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ALEITAMENTO MATERNO
O que nós vamos fazer aqui, inicialmente, é comparar os nutrientes do leite materno, a
composição química (Proteínas, Hidratos de Carbono, Lipídeos e outros) com o leite de
Vaca. O leite de vaca que agente vai falar é da vaca na granja leiteira. Na nossa região o leite
é industrializado, de qualquer forma o Leite B do saquinho é o leite integral (Mesma
composição do leite da Vaca) fluído colhido como o leite da vaca e que o governo autoriza
retirar um pouco a concentração dos lipídeos, e o resto é igual.
Existe uma historia que diz qualquer pessoa que toma leite na caneca retirado da vaca
tem desarranjos, e isso acontece porque o leite é contaminado, e o leite B é pasteurizado o
que evita esse desarranjo.
Leite de vaca:
• Leites Fluidos:
o Leite B: é integral, pasteurizado (aquecido até 60 °C), mais ainda é
contaminado
(bactérias e toxinas); tem que ser fervido (100°C) para ser Esterilizado, para dar para o RN.
Tem que ferver e quando o leite sobe, com uma colher de pau, vai mexendo até entrar em
ebulição e ahí é quando ele está esterilizado.
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Quando está escrito na lata INTEGRAL, significa que não houve modificações na
composição, foi só retirado a água. Algumas apresentações dizem INSTANTÂNEO, o que
significa que é só colocar na mamadeira e sacudir para que o leite fluidifique. Com isso evita-
se o uso de utensílios que possam ser contaminados. O leite vai direto para a mamadeira.
A mamadeira entra 240 ml, e a chuquinha entra 50 ml, e esse recipiente não pode ter
resíduo interno, pois vai causa infecção por bactérias. Tem que lavar com escovas cumpridas
com hastes laterais por dentro e depois ferver em água. Ao dar o leite a mamadeira tem que
estar emborcada para que não entre ar e provoque cólicas no RN. O Leite tem que gotejar
pelo bico para que o RN não aspire se escorrer e nem faça força se não gotejar. Tem que cair
gotas para que o RN possa ter o mínimo de dificuldade.
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• Leites em Pó:
o Integral: retira a H2O e vira pó, não é apropriado para menores de 6 meses.
Existem leites que a indústria modificou a fórmula retirando componentes para
aproximar-se quimicamente do leite materno.
o Modificados: adaptados para RN, teor protéico, hidratos de carbono, adaptados
para aproximar a composição do leite materno. Ex: NAN, NESTOGENO.
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1.) Proteínas: O Leite Materno é Hipoproteico em relação ao leite de vaca. Isso a priori
choca, pois parece que o leite de vaca é melhor, pois, a proteína tem função plástica
(constituição do corpo humano), é nossa fonte de crescimento e ganho de peso,
sem embargo o crescimento em cada espécie é diferente, e a quantidade de proteínas
no LM é apropriado para o RN, e por isso o LV não serve para o RN. O Leite B ou
Long, dado para um RN será maléfico, pois ele não tem capacidade para digerir,
metabolizar e excretar esse resíduo de proteína, e vai chegar a insuficiência renal. O
Teor de proteína do LV é bom para o Bezerro e não para o RN.
A Proteína é um conjunto de vários Aminoácidos (aa - peptídeos), Di, tri,
polipeptídios. Um montinho de aa são OLIGOPEPTIDEO, E UM MONTÃO SÃO UM
POLIPEPTIDEO E UMA GRANDE QUANTIDADE DE AA LIGADOS FORMAM UMA
PROTEINA.
A seqüência de aa tem que ser a mesma para que seja uma proteína. A troca de
um aa por outro aa, de posição ou substituição, pode levar a erros de metabolismo e levar a
uma doença (anemia Falciforme). Então a adição, deleção, inversão, troca de um aa por
outro descaracteriza a proteína. Na anemia falciforme, por exemplo, a hemoglobina que é
formada por 4 cadeias de polipeptídios iguais duas a duas, e a troca de um aa por outro na
hemoglobina 1 (alfa 2 beta 2) dá a maior tragédia. Existe uma troca de um aa por outro na
cadeia beta da hemoglobina e transtorna muito a vida da criança somente porque ouve uma
troca de uma aa por outro. A penetrancia de um gene na anemia falciforme é muito grande de
sorte que sempre haverá alguém com a doença na família.
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O bezerro ele dobra de peso em 30 dias. Nasce por exemplo com 60 kg e em 1 mês
dobra de peso. O RN nasce com 3,5 kg e dobra de peso em 5 meses. Tudo isso depende da
proteína e por isso o bezerro precisa de mais proteína que o RN. RN pré termo, nasce com
1,200 kg, leva 1 mês para dobrar de peso.
Ele tem que receber um leite com mais teor protéico que um RN TERMO, que é o pré-nan,
alfaré.
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Os indivíduos do sexo masculino têm geralmente uma estatura maior, pois crescem
por mais tempo. O RN perde peso nos primeiros dias de vida por nascer encharcado e vai
diminuindo o edema e ele perde até 10%. Na adolescência existe um aumento do apetite por
necessidade de crescimento. Ao nascer, na primeira semana, tem perda de10% do peso total
(quanto mais pesada a criança for ao nascer, mais próximo dos 10% a serem perdidos).
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Nos primeiros dias de vida, têm que ser ofertado mais proteínas no leite, pois ocorre
um crescimento muito rápido (Colostro).
• Caseína: tem mais no leite de vaca, mais indigerível, mais tempo no estômago.
• Lactolbumina/Lactoglobulina: mais no leite materno.
Primeiro dia de mamada: Quanto dar de leite por mamada? 10 ml. Depois: dia de vida,
menos um, vezes 10 ou (DV-1) x 10=Quantidade de leite em ml.
Risco de desmame precoce: criança chora a noite, é oferecido leite de vaca, a criança
fica empachada, para de chorar e dorme, mãe acaba não dando mais leite materno – criança
com diarréia.
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• Dissacarídeos:
Sacarose (Glicose + Frutose),
Lactose (Glicose + galactose) – açúcar do leite, só existe nos leites animais. Leite
vegetal não tem lactose.
Maltose (Glicose + Glicose), É um dímero de glicose.
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moléculas de glicose
O RN não tem a capacidade de manter acidez gástrica no início (só após os 2 meses),
são hipocloridricos, e o alto teor de carboidrato do LM (lactose – ácido), e baixa
quantidade de Proteína (Base) é que mantém o Ph gástrico ácido, destruindo bactérias
deglutidas, além dos lactobacilos Bífidos vivos presentes no LM que induz a acidez do
meio.
Flora intestinal do RN que mama LM: Tem flora bífida (↑HC ↓P + lactobacilos).
Um paciente diabético usa outras fontes para suprir as necessidades de glicose como
são: Tira glicose dos ácidos graxos, proteínas, mais o RN precisa de glicose e por isso tem
que haver um alto teor de lactose no LM.
Após a ingestão da Lactose do LM, na borda em escova dos enterócitos está presente
a Lactase, que quebra a Lactose em Glicose + Galactose.
Existem RN propensos a hipoglicemias como filhos de mãe diabética e tem que ser
controlado a traves do dextro. Esses filhos de mãe diabética têm um hiperinsulinismo intra-
útero e ao nascer esse hiperinsulinismo faz cair a glicose. A amamentação precoce é
profilática da hipoglicemia neonatal. A Galactose absorvida vai para o meio interno, onde
segue seus destinos metabólicos, a parte que sobra é transformada em glicose por um
sistema enzimático: Um erro inato do metabolismo de transformação de galactose
(autossômico recessivo) – leva a um acumulo de galactose (Galactosemia), que leva a um
retardo mental irreversível, cegueira e cirrose hepática, contraindicando o LM, usa-se leite
não animal. Na galactosemia não pode dar leite animal. Pode ser leite vegetal ou produzido
pela indústria. Tem que ser sem lactose.
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o Glicose +
o Frutose +
o Sacarose: - (quando metabolizada pela Sacarase em glicose + frutose, tem poder
redutor, por isso invertase).
o Lactose: +++
EXEMPLO: ÁGUA COM AÇÚCAR: H2O + SACAROSE, A sacarose não tem poder
redutor. Se colocar a fita de substância redutora vai dar negativo.
Agora se eu coloco Sacarase neste copo com água e açúcar a sacarose vai se desdobrar em
glicose e frutose, e ao colocar a fita de substância redutora vai dar positivo, porque a
sacarase inverteu o poder redutor da sacarose, e por isso ela passou a se chamar
INVERTASE.
FITA DE SUBSTANCIA REDUTORA
SACARASE
(INVERTASE)
H2O +
GLICOSE +
FRUTOSE
H2O +
(-) SACAROSE
(+)
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O NAN não pode ser dado com o NIDEX, pois leva a uma sobrecarga de HC, levando
a uma sobrecarga nutricional. BB > 6 MESES: NAN 2. E Não precisa de nenhuma reposição,
pois já tem suficientes nutrientes para a idade. NAN 1 também não pode dar nada mais. Já
são completos. Leite NINHO acima de 4 meses ou 6 meses a concentração dele é de 15 %, e
adiciono nas seguintes proporções: Maisena 3% e Açúcar 5%.
• Fezes com alto teor de proteínas: esse excesso não é digerido. No intestino grosso
sofre ação de bactérias e enzimas, PUTREFAÇÃO – cólicas, fezes claras e
constipação.
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- AG
MONOGLICERIDEO
O resto das gorduras que ingerimos são outros lipídeos, como por exemplo,
fosfoaminolipideos, colesterideo, etc. Esse triglicerídeo se acumula nos tecidos e se distribui
dando a conformação masculina e feminina. Essa gordura neutra leva o sabor do animal que
ele come. Se nós comemos frango, a nossa gordura, ela passa a ter o sabor de frango. Na
praia, por exemplo, as galinhas que se alimentam de peixe, tem a sua carne com sabor de
peixe. O Colesterol é um álcool, um éster, e só passa a ser gordura quando é esterificado e
entra um ácido graxo na molécula. Ácido Graxo pode ser de cadeia curta, Media e Longa de
acordo ao número de ácidos graxos.
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2.- INSATURADO: É aquele que tem uma ou mais ligações duplas na sua cadeia.
AG essenciais: de cadeia longa, que não são sintetizados no organismo. 99% dos
lipídeos consumidos são triglicérides (gordura neutra), os outros são complexos. Triglicérides:
tri-éster-glicerol – tri-acil-glicerol: leva o nome do AG que se acopla, podendo ser de cadeia
curta, media ou longa (é o que da o sabor).
Os lipídeos são digeridos e vão até o duodeno onde sofrem ação das lipases
pancreáticas (esteapsina). Para ocorrer a digestão é necessário uma emulsão que ocorre por
dois mecanismos: UM MECÂNICO: Que é o chacoalhar do duodeno (Movimento Peristólico)
que transforma o conteúdo líquido em bolhas. OUTRO MECANIMOS QUE É QUÍMICO:
Mediado por sais biliares que diminuem a tensão superficial das bolhas e as transforma em
bolhas menores, para facilitar a dispersão da gordura, ou seja, a emulsão. A ação da
esteapsina vai transformar os triglicerídeos em ÁCIDOS GRAXOS LIVRES e no Máximo em
MONO ou DIGLICÉRIDEOS. O peristaltismo desses lipídeos para fragmentar a placa de
gordura, e as lipases fazem a digestão destas partículas menores – retirando o AG do
glicerol, restando AG livres, Monoglicerídeos, Diglicerídeos e o glicerol, formando assim um
conjunto de partículas pequenas que são as micelas, que são absorvidas pelos enterócitos
onde são reesterificadas dentro dos enterócitos e se transformam em novos triglicerídeos.
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Os triglicérides de cadeia media (TCM) não precisam ser emulsificados para serem
digeridos, entram no organismo e vão para o sistema porta (não para o linfático). Eles são
utilizados em terapia de substituição de lipídeos quando a bílis não chegam ao duodeno como
em colestase e neste caso não acontece a emulsão e dificulta a digestão dos lipídeos e
acumulam-se no intestino e provoca a esteatorréia.
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O TTO é tratar a enfermidade de base e retirar o ácido biliar antes que chegue ao ílio e
fazemos isso com um quelante que é o QUESTRAM que é a Colestiramina (quelante), que
seqüestra sais biliares e impede a formação de ABD.
• Invaginação intestinal (válvula íleo cecal): têm que fazer uma cirurgia, onde parte do
íleo terminal é ressecada, diminuindo a reabsorção de ácidos biliares, ocorrendo diarréia
colerética. Nos primeiros dias por ABD (usar Colestiramina), nos próximos dias o fígado não
tem mais tanta capacidade de secretar bile (não esta sendo reabsorvida), não ocorre mais
emulsão de gorduras, diminuindo a digestão, sobra AGH, ocorrendo agora, diarréia secretora
por AGH, devendo suspender a dieta, introduzir TCEME além de Colestiramina. A Mãe diz
que o lactente está chorando e muito irritado, com diarréia, com aspecto de geléia de
morango que é sangue com muco.
Só ocorre a completa mielinização aos 35 anos, mais é fundamental nos primeiros meses de
vida (andar, falar...).
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4.) Calorias
EXCESSOS:
Quando isso acontece ele não é capaz de metabolizar toda essa proteína e parte dela
sobra no intestino e é metabolizado pelas bactérias e resulta num processo de putrefação,
que nada mais é que a ação da flora intestina sobre as proteínas que sobram no intestino. O
que vai acontecer é que as fezes ficam alcalinas, endurecidas, impactadas e vai dar cólicas,
constipação.
Aquí o que acontece é que os hidratos de carbono sofrem ação das bactérias da flora e se
produz a fermentação que vai dar fezes acidas, liquefeitas, explosivas, resultando em cólicas
e dermatite perianal, assaduras.
Aquí o que acontece é em relação a HC e P. Se tiver mais HC vai ter mais fermentação
e se tiver mais proteínas vai ter mais putrefação.
• Ferro: Em maior quantidade no LM, é mais biodisponivel, mais mesmo assim não é
suficiente, por isso na vida intra-uterina, no 3° trimestre, ocorre um depósito de ferro no feto.
Os RNPT têm mais chance de desenvolver anemia ferropriva, pois não formaram
corretamente o depósito. A partir do 6 meses esse depósito fica escasso, necessitando
suplementação.
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tropicais não é necessária a sua suplementação por causa dos Raios UV que ativa o
colicalciferol na pele, no fígado recebe uma hidroxila transformando-se em
hidroxicolecalciferol, e nos túbulos renais outra hidroxila, formando o dihidrocolicalciferol
(hormônio antiraquidiano renal) que atua na mineralização óssea. A carência de vitamina D
é conhecida como raquitismo hipovitaminótico, sendo uma doença do crescimento, diferente
de desnutrição. A Vitamino resistência é mais rara e nesse caso o que se faz é dar megadosis
de vit. D e Ca para tentar diminuir os efeitos do raquitismo.
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SINAIS DE RAQUITISMO:
• Vitamina K: Tem pouco, está quase ausente no LM, porem é produzida no intestino do
RN
por bactérias da flora, a partir de resíduos protéicos. Sua deficiência pode levar a doença
hemorrágica do RN. Apos o nascimento é administrada uma dose de vitamina K profilática, (1
mg/dose/IM). A vitamina K age como cofator para fatores II, VII, IX, X da cascata de
coagulação. A destruição da flora bacteriana intestinal (ATB de amplo espectro) ou falta de
LM (resíduos protéicos) pode levar a uma deficiência de vitamina K, levando a hemorragia.
E, mais os prematuros não têm. A Manifestação é a anemia hemolítica com picnócito, que
são eritrócitos espiculados. O Prematuro apresenta icterícia e o diagnóstico é dado pelo
esfregaço.
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quantidades no organismo podem levar a transtornos graves. Temos Zinco e Flúor, por
exemplo.
• Flúor: o LM é pobre em flúor, mais em certas regiões o flúor é adicionado na água que
MECANISMOS DE DEFESA DO RN
2) Lactoferrina: Uma proteína que tem a mesma função que a transferrina pouco
3) Fibronectina: Ela é formada na fase embrionária e sai através do LM. Proteína que
4) IgA secretora: Previne contra infecções e alergias. Todos nós sintetizamos IgA em
células da serosa e mucosa. Essa IgA reveste a mucosa e serosa impedindo a aderência de
microorganismos patógenos. O RN não tem, e recebe pronta da mãe. O LV não tem. Impede
também a entrada de proteínas intactas que se penetrassem fariam alergia alimentar.
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positivas, ativando o sistema linfático dos brônquios, onde linfócitos B migraram para ductos
mamários produzindo anticorpos. Semelhante ao ciclo enteromamário. GRAM (+).
7) Lisozima: atua sobre a parede dos cocos Gram positivos durante sua divisão binária,
atuando igual a penicilina com efeito bactericida. Atua na parede de ácido murânico.
Mecanismo similar ao da ação das Penicilinas.
PRODUÇÃO E EXCREÇÃO DO LM
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O corpo do bebe fica contra o da mãe, e não pode ser visualizada a aréola, essa
estimulação areolar pelo ato de mamar, estimula terminações nervosas, ocorrendo a
liberação de ocitocina e prolactina (lactogênese e apojadura). O bebe não tem dentes, mais
suas gengivas possuem membranas serrilhadas e também possui uma dobra (dobra
gengival) e nos lábios possuem um espessamento na linha media (colchonete de sucção).
FÓRMULAS INFANTIS
Então vamos supor que temos que fazer uma mamadeira de 90 ml e temos:
60 ml de leite fervido
30 ml de água fervida
Açúcar 5%
Farinha 3%
Agora se eu jogo água no leite a idéia é diluir proteína, mais ao fazer isso eu diluo
também os HC e os Lipídeos. Então vou acrescentar açúcar a 5 por cento e hidratos de
carbono a 5 por cento e posso até acrescentar na enfermaria qualquer farinha a 3 por cento.
Acima de 4 meses, eu preparo o leite integral e não precisa acrescentar nada. Mais
aqui no serviço nós colocamos HC=5% e farinha a 3%. Agora temos um leite em pó integral:
Ninho, glória, Mococa. Neste caso nós temos até 4 meses o seguinte:
Tenho que colocar 10% leite em pó integral. Isso significa 10 gramas em 100 ml de
água. Então como é integral tenho que acrescentar açúcar a 5%, farinha 3%. Para voltar a ser
fluido o leite em pó integral eu vou fazer esse leite a 15%, acima de 4 meses. Ou seja, se
coloco 15% de leite em 100 ml de água ele volta a ser fluído como foi tirado da vaca. No
entanto isso só pode ser feito para acima de 4 meses. Então como é integral tenho que
acrescentar açúcar a 5%, farinha 3%.
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Quando o leite é em pó, não contêm acrescentar a farinha porque vai ficar muito
espesso e vira um mingau na mamadeira. No entanto o povo pensa que quanto mais grosso
melhor. Com um tempo a criança apresenta um quadro de distrofia farinlactea, bebes que
ficam cheios de celulites, inchados.
A farinha que tem no mercado que é amido são: Mucilon e farinha láctea, maisena,
creme de arroz, e quando eu pego uma farinha, como a maisena, por exemplo, eu tenho que
mexer. Quando o leite fluido é com essa fórmula isso se chama cozimento farináceo.
Para preparar o leite eu posso fazer, ferver o arroz na água e a água eu coloco na
mamadeira e isso é bom para quem está com diarréia e nesse caso eu estou fazendo uma
mucilagem que é o cozimento do grão na água e retiro o grão e dou a água.
LEITE MODIFICADO
É só dar o numero 1 para o primeiro semestre (1:30, ou seja 1 medida para cada 30
ml de água) e o 2 para o segundo semestre (1:30), e tem que escrever PURO, não precisa
de acrescentar farinha e nem açúcar. Temos Nan, Nestogenio, Aptamil, etc... Se uma criança
desmamou, agente tem que dar outros tipos de alimentação a partir do primeiro mês, e temos
o seguinte:
Deve-se evitar o mel porque muda o gosto do suco, assim como a sacarina. O suco de
laranja tem que dar 1 colher de chá no primeiro dia e 2 no segundo até o 10 dia quando já
serão 50 ml que é o tamanho da chuquinha. E ahí se não tiver dando problema nenhum você
pode dar 2 chuquinhas ao dia, uma de manha e a tarde a outra. Pode ser carambola, melão,
limoeiro etc.
3-4 meses: Leite modificado, mais sopinha de legumes no almoço:
Batata é tubérculo, mais vale, junto com cenoura, mandioquinha, e começa sempre
usando somente 1 elemento e logo vai misturando aos poucos para que a criança sinta o
sabor e engrossa com legumes, e não engrossar com farinha. Ahí vai de vagar, 1 colher de
sopa, no primeiro dia, 2 no segundo e assim progressivamente.
4-5 meses: Leite modificado, sopinha de legumes duas vezes ao dia. Frutinhas
raspadas, amassadas, qualquer fruta. Nessa altura pode cozinhar um pedaço de carne para
dar o gosto.Só que tem que dar a mesma fruta pelo menos 3 a 4 dias e logo muda para outra.
O purê mais comum é o de batata, mais pode colocar mandioquinha. Pode dar mistura
que é ovos, carne peixe, fígado, frango, amassadinho ou processado, ou triturado. Cada vez
uma coisa para não misturar os sabores.
Em crianças reimosas (alérgicas), tem que ter alimentos não reimosos. Reimosos são
ovos, peixe etc. Pode nessa idade dar derivados do leite, flan, danoninho, danete etc...
Existe uma lei que diz que para ter uma função é preciso estrutura e para haver
estrutura tem que haver função. Nenês com estrabismo(ambriopia) não desenvolvem a visão.
O Autismo ele vive intensamente, mais no seu interior sem se relacionar.
Se isso for diagnosticado rapidamente existem técnicas que podem reverter isso, ao
estimular a criança para o relacionamento. Essa criança que está recebendo alimentos de
todos os tipos está desenvolvendo todos os centros da mastigação. Só que por exemplo
numa criança maior a 6 meses essas mudanças de alimentos tem que ser cada 15 dias,
porque ela já tem a estrutura. Então nos desmamados é mensal e nos maiores a 6 meses é
quinzenal.
A lei de Finkelnstein, ele diz o seguinte, que o número de ml por mamada nos
primeiros 10 dias de vida é igual ao número de dias de vida menos 1 vezes 10.
N ml= (NDV – 1) x 10 =
Uma mãe que esteja dando 90 x 3 de NAN 1. Orientamos que a mãe aumente de 30
ml a cada mamadeira se estiver sobrando nas mamadas anteriores. Inicialmente o bebe
mama 8 mamadeiras ao dia, e logo vai diminuindo durante os meses até ficar com 2-3
mamadeiras, no 6 mês.
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Então vejamos uma criança com 4 meses de idade, 6 kg, tomando Nan 1 em 5
mamadeiras, 150 ml/kg. 150 ml por dia é a necessidade hídrica dela diária. Essa necessidade
de 150 multiplicamos pelos kg que são seis e vai dar 180 ml por mamada.
150 x 6/5=180 ml
Dr. Dário
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MENINGITE
KERNIG
LASÉGUE
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De acordo com a clínica sendo positivos os sinais meningeos nós vamos realizar a
punção lombar, realizada pelo mais antigo no plantão. Na maioria dos casos a punção lombar
é feita fora do período neonatal entre L3 e L4, usando a técnica para palpar a cresta ilíaca
dos dois lados e vai ao centro. Na verdade o que se busca é o espaço entre as apófises
espinhosas aonde possa se introduzir a agulha.
O Licuor é produzido no plexo coroide, ventriculo lateral e quarto ventriculo e ele tem
um trajeto aonde ele é produzido nos plexos aracnoides do ventriculo lateral, daí vao para o
terceiro ventriculo, e ahí desce pelo espaço subaracnoide, passando pela complexidade e ahí
ele sobe e vai ser reabsorvido no seio longitudinal superior nas granulações aracnoides de
pakione. Os Ventriculos laterais estão localizados dentro dos hemisferios cerebrais. O Tronco
cerebral tem 3 estruturas que são Mesencefalo, ponte e bulbo. O Terceiro ventriculo está
dentro do mesencefalo, e o licuor passa a través dos foramem de monro do ventriculo lateral
até o terceiro ventriculo. Daí a traves do aqueduto mesencefálico ou de silvio o licuor chega
ao quarto ventriculo que tem 3 orifícios, dois laterais de LUSCKA e um central de MAGENDIE
e daí o licuor entra ao espaço subaracnoide.
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Uma das complicações precoce da meningite que hoje é rara é a hidrocefalia que pode
ser comunicante ou não comunicante, e isso em relação a comunicação entre o sistema
ventricular e o espaço subaracnoide. Uma obstrução no aqueduto de silvio causa acumulo de
licuor no terceiro ventriculo e ventriculos laterais. Não há comunicação. Quando a hidrocefalia
é no espaço subaracnoide ela é comunicante.
Na meningite Bacteriana o licuor vem com um aspecto de água de arroz, turvo, ahí
manda para o laboratorio e demora de 3-4 horas para sair o resultado onde vamos ver a
celularidade, bacterioscópico, cultura. Com um licuor turvo já começa o tratamento que
inicialmente de acordo com a idade é:
Criança de 3 anos, chega por convulsão e se a punção vem turva, vamos tratar com
ceftriaxona que pega os 3 agentes que estamos pensando que são Haemophilos,
Pneumococo, Meningococo. Antes era usado Pnicilina Cristalina + Cloranfenicol, mais hoje se
usa ceftriaxona.
Acima de 5 anos não nos preocupamos com o haemophilo, e usamos 4 vezes a dose
de penicilina cristalina (400 mg/kg dividido em 4 ou 6 doses diarias).
Depois espero sair o resultado e vem o licuor: Bioquimico: Proteína Elevada e Glicose
Baixa (A Glicose do licuor é 2/3 da glicose sanguinea) então o resultado é uma
HIPERPROTEINORRAQUIA E UMA HIPOGLICORRAQUIA. Isso porque têm muita célula,
uma pleiocitose as custas de polimorfonuclear, neutrófilos (Bacteriana), e linfomononuclear
nas virais.
Onde tem muita célula há consumo de glicose e celulas vão sendo destruídas
aumentando o nivel de proteínas. A Cultura demora 4-5 dias.
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Quando não se tinha a Ceftriaxona, nos lactentes jovens de 0-3 meses se usava
aminoglicosideo (Amicacina, Gentamicina) associado com Ampicilina. O Aminoglicosideo é
bactericida ao entrar na bacteria e altera a transmissão do código genético e morre. A
Ampicilina é bactericida, também então se fazia uso deste. Hoje se usa ROCEFIN
(Ceftriaxona).
WATERHOUSE FREDRICKSEN
SYNDROME
Dr. Dário
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IMUNIDADES
Adaptativa e esta última pode ser humoral e celular. Na verdade são sistemas cooperativos, é
uma malha fina que tenta impedir a disseminação de processos infecciosos, onde um
funciona em função do outro. Para nosso estudo vamos dividir em INATO e ADAPTATIVO.
ao batimento ciliar que leva as bactérias ao estômago onde serão destruídas pela acidez e as
que conseguem viver vão competir com as da flora natural do aparelho digestivo.
muco com microrganismos, o diagnóstico se faz a través do teste com sacarina na narina e
ver em quanto tempo sente o gosto da sacarina.
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• Pele: Qualquer pequeno ferimento pode causar uma porta de entrada para microorganismos.
das glândulas sebáceas confere proteção contra pruridos, que pode escarificar e infectar
(banho excessivo).
O grande queimado tem risco iminente de morte, nas primeiras horas pelo
• Ritmo frequente de micção: barreira contra infecções, se a urina ficar muito tempo
córnea.
periférica) – se idiopática: paralisia de Bell sem causa. Lagoftamo ocorre quando existe
paralisia facial periférica que pode ser de BELL sem causa aparente, idiopática, se faz
acompanhamento ambulatorial.
Agora, otite, trauma, tumor aí é uma paralisia do facial.
