Manual de Instalações 2012
Manual de Instalações 2012
Manual de Instalações 2012
MANUAL do
Instalador STEMAC
2012
MANUAL do
Instalador STEMAC
SUMÁRIO
1. Apresentação ADCON/Instalações 9
2. Procedimentos Adm. e Operacionais 11
2.1 Cadastro de Fornecedores..................................11
2.2 Regras para Avaliação de Fornecedores...............12
2.3 Processo de Cotação/Contratação......................13
2.4 Regras Básicas para Seleção de Fornecedor.........14
2.5 Processo de Contratação....................................15
2.6 Documentação para Execução e Cobrança..........16
3. Procedimentos Técnicos 19
3.1 Especificação Técnica.........................................19
3.2 Civil e Assentamento dos Equipamentos...............20
3.3 Contenção do Diesel..........................................26
3.4 Atenuação de Ruído...........................................26
3.5 Revestimento de Paredes.....................................30
3.6 Ventilação e Arrefecimento..................................31
3.7 Sistema de Combustível-Diesel............................33
3.8 Sistema de Escapamento.....................................43
3.9 Interligações de Força.........................................49
3.10 Interligações de Comando..................................51
3.11 Interligações para Comunicação.........................52
3.12 Aterramento.......................................................53
4. Relatório Fotográfico 42
4.1 Fotos do Sistema de Escapamento.......................55
4.2 Fotos do Sistema de Diesel..................................55
4.3 Fotos do Sistema de Interligações Elétricas...........56
4.4 Fotos do Sistema de Atenuadores de Ruídos.........56
5. Tabela de DIPs 57
6. STEMAC Energia 61
6.1 Segurança: Normas, Integração e Exigências.......61
6.2 Normas de Referência........................................61
6.3 Definições..........................................................62
6.4 Especificações Técnicas - Construção Civil...........63
6.5 Instalações Eletromecânicas................................70
6.6 Implementação do SMS em Usinas STEMAC/BR...75
6.7 Geral ...............................................................83
Apresentação
A STEMAC S/A Grupos Geradores é empresa líder no mercado brasileiro de Energia, e conta com uma
estrutura de atendimento que cobre todo o país, através de filiais geograficamente distribuídas de forma
estratégica. Visa o atendimento rápido e eficiente, zelando pela qualidade, desde o processo de venda até
a entrega técnica de seus equipamentos.
A instalação de nossos equipamentos é executada por prestadores de serviço cadastrados, e esse manual
tem como objetivo, proporcionar a orientação básica e possibilitar consulta rápida, englobando principal-
mente informações indispensáveis para a instalação de nossos produtos, conforme especificações técnicas
desenvolvidas pelas Engenharias de Aplicação e Desenvolvimento.
O Manual do Instalador está dividido em duas partes: Procedimentos Administrativos, onde encontra-
remos nossa política de relacionamento com os fornecedores e Procedimentos Técnico, onde é possível
encontrar os principais tópicos para a correta instalação do equipamento.
Esta bibliografia foi criada também com o objetivo de estabelecer a padronização dos procedimentos e o
constante aperfeiçoamento de nossos serviços, visando a qualidade uniforme entre nossos parceiros insta-
ladores. Com isso, agregamos ganhos adicionais ao conquistarmos maior efetividade em nosso trabalho.
Nesse sentido, é indispensável leitura completa e atenta das próximas páginas, bem como a contribuição
do instalador com informações efetivas da realização dos serviços.
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Apresentação
ADCON/INSTALAÇÕES
Apresentação
ADCON/INSTALAÇÕES 1
A gestão dos projetos de instalação é realizada pelo setor de Administração de Instalações, através dos
Analistas de Instalações, sediados na Matriz, em Porto Alegre (RS).
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Procedimentos
Administrativos e Operacionais 2
Nível A
99Libera a instaladora para cotações com custo acima de R$60 mil.
99É necessário que o responsável técnico tenha formação de nível superior em Engenharia Elétrica,
Mecânica ou Civil.
99Serão necessárias pelo menos duas ART’s (Elétrica + Mecânica ou Civil).
11
Procedimentos
2 Administrativos e Operacionais
Nível B
99Libera a instaladora para cotações com custo entre R$20 mil e R$60 mil.
99É permitido responsável técnico com formação de nível técnico em Elétrica.
Nível C
99Libera a instaladora para cotações com custo de até R$20 mil.
99É permitido responsável técnico com formação de nível técnico em Elétrica.
3. As empresas de Construção Civil e Serviços Gerais serão parametrizadas nos mesmos critérios e regras
das instaladoras;
4. Nas 03 (três) primeiras obras de um instalador, haverá avaliação criteriosa da Divisão Técnica (DVT)
em campo ou através de fotos;
5. Três ocorrências leves serão tratadas como uma ocorrência média e o instalador notificado formal-
mente;
12
Procedimentos
Administrativos e Operacionais 2
6. São consideradas OCORRÊNCIAS LEVES:
10. Uma ocorrência grave desqualifica a instaladora definitivamente e o instalador é notificado formal-
mente;
2. Apresentação das Propostas: As Instaladoras devem apresentar sua proposta no modelo padronizado
de PLANILHA ORÇAMENTÁRIA.
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Procedimentos
2 Administrativos e Operacionais
3. A Análise das Propostas: Os orçamentos serão avaliados levando em consideração os valores referen-
ciais do processo de contratação. A negociação dá-se sobre os valores toda vez que tivermos as propostas
equalizadas tecnicamente, considerando o mesmo escopo.
4. A Comunicação da Vencedora: A instaladora escolhida será comunicada e deverá emitir e quitar o
pagamento da ART do serviço, e encaminhar ao Analista de Instalações antes de iniciar o serviço.
5. A STEMAC reserva-se no direito de solicitar orçamento para quantas instaladoras achar conveniente;
9. As instaladoras do Nível B poderão executar obras com custo inferior ao limite mínimo de sua faixa,
para evitar ociosidade.
11. Toda vez que ocorrerem mudanças relevantes no escopo, que implicarão em alteração do custo, o
Analista deverá ser comunicado primeiramente.
12. Os serviços de instalação deverão obedecer na íntegra às instruções que constam no Anexo B desse
manual.
13. O Instalador não deverá discutir os projetos de instalação diretamente com o cliente. Toda sugestão
14
Procedimentos
Administrativos e Operacionais 2
deverá ser feita à área de instalações que, via Engenharia de Aplicação da filial, para avaliação da STE-
MAC.
14. O prazo para conclusão da obra é negociado e definido juntamente com o instalador e consta na
Planilha Orçamentária. Este item deve ser especialmente observado pelo instalador, e qualquer mudança
deve ser justificada formalmente, pois representa um dos nossos indicadores de desempenho.
2. Requisição de compra
Portanto:
Os serviços não iniciarão antes da etapa 6.
A autorização de faturamento somente será feita após a etapa 9.
Aditivos Contratuais
Assim como tratado no item anterior, sempre que houver um aumento no custo de instalação por diver-
gência técnica do que foi contratado previamente, teremos então um Aditivo. Para autorização e execução
de serviços complementares ou divergências que determinem a necessidade de Aditivos Contratuais, o
procedimento é semelhante ao da contratação original, devendo a mesma ser realizada anteriormente à
execução dos serviços.
Essa negociação também irá determinar um novo Pedido de Compra.
15
Procedimentos
2 Administrativos e Operacionais
Sempre que for observada uma divergência relevante no escopo de instalação con-
tratado a instaladora deverá imediatamente comunicar ao Analista de Instalações de-
talhando os fatos ocorridos. Deverá ser aguardada uma definição / autorização para
continuidade dos serviços.
DIÁRIO DE OBRA
O diário de obra é uma descrição diária de todas as atividades realizadas na obra.
Deve ser descrito detalhadamente e informado os efetivos do dia e total de horas trabalhadas e horas
acumuladas (somatório das horas dos diários anteriores com o do dia).
Deve constar obrigatoriamente a assinatura do cliente e o seu nome legível.
O diário é um histórico de tudo o que aconteceu na obra, onde sabemos exatamente quais os dias que
foram trabalhados e em que condição foram executados os serviços.
Os diários de obras originais devem ser encaminhados juntamente com a Nota Fiscal à STEMAC.
