PDF Jacksonbezerra Redacao Oficial Ufc Assis - Adm Teoria
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SUMÁRIO
REDAÇÃO OFICIAL ................................................................................................................................................................ 2
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REDAÇÃO OFICIAL
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público re-
dige atos normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Execu-
tivo
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de
linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que
dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem
como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um
texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente,
clareza e concisão.
Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa
tradição.
A Impessoalidade
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comuni-
cação, são necessários: a) alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que
receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Pú-
blico (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se
comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário
dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do
Executivo ou dos outros Poderes da União.
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Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que
constam das comunicações oficiais decorre:
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser
dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois ca-
sos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por
exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de
um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a ela-
bora.
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As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por
todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma lin-
guagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões
de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua
compreensão dificultada.
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela
é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode
eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos,
a entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já
a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a perma-
nência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar.
A indeterminação do sujeito ocorre quando não é possível A língua escrita, como a falada,
compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma
carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore ex-
pressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar
a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem
que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de
informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da lín-
gua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as regras da gramá-
tica formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É im-
portante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do
fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos mo-
dismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a
pretendida compreensão por todos os cidadãos.
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que
não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto im-
plica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de lingua-
gem próprios da língua literária.
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o
que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá prefe-
rência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das
formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma
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forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois
terá sempre sua compreensão limitada.
REDAÇÃO OFICIAL/EXERCÍCIOS
Ele dormiu, ou quase dormiu, num sofá vermelho ao lado da cama alta de hospital, para
onde trouxeram a mulher em algum momento da madrugada. A criança estaria no berçário, uma
espécie de gaiolas asséptica, que o faz lembrar do Admirável Mundo Novo.
Em relação a esse trecho, há elementos textuais suficientes para afirmar que seu narrador:
REDAÇÃO OFICIAL/EXERCÍCIOS
O velho Pascoal tinha uma barba comprida, branca, esplendorosa, que lhe caía em tumulto pelo
peito. Estilo? Não: era apenas miséria. Mas for por causa daquela barba que ele conseguiu tra-
balho. Por isso e por ter nascido albino, pele de osga e piscos olhinhos cor-de-rosa, sempre es-
condidos por detrás de uns enormes óculos escuros. Naquela época já nem pensava mais em
procurar emprego, certo de que morreria em breve numa rua qualquer da cidade, mais de tris-
teza do que de fome , pois para se alimentar bastava-lhe a sopa que todas as noites lhe dava o
General, e uma ou outra côdea de pão descoberta nos contentores.
Devem ser entendidas por todos os cidadãos e devem seguir os princípios da Administração Pú-
blica, apontados no Art. 37 da Constituição Federal:
• Legalidade,
• Impessoalidade,
• Moralidade,
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• Publicidade
• Eficiência.
• correção gramatical,
• clareza,
• concisão,
• precisão,
• harmonia,
• polidez,
• homogeneidade,
• coerência
• coesão.
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g) evitar neologismos (palavras, frases ou expressões novas, ou palavras antigas com sentidos
novos), preciosismos (delicadeza ou sutileza excessiva no escrever) e regionalismos;
h) utilizar palavras ou expressões de língua estrangeira somente quando indispensável.
Coesão
O termo coesão pode ser conceituado como a união íntima das partes de um todo. Assim,
o texto coeso é aquele em que as palavras, as orações, os períodos e os parágrafos estão inter-
ligados e coerentemente dispostos.
Às vezes, o cuidado com a estrutura do parágrafo pode induzir ao equívoco de encará-lo
como redação autônoma, bastante em si mesmo. Apesar de ser uma unidade lógica completa
(começo, meio e fim), não pode estar solto do restante do texto.
Para que esse desligamento não ocorra, temos de trabalhar com mecanismos de ligação
entre os parágrafos. A utilização desses mecanismos chama-se transição ou coesão. A transição
não é necessariamente feita por partículas ou expressões. Ela pode ocorrer, por exemplo, com a
utilização do mesmo sujeito da oração precedente. O importante nos mecanismos de transição é
manter a fluência do texto. Exemplos de algumas partículas e expressões de transição: da
mesma forma, aliás, também, mas, por fim, pouco depois, pelo contrário, assim, enquanto isso,
além disso, a propósito, em primeiro lugar, no entanto, finalmente, em resumo, portanto, por isso,
em seguida, então, já que, ora, daí, dessa forma, além do mais.
