Comportamento Comperativo
Comportamento Comperativo
Comportamento Comperativo
Definições
Machos de todas castas produzem espermatozoides, mas somente os grandes (4) são
capazes de copular com a rainha (1). Se rainha (1) morre, uma das fêmeas operárias
infrequentes (3) cresce e assume o trono. / supressão hormonal da rainha.
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algo ambiental e não tem relação com sociabilidade. Assim, a sociabilidade também
depende de comunicação animal (ver abaixo).
Desta forma vou discorrer sobre casos gerais e frequentes observados na natureza,
primeiramente apontando as 1) vantagens da sociabilidade, depois discorrendo
sobre 2) comportamentos sociais e por fim os 3) mecanismos de comunicação:
Como a socialidade é tão difundida entre os vertebrados deve apresentar algum valor
adaptativo. Vantagens da sociabilidade:
2) Alimentação
Assim como exemplificado acima, forragear em grupo pode ser adaptativo: exemplo
clássico pode ser dos golfinhos e baleias que caçam em grupos. Algumas baleias
fazem a cortina de bolhas: Algumas baleias se agrupam, mergulhando sincronizadamente
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sob os cardumes e eliminando ar enquanto submersas, formando uma “cortina de bolhas” que
cerca e prende o cardume de krill (Euphasia superba) ou de pequenos peixes. Logo em
seguida, elas sobem em direção à superfície entre as bolhas com a boca aberta e as pregas
ventrais expandidas, preenchendo a cavidade bucal com alimento e água. Quando chegam à
superfície fecham a boca, contraem as pregas ventrais e com a língua pressionam o palato: a
água então é eliminada por entre as barbatanas e o alimento fica ali retido. Em outra área de
alimentação, as baleias jubarte produzem um som muito alto e forte; acredita-se que este som
tenha a função de atordoar o cardume, ficando mais fácil abocanhá-lo. Outra técnica de
alimentação também utilizada pelas jubartes é de bater a cauda com força na água, também
causando um atordoamento do cardume, que acaba se tornando uma presa fácil.
Outro caso é o dos morcegos hematófagos que passam sangue para os filhotes, ou
para aqueles aparentados que não conseguiram sangue suficiente naquela noite.
(trofalaxia e kin-selection: Seleção de Parentesco). Não podem ficar 02 noites sem
sangue. Este é um comportamento adaptativo.
Para pinguins suportarem temperaturas extremas ficam juntos e existe uma troca
entre aqueles que estão na periferia dos grupos com aqueles que estão na parte
interna. Isso também varia ao longo do dia, quando no meio dia eles estão mais
espalhados em grupos menores e ao cair da tarde, já estão todos numa mesma
maçaroca. Também machos e fêmeas podem revezar o cuidado com ovos, ficando
por até 3 meses sem comer aguardando o parceiro voltar para alimentar o filhote e o
pai que ficou chocando e termorregulando os filhotes.
4) Reprodução
As espécies podem não caçar ou se defender em grupo, podem passar a maior parte
da vida solitárias, mas é no momento da reprodução que quase todas as espécies
interagem socialmente. Um caso extremo, quem que a reprodução não implica em
comportamento social é o de autofecundação, conhecido para uma espécie de peixe
(Kryptolebias marmoratus). Exceções a parte, essa interação ocorre de várias formas:
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Muitas vivem já em grupos, incluindo os indivíduos que vão reproduzir entre si. Estes
os agrupamentos facilitam os encontros entre machos e fêmeas e ajudam a
sincronizar comportamento reprodutivo e maturação sexual (sistema sensorial e
endócrino conectados). É o caso de leões por exemplo.
Por outro lado, existem aquelas que devem se encontrar durante a temporada
reprodutiva. Isto pode acontecer de diferentes maneiras. Por exemplo, as aves e
anfíbios se reúnem em arenas de exibição em épocas determinadas, vocalizando
para a reprodução. Este agrupamento estimula novos indivíduos a se unirem no
agregado e é onde ocorre reprodução de diversos casais.
Duelos entre machos (ritual de serpentes, anfíbios, girafas, gorilas, etc...) também
são recorrentes nessa ocasião. Relação com dominância e territorialidade (ver
abaixo).
Existem casos onde o encontro dos indivíduos é muito raro (a fêmea, macho ou
ambos os sexos) então, quando um animal encontra outro, logo formam um par
(mesmo fora da estação). É o caso do Angler fish e do Atelopus zeteki (até 3 meses).
Em outros casos de reprodução explosiva, agarra o primeiro que vier pela frente. Em
ambos os casos existe uma baixa seleção sexual.
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Muitos também constroem arenas de exibição ou ninhos que também são avaliados
pelas fêmeas: Preparo de ninhos em peixes (ciclídeos africanos), anfíbios (hilídeos
sul-americanos) e aves (Ptilonorhynchus violaceus = Austrália = tudo azul;
Ptilonorhynchidae = nova guiné e austrália = junta frutos).
Os ninhos podem ser comunais em periquitos (até certo ponto os guachos) e anuros.
Vantagens contra predação, dessecação e temperatura.
Juvenis que se parecem com fêmeas (para não ser expulsos por machos, quando
os machos são territoriais) e juvenis que se parecem com machos (hiena = sociedade
matriarcal, onde as fêmeas são territoriais e os machos perdem o interesse).
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Outros contextos
1) Agressão e dominância
Essas brigas são saudáveis visto que os animais não morrem (podem até morrer em
alguns casos, mas os displays evitam combates). Nem sempre só o tamanho, mas
uma boa relação de tamanho e massa define o animal mais saudável.