CHECK LIST
O check list é utilizado para que possamos programar o start-up do equipamento. Neste documento, de-
vem ser informados obrigatoriamente os dados do motor, gerador, quadros e assinalar as etapas pertinentes
aos serviços executados pelo instalador.
Para cada grupo instalado, é necessário que seja feito um check list.
Se for uma instalação parcial, marcar apenas os serviços realizados e caso os mesmos não constem na
relação do formulário do check list, devemos descrevê-los no campo diversos.
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Procedimentos
Administrativos e Operacionais 2
99ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) com recibo de recolhimento do valor.
99Diários de Obra assinado pelo cliente.
99Fotos da Obra de todas as etapas da instalação.
99Check List assinado pelo cliente.
99Declaração de Regularidade do INSS e FGTS carimbada e assinada pelo representante legal da
empresa.
99Certidão de Negativa de Débito – CND válida do INSS e FGTS.
A programação da Nota Fiscal somente será realizada se a instaladora enviou a documentação cadas-
tral, e que esta esteja completa e com data de validade vigente.
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Procedimentos
Técnicos 3
OBRIGAÇÕES DO INSTALADOR:
Estar presente no momento da entrega do equipamento. Inspecionar cuidadosa-
mente o local de montagem, tendo em mãos o layout de instalação. Verificar se os
equipamentos e acessórios fornecidos estão de acordo com o indicado em projeto.
Não é permitido ao instalador usar qualquer tipo de ferramenta improvisada ou
inadequada ao serviço. Todos os equipamentos devem permanecer cobertos e pro-
tegidos com lona plástica durante a execução dos serviços.
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Procedimentos
3 Técnicos
Tanque Principal: Tanque de combustível aéreo ou subterrâneo, utilizado para receber e armazenar
todo o combustível utilizado pelos GMG’s.
DIP: Detalhamento de instalação de produto
DIP = documento fundamental para no uso diário
do instalador.
Dividido em 5 partes:
C - Civil
E – Escape
D – Diesel
A – Atenuação
F - Força
Exemplo: DIP0410E
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Procedimentos
Técnicos 3
Dimensões.
As dimensões da sala deverão estar de acordo com a potência e o nível de atenuação de ruídos do grupo
gerador.
Cotas de largura, altura e comprimento devem permitir a circulação para manutenção dos equipamen-
tos, atendendo a especificação da STEMAC.
Piso
Para assentamento do grupo gerador (piso estruturado, base de concreto ou bloco de inércia) onde o
mesmo deverá atender as solicitações de carga estática e dinâmica especifica de cada grupo gerador, con-
forme indicado no diagrama de esforços.
A área estruturada (reforçada) deverá ser maior que a base metálica do grupo gerador em todas suas
extremidades em 150 mm.
O piso onde serão posicionados os GMGs deverá estar perfeitamente nivelado.
Paredes
Deve ter estrutura suficiente para sustentar as venezianas de ventilação e a porta de acesso da sala.
Não deverão ter pilares, vigas ou qualquer objeto que estejam alocados nos locais onde serão instalados
os atenuadores, painel acústico e equipamentos STEMAC.
Aberturas
A sala deverá ter aberturas destinadas para ventilação do grupo gerador. Elas deverão ser centralizadas
com o grupo gerador, sendo a de exaustão alocada a frete do radiador e a de aspiração na traseira do
grupo gerador. Fazendo com que o ar resfrie primeiramente o gerador depois o motor e por ultimo o ra-
diador. Qualquer outro tipo de disposição das aberturas dera estar de acordo com as especificações feitas
pelas STEMAC.
Não poderão haver obstáculos físicos que possam obstruir a passagem do ar.
As aberturas destinadas para ventilação não poderão ser alocadas em uma mesma parede para evitar a
recirculação do ar quente. Salvo quando houver indicação em especificação feita pela STEMAC.
A aspiração de ar frio poderá ser feita através de porta veneziana, esta deverá ter as dimensões conforme
layout ou especificado pela STEMAC.
Figuras 1 e 2
21
Procedimentos
3 Técnicos
Cobertura
Deve abrigar completamente o GMG de intempéries climáticos.Deve ter resistência suficiente para susten-
tar o sistema de escapamento. (O peso e quantidade de itens do escapamento oscilarão de acordo com a
potência e o nível de atenuação de cada grupo gerador).
Dimensões
As dimensões da sala deverão estar de acordo com a potência e o nível de atenuação de ruídos do grupo
gerador. Cotas de largura, altura e comprimento devem permitir a circulação para manutenção dos equi-
pamentos, atendendo a especificação da STEMAC.
Piso
Para assentamento do grupo gerador (piso estruturado, base de concreto ou bloco de inércia) onde o
mesmo deverá atender as solicitações de carga estática e dinâmica especifica de cada grupo gerador,
conforme indicado no diagrama de esforços. A área estruturada (reforçada) deverá ser maior que a base
metálica do grupo gerador em todas suas extremidades em 150 mm. O piso onde serão posicionados os
GMGs deverá estar perfeitamente nivelado.
Paredes
Deve ter estrutura suficiente para sustentar os atenuadores de ruídos e o painel acústico de acesso da sala.
Não deverão ter pilares, vigas ou qualquer objeto que estejam alocados nos locais onde serão instalados
os atenuadores, painel acústico e equipamentos STEMAC.
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Procedimentos
Técnicos 3
Aberturas
A sala deverá ter aberturas destinadas para ventilação do grupo gerador. Elas deverão ser centralizadas
com o grupo gerador, sendo a de exaustão alocada a frente do radiador e a de aspiração na traseira do
grupo gerador, fazendo com que o ar resfrie primeiramente o gerador depois o motor e por ultimo o ra-
diador. Qualquer outra disposição das aberturas devera estar de acordo com as especificações feitas pelas
STEMAC. Não poderão haver obstáculos físicos que poção obstruir a passagem do ar. As aberturas desti-
nadas para ventilação não poderão ser alocadas em uma mesma parede para evitar a recirculação do ar
quente. Salvo quando houver indicação em especificação feita pela STEMAC. As aberturas destinadas para
a instalação dos atenuadores de ruídos deverão ter suas dimensões 50 mm maiores que as extremidades
dos atenuadores e o acabamento deverá ser feito após a instalação dos mesmos. Aberturas para instalação
do painel acústico, para passagem do escapamento, cabos ou tubulações, deverão ser vedadas a fim de
impedir a passagem de ruídos.
Cobertura
Deve abrigar completamente o GMG de intempéries climáticos. Deverá ser utilizado laje ou revestimentos
fonoabsorventes que não permitam a passagem de ruídos. Não deverá possuir aberturas que permitam a
passagem de ruídos. Deverá ter resistência suficiente para sustentar o sistema de escapamento. (O peso e
quantidade de itens do escapamento oscilarão de acordo com a potência e o nível de atenuação de cada
grupo gerador).
A adequação civil deverá obedecer na íntegra ao layout de instalação. Seguir fundamentalmente a posi-
ção do piso estruturado, canaletas, aberturas para porta e ventilação. As canaletas para cabos ou tubula-
ções, são executadas conforme indicado em projeto (vide desenhos DIP0200C, DIP0226C e DIP0233C).
São recobertas com grelha removível em chapa xadrez espessura 3/16”, tratada superficialmente com duas
demãos de tinta base epóxi na cor definida pelo Cliente.
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Procedimentos
3 Técnicos
Em salas atenuadas as aberturas destinadas à instalação dos atenuadores de ruídos deverão ser exe-
cutadas previamente, com dimensões de no mínimo 50 mm maiores que as dimensões dos atenuadores,
conforme indicado no layout. O acabamento junto destas aberturas deverá ser executado após a instala-
ção dos atenuadores, não podendo haver folgas entre a alvenaria e os caixilhos metálicos dos mesmos.
Em instalações de atenuadores tipo Células Acústicas o caixilho de alvenaria para instalação destas é de
responsabilidade da civil.
Nos assentamentos dos grupos geradores em salas ou contêineres, há alguns cuidados que precisamos
considerar:
99O piso onde serão posicionados os GMGs deverá estar perfeitamente nivelado.
99A estrutura civil (piso estruturado, base de concreto ou bloco de inércia) deverá ser executada
para atender a carga estática e dinâmica específica de cada grupo gerador, conforme indicação
do layout da obra.
99A área estruturada (reforçada) deverá ser maior que a base metálica do grupo gerador em todas
suas extremidades em 150mm.