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NEUROPEDIATRIA
Imaginem que entre uma criança de 7 anos de idade, negra, e a mãe chega dizendo
que ela tem uma hemiparesia súbita, a possibilidade é de um padecimento de Anemia
Falciforme. Isso ocorre por uma falcização, um afoiçamento que provoca uma das crises que
é a crise vasooclusiva, porque as células falseadas, elas obstruem um vaso e provoca dor. Se
for um pequeno vaso do cérebro vai provocar paralisia do trato correspondente por oclusão
pela presença da célula falciforme. O Fluxo sanguíneo ele tem que ser laminar e
silencioso. No coração pode ocorrer uma formação de trombo intracardíaco, se o fluxo for
turbinado, formação de embolo e esse pode obstruir uma artéria cerebral. Se esse embolo for
séptico, infectado, endocardite ela pode desenvolver no cérebro um abscesso cerebral.
Da área motora (área 8), saem os feixes piramidais das camadas de células piramidais
do córtex cerebral e daí elas descem e decusam, cruzam na pirâmide (bulbo) = trato
piramidal cruzado, inerva contra lateralmente os MMSS e MMII. O tronco e o pescoço
recebem inervação bilateral do trato piramidal (uma parte não cruza), ou seja, uma lesão
cerebral do lado esquerdo leva a hemiplegia contralateral de MMSS e MMII, mais não leva a
perda de movimento do pescoço e tronco. O braço fica em posição de flexão e a perna de
extensão (marcha em foice) – mantida pela musculatura do tronco, possibilitando essa
marcha.
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Junto com o trato piramidal passa fibras de alguns pares cranianos, principalmente o
par craniano VII (facial). O trato piramidal de acordo com a origem de onde ele sai e aonde
chega é também chamado de trato CORTICOESPINHAL.
O outro contingente que se dirige aos núcleos dos pares craniais chama-se
CORTICONUCLEAR, mais não vai para todos os pares, somente alguns, por isso no
hemiplégico não todos os movimentos estão limitados. Não há lesão nas fibras porque existe
pares que são inervados bilateralmente e por isso uma lesão unilateral não afetará os
movimentos, pois existe outro lado funcionando.
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O VII, que sai do lado direito, inerva os núcleos faciais superior esquerdo e direito, e
inferior esquerdo, presentes na ponte (2 núcleos de cada lado), e os que saem do lado
esquerdo inervam os NSE e NSD e NID. O NSD inerva o QSD e o NID inerva o QID.
Se ocorrer uma lesão direta do nervo facial (periferia) do lado esquerdo, por exemplo,
ocorre uma desenervação do QSE e QIE. Como o nervo facial faz o fechamento palpebral,
ira ocorrer o Lagoftamo e conseqüentemente xeroftalmia e ainda desvio de rima contralateral.
Normalmente não é necessário internação só se lesão primaria for grave.
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INFLAMAÇÃO
Então quando um agente patológico entra a través da pele, ocorre lise de tecido e
sobram cininas vasoativas que provocam entre outras coisas vaso dilatação ocorrendo
RUBOR, CALOR, as células endoteliais se afastam e facilitam a passagem de substancias de
baixo peso molecular no local. Além disso, macrófagos circulantes (Neutrófilos) emitem
pseudópolos entre as células e lisam a basal capilar e migram para o local da lesão onde está
a bactéria para fagocitar não só a bactéria como também toxinas e restos celulares. Essa
migração através da basal capilar acontece um aumento no local de volume, e porque
existem ali terminações nervosas dolorosas se produz a dor e dependendo do local pode
haver impotência funcional. Então temos os sinais cardinais que são: RUBOR, CALOR,
TUMOR, DOR, IMPOTÊNCIA FUNCIONAL, e são regidos pelo complemento que é um
sistema de proteínas em cascata. Ele ativa a fagocitose, vaso dilatação, quimiotaxia, lisis das
células depois de fagocitada, e isso são inato.
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Hoje a idéia é bloquear o agente na porta de entrada. Quando não acontece isso o
agente chega a um gânglio satélite e acontece a mesma coisa, e essa segunda linha de
defesa, é semelhante e a única diferença é que os macrófagos aqui são os HISTIÓCITOS.
E isso agente vê toda hora ahí no sei, crianças chegando com um ferimento qualquer,
amidalite, estomatite e com uma adenite satélite.
A febre, por exemplo, tem um patamar de 36,5 a 37,5 que é o limite, e uma infecção
tende a subir 37,8 ou 38, e essa elevação é para melhorar o mecanismo de defesa para
acelerar o processo, mais se segue subindo ela começa a desnaturalizar proteínas que
perdem sua função e isso passa a ser prejudicial ao organismo.
SISTEMA ADAPTATIVO
(linfócito T).
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HUMORAL
ANTIGENO: É uma proteína que introduzida pela primeira vez no organismo vai
estimular o sistema imune na produção de uma outra proteína que vai reagir quase
sempre especificamente com ela que é uma proteína de defesa chamada anticorpo. É
molécula protéica que induz a resposta imune para gerar anticorpo. Substâncias não
protéicas não têm capacidade de formação de anticorpo (anticorpo gênese).
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Obs.: LAZY – síndrome dos leucócitos preguiçosos, demora para chegar ate o antígeno.
Defeito de quimiotaxia. Eles não chegam a tempo.
HAPTENO: é uma substancia não protéica, que administrada sozinho não leva a nada, mais
se é acoplado ao antígeno ele aumenta a especificidade do antígeno. Diminui o risco de
reação cruzada.
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Adjuvante: Introduzido sozinho não leva a nada, mais ligado ao antígeno faz o organismo
produzir anticorpo por mais tempo (exe.: tétano e Difteria).
TITULOS DE
ANTICORPOS
SÉRICOS
Semanas
A reação secundária corresponde a Booster – Dosis, ou seja Dose de reforço nas vacinas.
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Algumas partes dos antígenos fagocitados não são destruídas e são preparados e
levados para o sistema imune, onde vão ficar arquivado graças as CAA, células
apresentadoras de antígeno, formando uma memória imunológica.
IMUNOGLOBULINAS:
Eu disse a vocês que as vacinas do calendário de São Paulo, com exceção da BCG,
que é imunidade celular todas as outras são mediadas por imunidade humoral, a través de
formação de anticorpos. O Componente coqueluche é mediado por IgM e todas as outras são
IgG. A IgG ela atravessa a barreira placentária e em termos de vacina é bom, porque os
anticorpos IgG vão conferir proteção ao RN durante até 6 meses depois do nascimento. O
tétano foi trágico para o RN e isso desapareceu porque começaram a imunizar as mães no
7,8,9 mês da gestação e a mãe produzia anticorpos que protegiam o feto ao atravessar a
barreira placentária. Existem 2 aspectos negativos dessas IgGs que são:
1.- Se fazemos vacinas muito precoz, antigamente fazíamos a do sarampo aos 7 meses, e se
produzia inativação da vacina pelo fato dos anticorpos da mãe inativar a vacina.
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2.- Doenças auto-imunes , são em sua maioria mediadas por IgG e uma doença auto-imune
da mãe gera auto-anticorpos na mãe que vão produzir a doença no bebê, por atravessar a
barreira transplacentaria, nos primeiros dias de vida.
materno.
Depois de certa idade, 3-5 meses, nós passamos a produzir IgA secretora a partir da
IgA sérica nas células de mucosas e serosas, e forma-se um dímero e elas revestem as
mucosas e serosas e protegem contra a adesão de bactérias e entrada de proteínas notubo
digestivo.
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Podem ocorrer defeitos intermediários que são mais raros: só de IgG ou só de IgA ou
só de IgM ou podem ser combinados.gAM, GaM, Gam, gaM, gAm, Gam, e são as
dismune globulinemias.
IGG: além de proporcionar proteção ao feto nos primeiros meses, pode passar auto
anticorpos IgG (LES – podendo ocorrer acometimento do feixe de his no feto
ocorrendo BAV).
• A: iso anti B
• B: iso anti A
• AB: -
• O: iso anti A e B
A Coqueluche não se vê mais. É uma doença rara. A Vacina é feita aos 2 meses de
idade e nesse período de 2 meses o bebê está desprotegido mais não pega a doença porque
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o foco foi erradicado. O risco de pegar a doença é maior se administrar a vacina ao nascer,
por isso se espera os 2 meses.
Bebes com suspeita de coqueluche tem que internar. Geralmente menor a 20 dias não
ocorre porque eles não tem reflexo de tosse amadurecido. Eles tem crises de espirros (Crises
Estornutatórios)
Ig I
Ag 1 LB P Ac 1
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IMUNIDADE CELULAR
• Celular: O antígeno ativa os linfócitos B, mais também podem induzir a resposta por
linfócito T, que ataca diretamente o agente ou produzem linfocinas que agem na porta de
entrada do antígeno, impedindo sua progressão. Os linfócitos T ativados podem ativar os
linfócitos B que se ativam e podem produzir anticorpo (interdependência).
no timo.
anticorpo que atuam a distancia. A BCG não impede a primo infecção. Ela
Quando agente aplica a vacina do tétano nós dizemos que o individuo está
IMUNIZADO CONTRA O TÉTANO. Quando nós aplicamos o BCG nós dizemos que o
individuo está VACINADO MAIS NÃO IMUNIZADO.
Dr. Dário
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VACINAS
Ao nascer:
• BCG-id: dose única;
• Hepatite B: primeira dose (de três).
1. Vacina BcG ID (imunidade celular): A BCG é uma sigla que quer dizer bacilo de
Calmet Guerrim, a partir do bacilo bovino, ou seja o micobacterium bovis atenuado, e ahí foi
feito a vacina há uns 40 anos para cá. Mesmo com a vacinação para BCG pode ocorrer
primo-infecção de TB (o individuo não está imunizado e sim vacinado). A vacina diminui
apenas as formas graves e disseminadas de TB em imunocompetentes. Desapareceu a TB
Mengingea. De uma forma geral em imunocompetentes desapareceu a TB meningea que é a
mais grave e pode levar a hidrocefalia comunicante. O Bacilo de Koch no liquor ele produz
grande concentração de fibrina que separa o espaço subaracnóide e produzia uma cefaléia e
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Exames diagnósticos:
• Raios-X: Inespecífico
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– BcG ite que é um complexo de Gohn atenuado), que cicatriza por fibrose, marca residual
da vacina.
Complicações da vacina: infecção com abscesso local por falta de higiene. Pode
ocorrer também uma linfangite com adenite satélite axilar, que é o complexo de Ghon
atenuado (BcG ite). O tratamento é feito com Izoniazida 10 mg/kg por 1 mês. Se não
desaparece repete a dose por 3 meses e a partir daí se considera vacinado.
2. HvB: É uma vacina de engenharia molecular que não possui partículas do vírus B,
com
efeitos colaterais discretos, podendo ocorrer febre nas primeiras 24 – 48 horas.
Após a aplicação da primeira dose da vacina, o primeiro marcador é o HbsAg
(antígeno de superfície), após o primeiro mês ocorre o aparecimento do anti-Hbs (IgG – que
permanece com o individuo). Se aparece anti-Hbc (IgM) significa que a doença é recente,
e se Hb é positiva, também ocorreu a doença.
2 meses: SABIN, DTP, HBV, HIB, Rota Vírus, Pn 10
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A vacina oral de vírus vivo atenuado com imunidade humoral (IgG) e celular.
Erradicou a paralisia infantil no Brasil, mais ainda existe em alguns países, podendo ocorrer
casos novos (viagem), de obrigatória notificação. Se paciente com paralisia flácida, tem que
fazer notificação e excluir a possibilidade de pólio. Hoje em dia a SABIN não está mais
indicada, sendo a mais indicada a SALK, que tem partes atenuadas de vírus morto e é
injetável e mais cara.
Já foram achados vírus mutantes da pólio por isso deve-se introduzir a SALK pelo risco
de mutação com a Sabin.
o Poliomielite (paralisia infantil): A epidemia ocorreu na década de 40,
apenas 0,3% da população foi susceptível a forma paralitica, que tem tropismo pelo corno
anterior da medula, acometendo principalmente massa muscular de MMII, com paralisia
assimétrica e irreversível.
O impulso nervoso gerado no trato piramidal não é conduzido pela medula (corno
anterior), ocorrendo desenervação da musculatura, indolor (corno anterior), ocorrendo
atrofia por desuso.
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PULMÃO DE AÇO
1930
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A SABIN é composta por 3 vírus vivos e atenuados (I, II e III). Pode ocorrer
competição do sistema imune pelos 3 tipos de vírus? Se paciente com enterovirose
e diarréia, se vacinar pode haver competição pelo enterovirus (o vírus da pólio,
também é um enterovirus)? No momento não existe contra indicação para vacinar
crianças com enterobioses mais a campanha é feita fora do período de calor onde
há maior incidência de diarréias.
LM + VACINAÇÃO: Os anticorpos do LM podem destruir a vacina? Pelo que
parece, não há interferência, pois a doença foi erradicada. Provavelmente, pela
imunidade de rebanho, e porque a vacinação ocorre nos meses mais frios prevenindo
assim as enterovirose.
A vacina é composta por partículas do agente, são partes do vírus atenuado, mais
não causam febre e outros efeitos adversos, não pode ser administrada em
imunocomprometidos.
Exemplo: Se menino de 4 anos em quimioterapia, e o irmão esta na idade de ser vacinado
pela SABIN, não pode ser vacinado, pois pode transmitir para o irmão imunocomprometidos,
sendo a solução a administrar a SALK para o menino.
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Não tem partes do agente, só a toxina atenuada. Pode dar febre e dura 24-48 hrs e
pode durar outro tanto. Se na rede não tiver a dupla adulto fazer só a TT (toxóides
tetânicos). Se for uma criança que não pode receber a vacina de pertusis (efeitos
colaterais), dar a DT que é a dupla infantil.
Antigamente pelo medo dos efeitos colaterais da vacina, era feito o teste de Schick:
era feito para saber se o individuo era imunizado. Injetava-se uma pequena quantidade de
toxina no antebraço do individuo e observava a reação, se imune, ocorreria a inativação
dessa toxina pelo anticorpo (Schick negativo), se ocorrer a reação (Schick positivo) ele é
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susceptível, então era realizado um teste de alergia a vacina – teste de Mallone- Zoeller,
se injeta a vacina e se Mallone positivo, o paciente é alérgico a vacina (para fazer a
vacinação tem que ser realizada em subdose - a vacina é diluída – dessensibilizada), se
Mallone negativo, paciente não é alérgico, após vacinação esperar um mês para produção de
anticorpos. Essa doença era conhecida como CRUP OU GARROTILHO, pela tosse que ela
produz no individuo. Na Espanha a morte no tempo da ditadura na idade media era por
garrote, uma espécie de corrente que se colocava no pescoço e com um parafuso ia
apertando o individuo sufocando-o lentamente.
TÉTEANO
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Como na vacina para a difteria, o toxóide também é inativado em formol, mais não
perde o poder imunogênico, é adicionado um adjuvante (anatoxina tetânica), que leva o
sistema imunológico a produzir uma antitoxina contra o tétano.
TOXÓIDE (IMUNOGLOBULINA)
Mesmo se a pessoa adquirir a doença, ela não fica imunizada, pois a dose da toxina
para ocorrer a imunização tem que ser muito grande, que seria letal – por isso – a toxina é
inativada + adjuvante: pode dar em altas doses.
Difteria e Tétano são tomadas a cada 10 anos. Até os 5,6 anos é a tríplice bacteriana.
DT= DUPLA TRIPLA INFANTIL
dT= DUPLA TRIPLA ADULTO
Pa= Pertusis acelular
Ao tomar a vacina estamos imunes a toxina mais não ao agente. Qualquer acidente
com que deixe feridas abertas elas tornam-se portas de entrada para o agente o clostridium
que entra e produz a doença.
Mal dos sete dias (tétano neonatal): provocado por má higiene (tratamento do coto
umbilical, por exemplo, com terra): Uma doença muito grave que leva a opstótonos –
encurvamento do arco para traz (dorsal), hoje em dia não existe mais, pois a mãe é vacinada
durante a gravidez, passando os IgGs pela placenta.
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OPSTÓTONOS
Cabeça fletida em
arco quase tocando
o calcanhar.
O Tétano doença precisaria de uma concentração letal para imunizar e por tanto tem
que ser vacinado a cada 10 anos. Pode dar febre que dura 24-48 hrs e pode durar outro
tanto. O Diagnóstico de febre por vacina é de exclusão.
COQUELUCHE
• Coqueluche:
A endotoxina tem ação no centro da tosse, tendo ação nos receptores beta 2, usa-se
então, agonistas beta 2. São usados para a Crise aguda de asma: Beta 2 agonistas
Fenoterol - longa [BEROTEC 1 gota para cada 3 kg Max 10 gotas.], Terbutalina – Ação
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A vacina não é feita com a endotoxina, e sim com o caldo da cultura da Bordetella, que
é purificado, e apresenta muitos efeitos colaterais: Neurológicos (crises convulsivas –
não pode ser administrada em pacientes com epilepsia não controlada e nem para
paralisia cerebral, utiliza-se a DTPa), Tosse persistente (não comprida) – causada por
outras bactérias para-pertussis. A vacina contêm partículas do agente causador, e imuniza a
pessoa contra a doença, e tem como efeito colateral também a febre (as três – DTP).
A Vacina quando é dada em conjunto pode dar febre, assim como quando é feita
isoladamente.
5. Hib:
É uma vacina que foi introduzida no calendário há mais ou menos 4 anos por causa
da meningite por haemofilos. Hoje sabemos que é rara esse tipo de meningite. A vacina
contêm componentes da parede do agente (polissacarídeos da parede), pode causar
febre, sem outros efeitos colaterais importantes.
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Hoje quem causa a epiglotite é o vírus para influenza, que leva a uma tosse rouca,
estridulosas, lembra pomba. Ocorreu a diminuição de casos de artrite séptica e celulite de
bochecha, por Haemophilus, permanecendo apenas a pneumonia, a sinusite e a otite por
haemophilus.
ROTA VIRUS
6. Rotavirus:
Quanto mais velha a criança, maior o risco, deve ser aplicada aos 2 meses (mínimo 1 mês
e meio) e aos 4 meses (máximo 5 meses e meio).
Criança com o vírus tem diarréia, melhora, depois de um tempo volta ter diarréia osmótica,
porque o Rotavirus reduz a ação da Lactase e provoca diarréia explosiva, ácida com
substâncias redutoras presentes. É administrada junto com a DTP (tetra), possui partículas
do agente e leva a febre.
PNEUMO 10
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8. Meningococo B: Aos 3 meses é feita. Foi introduzida no ano passado. A Vacina tem
partículas da parede do agente, pode ocorrer febre, sem outros efeitos. 3 e ao 1 ano.
A doença meningocócica pode se apresentar de 3 formas:
A.- MENINGITE
E ahí o tratamento se faz com penicilina cristalina na dose 4 vezes maior que a
dose normal, 400.000 UI/kg. Geralmente não mata quando tratada.
B.- MENINGITE POR MENINGOCOCCEMIA
É grave, mais se tem meningite o tratamento e o prognóstico é bom.
C.- MENINGOCOCCEMIA
Quando não tem meningite a evolução é fulminante e muito grave, quando o paciente
consegue sobreviver ele vive com seqüelas graves. Provoca uma púrpura fulminante com
CIVD. Sufusões e hematomas generalizados. Comatosa e morre com necrose da suprarenal
(Síndrome Water House Friederiksen). Só se suspeita quando tem as primeiras manchas.
A Vacina é feita com partículas do agente causal e por isso pode dar febre que dura
24-48 hrs e pode durar outro tanto. A administração de muitas vacinas ao mesmo tempo (Ex.:
6 meses), não prejudica a criança, pode exacerbar a resposta imune (melhor) – Vacinas
simultâneas.
13 meses: MMR (As 3 vacinas conferem a imunização pela vida toda) e Meningo B.
MMR
9. MMR:
É uma vacina cara, e só foi introduzida no calendário pelo aumento de rubéola congênita
que teve a uns 20 anos atrás o que obrigou a incluir pelo prejuízo de saúde publica. É a
chamada tríplice viral (Sarampo – measles, Caxumba –mumps e Rubéola – Rubella).
É composta por vírus vivos e atenuado, não ocorre febre no mesmo dia, 10 a 15 dias
depois ocorre a febre, reações exantemáticas (sarampiforme), fazer o tratamento
sintomático e ainda, pelo componente Rubella, pode ocorrer Artralgia.
SARAMPO (MEASLES)
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• Sarampo:
Exantema Morbiriforme:
Muito próximas umas das outras – parece uma mancha só, que começa atrás das
orelhas – pescoço – tórax, apos 4 a 5 dias começa a regressão, que inicia do local de origem,
deixando uma descamação furfurácia (fina).
10 anos após a doença, pode ocorrer uma encefalite, com convulsão + regressão
intelectual: Panencefalite esclerosante, subaguda fatal: ENCEFALITE DE DAWSON, Tecido
cicatricial em todo o cérebro, que evolui para morte em estado vegetativo.
A vacina do sarampo é feita com vírus vivo atenuado e por tanto tem partículas do
agente causador da doença atenuado e pode dar febre, só que a febre do sarampo aparece
10-15 dias depois da aplicação da vacina. Além da febre aparece um exantema discreto que
lembra o Exantema do sarampo, e era chamado de reação sarampiforme e tratado com
sintomáticos paracetamol, dipirona, menos a aspirina que pode dar a síndrome de reye que é
uma encefalopatia hepática grave com hipertensão intracraniana.
RUBÉOLA
• Rubéola:
Doença exantemática, que dura mais ou menos 7 dias, com 2 dias de febre, benigna,
desaparece sozinha, parece sarampo mais dura a metade. Pode dar linfoadenopatia cervical
em especial retro auricular, artralgia. É tão benigna que os pais colocavam os filhos para
brincar junto com criança contaminada para serem imunizadas.
CAXUMBA
• Caxumba: Sinônimo - parotidite epidêmica:
Por tanto ANAFILAXIA a ATB, Macrolideos, Polimixina, as três podem dar. Já com a
gema de ovo só o Sarampo e Caxumba. Na suspeita de parotidite, se o examinador
conseguir palpar o ângulo da mandíbula (gonium), não é caxumba, pois recobre todo o
ângulo.
AMILASE
HEMOGRAMA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
(100-110)
LINFOCITOSE DEXAMETASONA, IM NA
COM NORMAL LINFADENITE VIRAL EMERGÊNCIA +
LEUCOPENIA IBUPROFENO, PARA CASA
DEXAMETASONA, IM NA
LEUCOCITOSE
EMERGÊNCIA +
COM NORMAL LINFADENITE VIRAL
IBUPROFENO, PARA
LINFOCITOSE
CASA
DEXAMETASONA, IM +
LEUCOCITOSE
LINFADENITE WYCILLIN NA
COM NORMAL
BACTERIANA EMERGÊNCIA E ATB PARA
NEUTROFILIA
CASA.
DEXAMETASONA, IM +
WYCILLIN NA
LEUCOCITOSE
PAROTIDITE EMERGÊNCIA E ATB
COM AUMENTADA
BACTERIANA PARA CASA. Mandar
NEUTROFILIA
procurar pediatra para
investigar início de HIV na
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• Se a criança tomar uma só dose de vacina e passar muito tempo sem retornar,
considera-se como uma dose já dada.
• O tempo entre as doses tem que ser respeitado.
Na Hora
12 meses 13 meses 15 meses 16 meses 24 meses 4/6 anos 15 anos
(11 meses)
BcG id
HvB HvB HvB
Sabin MMR Sabin Sabin Sabin R Sabin R
DTP DTP DTP DTP R DTP R dT
Hib Hib Hib MMR
Pn 10 Pn 10
Meningo B
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Então temos na Sabin 4 doses, as 3 primeiras são o primeiro contato, reação primaria. A 4 é o
primeiro reforço. Pn10. 3 doses e 1 reforço. Mng c: 2 doses e 1 reforço.
DESIDRATAÇÃO
ETIOLOGIA
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o Quanto mais jovem o ser humano, maior a porcentagem de água corpórea, maior a
dificuldade de equilibrar perdas hídricas e maior a dificuldade de equilíbrio entre os
compartimentos.
o Em geral lactentes até 1 ano de idade podem desidratar pela diarréia, mesmo na ausência
de vômitos e, a partir de 1 ano quase sempre os vômitos é que precipitam a desidratação
(ocorrem perdas sem possibilidade de ingestão para compensar).
OUTRAS CAUSAS:
FISIOPATOLOGIA:
CLASSIFICAÇÃO:
*** O Na+ não é igual a osmolaridade plasmática, mas esta é a função dele.
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QUADRO CLÍNICO
*** Tendência a queda da FC se a freqüência é muito alta, não dá para encher o coração
direito, então a FC cai.
1. Desidratação hipertônica:
2. Meningite: se acima de 1 ano, sinais meningeos e se abaixo de 1 ano, abaulamento
de fontanelas.
3. Invaginação intestinal: fezes em geléia de morango, fazer toque retal, fazer enema
opaco, que já trata ou USG para diagnostico.
4. OMA: decadron + dipirona + ATB
5. Cólicas: Dimeticona
O transporte de O2 é feito pela hemoglobina (nas hemácias), que libera O2 para as
células, para a cadeia respiratória – ciclo de Krebs, para a formação de ATP. Com a
desidratação – hipovolêmica, queda de O2 – ativa a respiração anaeróbia – acido pirúvico –
acido lático = acidose lática. Se correr uma desidratação grave, ocorre uma diminuição da
diurese, diminuindo a eliminação de ácidos = acidose urêmica.
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Isso tudo leva a o acumulo de H+, que será trocado por K+, ocorrendo uma acidose
hiperkalemica. TRATAMENTO: HIDRATAÇÃO
TRATAMENTO
o Deve ser oferecida quantidade maior de líquidos para cobrir as necessidades hídricas
basais e as perdas hidroeletrolíticas anormais.
o A água deve ser dada, de preferência, acompanhada de alimentos.
o A alimentação habitual deve ser mantida, corrigindo-se eventuais erros alimentares.
o Recomenda-se também aumento no número de mamadas ou de refeições.
o O leite materno deve ser mantido.
o Orientar a família para que não mantenha a criança em jejum, recebendo apenas a
solução de reidratação oral, por causa dos riscos de desnutrição e de desenvolvimento de
distúrbios hidroeletrolíticos mais graves, especialmente hipopotassemia e hipernatremia.
o O volume de soro de reidratação oral a ser administrado nesta etapa pode ser estimado
em aproximadamente 50 a 100 mL após cada evacuação para os menores de 12 meses e
100 a 200 mL após cada evacuação para os maiores de 12 meses.
o Na falta dos sais para reidratação oral, pode ser utilizada a solução sal-açúcar ou soro
caseiro, preparados com o emprego da colher de medida-padrão distribuída nas unidades
de saúde (uma medida pequena e rasa de sal, duas medidas grandes e rasas de
açúcar em copo com 200 mL de água).
Fase de reparação:
o Os pacientes com algum grau de desidratação devem receber cerca de 50 a 100 mL/Kg
da solução de reidratação oral no período de 4 a 6 horas.
o De preferência, a solução deve ser administrada em copos, conta-gotas ou colheres.
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o O paciente tem que estar em pausa alimentar (4 horas no máximo) para evitar que
vomite e espirre.
*** Se o abdome estiver distendido SNG ou SOG aberta para esvaziar o estômago.
Fase rápida de reidratação:
o Correr em 24 horas
o Velocidade de infusão, segundo a fórmula:
GOTEJAMENTO = TOTAL DE ML A INFUNDIR
K X NÚMERO DE HORAS (k = constante (3) x Número de horas = 24h)
3 SG10% : 1 SF
KCl 19,1% = 1 mL para cada 100 mL de soro a infundir
*** 1 mL de KCl 19,1% = 2,5 mEq de KCl
Volume de soro da manutenção
100 a 150 mL/Kg
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10 – 20 Kg
> 20 Kg
Re-alimentação:
o Parte do potássio sai na urina e parte volta para a célula. Quando corrige a desidratação
na fase rápida leva a hipocalemia e, para que isso não ocorra, dá-se KCl na fase de
manutenção.
*** Se demorar muito para hidratar pode ocorrer insuficiência renal ou choque hipovolêmico.
DEFESAS NA DESIDRATAÇÃO
o ↑ FC
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*** Na vaso constrição seletiva da DG o fluxo plasmático renal (RPF) diminui, portanto o
ritmo de filtração glomerular (RFG) também diminui e, assim, o filtrado glomerular (FG)
também cai.
