Salsa
Salsa
Salsa
Família botânica: Apiaceae
Origem ou Habitat: A salsa é originária da Grécia e da Ilha de Sardenha, com distribuição pela
região mediterrânea, norte da África e sudoeste da Ásia. É muito cultivada nas zonas temperadas de
todo o mundo.
Uso popular: Esta planta é considerada a erva condimentar mais usada na culinária em todo o
mundo, havendo hoje dezenas de cultivares e variedades das mais diferentes formas e tamanhos de
folhas.
Na medicina tradicional é considerada diurética, emenagoga, sedativa, emoliente e antiparasitária.
Usos etno-medicinais: a infusão das folhas ou sementes é usada em casos de tosse, catarro,
bronquite, transtornos menstruais, nervosismo, reumatismo, gases, cistite, edemas, cólicas
intestinais e como galactagogo. Externamente é empregado para combater lêndeas e piolhos do
couro cabeludo.
Em Cuba a decocção ou mastigação das folhas é empregada para tratar disfonia e para fortalecer as
cordas vocais, enquanto que a decocção da raiz é usada como abortivo.
Na Europa, empregam-se as folhas e talos frescos cortados e macerados com vinagre, na forma de
cataplasma para favorecer a cicatrização de abcessos, feridas, chagas, úlceras e eliminar manchas da
pele.
No Marrocos, a decocção de raízes de salsa e malva (Malva sylvestris) é empregada em casos de
nefrite, e a infusão das folhas de salsa é usada como agente anti-hipertensivo em cistite.
Na Turquia, a salsa ou perejil, é indicada para diabetes.
Em muitos países é costume mastigar folhas de salsa para eliminar o mal hálito produzido pela
ingestão de dentes de alho, cebola, etc.
Composição nutricional por 100 g de folhas: calorias 60; proteínas 4,4 g; carboidratos 9,8
g; fibras 4,3 g; água 81,9 g; sódio 33 mg; potássio 1.000 mg; cálcio 245 mg; fósforo 128 mg;
magnésio 41 mg; ferro 8 mg; flúor 0,10 mg; retinol 1,2 mg; vitamina B1 0,14 mg; vitamina B2 0,30
mg; niacina 1,4 mg; vitamina C 166 mg; zinco 900 mg; cobre 520 mg; cromo 7 mg; selênio < 100 mg .
(Alonso, 2004)
Efeitos adversos e/ou tóxicos: O óleo essencial principalmente por sua composição em apiol,
miristicina, bergapteno e xantotoxina pode ser tóxico. Quantidades superiores a 10 gotas de óleo
essencial ao dia pode resultar em aborto, em doses mais elevadas produz intoxicação do fígado,
lesão nos rins, diarreia, vômito, alterações do ritmo cardíaco inclusive paralisação e morte. Outro
componente tóxico do óleo essencial, a miristicina, afeta o sistema nervoso central e pode produzir
convulsões. A xantotoxina e o bergapteno são fototóxicos que reagem em contato com a luz
produzindo lesões na pele.
ATENÇÃO: Dada a periculosidade que pode resultar a ingestão do óleo essencial de salsa,
recomendamos não utilizar este produto, aproveitando as outras preparações para conseguir os
efeitos benéficos desta planta.
Posologia e modo de uso: Infusão: 1 colher (chá) de frutos ou 1 colher (sopa) de folhas para
cada copo(250 ml) de água fervente. Tomar dois copos ao dia.
Óleo essencial: duas gotas em 1/2 copo de água, 2x ao dia.
Referências: