Estudo Ambiental Supressão de Vegetação PS Tabocas

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ALBA ENERGIAL LTDA

PARQUE SOLAR HORIZONTE MP

Empreendimento situado nos municípios de Tabocas do Brejo Velho e


Brejolândia.

Estudo Ambiental para Supressão de Vegetação Nativa

Documento elaborado para atendimento à formação de Processo Ambiental junto ao Instituto de


Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia – INEMA.

Salvador – BA
Outubro de 2015

Av. Antônio Carlos Magalhães, 2573, Edf. Royal Trade, Salas 906/907, Salvador, BA, CEP 40.289-900,
Telefax: 71.3451-7711.www.ambcon.com
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RESPONSÁVEL TÉCNICO

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................ 4
1. INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................................................. 4
1.1. EMPRESA CONSULTORA ................................................................................................................ 5
2. PROJETO TÉCNICO ......................................................................................................................................... 6
2.1. Lay-out ............................................................................................................................................. 6
2.2. Fluxograma ............................................................................................................................................ 6
3. OCUPAÇÃO ECONÔMICA ATUAL E PROJETADA DA PROPRIEDADE ............................................. 7
3.1. Uso e ocupação atual ............................................................................................................................. 7
3.1. Ocupação Projetada .............................................................................................................................. 8
3.1.1. Benefícios na Economia do Município de Tabocas do Brejo Velho ..................................... 8
4. VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA ................................................................................................... 9
5. JUSTIFICATIVA PARA A SUPRESSÃO VEGETAL DA ÁREA ................................................................11
6. ATIVIDADES DE SUPRESSÃO VEGETAL ..................................................................................................12
6.1. Usos da madeira ...................................................................................................................................12
6.2. Procedimentos operacionais ................................................................................................................14
6.3. Recomendações Adicionais ..................................................................................................................14

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APRESENTAÇÃO
O presente documento apresenta o “o Estudo Ambiental para Supressão de Vegetação Nativa,
contendo: projeto técnico do empreendimento ou atividade a ser implantado, descrevendo a
ocupação econômica atual e projetada das propriedades, e demonstre a sua viabilidade técnica e
econômica”, requerido no âmbito da formação do processo ambiental para obtenção da Licença de
Instalação do Parque Solar Horizonte MP, localizado nos municípios de Tabocas do Brejo Velho e
Brejolândia, BA, que já possui Licença Prévia concedida através da Portaria INEMA nº 9847/2015

1. INFORMAÇÕES GERAIS

· Razão Social do Empreendedor Requerente: Alba Energia Ltda.

· CNPJ: 15.062.184/0001-91

· Endereço da sede do empreendedor: Rua Frederico Simões, nº 153, Edf. Empresarial


Orlando Gomes, Caminho das Arvores, CEP: 41.820-774.

· Endereço do empreendimento: área localizada ao longo da rodagem de ligação entre


Tabocas do Brejo Velho e Mariquita; Tabocas do Brejo Velho, CEP 47760-000, BA.

· Localização: O Parque Solar está localizado na Fazenda Novo Horizonte (12°37'21.76"S;


44°05'14.23"O), , na divisa dos Municipios de Tabocas do Brejo Velho e Brejolândia,
limitando-se: a Leste, com a Estrada de Poço do do Mato; a Oeste, com a de Julião
Cavalcante de Araújo; a Sul, com a rodagem de Tabocas do Brejo Velho e Mariquita.

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Figura 1 – Mapa de Lozalização da Fazenda Novo Horizonte

1.1. EMPRESA CONSULTORA;

AMBCON CONSULTORIA AMBIENTAL

CNPJ: 08.918.033/0001-27
Endereço: Av. ACM, 2573, Edf. Royal Trade, salas 906/907, CEP: 40.289-900, Cidadela.
Salvador, BA.
Telefone/Fax: 71.3451-7711 / 71.3451-2662
E-mail: www.ambcon.com
Representante
José Maurício Oliveira da Silva Costa
CPF: 917.274.645-91
Responsável Técnico
Engº– CREA: José Maurício Oliveira da Silva Costa - CREA 36.520/D
Email: [email protected]

A Anotação de Responsabilidade Técnica - ART dos estudos que irão subsidiar a análise e posterior
emissão da Licença de Instalação – LI está apresentada no Anexo 1 deste documento.

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2. PROJETO TÉCNICO
2.1. Lay-out

O Parque Solar Horizonte MP será composto por onze sub-parques, com potencial nominal de até
30MW cada. Os onze Sub-Parques que compõem o Parque Solar Fotovoltaico Horizonte MP
totalizam, no conjunto 1.296.000 módulos fotovoltaicos, do tipo policristalino, com 315Wp cada,
com uma capacidade totalde 320 MW. Detalhes do projeto estão detalhados no memorial descritivo
do empreendimento no Anexo G do Relatório de Atendimento de Condicionantes.

2.2. Fluxograma

Obtida a Licença de Instalação e a aprovação do projeto no âmbito da Prefeitura Municipal de


Tabocas do Brejo Velho, através do Alvará de Construção, serão iniciadas as obras, que
caracterizam a fase de implantação do Empreendimento, contemplando:

· Mobilização de funcionários;
· Instalação do canteiro de obras;
· Aquisição dos módulos solares e dos equipamentos elétricos complementares;
· Adaptação das vias de acessos internos já existentes e a implantação de novos acessos
internos;
· Transporte de pessoal, materiais e equipamentos;
· Preparação da área e eliminação da vegetação presente no local;
· Desbaste e nivelação do terreno;
· Compactação do solo;
· Construção do Parque Solar;
· Construção do circuito de transmissão;
· Construção da subestação Horizonte e;
· Desmobilização do canteiro.

As estruturas associadas ao Parque Solar Horizonte MP a serem implantadas na área de intervenção


são compostas de:

· Acessos internos com uma pequena área de estacionamento próxima à entrada do Parque
Solar;
· Subestação elevadora com casa de comando com sala de reunião e sanitários e
almoxarifado;
· Sistema de Conexão (230 kV Horizonte MP até a futura subestação Tabocas do Brejo
Velho);
· Cerca perimetral e sistemas de vídeo para a segurança e o controle de vigilância do Parque;
· Módulos fotovoltaicos instalados sobre estruturas metálicas tipo seguidor;
· Eletrocentros instalados sobre fundação de concreto
· Sistema de drenagem;
· Estação Solarimétrica para mediação dos dados climaticos do local;

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· Valas de cabos para cabeamento subterraneo entre eletrocentro, arranjo fotovoltaico e


subestação;
· Estruturas Temporárias: Canteiro de Obras, Alojamento, Zonas de Armazenamento
temporário, Area de Bota Fora.

3. OCUPAÇÃO ECONÔMICA ATUAL E PROJETADA DA


PROPRIEDADE
3.1. Uso e ocupação atual

A área de estudo possui uma extensão total de 858,3ha – incluindo as poligonais de implantação dos
módulos fotovoltaicos e vias de acesso onde haverá supressão de vegetação (ver Mapa de Supressão
de Vegetação).

Conforme diagnóstico ambiental realizado ainda na fase de elaboração do Relatório Ambiental


Simplificado (RAS), apresentado como parte integrante do Processo Ambiental de Licença Prévia
(já concedida), a propriedade encontra-se atualmente com atividade produtiva bastante reduzida,
limitando-se à pequenas plantações de sorgo e e criação extensiva de gado. As condições edáficas
observadas – déficit hídrico em boa parte do ano e solos empobrecidos – são fatores limitantes ao
desenvolvimento de atividades agropecuárias de forma comercialmente viável, sendo necessários
grandes investimentos adicionais em irrigação e correção de solo.

A cobertura vegetal da área do Parque Solar Horizonte MP é composta por áreas de pasto “sujo”,
com árvores e arbustos esparsos distribuídos em toda a sua extensão, alguns remanescentes
florestais de Área de Tensão Ecológica entre Savana Arborizada e Estepe, e alguns trechos
antropizados por atividade agropecuária (ver. Mapa de Supressão de Vegetação no Anexo II).

Segundo relatos de funcionários e mateiros da região, as queimadas são constantes em toda a área,
sendo que em 2011 ocorreu uma grande queimada que afetou grande parte da vegetação de
transição presente na Fazenda Novo Horizonte. Vários registros de passagem de fogo puderam ser
observados durante os trabalhos em campo, que incluem marcas de queima em troncos suberosos de
algumas espécies e tocos de árvores que não resistiram às altas temperaturas durante as queimadas e
morreram.

Estes impactos, somados ao forte efeito de borda promovido pela remoção da vegetação nativa para
a promoção de usos alternativos do solo levou a um grande empobrecimento da vegetação, que
apresenta grande mortalidade em alguns trechos, e estrutura de recuperação inicial pós fogo em
vários pontos na Fazenda.

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3.2. Ocupação Projetada

A Alba Energia Ltda está propondo a instalação de uma Usina Solar com potencial de geração de
até 320 MW, denominada Parque Solar Horizonte MP, com tecnologia fotovoltaica, juntamente
com sua infraestrutura de transmissão de energia que se conectará com a Subestação Tabocas do
Brejo Velho, localizada na Fazenda Ituverava, cujo circuito de transmissão tem uma extensão de
cerca de 3,6 km.