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Gotejamento:
COMPLICAÇÕES:
1. Da Reidratação
• Super-hidratação: infusão excessiva de volume em pouco tempo. Leva a um
edema.
ocorre perda de K pela urina (reidratação), ocorre então uma hipokalemia + alcalose. O TTO
é parar a fase rápida e faz-se uma fase não tão rápida com potássio.
2. Da desidratação:
• Insuficiência Renal (Necrose Tubular Aguda)
• Choque hipovolêmico
Dr. Dário
• Trombo embolia (renal e seios venosos do crânio)
A - GENERALIDADES
-Considera-se IVAS o compromisso das estruturas da laringe para cima e seus correlatos.
-Crianças de área urbana tem 6 a 8 episódios por ano em média, contra 1 a 4 das de área
rural.
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-A Desnutrição é grande complicador das IVAS sendo que a Pneumonia é 12X mais
freqüente (que nos eutróficos) e a duração da crise é também maior.
B-ETIOLOGIA
-Não se usa na prática clínica de rotina o estudo da etiologia das IVAS, mas sabe-se que a
grande maioria delas é VIRAL.
-Dos vírus que mais freqüentemente acometem as VAS poderemos citar a título de
informação:
.MIXOVIRUS: Mixo=Muco.
.PARA-Influenza 1 a 41:
-responsável pela maioria dos quadros de Laringite com tosse rouca e estridor (“tosse de
cachorro”)
.ENTEROVIRUS:
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-Poliovírus = que além do quadro catarral , em cerca de 0,3% dos pacientes provocava a
Paralisia Infantil (Poliomielite ou Doença de Heine-Medin). Hoje a Poliomielite é
considerada erradicada do Brasil.
.Estreptococos Beta-hemolítico:
-responsável pela Angina estreptocócica cuja complicação mais temível é a Febre Reumática.
Sensível a penicilina Benzatinica, para erradicar o foco em dose única e logo a cada 21 dias
para evitar reinfecções.
.Haemophilus influenzae.
-Responsável pela Epiglotite. Esta é um infecção grave que provoca intensa toxemia e
insuficiência respiratória alta, progressiva, exigindo antibioticoterapia imediata EV e
internação hospitalar sob risco de evolução rápida para óbito. A vacina Hib (incluída no
calendário vacinal para prevenir a meningite por Haemophilus influenzae tipo b)
também previne a Epiglotite que por isso está em fase de desaparecimento.
.Corynebacterium diphteriae.
-Responsável pela Difteria, crupe ou garrotilho. Infecção grave provocada pela exotoxina do
bacilo com tropismo por VAS, miocárdio e pares cranianos. Provoca o aparecimento de uma
pseudomembrana cinzenta-suja, dificilmente destacável, recobrindo o cavum com
insuficiência respiratória progressiva geralmente requerendo traqueostomia. As crianças
apresentavam volumosas linfadenopatias cervicais que davam ao pescoço um aspecto
engrossado conhecido como “pescoço taurino”. Os sobreviventes geneticamente
predispostos apresentavam dias depois uma miocardite com ICC quase sempre fatal.
.Bordetella pertussis.
-Esta doença é hoje imuno prevenida também pela DTP (componente P= pertussis) cujos
anticorpos formados pela vacina são do tipo IgM e ,portanto, não atravessam a barreira
placentária de gestantes imunes. Sendo assim os RN não estão protegidos com anticorpos
maternos transplacentários e, como a vacina só é iniciada em crianças com 2 meses de idade
, as crianças até essa idade são susceptíveis e podem adquirir a doença que pode levar à
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apnéia pela tosse persistente ou por crises de espirros (crises estornutatórias). Nas demais
faixas etárias é hoje rara.
-Responsável pela Mononucleose Infecciosa, doença pleomórfica que entre suas várias
facetas costuma cursar com angina hipertrófica subaguda, dolorosa inclusive com exsudato
purulento simulando ad initium uma angina estreptocócica. Doença do beijo.
-Responsável pela Estomatite Herpética na qual as lesões aftóides recobrem toda mucosa
oral inclusive os lábios, extremamente dolorosa e com sialorréia intensa.
-Cursa com febre alta, coriza,espirros,congestão nasal , dor de garganta, tosse e cefaléia.
Podem evoluir com mialgias e artralgias, dores ósseas difusas, astenia e anorexia.
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-Otalgia, recusa alimentar, eventualmente vômitos e diarréia. A Dor é provocada pela pressão
do pus contra a membrana.
-Difícil o diagnóstico clínico entre vírus e bactéria e, por isso, crianças pequenas e casos
floridos com febre alta e dor forte devem receber antibioticoterapia.
-A Tuba ou Trompa de Eustáquio nos lactentes é curta, horizontalizada e estreita e tal faculta
o acometimento do ouvido médio nas RNFA. Crianças que recebem outro leite que não o
materno ainda apresentam fenômenos alérgicos que aumentam o risco de obstrução da
Tuba.
C3-Sinusite Aguda.
-O início da pneumatização dos seios da face já começa nos RN, mas evolui de forma
diferente no decorrer do tempo de modo que o RX não é método indicado para avaliação
antes da sinusite na adolescência. Na suspeita de Sinusite importante deve ser solicitada a
Tomografia de Seios da Face.
-Quase sempre uma complicação das RNFA e, sendo assim, desaparece com a cura desse
quadro (só com sintomáticos).
-Quando se complica (infecção bacteriana) os agentes mais comuns são também, pela
ordem, Pneumococos e Haemophilus influenzae. A droga inicial de escolha é, portanto, a
Amoxicilina.
-Clinicamente surge febre, tosse catarral purulenta principalmente noturna, coriza, dor local
espontânea ou sob pressão.Cefaléia de localização variável.
C4-Amigadalite aguda.
-Agente principal é vírus até 3 A de idade .De então aparecem as bacterianas.
-A Angina Estreptocócica (pultácea ou com petéquias no palato) ocorre em apenas cerca
de 15% dos casos e em crianças acima de 3 anos.
-A droga de escolha para o Estreptococo Beta-hemolítico é a Penicilina Benzatina em dose
única que inclusive previne uma eventual futura Febre Reumática.
C5-Abscesso periamigdalino.
-Grave. Provoca odinofagia, voz nasalada, toxemia e febre alta. Ao exame, quase sempre
unilateral constando de uma das amígdalas palatinas muito brilhantes, com alguma secreção
esbranquiçada, volumosa, deslocando o pilar anterior para dentro para a frente.Necessita
internação hospitalar com antibioticoterapia anti-estafilocócica (agente mais comum é o
Staphylococcus aureus) EV e ,freqüentemente, drenagem cirúrgica pelo Otorrino.
NOMA - é uma estomatite gangrenosa, grave, perfurante, fuso espiroquetose.
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C6-Laringite Aguda.
-Quase sempre decorre com estridor laríngeo importante e audível à distância (Laringite
Estridulosa).
-o agente mais comum é o Para-influenza ( 1 a 4) embora alguns adenovírus e mesmo o
Vírus Respiratório Sincicial possam ser responsáveis.
-a Laringite Estridulosa, principalmente quando recorrente, deve fazer pensar na presença de
Refluxo Gastro-esofágico (RGE).
-A aspiração de um Corpo Estranho pode provocar quadro semelhante.
-O tratamento é sintomático com nebulização, corticóides, vasoconstritores inalatórios ou SC
(adrenalina). Quadro mais graves de insuficiência respiratória alta podem requerer internação
hospitalar.
C7-Rinites.
-Por definição, alguns autores consideram uma rinite crônica (independente da etiologia)
quando apresenta duração maior de 3 meses.
-A Rinite Sero-sanguínea do RN obriga a pensar em Sífilis Congênita.
-Rinite Fétida Unilateral = obriga a pensar em corpo estranho nasal ou pode ser trauma
digital.
-Rinite Purulenta do RN é quase sempre por Estreptococos ou Estafilococos e exige
antibioticoterapia EV em regime de internação hospitalar.
C8-Epistaxes.
-Quadro comum conhecido como “Epistaxes Recorrente Unilateral Benigna” que se deve a
fragilidade de área bastante irrigada na asa do nariz (Lócus de Kisselbach, Valsalva ou
Little) que sangra com facilidade em pequenos traumas, febre ou temperatura ambiente
elevada.
-Quando bilateral deve fazer afastar discrasias sanguíneas (doenças hematológicas com
hemorragia).
-É conveniente medir a PA.
-Posição adequada no episódio é com a cabeça inclinada para baixo e o dedo (ou bolsa de
gelo) comprimindo a asa do nariz do lado afetado.
-A deglutição de sangue leva, posteriormente a procura dos serviços de emergência com a
mãe referindo que a criança está com vômitos em borra de café.
LEMBRAR que:
-O diagnóstico clínico entre um quadro catarral das VAS entre viral e bacteriano é muito difícil.
O grau de temperatura, por exemplo, não aponta para a etiologia.
-Na prática podemos considerar como possivelmente viral a presença de um ou mais dos
critérios (quantos mais critérios mais provável a etiologia viral):
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1.- PENFIGO PALMOPLANTAR: Clássico é na palma da mão e dos pés mais pode ser
generalizado. São bolhas com no Maximo 1 cm de diâmetro com liquido seroso cheio de
treponema.
2.- HEPATOESPLENOMEGALIA.
O Moro abolido bilateral significa uma neuropatia central grave e tem que ser estudado.
Agora Moro abolido unilateral é um fator local. Falamos do Parrot.
Outra causa mais comum é fratura de clavícula, com crepitação local. As vezes pode
ser humero, e dá distensão do plexo braquial e ahí se for alta pega musculatura superior e a
criança mantém a pressão palmar mais não consegue abduzir é a PARALISIA DE
DUCHENE-ERB. A musculatura baixa existe a perda da pressão palmar e é a PARALISIA
DE DJERINNE KLUMPKE.
PNEUMONIA
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Logo vem a area de hematose que são os ductos alveolares, sacos alveolares e
alveolos, que é a área onde efetivamente ocorre durante a expiração a hematose. O septum
inter alveolar é 1 para cada dois alvéolos. Entre os alvéolos existe neste septum, no seu
estroma, a mais rica árvore capilar do organismo onde alí vai se produzir a hematose.
Depois a barreira alvéolo capilar está formada pela parede do vaso que passa por alí, e
o alvéolo composto por pneumócitos tipo I e tipo II. Através disso ahí é que o oxigênio tem
que entrar e o CO2 tem que sair. O CO2 sai com muito mais facilidade porque é mais difusível
(20-40 vezes mais) do que o oxigênio. Existem patologias onde o CO2 está saindo e o
oxigênio já não consegue mais entrar. Geralmente por esta razão as crianças têm hipoxemia
por queda de O2 e mais tarde já começa a reter CO2, hipercapnia.
Quanto aos pneumócitos, que alem de fazer parte da barreira alvéolo capilar, o
pneumócito tipo II produz uma substância que é o surfactante que é uma substancia tenso
ativa que mantêm o alvéolo aberto na expiração. Se ele colabar se produz hipoxia a nível
tissular. A falta de produção de surfactante comum em pré maturos, produz a doença de
membrana hialina, desconforto respiratório precoce e grave. A doença de membrana hialina
ela é uma doença dos dois pulmões. Não existe um mais afetado que o outro. Ela é leve,
moderada e grave de acordo com a idade gestacional da criança.
Quanto mais pré maturo maior a gravidade da doença. Hoje não é um problema tão
grave assim porque nós temos surfactante exógeno para administrar por via endotraqueal.
As formas de ventilação que existiam antes não eram suficiente para manter a vida no
RN precoce. Muitos morriam pelo colabamento do alvéolo. Agora tem o CPAP
(CONTINUORS PRESS AIR POSITIVE) que é um tipo de pressão positiva que mantêm o
alvéolo aberto mesmo na expiração. Esse sistema de CPAP junto com o surfactante veio a
reduzir em muito a morte de pré maturos.
é menos. Se for pré maturo é menos ainda. Se for mantida uma PaO2, sem avaliar, e se ela
for mantida por muito tempo a 60-70 mm Hg vai provocar outro quadro que é a FRL
(fibroplasia retrolenticular), e o RN vai ficar cego ou próximo disso.
A Barreira alvéolo capilar tem que ser fininha, e é, normalmente, e não pode ter
nada, não pode ser espessa e não pode ter líquido (edema intersticial difuso). Na CIV
(Comunicação inter ventricular), por exemplo, existe um shunt de esquerda para direita e o
fluxo pulmonar aumenta e edema intersticial difuso. Crianças com CIV com taquipnéia, são
administrados diuréticos, captopril, para melhorar o fluxo e diminuir o edema intersticial. Para
soprar tem que ser um CIV pequeno. A CIV não tratada com o tempo vai haver um
espessamento das arteríolas pulmonares levando a uma hipertensão pulmonar e leva a uma
troca de shunt, a pressão pulmonar faz que o sangue agora fluía de direita para esquerda e
este é o síndrome de Eisenmenger.
Existe uma relação alvéolo capilar que é o quanto de sangue e de ar passam pelo
pulmão simultaneamente para que possa haver troca de gases. Não adiante muito ar e pouco
sangue e nem muito sangue e pouco ar. Isso se conhece como SCATTER e tem que ser
igual a 0,8.
Poros alveolares: São os poros de cohn, porque eles permitem a circulação colateral
de ar, numa eventual obstrução alveolar.
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um raio x ele vai estar meio esbranquiçado pelo liquido que está lá. Horas depois vai estar
normal porque o liquido se reabsorve.
PLEURAS:
São duas pleuras que são a visceral que entra até nas cisuras, aderida ao parênquima,
e a pleura parietal que reveste o tórax por dentro e recebe o nome de por onde ela passa:
Mediastino, costal, diafragmática. A que dói é a pleura parietal que ao se irritar provoca dor
local ou a distância. Normalmente o espaço pleural é virtual e não aparece no raio-X, quando
aparece é porque tem derrame pleural. Normalmente tem um líquido residual 1 a 15 ml, entre
as pleuras para que elas possam deslizar. Ar no espaço pleural é um pneumotórax.
Serve para que o alimento não chegue nas vias aéreas. Quando vai se produz a tosse
que é um mecanismo reflexo. Só que bebes até 15-20 dias não tem esses reflexos
amadurecidos e podem bronco aspirar facilmente alimentos.
Na aspiração de alimentos tem que aspirar ao Maximo que puder porque se ela estiver
cianótica e você colocar oxigênio vai levar o mecônio no pulmão provocando um síndrome ar
preso no pulmão. Se for engasgo com leite materno não se faz nada. Em cada golada de leite
materno ele vai ao pulmão e não faz nada. O problema é quando é mamadeira com leite
engrossado com maisena, leite de arroz, e aí produz o atrapamento de ar, semelhante a
aspiração de mecônio.
SECREÇÕES BISCOSAS
IGA SECRETORA
Nós todos temos nas células de mucosa e serosas a produção de igA secretora a partir
da IgA sérica. Se juntam duas moléculas de IgA sérica ligadas por uma proteína J, e vão
formar uma IgA secretora que protege o aparelho digestivo.
Utiliza aquilo que a flora bacteriana patógena iria utilizar e induz bacteriostase.
PATOGENIA
Inicio quase sempre com infecção viral que desencadeia os mecanismos de defesa.
da uma imagem radiológica que não ultrapassa as cisuras, bem delimitada. Já por haemofilos
ela ultrapassa, se esfuma no parênquima. Se for um stafilococo produz rotura de alvéolos, de
parênquima, e pode dar pneumatoceles alguns até gigantes, porque o problema é romper e
gerar um pneumotórax que se for hipertensivo é fatal. A conduta é a drenagem pelo cirurgião
do pneumatocele.
Então o estafilo ele alem de induzir pneumatoceles ele pode provocar derrame pleural
purulento (Empiema), que tem que ser drenado.
líquido nos alvéolos. O ar entra e sai livremente. O Murmuro Vesicular está mantido. Agora
quando chega nos alvéolos tem líquido e a repercussão sonora é de estertores, é como
soprar o ar com um canudinho num copo com água.
5) CONDENSAÇÃO.
Existe uma congestão – hepatização – que vai resolver-se ou vai dar uma condensação.
QUADRO CLÍNICO:
A Expectoração começa a partir de 20 dias de vida. A Dor toráxica tem que ser referida
e isso acontece apartir de 1 ano quando a criança começa a falar.
A Criança, 4 anos, então vem ao sei, com sinais inespecificos e você pede um raio x
de tórax, e ele vêm com uma opacidade, condensação no lobulo superior direito. Só por essa
imagem tem que ser internada e tratada. O Tratamento se faz empiricamente porque não tem
como saber o agente. Não se faz puncão pulmonar para descobrir o agente. Então se toma
em conta a idade e a prevalencia.
A Dispnéia não é critério para mudar antibiótico, mais o ESTADO GERAL é que
manda. Uma criança com mal estado geral, sepsis ahí justifica mudar o esquema terapêutico.
Existe alguns dados da história que reforçam o diagnóstico de clamydea, como são,
leucorréia materna, parto em condições precarias, conjuntivite. Então uma criança menor a 3-
4 meses com taquipnéia,sibilancia, sem febre, sem imagem radiológica, somente com
hiperinsuflação isto é clamydea até que se prove o contrário.
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Os outros 3 agentes, E. coli, Estreptococo e Listeria, não tem um quadro clínico muito
claro e por isso agente se guia pela prevalencia e estadística.
DE 1-6 MESES: Têm uma grande incidencia de Gram (-). Se diz que fora do período neonatal
se diz que é tudo Pneumococo. Por isso se usa penicilina cristalina + Amicacina ou somente
a Penicilina cristalina.
ESCOLARES E ADOLESCENTES, com pneumonia arrastada, tosse seca, estado geral não
é ruim mais a criança não se sente bem, então têm que pensar em pneumonia atípica e o
agente é Micoplasma Pneumoniae, que não é sencivel a penicilina. O Tratamento é
MACROLÍDEO: Claritromicina ou Eritromicina, Azitromicina.
ANEMIAS NA INFÂNCIA
Vamos ver agora as anemias tomando em conta a presença ou não de icterícia e vamos
ter:
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ANEMIA FERROPRIVA
A Anemia Ferropriva é a mais prevalente no mundo inteiro. Em países
subdesenvolvidos por razoes diferentes, como carência de ferro na dieta. Nos países
desenvolvidos por erro alimentar, consumo de comidas rápidas que embora tenham ferro
contem substancias que perturbam a absorção de ferro na dieta. Comidas fastfood, como
Mcdonalds, bobs, que contem nutrientes que diminuem a biodisponibilidade do ferro, como
são: Farelo de cereais, clara de ovo, orégano, que inibem a absorção de Ferro.
No Brasil o ministério da saúde decidiu pela carência de ferro na dieta, realizar um
suplemento de ferro na dieta a partir dos 6 meses de idade. Por esta razão nos postos de
saúde se realiza a prevenção independente de apresentar ou não anemia.
Essa suplementação se realiza a partir dos 6 meses porque os lactentes tem um deposito
endógeno de FERRO, proveniente da mãe que no ultimo trimestre começa a fornecer ao
bebê. Por esta razão é evidente que os prematuros quanto mais prematuros forem terão
menos estoque de ferro e estarão mais propensos a desenvolver anemia ferropriva. Por esta
causa para prematuros a suplementação pode acontecer aos 3 meses por terem menos
reserva endógena de ferro.
A Anemia ferropriva se instala de forma insidiosa, é uma anemia crônica, em que a
criança vai ficando pálida progressivamente e restringindo atividade.
A Carência de ferro ela se manifesta antes de acontecer a anemia ferropriva. O Ferro
faz parte de outros sistemas orgânicos importantes como por exemplo:
A Mioglobina que é a hemoglobina muscular e a criança perde poder de contração
muscular.
O Ferro faz parte dos citocromos, das catalases que participam das cadeias de
oxirredução celular na geração de ATP na mitocôndria e com isso sem ferro não há geração
de ATP e a criança perde energia.
A Criança ainda perde defesa porque o ferro acelera o processo de fagocitose pelo
macrófago.
O Problema na verdade é quando ocorre uma enfermidade subjacente, por exemplo,
uma criança com 4 de hemoglobina que estava se mantendo pálida, mais razoavelmente
bem, e se ela tem uma broncopneumonia ela se agrava.
As células na anemia ferropriva são pequenas e pouco coradas, ou seja, são
microcíticas e hipocrômicas, sem embargo são pequenas em relação aos eritrócitos normais
mais entre elas variam no seu tamanho (Anisocitose) e na sua cor (Anisocoria).
O Grande exame para diagnóstico hoje é a dosagem da Ferritina Sérica, que dá idéia
do ferro circulante e de depósito. O Ferro sérico mostra somente o ferro circulante e é
alterado por muitas situações. Sem embargo podemos solicitar o ferro sérico que é um exame
rápido e se ele estiver baixo já confirma o diagnóstico. Também podemos pedir a saturação
da transferrina.
A Transferrina é a proteína de transporte do ferro no sangue e se tem pouco ferro é
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lógico que ela vai estar pouco saturada. Esse exame é a saturação da transferrina ou
também chamado de capacidade de transporte da transferrina, que neste caso vai
estar elevada por não ter ferro na circulação.
A hemoglobina aparece no embrião logo no inicio da gestação e ela é chamada de
hemoglobina embrionária e durante toda a gestação o sitio de produção vai pra medula e a
partir das 12 semanas começa a aparecer hemoglobina fetal.
Então nós temos por exemplo um Rn de Termo que nasce pálido sem sofrimento.
Provavelmente ele está adaptado e ao se confirmar a anemia ferropriva pelo exame
normalmente temos 3 possibilidades:
1) PARTO GEMELAR: Um dos nenês vai estar pálido e o outro vai estar pletórico, isso
é a transfusão feto fetal crônica. O que aconteceu é que durante a gestação passou
pequenas quantidades de sangue do doador para o receptor, e essa condição se chama
também de parabiose. O outro tem uma policitemia (Hematocrito >65) que é mais grave e traz
mais transtornos que a própria anemia ferropriva. A Conduta depende de quanto está a
hemoglobina e geralmente o que sofre algum procedimento é o pletórico que tem que tirar
sangue e trocar por plasma. O outro pequeno e pálido com anemia ferropriva não sofre
nenhuma conduta no momento, a não ser acompanhamento.
2) PERDAS PLACENTÁRIAS CRÔNICAS: A historia materna revela que a mãe teve
perdas de sangue em pequenas quantidades freqüentemente durante a gestação
provavelmente do lado fetal da placenta.
3)TRANSFUSAO FETO MATERNA: É de exclusão, não é gemelar, gestação normal,
e o bebe está pálido sem sofrimento. Então passa sangue do bebe para as mães através de
fistulas arteriovenosas anormais. Neste caso podemos buscar a pesquisa de hemoglobina
fetal no sangue materno e isso fecha o diagnóstico.
No entanto tem que se excluir uma possibilidade que é saber previamente da mãe se
ela tem alguma doença no sangue. Algumas doenças no sangue podem fazer com que a
pessoa tenha hemoglobina fetal persistente no sangue mesmo quando adulto.
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por 6 meses e outros alimentos a partir dos 6 meses e que fica pálido no primeiro ano de vida
e se confirma a anemia ferropriva. Em algumas regiões isso é clássico, devido as parasitoses
e a mais comum é a ANCILOSTOMIASE (AMARELÃO), que se dá pelo ancilóstomo
duodenalis que depriva sangue no duodeno. É um sangue suga do duodeno. A Larva entra
pela pele e se fixa no duodeno e suga sangue e nas infestações massivas provoca anemia
intensa crônica. Na verdade a criança não fica amarela mais fica pálida a tal ponto que parece
estar amarela. Ele pode atravessar a placenta e RN pode nascer com o parasita.
Os outros parasitas eles tem quadros específicos mais não de anemia ferropriva, por
exemplo o ASCARIS LUMBRICOIDES (LOMBRIGA), um dos mais comuns, provoca um
quadro clássico de suboclusão intestinal, ocorrendo enovelamento dos vários ascaris no
intestino delgado, provocando ainda dor abdominal. Existe eliminação de fezes mais sem
oclusão total, é uma suboclusão.
Uma criança que vomita lombriga ela tem um quadro de parasitose, mais sem
propedêutica abdominal, isso significa que não há suboclusão e na maior parte das vezes ela
vomita pelo ciclo da larva que se transforma em verme adulto e sobe pela traquéia e a criança
deglute e pode vomitar.
Agora uma criança com dor abdominal e abdome distendido, sugere entre outras
coisas parasitose e ahí o raio x simples de abdome mostra uma imagem clássica em miolo de
pão que se assemelha a fecaloma, mais é mais grosseiro. A suboclusão ocorre sempre no
intestino delgado , no intestino grosso mesmo que haja um novelo de ascaris ele será
eliminado.
O Fecaloma é mais fino, o miolo de pão é mais grosseiro.
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Essa criança vai ser internada e passada uma sonda nasogástrica por onde se passará
o óleo mineral sem dar o anti-helmíntico. A medida que a criança vai eliminando o óleo
mineral nas fezes isso indica que não há obstrução e faz escorregar o novelo de parasitas,
ahí sim damos o anti-helmíntico, normalmente o Mebendazol que não é absorvido e pode ser
dado cada trimestre.
Em havendo obstrução o cirurgião vai fazer uma manobra de ordenha que se chama
malaxação empurrando tudo para o intestino grosso, sempre e quando não há necrose de
alça.
Se houver necrose de alça o cirurgião faz a malaxação empurrando o Maximo de
ascaris possível para o intestino grosso e logo ele clampa e tira com o Maximo de ascaris que
puder. Logo a sutura do delgado é complicada porque o ascaris tem tropismo por sutura e
normalmente ocorre deiscência de suturas.
Por isso é melhor fazer a cirurgia em dois tempos deixando aberto e depois fechando.
Por isso a profilaxia se faz nos postos de saúde com Mebendazol trimestral, mais a
adequada é o tratamento de água e esgoto.
O Sulfato de ferro é dado profilaticamente e não há excesso de absorção porque o
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ferro só vai para a transferrina se ela estiver pouco saturada. Ele fica na mucosa onde há
descamação e o ferro é eliminado nas fezes e não entra no meio interno e isso ocorre em
crianças que não precisam e por isso damos sem receio.
O mebendazol é dado profilaticamente porque só é absorvido pelo parasita.
Tem um protozoário comum na região que é a Giárdia Lamblia, e muitos em especial
as mães associam a giárdia a dor abdominal.
Os remédios para a giárdia que são o tinidazol, metronidazol (Flagil) são oncogênicos
e por isso só tratamos a giárdia se tiver clinica E laboratório. Se só tiver laboratório não
tratamos. Na pratica a mãe trata e isso está mal. Logo temos o enteróbios vermiculares
(Oxiúros),é um parasita branquinho, ou amarronzado que mede aproximadamente 1 cm e que
tem o quadro clássico que é o prurido anal noturno.
A fêmea do parasita sai de noite para fazer a ovo posição. A Fêmea mede
aproximadamente 20 cm e as vezes uma criança com menos de 1 ano chega a eliminar mais
de 100 parasitos.O Tratamento consiste em lavar, passar uma pomada para amenizar o
quadro e buscar o pediatra para fazer o tratamento que é com anti-helmínticos mebendazol
por 1 mês + uma pomada de tialbendazol por 1 mês na região do períneo para impedir a auto
infestação.Essa parasitose consiste no primeiro diagnostico de vulvovaginite em meninas.
Outro parasita é o tricocéfalo cujo nome atual é tricoestriquiuria (Trichurras trichura), pode
provocar prolapso retal ou enterorragia ou até mesmo as duas coisas juntas. O verme adulto
entra na mucosa e fragiliza a muscularis mucosa e provoca prolapso. É chato de tratar porque
a criança vem e fazemos a redução e em casa volta a sair.