Concisão
A concisão consiste em expressar com um mínimo de palavras um máximo de informa-
ções, desde que não se abuse da síntese a tal ponto que a idéia se torne incompreensível. Afi-
nal, o tempo é precioso, e quanto menos se rechear a frase com adjetivos, imagens, pormenores
desnecessários ou perífrases (rodeios de palavras), mais o leitor se sentirá respeitado. Para que
se redija um texto conciso, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre
o qual se escreve, o tempo necessário para revisá-lo depois de pronto. É nessa revisão que
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muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.
Veja-se, por exemplo, o seguinte texto:
A partir desta década, o número cada vez maior e, por isso mesmo, mais alarmante de
desempregados, problema que aflige principalmente os países em desenvolvimento, tem alar-
mado as autoridades governamentais, guardiãs perenes do bem-estar social, principalmente pe-
las conseqüências adversas que tal fato gera na sociedade, desde o aumento da mortalidade in-
fantil por desnutrição aguda até o crescimento da violência urbana que aterroriza a família, esteio
e célulamater da sociedade.
Se esse mesmo trecho for reescrito sem a carga informativa desnecessária, obtém-se um
texto conciso e não prolixo:
Vê-se, assim, como é importante o texto enxuto. Economizar palavras traz benefí-
cios ao texto: o primeiro é errar menos; o segundo, poupar tempo; o terceiro, respeitar a
paciência do leitor. Pode-se adotar como regra não dizer mais nem menos do que precisa
ser dito. Isso não significa fazer breves todas as frases, nem evitar todo o detalhe, nem
tratar os temas apenas na superfície; significa, apenas que cada palavra é importante.)
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e) usar o aposto em lugar da oração apositiva:
O contrato previa a construção da ponte em um ano, que era prazo mais do que suficiente => O
contrato previa a construção da ponte em um ano, prazo mais do que suficiente.
O que se tem é a anarquia, que é a bagunça pura e simples, irmã gêmea do caos => O que se
tem é a anarquia, bagunça pura e simples, irmã gêmea do caos;
Depois de terminar o trabalho, ligo pra você => Terminado o trabalho, ligo pra você.
Quando terminar o preâmbulo, passarei ao assunto principal => Terminado o preâmbulo, passa-
rei ao assunto principal;
g) eliminar, sempre que possível, os indefinidos um e uma: Dante quer (um) inquérito rigoroso e
rápido. Timor-Leste se torna (uma) terra de ninguém. A cultura da paz é (uma) iniciativa coletiva.
Correção gramatical
Formalidade e uniformidade
Estilo Tudo que o ser humano faz tem a marca de sua individualidade. Essa maneira pes-
soal de as pessoas expressarem-se, dentro de uma determinada época, por meio da música, da
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literatura, da pintura, da escultura é o que se chama estilo. Em relação ao ato de redigir, estilo é,
portanto, a maneira peculiar de cada escritor expressar os seus pensamentos. Também nos textos
oficiais pode-se identificar o estilo de cada pessoa. Convém respeitá-lo, apenas requerendo do
redator a observância das qualidades e características fundamentais da redação oficial, já explici-
tadas nos tópicos anteriores.
Harmonia: Uma mensagem é harmoniosa quando é elegante, ou seja, quando soa bem aos nos-
sos ouvidos. Muitos fatores prejudicam a harmonia na redação oficial, tais como:
a) a aliteração (repetição do mesmo fonema): Na certeza de que seria bem sucedido, o su-
cessor fez a seguinte asserção: ... (aliteração do fonema);
c) a cacofonia (encontro de sílabas em que a malícia descobre um novo termo com sentido torpe
ou ridículo) : Dê-me já aquela garrafa;
d) a rima: O diretor chamou, com muita dor, o assessor, dizendo-lhe que, embora reconhecendo
ser o mesmo trabalhador, não lhe poderia fazer esse favor;
f) o excesso de que: Solicitei-lhe que me remetesse o parecer que me prometera a fim de que eu
pudesse concluir a análise que me fora solicitada.