99Em instalações sobre lajes pré-existentes, deverá ser adotado o mesmo critério, avaliando se a
estrutura da laje comporta os esforços estáticos e dinâmicos gerados pelo equipamento. Avaliar
a necessidade de reforços estruturais e a instalação de amortecedores de vibração (Gerb ou Vi-
brashock) ou niveladores (vibrastop), em conformidade com o projeto específico (vide DIP0047A
e DIP0048A).
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Procedimentos
Técnicos 3
Contêiner:
Sempre sobre base de concreto ou piso nivelado, considerando o peso do equipamento + tabela dia-
grama de esforços.
Cuidados na Instalação:
99Espaço para Abertura das portas;
99Recirculação de Ar Quente.
Deve ser deixado o espaçamento mínimo de 1 ½ a altura da veneziana de exaustão entre a exaustão
(quando esta não for voltada para cima) do container e obstáculos tais com paredes e muros. Quando
houver cobertura em containeres que possuam a exaustão para cima, é obrigatório o emprego de de-
fletor de ar especificado pela STEMAC. Para grupos instalados próximos, direcionar as exaustões todas
para o mesmo lado. Evitando a recirculação do ar quente. Nunca voltar a exaustão para a aspiração
de outro container.
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Procedimentos
3 Técnicos
Para instalação do kit para tratamento acústico deve-se primeiramente identificar qual o tipo de
atenuador a ser instalado. A STEMAC trabalha com os seguintes modelos de atenuadores de ruídos:
Veneziana acústica tipo VA:
Caracterizado pelo próprio atenuador formar a veneziana externa.
Atenuador acústico com células verticais tipo A...V...:
Caracterizado por utilizar apenas tela de proteção, não possui veneziana. Salvo quando houver es-
pecificação feita pela STEMAC.
Atenuador acústico com células verticais tipo C...V...:
Caracterizado pela necessidade de adequação civil para sua instalação, pela necessidade do pleno
de recuperação entre as células e a veneziana e a utilização do gabarito para instalação correta.
Atenuador acústico com células horizontais tipo C...H...:
Caracterizado pela necessidade de adequação civil para sua instalação, pela necessidade do pleno
de recuperação entre as células e a veneziana e a utilização do gabarito para instalação correta.
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Procedimentos
Técnicos 3
Identificação:
Com a identificação do kit, iniciar a instalação observando os seguintes pontos:
Começar com a instalação do atenuador de exaustão (Se os atenuadores forem do tipo veneziana
acústica, o atenuador de exaustão será identificado pela existência do Pleno fixado ao atenuador).
Os atenuadores são engastados nas aberturas de alvenaria e/ou sustentados por suportes detalha-
dos nos DIP (Detalhamento Interno de Projeto). Vide desenhos DIP040A, DIP041A, DIP042A DIP046A
e DIP059A.
3.4.1. Atenuadores de Ruído Tipo Células Verticais – ACV, e Células Verticais –CV (Caixilho Alvenaria).
Na montagem dos atenuadores de ruído de células verticais STEMAC, devem ser observados os seguintes
itens:
99A face abaulada (entrada aerodinâmica) dos atenuadores deve estar voltada para a posição de
entrada de ar no atenuador, ou seja, fluxo de ar.
99Os atenuadores tipo células acústicas devem ser montados com as células na vertical. Monta-
gens horizontais quando indicado em projeto STEMAC são permitidas desde que se instale uma
tela de aço nas faces das células voltadas para baixo, de modo a evitar-se a segregação da lã
de vidro por ação da gravidade. Instalar veneziana externa VS100.
Preparação para instalação das células (Caixilho de Alvenaria) Células instaladas completamente (usar gabarito )
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Procedimentos
3 Técnicos
28
Procedimentos
Técnicos 3
Para a instalação do Atenuador Acústico com Células Verticais (C ....V ....) deve-se observar os se-
guintes pontos:
99É imperativo o uso do pleno de recuperação conforme especificado pela STEMAC;
99A face abaloada (entrada aerodinâmica) dos atenuadores deve estar voltada para a posição de
entrada de ar no atenuador, ou seja, fluxo de ar.
99Utilizar o gabarito para manter as células com o espaçamento correto
99Alocar o atenuador com as células na vertical.
Para a instalação do Atenuador Acústico com Células Horizontais (C ...H ...) devesse observar os
seguintes pontos:
99É imperativo o uso do pleno de recuperação conforme especificado pela Stemac (não entendi);
99A face abaloada (entrada aerodinâmica) dos atenuadores deve estar voltada para a posição de
entrada de ar no atenuador, ou seja, fluxo de ar.
99Utilizar o gabarito para manter as células com o espaçamento correto
99Alocar o atenuador com as células na horizontal.
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Procedimentos
3 Técnicos
Figura 1 Figura 2
O Revestimento fonoabsorvente LÃ DE VIDRO é composto por placas de lã de vidro com véu, nas di-
mensões 0,6m x 1,2m. Estas placas devem ser instaladas através de perfis metálicos fixados a parede de
alvenaria com parafusos auto-atarrachantes e buchas plásticas de expansão. Estes perfis são a primeira
parte da instalação, ficando a colocação das placas de lã de vidro por último. A instalação das placas
deve iniciar de cima para baixo onde deixaremos para instalar a altura de 1,8m do piso. Estas placas serão
instaladas numa segunda etapa, durante os acabamentos da obra, evitando acidentes com o material de
revestimento, e ainda nesta altura de 1,8m deve ser instalada tela tipo moeda para proteção do revesti-
mento. Vide DIP045A e DIP053A.
30
Procedimentos
Técnicos 3
Para o estado de São Paulo:
ILLTEC 50/125 - FABRICANTE SONEX.
As dimensões destas aberturas e a distância das mesmas aos radiadores devem seguir rigorosamente
o estipulado em projeto. Normalmente estas aberturas são dotadas de venezianas, telas de proteção, ou
então de atenuadores.
31
Procedimentos
3 Técnicos
O radiador sempre deve ficar encostado no plenum de exaustão para evitar circula-
ção de ar quente dentro da sala. Em salas atenuadas é fundamental que sejam vedadas
perfeitamente os vãos entre portas, atenuadores e alvenaria.
Para a instalação dos ventiladores auxiliares basta seguir o indicado em projetos (layout e diagrama de
interligações elétricas).
Neste sistema de arrefecimento se faz necessário obrigatoriamente o uso de uma torre de arrefecimento
instalada em local aberto e ventilado, esta torre deve possuir água tratada e ser devidamente mantida com
o nível mínimo de água para o perfeito funcionamento do sistema.
Neste sistema de arrefecimento, o radiador remoto obrigatoriamente deve ser instalado em local aberto
e ventilado. Observar a necessidade do uso de amortecedores de vibração quando instalados em lajes .
Nas interligações entre radiadores ou ventiladores com dutos metálicos e/ou atenuadores, devem ser
utilizados dutos de lona ou espuma para evitar-se a transmissão de vibrações à estrutura do prédio. Vide
desenhos DIP0043A e DIP0050A.
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Procedimentos
Técnicos 3
3.6.4 Hidráulica
A reposição d’água de refrigeração dos motores é de responsabilidade do cliente e pode ser executada
de diferentes formas (mangueiras, tubulações, etc), através de pontos de água instalados junto ou próximos
à sala, analisando sempre a necessidade ou não de aditivos, conforme manual do equipamento e/ou do-
cumentos internos STEMAC.
Registro esfera
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Procedimentos
3 Técnicos
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Procedimentos
Técnicos 3
3.7.3. Respiro do Cárter
Devem ser instaladas tubulações, metálicas ou em PVC rígido para alta temperatura (vide layout específi-
co da obra), para interligação do cárter do motor sempre com bitola imediatamente maior a bitola de saída
do motor, esta tubulação obrigatoriamente deve ser interligada a uma caixa coletora de óleo com tampa
vedada, e respiros sobre esta tampa (DIP0309D).
Nas instalações de GMG’s em paralelo pode ser executada a unificação desta tubulação considerando
a soma das áreas de cada motor, a interligação da tubulação primária de cada motor a tubulação secun-
dária de unificação deve ser feita com curvas à 45º evitando perdas de cargas excessivas. Observar neste
caso o correto dimensionamento da caixa coletora para o número de motores em paralelo. (vide layout
específico da obra).
A caixa coletora de respiro do Cárter deve ser locada rente a sala dos GMG’s o mais próxima da sala
evitando perdas de cargas excessivas, e nunca pode ser instalada na aspiração da sala. Em casos especiais
também pode ser executada sobre o piso dentro da sala por exemplo, considerando sempre o respiro da
caixa sendo levado para fora da sala (área externa) e os níveis de caimento entre o motor e esta.
Tubulação para área externa da sala ( Caixa coletora ) Tampa da caixa coletora vedada e com respiros
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Procedimentos
3 Técnicos
Locação dos RECIPIENTES DIÁRIOS em instalações onde estes devam ser instalados em altura superior
aos limites admitidos pelo motor específico.
99Particularidades - nível “C” acima do nível “A”
99Float-Tank.
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Procedimentos
Técnicos 3
Tanques diários: 125lts e 250lts polietileno e metálico – Auto Portantes:
99Alimentação e retorno em lados opostos;
99Bacia de contenção impermeabilizada;
99Proteção mecânica para tubulação ou mangueira em instalações sobre o piso.
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Procedimentos
3 Técnicos
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Procedimentos
Técnicos 3
Deverá ser instalada uma válvula solenóide por recipiente diário de consumo, sejam estes auto portantes
ou skid na base ( GMG’s em sala ou Contêiner ) interligada eletricamente à chave bóia, de modo a elimi-
nar a interligação entre os recipientes diários ( vazos comunicantes ).
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Procedimentos
3 Técnicos
Deverá ser instalada uma válvula solenóide por recipiente diário de consumo, sejam estes auto portantes
ou skid na base ( GMG’s em sala ou Contêiner ) interligada eletricamente à chave bóia, de modo a elimi-
nar a interligação entre os recipientes diários ( vazos comunicantes ).
OBS: Para os abastecimentos por gravidade ou eletrobomba não será permitido a interligação entre reci-
pientes diários de consumo ( vazos comunicantes ), o que caracterizaria a soma de volume.
ELETROBOMBAS:
Conexões de entrada e saída das eletrobombas de abastecimento do tanque principal e transferência dos
diários, devem ser com conexões em mangueira flexível para evitar transmissão de vibração para o sistema
diesel. (Figura)
By-pass de alimentação do tanque principal deve ser utilizado registro esferas metálicos indicando o
sentido do fluxo do óleo diesel.
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Procedimentos
Técnicos 3
3.7.10 Aplicação de Tubos de Aço ou Mangueiras
Encaminhamento
Potência (kVA) Configuração Conexões
Principal
Até 500 Singelo Mangueira Translúcida -
Até 260 Paralelo Mangueira Translúcida -
290 a 500 Paralelo Tubo DIN 2440 GOG 250
> 500 Todos Tubo DIN 2440 Aeroquip
Nos projetos em que não existem canaletas para o sistema de combustível as tubulações derivadas dos
tanques serão instaladas até o equipamento fixadas às paredes ou no piso por fixador rápido para tubos ou
por abraçadeiras do tipo “D”, protegidas por eletrocalha lisa invertida.
A fixação das tubulações metálicas no interior das canaletas é executada com fixador rápido para tubos
em conformidade com o desenho DIP0300D (desenho abaixo).
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Procedimentos
3 Técnicos
TUBULAÇÃO SOLDADA
99Limpeza química antes da colocação de diesel;
99Soldador especializado.
Em instalações onde os tanques principais não possuírem cobertura é obrigatório por norma o uso de
caixas separadoras de água e óleo destinadas a receberem (vide layout específico da obra):
CSAO instalada nível de piso CSAO instalada abaixo do nível de piso (abrigada)
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Procedimentos
Técnicos 3
3.8 SISTEMA DE ESCAPAMENTO
3.8.1. Montagem Do Escapamento
Abaixo descrevemos os principais pontos a serem observados na instalação do sistema de escapamen-
to:
Certo Errado
b. Sustentação do escape
A sustentação da tubulação de escapamento é feita através de suportes adequados para garantir a sua
estabilidade.
Nos trechos horizontais utilizar os suportes detalhados nos desenhos DIP0403E, DIP0405E, DIP0419E,
DIP0424E, DIP0426E, DIP0427E, DIP0428E e DIP0429E.
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Procedimentos
3 Técnicos
Nos trechos verticais os suportes detalhados nos desenhos DIP0406E, DIP0407E, DIP0410E e DIP0415E.
“ Eliminar o uso de abraçadeiras para escape, pois não é eficiente .”
Sistema de Escapamento
99Escape tipo Skid. Escapamento sustentado por estrutura metálica apoiada diretamente na base
do grupo.
99Escape tipo Standard. Escapamento sustentado por suporte presos ao teto da sala.
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Procedimentos
Técnicos 3
99Suporte Tipo Goleira no piso DIP0405E
DIP0426E DIP0427E
DIP0406E
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Procedimentos
3 Técnicos
DIP0410E
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Procedimentos
Técnicos 3
c. Passagem do escape pela alvenaria
A passagem dos tubos de escapamento através das paredes de alvenaria é executada conforme indicado
nos desenhos DIP0408E e DIP0421E.
Em salas atenuadas cujas paredes sejam recobertas com materiais fonoabsorventes, deve-se evitar o
recobrimento da área ao redor dos pontos de passagem das tubulações de escapamento pelas alvenarias
(vide DIP0414E).
Alguns projetos requerem o travamento das tubulações para direcionar a dilatação térmica num determi-
nado sentido. Siga o desenho recebido e em caso de dúvidas consulte nossa Divisão Técnica.
Informações importantes:
• No dimensionamento do sistema de escapamento é sempre considerado o menor percurso possí-
vel e o menor número de curvas, para que a restrição seja a menor possível, e consequentemente
a bitola da tubulação.
• Os silenciosos utilizam fibra de vidro como material fonoabsorvente, portanto durante a instalação
dos mesmos deve-se evitar todo e qualquer tipo de soldagem em seus corpos.
• O silencioso deve ser montado o mais próximo possível do motor, mantendo a pressão e tempe-
ratura que evite o acúmulo de resíduos no seu interior.
• Os silenciosos são preferencialmente montados na posição horizontal observando-se o seu nive-
lamento correto e a perfeita vedação entre os flanges de acoplamento à tubulação (utilize juntas
de amianto grafitadas).
47
Procedimentos
3 Técnicos
A água é um dos subprodutos da combustão, presente nas tubulações de escapamento e nos silenciosos.
Deve-se evitar que esta penetre no motor. Isto se consegue com uma pequena inclinação na tubulação de
escape em seus trechos horizontais, sempre na direção do fluxo dos gases.
Preparação da superfície:
• Limpeza com pano embebido em thinner de limpeza para eliminar óleos e/ou graxas;
• Limpeza mecânica (lixamento);
• Padrão visual St. 3;
• Limpeza final com panos secos e sopro de ar comprimido.
Pintura:
• Uma demão de 25 a 30 um de tinta para alta temperatura à base de silicone;
• Tinta aprovada: KEM HTS 600 - Preto fosco - Sumaré;
• Diluição: 10 - 15%;
• Diluente: 198905 Sumaré;
• Método de Aplicação: pistola, trincha ou rolo;
• Método de Aplicação: pistola.
3.8.4 Catalisador
Tem as funções de reduzir os gases poluentes emitidos pelo escapamento, reter pequena quantidade
de particulados e de reduzir parte do ruído gerado pelo escapamento, é de fácil instalação flangeado ao
escapamento. obrigatóriamente deve ser instalado o mais rpróximo possível do motor, antes do slencioso,
mantendo a pressão e a temperatura necessárias para o seu perfeito funcionamento.
48
Procedimentos
Técnicos 3
Necessidades de uso do isolamento térmico:
• Evitar alta dissipação de calor para o ambiente;
• Possibilitar o toque em possíveis manutenções, não gerando risco de acidentes aos operadores,
principalmente em salas com o pé direito muito baixo.
Lã de rocha em rolo, 2’’, densidade 64kg/m3 c/ arame Acabamento com alumínio liso
Utilizar sempre terminal anel tubular reto um furo tipo YA (de compressão) ins-
talados com prensa terminais hidráulico. Não é permitido uso de terminais tipo
sapata.
49
Procedimentos
3 Técnicos
Devem ser instalados até dois terminais por furo do barramento, um em cada lado do barramento.