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Na emergência coloca a criança em decúbito dorsal, aplica vaselina liquida e com uma
gase pelo ápice vai mecanicamente empurrando e reduzindo o prolapso. Depois seca tudo e
prensa uma região glútea contra a outra e comprime um glúteo contra o outro e coloca uma
faixa com esparadrapo e deixa um espaço para defecar. Tem que ensinar a mãe porque vai
sujar e tem que ser trocado. A enterorragia não provoca anemia porque a mãe vê o sangue e
leva ao pediatra rapidamente. Outro parasita é o strongiloides stercorales que é grave em
pacientes inmunodeprimido em especial aqueles em tratamento quimioterápico, porque ele se
multiplica e dissemina e provoca a poliserosite com ascite, derrame pleural etc.
strongiloides
stercorales
O ancilóstomo, ascaris e estrongiloides passam pelo sangue e por isso provocam uma
eosinofilia intensa que pode levar a um infiltrado intersticial pulmonar provocando um quadro
respiratório de sibilância semelhante a asma brônquica, conhecido como SINDROME DE
LOEFFLER.
É um quadro asmatiforme, sem embargo o principal causador deste quadro é a larva
migrans visceral, o toxocara canis e o toxocara catis e ahí é grave porque não é só a
dispnéia, tem ademais hepatoesplenomegalia, linfoadenomegalia, estado geral
comprometido, tem que tomar corticóide é um quadro muito complicado.
A Larva migrans cutânea que é o que vemos aqui na emergência é fácil de
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Também pode provocar um quadro que é o abscesso hepático amebiano que é por
alguma razão subdiafragmático e provoca derrame pleural do lado direito por continuidade. O
tratamento é cirúrgico.
Existe uma outra disenteria famosa que é a disenteria bacilar que dá diarréia e febre
alta, convulsão e é causada por um bacilo que é a Shiguella (shiguelose) que é tratada com
sultas.
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
É uma anemia carencial e em crianças é mais provocada por carência de ácido fólico e
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Também do grupo das anemias sem icterícia sem embargo aqui não é por deficiência de
substancias senão por deficiência na medula óssea. A Anemia aplástica pode ser hereditária
ou adquirida.
HEREDITÁRIA
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a | Fotografia de um paciente de Guido Fanconi. O título original e legenda da figura foram: "Anemia de
Fanconi (CA, com a idade de 11 anos e meio) epistaxe grave e anemia começou na idade de seis anos
Esplenectomia por causa de panmyelocytopathy crônica O menino veio a mim na idade de 9... com 7,3% de
hemoglobina g, 219 milhões de eritrócitos, 22,000 trombócitos, leucócitos 4600, mas apenas 10%
granulócitos. tratamento com testosterona, Prednisona, Dianabol lhe permitiu ter uma vida quase normal, mas com
mudanças cushingóides e masculinização. Ele morreu de uma gripe pneumonia três anos mais tarde. "Esta imagem é
reproduzida com a permissão de Ref. 22 © (1967) Elsevier Science b | raio-X das mãos do paciente com anemia de Fanconi
em um painel, tomada por Guido Fanconi mostrando um defeito típico do raio radial: hipoplasia do osso escafóide,
resultando em encurtamento do polegar. Esta imagem é reproduzida com a permissão de Ref. 22 © (1967) Elsevier
Science c | Dois filmes de sangue são comparados neste painel. Esquerda: A película de sangue de um assunto de controle
mostrando eritrócitos do normal número, tamanho e morfologia. Direita: película de sangue de um paciente com anemia
de Fanconi mostrando um número relativamente pequeno dos eritrócitos muito grandes e, por vezes de forma irregular.
Ainda tem que ser feito estudos histoquímicos, genéticos para se chegar ao
diagnostico definitivo que não é simples de se fazer.
O tratamento é tentar estimular a medula óssea com corticóides e quase sempre sem
resultados efetivos e a única opção é o TMO (Transplante de Medula Óssea). A
pigmentação não só é no pescoço senão que pode ser em todo o corpo e dá o aspecto de
leopardo.
São feitas transfusões quase sempre sem sucesso. Como é comprometida só a serie
vermelha ela é chamada também de anemia hipoplástica Eritróide.
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ADQUIRIDAS
As anemias adquiridas em sua maioria são raras e podem ser por drogas ou radiações e
pode ser congênita porque a mãe é que sofreu a agressão pelas drogas ou radiações. A
droga mais citada na literatura é o cloranfenicol que foi até afastado da medicina por um
tempo pela possibilidade de aplasia medular. A aplasia por drogas e/ou radiações pode ser
de 2 tipos:
1.- Dose Dependente: Quando agente suspende o remédio ou baixa bastante a dose
e a medula regenera.
2.- Dose Independente: Basta um cheirinho da droga para que nunca mais a medula
volte a regenerar. É uma idiossincrasia, uma susceptibilidade individual.
Frente a uma aplasia de medula a primeira atitude é afastar a droga e estimular a medula
com corticóides e se não melhora vai para transplante de medula.
Quando é congênita é porque a mãe foi submetida e ahí pode acontecer 2 coisas:
2.- Só o bebê com aplasia: Porque a medula óssea do feto é mais sensível que a da
mãe.
Quando chega uma criança pálida, sem sofrimento, e você está num lugar onde não há
nenhum tipo de recurso diagnóstico a primeira opção é pensar em anemia por carência de
ferro.
ANEMIAS COM ICTERÍCIA
São as hemolíticas. A grande massa de bilirrubina vem da hemocaterese (destruição
programada, normal de eritrócitos envelhecido, pelo sistema retículo eritrocitário). A
Bilirrubina participa da emulsão da bílis. A morte eritrocitária ocorre por volta de 80 dias num
Recém nascido termo e 60 dias num Rn pré-termo e a partir dos 3 meses de 120 dias. No
baço os eritrócitos envelhecidos são filtrados e na polpa vermelha o sistema retículo
endotelial ou reticulo eritrocitário promove a destruição dessas hemácias com liberação da
hemoglobina das hemácias e o catabolismo dela libera a bilirrubina.
Para ter icterícia é preciso sobrar bilirrubina no sangue e para que haja icterícia tem
que haver mais de 5mg % do total de todas as bilirrubinas.
Nas anemias hemolíticas os eritrócitos são destruídos mais precocemente no baço e
no fígado (Aqui pelas células de kupeffer) em pouca quantidade.
Como a maior parte é destruída no baço e filtrada nele, então ele aumenta de tamanho
e em determinadas anemias hemolíticas graves ele chega na crista ilíaca e corre o risco de
romper e por isso em alguns casos se faz esplenectomia.
Então essa destruição maciça libera no sangue grande concentração de pigmento que
é a bilirrubina que tem que passar pelo fígado para ser conjugada e enquanto ela não passa
pelo fígado para ser conjugada ela é chamada de bilirrubina não conjugada ou INDIRETA.
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Esse termo direta ou indireta é pela reação de análise da bilirrubina que é a reação de van
den Bergh que pode ser indireta ou direta. DIRETA é depois de passar pelo fígado. O Fígado
tem uma capacidade de conjugação que quando é ultrapassada começa a sobrar bilirrubina
indireta na circulação. Na dosagem a bilirrubina indireta está aumentada em todas as
anemias hemolíticas e por isso essas anemias são chamadas também de anemia por
excesso de oferta de pigmento.
Das anemias hemolíticas as mais conhecidas são as hemoglobinopatias que é uma
anemia hemolítica onde há alteração na molécula de hemoglobina e essa alteração pode ser
qualitativa ou quantitativa.
A Molécula de hemoglobina está composta por 4 cadeias de polipeptídios iguais duas
a duas. O grande exame aqui nas hemoglobinopatias é a eletroforese de hemoglobina
diferente da eletroforese de proteínas onde se busca a alfa 2 para acompanhar a doenças
reumáticas em reumatologia porque é a ultima a desaparecer, ademais podem buscar
albumina, alfa 1, beta e gama.
A partir dos 3 meses de idade o exame da eletroforese de hemoglobina NORMAL vem
da seguinte forma:
Hemoglobina A1= 98%
Hemoglobina A2= 2%
Tem que dar 100%.
Nos 3 a 4 primeiros meses de vida existe a hemoglobina fetal e por isso o exame se
realiza a partir dos 3 a 4 meses.
Numa pessoa com 12 de hemoglobina, 98% é HbA1 e 2% HbA2. Isso é por toda a
vida. Se a hemoglobina sobe para 13,14, a porcentagem continua igual.
A HbA1 é formada por duas cadeias de polipeptídios alfa2 e duas cadeias beta2.
A HbA2 é formada por duas cadeias de polipeptídios alfa2 e duas cadeias delta 2.
Cada cadeia de polipeptídio dessas são iguais não podendo haver perda, troca,
inversão de posição, deleção, adição e é transmitido geneticamente.
Uma das anemias hemolíticas mais comuns no mundo é a anemia falciforme que se
caracteriza por uma troca de um aminoácido por outro num determinado ponto da cadeia
beta. Isso foi uma mutação que aconteceu na raça negra em especial e ha muitos anos atrás
e vem passando de geração em geração.
Então nós temos o seguinte: Se o defeito for na cadeia beta, então só pode ser
afetada a hemoglobina A1. Então na anemia falciforme ela é de transmissão autossômica
dominante e os homozigotos têm a doença grave e os heterozigotos quase não tem nada.
Na forma homozigotica vai ter pouca cadeia beta e pouco HbA1 e o resto vai ser
hemoglobina S que é uma hemoglobina A1 alterada. Então na anemia falciforme nós temos
por exemplo uma eletroforese da seguinte forma:
HbS = 70% HbA1 = 26% HbA2 = 4%
Então como você sabe que é homozigoto? Quanto mais cadeia beta alterada menos
hemoglobina A1 e maior a possibilidade de ser homozigoto. Então para ter uma idéia
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ELETROFORESE DE RN NORMAL:
HbA1 = 7,5%
HbA2 = 0,5%
Hb F = 92%
No RN ele não tem cadeia beta por ter pouca HbA1, e por isso o Rn que nasce com
anemia falciforme mais não se manifesta clinicamente, então podemos dizer que defeitos de
cadeia beta não se manifestam clinicamente na criança. A anemia falciforme não é
diagnóstico diferencial de icterícia neonatal, porque não tem cadeias beta suficiente ao
nascer. O teste do pezinho pega a anemia mais não dá para saber se é homozigoto ou
heterozigoto.
Então aqui não dá para saber se vai ser ou não heterozigoto mais ele indica que é
necessário repetir o exame aos 6 meses de idade que é quando vai estar definido a
quantidade de cadeias beta.
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HEMOGLOBINA C. É um defeito na cadeia beta e tudo que vale para anemia falciforme vale
também para esta que ademais tem outra coisa que é menos grave clinicamente.
É só substituir o S por C e vamos ter:
HbC = 60%
HbA1 = 30%
HbA2 = 10%
Outro exemplo:
HbS = 40%
HbA1 = 10%
HbA2 = 5%
Hb F = 5%
HbC = 40%
Neste caso temos a heterozigotia dupla e é sempre igual a mesma proporção de
hemoglobina S e C. É muito grave porque tem neste caso 80 % de hemoglobina com defeito.
Na doença C tem células diferentes no esfregaço e os eritrócitos tomam formas
estranhas,
são as target cell, ou dianócitos, células em alvo.Dacriócitos (Células em forma de lágrimas)
ANEMIAS IMUNES
DOENÇA ABO / DOENÇA RH
A Doença ABO é mais comum e menos grave enquanto que a doença RH é mais
rara.devido a profilaxia que se faz na mãe RH -, mais é muito grave quando ocorre.
A Doença ABO pode ocorrer na primeira gestação, porque são anticorpos naturais, são
isoaglutininas que são do tipo IgM enquanto os anticorpos do grupo Rh são IgG e podem
atravessar a barreira placentária.
ISOAGLUTININAS ABO IgM
RH IgG
DOENÇA ABO
RN: A
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Então aqui o que acontece é que a mãe que é O gera um Bebê do grupo A e ela tem
anticorpos anti A e anti B na sua circulação. Essas isoaglutininas anti A vão destruir os
eritrócitos já na primeira gestação. Sem embargo IgM não atravessa a barreira placentária e
para que aconteça isso tem que ter doenças placentárias, lesões na placenta que sempre
tem. Mesmo assim a gravidade da doença é baixa pela dificuldade de passagem da IgM.
Mãe: A (Anti B)
Quando a mãe é A e o Rn é O, ela tem anti B e o bebê tem anti A e anti B. Então não
Quando a mãe é O e o Rn é B, ela tem anti A e anti B e o bebê tem anti A. Então se
houver lesões placentárias haverá destruição das hemácias do RN. Quando a mae é B e o Rn
é O, ela tem anti A e o bebê tem anti A e anti B. Então não acontece nada, porque o bebê já
tem anti B.
DOENÇA RH
A Mãe tem a primeira gestação que é sensibilizante e ela tem que ser obrigatoriamente
Rh - e gerar um bebê Rh +.
Mãe: Rh- (Anti D)
RN: Rh+(ANTIGENO D)
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O que se faz então é dar para a mãe no final da gestação ou nas primeiras 48 horas,
damos anticorpos prontos anti D, para evitar a sensibilização. O Anti D que é administrado ele
desaparece em 1 a 2 meses, enquanto que quando a mãe produz eles permanecem até a
próxima gestação. Estes anticorpos não são vacinas, são imunoglobulina hiperimune anti D.
As formas comerciais são Rogan e Matergan.Se isso não é feito a mãe fica sensibilizada e
fica com eles na circulação e na próxima gestação eles vão destruir os eritrócitos do bebê
provocando a doença RH.
Vamos ver uma dupla incompatibilidade,, onde a mae é ORh- e o filho ARh+. Ela tem
anti A e anti B. Por lesões placentárias passa o eritrócito e os anti A da mãe atacam os
eritrócitos e impede a sensibilização massiva. Isso é para a doença Rh protetor, e para a
doença ABO não muda nada e nós dizemos que não há proteção na doença ABO e há
proteção na doença Rh enquanto a sensibilização.
Dr. Dário
RN:
ARh+ (ANTI B ANTI D)
O Grande exame para detectar compromisso imune é o coombs que reage com IgG
mais não reage com IgM.O resultado pratico disto é que a doença ABO o coombs é negativo
e na RH o combs é positivo porque ele reage com anticorpos IgG e não com IgM.
AUTOIMUNE:
São quase sempre IgG e pode acontecer quando a mae tem a doenca autoimune com
anticorpos contra eritrocitos e estes atravessam a barreira placentaria e atacam as hemacias
do bebê.Normalmente é muito mais frequente depois de uma certa idade. Então imagine uma
criança de 3 anos de idade sem história familiar de anemia hemolítica, e subtamente fica
ictérica e com BI aumentada, HB baixo, e a primeira hipótese diagnóstica é anemia hemolítica
autoimune.
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ANEMIA FALCIFORME
O que se faz aquí é internar e fazer uma boa hidratação, analgesia geralmente
com opiáceo, e antibiótico mesmo sem foco aparente, por saber que a a queda
da PaO2 é geralmente provocada por infecção. Pede um hemograma para ver
se hemoglobina está abaixo de 7 para transfundir. O risco de transfusão é pela
frequência de transfusões que são necessárias para estas crianças e o risco de
HIV. E a não administração de sangue leva a alterações osseas.
2) CRISE HEMOLÍTICA: Aquí não tem dor mais existe hemolise destas células quando
elas passam pelo baço. O tratamento é o mesmo anterior.
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É os sintomas são de choque e tem que levar para a UTI. Isso ocorre geralmente em
crianças abaixo de 4 anos que tem baço grande.
As outras duas crises não tem a ver com a falcização mais ocorre em crianças que a
médula está sempre produzindo.
4) CRISE MEGALOBLÁSTICA: É por falta de ácido fólico, que é utilizado pela médula e
chega uma hora que já não tem mais. Por isso se faz prevenção com 5mg/kg, de ácido fólico.
5) CRISE APLÁSTICA: É provocada pelo virus PARVOVIRUS B19, associando em
pacientes com anemia falciforme provoca crise aplástica.
Então se a médula regenera, produzindo células, isso depois de 15 anos vai levar a
alteração dos ossos em especial da cabeça, ficando com a face hemolítica devido a
alterações ósseas em pacientes falcêmicos. Uns ficam iguais aos outros e então você tem o
queixo prominente (Prognatismo), dentes grandes, maça do rosto proeminente, testa fica
pontuda (Fronte Olímpica), e o crâneo fica quadrado(Capute Quadrado) e cresce para cima,
Crâneo em torre (Turricefalia). Sejam brancos ou negros as alterações osseas são as
mesmas.
Nas crianças com anemia falciforme que tem muitos episódios de crise oclusiva ocorre
oclusão a nivel do baço que com o passar do tempo vai ficando atrofiado e aos 5-6 anos
ocorre a AUTOESPLENECTOMIA. Outras crianças tem as outras crises e não tem
secuestração e ahí tem que fazer esplenectomia porque se o organismo não retira, não atrofia
pode haver secuestração.
Na anemia falciforme também pode ocorrer a doença de legg-perthes, por necrose
asséptica da cabeça do femur, a criança entra claudicando no serviço. Isso por oclusão de
capilares pela dificuldade de passagem pela região da cabeça do femúr.
Outra situação é a hemiplejia súbita por oclusão a nivel do cérebro.
Outra situação frequente é a dor abdominal que simula uma apendicites.
Outra situação é a criança, um bebe de 5 meses com dor nos dedos das mãos,com
febre, prostrado, raça negra, e isso pode ser uma dactilite obliterante, que é uma vasooclusão
dos dedos das mãos e dos pés conhecido como Hand Foot Sindrome.
Outra situação é uma sobre infecção por Salmonelose que circula no sangue e se
instala a nível ósseo e pode dar uma osteomielite por salmonela, associada a anemia
falciforme.
Os ossos do crânio pela hiperegeneração eles ficam poucos densos ao raio x e parece
escova de cabelo e dahí o nome imagem em crânio em escova. As vértebras da coluna vão
afinando a nível da cortical deixando um aspecto de coluna de peixe e dahí o nome imagem
em raio x de espinha de peixe.
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DISCRASIA SANGUINEA
HEMOSTASIA
Ao ver um vaso de topo, uma vez que se apresenta uma lesão ocorre como primeiro
mecanismo a contração da musculatura lisa dos vasos. O sangue flui de forma laminar e
silenciosa. Os elementos figurados do sangue se dispõem de tal forma que não estão
aleatórios no sangue senão que seguem uma ordem de forma que as plaquetas circulam
sempre próximas da periferia e por isso são chamadas de “vigias do endotélio”. Sempre
que existe uma lesão do endotélio existe liberação de substancias quimiotática e por
quimiotaxia elas são atraídas para o sitio da lesão e como circulam perto do endotélio isso
facilita a aproximação das plaquetas. Então é preciso um número de plaquetas normal para
que aconteça a hemostasia e no coagulograma consta esse número.
Uma ativação em cascata de coagulação é uma ativação onde uma proteína ativa a
outra e assim por diante. Então se aquela lesão for extensa e não for resolvida coma a
hemostasia primaria o colágeno exposto em contato com o fator de coagulação no sangue
que é o XII, vai ativar esse fator XII, e ele vira XIIa (12 ativado), e enquanto o colágeno
estiver exposto o fator XII vai continuar ativado e só desaparece quando houver regeneração
do endotélio. Por esta razão o fator XII é conhecido como fator de contato (Pelo contato com
o colágeno) ou fator Hageman. E ahí começa uma sucessão de eventos em cascata onde o
XII ativado vai ativar o XI e o XIa ativado pelo XII é o fator antecedente da tromboplastina e
a sua carência é conhecida como hemofilia C e ahí pula um e o XI ativa o IX e o XI é a
gamaglobulina, fator anti hemofílico B e a sua carência provoca a hemofilia B que é a
segunda em freqüência. O IX ativado ativa um complexo formado pelo fator VIII, cálcio e fator
III intra plaquetário.
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Quem tem uma doença só tem um déficit hereditário. Não existe uma pessoa com um
déficit de mais de um fator. A Ativação do fator X ainda requer de um fator que vem por fora
que é o V que é Acelerina e o seu déficit é conhecido como para hemofilia. O fator X ativado
ativa o II que é a protrombina e o II ativado é a trombina. O II ativado ativa o I que é o
fibrinogênio e o I ativado é a fibrina. Todo o objetivo da cascata é ativar a fibrina. Essa via
ocorre toda no interior do vaso e é conhecida como via intrínseca da coagulação. Existe um
tempo no coagulograma que é para medir essa via intrínseca que é o TTPA que mede o
tempo que demora a via intrínseca. O TTPA medea o período entre a ativação do XII até a
ativação do I, com formação da fibrina. A Alteração só tem sentido quando é para mais.
Qualquer fator diminuído na via intrínseca vai prolongar o TTPA.
Existe outra via de ativação da fibrina mais rápida mais que só ocorre no momento da
lesão onde se libera uma pequena concentração de tromboplastina tissular ativada que
imediatamente ativa um fator de coagulação que é o VII que é a pró-convertina que vira
convertina que é o VIIa. E a convertina com a ajuda do fator V ativa o X. É uma via mais
rápida mais só se ativa no momento da lesão. Essa via como começa na parede ela é
chamada de via extrínseca da coagulação e o tempo que mede essa via no coagulograma
é o TAP, tempo de ativação da protrombina, ou também chamado TP (Tempo protrombina)
ou Tempo de quick.
O TAP serve para medir a via extrínseca ou seja, o tempo que medea entre a
liberação da tromboplastina tissular ativada até a ativação da fibrina pela via extrínseca. É
mais rápido.
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Então nós temos dois caminhos para ativação da fibrina, mais que confluem no mesmo
local. Do X para frente incluindo o V é comum as duas vias. Então qualquer defeito no
XII,XI,IX,VIII,é só a via intrínseca, fator VII só via extrínseca e X,V,II,I via comum. Então se eu
tiver uma hipoprotrombinemia o TAP e TTPA estarão aumentados.
O Organismo quer com isso ativar a fibrina que é uma proteína contrátil e ao ser
ativada ela entra na circulação e vai se enroscar, enovelar em trombo branco pré-existente e
como ela é vermelha o trombo ficará vermelho. Só que é um trombo frouxo que ta ali e o
sangue vai extravasar se ficar assim e é preciso de alguma coisa que faça a contração da
malha de fibrina e quem faz isso são os fatores intra plaquetários que retraem a malha de
fibrina. Então para que haja retração do coagulo é preciso que haja plaquetas em quantidade
normal. Nas grandes plaquetopenias, 5000 plaquetas, agente vê no coagulograma a retração
do coagulo (RC) que vem escrito irretrátil e o valor é dado em porcentagem e o normal é
acima de 70%, e por isso sangra pois não tendo plaquetas suficiente não há retração e existe
extravasamento de sangue.
O Coágulo retrátil vai ficar ali até a regeneração do endotélio. Logo entra em ação o
sistema fibrinolítico para retirar o coágulo e manter o sangue com um fluxo laminar e
silencioso. As fibrinolisinas quebram a fibrina que é uma proteína em pequenos dipeptídeos e
tripeptídeos que são chamados de PDF: Produtos de degradação da fibrina. Em condições
normais não são nem mensuráveis no sangue em pequenos sangramentos. Agora para que
esse coágulo se mantenha firme é necessário o fator 13 que não entra na cascata, e corre
por fora e é o estabilizador da fibrina. Ele vai manter o coágulo rígido até que haja
regeneração do endotélio. Essa é a hemostasia secundária.
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Ele não tem a ver com a cascata de coagulação, sem embargo, existem quatro fatores
que podem prolongar o TS. Se prolongado significa que há um problema na hemostasia mais
ele não dá o diagnóstico. Por exemplo, o fator de Von villebrand, apresenta um TS
prolongado. Ele ajuda em algumas situações.
Existem outras doenças, raras mais que caem em provas e uma delas é a do
contorcionista, artistas de circo, eles têm uma hipersensibilidade das articulações anormal e
Têm uma hiperelasticidade da pele, por alteração do colágeno. É uma síndrome genética
autossômica ressesiva, por tanto precisa ter azar para ter a síndrome ou casamento
consanguineo, e chama-se SÍNDROME DE EHLER-DANLOS.
SÍNDROME DE
EHLER-
DANLOS
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Existem centros de hematologia que dosam todos os fatores e ahí fica fácil dar o
diagnóstico de deficiência de algum fator, sem embargo esses centros não existem em todos
os lugares.
Outro tempo que falam muito do coagulograma é a prova do laço que serve para
diagnosticar suspeita de doença hemorrágica. Ela se faz baseando-se na pressão
hidrostática, você faz um garroteamento e você conta quantas petéquias aparecem depois
de um certo tempo do garrote. Isso serve para as vasculites, dengue, e se pesquisa se tem
mais ou menos de 10 petéquias depois da prova. Ela se utiliza para induzir algo que não está
aparecendo, acho que tem dengue, acho que tem vasculites. Normalmente não se faz, pela
possibilidade de sindrome compartimental, quando se deixa o garrote por mais tempo do que
o necessário. A prova do laço também se conhece com o nome de TESTE DE RUMPELL-
LEED.
Agora imagem outro caso, um hipocondríaco que sisma que é hemofílico e se corta ao
fazer a barba e para de sangrar e depois de um tempo ele começa a sangrar, o que
aconteceu é que ele têm deficit de fator XIII, e não estabiliza a fibrina.
Agora vamos ver uma doença benigna, doença hemorrágica do Recém Nascido e logo
uma mais grave que é a Coagulação Intravascular Disseminada.
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Como isso demora algum tempo pois o RN tem que ter flora para digerir as proteinas
do leite materno entao se faz a profilaxia universal em todos os RN independente da idade
gestacional e do peso que é: Vitamina K 1 mg, IM, dose única.
Antigamente essa dose, foi proibida porque a vitamina K pode interfirir com a ligação
da bilirrubina com a albumina e deixar bilirrubina livre e provocar Kernicterus. Além disso
pode provocar anemia hemolítica em carência de G6 PD, e por essa razão se deixou de fazer
por muito tempo. Com isso apareceram muitas doenças hemorrágicas do Recém Nascido, e
voltaram a aplicar a Vitamina K, em dose única, sabendo que a interferencia com a bilirrubina
e hemólises por G6PD, com uma dose única era sumamente dificil de acontecer.
Então definiram critérios para se administrar vitamina K, quando o Recém Nascido tem
maior probabilidade de desemvolver a doença hemorrágica. Então crianças com atresia de
esôfago, com antibióticoterapia de largo espectro, ou qualquer situação que levava a criança
a não poder receber leite materno fazia com que ela receba a vitamina K, intra muscular.
Geralmente pode ser no 2º,3º,7º dias de vida, e a mãe vem e o sangrado de coto
marca a frauda, as vezes o coto até caiu e a face cruenta do coto é que marca a fralda e ela
acha que tá sangrando e isso não é DHRN.
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Pode ser um fator local, coto mal clampado, algum tipo de trauma. Em não havendo se
faz o diagnóstico de DHRN e solicita os exames que são hemograma e coagulograma e após
a colheita aplicar a terapía que é Vitamina K 1mg/kg/dose única. Aquí depende do peso,
Ahí chega o hemograma praticamente normal porque o sangramento é discreto, sem
embargo o coagulograma vem alterado e temos:
Então por isso eu disse que têm que conhecer a etiologia. O problema dela é o déficit
de vitamina K, que altera 4 fatores e portanto pode alterar a via intrínseca ou extrínseca.
A CIVD é uma complicação e não uma doença propriamente dita. Hoje rara, quase
sempre em bebes menores de 1 ano, menores de 6 meses, e o que leva a CIVD é a
hipoxemia prolongada. Como hoje nas UTIs o aparato que existe resolve a maioria dos casos
a CIVD vai ficando cada vez mais rara. Desde que a PaO2 fique muito baixa o que acontece é
que essa PaO2 baixa vai promover hipoxemia com lesão tissular por hipoxia. Sempre que
existe lesão da parede do vaso ocorre a contração da musculatura circular dos vasos e as
plaquetas correm para lá, se isso não for suficiente ativa a cascata da coagulação e então as
plaquetas correm para o local e agregam e aderem umas com as outras e formam o trombo
branco e é a metamorfose viscose.
Só que se a situação de base não é revertida e a PaO2, continua baixa então outras
lesões vão aparecendo e o organismo entende que só plaquetas não são suficientes e ahí
ativa a cascata de coagulação, ativando a fibrina pela via intrínseca e ela vai se enroscando
nos trombos e cada vez vão aparecendo mais trombos e começam a faltar plaquetas e
fatores de coagulação que vão sendo consumidos.