O projeto do qual se propõe o desenvolvimento traz consigo benefícios no meio socioeconômico do


Município de Tabocas do Brejo Velho e no Estado da Bahia.

3.2.1. Benefícios na Economia do Município de Tabocas do Brejo Velho

O projeto ora proposto poderá promover benefícios na economia local, caracterizada até então como
predominantemente agrícola e turistica.

O empreendimento proposto contribuirá para diversificação das perspectivas de mercado para a


economia do Município e representa um exemplo piloto a ser seguido para criação de uma
economia de geração de energia “verde” na região.

A implantação do Parque Solar Horizonte MP envolverá as economias locais como consequência de


contratos com empresas para a aquisição de materiais, bens e serviços (segurança, materiais, etc.).

No panorama da mão de obra local, o empreendimento proposto irá criar novos empregos,
promovendo a formação de trabalhadores especializados na construção de empreendimentos de
energia “verde”, aumentando o nível de capacitação e habilidade dos recursos humanos locais e
regionaisdisponíveis.

A construção da Usina proposta poderá durar em média dezoito meses e terá uma vida útil de 25 a
30 anos.

Cerca de 100 empregos diretos serão criados no período de implantação do empreendimento,


embora este número possa chegar até 250 contratações diretas em certos períodos, durante as fases
de pico.

Este prazo de implantação poderá ter duração reduzida para até 12 meses, caso haja uma alteração
da data de entrada em operação, após a conclusão das consultas com a ANEEL e a EPE. Nesse
cenário o número dos empregados se duplica, passando para 200 (ou até 250 durante as fases de
pico).

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4. VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA


A escolha do local de projetofoi determinada a partir da análise dos mapas de distribuição solar do
Brasil (imagem a seguir). À diferença entre este e os estudos de potencial eólico é que os eólicos
são realizados em micro-áreas, por causa do comportamento do vento, que muda de maneira
substancial em poucos quilometros. Já os estudos solares referem-se a macro-áreas.

Figura - Média anual de insolação diária no Brasil (horas).

A figura a seguir apresenta a média anual de insolação diária no Brasil (horas) e oíndice médio
anual de radiação solar no País, segundo o Atlas Solarimétrico do Brasil (2000) e o Atlas de
Irradiação Solar no Brasil (1998), respectivamente. Como pode ser visto, os maiores índices de
radiação são observadosna região Nordeste do País,ao qual a Bahia é parte integrante.

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Figura - Índice médio anual de radiação solar no Brasil (dia).

O recurso solar é muito alto namacro-área de Tabocas do Brejo Velho e na macro-região da


Cogetipe: a irradiação global horizontal do local é de 2056,4 kWh/m²/ano (dados de satélite da
NASA-SSE, 1983-1993, versão 6). Esta irradiação solar é muito elevada e implica na presença de
uma carga significativa de energia.

A escolha do local do presente projeto foi determinada também em razão:

- Do estado de Bahia ter demanda de energia, devido às novas atividades industriais e aos
novos desenvolvimentos urbanos em franco crescimento no nos últimos anos;

- Existirem poucos projetos de energia “verde” atualmente em desenvolvimento na Bahia.

A maioria dos projetos ora em desenvolvimento explora a energia eólica e, considerando o grande
potencial energético do Estado da Bahia, a “quota de energia verde" pode ser alcançada com a
diversificação e a exploração dos recursos provenientes da irradiação solar.

Além desses aspectos muitos favoráveis presentes no Município de Tabocas do Brejo Velho, no que
se refere à instalação de um projeto de energia renovável solar, este sítio foi escolhido em razão de
outras condiçõespeculiares, sendo elas:

- Uso da nova subestação Tabocas do Brejo Velho, a ser implantada na Fazenda Ituverava;

- ampla disponibilidade de terreno com a implantação da Usina Solar. A superfície da


Propriedade Fazenda Novo Horizonte com 1182 ha permite a instalação de um parque solar
com porte de até 320 MW, além da área para a sua reserva legal, com extensão de 288.5 ha,
ou seja, mais de20% da área total do local onde se propõe o empreendimento.

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Do ponto de vista visual e ambiental, o perfil natural daquela parte do Município onde se localiza a
área do projeto já foi sujeito a alterações na paisagem, por conta da presença de infraestruturas de
captação e transmissão de energia, a exemplo da:

- existência da linha elétrica de 230 kV Barreiras/Bom Jesus da Lapa de propriedade da Chesf


SUy[LPDD área de projeto;

Figura –A linha elétrica de trasmissão de 230 kV existente na Fazenda Novo Horizonte.

