?
Justifique.

A afirmação "Quanto mais luz melhor"


não é necessariamente verdadeira em
todas as situações. A quantidade
adequada de luz em um ambiente de
trabalho depende de vários fatores,
incluindo o tipo de tarefa realizada, as
características do local de trabalho e as
preferências individuais dos
trabalhadores.

A iluminação inadequada pode ter efeitos


negativos tanto para a saúde quanto para
o desempenho dos trabalhadores. Se a
iluminação for insuficiente, pode causar
fadiga ocular, dificultar a leitura e a
execução de tarefas visuais, além de
aumentar o risco de acidentes de
trabalho. Por outro lado, se a iluminação
for excessiva, pode causar ofuscamento,
irritação nos olhos e desconforto visual.

Portanto, é importante encontrar um


equilíbrio na iluminação do ambiente de
trabalho, proporcionando uma
quantidade adequada de luz para
atender às demandas visuais das
atividades realizadas, sem causar
desconforto ou danos à visão dos
trabalhadores.

Além disso, a qualidade da luz também é


essencial. A luz natural é geralmente
preferível, pois pode melhorar o bem-
estar e a produtividade dos
trabalhadores. No entanto, em
ambientes com iluminação artificial, é
importante utilizar lâmpadas e luminárias
que forneçam uma luz adequada em
termos de intensidade, temperatura de
cor e distribuição para a tarefa em
questão.

O trabalho em telas de computador, por


exemplo, requer uma iluminação
adequada para evitar o brilho excessivo
na tela e reduzir o cansaço visual. Em
atividades que exigem precisão visual,
como trabalhos de montagem ou
laboratórios de análise, uma iluminação
mais direcionada e ajustável pode ser
necessária para facilitar o trabalho
detalhado.

Portanto, a afirmação "Quanto mais luz


melhor" não pode ser considerada
universalmente verdadeira. É importante
considerar a quantidade e a qualidade
adequadas de luz, levando em conta as
necessidades específicas das tarefas e
dos trabalhadores, para proporcionar um
ambiente de trabalho seguro, confortável
e produtivo. A análise ergonômica do
trabalho pode ajudar a determinar as
necessidades de iluminação específicas
para cada posto de trabalho, garantindo
que a iluminação seja adequada às
demandas visuais dos trabalhadores e às
características do ambiente laboral.
. O que é desconforto térmico?

Desconforto térmico refere-se a uma


condição em que a temperatura e/ou
umidade do ambiente de trabalho não
estão adequadas às preferências e
necessidades fisiológicas dos
trabalhadores, resultando em uma
sensação de desconforto. Esse
desconforto pode ser causado por
diferentes fatores, como temperatura
ambiente muito alta ou muito baixa, alta
umidade relativa do ar ou baixa umidade
relativa, e também pode ser agravado
por fatores externos, como atividades
físicas intensas, vestimentas
inadequadas ou exposição prolongada a
ambientes externos com condições
climáticas extremas.

O desconforto térmico pode ter efeitos


negativos sobre a saúde e o bem-estar
dos trabalhadores, além de impactar
negativamente a produtividade e a
segurança no local de trabalho. Em
ambientes muito quentes, os
trabalhadores podem enfrentar
problemas como fadiga, desidratação,
insolação, tontura e até mesmo golpe de
calor, que é uma condição médica grave.
Por outro lado, em ambientes muito frios,
o desconforto térmico pode levar a
problemas como hipotermia, rigidez
muscular e redução da destreza nas
mãos e dedos.

Para evitar o desconforto térmico e seus


efeitos negativos, é importante que os
ambientes de trabalho sejam projetados
e mantidos de forma a garantir
condições térmicas adequadas. Isso
pode envolver o uso de sistemas de
aquecimento ou refrigeração, controle da
umidade relativa do ar, ventilação
adequada, utilização de roupas
adequadas ao clima e atividades
realizadas, além de pausas para
descanso em ambientes mais
confortáveis durante jornadas de
trabalho prolongadas.

A análise ergonômica do trabalho pode


ajudar a identificar os fatores que
contribuem para o desconforto térmico
em um ambiente laboral e propor
soluções para melhorar as condições
térmicas e garantir o bem-estar e a
saúde dos trabalhadores. A ergonomia
térmica é uma área específica da
ergonomia que se concentra no estudo e
na otimização das condições térmicas no
ambiente de trabalho, visando garantir o
conforto e a segurança dos
trabalhadores.

. Cite dois fatores que prejudicam a


concentração continua e proponha
maneiras de evitá-lo.

Dois fatores que podem prejudicar a


concentração contínua dos
trabalhadores são:

1. Ambiente com Ruído Excessivo: O


ruído ambiental, seja ele proveniente de
máquinas, colegas de trabalho, tráfego
ou outras fontes, pode interferir na
capacidade de concentração e foco dos
trabalhadores. O ruído excessivo pode
ser perturbador e dificultar a realização
de tarefas que exijam atenção e
concentração.