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Chega a um ponto que não existem mais ou existem muito pouco e como as lesões
vão continuando a aparecer a criança começa a sangrar por coagulopatia de consumo. Não
existe CIVD assintomática. A CIVD ocorre numa criança, geralmente é uma septicemia num
lactente jovem, ou às vezes desnutridos e cai a PaO2 e ocorre tudo isso ahí.
Quando o Médico percebe a CIVD ela pode ser até incipiente, mais tem que ter algum
sintoma. Às vezes é discreta, a criança em sepsis, e a enfermeira ou auxiliar ao dar uma
injeção percebe que demora muito para estancar. É um sinal que pode estar começando
uma CIVD. Às vezes é alguém do laboratório que vem colher o sangue e fica um baita de um
hematoma e quando coloca o sangue no tubo de ensaio, o sangue coagula imediatamente.
São sinais incipientes.
Outras vezes são sinais mais evidentes, uma criança em sepsis que começa a apresentar
hemorragia digestiva alta, ou baixa, ou hematomas ou sangramentos em outros locais, isso
em uma criança em mal estado geral é sugestivo de CIVD. Eu disse o seguinte, que criança
que sangra em BOM estado geral é DHRN até que se prove o contrário. Agora qualquer
criança que sangra em MAL estado geral é CIVD até que se prove o contrário. Na hemostasia
normal o coágulo fica lá mantido pelo fator XIII até a regeneração do endotélio. Ao regenerar
o endotélio se ativa o sistema fibrinolítico que vem lisar a malha de fibrina para manter o fluxo
sanguíneo silencioso e laminar. Na CIVD o fluxo de sangue é intensamente turbilhonado
porque a CIVD ocorre nos pequenos vasos, micro circulação em todo o organismo.
O Organismo entende que tem muito trombo e tem que ser retirado e o sistema fibrinolítico
começa a atuar de forma tão intensa que vão sendo retirados os trombos antes de haver a
regeneração da parede do endotélio e com isso sangra, agora por hiperfibrinólises. Enquanto
houver PaO2 baixa, o quadro não acaba. O tratamento da CIVD é evitar que ela apareça.
Esse tratamento envolve hidratação, Equilíbrio Ácido Básico, Nutrição, antibioticoterapia,
temperatura, imunoterapia, enfim todos os aspectos que devemos levar em conta numa
terapia intensiva, para impedir que isso aconteça e se acontecer atuar de forma rápida para
impedir a falência dos órgãos e tecidos.
Existe uma intensa degradação da fibrina que leva a sobrar os produtos de degradação da
fibrina que normalmente são imensuráveis num coagulograma normal, mais aqui estão
aumentados. Então pedimos para comprovar uma CIVD:
1) Hemograma Completo
2) Coagulograma
2 dado: Agregação e Adesividade Plaquetária: Tem pouca plaqueta e por tanto vai estar
diminuída. Só que esse estudo é feito com plaquetas individualizadas e se estuda a função
delas. Como o exame é feito com plaquetas individualizadas elas estão normais.
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plaquetas têm, mais difícil de retrair. Então o exame vem na maior parte das vezes
IRRETRÁTIL.
Integridade do estroma) então aqui vai estar prolongado por duas razões, lesão da parede e
plaquetopenias.
Em relação a fibrinólise tem um dado que agente na pratica não pesquisa porque
olaboratório não mede, mais que nós sabemos que vão estar aumentados os PDF (Produtos
de degradação da Fibrina). Outra causa de icterícia em crianças em sepsis é o fígado
reacional chamado de forma errônea de hepatite trans infecciosa. O que acontece é que no
transcurso de uma infecção de qualquer lugar se produz toxinas liberadas no processo
inflamatório vão provocar um edema do hepatócito com compressão de canalículos com
aumento de bilirrubina direta de forma súbita. Vai ter uma colestase e não uma hepatite
propriamente dita. Por isso o nome correto seria fígado reacional.
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1) HEMOGRAMA
2) COAGULOGRAMA
3) PESQUISA DE CÉLULAS CRENADAS
4) BD E BI
5) TGO/TGP
6) PDF
TRATAMENTO:
Então ele fez o seguinte, vou dar uma dose de heparina tal, calculada em animais e
depois passada a seres humanos, que diminua a produção de trombos mais não tanto e com
isso evito a hiperfibrinólises. Então se fazia em protocolos de UTI e se administravam em
bolos cada 4 horas e hoje em dia em bomba de infusão. Agora como vou saber se estou
dando muito ou pouco de heparina? O controle se faz com o TC. A cada 2 a 4 horas mede o
tempo de coagulação e enquanto ele estiver abaixo de 3 vezes do normal (90), se considera
que o sangramento é por CIVD e se mantém a heparinização. TC menor a 30 mantém a
heparinização. Agora se ela continuar sangrando acima de 30 eu paro a heparina. Mesmo
parando a heparina e se continuar sangrando eu tenho que dar o antídoto da heparina que é
o sulfato de protamina, que depende da heparina que foi dada.
Outra possibilidade que existe é a exanguineo transfusão. Aqui numa criança com
CIVD vai demorar 12-14 horas para trocar 1 a 2 volemias, pois os vasos estão colabados e
sangrando.
PÚRPURAS
As duas têm fenômenos imunes implicados, tanto que a PHS se chamava Vasculite
imunoalérgica, ou púrpura anafilactóide. A PTI o I antes era de idiopática e agora passa a ser
de IMUNE.
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Estas crianças em geral principalmente a PTI, quando chegam no serviço não é para
ter mais nada. Não pode ter febre, Baço palpável, linfoadenomegalia, fígado, icterícia, tem
que ser súbito e sem nada além da manifestação hemorrágica. A PTI aparece súbito, pós
infecção viral, era muito comum pós varicela, geralmente 10 dias depois da infecção ou no
curso da doença. Se tiver mais alguma coisa, fígado, Baço eu tenho que pensar em
LEUCEMIA. A PTI também era chamada de Púrpura de Werlhoff.
PÚRPURA
DE WERLHOFF
A PHS não pode ter nada mais importante tipo fígado, baço, a criança pode apresentar
dor no local das lesões. Sangramento súbito.
Além disso chega no serviço com duas complicações precoces que são:
Se for Nefrite, se trata igual que a por estreptococo exceto pela penicilina Benzatinica que
não se faz. Se dá dieta de arroz, repouso no leito, diurético, hipotensor, controle da pressão,
controle da diurese.
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Uma criança com LLA sangra por trombopenia. Por isso pode não ter nada e só o
hematoma. O hemograma pode mostrar blastos no sangue periférico e isso dá o diagnóstico
presuntivo. Na medula óssea pode ter 5% de blastos. No sangue periférico tem que ser zero.
Então vendo o coagulograma podemos entender como seria na LLA, na PTI e na PHS.
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É comum quando chega uma criança com PTI e vem o hemograma com 5000
plaquetas, às pessoas se apavoram. Nós tratamos as crianças e não as plaquetas. Se não
sangra então tem que observar.
Imaginemos uma criança com plaquetas baixas e com PTI e 1 semana depois se não
aparecer nenhum outro sinal como febre, baço, ou sangramento, nós pedimos outro
hemograma e abaixo de 30000 mantemos internada. Nós consideramos 30000 o limiar
hemorrágico espontâneo. 50000 para cima é tranqüilo, fica em casa, só observação. Entre
30000 e 50000 fica em observação no hospital e depende muito da condição em que a
criança está.
As duas púrpuras tanto PTI como PHS são normalmente auto limitadas. Por outro lado
o uso de corticóides precoce não acelera a cura e não protege contra hemorragia
intracraniana que é o nosso grande receio.
Então se usa prednisona 1-2 mg/kg, dose padrão e vai tateando com novas contagens
de plaquetas. Até aqui atua o pediatra. A partir dahí é o manejo do hematologista que vai
avaliar uso de pulso terapia com metil prednisolona, e se usa gamaglobulina e até
esplenectomia, tudo isso avaliado pela hematologia.
Se a família tiver condição dá para esperar até um mês pois a enfermidade é auto
limitante.
Então essa é a seqüência de uma criança internada que não apresentou nada. Agora
uma criança internada que aparece qualquer sinal que não seja de PTI se faz o mielograma.
Em geral depois de 15 dias internado ou qualquer sinal que não seja PTI isso indica fazer o
mielograma.
PHS
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As lesões da criança que estão desaparecendo não tem significado nenhum, se estão
clarinhas ou não isso não tem nenhuma importância no quadro. O que importa é se aparecem
novas lesões.
Um RN em bom estado geral que sangra nós vamos ter 4 situações possíveis:
1) Doença Hemorrágica do RN
2) Afastar Fator Local: Mal clampamento do coto,
3) Plaquetopenias:
4) Insuficiência Hepática Transitória: Imaturidade hepática, você dá vitamina K e começa
a não normalizar os valores, porque o fígado não é capaz de sintetizar a vitamina K e isso é
transitório. Então você é chamado pela enfermagem por um sangramento no alojamento
conjunto e você olha e tem sangramento pelo coto, não é fator local e a hipótese principal é
DHRN. Então você solicita um hemograma e coagulograma e você faz vitamina K 1mg/kg/ IM.
Ahí você tem:
COAGULOGRAMA:
PLAQUETAS: Normais
AGREGAÇÃO E ADESIVIDADE: Normais
TTPA: Aumentado
TAP: Aumentado em tempo e diminuído em porcentagem
RC: Normal
TS: Normal
FIBRINOGÊNIO: Normal
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Então não é insuficiência hepática transitória senão que é um déficit de algum fator. Se
é uma criança com hemofilia não precisa nem de fazer esse esquema todo é só pensar na
história familiar e ahí fecha o diagnóstico. Agora se não tem história familiar e volta a sangrar
nós vamos raciocinar da seguinte forma.
PLAQUETAS: Normais
AGREGAÇÃO E ADESIVIDADE: Normais
TTPA: Aumentado
TAP: Aumentado em tempo e diminuído em porcentagem
RC: Normal
TS: Normal
FIBRINOGÊNIO: Normal
Então pode ser 10,5,2. O 1 veio normal. Então se eu não tenho como dosar os fatores
então eu dou PFC para repor esses fatores. Essa criança tem que ir para um centro para
identificar qual fator é o que falta para ver a possibilidade de repor o fator faltante.
PLAQUETAS: Normais
AGREGAÇÃO E ADESIVIDADE: Normais
TTPA: Aumentado
TAP: Normal
RC: Normal
TS: Normal
FIBRINOGÊNIO: Normal
Então a via afetada é a via intrínseca e se é um menino pode ser hemofilia. Se fosse
menina não poderia ser hemofilia. Então não é hemofilia porque não tem história e não é o
mais comum, então vou considerar que é DHRN. Então o que aconteceu é que o fígado ao
receber vitamina K ele foi capaz de sintetizar fator II, VII, X mais falhou em sintetizar o IX. A
Repercussão no coagulograma é o que vimos, altera o TTPA. Então nós fazemos a vitamina
K por 3 dias e no terceiro dia parou é DHRN. Não parou é insuficiência hepática transitória.
Vai para casa ambulatório e ahí parou era insuficiência hepática transitória. Voltou a sangrar
depois de 1 mês ahí você tem, que o problema é na via intrínseca e então pode ser déficit dos
fatores VII,XI,IX,VIII, pois os demais são da via comum e o TAP está normal. A Freqüência de
incidência é o déficit de fator VIII (Hemofilia A), IX,XI,XII.
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Então a primeira hipótese diagnóstica é hemofilia A. Mesmo sem dosar o fator eu sei
pela incidência. Fator VIII eu tenho para dar e ahí eu dou o fator VIII e se parou é hemofilia A,
se continua é hemofilia B e ahí eu dou fator IX. Se não parou ahí é XI ou XII e ahí não tem
fator para dar então eu dou PFC e vou tentar mandar a criança para um centro de referencia
para dosar o fator XI ou XII e se ficar por aqui agente vai dar PFC de vez em quando, ou
antes de cirurgia ou em acidentes.
PLAQUETAS: Normais
AGREGAÇÃO E ADESIVIDADE: Normais
TTPA: Normal
TAP: Prolongado em tempo e diminuído em porcentagem
RC: Normal
TS: Normal
FIBRINOGÊNIO: Normal
Então sigo o mesmo protocolo, mesmo com esse resultado eu penso primeiro em
DHRN e se depois de 1 mês voltar a sangrar eu sei que o problema é da via extrínseca.
Então só pode ser déficit de fator VII que é bem raro.
PLAQUETAS: Normais
AGREGAÇÃO E ADESIVIDADE: Normais
TTPA: Aumentado
TAP:
RC: Normal
TS: Normal
FIBRINOGÊNIO: Baixo
PLAQUETAS: Normais
AGREGAÇÃO E ADESIVIDADE: Alterada
TTPA: Normal ou Aumentado
TAP: Normal RC: Normal
TS: Aumentado
FIBRINOGÊNIO: Normal
PLAQUETAS: Normais
AGREGAÇÃO E ADESIVIDADE: Normais
TTPA: Normal
TAP: Normal
RC: Alterada
TS: Prolongado
FIBRINOGÊNIO: Normal
Com a alteração da retração do coágulo alterada só pode ser uma doença que é a
púrpura tromblastenica de Glanzmann. Tromblastenia quer dizer plaquetas fracas. Aqui é só
repor plaquetas para parar o sangramento. 1 unidade de plaquetas para cada 10 kg.
É uma púrpura de Bernard Soulier. Tem que dar plaquetas. Pode virar uma PTI pela
semelhança com megacariócitos.
PLAQUETAS: Baixas
AGREGAÇÃO E ADESIVIDADE: Normais
TTPA: Normal
TAP: Normal
RC: Irretrátil
TS: Prolongado
FIBRINOGÊNIO: Normal
Plaquetopenia. Ahí eu tenho que saber o porquê dessa Plaquetopenia. E ahí vou ter:
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a) Púrpura Hereditária
b) Púrpura induzida por drogas e radiações
c) Púrpura iso imune
d) Púrpura induzida por tiazidicos
PÚRPURA HEREDITÁRIA
Várias drogas podem produzir púrpuras tanto na mãe como no bebe. As vezes só o
bebe é comprometido. A criança em útero a mãe submetida a radiações e como a medula do
bebe é muito sensível pode comprometer somente o bebe.
PÚRPURA AUTO-IMUNE
A Púrpura auto-imune pode acontecer nos dois, porque é mediada por IgG que
atravessa a barreira placentária. É uma púrpura que provoca auto destruição de plaquetas na
mãe e podem destruir as plaquetas do neném porque é mediada por IgG. Quando eu penso
numa plaquetopenia as possibilidades são:
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RN que sangra em mal estado geral é CIVD até que prove o contrário, sem embargo
temos outras causas e veremos agora uma por uma:
CIVD/SEPSIS COM TROMBOPENIA SEM CIVD/INSUFICIENCIA HEPATICA GRAVE:
SHU (SINDROME HEMOLÍTICO UREMICO): Quando você encontra uma criança que sangra
em mal estado geral, ele está tão mal, séptico, edemaciado, ictérico, sangrando, dispnéico, a
maioria deles não sobrevive e fica difícil dizer o que eles tem, porque aparentemente pode ser
só uma CIVD, pode ser só uma Trombopenia, ou Insuficiência Hepática, ou pode ser uma
CIVD com insuficiência hepática. Analisando um coagulograma vamos ver o quadro puro
individualizando cada um deles e temos o seguinte:
AGREGAÇÃO E
Normal Normal Normal Normal
ADESÃO
Aumentado em
Aumentado em Aumentado em
Tempo e
TAP Normal Tempo e diminuído Tempo e diminuído
diminuído em
em Percentagem em Percentagem
Percentagem
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O SHU na verdade é como se fosse uma CIV mais que compromete mais o glomérulo
e por isso tem uremia. A pressão pode estar aumentada, a uréia e creatinina, também, deve
ter hematúria, normalmente a loja renal está aumentada a palpação. O quadro laboratorial o
coagulograma do SHU é semelhante ao da CIVD.
BILIRRUBINA
Aumentada Aumentada
DIRETA
BILIRRUBINA
Aumentada Aumentada
INDIRETA
CÉLULAS
+++ Normal Normal +++
CRENADAS
CREATININA Aumentada
URÉIA Aumentada
Estas são as principais causas de RN que sangra em mal estado geral e pouca coisa
pode-se fazer por eles, são situações gravíssimas.
Existem agora outras situações que nós encontramos muito pouco na prática mais que
se você ouviu falar pode ampliar o seu critério e por exclusão pode-se chegar ao diagnóstico.
Temos:
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Ao ver uma criança com lesões hemorrágicas tem que dar atenção ao estado geral e a
partir dahí é que as lesões têm importância. Por exemplo, chega uma meningococcemia com
Sufusões hemorrágicas e com Kusmaul, isso é um quadro grave, com uma meningococcemia
com púrpura fulminante. Agora chega uma criança bem, com dor e somente com petéquias
na parte inferior do corpo, isso pode ser PH. Agora chega uma criança com vômitos e com
petequias do tórax para cima, isso é petequias de esforço e não uma meningococcemia.
Outra coisa que me leva a pensar em Fanconni é ver a historia familiar porque ela é
autossômica recessiva. Ver se tem consangüinidade. Alterações da pele, pigmentações
aparecem mais tardiamente. Alterações ósseas, a falta de um osso, pode nos levar a pensar
em Fanconni.
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4) SINDROME DE TAR: TAR é uma sigla que quer dizer trombopenia com agenesia do
radio. Confunde-se com Fanconni. Às vezes aparece numa radiografia aonde se vê que falta
o radio. É muito grave e a criança vai morrer.
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A Fonte de vida na terra é o sol, que atua nas plantas e transforma gás carbônico +
água em glicose + oxigênio. Essa é a reação da fotossíntese.
LUZ
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Então o que vamos ver agora é o trajeto do oxigênio desde a atmosfera onde ele
aparece por causa da fotossíntese até a célula, e na célula esse oxigênio vai queimar glicose
que é gerada a través da fotossíntese.
O Oxigênio passa pelo espaço morto fisiológico que não tem troca gasosa e vai chegar
aos alvéolos onde vai ter uma pressão alveolar de oxigênio de 110 mm Hg (PAO2=110 mm
Hg). Então nessa passagem pelo espaço morto se perde 40 mm Hg.
Para cada idade tem um tubo endotraqueal com um comprimento adequado, porque se
coloco um tubo muito grande vou aumentar o espaço morto. Quanto maior o espaço morto
mais oxigênio se dispersa, maior tem que se a FiO2.
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Dos alvéolos o oxigênio tem que chegar nos capilares do interstício alveolar, que é a
rede capilar mais importante do organismo, e sai o CO2 do capilar para o alvéolo, e atravessa
o que chamamos de barreira alvéolo capilar que nada mais é do que a parede do alvéolo com
a parede do capilar, e ahí chega ao sangue.
O Gás Carbônico (CO2) é 20-40 vezes mais difusível que o oxigênio. Quase todas as
doenças respiratórias a criança tem hipoxemia porque o oxigênio está preso no alvéolo e há
retenção de CO2. Então o oxigênio tem que passar por esta barreira alvéolo capilar que tem
que ser permeável, delgada, não pode ter nada.
Normalmente quando agente interna uma criança cardiopata, ela está taquipnéica e a
mais comum é a CIV e o shunt é de esquerda para direita e isso aumenta o fluxo de sangue
no pulmão que fica congesto e ocorre edema intersticial justamente na barreira alvéolo capilar
e por isso elas chegam no serviço taquipnéica. Se você fizer uma gasometria o CO2 vai estar
normal, ele sai mais o oxigênio tem dificuldade para entrar.
Outra coisa também é a relação alvéolo capilar que é a chamada relação ventilação /
perfusão. Então tem que haver uma relação entre o numero de alvéolos e o numero de
capilares e essa relação se chama: SCATER e é mais ou menos 0,8 em quase todas as
idades.
SCATER: V/P=0,8
Então imaginem uma criança que chega ao serviço e ela tem tetralogia de falot (CIV,
DEXTROPOSIÇÃO DA AORTA, ESTENOSE DA PULMONAR E HIPERTROFIA DO
VENTRÍCULO DIREITO), e a criança apresenta cianose com freqüência, porque a via de
saída por causa da estenose pulmonar comprime e o sangue não chega no pulmão e vai dar
uma alteração na ventilação perfusão. O ar está chegando aos alvéolos mais o sangue não
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chega ao pulmão porque há uma estenose da válvula pulmonar. Isso aumenta a relação o
Scater.
Agora outra situação é uma doença do espaço morto como a Laringite, por exemplo,
onde há um processo infeccioso que diminui o calibre da laringe e o ar tem dificuldade de
passar e diminui o ar que chega no alvéolo e então diminui a ventilação e o Scater diminui.
Nós temos um dado que é a PaO2 (Pressão arterial de oxigênio) que é gerada pelo
oxigênio que passa pelas artérias de 100 mm Hg. É um dado que vem na gasometria.
PaO2=100 mm Hg.
Na verdade a PaO2 não chega a 100, é 98,99, fora do período neonatal cujo os valores
são outros.
Então nós temos uma perda de 10 mm de Hg entre o oxigênio do espaço morto 110
mm Hg e o oxigênio dentro da artéria 100 mm Hg. Essa diferença se chama AaDO2
(Diferença alvéolo arterial de oxigênio). AaDO2= 10 mm Hg. Imaginem uma laringite onde a
PAO2 caiu para 105 mm de Hg e então vamos ter uma PaO2 de 95 mm de Hg. A AaDO2 não
muda.
Agora imaginem uma doença que tenha líquido no espaço alveolar, a pressão alveolar
chegou normal, e o problema está na barreira alvéolo capilar, ou seja, o problema está depois
do alvéolo. E a PaO2 é 95 então a AaDO2 é 15. O problema é na barreira.
O oxigênio atravessou a barreira alvéolo capilar sem problemas e ele chega no sangue
e gera uma PaO2=100 mm de Hg, e ele agora vai ser transportado até as células pelas
hemácias ligado ao ferro. 99,7 % do oxigênio vai ser transportado na forma de HbO2
(Oxihemoglobina) se liga ao ferro da hemoglobina dentro da hemácia. Então 1 grama de
hemoglobina tem capacidade de transportar 1,37 volumes de O2%. Uma criança normal tem
por volta de 12g% de hemoglobina e ela vai carregar 12 x 1,37. Só faz isso se a hemoglobina
estiver 100% saturada. E esse é outro dado que vem na gasometria. SatO2=100%. Isso se
obtém também com oximetro de pulso.
Agora uma criança com anemia falciforme que tem 6 de hemoglobina ela vai
transportar 1,37 x 6 se 100% saturada. Então sempre que cai a hemoglobina cai o transporte
de oxigênio. É uma das razões da qual porque se transfunde na UTI sempre que a
hemoglobina está abaixo de 10. São crianças graves que tem complicações adicionais.
Agora se a saturação cai, ahí é um percentual disso, por exemplo, uma criança com 6g
de hemoglobina vai transportar 1,37 x 6 a 80%.Então vai carregar 80 % do valor da
multiplicação de 1,37 por 6.
Considerando que tudo está normal, o oxigênio tem que chegar á célula e para isso o
coração tem que manter um ritmo constante e uma freqüência cardíaca variável de acordo
com o estado metabólico do individuo.
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Considerando o coração normal, é preciso agora que o leito vascular esteja normal,
sem interrupções. O fluxo de sangue tem que ser laminar e silencioso. O que ouvimos no
coração, as bulhas, é o fechamento das válvulas e não a passagem do sangue que deve
passar de forma laminar e silenciosa. Qualquer alteração vascular altera a gasometria.
Então através do leito vascular esse sangue vai chegar às células transportando
oxigênio na forma de oxihemoglobina em um 97,7. Esse 0,3 de oxigênio que sobra está
dissolvido no sangue e é o fundamento da terapia hiperbárica.
Então o oxigênio chega na forma de HbO2 e tem que entrar na célula para oxidar a
glicose e vai entrar no ciclo de Krebs como ácido pirúvico e vai gerar então a grande
concentração de ATP, que é a finalidade da respiração. A geração de ATP ocorre nas
mitocôndrias.
Em anaerobiose o acido pirúvico não entra no ciclo de Krebs e gera acido lático que
não tem aonde ir e provoca uma acidose lática no sangue. Então é preciso que o oxigênio
chegue adequadamente nas células para que o ácido pirúvico entre no ciclo de Krebs e gere
o ATP necessário.
Existe uma curva que é a curva da dissociação da hemoglobina e é em razão disto que
agente vive. Então temos a saturação do O2 e a PaO2 e vamos colocar valores normais.
SatO2= 100% e PaO2=100 mm de Hg, isto significa que para uma PaO2 de 100 mm de hg
você tem uma saturação da hemoglobina de 100%.
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Tem outras variáveis como o Ph que o normal é 7,4 (Variação é de 7,35 a 7,45), e ahí
você tem uma curva sinusoidal e depende do Ph que é 7,4 e este é o gráfico da dissociação
da hemoglobina.
Agora encima deste gráfico vamos ver uma acidose e uma alcalose.
Vejamos o Gráfico:
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Num pH de 7,2 a saturação de oxigênio ela foi para 70 e caiu, então podemos afirmar
que em acidose a hemoglobina libera facilmente o oxigênio.
Sem embargo em uma sepsis nós vemos a gasometria e a PaO2, está ótima, só que
essa elevação não condiz com a clínica porque o acido lático está sendo elevado, a criança
está em acidose lática porque não está sendo utilizado e graças a ação de toxinas das
bactérias que inibem a utilização de oxigênio pela célula a nível mitocondrial.
Em condições normais a célula queima glicose para gerar ATP, só que ao fazer isso
gera água que é a água endógena e CO2. Então essa queima vai gerar valores, por exemplo:
X= ÁGUA
Y= ATP
Z=CO2
A água vai ser reabsorvida, e o CO2 vai ser eliminado na respiração e o ATP é o que
nos interessa. Então quando comemos estamos gerando ATP e CO2.
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1) 20-40 VEZES MAIS DIFUSÍVEL QUE O OXIGÊNIO. Difunde por todas as partes.
2) AONDE ELE CHEGA ELE REAGE COM A ÁGUA DO MEIO, facilitada essa reação
pela anidrase carbônica.
Por isso o meio celular em quanto estamos vivos é sempre mais ácido e a anidrase
carbônica acelera essa reação. Num determinado momento dessa célula o pH da célula é
mais baixo que o do sangue, normalmente o pH intracelular é por volta de 6,9 a 7,1, e o do
sangue é 7,4, isso foi medido por sondas.
TRANSPORTE DE CO2
O oxigênio é necessário para oxidar substrato e produzir energia, gerar ATP que é necessário
para realizar atividades metabólicas. Ao produzir ATP também se produz CO2 e esse gás
carbônico tem duas propriedades muito importante:
Então o ácido carbônico vai para o sangue e como em todo lado reage com água e
através da anidrase carbônica forma o ácido carbônico que depois se dissocia em hidrogênio
e bicarbonato. Isto está sempre acontecendo e nesse sentido, essa reação é irreversível. E
estamos gerando CO2 na respiração que tem que ser eliminado, e é eliminado na respiração.
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Este CO2 ao chegar no sangue vai gerar uma PaCO2, que em condições normais é de
40 mm Hg. Essa PaCO2 tem que ser mantida por volta de 40 mm Hg. Ao expirar o CO2 sai e
mantém a PaCO2 em 40 mm Hg.
Então você tem o espaço liquórico, liquor, e o CO2 chega ali e reage com a água e
temos o seguinte dentro da médula:
Esse CO2 chega ao pulmão para ser eliminado de uma forma contraria ao oxigênio. A
maior parte do CO2 chega ao pulmão dissolvido no sangue e uma pequena parte fica dentro
da hemácia. Na hemácia o CO2 entra e reage com a água e faz a mesma coisa que em todo
o lado. Na hemácia ele reage com a hemoglobina e forma a carbohemoglobina. Então uma
parte do CO2 na hemácia reage com a água e outra pequena parte se liga a hemoglobina
formando a carbohemoglobina.