Para a realização das ligações elétricas do GMG são utilizados os projetos unifilares e diagramas de
interligações. Deve ser verificado correto nº de cabos, bitolas, interligações, etc. A seleção de cabos
para interligações de força seguem a NBR-5410, obedecendo ao tipo de cabo e a maneira de insta-
lação. Os cabos especificados na tabela consideram a capacidade de corrente quando instalados em
trifólio e consideram os modos de instalação descritos na norma NBR5410.
50
Procedimentos
Técnicos 3
Os condutores de fase deverão ser instalados conforme diagrama unifilar, que acompanha o projeto.
Os condutores de neutro deverão ser ligados conforme os diagramas DIP110 F e DIP111 F.
Em instalações de grupos com transformadores elevadores, o neutro dos transformadores deverão
ficar isolados, sem conexão ao neutro dos geradores ou ao terra.
O encaminhamento dos cabos de força entre quadros e os GMG’s deve ser executado como espe-
cificado em projeto (canaletas, eletrodutos, leitos, eletrocalhas, etc.).
O instalador deve seguir a configuração de cabos informada no DI – Detalhamento da Instalação.
Exemplo:
Instalação entre o GMG/QCA X QTA, numa distância máxima de 13m, acondicionados em canaleta
do cliente. Utilizar 2/F 1/N EPR 150mm² = 95m
Instalação entre QTA X QGBT (rede e carga), por conta do cliente.
Instalação do novo QTA.
Desconexão dos cabos dos 3 GMGs existentes do QTA existente e reconexão no novo QTA.
As interligações entre GMG e USCA estão disponíveis no arquivo: INTERLIGAÇÃO PADRÃO QDM
x USCA.pdf. A variação ocorre em função do controlador utilizado no projeto.
As interligações entre USCA e QTA estão disponíveis no arquivo: INTERLIGAÇÃO PADRÃO USCA
x QTA.pdf. A variação ocorre se houver STR no projeto.
Ao lançar a fiação de comando, é recomendado colocar um cabo reserva para cada uma das bitolas
indicadas.
Evita-se o contato direto dos cabos com superfícies cortantes.
Acondicionar os cabos de comando em eletroduto metálico flexível tipo Sealtubo aterrado em uma
das extremidades.
A conexão dos cabos de comando nas borneiras dos equipamentos será realizada pelo instalador.
51
Procedimentos
3 Técnicos
Os técnicos da STEMAC farão a conferência durante a Entrega Técnica / Start-Up. São de respon-
sabilidade do instalador, também a interligação e identificação definitiva dos cabos (régua e borne),
quando este serviço estiver no escopo de fornecimento.
2) Comunicação RS-485:
Distância máxima de 450 metros: cabo par trançado blindado 1 par 24AWG.
Material homologado: Cabo Furukawa (Fisabyte 22000028) 1 par 24AWG ou cabo KMP
(413.034) 1 par 24AWG.
Distância superior a 450 metros até 2000 metros: utilização de fibra óptica.
Material homologado: Fibra multimodo (2 vias) 62.5/125 micron com conectores tipo ST.
3) Comunicação CAN:
Distância máxima de 450 metros: cabo par trançado blindado 1 par 24AWG.
Material homologado: Cabo Furukawa (Fisabyte 22000028) 1 par 24AWG ou cabo KMP
(413.034) 1 par 24AWG.
Distância superior a 450 metros até 2000 metros: utilização de fibra óptica.
Material homologado: Fibra multimodo (2 vias) 62.5/125 micron com conectores tipo ST.
4) Comunicação Ethernet:
Distância máxima de 100 metros:
Material homologado: cabo de rede par trançado blindado 4 pares – STP ou FTP.
Distância superior a 100 metros até 2000 metros: utilização de fibra óptica.
Material homologado: Fibra multimodo (2 vias) 62.5/125 micron com conectores tipo ST.
52
Procedimentos
Técnicos 3
5) Para sinais de controle analógico /digital:
Para os sinais de pickup, entrada analógica e digital de RAT: cabo par trançado blindado 1 par
24AWG.
Material homologado: Cabo Furukawa (Fisabyte 22000045) 5 pares 24AWG ou cabo KMP
(415.031) 5 pares 22AWG.
Distância superior a 100 metros até 2000 metros: utilização de fibra óptica.
Material homologado: Fibra multimodo (2 vias) 62.5/125 micron com conectores tipo ST.
3.12 ATERRAMENTO
Todas as interligações do sistema de aterramento deverão ser executadas utilizando-se cabos de
cobre nu ou com isolação verde 750V.
Leitos, eletrocalhas, cabos blindados e eletrodutos metálicos deverão ter suas blindagens aterradas
nas extremidades. Vide DIP0109F.
A impedância máxima admitida para a malha de aterramento do cliente é de 10 ohms.
53
Procedimentos
3 Técnicos
54
Relatório
Fotográfico 4
4. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
55
Relatório
4 Fotográfico
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DIPs
Tabela de DIPs 5
5. TABELA DE DIPs
57
DIPs
5 Tabela de DIPs
58
DIPs
Tabela de DIPs 5
DIP0308D Tanques diesel 250L - sustentação na alvenaria Sistema diesel 30/01/99
DIP0309D Drenagem do cárter e respiro dos cabeçotes Sistema diesel 09/10/98
DIP0310D Prolongamento do respiro de Float Tank Sistema diesel 10/03/99
DIP0311D Tanque principal subterrâneo – interligações – I Sistema diesel 11/01/99
DIP0312D Prolongamento do respiro de tanques diários Sistema diesel 11/03/99
DIP0325D Terminal da tubulação - AEROQUIP 2556 – sobre o piso Sistema diesel 03/12/98
DIP0326D Tanque diário horizontal – interligações Sistema diesel 12/01/99
DIP0327D Tanque principal subterrâneo – interligações – II Sistema diesel 11/01/99
DIP0330D Float Tank - interligações Sistema diesel 11/12/98
DIP0332D Bacia de contenção diesel Sistema diesel 03/12/98
DIP0333D Terminal da tubulação – mangueira SPT 250 Sistema diesel 03/12/98
DIP0334D Terminal da tubulação – mangueira SPT 250 – sobre o piso Sistema diesel 03/12/98
DIP0335D Fluxograma diesel com único ramal de alimentação Sistema diesel 21/05/03
DIP0336D Fluxograma diesel com eletrobomba – I Sistema diesel 21/05/03
DIP0337D Fluxograma diesel com eletrobomba – II Sistema diesel 12/08/03
DIP0338D Fluxograma diesel alimentação por gravidade Sistema diesel 12/08/03
DIP0339D By-pass eletrobomba Sistema diesel 17/11/03
DIP0340D Fluxograma diesel com alimentação dos GMG’s com Sistema diesel 18/11/03
barrilete – Tipo I
DIP0341D Fluxograma diesel com válvula de fluxo no respiro Sistema diesel 18/11/03
DIP0342D Fluxograma diesel com alimentação dos GMG’s com Sistema diesel 19/11/03
barrilete – tipo II
DIP0400E Isolamento térmico do silencioso Sistema de escapamento 29/04/98
DIP0401E Isolamento térmico – fechamento com cintas e selos Sistema de escapamento 27/10/98
DIP0402E Drenagem de condensados Sistema de escapamento 22/10/98
DIP0403E Sustentação Tipo U-L Sistema de escapamento 27/10/98
DIP0404E Sustentação Tipo Telecomunicação Sistema de escapamento 27/10/98
DIP0405E Sustentação Tipo Goleira Sistema de escapamento 28/10/98
DIP0406E Sustentação Tipo Mão Francesa Sistema de escapamento 27/10/98
DIP0407E Sustentação Tipo SRS 687 Sistema de escapamento 12/11/98
DIP0408E Passagem pela alvenaria – I Sistema de escapamento 27/10/98
DIP0409E Terminal Tipo Salame Sistema de escapamento 16/11/98
DIP0410E Sustentação Tipo Mão Francesa Invertida Sistema de escapamento 28/10/98
DIP0411E Caixa de fumaça Sistema de escapamento 28/12/98
DIP0412E Isolamento térmico – fechamento com parafusos Sistema de escapamento 27/10/98
DIP0413E Ancoragem Sistema de escapamento 06/01/99
DIP0414E Folga do revestimento de parede ao escapamento Sistema de escapamento 29/01/99
DIP0415E Sustentação Tipo SRS 666 com espaçador Sistema de escapamento 18/11/98
DIP0416E Terminal de escapamento em salas atenuadas Sistema de escapamento 16/11/98
DIP0417E Terminal Tipo Tampa Oscilante Sistema de escapamento 27/10/98
DIP0418E Terminal Tipo Chapéu Chinês Sistema de escapamento 27/10/98
DIP0419E Sustentação Tipo Pedestal Sistema de escapamento 28/10/98
59
DIPs
5 Tabela de DIPs
60
STEMAC Energia
Geração na Ponta 6
6.1 SEGURANÇA: NORMAS, INTEGRAÇÕES E EXIGÊNCIAS
Classificação por Tipo
A construtora contratada deverá atender, além das normas de segurança e SMS da STEMAC e BR,
as normas de segurança e SMS do cliente final, na qual se localiza a Central Geradora. Isso inclui o
fornecimento de documentos de segurança tais como o PPRA, PCMSO e ASO, e a participação dos
processos de integração entre funcionários da Contratada e funcionários da segurança do cliente final.