Proposta de solução: Para evitar o ruído


excessivo, é importante investir em
isolamento acústico no ambiente de
trabalho. Utilizar materiais isolantes nas
paredes e tetos, colocar tapetes ou
carpetes no chão e utilizar divisórias
acústicas entre os postos de trabalho
podem ajudar a reduzir o ruído ambiente.
Além disso, é fundamental conscientizar
os trabalhadores sobre a importância de
manter o silêncio ou utilizar protetores
auriculares quando necessário.

2. Falta de Pausas e Descanso


Adequado: A falta de pausas e momentos
de descanso ao longo da jornada de
trabalho pode levar à fadiga mental e
física, reduzindo a capacidade de
concentração e aumentando os erros nas
tarefas.

Proposta de solução: É essencial


incentivar a prática de pausas regulares
durante a jornada de trabalho. Pausas
curtas e frequentes, como a técnica da
"Pomodoro" (25 minutos de trabalho
seguidos de 5 minutos de descanso),
podem ajudar a manter a concentração e
aumentar a produtividade. Além disso, é
importante proporcionar aos
trabalhadores um ambiente adequado
para descanso, com espaços
confortáveis e tranquilos onde possam
relaxar durante as pausas.

Outras estratégias para melhorar a


concentração contínua incluem a
organização das tarefas em ordem de
prioridade, evitar multitarefa excessiva,
minimizar interrupções desnecessárias,
manter o ambiente de trabalho
organizado e livre de distrações, e
fornecer treinamentos e capacitações
para melhorar as habilidades de
concentração e gerenciamento do tempo
dos trabalhadores.

7 ) O que é uma lesão por esforço


repetitivo? Cite algumas profissões que
estão mais sujeitas a LER.

Uma lesão por esforço repetitivo (LER) é


uma condição de saúde causada pela
repetição contínua de movimentos
específicos, geralmente associados ao
trabalho ou atividades diárias. Essa
repetição constante de movimentos pode
sobrecarregar os músculos, tendões,
nervos e outras estruturas do corpo,
levando ao surgimento de lesões e dores
crônicas.

As LERs podem afetar diversas partes do


corpo, como mãos, punhos, braços,
ombros, pescoço e coluna, dependendo
dos movimentos repetitivos envolvidos.
Algumas das LERs mais comuns incluem
tendinite, tenossinovite, síndrome do
túnel do carpo, epicondilite (cotovelo de
tenista ou golfista), entre outras.

Algumas profissões estão mais sujeitas a


desenvolver LERs devido à natureza
repetitiva e intensa das tarefas
realizadas. Algumas delas incluem:

1. Digitadores e operadores de
computador: Passam longas horas
digitando no teclado e usando o mouse,
o que pode levar a problemas nas mãos e
punhos.

2. Trabalhadores de linha de montagem:


Realizam tarefas repetitivas e precisas,
como montagem de peças ou produtos, o
que pode causar lesões nos membros
superiores.

3. Operários de construção civil:


Realizam atividades que exigem força e
repetição, como levantar e carregar
materiais pesados, o que pode levar a
lesões musculares e nas costas.

4. Cabeleireiros e esteticistas: Executam


movimentos repetitivos nos braços,
mãos e ombros durante o corte e
tratamento dos cabelos, o que pode
causar problemas musculares.

5. Músicos: Tocar instrumentos musicais


por longas horas pode levar a lesões nas
mãos e membros superiores.

6. Digitadores de teclado ou
telemarketing: Realizam tarefas que
envolvem digitação constante e uso do
telefone, o que pode levar a problemas
nas mãos, punhos e pescoço.

Essas são apenas algumas das


profissões que estão mais sujeitas a
desenvolver LERs. É importante que os
empregadores e trabalhadores estejam
atentos aos sinais de LER, como dor,
desconforto e formigamento nas áreas
afetadas, para que possam adotar
medidas preventivas, como pausas
regulares, uso de equipamentos
ergonômicos e treinamento adequado
para evitar o surgimento dessas lesões.
Além disso, buscar orientação médica e
tratamento adequado é fundamental
para o manejo das LERs e a promoção da
saúde no ambiente de trabalho.

. Quando entrará em vigor a nova


redação da NR 17?

Até a data de corte do meu


conhecimento em setembro de 2021, a
nova redação da NR 17 ainda não havia
sido oficialmente publicada e, portanto,
não havia uma data específica para sua
entrada em vigor. A NR 17 é a Norma
Regulamentadora que trata da
ergonomia no trabalho, e sempre que
houver alterações em suas diretrizes, é
necessário que o Ministério da Economia
do Brasil promulgue uma portaria oficial
para estabelecer a data de entrada em
vigor das mudanças.