Então base total normal (BTN) é igual ao bicarbonato (HCO3-) mais bases não
bicarbonato (NB) que não são mensuráveis. O bicarbonato tem um valor de 24 meq/litro, fora
do período neonatal. E a somatória deste bicarbonato mais as bases não B é ao redor de 50
milequivalentes por litro.
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BTN= 24 + 26
BTN=50 Meq/litro
Então o hidrogênio é tamponado pelo não bicarbonato, mais isso é temporário só para
não acidificar o sangue. Enquanto uma base não B está tamponando um hidrogênio outro
hidrogênio está sendo eliminado no rim. No Rim o hidrogênio é tamponado pelo bicarbonato e
gera água que é eliminada na urina e CO2 que volta a entrar no meio. Tudo isso é para
manter o pH em 7,4.
CÉLULA RENAL
T1
Então o CO2 que entra na célula em T1 reage com água e gera hidrogênio mais
bicarbonato.
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Esse hidrogênio gerado tem que ser eliminado na urina e tem um detalhe ele não pode
ser eliminado sozinho, puro, ele tem que ser tamponado na urina. Existem vários tampões na
urina e o principal é o bicarbonato. Em T1 o hidrogênio tem que ser secretado, e o
bicarbonato que vai tamponar ele aparece na urina a traves de um ultra filtrado. Ele chega na
forma de bicarbonato de sódio e entra pela arteríola renal aferente e vai ser ultra filtrado.
Este bicarbonato de sódio vai tamponar o hidrogênio e o sódio vai entrar na célula pela
bomba de sódio e vai ser trocado pelo hidrogênio intracelular.
Esse CO2 que aparece na urina, ele volta para o meio interno e volta para o sangue e
reage com a água e vai gerar hidrogênio e bicarbonato no meio. Esse hidrogênio é fruto da
água do meio e vai ser tamponado pelo não B. Esse bicarbonato vai impedir a queda do
bicarbonato no sangue e mantêm-no em 24 meq/litro. Então a bomba de Na faz duas coisas:
1) Elimina hidrogênio
2) Recupera bicarbonato
Então por um lado um bicarbonato é ultra filtrado e outro é formado pela re entrada de
CO2 que reage com água. Um defeito na bomba de sódio em T1 a criança não elimina
hidrogênio e nem recupera bicarbonato, e vai morrer se não fizer alguma coisa, e isso
acontece na acidose tubular renal, e essas crianças têm que ser internada e tomam
bicarbonato porque não conseguem recuperar por defeito na bomba de sódio em T1. É uma
acidose metabólica onde elas nem conseguem eliminar o ácido e nem recuperar a base.
Outro exemplo só que normal é a Cetose de jejum, agente tem insulina, mais não tem glicose.
Isso acontece normalmente a noite.Uns mais que outros tem maior capacidade de tirar
glicose do glicogênio e vão entrar em hipoglicemia. Isso depende da atividade da enzima.
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São milhões de corpos cetônicos e esse hidrogênio que sobra ele aparece em T2 no rim e
o pH vai estar ácido pela presença do hidrogênio e este pH acido vai estimular uma enzima
que é a glutaminase que atua sobre a glutamina que é uma mina do ácido glutâmico. Então o
pH da urina abaixa durante a madrugada e estimula a glutaminase que retira NH3 da
glutamina e fica ácido glutâmico e esse NH3 e é ele que vai tamponar o hidrogênio para que
ele seja eliminado na forma de amoníaco(NH4). Por isso a urina da manha tem um cheiro
mais forte de amoníaco, porque todos tem uma certa Cetose de jejum, uns mais outros
menos. Isso em condições normais.
Tudo isso é para manter a gasometria o nosso pH entre 7,35 e 7,45. Acima de 7,45 isto é
uma alcalemia e a repercussão clinica da alcalemia é a alcalose que pode ser metabólica ou
respiratória. Em crianças isso é muito difícil de acontecer, só acontece em situações de
acidentes de ingestão de medicamento, intoxicação ou hiperventilação. Abaixo de 7,35 é uma
acidemia e a repercussão clinica disto é uma acidose que pode ser metabólica, respiratória ou
mixta. Essa é muito mais comum. Acima de 7,8 é caixão, morte. Abaixo de 6,8 é morte.
O organismo está preparado para lutar contra a acidose, mais não tem mecanismos para
lutar contra a alcalose. A variação entre eles é de 0,1. Agente morre mais rápido em alcalose
do que acidose. Em alcalose não há liberação de oxigênio e o paciente morre. Em acidose é
complicada a situação mais o oxigênio é liberado pela hemoglobina.
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1) TAMPONAMENTO: imediato
TROCA DE H POR K: Sempre que aumenta o hidrogênio no sangue existe uma tendência
de cair o pH e entra hidrogênio para a célula e cai o K no sangue. Isso para melhorar o pH. E
um mecanismo biológico.
2) HIPERVENTILAÇÃO:
sangue existe uma tendência de cair o pH e entra hidrogênio para a célula e cai o K no
sangue. Isso para melhorar o pH. E um mecanismo biológico.
PaO2= 100 mm Hg
PaCO2= 40 mm Hg
SatO2= 100%
pH= 7,4
EB= 0
Essa gasometria é a do Equilíbrio. Agora o que vamos ver são as principais situações
de desequilíbrio por doença.
Então vamos falar em especial de acidoses, porque a alcalose é muito rara, a não ser
em condições de intoxicação ou HIPERVENTILAÇÃO em UTI.
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PaCO2= 40 mm Hg
Então nós temos, por exemplo, a diabetes tipo I, onde as células betas são destruídas
e falta insulina e a glicose não entra na célula e não gera ATP e o organismo acaba lançando
mão de outras fontes de energia como a degradação de lipídeos, a beta oxidação de ácidos
graxos que por falta de energia é ativada essa via que vai gerar grandes concentrações de
corpos cetônicos que são acetona que se elimina na respiração e os outros dois que são beta
acetobutírico e beta hidroxibutirico.
Então vamos supor uma criança diabética que está no ponto A compensada com uma
gasometria normal e derrepente é acometida por uma infecção que é a razão mais comum
para que uma criança diabética descompense. Então nós temos como exemplo o ácido beta
hidroxibutírico:
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PaCO2= 40 mm Hg
Aqui nós temos uma criança no ponto B que começa a descompensar por uma
infecção. Existe então uma liberação de hidrogênio que se acumula e forma uma ceto
acidose. Tudo isso porque estamos falando de uma criança com diabetes, que descompensa
e o pH cai e o Bicarbonato cai porque está tamponando.
pH = 7 acidose
Bicarbonato = 12 metabólica
Então ela tem uma acidose metabólica descompensada do ponto de vista ventilatório,
isto é um acaso, é raro de acontecer, até aqui houve o tamponamento e a troca de hidrogênio
por potássio.
Se a criança chega aqui horas depois da descompensação diabética ela vai ter uma
clinica que é o Kusmaul que é o aumento da freqüência respiratória, uma taquipnéia que
acontece em qualquer acidose. Com esse aumento começa a ocorrer uma queda da PaCO2.
O que leva o aumento da respiração é uma queda da PaCO2 que estimula a traves do liquor a
freqüência respiratória que sobe muito e a PaCO2 cai abaixo de 40 mm Hg. Então agora
vamos ver o terceiro gráfico deste mesmo paciente só que agora vamos ir a partir do ponto B.
vamos ver uma curva de isola representando uma hiper ventilação que aparece horas depois.
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Bicarbonato= 8 Metabólica
Esse pH está melhor que no ponto B porque há uma hiper ventilação tentando compensar o
quadro do paciente.
PaCO2= 20 mm Hg
Isto significa que a doença tem horas de evolução e já está hiper ventilando e tem 3
compensações:
1) Tamponamento
3) Hiper Ventilação
E logo vai começar a eliminação de hidrogênio pelo Rim e se o Rim não funcionar ela vai
morrer.
Agora, o que levou a melhora do pH neste caso do ponto B para o ponto C é a eliminação
de CO2, que melhora o pH porque ele é fruto do tamponamento. Então a eliminação de água
e a reentrada de CO2 contribuem para uma melhora do pH ácido da urina. O exemplo que
dou é o seguinte: O Hidrogênio é café, o Bicarbonato é o Leite e a mistura dos dois é o
pingado.
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Por isso a queda de bicarbonato que está aqui de 12 para 8 se deve a eliminação de CO2
e água. Porque a produção de um elemento leva a eliminação de outro. Então o bicarbonato
cai por duas razoes:
Por um lado está sendo tamponado pela acidose e é eliminado pela água. Essa situação é
mais comum que encontremos a criança neste estádio. Estas reações tem que ser feitas para
que entendamos o que está acontecendo.
Agora nós vamos ver outra situação a partir do ponto A. Uma curva de CO2 no sangue que
é uma hipercapnia fruto de uma acidoses respiratória. Então uma criança no ponto A, ela por
alguma razão começa a hipo ventilar e se ela HIPO ventila o CO2 diminui e a PaCO2
aumenta, porque ela não expira adequadamente. Temos uma curva perpendicular. Então ela
retém CO2 por hipo ventilação até 60 mm Hg. O pH diminui, para 7,3 e ela tem uma acidose.
O bicarbonato aumenta para 32. E a PaCO2 foi para 60 mm Hg. A PaCO2 40 é o normal e
abaixo de 40 é hiper ventilação e acima de 40 é hipo ventilação, retenção de CO2. Então isto
é uma acidose respiratória PURA.
SANGUE
CO2 + H2O H2CO3- H+ + HCO3’-
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Então o que vimos até agora foi uma acidose metabólica por diabética onde aparece
hidrogênio no sangue e é tamponado e outra acidose respiratória, aparece CO2 no sangue e
reage com a água e dá uma acidose respiratória pura.
Tudo isso é perfeito numa reação do organismo. Quando eu entro com bicarbonato,
oxigênio e outras coisas, eu altero todos os dados.
Então uma das maiores razões para descompensar uma criança diabética é uma
infecção. Vamos supor então que essa infecção é no pulmão e ela foi descompensando até
chegar ao 3 gráfico. Agora vamos supor que o processo pulmonar dela é grave e ela tem um
derrame pleural extenso e ela não consegue hiper ventilar e ao invés disso pela gravidade da
doença ela começa a reter CO2, e a PaCO2 foi para 60. Ela no ponto B quando ela precisava
hiper ventilar para passar para o ponto C, ela começa a reter CO2 ao hipo ventilar e vai para
60 mm Hg. E temos com isso o ponto E. No ponto B nós temos um pH= 6,95, PaCO2=60 mm
Hg, bicarbonato=16 e ela apresenta uma acidoses respiratória e metabólica ou seja MIXTA.
Ela precisava hiper ventilar para compensar a acidose metabólica, só que com o
problema respiratório ela está hipo ventilando e retém CO2 e ao invés de baixar de 40 ela tem
a sua PaCO2 aumentada para 60 mm Hg. Essa criança se não for corrigida vai morrer
rapidamente. Então o pH pela retenção de CO2, ele junta mais acido e o pH que já era ruim
piora. O bicarbonato aumentou e a PaCO2 vai para 60 e nós temos uma acidose com
componente metabólico e respiratório e então chamamos de Acidose Mixta. Se não tratar o
problema respiratório dela ela vai morrer. Tem que ser entubada, drenar o derrame senão ela
morre.
Então olhamos para o pH para determinar se tem acidose ou não. Olho para o
bicarbonato para ver se tem componente metabólico ou não e olho finalmente para a PaCO2
e vejo se está normal ou hiper ventilando ou retendo.
pH = 7,1
HCO3- = 30 ACIDOSE RESPIRATÓRIA PURA
PaCO2 = 60
pH = 7,1
HCO3- = 16 ACIDOSE METABÓLICA PARCIALMENTE COMPENSADA COM HIPERVENTILACAO
PaCO2 = 30
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pH = 7,1
HCO3- = 18 ACIDOSE MIXTA
PaCO2 = 50
pH = 7,1
HCO3- = 30 ACIDOSE RESPIRATÓRIA PURA
PaCO2 = 60
ANIÓN GAP
Valores normais de uma gasometria:
PaO2= 100 mm Hg
SatO2= 100%
pH= 7,4
PaCO2= 40 mm Hg
HCO3-= 24 meq/l
BE=0
CO2=25,2%
pH= 7
ACIDOSE METABOLICA PARCIALMENTE COMPENSADA
HCO3-= 16 COM COMPONENTE VENTILATÓRIO
PaCO2= 30
pH= 6,8
PaCO2= 50
Nessa acidose Mixta o que acontece é que o bicarbonato está normal, mais embutido
nele há um componente metabólico que o fez baixar. Se fosse pura o bicarbonato teria que
estar acima de 24.
A medida que a PaCO2 sobe o CO2 vai se dissolvendo no plasma e podemos dizer que
o CO2 dissolvido é igual aquele que está com acido carbônico mais o que está dissociado.
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O CO2 sempre que cai num determinado lugar ele reage com a água e gera acido
carbônico que gera hidrogênio mais bicarbonato então num determinado momento nós temos
a soma dos dois CO2.
CO2= H2CO3- + 24
CO2= 1,2 + 24
H2CO3-= 0,03 X 40
H2CO3-=1,2
O H2CO3- é originado pela reação do CO2 (PaCO2) mais água. Então podemos dizer
que o H2CO3- é função da PaCO2. Quanto mais PaCO2 sobe mais aparece H2CO3-. Está
função é substituída por uma constante que é 0,03. E ahí é só fazer a conta e vai dar 1,2,
numa gasometria normal.
Então isso ahí é o CO2 dissolvido no plasma. Na acidose metabólica o principal tampão
é o bicarbonato e na acidose respiratória é o NB (Não Bicarbonato).
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pH= 6,9
HCO3-= 20 (Gastou 4)
PaCO2= 28
ACIDOSE MIXTA
EB= - 6
Vejamos o seguinte:
BICARBONATO
ÁCIDO CARBÔNICO
24 = 20
1,2
Este valor de 20 é para uma gasometria normal. Então para uma relação de 20 o pH
tem que ser 7,4 que é o pH normal. Sempre que o pH for 7,4 em qualquer circunstancia a
relação tem que ser igual a 20. Se der menos que 20 o pH é menor a 7,4 e o pH é
parcialmente compensado. Se der mais que 20 então é uma alcalose. Hiper ventilou tanto
que chegou a uma alcalose.
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Então no nosso exemplo acima nós temos 16 dividido por 0,96 e vai dar 16,6, que é
menor que 20 e isso significa que é parcialmente compensada.
ANIÓN GAP
E aí nós temos o seguinte: Para fazer o anion GAP num momento, no mesmo instante
tem que tirar sangue arterial para a gasometria para ver o bicarbonato e sangue venoso, para
o ionograma. E nós temos o seguinte num exame normal:
Então o AGAP varia de 9-16. Ele é importante quando você tem duvida de onde vem
os ácidos que estão provocando a acidose metabólica. Porque se forem ácidos endógenos,
por exemplo, na acidose diabética são os cetoácidos, ou acidose láctica, é o ácido láctico na
anaerobiose, acidose uremica que é uma maior eliminação de ácidos, ou seja, sempre que a
acidose metabólica se deve a produção de ácidos endógenos ou não excreção de ácidos
endógenos o anion GAP sobe, está acima de 16. E sempre que for por perda de bases ele
está abaixo de 9. Então a carência só existe nas acidoses tubular renal porque a crianças não
consegue na bomba de sódio segurar bicarbonato e aí o anion gap está baixo, por perda de
bicarbonato na urina. Outra situação é a hiperplasia da glândula supra-renal, crise perdedora
de sal, perde base na urina e o anion gap está abaixo, sem embargo o exemplo clássico é a
acidose tubular renal. Agora se for uma acidose diabética o anion GAP vai estar maior que
16.
Criança desidratada 3 grau, está com um Cl=116, Bicarbonato de 14, Anion Gap=25,
classifique a desidratação em quanto a osmolaridade. Então o Na vai ser 155 e a
desidratação vai ser estado hiperosmolar.
A Correta é:
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A) AGAP= 7
B) AGAP=6
C) AGAP=10
D) AGAP=12
E) AGAP=14
F) AGAP=26
A correta é a letra F, porque é a única possível. Paciente com acidose diabética tem
produção endógena de ácidos e o anion GAP tem que estar acima de 16.
Dr. Dário
CONVULSÕES FEBRIS
INTRODUÇÃO
A crise convulsiva febril é o problema neurológico mais comum durante a infância. As
convulsões associadas à febre são eventos comuns nos departamentos de emergência,
ocorrendo em 2 a 5% das crianças até 5 anos de idade, e são responsáveis por
aproximadamente 50% de todas as convulsões nesta faixa etária.
O termo convulsão febril foi introduzido por Faeber (1929) para designar a crise epilética
desencadeada por febre.
É o principal exemplo de uma condição clínica que cursa com crises epiléticas e que não
deve ser classificada como epilepsia. Atualmente, prefere-se a denominação crises febris,
porque elas podem ser convulsivas ou não convulsivas.
A verdadeira natureza da crise febril e sua relação com outras formas de epilepsia têm
sido motivo de discussão na literatura especializada, assim como o tratamento dessas
crianças, havendo muitos pontos polêmicos e poucas tendências que possam ser
consensuais entre os diversos especialistas.
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Essa crise sintomática aguda foi tratada de forma profilática durante as décadas de 1960
a 1980, conduta atualmente discutida. Em 1981, estabeleceu-se consenso sobre o conceito
de crise febril, o qual será caracterizado a seguir.
DEFINIÇÃO
O consenso do National Institute of Health (NIH), publicado em 1981, conceitua crise
febril como um evento na infância, usualmente ocorrendo entre 3 meses e 5 anos de idade,
associado a febre, mas sem evidência de infecção intracraniana ou de outra doença
neurológica aguda ou de causa definida para a convulsão, excluindo crianças que já
apresentaram crises na ausência de febre.
Este conceito foi parcialmente modificado em 1993 pelo Comitê da Liga Internacional de
Epilepsia, que a definiu como “uma crise epilética que ocorre após 1 mês de idade, associada
à doença febril, não causada por uma infecção do sistema nervoso central (SNC), sendo
excluídas as crianças que apresentaram crises neonatais ou crises não provocadas ou que se
encaixam nos critérios de outra crise sintomática aguda.”
Nos últimos anos, a literatura tem apresentado, como faixa etária para crise febril, a
idade entre 6 meses e 5 anos, e este intervalo é o adotado na definição da American
Academy of Pediatrics (AAP). Apesar disto, o consenso do NIH ainda é preferido em vários
serviços.
De qualquer forma, sabe-se que as crises febris raramente podem ocorrer no lactente
novo (antes de 3 a 6 meses) e/ou após os 5 anos de idade. A persistência de crise febril
após os 5 anos, associada ou não a crise afebril, com remissão espontânea em torno dos 12
anos, é denominada “convulsão febril plus” e tem um forte componente familiar,
provavelmente de transmissão autossômica dominante.
exclusão: crianças com crises neonatais, crises não provocadas ou que se encaixem
em outras crises sintomáticas agudas.
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EPIDEMIOLOGIA
Estudos populacionais nos Estados Unidos (EUA) e Europa mostraram que 2 a 5%
das crianças apresentam pelo menos uma crise convulsiva febril antes dos 5 anos de idade e
esta porcentagem é maior nas crianças japonesas: 8,3 a 9,9%. Não há estudos no Brasil, mas
no Chile, cujas condições são semelhantes às nossas, a incidência é de 4%.
A maioria dos casos ocorre entre 6 meses e 3 anos de idade, com pico de incidência
aos 18 meses e, raramente, após os 5 anos, embora possa ser possível ocorrer a primeira
crise com 6 ou 7 anos. Há uma tendência de os casos mais severos surgirem mais
precocemente.
Os meninos são afetados com mais frequência do que as meninas, e existe uma forte
predisposição familiar a este tipo de convulsão.
Após a primeira crise febril, 2/3 destas crianças não terão mais crises e apenas 13% do
total terão mais de 2 episódios até os 7 anos de idade.
FISIOPATOLOGIA
Acredita-se que o desencadeamento da convulsão pela febre esteja associado à
imaturidade natural do cérebro, que apresenta um limiar mais baixo de resistência à
hipertermia e excitabilidade neuronal elevada.
A história familiar de crise febril em pais e irmãos foi detectada em 7,3 a 31% dos casos.
Já em familiares não diretos, foi observada em 16% das crianças com crise febril. Irmãos
mais jovens que a criança com crise febril têm 10 a 20% de chance de ter a crise.
ETIOPATOGENIA
A crise febril ocorre no chamado período crítico, quando há uma maior excitabilidade
cerebral. Este período ocorre do 3º mês ao 5º ano de vida e está ligado provavelmente à
facilitação dos processos de aprendizagem. A febre é o fator desencadeante da crise febril,
porém não é o único fator causal. Ao lado das alterações estruturais e dos
neurotransmissores próprios da idade, outros fatores, como hereditariedade, rede de
citoquinas ou o tipo de infecção, podem estar em jogo.
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As infecções mais encontradas na vigência das crises febris são as das vias aéreas
superiores, tais como amigdalites e otites. Do ponto de vista etiológico, 4% são bacterianas e
86% são virais, frequentemente associadas à roséola ou exantema súbito (HPV tipo 6), que
teria efeito deflagrador das crises, enquanto as gastroenterites parecem ter efeito protetor.
É descrito um maior risco de crise febril relacionado ao dia da vacina DTP celular e após
8 a 14 dias da vacina MMR, mas estes riscos não estão associados à evolução em longo
prazo.
Embora muito discutido, não parece haver diferença no prognóstico destas crises
quando se relaciona à etiologia.
QUADRO CLÍNICO
Como citado anteriormente, as infecções mais comumente associadas à crise febril são
as de vias aéreas superiores, otites, pneumonias, gastroenterites e infecções do trato urinário,
sendo os quadros virais mais comuns que os bacterianos. Isto provavelmente reflete a
frequência geral destas doenças na infância como geradoras de febre. Salienta-se, mais uma
vez, a associação com o herpes vírus tipo 6 (HPV 6), causador do exantema súbito.
A crise febril costuma ocorrer durante o 1º dia de febre, algumas vezes após elevação
súbita da temperatura e usualmente associada à febre alta.
Quando a convulsão ocorre após o 1º dia de doença febril, deve-se atentar para outras
hipóteses diagnósticas.
Não há consenso sobre o nível que a temperatura deve chegar para se considerar como
crise febril, mas para alguns autores, a temperatura deve ser maior ou igual a 38°C. Vale
ressaltar que, algumas vezes, a febre só é discriminada pelos pais após a CF.
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O tipo de crise pode ser variado, e a crise mais comum é a tônico-clônica generalizada
(Figura 1). Clinicamente, costuma se manifestar por crise epiléptica generalizada, bilateral, de
curta duração, tipo tônico-clônica, clônica ou esporadicamente tônica, seguida de discretas e
breves manifestações neurológicas pós-ictais (sonolência, vômitos, cefaleia). As crises
mioclônicas e os espasmos infantis não são considerados como manifestações das crises
febris.
A duração costuma ser menor que 15 minutos, ultrapassando este valor em 8% dos
casos. Outras crises, como “olhar parado”, olhar para cima, enrijecimento ou amolecimento do
corpo ou abalos clônicos, podem ser observadas.
Complicadas (complexas) – 1 ou
Simples
+ manifestações
Rápida recuperação da
Apresentação no Alterações neurológicas focais ou
consciência e sem alterações
pós-ictal prolongadas
neurológicas focais
Há uma independência entre estes tipos, pois se a primeira crise for complexa, não
implica que a segunda o seja.
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O estado de mal epiléptico febril é responsável por 25% de todos os episódios de estado
de mal epiléptico em crianças, sendo que até 4% das crises febris evoluem para este quadro.
O pediatra deve fazer a suspeita de crise febril nos casos em que há relato de febre e
disfunção neurológica aguda. A febre (temperatura axilar superior ou igual a 37,8°C) deve
ser comprovada. Por vezes, pode haver dúvida, pela presença de hipertermia no período pós-
crítico decorrentes das contrações musculares. Por meio do interrogatório, deve-se verificar
se a manifestação neurológica teve início durante a elevação da temperatura ou na vigência
de febre alta.
O diagnóstico de convulsão febril só pode ser confirmado após exclusão de uma doença
cerebral aguda e o principal diagnóstico diferencial é a infecção do sistema nervoso central
(SNC), portanto, o exame físico deve ser direcionado a encontrar a causa da febre e excluir
qualquer possibilidade de infecção do SNC. Ao exame, deve-se avaliar sinais de falência
circulatória, atenção ao nível de consciência, presença de meningismo, alteração do tônus,
tensão da fontanela e força muscular.
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A coleta de líquor (LCR) deve ser realizada na presença de sinais meníngeos. Como
estes sinais são menos sensíveis em crianças jovens, há uma forte recomendação de coleta
de LCR para todos os menores de 1 ano de idade; entre 12 e 18 meses é recomendada e,
acima de 18 meses, fica a critério clínico do médico acompanhante.
Em maiores de18 meses, o LCR deverá ser coletado quando houver sinais de
meningismo, quando a convulsão for complexa, quando a criança estiver sonolenta, irritada
ou com aparente doença sistêmica.
Portanto, a punção lombar deve ser fortemente considerada quando houver uso prévio
de antibióticos (pode mascarar os sintomas), pós-ictal com alteração neurológica
prolongada, nas crises (complicadas) focais, múltiplas e prolongadas, e quando houver
história de irritabilidade ou toxemia ao exame.
Deve ficar claro que, sempre que se optar pela não coleta do LCR em paciente com
primeira convulsão febril simples, este deverá ser observado atentamente nas primeiras 6 a
12 horas antes da alta hospitalar.
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Exames de neuroimagem não são indicações de rotina nas crises febris simples, mas
podem ser considerados para crianças com crises que apresentam características atípicas,
incluindo sinais neurológicos focais ou déficits neurológicos preexistentes. Devem ser
considerados nos seguintes casos:
TRATAMENTO
A terapêutica dos pacientes com crise febril é baseada principalmente na orientação dos
familiares sobre a benignidade da situação e no controle adequado da febre. Os pais das
crianças costumam ficar muito preocupados porque a crise está associada à ideia de morte, e
devem ser informados que, em nenhum estudo, houve morte decorrente de crise febril.
É necessário esclarecê-los que a crise é, em geral, assustadora, mas que tem caráter
benigno e que a possibilidade de recorrência ou de evolução para epilepsia é muito pequena.
Há um pequeno risco de recorrência da crise em 24 horas ou na vigência de outro processo
infeccioso. Se a criança tiver nova crise, os pais devem estar orientados para manterem a
calma, colocar a criança em decúbito lateral, acender a luz e não forçar ou introduzir nenhum
objeto entre os dentes.
Em longo prazo, deve-se dar instruções para avaliar a febre com o uso de termômetro e
de antipiréticos, não agasalhar demais, oferecer líquidos, dar banho com temperatura de
morna para fria e, se houver necessidade, aplicar compressas frias.
Se houver persistência da crise, podem ser feitas mais 2 doses de 5 mg/kg/dose por via
oral ou endovenosa, com dose máxima de 30 mg/kg. Outra opção terapêutica é o uso do
fenobarbital sódico na dose de 10 a 40 mg/kg por via endovenosa ou intraóssea. A velocidade
máxima de infusão é de 30 mg/minuto e a dose máxima utilizada é de 400 mg. Caso não haja
resposta, o ideal é que a criança seja transferida para uma unidade de terapia intensiva para
utilização de medicações anticonvulsivantes de forma contínua, por exemplo, o tiopental sódico
ou midazolam com controle eletrográfico das convulsões.
Tratamento Profilático
A necessidade de tratamento profilático é controversa. As crises febris são, na sua
grande maioria, benignas e de curta duração, questionando-se a necessidade de um
tratamento profilático contínuo com anticonvulsivantes. Trata-se, na realidade, de uma das
chamadas “controvérsias em Medicina”: uns preconizam o tratamento profilático em todos os
casos baseando-se nos remotos, mas possíveis efeitos deletérios de uma eventual convulsão
complicada. Outros preconizam a quase completa abstenção terapêutica, levando em conta
os possíveis efeitos colaterais dos anticonvulsivantes administrados a longo prazo em
crianças nesta faixa etária.