Polidez: O texto polido revela civilidade, cortesia. A finalidade, especialmente nas correspondên-
cias oficiais, é impressionar o destinatário de forma favorável, evitando frases grosseiras ou insul-
tuosas, expressando respeito sem rebaixamento próprio. Expressar consideração pelo outro, sem
ao mesmo tempo rebaixar-se, por vezes até compensa falhas nas outras qualidades fundamentais
do texto antes examinadas. Correspondência é contato humano e, como tal, deve ser pautada
pelos mesmos princípios de convivência pacífica da vida social.
Os pronomes oblíquos (me, lhe, nos) substituem muito elegantemente os possessivos (minha,
sua) em frases como as seguintes:
O barulho perturba-me as ideias (em vez de: O barulho perturba as minhas ideias).
Ninguém lhe ouvia as propostas (em vez de: Ninguém ouvia as suas propostas).
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A solução do problema nos tomou o dia (em vez de: A solução do problema tomou o nosso dia).
Uso (não aconselhável) de cacófatos, chavões e pleonasmos
Cacófato (ou cacofonia): É o som desagradável, ou a palavra obscena, proveniente da união das
sílabas finais de uma palavra com as iniciais da seguinte: Metalúrgica gaúcha espera crescer 40%.
Eva e Adão. Ela trina muito bem. Uma prima minha. Dê-me já. Só haverá cacofonia quando a
palavra produzida for torpe, obscena, ridícula. É infundado o exagerado escrúpulo de quem diz
haver cacófato em por cada, ela tinha, só linha.
Citem-se, a propósito, os dizeres de Rui Barbosa: “Se a idéia de ‘porta’, suscitada em ‘por tal’, irrita
a cacofatomania desses críticos... outras locuções vernáculas têm de ser, como essa, refugadas”
Chavão: É lugar comum, clichê. É o que se faz, se diz ou se escreve por costume. De tanto ser
repetido, o chavão perde a força original, envelhece o texto. Recorrer a eles poderá denotar falta
de imaginação, preguiça ou pobreza vocabular. Por isso, deve-se procurar evitá-los.
Pleonasmo:
Indica redundância de expressão, ou seja, repetição de uma mesma idéia, mediante pala-
vras diferentes.
Quando a repetição de ideia não traz nenhuma energia à expressão, o pleonasmo passa a
ser vício, devendo, nesse caso, ser evitado.
acabamento final
expressamente proibido
a razão é porque
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fato real
a seu critério pessoal
há anos atrás
certeza absoluta
meu amigo particular
comer com a boca
multidão de pessoas
conviver junto
planejar antecipadamente
criação nova
relações bilaterais entre dois países
descer para baixo
sintomas indicativos
destaque excepcional
subir para cima
elo de ligação
surpresa inesperada
em duas metades iguais
todos foram unânimes
empréstimo temporário
ver com os olhos
encarar de frente
Ambiguidade:
Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em mais de um sentido. Como a clareza
é requisito básico de todo texto oficial, deve- se atentar para as construções que possam gerar
equívocos de compreensão.
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A ambiguidade decorre, em geral, da dificuldade de identificar-se a que palavra se refere um pro-
nome que possui mais de um antecedente na terceira pessoa. Outro tipo de ambiguidade decorre
da dúvida sobre a que se refere a oração reduzida.
Exemplos:
Ambíguo: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor que ele seria exonerado. (Quem seria exo-
nerado? O Chefe de Gabinete? O Diretor?)
Claro: O Chefe de Gabinete comunicou a exoneração dele ao Diretor. (O Chefe de Gabinete foi
exonerado.)
Claro: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor a exoneração deste. (O Diretor foi exonerado.)
Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da República, em seu discurso, e solicitou sua inter-
venção no seu Estado, mas isso não o surpreendeu. (Discurso de quem? Estado de quem? Quem
não se surpreendeu?)
Claro: Em seu discurso, o Deputado saudou o Presidente da República. No pronunciamento, soli-
citou a intervenção federal em seu Estado, o que não surpreendeu o Presidente. (Discurso do
Deputado. Estado do Deputado.
Erros de paralelismo: Uma das convenções estabelecidas na língua escrita consiste em apre-
sentar ideias similares numa forma gramatical idêntica, o que se chama de paralelismo. Assim,
incorre-se em erro ao conferir forma não paralela a elementos paralelos.
Exemplos:
Errado: Pelo aviso circular recomendou-se às unidades economizar energia e que elaborassem
planos de redução de despesas. Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se às unidades que eco-
nomizassem energia e (que) elaborassem planos para redução de despesas.
Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se às unidades economizar energia e elaborar planos para
redução de despesas.
Errado: No discurso de posse, mostrou determinação, não ser inseguro, inteligência e ter ambição.
Erros de comparação:
A omissão de certos termos ao se fazer uma comparação deve ser evitada ao redigir, pois com-
promete a clareza do texto: nem sempre é possível identificar, pelo contexto, qual o termo omitido.
A ausência indevida de um termo pode impossibilitar o entendimento do sentido que se quer dar
a uma frase:
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Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o salário de um médico. Certo: O salário de
um professor é mais baixo do que o de um médico.
Errado: O alcance da Resolução é diferente da Portaria.
Certo: O alcance da Resolução é diferente do alcance da Portaria.
Certo: O alcance da Resolução é diferente do da Portaria.
ATA
É o documento de valor jurídico, que consiste no resumo fiel dos fatos, ocorrências e deci-
sões de sessões, reuniões ou assembleias, realizadas por comissões, conselhos, congregações,
ou outras entidades semelhantes, de acordo com uma pauta, ou ordem-do-dia, previamente divul-
gada. É geralmente lavrada em livro próprio, autenticada, com as páginas rubricadas pela mesma
autoridade que redige os termos de abertura e de encerramento. O texto apresenta-se seguida-
mente, sem parágrafos, ocupando cada linha inteira, sem espaços em branco ou rasuras, para
evitar fraudes. A fim de ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palavra digo; se for
constatado erro ou omissão, depois de escrito o texto, usar-se-á a expressão em tempo. Quem
redige a ata é o secretário (efetivo do órgão, ou designado ad hoc para a reunião). A ata vai assi-
nada por todos os presentes, ou somente pelo presidente e pelo secretário, quando houver registro
específico de frequência.
Observações: Com o advento do computador, as atas têm sido elaboradas e digitadas, para pos-
terior encadernação em livros de ata. Se isto ocorrer, deve ser indicado nos termos de abertura e
fechamento, rubricando-se as páginas e mantendo-se os mesmos cuidados referentes às atas
manuscritas. Dispensam-se as correções do texto, como indicado anteriormente. No caso de se
identificar, posteriormente, algum erro ou imprecisão numa ata, faz-se a ressalva, apresentando
nova redação para o trecho. Assim, submetida novamente à aprovação do plenário, ficará consa-
grada. O novo texto será exarado na ata do dia em que foi aprovado, mencionando-se a ata e o
trecho original. Suas partes componentes são:
1. Cabeçalho, onde aparece o número (ordinal) da ata e o nome do órgão que a subscreve.
2. Texto sem delimitação de parágrafos, que se inicia pela enunciação da data, horário e local de
realização da reunião, por extenso, objeto da lavratura da Ata.
3. Fecho, seguido da assinatura de presidente e secretário, e dos presentes, se for o caso.
ATESTADO
Documento firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou função que exerce, declarando
um fato existente, do qual tem conhecimento, a favor de uma pessoa. Suas partes componentes
são: 1. Título (a palavra ATESTADO), em letras maiúsculas e centralizado sobre o texto. 2. Texto
constante de um parágrafo, indicando a quem se refere, o número de matrícula e a lotação, caso
seja servidor, e a matéria do Atestado. 3. Local e data, por extenso. 4. Assinatura, nome e cargo
da chefia que expede o Atestado.