Dessa forma, o Parque Solar Horizonte MP foi desenvolvido de acordo com as seguintes
considerações:

- Localizado numa área onde já existem linhas de transmissão próximas ao ponto de


conexão;

- A implantação da subestação na área ao lado, onde encontra-se em implantação o Parque


Solar Ituverava, que também receberá a energia gerada pelo Parque Solar Horizonte MP;

- Construção da Usina Fotovoltaica, diversificando a matriz energégica do estado, a qual


terá período de implantação com cerca de 12 meses, isto é, num curto prazo.

5. JUSTIFICATIVA PARA A SUPRESSÃO VEGETAL DA ÁREA

Com base nas características técnicas dos módulos fotovoltaicos e no projeto de implantação do
empreendimento, a supressão da vegetação se justifica pelas seguintes razões:

· A vegetação arbórea precisa ser suprimida para evitar o sombreamento dos módulos
fotovoltaicos e comprometer a geração;
· Devido à topologia de ligação em série nas usinas solares, o sombreamento parcial de um
módulo fotovoltaico compromete a geração de um arranjo inteiro;

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· É inviável ter a vegetação nativa em baixo dos painéis devido à característica espinhenta e
lignificada da mesma, pois pode colocar em risco a integridade dos módulos – e ainda
servir como biomassa para eventuais incêndios florestais;
· A supressão da vegetação é necessária para não interferir na manutenção dos módulos
fotovoltaicos, pois é preciso ter acesso aos equipamentos por todos os lados;
· O cercamento da área precisa ser feito, pois os equipamentos são delicados e podem ser
danificados ou deslocados pelos animais de criação;
· O tipo de vegetação existente tende a crescer acima dos módulos fotovoltaicos;
· A área precisa estar limpa para a circulação veículos e trabalhadores que farão a
manutenção dos equipamentos. É necessário certo espaçamento entre as fileiras para a
inspeção e manutenção.

6. ATIVIDADES DE SUPRESSÃO VEGETAL


São destacadas principalmente quatro etapas nas atividades de supressão vegetal:

· Derrubada;
· Traçamento (separação do material com aproveitamento comercial dos resíduos);
· Baldeio do material com aproveitamento para fora da área;
· Finalização (enterro dos resíduos).

Os quantitativos de supressão e rendimento lenhoso encontram-se detalhados no Plano de Desmate


elaborado para esta etapa do empreendimento, o qual foi devidamente apensado ao “Relatório de
Cumprimento de Condicionantes”, por conseguinte, ao Processo Ambiental de solicitação de
licença de instalação ora em curso junto ao INEMA.

6.1. Usos da madeira

Em função do baixo porte da vegetação presente na área de intervenção do projeto, e dos diâmetros
bastante reduzidos, sendo que algumas árvores mensuradas possuem apenas 3 cm de DAP, o uso
predominante para a madeira removida deverá ser lenha e carvão. Alguns indivíduos poderão servir
para confecção de toras para cercas baixas, mas a madeira não possui boa qualidade, e muitas
espécies possuem troncos suberizados, com textura esponjosa, o que dificulta ainda mais seu
aproveitamento.

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De forma a converter o material lenhoso oriundo da supressão de vegetação numa medida


socioambiental, recomenda-se que sejam realizadas doações para os pequenos agricultores do
entorno.

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6.2. Procedimentos operacionais

Após o resgate de flora, caso seja solicitado, devem-se iniciar os trabalhos de supressão de
vegetação, sendo desejável que seja elaborado e adotado um Plano de Operação. As etapas da
supressão envolvem a derrubada e toreamento das árvores com o auxílio de motosserra (figuras a
seguir), tratores, seguida da retirada da galharia e dos troncos utilizando-se ferramentas manuais,
caçambas e máquinas pá-carregadeira e retroescavadeira. As galhadas e o material lenhoso
(toreado) provenientes das atividades de supressão devem ser empilhados ao lado das vias de acesso
da área, visando facilitar a fiscalização e sua posterior transferência.

Algumas medidas são indicadas para o processo de supressão vegetal, a saber:

Ø Abrir aceiros delimitando as poligonais de supressão vegetal;

Ø Realizar limpeza para retirada de cipós, trepadeiras e material indesejável da área de


corte, de forma a evitar o arraste e tombamento de árvores não inseridas na poligonal;

Ø Traçar previamente as rotas de arraste de material e o pátio onde será estocado o material
lenhoso obtido;

Ø Realizar o corte das árvores, arraste e transporte, conforme tipo de material que será
produzido e destino a ser dado aos produtos florestais.

6.3. Recomendações Adicionais

Deverão ser tomados os cuidados necessários para que não ocorram acidentes de trabalho, logo a
atividade deve munir os funcionários de equipamentos de proteção individual (EPI’s) aplicáveis à
atividade que irão desenvolver.

LISTA DE ANEXOS

· Anexo I – ART
· Anexo II – Mapa de Supressão de Vegetação

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Brejolândia
BA
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ANEXO S

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