Existe uma hierarquia na qual o urubu-rei tem preferência sobre as outras espécies
na hora do alimento. Esta hierarquia não se explica unicamente pelo tamanho em
relação aos outros urubus. O urubu-rei tem a bicada mais forte, tendo maior facilidade
em rasgar a pele grossa de animais mortos, facilitando a alimentação dos demais
urubus. Os de cabeça colorida tem olfato melhor, então encontram as carcaças com
mais facilidade, assim o de cabeça preta e rei seguem os coloridos para localizar a
comida. Rei-vermelha/amarela-preta.
Hierarquia também leão antes das leoas, leoas antes dos filhotes. Os leões
também matam os filhotes dos outros machos... para definir sua posição social.
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2) Territorialidade
Os recursos que um território pode prover sao: ninho, refúgio or parceiro sexual and
sufficient alimento resources for themselves and their young.
Além disso, nao necessariamente ocorrem brigas para defesa de território: more
usually there is a highly noticeable display, which may be visual (peito avermelhado do
rouxinol), auditory (as in bird song, or the calls of gibbons) or olfactory, through the
deposit of scent marks. Many territorial mammals use scent-marking to signal the
boundaries of their territories; the marks may be deposited by urination, by defecation,
or by rubbing parts of the bodies that bear specialised scent glands against the
substrate. For example, dogs and other canids scent-mark by urination and defecation,
while cats scent-mark by rubbing their faces and flanks against objects, as well
as by the notoriously persistently smelly spraying of urine by tomcats. Many prosimians
use territorial marking; for example, the Red-bellied Lemur creates territories for groups
of two to ten individuals in the rainforests of eastern Madagascar by scent marking: the
male Diademed Sifaka also scent marks defended territories in some of these same
rainforests. The male Western fence lizard defends a territory by posturing and combat,
but less intensely after the mating season
3) Cooperação
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4) Aprendizagem
Macaca fuscata fuscata The Japanese macaque is a very intelligent species. Researchers
studying this species at Koshima Island in Japan left batatas doces out on the beach for them to
eat, then witnessed one female, named Imo (Japanese for yam or potato), washing the food off
with river water rather than brushing it off as the others were doing, and later even dipping her
clean food into salty sea water. After a while, others started to copy her behavior. This trait was
then passed on from generation to generation, until eventually all except the oldest members of
the troop were washing their food and even seasoning it in the sea. She was similarly the first
observed balling up wheat with air pockets, throwing it into the water, and waiting for it to float
back up before picking it up and eating it free from dirt. An altered misaccount of this incident is
the basis for the "hundredth monkey" effect. Also in recent studies, the Japanese macaque has
been found to develop different accents, like humans. Macaques in areas separated by only a
few hundred miles can have very different pitches in their calls, their form of communication.
The Japanese macaque has been involved in many studies concerning neuroscience.
Não só o uso de ferramentas, mas também a vocalização pode ser entendida como traços
culturais (transmitidos dos mais velhos aos mais novos, ou de pais para filhos). Este é também
o caso de primatas, mas também de aves que aprendem a cantar ouvindo os pais. Isto gera
dialetos ou sotaques entre as diferentes populações (tanto de mamíferos como aves).
5) Relações interespecíficas
Estações de limpeza com peixes limpadores, garças e gaviões carrapateiros (em gado
e capivaras), passarinhos que limpam bocas de jacarés.
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Como, por exemplo, onças, leões e lobos-guarás demarcando território com marcas
de unhas em árvores, urina e fezes, respectivamente. Lobos e leões, assim como
anfíbios, jacarés e aves, também usam vocalização para demarcar território. Assim, o
sinal pode ser multimodal. Veja que até mesmo marcas em troncos de árvores: claw
marks are a visual sign, but can also be a chemical one. Many animals have scent
glands in their claws! When they scratch a tree, they leave a little of their scent behind.
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Física
Mecanorrecepção
• Audição
Peixes: Ostariophysi = osso + bexiga: aparelho Weberiano
Sapos: Complexo opérculo-plectro (columela) +papilas amphibiorum e basilar
OPAB: SSC = cartilagem supraescapular - Músculo opercularis - opérculo
Serpentes: Maxilar – quadrado – columela – orelha interna
Aves: anatomia da coruja
Mammalia: ouvidos de répteis
• Tato
Peixes: neuromastos e linha-lateral
Anfíbios: Aplastodiscus
Visão
Displays visuais com cores: aves – cores podem implicar em melhor
condição de saúde: passarinho vermelho pega menos doença, sua prole
forrageia melhor, carotenoides, ...
Displays visuais sem cores: todos?
Eletrorrecepção
Peixes: diferença entre poraquê (forte pra matar) e peixe elefante (fraca pra
comunicar) e peixe-espátula (Chondrostei: fraca pra localizar). Ampolas de
Lorenzini em cartilaginosos é um pouco diferente dos eletrorreceptores de
peixes ósseos e anfíbios.
Química
Olfato
Anfíbios: tentáculos olfatórios em cecílias,
Répteis: glândulas de Ameiva e Amphisbaena...
Anfíbios, Répteis e Mamíferos: órgão vomeronasal (de Jacobson).
Mamíferos: comportamento de Flehmen – processos turbinados em carnívora /
glândulas especializadas cervídeos (metacarpal, tarsal, interdigital, orbital) /
urina e feses, glândulas na base das unhas/garras. / lêmures (glândulas no
braço e próximo do ânus) /
Bioquímico
Anfíbios: salamandras transmitem hormônios de glândula mental para femeas.
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