EXEMPLO ATESTADO
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Atesto, para os devidos fins, que José da Silva, Redator, classe A, matrícula n.º 0000-0, lotado na
Assessoria de Imprensa desta Secretaria, teve frequência integral no período de 1º de janeiro a
30 de abril do corrente ano.
Estrutura
EXEMPLO
GOVERNO DO ESTADO DE ........
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
AVISO DE ABERTURA DE PROPOSTAS
TOMADA DE PREÇOS No ..............
Objeto: Aquisição, por itens, de equipamentos de softwares de informática para o Conselho de
Segurança Pública do Entorno do .............
3 A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO - CPL torna público aos licitantes e demais inte-
ressados que realizará reunião para abertura das propostas de preços, no dia ................. às .........
horas, no auditório ..............................................., situado no ........................................, Brasília -
DF, telefones: ...........................
4,5 Brasília,.......... de...............de.................
6 Assinatura Nome por extenso Cargo
|* A numeração colocada à margem direita dos atos administrativos exemplificados neste docu-
mento corresponde à encontrada em todas as estruturas apresentadas.
CERTIDÃO
Declaração feita por escrito, objetivando comprovar ato ou assentamento constante de processo,
livro ou documento que se encontre em repartições públicas. Podem ser de inteiro teor -
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transcrição integral, também chamada traslado - ou resumidas, desde que exprimam fielmente o
conteúdo do original. Observação: Certidões autenticadas têm o mesmo valor probatório do origi-
nal e seu fornecimento, gratuito por parte da repartição pública, é obrigação constitucional (Const.
Fed. 1988, art. 5º, XXXIV, b). Suas partes componentes são: 1. Título (a palavra CERTIDÃO), em
letras maiúsculas, à esquerda, sobre o texto, com numeração. 2. Texto constante de um parágrafo,
com o teor da Certidão. 3. Local e data, por extenso, em seqüência ao texto. 4. Assinaturas: do
datilógrafo ou digitador da Certidão e do funcionário que a confere, confirmadas pelo visto da che-
fia maior.
JOSÉ DA SILVA
Agente Administrativo
Visto ANTÔNIO DE SOUSA
Diretor do Departamento de Cadastro
CIRCULAR Comunicação oficial, interna ou externa, expedida para diversas unidades adminis-
trativas ou determinados funcionários. Suas partes componentes são:
1. Título (a palavra CIRCULAR), em letras maiúsculas, sigla do órgão que o expede e nú-
mero, à esquerda da folha.
2. Local e data à direita da folha, e por extenso, na mesma linha do título.
3. Destinatário, após a palavra Para (com inicial maiúscula).
4. Assunto, expressado sinteticamente.
5. Texto paragrafado, contendo a exposição do(s) assunto(s) e o objetivo da Circular. 6. Fecho
de cortesia, seguido do advérbio Atenciosamente.
7. Assinatura, nome e cargo da autoridade ou chefia que subscreve a Circular
CIRCULAR SARE / SUPDIN / n.º 227 Rio de Janeiro, 10 de março de 1999
Para: Titulares de Órgãos Públicos
Assunto: Manual de Organização do Poder Executivo
A Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação deverá elaborar, no prazo de 90 (no-
venta) dias, o Manual de Organização do Poder Executivo, conforme o art. 9º do Decreto n.º
25.205 de 05 de março de 1999.
Para este fim, solicito encaminhar à Superintendência de Desenvolvimento Institucional, unidade
administrativa daquela Secretaria e responsável pela organização do citado Manual, documentos
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referentes à estrutura básica, competência e organogramas para subsidiar os trabalhos de edi-
ção.
Atenciosamente
MARIA JOSÉ DA SILVA
Superintendente de Desenvolvimento Institucional
DECLARAÇÃO
Declaração é o documento de manifestação administrativa, declaratório da existência ou não de
um direito ou de um fato.
GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
DECLARAÇÃO
Declaro, para os devidos fins, que o servidor ..........................................................
.........................................................................., matrícula no ................................. cargo ou fun-
ção ........................................................................................, exerceu, no período de
......../......../........ a ......../......../........, os seguintes cargos em comissão:
............................................................... .
Florianópolis, ........ de .......................... de ............ .
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
MENSAGEM
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