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Dr. Dário
FEBRE REUMÁTICA
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Agente ainda tem muitos pacientes com febre reumática. Alguns países já erradicaram.
Obs.: as nefrites são causadas por cepas da orofaringe e pele, enquanto na febre reumático e
só da orofaringe. Faixa etária: acomete crianças de 5 – 15 anos (escolares) prevalência de
1:1 homens para mulheres. Amigdalite estreptocócica: dificilmente acomete crianças antes
dos 18 meses de vida, o principal e vírus. Após 2 dias de contato com o agente, ocorre o
aparecimento de exsudato em amígdala e palato com petéquias, sendo o primeiro sinal clinico
- usar qualquer ATB bactericida (penicilina benzatina) que tenha dose e tempo corretos,
com instituição precoce, para evitar a estimulação do sistema imune por tempo prolongado,
evitando o aparecimento da doença reumática.
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Amigdalite – (18 dias – produção de auto-anticorpos com melhora clinica) melhora clinica).
DIAGNÓSTICO:
1- Maiores:
• Cardite: 50% dos pacientes com FR. Pancardite (miocárdio, pericárdio com derrame
e endocárdio) leva a lesão cardíaca definitiva sendo a forma mais grave com
acometimento da válvula mitral levando a uma insuficiência cardíaca com insuficiência
de válvula mitral. Pode acometer válvula aórtica mais tardiamente. Dá um sopro
sistólico, que é um sopro novo que aparece. Este paciente tem freqüência cardíaca
aumentada mesmo dormindo e ela ajuda a acompanhar o processo inflamatório e com o
uso de antiinflamatório vai normalizando a freqüência cardíaca.
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• Coreia: São movimentos desordenados, acomete mais mulheres de maior idade pode
aparecer até 3 meses apos a amigdalite. Sozinha ela já faz diagnostico. Ocorre
alterações psiquiátricas, perda da coordenação motora, labilidade emocional e não deixa
seqüelas com melhora dos movimentos em 3 meses. Tem uma inflamação nos núcleos
da base. As síndromes pandas são criança com tics importantes, com TOC (transtorno
obsessivo compulsivo) e histórico de coréia na infância.
• Eritema marginado: 5% dos casos: caráter fugaz (se eritema marginado = Cardite),
são lesões serpenginosas, eritematosas e se relacionam ao calor.
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2) Critérios menores
• Febre: Pode estar ausente. Pode ser intermitente. Para alguns autores deveria chamar-
se doença reumática já que não necessariamente tem a presença de febre. Pode ser a
FR um diagnóstico de febre de origem indeterminada.
• Alterações da prova de fase aguda: VHS (muito sensível e pouco específica não é
um bom exame para acompanhamento, pois, rapidamente cai após a medicação),
e dá falso negativo como na ECC; PCR (só é produzida apos 6 horas de inflamação
muito sensível e pouco especifica, pois também cai rapidamente); Mucoproteina –
alfa1 glicoproteína ácida (é o melhor marcador de fase aguda, continua até o final da
inflamação). A alfa 1 glicoproteína serve para seguimento.
DIAGNÓSTICO:
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A coréia fecha diagnóstico sozinho, desde que sejam descartadas outras doenças
como o LUPUS e por isso se pede um FAN e se vem negativo podemos pensar em FR. O
último dos anticorpos anti estreptococos a negativar é o anti dnase B e em um paciente com
coréia eu posso pedir esse anticorpo que demora até 6 meses para negativar.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Exames:
dia) é mais barato e de mais fácil adesão, é hepatotóxico podendo ocorrer a Síndrome de
Reye (degeneração hepática e cerebral). A dose terapêutica é muito próxima da tóxica,
podendo ocorrer vômitos, náuseas e diarréia – quadro neurológico – morte. Se tiver um irmão
com catapora (varicela) tem que suspender o AAS pelo contato com o vírus da varicela ou
influenza.
Coréia: Não deixa seqüela e alguns autores recomendam não usar medicação.
Orientamos ficar em casa em repouso. Na vida real temos que usar porque a criança
não consegue segurar o copo, ir para a escola, e apesar de durar 3 meses nós podemos
deixar alguns medicamentos como:
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Cardite + Artrite: Aquí agente usa o melhor que é a prednisona. Não se faz
• Se Cardite com seqüelas (sopro residual): até o resto da vida ou em torno dos
40 anos. Profissão que o paciente tem contato com o estreptococo tem que ser
para o resto da vida. A academia americana porém recomenda o tratamento
para o resto da vida.
Dr. Dário
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Para pensar em AIJ acomete crianças com menos de 16 anos, sendo uma atrite
crônica com mais de 6 semanas de evolução e isso já nos dá o diagnóstico diferencial com a
Febre Reumática porque a artrite da FR é de poucos dias, também na AIJ a artrite é de
caráter aditivo (varias articulações ao mesmo tempo), excluir outras causas, como dores
ortopédicas (a artrite dói parada e melhora com o movimento pois é inflamatória e a
ortopédica dói ao movimento), leucemia, linfomas e até mesmo anemia falciforme.
Pode ser: Pauci, Poli e a sistêmica (mais rara e grave). Todas tem mais de 6 semanas de
dano articular.
UVEÍTE
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Na pauci ocorre lesão definitiva, faz diagnostico diferencial com Artrite infecciosa.
Hemograma: normal, provas inflamatórias elevadas, FAN+ e Fator reumatóide negativo.
Estes pacientes tem que ser acompanhado com oftalmologista cada 3 meses.
Evitar uso de PROFENID. Tuberculose pode levar a uma artrite crônica e mono artrite
e por isso deve-se fazer biopsia de liquido sinovial para pesquisar o bacilo.
O Hemograma aqui é discretamente alterado,12,13 mil.
2. Poli-articular: É a mais parecida com a AR do adulto, acomete meninas mais velhas,
adolescentes, 5 ou mais articulações comprometidas, de padrão aditivo (ao mesmo tempo),
com erosões ósseas e diminuição dos espaços Inter falangianos, mais comum em
articulações das mãos, o Fator Reumatóide define prognostico: se +, velocidade e
agressividade alta, pior prognóstico. Hemograma com discreta leucocitose, provas
inflamatórias mais elevadas do que na pauci. Aquí o diagnóstico diferencia é com o LUPUS.
Tem rigidez matinal importante que lembra a AR. Essa corresponde a 5% dos pacientes.
Essa é a forma da AR do adulto na criança, sem embargo não é a mais frequente e por
isso existe uma corrente para trocar o nome para AIJ. Diagnostico diferencia com outras
colagenoses principalmente LUPUS. O Hemograma aqui é mais intensa porque o processo
inflamatório é mais grave, sem embargo chega a 16,17 mil não mais que isso.
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Aquí o Hemograma mostra uma leucocitose intensa chegando a 60,70 mil, mais sem
plaquetopenia e mais bem tem uma plaquetose o que descarta a leucemia onde existe
plaquetopenia e o paciente sangra por esta razão. O eco, prova de dano hepático,
TGO,TGP,GAMA GT sempre antes de introduzir o antiinflamatório.
PELA ACADEMIA AMERICANA DE REUMATOLOGIA TEM OUTRAS DUAS
FORMAS
QUE VÃO ENTRAR NA CLASSIFICAÇÃO DA AIJ, E SÃO ELAS:
4. Artrite Psoriática: São crônicas e precedem ou aparecem durante a psoríase as
Lesões
elementares típicas de Psoríase que precedem o aparecimento da artrite. Lesões ungueais,
hiperemiadas em cotovelo, etc.
5. Entesites: Aquí tem o acometimento de eixo, em articulações não muito habituais com
lesões de coluna vertebral e entese (Ligações de ossos com tendões e músculos).
TRATAMENTO: Pirâmide:
INFLIXIMAB, ETANESSEPT,
CORTICÓIDES:
BASE: Medicações que todos os pacientes vão chegar a utilizar que são os AINES
(antiinflamatórios não hormonais). Tem que se avaliar que a ação e crescimento e
desenvolvimento tem que ter uma comprovação que a droga não afeta o crescimento até
porque são crianças que vão usar por até 2 ou mais anos.
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• AINES:
o AAS: 80 a 100 mg/Kg/Dia, é barato, 1 real, boa aderência por parte das
crianças e pode causar um efeito hepatotóxico e pode levar a síndrome de Reye.
Dose tóxica é perto da dose terapêutica, frente a qualquer aparecimento de
sintomatologia tem que suspender o AAS.
o Naproxeno: Dose: 10 a 20 mg/Kg/dia 12/12h. Melhor droga para as formas
pauciarticular, só existe em comprimido o que dificulta a administração em crianças menores
a 5 anos. Tem que manipular o medicamento para as crianças tomarem.
o Ibuprofeno: 30mg/Kg/dia 8/8h. É a menos hepatotóxico e sem embargo a
mais cara.
o Indometacina: 3 mg/Kg/dia. Pode ocorrer lesão hepática, renal e cefaléia. A
melhor para a forma sistêmica (febre).
o Diclofenaco: para maiores de 16 anos.
o Cox2: Não podem ser administrados na infância. A ciclooxigenase 2 é mais
associados a processos inflamatórios anômalos o que diminuem os efeitos gastrointestinais.
Tem o Celebra e Meloxican que só podem ser administrado a partir dos 16 anos. As crianças
não costumam sofrer de eventos gastrointestinais. Vários estudos porem mostraram lesões
endoscópicas na criança pelo que se usa sim, protetores gástricos, omeprazol, ranitidina,
porque elas se queixam não de dor no estomago mais de dor abdominal.
ACIMA DA BASE: MODIFICADORES DE DOENÇA
seguro, 1 vez por semana a aplicação e conseguimos usar numa dose maior que o adulto
porque o fígado está mais protegido. Pode-se usar via oral ou subcutânea. Está muito ligado
a lesão em mucosa por ser um anti-folato e para melhorar agente orienta a suplementação
com acido fólico para diminuir o efeito colateral do MTX. É a mais utilizada dessa etapa da
pirâmide.
a difosfato e o SUS só tem difosfato e sempre que possível é melhor usar a hidroxi porque
pigmenta menos.
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A cloroquina agente vai ver mais em LUPUS e ela deposita em tecidos pigmentados e
tem uma hora que não da para usar a medicação porque ela pigmenta a retina. A
Hidroxicloroquina pigmenta menos que o difosfato.
Agente utiliza sempre o melhor imunossupressor com melhor ação e menor efeito
colateral e temos desde o mais leve que é a azatioprida até a ciclofosfamida que é mais
potente e deixamos ela para aqueles que estão perdendo já a articulação, forma poliarticular,
enfim pacientes mais graves.. Sempre usamos o menos agressivo e estão ligados a pacientes
mais graves.
Corticosteroides: Os corticóides vão ficar ao largo da pirâmide para ser utilizado em
qualquer uma das etapas da pirâmide associados a outras medicações. Pode ser utilizado via
intra ocular, tópica, colírios etc. Uveítes são tratadas com infiltração de corticóides. Posso
fazer pulsos, infiltração em articulação.
Agente indica uma infiltração em pacientes com uma só articulação acometida,
principalmente joelho que é mais fácil de infiltrar e você não quer submetê-lo a corticoterapia
sistêmica. Suas indicações são bastante restritas e incluem presença de manifestações
sistêmicas graves como pericardite, vasculite, síndrome de ativação macrofágica (síndrome
hemofagocítica), iridociclite não responsiva à corticoterapia tópica e doença ativa aguda ou
reagudizada, com manifestações proeminentes.
NO CUME DA PIRÂMIDE TEMOS: DROGAS NOVAS (IMUNOBIOLÓGICAS)
São drogas que vem mudando todo o tratamento da ARJ. O que se sabe hoje é que as
doenças auto-imunes são devidos a um desarranjo do sistema imune e as células
inflamatórias estão mais presentes nestes pacientes e as citocinas pro inflamatórias que
induzem inflamação estão alteradas em numero e em quantidade de receptores. Então
pacientes com ARJ eles tem mais receptores e o nível sérico destas citocinas estão mais
elevados e começaram então estudos para bloqueios de citocinas.
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Antes de prescrever um bloqueador do TNF alfa, tem que estar certo que o paciente
não tem tuberculose, e por isso para estes pacientes tem que investigar historia de
Tuberculose, fazer Raio x, e PPD. Se tiver alteração nestes exames, se trata o paciente e
depois avalia o uso do bloqueador de TNF.
Dr. Dário
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A Maior parte dos autores não acredita em lupus na infância sem acometimento renal.
O que causa o Lupus, não se sabe mais conhecemos alguns fatores de gatilho que veremos
a seguir:
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A Lesão discóide em face ela não melhora, já o eritema malar melhora com o
tratamento. O Eritema malar ocorre em 1/3 das crianças lúpicas. Livedo Reticular (Aspecto
marmóreo da pele), Raynolt, Lesão de mucosa,púrpura, ulcerações.
2) Mucosas: aftas orais de repetição. Indolor. Lesões em mucosa nasal, genital etc.
3) Articulação: artrite aditiva, migratória, mais não se vê erosiva com exceção da artrite
de
Jaccoud que tem acometimento de interfalangianas (fibrosite) e tem erosão e é mais
frequente no lupus que na febre reumática.
4) Coração: 30% dos pacientes têm algum grau de pericardite: miocardite frequente.
Libman Sacks: Cardite com verrugas nas válvulas com mudança no sopro que muda de tom
pela mobilização das verrugas. Hoje pela possibilidade de contaminação mesmo sendo
verrugas estéreis se faz a profilaxia com Amoxicilina ou benzetacil, em pacientes que vão
fazer uma intervenção como no dentista por exemplo.
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7) Lesões oculares
8) SNP: polineuropatia
9) SNC: O mais frequente é a cefaléia, pouca resposta a analgésicos. Corea, psicose
(frequente em crianças), convulsão (fora de faixa etária). Síndrome Organocerebral:
criança começa a regredir o comportamento (na TC, diminuição do córtex cerebral).
10) Sistema Hematológico: No LES, é a doença das PENIAS, e num mielograma
geralmente a produção esta normal, e as séries são destruídas na periferia por auto
anticorpos. Como critério qualquer série pode estar diminuída, mais geralmente as 3 estão.
11) RIM: A biopsia mostra o grau de inflamação e que tipo de inflamação você vai
encontrar e dá o diagnóstico de lesão renal. Sem embargo nós vamos ver alguns tipos de
nefrite lúpica, em pacientes com critério para biopsia como alteração de creatina, uréia,
hematuria, proteinuria, cilindruria e temos:
a) TIPO I: Rim normal.
b) TIPO II: Nefrite Mesangial, urina com leucocitúria, hematuria discreta, uréia e
creatinina normal. A lesão renal se restringe ao mesangio e é bem discreta. Paciente
normotenso. Aquí costuma resolver com azatioprida que é um imunossupressor menos
agressivo.
c) TIPO III: Glomérulo Nefrite Proliferativa Segmentar e Focal: Menos de 50% dos
glomérulos acometidos.
d) TIPO IV: Glomérulo Nefrite Proliferativa Difusa: Mais de 50% dos glomérulos
acometidos. Essa é a principal nefrite do lupus e geralmente encontramos o paciente neste
estagio com uma proteinuria, hematuria, e cilindruria importantes. Paciente evolui com
infecção e vai evoluir com destruição renal se não tratado. Aquí o tratamento é mais
agressivo com ciclofosfamida.
e) TIPO V: Nefrite Membranosa: Foi considerada uma forma benigna, que hoje em
dia já não é tão benigna assim porque tem evoluído para uma insuficiência renal. É um
paciente que tem um quadro de síndrome nefrótica com edema importante, proteinuria acima
de 500 g de proteína por dia, albumina baixa e colesterol alto. Geralmente essa síndrome
nefrótica ocorre em crianças mais novas, até 4 anos, crianças maiores tem que ser
descartado o lupus.
f) TIPO VI: Esclerose Renal: Aquí já tem perda renal. A biopsia então é importante
para determinar o tratamento que neste caso é o transplante renal.
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IMPORTANTE:
Está dado pelos critérios diagnósticos igual ao de adulto e são eles: 11 critérios e o
diagnóstico se dá com 4 critérios ou mais.
4) Artrite não erosiva: Pode ser de qualquer tipo: Aditiva, Simétrica, Migratória e
raramente é erosiva. De uns anos para cá tem aparecido erosões nas artrites lúpicas, sem
embargo, continua sendo rara, e como critério usamos artrite não erosiva.
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Padrão nuclear homogêneo (A), nuclear pontilhado grosso (B), centromérico (C),
nucleolar (D), citoplasmático (E), misto citoplasmático pontilhado fino e nucleolar (F),
fuso mitótico (G).
11) AUTO-ANTICORPOS: Temos os seguintes:
• Anti DNAdupla hélice: presente no Lúpus e em algumas hepatites auto-imunes, e
também em lesão renal, e por isso é um bom marcador de melhora da lesão renal.
• Anti-Sm: Marcador específico no Lúpus, que só é positivo em 30% dos pacientes
com lupus.
• Anti-RO-Ssa: é uma IgG que passa pela barreira placentária tem tropismo por
células cardíacas, podendo levar a Lúpus Neonatal que melhora com 6 meses de vida pela
degradação dos auto-anticorpos, mais as lesões cardíacas são irreversíveis (bloqueio do
feixe de His).
• Anti-P: Descrita por uma brasileira, Dra Heloísa Bonfar, chefe do HC, presente na
paciente com doença psiquiátrica como por exemplo psicose.
• Anti-Rnp: mais em quadros mistos, de doenças conectivas, doenças mixtas do
tecido conectivo.
• Anti-fosfolípides: anticorpos anticoagulante Lúpico e a Anticardiolipina, ambos
ligados a trombose, evento tromboembólico de repetição.
o Síndrome anti fosfolípide: se primaria - abortos de repetição,
se secundaria – é a do Lúpus
o VDRL: usa a cardiolipina como substrato, e aparece na sorologia como
VDRL positivo e FTabs negativo, é uma reação falsa positivo para sífilis e a pessoa não tem
sífilis e sim Lúpus.
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TRATAMENTO
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VASCULITES
Na Vasculite auto-imune vamos ter uma grande variação desde quadros leves com
lesão cutânea até quadros mais intensos levando a hipertensão e óbito.
A Classificação mais usada é a de chapell Dell que utiliza o tamanho do vaso e podemos
imaginar o tipo de sintoma que o paciente vai apresentar e vamos ter:
com um acometimento cutâneo importante, e são vasos que estão no parênquima renal,
pulmonar.
c) VASOS DE GRANDES CALIBRES: Aquí temos a aorta e seus maiores ramos, e aqui
não tem acometimento cutâneo mais tem maior alteração sistêmica, com sintomas de acordo
ao vaso acometido por exemplo na artéria renal, vamos ter hipertensão importante.
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Na verdade quem descreveu a doença foi Schonlein que descreveu pacientes com
quadros de púrpura com lesão petequial, em auto relevo, e até com saída de sangue, púrpura
palpável. Geralmente é uma púrpura que respeita a gravidade e as lesões vão acometer
principalmente região glútea e membros inferiores, distribuem de maneira simétrica e aonde
tem mais pressão costumam aparecer lesões mais intensas sobre tudo em área do elástico
da calcinha, meia, etc.
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Antigamente a púrpura era tida como uma doença benigna da infância, e um autor
seguiu pacientes de 5 e 17 anos e observou o acometimento do rim com uma insuficiência
renal pelo que hoje em dia não se vê a HS como uma doença tão benigna assim.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE HS
Temos:
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LABORATÓRIO DE HS
vascular
TRATAMENTO DO HS
Nos outros com o tratamento da época houve em algumas pessoas uma evolução para
invaginação intestinal que é o grande medo do inicio do quadro. Então atualmente se usa a
prednisona em qualquer evidencia de piora do estado (Dor abdominal, Hemorragia,
alterações do SNC, Orquite) e damos em dose imunossupressora de 1-2 mg dia e a
melhora é muito rápida, menos de 72 horas e dificilmente passa de uma semana. O uso de
imunossupressores diminui o grade problema que é o problema renal e hoje a maioria dos
protocolos guarda o uso de imunossupressores para pacientes com inicio de quadro renal,
com cilindruria, hematuria, proteinuria, sendo eles reservado para quadros graves e/ou com
acometimento renal.
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um paciente sem doença cardíaca previa e a partir de uma vasculite ele desenvolve uma
coronáriopatia. Foi descrita pelo pediatra Dr. Kawasaki que na década de 70 ele descreveu
em pacientes asiáticos uns quadros febris sem diagnóstico infeccioso e 20% evoluíam para
coronáriopatias. Essa doença é de crianças pequenas, abaixo de 5 anos, com incidência de
1,5 para o sexo masculino o que foge do padrão das colagenoses. Não se sabe porque mais
a evolução é pior em meninos.
Aqui no Brasil não há uma incidência maior em pessoas da raça amarela, como foi
descrito pelo Dr. Kawasaki, mais aqui no Brasil se dá em negros, brancos, índios etc...
Um critério essencial aqui é febre, elevada, acima de 30 C, febre prolongada, que não
melhora com antibiótico. A Febre é tão importante aqui que ela marca o primeiro dia de
doença. Não dá para falar de kawasaki em criança afebril. Crianças com febre de origem
indeterminada têm que pensar em kawasaki. Além disso tem os critérios clínicos. A criança
aqui é aquela que passou por vários tratamentos para febre e vamos ter os seguintes critérios
diagnósticos segundo a academia americana:
1) FEBRE: Alta, tratada com vários esquemas, marca o primeiro dia da doença.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
1) Doenças Infecciosas:
2) Farmacodermias:
3) Meningite Asséptica: Muitas vezes tem que colher o liquor e ahí você vê o aumento de
células a custas de linfócitos, com bacterioscopia negativa, proteínas normais e cultura
negativa, resultando numa meningite inflamatória.
4) Hiperemia na pega da BCG: Braço direito apresenta um halo eritematoso Peri vacinal.
6) Hidropisia de Vesícula:
Então do 1 dia ao 10 dia você tem a FASE AGUDA aonde é o período ideal de
tratamento onde a gamaglobulina você terá uma diminuição de mais de 20% para menos de
4% de formação de aneurisma.
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TRATAMENTO:
O problema aqui é o alto preço e por isso o hospital demora de 2 a 3 dias para
comprar, uma criança de 15 kilos vai gastar ao redor de 20 mil reais. Enquanto isso agente
sabe que quanto maior o tempo febril maior a chance de fazer aneurisma coronário e por isso
introduzimos rapidamente o acido acetilsalicílico. Não se sabe muito bem a ação da
gamaglobulina na doença de kawasaki mais o que se acredita é que ela diminui a produção
de auto-anticorpo e ela deposita no endotélio da coronária e impede o deposito de auto-
anticorpos neste território.
100mg/Kg/Dia, associado até ter melhora da febre. Quando melhora a febre, você entra na
fase subaguda pelo fator da trombocitose você diminui a dose do AAS para dose anti
agregante plaquetário que é 3 a 5 mg/kg/dia até a melhora da plaquetose que pode durar
alguns meses.
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O que se discute hoje é que mesmo sendo um aneurisma menor a 4 milímetros ele
passa a ser uma região friável e você pode ter um evento coronariano numa faze mais
avançada da vida, pelo qual se avalia sempre a possibilidade de cirurgia para corrigir a região
afetada.
Não se fala em uso de corticóide, ele é proscrito nesta doença. O uso de corticóide
eleva o risco de aneurismas em 60%. Atualmente isso está em prova, o uso de corticóides em
pacientes que não melhoram com uso da gamaglobulina ou tem necrose de extremidades.
doença de mulheres, acima dos 50 anos, com comprometimento de artéria temporal, com
cefaléia, endurecimento do trajeto, hiperemia local, e um dos critérios diagnóstico é o VHS
elevado geralmente acima de 100.
Existe uma correlação da tuberculose com a arterite de takayasu, e isso está sugerido
na literatura pela alta circulação de micobacterium até por que a principal localização dele é
no ápice pulmonar muito perto da aorta e seus ramos principais. Dahí a importância do raio x
de tórax e PPD em pacientes com Takayasu para investigar tuberculose. Na presença da
tuberculose se inicia o esquema tríplice para tuberculose. Na Doença de takayasu temos
duas fases:
Na PRIMEIRA FASE, ela é INFLAMATÓRIA e bem inespecífica com febre alta, dor no
corpo, artralgia, perda de peso, artrites e muitas vezes não se faz o diagnóstico, melhora por
si só.
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UTI NEONATAL
O Recém Nascido é aquele que tem desde o nascimento até os 28 dias. O pré-maturo
tem o que se chama idade gestacional corrigida que é até 40 semanas ou 44 semanas na
literatura. É termo? Pré-termo?
1) IDADE GESTACIONAL:
2) ADEQUAÇÃO: Aquí temos o gráfico de lubchenco. Ele faz uma adequação da idade
gestacional com qualquer outra coisa, como peso, perímetro cefálico, etc. Por exemplo, um
RN de 34 semanas com um peso de 2500 gramos, então ele é AIG ou seja está entre o
percentil 10 e percentil 90 e se denomina: adequada idade gestacional. Tudo que é extremo é
risco e nós temos acima do percentil 90 GIG: Grande idade gestacional, e abaixo do percentil
10 PIG: Pequena idade Gestacional.
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GIG
AIG
PIG
nada por ele, era considerado um aborto, só que atualmente o peso já não é mais critério
para deixar de realizar a reanimação. No peso nós temos:
gestacional pela DUM, e você determina a idade gestacional pela regra de Naegle que é a
DUM somada a 7 dias menos 3 meses.
pode apresentar síndrome de aspiração meconial. Um RN termo que não vai bem do pulmão
eu penso em má formação como cardiopatia (mais frequente), agenesia do pulmão, hérnia
diafragmática, cisto, etc.
ASFIXIA NEONATAL:
bradicardia no final.
PULMÃO: Dispnéico
FASES FC FR PA
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Nessa fase intermediaria e final quando se fala em FR e ela está diminuindo nós temos
aapnéia na fase intermediária uma apnéia primária, e na fase final temos uma apnéia
secundária.
A diferença entre as duas é que na fase inicial e intermediaria ela responde com
estimulação tátil, e na fase final ele não responde, e vamos ter que iniciar movimentos
respiratórios com ventilação com pressão positiva (VPP). Nessas três fases a glândula
adrenal está sendo agredida e neste momento ela não deixa compensar o choque, por
necrose da suprarrenal e teremos que fazer um pool de corticóides.
Temos também os distúrbios hidroeletrolíticos num bebê com asfixia seja ele pré-
termo, termo ou pós-termo e temos os distúrbios:
dias de vida.
asfixia:
1) Hipoglicemia
2) Acidose Metabólica
Dr. Dário
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Ao iniciar o exame sempre faca a ausculta primeiro porque ao manipular ele vai chorar.
Logo da ausculta pulmonar e cardíaca faz-se a palpação.
Na inspeção eu vou avaliar o estado geral do RN, se tem algum tipo de agenesia
grosseira, etc.
1) COR: Aquí a avaliação inicial é feita com a inspeção. A cor normal do RN é rosado. Em
relação a este item observamos a cor para ver se ele está ictérico, e falamos de icterícia a
partir de 4-5. Outro aspecto é a cianose, e ahí temos a central (Língua e mucosas), e a
periférica (Mãos, pés).
2) IDENTIFICAÇÃO: Todo RN tem que ter uma identificação e se incorreto pode dar de
2-5 anos de cadeia. Ela é feita ao nascer. Se for para UTI igual tem que identificar.
terapêutica neste caso. Se oscilar muito a temperatura vai dar problema. A temperatura
normal (Normotermia) é 36,5 C e abaixo disso é hipotermia e acima disso é hipertermia.
Antigamente o RN ao nascer ganhava um termômetro axilar e outro retal e isso é importante
para ver a permeabilidade anal e para controlar a temperatura.
dose é 1 mg/kg/dose que é a dose profilática. Nos RN com menos de 1 kg, se faz 0,5
mg/kg/dose.
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6) CREDE: Nitrato de prata a 1%, e é para prevenir conjuntivite, que pode ser viral ou
bacteriana, e a mais comum é a doença gonocócica. Também pode ter a clamídia que dá
mais ou menos com 15 dias. A conjuntivite química pode ser por vencimento do nitrato de
prata.