A Contratada deverá também manter no local da obra um diário de obras, mantendo atualizados os
registros das atividades e acontecimentos diários. Sempre que solicitado pela ST, BR e/ou pelo cliente
final, a Contratada deverá apresentar o diário de obras.
61
STEMAC Energia
6 Geração na Ponta
6.3 Definições
Área de Descarga: Área de parada do caminhão tanque para abastecimento de combustível do
tanque principal.
Área das Motobombas: Área destinada a abrigar as motobombas de diesel de abastecimento
do tanque principal e de transferência deste para os recipientes diários.
Bacia de contenção: Meio de contenção, normalmente em concreto ou bloco de concreto estru-
tural.
Central Geradora: Geralmente composta por GMG’s em contêineres ou abrigados em uma
edificação (Sala dos GMG’s, Tanque Principal, Sala dos Transformadores, Sala dos Consumíveis, Área
das Motobombas, Sala do PMT e Área de Descarga. Cada Central pode possuir uma configuração
diferente da mencionada acima, pois depende das características do local de instalação e das solu-
ções aplicadas).
Cliente Final: Empresa onde será implantada a Central Geradora de Energia.
Construtora Contratada: Fornecedor / Empresa contratada para executar a obra.
Contratante: ST ou BR.
Instalador: Fornecedor / Empresa contratada para executar as Instalações Eletromecânicas.
C.S.A.O.: Caixa Separadora de Água e Óleo.
CT: Caminhão tanque.
GMG: Grupo Gerador de energia elétrica, composto por motor Diesel ou Gás Natural e alternador.
Partes vivas: Áreas em que há corrente elétrica ou potencial elétrico.
PMT: Painel de Transferência Automática, em Média Tensão.
PSA: Painel de Serviços Auxiliares utilizado para alimentar todas as cargas auxiliares da Central para
o seu perfeito funcionamento.
QTA: Quadro de Transferência Automática, em baixa tensão.
Recipiente Diário: Recipientes utilizados para armazenar combustível, com volume menor que
250 litros, dedicados ao atendimento de cada GMG individualmente.
Sala dos Consumíveis: Edificação utilizada para abrigar todos os consumíveis utilizados na ma-
nutenção dos GMG’s, tais como óleos lubrificantes, filtros, correias, abraçadeiras, etc.
Sala dos GMG’s: Edificação utilizada para abrigar os Grupos Geradores (utilizada quando esses
grupos não forem instalados no interior de contêineres).
Sala do PMT: Edificação destinada a abrigar o Painel de Média Tensão.
Sala dos Transformadores: Edificação destinada a abrigar os transformadores de potência
resfriados a óleo ou a seco.
SMS: Política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
SPDA: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.
Tanque Principal: tanque de combustível aéreo ou subterrâneo, utilizado para receber e armaze-
nar todo o combustível utilizado pelos GMG’s.
62
STEMAC Energia
Geração na Ponta 6
Central Geradora, deverá realizar sondagem de solo. A sondagem deverá ser feita nos pontos críticos
da instalação, sendo composta por no mínimo de três furos, SPT ao impenetrável, sendo seguida de
perfil e laudo técnico de profissional especializado na matéria, acompanhado de ART.
Se a contratada não for responsável pelos projetos de fundação, a empresa responsável por esse
projeto deverá executar as sondagens.
6.4.1.2 Projeto
A STEMAC fornecerá a Construtora Contratada o projeto executivo das instalações da Central Ge-
radora, contendo o projeto arquitetônico (plantas baixas, cortes, fachadas, situação, detalhamento,
listas de materiais e memoriais, assim como planta de efluentes e de iluminação) e projetos estruturais.
Nenhuma alteração, ainda que de necessidade comprovada, poderá ser introduzida nos projetos sem
a prévia autorização por escrito da STEMAC. As dúvidas quanto à interpretação dos desenhos ou es-
pecificações deverão ser sanadas unicamente pela Engenharia STEMAC.
Após o recebimento dos projetos acima descritos e antes do início da execução da obra, a Contra-
tada deverá elaborar os projetos e memoriais descritivos do Aterramento, dos Sistemas de Proteção
Elétrica – SPDA (caso faça parte do escopo de fornecimento) e da fundação (caso faça parte do esco-
po de fornecimento). Esses projetos e suas respectivas ART’s, deverão ser submetidas à aprovação da
Engenharia da STEMAC. Somente com a aprovação dos projetos pela STEMAC e emissão das ART’s,
a Contratada estará liberada para iniciar a execução da obra.
LICENCIAMENTO LICENCIAMENTO
AMBIENTAL BOMBEIROS
63
STEMAC Energia
6 Geração na Ponta
6.4.2.4 Base
O piso da Sala dos GMG’s deverá ser estruturado nas bases dos Grupos Geradores e deverão su-
portar os esforços estáticos e dinâmicos específicos de cada GMG.
A base será em concreto armado com FCK 25Mpa, conforme projeto estrutural, no mesmo nível do
piso da Sala dos GMG’s.
64
STEMAC Energia
Geração na Ponta 6
O espaço fora da “Área Viva”, poderá ter profundidade de 200 ou 800mm. Isto dependerá da Ins-
talação Eletro Mecânica, para Salas com ou sem Seccionadora.
Incluir no desenho anexo Sala do Transformador quando for a seco. No desenho da Sala do Trans-
formador a Óleo, deve ser retirado o ralo e o caimento.
6.4.2.8 Calçadas
Deverá ser construído passeio (calçada) em todo o perímetro dos prédios da Central Geradora,
incluindo a Bacia de Contenção e a Área de Descarga, com largura mínima de 1,0m e conforme
especificações do Projeto Executivo.
Serão em concreto moldado in-loco com espessura de 6cm, fck 20Mpa e tela Q92 no centro. A
cada 1,50m no sentido longitudinal, fazer uma junta de dilatação de até 1cm, circundando as edifica-
ções em contato imediato, conforme Projeto Arquitetônico.
6.4.3 Cobertura
6.4.3.1 Laje de Cobertura
Deverá ser utilizada laje tipo painel treliçado com capeamento, nas coberturas da Sala dos GMGs,
Sala dos Transformadores e PMT. Estas lajes deverão prever as cargas do sistema de escapamento dos
GMG´s e demais equipamentos fixados na mesma. O teto deverá ter as imperfeições corrigidas com
aplicação de argamassa (de cimento, areia fina e cal hidratada, utilizando-se uma desempenadeira
para feltrar), com posterior aplicação de selante e pintura.
65
STEMAC Energia
6 Geração na Ponta
6.4.3.2 Funilarias
As platibandas de cobertura serão finalizadas com “capa muro” em chapa de aço 26 galvanizado
(espessura 0,5mm).
6.4.3.3 Telhado
A sala do GMG, sala dos Transformadores e PMT deverão ser cobertas com telhado, conforme es-
pecificado em projeto.
6.4.4.3 Platibandas
As alvenarias de platibandas, muretas, parapeitos e afins, além de finalizadas por uma cinta de
amarração em concreto armado, deverão ter pilaretes de concreto armado, com distância máxima de
2.00m, para amarração da platibanda com a estrutura (laje ou viga) evitando fissuras entre as mes-
mas, em decorrência da variação térmica.