É importante ressaltar que a atualização


das Normas Regulamentadoras é um
processo complexo e envolve consultas
públicas, análises técnicas e revisões por
especialistas antes da publicação da
nova redação. Recomendo verificar as
fontes oficiais do Ministério da Economia
ou do Governo Federal para obter
informações atualizadas sobre a entrada
em vigor da nova redação da NR 17, caso
ela tenha sido publicada após setembro
de 2021.

. Para que serve um diagnóstico


ergonômico?

Um diagnóstico ergonômico serve para


analisar e avaliar as condições de
trabalho em um determinado ambiente
laboral sob a perspectiva da ergonomia.
O objetivo principal é identificar e
compreender as interações entre os
trabalhadores, as tarefas realizadas e o
ambiente de trabalho, buscando detectar
aspectos que possam gerar desconforto,
riscos à saúde e segurança, ou
prejudicar o desempenho dos
trabalhadores.

O diagnóstico ergonômico permite


identificar fatores ergonômicos que
podem estar causando problemas como
lesões por esforço repetitivo (LER),
distúrbios musculoesqueléticos, fadiga,
estresse e outros impactos negativos na
saúde e bem-estar dos trabalhadores.
Algumas das principais finalidades de um
diagnóstico ergonômico são:

1. Identificar riscos e problemas


ergonômicos: O diagnóstico ajuda a
identificar riscos e condições de trabalho
que podem levar a lesões e problemas de
saúde relacionados ao trabalho.

2. Proporcionar soluções e melhorias:


Com base nos dados coletados, o
diagnóstico ergonômico permite que
sejam propostas soluções e ajustes para
tornar o ambiente de trabalho mais
adequado às necessidades e
características dos trabalhadores.

3. Prevenir acidentes e doenças


ocupacionais: Ao identificar os fatores
que podem contribuir para acidentes e
doenças ocupacionais, o diagnóstico
auxilia na implementação de medidas
preventivas para reduzir a ocorrência
desses eventos indesejados.

4. Promover a qualidade de vida no


trabalho: Com a aplicação de um
diagnóstico ergonômico, é possível
melhorar as condições de trabalho e,
consequentemente, promover a
qualidade de vida dos trabalhadores,
aumentando o bem-estar e a satisfação
no ambiente laboral.

5. Aumentar a eficiência e produtividade:


Ao adequar o ambiente de trabalho às
características e necessidades dos
trabalhadores, é possível melhorar a
eficiência e a produtividade das tarefas,
reduzindo o desgaste físico e mental dos
colaboradores.

Em resumo, o diagnóstico ergonômico é


uma ferramenta fundamental para
identificar e analisar aspectos
relacionados à ergonomia no ambiente
de trabalho, visando proporcionar um
ambiente mais seguro, saudável e
produtivo para os trabalhadores.

. A AET (Análise ergonômica do


trabalho) é dividida em três fases,
cite cada uma delas e discorra seu
objetivo.

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET)


é dividida em três fases principais, que
são:

1. Análise da Demanda:
O objetivo desta fase é compreender as
necessidades e demandas da empresa
ou organização que solicita a AET. Nesta
etapa, são identificadas as questões que
a empresa deseja abordar com a análise,
como problemas de produtividade,
ergonomia, saúde e segurança dos
trabalhadores, entre outros. Além disso,
é importante conhecer os objetivos
específicos da AET, para direcionar as
atividades e os enfoques da análise nas
fases seguintes.

2. Análise da Tarefa:
Nesta fase, o foco é no estudo detalhado
das tarefas realizadas pelos
trabalhadores em seus postos de
trabalho. O objetivo é entender como as
tarefas são executadas, quais
movimentos são necessários, a
frequência e repetitividade desses
movimentos, os esforços envolvidos, os
equipamentos utilizados e as condições
ambientais presentes durante a
realização das tarefas. A análise da
tarefa permite identificar os fatores
ergonômicos que podem estar afetando
a saúde, o conforto e a eficiência dos
trabalhadores.

3. Análise do Ambiente:
Na terceira fase, o foco está nas
condições do ambiente de trabalho em
que as tarefas são executadas. O
objetivo é avaliar aspectos como
iluminação, ruído, temperatura, umidade,
ventilação, espaço disponível, layout dos
equipamentos e mobiliário, entre outros.
A análise do ambiente permite identificar
possíveis fatores de risco ergonômico,
bem como propor melhorias na
organização do espaço de trabalho para
torná-lo mais adequado às necessidades
dos trabalhadores.

Ao concluir as três fases da Análise


Ergonômica do Trabalho, o ergonomista
estará apto a elaborar um diagnóstico
ergonômico abrangente, contendo
informações sobre as demandas da
empresa, as tarefas realizadas pelos
trabalhadores e as condições do
ambiente de trabalho. Com base nesse
diagnóstico, serão propostas soluções e
recomendações para melhorar a
ergonomia no ambiente laboral, visando
promover a saúde, segurança e bem-
estar dos trabalhadores, bem como a
eficiência e produtividade nas atividades
desenvolvidas.

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