A escada deverá ter largura de 0,80cm. A cota do patamar deverá ser igual a cota de nível superior
da bacia de contenção. Deverá ser instalado corrimão.
66
STEMAC Energia
Geração na Ponta 6
O desenho e disposição da escada irão depender da localização do tanque em relação à bacia e
deverão atender ao projeto executivo. A escada preferencialmente será executada em “U”, e nas situ-
ações em que não seja possível, poderá ser executada em “L”.
6.4.4.6 Caixas
Todas as caixas enterradas sejam pluvial, drenagem, elétrica e demais, poderão ser executadas em
alvenaria de tijolo cerâmico maciço ou em bloco de concreto e deverão seguir as instruções de proje-
to. Caixas de Piso – Diversas.
6.4.5 Impermeabilizações
DESCRIÇÃO TIPO
Vigas de fundação vedapren ou similar (4 camadas)
Manta asfáltica 4mm marca Torodin ou
Lajes de cobertura
similar + proteção mecânica e=2cm
Caixa de inspeção C.S.A.O. por cristalização
C.S.A.O. por cristalização
Área de bombas por cristalização
Dique de Contenção do tanque principal por cristalização
Berço do Tanque por cristalização
Sala do Transformador por cristalização
67
STEMAC Energia
6 Geração na Ponta
chimento deverá ser de 5 a 10cm de altura. A Bacia de Contenção deverá ser enchida até faltar 5cm
para o enchimento completo da bacia.
Todos os testes de estanqueidade deverão ser acompanhados pela Engenharia STEMAC / BR. Após
sua realização, e caso sejam constatados a estanqueidade dos mesmos, a Contratada deverá homo-
logar os testes através da emissão de Laudos de Estanqueidade.
6.4.7 Execução de caixa (sarcófago) em alvenaria para Instalação da Caixa Separadora de Água e Óleo
C.S.A.O. 1000L
Para execução da caixa ou sarcófago para instalação da C.S.A.O., deverão ser executadas as eta-
pas, conforme descrito abaixo.
O fornecimento da C.S.A.O. não faz parte do escopo da Construtora Contratada. Ela será forneci-
da pela STEMAC, restando a Contratada somente realizar a execução do sarcófago e instalação da
C.S.A.O.
68
STEMAC Energia
Geração na Ponta 6
deverá ficar com saliência de 0,10m em relação ao nível do piso da calçada acabado;
10º Instalação tampa em chapa xadrez sobre a cinta de amarração;
11º Seguir instruções do fornecedor para instalação final da C.S.A.O.
6.4.8 Venezianas
Todas as venezinas de fornecimento da Construtora Contratada (porta sala de consumíveis, área de
bombas, sala dos transformadores, PMT e janelas) devem ser de alumínio pintado na cor preta.
As venezianas acústicas são de fornecimento da STEMAC.
69
STEMAC Energia
6 Geração na Ponta
Todas as instalações elétricas e de comando junto as contenções dos tanques diários, principais e
área de bombas deve ser a prova de explosão. Nestas instalações também se deve utilizar unidade
seladora para os encaminhamentos elétricos.
Os tanques diários Auto Portantes metálicos devem ter visor de vidro e régua de nível.
As interligações entre os tanques diários (SKID e AUTO PORTANTES) e os motores, deve ser realizada
com mangotes flexíveis (parte interna em teflon e externo de aço inox 316L), tanto a alimentação como
o retorno.
Este fornecimento é de responsabilidade STEMAC e a instalação de responsabilidade da empresa
instaladora.
As interligações entre os tanques diários (AUTO PORTANTES) e os motores, antes da tubulação rígida
(ou seja junto aos tanques diários), deve ser realizada com mangotes flexíveis (parte interna em teflon
e externo de aço inox 316L), tanto a alimentação como o retorno. Este fornecimento é de responsabi-
lidade da empresa instaladora.
70
STEMAC Energia
Geração na Ponta 6
Mangotes Flexíveis
6.5.1.2 Motobombas
São fornecidas motobombas com motores a prova de explosão, conforme necessidades do projeto
específico, sendo no máximo 3 ( três ) motobombas, 1 (uma) destinada à operação de transferência
do combustível do bocal de abastecimento para o tanque principal, esta será instalada em by-pass
com tubulação metálica para quando o abastecimento se der pela motobomba do caminhão tanque,
e 2 (duas) destinadas à transferência do combustível do tanque principal para os recipientes diários de
consumo, quando o abastecimento não puder ser por gravidade.
Nas interligações entre as tubulações rígidas e as motobombas deverão ser instalados mangotes
flexíveis (parte interna em teflon e externo de aço inox 316L). O fornecimento deste mangotes são de
responsabilidade da empresa instaladora.
Válvula esfera ¾”
71
STEMAC Energia
6 Geração na Ponta
Bocal de abastecimento
Proteção mecânica
6.5.1.6 Material
Toda a tubulação deve ser em aço carbono soldado ASTM A53 Sch. 40 com acessórios e conexões
de mesmo material.
Obs.: É terminantemente proibido a instalação de material galvanizado devido a reação com o die-
sel, causando o desprendimento de partícula, impregnando assim os filtros do motor.
6.5.1.8 Pintura
A tubulação deverá ser jateada com jato abrasivo grau SA 2 ½, conforme norma Petrobras N-9.
Devendo ser pintada, conforme norma Petrobras N-442, com a pintura de acabamento na cor alu-
mínio, conforme norma Petrobras N-2747. Normas em anexo.
72
STEMAC Energia
Geração na Ponta 6
6.5.2 Respiro do Carter
Nas instalações BR – Distribuidora sempre os GMG’s em paralelo a tubulação será unificada consi-
derando a soma das áreas de cada motor, a interligação da tubulação primária de cada motor à tubu-
lação secundária de unificação deve ser feita com curvas à 45º evitando perdas de cargas excessivas.
Observar neste caso o correto dimensionamento da caixa coletora e das tubulações conforme a
potência e o número de motores em paralelo. (vide layout específico STEMAC).
Para GMG’s de médio porte (até 757kVA), devemos utilizar tubulação PVC (para água quente) e
para GMG’s de grande porte (a partir de 1000kVA) devemos utilizar tubulação galvanizada a fogo.
DIP0230C
6.5.3 Escapamento
Em instalações BR Distribuidora o direcionamento da tubulação do escapamento para frente, da sala
através da alvenaria com ponteira, tipo chanfro 45° para atenuações de 75 e 85dB(A).
Em atenuações de 65 dB(A) o direcionamento do escapamento deve ser para cima, com terminal
tipo tampa oscilante de material de aço inox.
Junto a passagem na alvenaria e laje, devemos considerar a utilização de lã de rocha e flange de
vedação, conforme detalhes específicos de projeto STEMAC.
As fixações e sustentações devem seguir projetos específicos STEMAC.
Onde não tivermos isolamento térmico, as linhas devem ser pintadas com tinta da cor preto fosco
(está tinta suporta 600°C). Marca Sumaré – Ref. KEM HTS 600.
73
STEMAC Energia
6 Geração na Ponta
Os encaminhamentos de comando devem ser realizados por eletroduto flexível com alma de aço.
Para os trechos que envolvam o PMT e a UPR deve ser utilizado eletroduto galvanizado rígido.
Nos dois casos estes devem estar aterrados em uma das pontas.
Os cabos de comando devem ser unipolares, não será permitido a utilização de cabos múltiplos
(exemplo 10 x 1,0mm²). Conforme desenhos unifilares e trifilares STEMAC.
6.5.5 Aterramento
Deve ser instalada uma barra equipotencial e esta interligada a todos os equipamentos da usina.
Junto a ilha de abastecimento deve ser instalada outra barra, está para conexão do caminhão tanque
e interligada a barra equipotencial principal da usina.
Da barra equipotencial da usina, devemos instalar um cabo de cobre verde 750V até o aterramento
principal do cliente.
Todos os cabos devem ser definidos pela Engenharia de Aplicação STEMAC, conforme dimensiona-
mento a ser realizado.
DIP 0111F – Média tensão
74
STEMAC Energia
Geração na Ponta 6
Após todas as instalações concluídas e aterradas devemos realizar teste da resistência ôhmica do
sistema, com equipamento adequado (Terrômetro), o único cabo que deve ficar desconectado neste
momento é a interligação do sistema da usina com o do cliente.
Deverá ser emitido um laudo com ART da resistência do aterramento sendo que este não pode ultra-
passar os 10 ohmns conforme NBR 5419 item 5.1.3.
6.5.6 Atenuação
Estas devem ser instaladas conforme projeto, podendo estas serem AV (Atenuador em caixilho me-
tálico com células verticais), VA (Veneziana acústica e atenuador com caixilho metálico montado na
horizontal) e CV (Célula Vertical montada em caixilho de alvenaria).
Revestimento Fonoabsorvente:
Espuma de Melanina: 50mm, marca Lã de vidro com véu, ISOVER PSI 30-25 ou 50
SONEX-ILLTEC ou FLEXSONIC
75
STEMAC Energia
6 Geração na Ponta
Motivos:
1- A saída de combustível fica abaixo do primeiro
degrau, possibilitando o apoio junto a tubulação;
2- A mesma fica muito alta em relação ao piso,
dificultando seu acesso;
6.6.4 A motobomba de abastecimento do tanque principal será de fornecimento STEMAC, bem como
seu quadro de força/comando
Válvula corta-chama, modelo antigo (não mais utilizado, porém é aceito) Novo padrão que está sendo utilizado
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6.6.4.1 O tamanho das placas de identificação foram alteradas seus tamanhos conforme a Norma NBR
13434-2 . Tendo como base a distância de visualização em 10 metros.
6.6.4.2 Com isto, padronizamos as mesmas em 224 x 224mm, tendo apenas dois modelos com tamanhos
maiores. A placa que identifica o “Perigo – Líquido Inflamável” e a “Perigo Descarga de Inflamável”
que serão com 313 x313mm.
6.6.5.1 Efetuar a sinalização com placas indicativas “ÁREA DE DESCARGA DE COMBUSTÍVEIS” identificando
assim o percurso do caminhão BR até o ponto de descarga, no tamanho de 224 x 224mm.
6.6.5.2 Pintura na cor amarela (faixa com 15cm) contornando as canaletas em volta da laje de descarga (ilha
de abastecimento - perfil cartola para fora)
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6.6.5.3 Instalar proteção mecânica (pintada nas cores amarelo e preto) próximo ao bocal de abastecimento,
quando aplicável (via de circulação interna)
6.6.5.4 Instalar na área de descarga, identificando a barra de aterramento, 01 (uma) placa em PVC com a
inscrição “ATENÇÃO LIGUE O CABO TERRA”, no tamanho de 224 x 224mm
6.6.5.5 Instalar na área de descarga 01 (uma) placa em PVC com a inscrição “PERIGO DESCARGA DE INFLA-
MÁVEL” no tamanho de 313 x 313mm
6.6.5.6 Instalação de 02 (dois) extintores PQS de 12 Kg na área de descarga de combustível em caixa de pro-
teção de intempéries, devidamente sinalizados conforme item “GERAL”
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6.6.5.7 Instalar na área de descarga, acima da botoeira de emergência das bombas de descarga, 01 (uma)
placa em PVC com a inscrição “PRESSIONE A BOTOEIRA EM CASO DE EMERGÊNCIA”, no tamanho
de 224 x 224mm
6.6.6.1 Instalar portão de acesso ao dique do tanque principal com tela de proteção quando indicado no
projeto da obra (geralmente em locais de grande trânsito de pessoas - responsabilidade: executor de
obras civis)
6.6.6.2 Instalar escada e corrimão vertical em ferro para acesso ao dique do tanque principal. Estes deverão
ser pintados na cor amarela, conforme projeto (responsabilidade: executor de obras civis)
6.6.6.3 Verificar a instalação de escada de acesso pintada em amarelo à parte superior do tanque principal na
sua lateral
6.6.6.4 Instalar nos quatro lados da bacia do tanque de armazenamento 01 (uma) placa de “PERIGO PROIBI-
DO FUMAR”, em PVC no tamanho de 224 x 224mm
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6.6.6.5 Instalação de placa “ATENÇÃO MANTER VÁLVULA SEMPRE FECHADA. ABRIR SOMENTE PARA DRE-
NO DE ÁGUA” ao lado ou acima do registro de dreno da bacia de contenção do tanque principal, em
PVC no tamanho 224 x 224mm
6.6.7.1 Instalação de 01 (um) extintor CO2 de 6 Kg (no fundo da sala, lado interno) e 01 (um) extintor PQS de
12 Kg junto a porta lado externo (com proteção ao tempo)
6.6.7.3 Instalar luminária indicando a saída da sala dos GMGs (Luminária com inscrição “SAÍDA” ou luminária
+ placa luminescente “SAÍDA”)
6.6.7.4 Instalar placa “QUADRO ENERGIZADO” na parte frontal do PSA (painel de serviços auxiliares), em
PVC no tamanho de 224 x 224mm
6.6.7.5 Instalar placa “ACESSO SOMENTE DE PESSOAS AUTORIZADAS” no tamanho 224 x 224mm na porta
de acesso da usina
6.6.8.2 Instalar luminárias sobre a porta da sala dos transformadores (lado interno a sala)
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6.6.8.3 Instalar placa de “ALTA TENSÃO – RISCO DE MORTE” na porta da sala do trafo, no tamanho de 224 x
224mmm
6.6.8.4 Instalar placa “ACESSO SOMENTE DE PESSOAS AUTORIZADAS” no tamanho 224 x 224mm na porta
de acesso à sala do transformador
6.6.9.3 Instalar placa de “ALTA TENSÃO – RISCO DE MORTE” na porta da sala, no tamanho de 224 x 224mm
(lado externo)
6.6.9.4 Instalar placa “ÁREA RESTRITA – SOMENTE PESSOAL AUTORIZADO” na porta de acesso à sala do
PMT (lado externo), no tamanho de 224 x 224mm
6.6.10 Gerais
6.6.10.1 Pintura das tubulações do sistema diesel na cor Alumínio, conforme NR 26 e sinalização com setas
na cor preta do sentido de fluxo de combustível
6.6.10.2 Apresentar laudo do teste de estanqueidade e respectiva ART abrangendo todas as linhas do sistema
de combustível (conforme item 8.1.7)
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6.6.10.3 Apresentar laudo das medições da resistência da malha de aterramento e respectiva ART
Observações:
99Colar 02 (dois) adesivos no tanque principal “LÍQUIDO INFLAMÁVEL” (um em cada lado do
tanque principal – parte oval), no tamanho 313 x 313mm;
99Colar adesivo “LÍQUIDO INFLAMÁVEL” em frente aos recipientes diários da sala, quando forem
autoportantes;
99Os extintores deverão estar instalados com placa de identificação e pintura de demarcação e
sinalização de piso (conforme desenho abaixo). Extintores fixados na parte externa colocar em
caixa contra intempéries.
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6.7 Geral
6.7.1 Nossos instaladores parceiros devem estar presentes em todos os recebimentos de equipa-
mentos e materiais, sendo estes pré-programados com o analista do processo e a Engenharia
de Aplicação STEMAC
No caso dos equipamentos chegarem antes do término das atividades da civil a empresa instaladora
deverá cobrir os equipamentos, isolando a área de forma a garantir a integridade dos mesmos.
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6.7.2 Todas nossas obras devem ter cronograma, onde este deve ser fechado com a Engenharia de
Aplicação STEMAC antes do inicio das atividades.
6.7.3 Os projetos STEMAC e o cronograma das instalações devem ser expostos em parede interna da
usina, bem fixados com plástico de proteção para que todos os colaboradores, clientes (BR e
final) possam consultá-los.
6.7.5 Para os desligamentos gerais de energia se faz necessário profissionais habilitados (NR 10),
sendo estes executados conforme disponibilidade de cada cliente.
6.7.6 O START UP deve ser executado pela equipe da DSP STEMAC e acompanhado por pessoa res-
ponsável do instalador parceiro STEMAC (que acompanhou as instalações).
A engenharia STEMAC realizará vistoria no final de cada instalação e neste momento será avaliado
as condições mínimas para inicio do Start Up (entrada da DSP na obra).
A finalidade nesta reta final é a identificação de comando (alguma dúvida) e ou possíveis vazamentos
no sistema diesel, com isto, pretendemos perder o mínimo possível de tempo no funcionamento da
usina e nas possíveis correções.
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NOTA
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