9) REFLEXO VERMELHO: Obrigatório fazer antes da alta do RN. Tem que ser um
vermelho total. Se é parcial já indica alteração.
PELE
12) PELE: Hemangioma cavernoso, quanto maior mais sangramento apresenta pela rica
rede de vasos que ele tem. Além do mais apresenta alteração do sistema de coagulação
podendo chegar a CIV, convulsão, Síndrome de Stuart weber. Nevus, quanto maior é o
nevus maior é o problema. Mancha mongólica, comum na raça oriental e negra e desaparece
ao redor do primeiro ano de vida, não se faz nada. Sufusões que não desaparecem a digito
pressão e nos leva a pensar em TORCHS, que são doenças que parecem muito. O eritema
neonatorum são papulas com um halo eritematoso que desaparece com a digito pressão, e
não se faz nada, e atrás de um eritema neonatorum ele apresenta uma icterícia tardia, e o
eritema desaparece em 7-10 dias.
SÍNDROME
DE
STUART WEBER
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CABEÇA
13) FONTANELA: Tem a fontanela anterior (Bregmática), que mede 3-4 cm e fecha ao
redor do primeiro ano, e posterior (Lambda), mede 1-2 cm e fecha no máximo em 5 meses e
o não fechamento nos leva a pensar em hipertensão intracraniana.
Na palpação você pode sentir uma elevação parecendo uma bolinha de ping-pong que
é o crâniotabes, que não tem nenhum problema. Suturas uma encima da outra também é
normal, pois o RN acabou de nascer e está se acomodando. Quando as suturas são fixas,
soldadas, eu tenho a craniocinostose e se faz acompanhamento com a neurocirurgia porque
é cirúrgico.
atrapalhar na respiração porque a língua cai dentro da boca e o RN faz apnéia. São RNs que
tem que crescer para ganhar força. Nos casos graves se faz traqueostomia. Macroglossia
sobre tudo no Síndrome de Down.
16) OUVIDO: Ver se tem alguma secreção saindo, ou algum pertúito, porque alguma
17) SUCÇÃO: É um reflexo e se faz com luva, o dedo mindinho virado para o palato para
que o RN faça a prenssão intra-oral. Também pode-se observar a sucção na mãe. Não se
usa chupeta.
REGIÃO CERVICAL
fisioterapia.
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CLAVÍCULA
COLUNA VERTEBRAL
TÓRAX
21) PULMÃO: Ao nascer existe uma desordem na ausculta pelo liquido no pulmão do RN
e isso tende a melhorar nas primeiras horas com a absorção. Quando não melhora o RN dá
sinais como o aumento da freqüência respiratória > 60 por minuto que é a taquipnéia. Na
avaliação nós fazemos o BSA: Boletim Silverson Anderson que é uma avaliação de 0 a 2 em
crianças dispnéicas, sendo 0 para ausência de sinais e 2 para sinais evidentes, e BSA > 4
temos que reavaliar o uso de oxigênio, passagem de sonda gástrica, deixar o RN em jejum e
temos:
e o tórax desce.
gemência é 0.
d) BATIMENTO DE ASA:
e) TIRAGEM DE FÚRCULA: BSA > 4 É igual a jejum e sonda oro gástrica aberta.
22) CORAÇÃO: A presença de sopro não significa problema para o resto da vida. A
ausência de sopro não descarta um problema porque, por exemplo, o RN nasce normal e no
alojamento conjunto ele aparece o sopro, e por quê? Porque o canal vai fechando nas
primeiras horas e apresenta o problema.
Um RN que apresenta cianose nas primeiras horas de vida e não melhora com a
suplementação de oxigênio tem que ser avaliado por ecografia para avaliar se não tem uma
malformação cardíaca canal dependente: transposição de grandes vasos da base, estenose
pulmonar, atresia pulmonar, etc. A freqüência cardíaca varia de 120-160 por minuto.
ABDOMEM
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24) BAÇO: Nunca deve ser palpado. Ponta de baço palpável é sinal de problema e o
PELVIS
indicar que esse RN tem uma malformação renal que se avalia pelo jato urinário se está
presente ou não. Quanto maior o grau da hipospadia maior a chance de ter genitália
ambígua.
O problema é que pode ter uma hérnia por trás da hidrocele que pode ser direta ou
indireta e deve ser corrigida se complicação com cirurgia eletiva. Na genitália ambígua se
coloca pulseira branca e solicita o cariótipo para estabelecer o sexo.
27) CORDAO UMBILICAL: Tem 2 artérias e 1 veia e depois modifica. Tem que clampear
eretirar o clamper com pinça depois de 48 horas. Pode estar com geléia de wathon,
mumificado. Álcool 70, clorexidine, ajuda para mumificar o cordão. Granuloma umbilical se
usa nitrato de prata para cauterizar tomando muito cuidado para não queimar a pele sã, e
com 7 dias já está mumificado.
28) PATENCIA DO RETO: Passar uma sonda para verificar se tem patência,
EXTREMIDADES
31) ORTOLANI: Flexão dos membros seguida de rotação e abdução para saber se eu
sinto ou não a crepitação quando o fêmur não entra na cabeça do acetábulo.
Dr. Dário
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Temos:
peritônio, e dentro dela tem tudo que puder (fígado, alças, etc). O coto umbilical está no meio
da formação. Nessa situação coloca-se soro fisiológico, e hidrata, coloca antibiótico.
BOLETIM DE SILVERMAN-ANDERSON
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Escore de Apgar:
Avaliação do bebê imediatamente após o nascimento e 5 minutos depois
Avalia-se 5 critérios, dando um escore de 0, 1 ou 2 para cada um deles
Escores variam de 0 a 10
10 é incomum na primeira avaliação
≥7 indica que o bebê não corre perigo
4,5 ou 6 bebê necessita de ajuda
≤3 condição crítica
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SCORE DE BALLARD
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CALCULANDO O VIG:
Glic 50% = 12
CALCIO: 2 a 5 ml/kg
GluCA+ = 6,3 ml
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Se o Dextro normal uso um vig baixo, com pouca dextrosa, nesse caso usaremos 2.
20,16 -----700
25 mEq------1000 ml
25 mEq--------1000
Gluconato de cálcio
1ml----------100
X -----------700 X= 7 ml
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REANIMAÇÃO NEONATAL
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3) AMBU: Balão auto inflável. Entra 500 a 750 ml. Não usa em RN o balão
do adulto pelo risco de barotrauma. Quando eu faço a respiração pelo AMBU eu estou dando
uma FiO2 para o RN ao redor de 40 % de oxigênio, sem reservatório, porque com
reservatório chega a 98-100% tudo isso conectado ao oxigênio. Se não estiver conectado ao
oxigênio eu dou 21%. Ele é descartável, e a pressão vem regulada pela válvula limitadora de
40. Quando eu o desmonto e guardo essa válvula perde a pressão que já não mais será de
40, vai diminuir. Esse balão auto inflável eu conecto ao tubo oro traqueal ou máscara de
silicone (Numero 0 e 1).
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CIRCULAÇÃO
Precisamos aqui de adrenalina para usar em caso de paro cardíaco. Logo soro
fisiológico, o ringer lactado em RN não se usa pelo risco de acidose pela falta de maturidade
do rim.
Uma vez que reúno todo o material, feito o check liste se faltar alguma coisa tem que
ser providenciado pela auxiliar, enfermeira.
SALA DE PARTO
Existem 4 perguntas que devem ser formuladas no caminho para a sala de parto e são elas:
1) TÊM MECÔNIO?
2) É DE TERMO?
3) ESTÁ CHORANDO?
4) TÊM TÔNUS?
2) Posição:
3) Aspirar: Vias aéreas, BOCA, canto de boca e canto de boca, geralmente com maior
quantidade de secreção e logo Nariz. Coloca-se 3 cm de sonda para aspirar boca e nariz, e
no nariz já avalia a permeabilidade de coanas.
Depois se tudo está normal o RN tem que ir para a mãe, sempre e quando ele tem
vitalidade, não está cansado, e tem mais de 36 semanas que é quando o RN controla a
respiração, deglutição e sucção. Humanização em sala de parto é fazer com que o RN fique o
mais próximo da mãe que seja possível.
CASOS PRÁTICOS:
1) RN sem mecônio, pré-termo, sem choro e sem tônus: Neste caso o que se faz é
passos iniciais em 30 segundos. E avalio FR= ausente e FC= 140, então fazemos a VPP com
oxigênio a 21%, que vai demorar outros 30 segundos ou 8 vezes (Respiração com o ritmo
aperta, solta, solta). Logo vê a FR= ausente e FC=144 e vai suplementar com oxigênio, com
blander em sala, se não tiver o blander, coloca-se 5 litros com o balão auto inflável com
reservatório. Logo reavalia depois de 30 segundos e temos FR= ausente FC= 80, o que a
partir de agora justifica a entubação oro traqueal com medicação.
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2) RN sem mecônio, pré-termo, sem choro e sem tônus: Neste caso o que se faz é
passos iniciais em 30 segundos.
E avalio FR= ausente e FC= 80, então fazemos a VPP com balão auto inflável,
oxigênio a 21%, que vai demorar outros 30 segundos ou 8 vezes (Respiração com o ritmo
aperta, solta, solta), Logo vê a FR= ausente e FC=140, continua com a VPP por mais 30
segundos. Logo vê a FR= presente e regular e FC=140. Agora então já não preciso fazer
mais nada.
3) RN sem mecônio, pré-termo, sem choro e sem tônus: Neste caso o que se faz é
passos iniciais em 30 segundos. E avalio FR= ausente e FC= 80, então fazemos a VPP com
oxigênio a 21%, que vai demorar outros 30 segundos ou 8 vezes (Respiração com o ritmo
aperta, solta, solta), Logo vê a FR= ausente e FC=50. Neste caso como a FC é menor que 60
isso indica a massagem cardíaca que é igual a entubação oro traqueal.
1) MASSAGEM CARDIACA:
2) HERNIA DIAFRAGMÁTICA:
3) MECÔNIO:
5) FREQUENCIA RESPIRATÓRIA
4) RN com mecônio, pré-termo, sem choro e sem tônus: Quando eu tenho mecônio o
meu primeiro passo é avaliar a vitalidade (Freqüência Cardíaca maior 100, Choro e Tônus),
isso é OU, a falta de qualquer um desses 3 itens indica a falta de vitalidade. Então se o RN
tem mecônio e tem FC>100, sem choro é um mecônio sem vitalidade. Mecônio sem
vitalidade é indicação de entubação oro traqueal para fazer a aspiração do mecônio. A
aspiração do mecônio se realiza uma só vez e isso está preconizado pela academia
americana.
Se a FC é maior que 100 e vem muito mecônio então você pode tirar o tubo e colocar
outro e aspirar normalmente, sempre que a FC seja maior que 100. Hoje o que é orientado é
a aspiração em uma só oportunidade.
Então esse RN com mecônio são feito os passos iniciais e no aspirado sobre
visualização direta com o laringoscópio na mão esquerda, e aspiro para tirar a secreção e
logo entuba e alguém ajuda para colocar o adaptador de mecônio e retirei a COT e reavalio.
FR= ausente e FC=40, logo faço VPP com oxigênio a 21% , enquanto você pega o tubo e
entuba e faz VPP com oxigênio a 21%. Reavalio e FR= ausência FC=20, neste caso faço a
ventilação com massagem cardíaca seguindo a técnica do polegar ou dos dois dedos 1 cm
abaixo de uma linha imaginária entre os dois mamilos, numa seqüência de 1:3.
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Depois de 30 segundos a FC=40, e ahí avalio se está bem entubado, e já entro com
adrenalina 0,5 a 1 ml endotraqueal. Já vou cateterizar o coto para entrar com soro e todo o
esquema para UTI.
As drogas do ANEL pelo tubo só podem ser feita uma só vez. Depois que fez uma vez
principalmente a adrenalina as outras 4 doses tem que ser pelo acesso venoso, pelo cateter
umbilical, intra ósseo, etc.
ATROPINA:
NARCAN:
LIDOCAÍNA:
• Problemas Pré-Natais: assistência pré-natal ausente, idade materna <16 anos ou >35
anos, hipertensão arterial, diabetes melito, doenças maternas crônicas, uso materno de
drogas, óbito fetal ou neonatal prévio, isoimunização Rh, hidropsia fetal, sangramentos no
segundo ou terceiro trimestres, infecções maternas, polidrâmnio ou oligoâmnio, amniorrexe
prematura, gestação múltipla, restrição de crescimento intra-uterino, malformações fetais,
pós-maturidade e diminuição da movimentação fetal, entre outras.
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Todo material necessário para a reanimação deve ser preparado, testado e estar
disponível em local de fácil acesso, antes do nascimento de qualquer recém-nascido. O
material é composto de equipamentos para a manutenção da temperatura, para a aspiração e
a ventilação do neonato, além das medicações. Considerando-se a freqüência de neonatos
que precisam de algum procedimento de reanimação e a rapidez com que tais manobras
devem ser iniciadas, é fundamental que pelo menos um profissional capaz de iniciar de forma
adequada a reanimação neonatal esteja presente em todo parto.
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Evidências recentes indicam que o excesso de oxigênio tecidual pode levar à lesão
oxidativa e deve ser evitado. Desta forma, deve-se desestimular o uso indiscriminado do
oxigênio inalatório em recém-nascidos que estão bem, mas demoram um pouco para reverter
a cianose. A presença de saturação de oxigênio entre 80 e 90% nas primeiras horas de vida é
fisiológica. Recomenda-se maior tolerância à cianose central em recém-nascidos que
estabeleceram de maneira adequada a respiração, a freqüência cardíaca e o tônus muscular
na sala de parto.
Caso o neonato com líquido amniótico meconial fluido ou espesso apresente, logo
após o nascimento, movimentos respiratórios rítmicos e regulares, tônus muscular adequado
e freqüência cardíaca superior a 100 bpm, deve-se levá-lo à mesa de reanimação, colocá-lo
sob fonte de calor radiante, posicionar a cabeça com uma leve extensão do pescoço, aspirar
o excesso de secreções da boca e do nariz com sonda de aspiração traqueal número 10 e, a
seguir, secar e desprezar os campos úmidos, verificando novamente a posição da cabeça,
para, então, avaliar a respiração, a freqüência cardíaca e a coloração das mucosas. Se a
avaliação resultar normal, o recém-nascido receberá os cuidados de rotina na sala de parto.
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Quando o neonato com líquido amniótico meconial fluido ou espesso, logo após o
nascimento, não apresentar ritmo respiratório regular e/ou o tônus muscular estiver flácido
e/ou a freqüência cardíaca for inferior a 100 bpm, o pediatra deve realizar a retirada do
mecônio residual da hipofaringe e da traquéia, sob visualização direta, sob fonte de calor
radiante. A aspiração traqueal propriamente dita é feita através da cânula traqueal conectada
a um dispositivo para aspiração de mecônio e ao aspirador a vácuo, com uma pressão
máxima de 100 mmHg. A aplicação da pressão negativa durante o movimento de retirada da
cânula traqueal não deve exceder 3-5 segundos. A aspiração traqueal é repetida até existir
pouco mecônio residual em traquéia ou até que a avaliação da freqüência cardíaca aponte
para a necessidade de ventilação com pressão positiva, apesar da presença de mecônio
residual em traquéia.
5. VENTILAÇÃO
BALÃO ANESTÉSICO
BALÃO AUTO-INFLÁVEL RESPIRADOR
MECÂNICO
MANUAL
Uma metanálise de cinco ensaios clínicos foi publicada com o objetivo de comparar a
administração de ar com a de oxigênio a 100% em 1302 recém-nascidos com idade
gestacional entre 37 e 39 semanas, que necessitaram de ventilação com pressão positiva na
sala de parto. Os grupos foram semelhantes em relação ao Apgar no quinto minuto e à
incidência de encefalopatia hipóxico-isquêmica. Entretanto, o efeito a longo prazo da
reanimação com ar ambiente não pôde ser determinado devido às limitações metodológicas.
Chama atenção, nesta metanálise, a introdução de oxigênio a 100% quando não havia
melhora da cianose e bradicardia em 90 segundos, o que foi necessário em 27% dos 635
pacientes que receberam inicialmente a ventilação com ar ambiente.
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É preciso lembrar, também, que não há dados relativos ao emprego desta técnica em
prematuros e naqueles com doenças pulmonares e/ou cardíacas.
Assim, os dados existentes até o momento são insuficientes para indicar alguma
concentração específica de oxigênio na reanimação neonatal.
Após os passos iniciais, se o bebê não respira ou o faz de maneira irregular, a
ventilação pulmonar deve ser priorizada. A recomendação é iniciar a ventilação com pressão
positiva acompanhada de oxigênio a 100%. Se a opção for iniciar com ar ambiente, o
oxigênio deve estar disponível e ser utilizado caso o paciente não apresente melhora nos
primeiros 90 segundos de ventilação com pressão positiva.
Nos pacientes com menos de 32 semanas de idade gestacional, deve-se iniciar a
ventilação com pressão positiva e oxigênio a 100%. Ajustar o mais rápido possível a
concentração de oxigênio por meio da mistura de ar comprimido/O2 em um blender com
capacidade de umidificação e aquecimento. A monitorização da concentração de oxigênio
necessária é feita pelo oxímetro de pulso, quando este for disponível na sala de parto,
evitando saturação superior a 95%. Quando o blender e o oxímetro não forem disponíveis,
ventilar com oxigênio a 100% e transportar o recém-nascido até a unidade neonatal o mais
rápido possível.
5.3 ESTRATÉGIAS VENTILATÓRIAS
5.3.1 VENTILAÇÃO COM MÁSCARA
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6. MASSAGEM CARDÍACA
7. MEDICAÇÕES
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7.1 ADRENALINA
Está indicada quando a ventilação adequada e a massagem cardíaca efetiva não
obtiveram êxito no sentido de elevar a freqüência cardíaca do recém-nascido acima de 60
bpm, durante a reanimação em sala de parto. A adrenalina não deve ser ministrada antes de
se estabelecer a ventilação pulmonar efetiva.
A recomendação atual é que seja utilizada preferencialmente a via endovenosa na
dose de 0,1-0,3 mL/kg/dose da solução a 1/10.000 (0,01-0,03 mg/kg). Lembrar que, em nosso
meio, só é disponível a adrenalina a 1:1.000, sendo obrigatória a sua diluição a 1:10.000 (1
mL de adrenalina milesimal em 9,0 mL de soro fisiológico a 0,9%). Esta solução diluída a
1:10.000 de adrenalina deve ser acondicionada em seringas de 1,0 mL. Enquanto o acesso
venoso está sendo obtido, pode-se administrar uma única dose de adrenalina por via
traqueal. Neste caso, usar também a solução a 1:10.000 (1 mL de adrenalina milesimal em
9,0 mL de soro fisiológico a 0,9%), mas acondicionar em seringa de 5,0 mL. Aplicar a dose de
0,3 a 1,0 mL/kg (0,03 a 0,10 mg/kg) desta solução. Lembrar que esta dose elevada de
adrenalina não deve ser empregada por via endovenosa.
Quando não há reversão da bradicardia com o uso da adrenalina, pode-se repetí-la a
cada 3-5 minutos (sempre por via endovenosa) e considerar uso de expansores de volume
caso o paciente esteja pálido ou existam evidências de perda de volume sangüíneo ou
choque. Vale lembrar que, quando não há reversão da bradicardia com o uso da adrenalina,
antes de repetir ou administrar outras medicações, é importante verificar se a ventilação com
pressão positiva e a massagem cardíaca estão sendo feitas com a técnica correta e de forma
eficaz.
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Dr. Dário
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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
A-DEFINIÇÃO.
Síndrome clínica em que o coração não consegue manter um débito cardíaco (DC)
adequado às necessidades metabólicas do organismo. Na infância é quase sempre global,
isto é, direita e esquerda.
B-FISIOPATOLOGIA.
As alterações fisiopatológicas básicas devidas ao mau funcionamento do miocárdio são
secundárias à:
-Elevação da Pressão Diastólica Final (PD2) dos ventrículos, seja isoladamente de um ou
de outro ou,simultânea, de ambos
-Diminuição do DC com queda da perfusão tissular.
O aumento da PD2 do VE leva congestão veno-capilar pulmonar. Esta provoca
estimulação de neurorreceptores que respondem com aumento da FR.
O aumento de PD2 do VD leva à congestão venosa sistêmica. Na infância é mais
comum a falência global esquerda e direita. A congestão venocapilar pulmonar estimula
neurorreceptores que respondem c/ aumento da FR. A diminuição do DC e conseqüente
queda do fluxo sanguíneo tissular responderá de forma diversa conforme o território afetado:
-Diminuição do fluxo sanguíneo renal através do estímulo de células justaglomerulares
acionará o Sistema Renina-Angiotensina II que promoverá a liberação de Aldosterona e
ACTH com conseqüente retenção de Na e H2O, numa tentativa do organismo de recuperar a
volemia.
-Diminuição do fluxo no Hipotálamo leva ao aumento da secreção de ADH com retenção
H2O.
-Diminuição do fluxo sanguíneo periférico estimula barorreceptores liberando catecolaminas
que determinarão VC seletiva esplâncnica e periférica com preservação de órgãos nobres
como coronárias e cérebro.
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C-FATORES ETIOLÓGICOS.
O êxito terapêutico depende fundamentalmente do diagnóstico etiológico o mais próximo
possível da realidade.
Na infância as causas mais comuns de IC são as cardiopatias congênitas que levam ,
em geral , à uma descompensação precoce : 60% dos casos no 1º ano de vida.
C4-Endomiocardiopatias.
C4a-Miocardiopatias.
1-Afecções infecciosas de origem variada: viral,bacteriana,parasitária
2-Afecções inflamatórias :em resposta à toxinas liberadas em processos infecciosos como
p/ex, na Difteria.
3-Afecções imuno-alérgicas: reações Atg-Atc em que os órgãos de choque são as estruturas
cardíacas como ocorre na FR.
4-Afecções do tec. Conjuntivo :como ,por exemplo , o LES
C4b-Endomiocardiofibrose.
-Crescimento anormal do tecido fibroso,predominante do VD.
C4c-Fibro-elastose
-Crescimento anormal do tecido fibro-elástico no endocárdio do VE e AE principalmente.
C4d-Alterações Metabólicas.
-Hipocalcemia no P.Neonatal,
-Hipoglicemia grave em RN de mãe diabética
-Anóxia grave no período neonatal
-Acidose.
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c5-distúrbios do ritmo.
-TSVP
-Bloqueio A-V: pode levar à IC mas, manifesta-se mais frequentemente por crises de Stoke-
Adams
C6-Outras causas.
C6a-Hipervolemia.
-Tranfusão feto-fetal e materno-fetal em RN
-GNPE
-Infusão rápida ou excessiva de líquidos (hiper-hidratação)
C6b-Alterações endocrinológicas .
-Forma hipetensiva da HCSR
-Hipertireoidismo
C6c-Causas raras.
-Mucopolissacaridoses, glicogenoses, distrofias musculares , TU cardíacos.
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.FC NORMAL:
Mínima Média Máxima
30h 95 120 155
1M 110 170 200
2-5M 115 160 180
6-12M 110 150 160
1-2A 95 130 140
2-5 A 70 115 130
6-14 A 65 100 120
-Hepatomegalia.
.Sinal mais freqüente de congestão venosa sistêmica em crianças pequenas. No RN pode
estar até 3cm RCD em situação normal.
-Bulhas:
.Hiperfonese de bulhas e taquicardia são características de IC por sobrecarga de volume .Nas
condições em que exista compromisso da contratilidade cardíaca as bulhas são abafadas.
.O ritmo de galope é usualmente indicativo de IC. A presença de B3 nítida é considerada
patológica e, na maioria dos casos, é sinal incipiente de IC.
-Sudorese
-Cardiomegalia.
.Exprime-se clinicamente pelo impulsos visíveis no precórdio do RN ou lactente.
-Oligúria.
.Resultado da VC no leito vascular renal.Urina de alta densidade.Proteinúria pode estar
presente.
E-DIAGNÓSTICO.
E1-Anamnese.
-História familiar: anomalias cardíacas e não cardíacas em parentes ,diabetes , afecções
hereditárias e do tecido conectivo.
-História pré-natal: ingestão de medicamentos tais como anticonvulsivantes, anti-alérgicos,
tranquilizantes; exposição à RX ou outras radiações ; dd.infecciosas como Coxsackie,
Sarampo, Rubéola, etc.
-Dados da HMA= cansaço,taquipnéia,recusa alimentar,sudorese abundante , déficit ponderal,
tosse, infecções resps freqüentes , cianose.
E2-Exames subsidiários.
RX de Tórax.
-Permite avaliar a circulação pulmonar. Podemos observar a presença de hiperfluxo pulmonar
expressão direta ao aumento da pressão capilar pulmonar ,bem como aumento da rede
arterial pulmonar e edema intersticial ou alveolar .Podemos avaliar ainda a forma da imagem
cardíaca que nos permite inferências sobre a cardiopatia subjacente.
Eco-bi-doppler-collor.
-Exame hoje indispensável e que nos fornece rapidamente informações anatômicas e de fluxo
de sangue nos vários compartimentos e vasos.
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ECG.
-É a arma mais singular do cardiologista.Grande valor no diagnóstico das arritmias e
sobrecargas das cavidades cardíacas .Analisa ainda determinados padrões que orientam
quanto ao tipo de cardiopatia
Outros.
-Holter ECG e/ou de pressão
-Cateterismo cardíaco
-Angiocardiografia
-Cintilografia de miocárdio,etc
Exames gerais.
-Hemograma,Glicemia, Urina , Uréia, Creatinina, Gasometrias , Eletrólitos , etc
F-TRATAMENTO.
F1-Medidas Gerais
1-Dieta Zero.
2-SNG ou SOG
* Só realimentar quando restabelecida a integridade cárdio- respiratória.
3-Balanço hídrico.
*infusão ou restrição de líquidos de acordo com a etiologia e as condições hemodinâmicas
4-Decúbito elevado.
* 20-30º c/ o intuito de diminuir o retorno venoso e diminuir a congestão pulmonar
5-Controle de temperatura.
* Tanto mais importante quanto mais jovem e imatura a criança.Manter a T.Ax entre 36-37º C
6-Oxigênio.
* Fornecido da forma mais adequada de acordo com a gravidade, desde um cateter nasal até
tubo endotraqueal.
7-Sedação.
*Morfina : 1amp= 1ml = 10mg
Dose: 0,05 a 0,2mg/kg/dose até de 8/8h
Diluição: 1 amp de Morfina em 10ml de AD : 1ml=1mg
*Lembrar que a agitação da criança é fator de agravamento da IC.
8-Controle dos DHE e DAB.
F2-Digitálicos.
1-De ação rápida: Lanactosido C (EV) (usado para dose de ataque)
.início de ação = 5 a 30 min.
.máximo de ação = 1 a 2h
.eliminação= 24h
.Dose Total de Digitalização (DTD)
Abaixo de 2 A= 0,04mg/kg
Acima de 2 A = 0,02mg/kg
.Diluição:
1 amp= 2ml =0,4mg em 8ml de AD logo 1ml= 0,04mg
.Esquema de Digitalização:
½ DTD EV inicial
¼ DTD EV 8/8h
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.início de ação= 1 a 2h
.máximo de ação= 4 a 8h
.eliminação = até 48h
Pela tabela:
.RNPT até 2S = 0,03mg/kg
.2S a 6M = 0,06mg/kg
.6M a 2 A = 0,045mg/kg
.acima de 2 A= 0,03mg/kg
* Dividir a dose calculada acima por 8e dar VO 12/12h
*A ação fármaco- dinâmica principal dos digitálicos reside na capacidade de aumentar a força
contrátil coração (inotropismo + ). Parece que o conseguem através de um efeito inibitório
específico sobre a ATPase de Na e K levando indiretamente à um aumento do Ca livre dentro
de célula miocárdica. Em um coração insuficiente seus efeitos levam à melhor esvaziamento
sistólico e ação miocárdica mais eficiente.Em conseqüência ocorre aumento do DC, redução
do volume do coração , redução da PVC , melhora da hepatomegalia, queda da FC e
aumento do GFR
F3-Diuréticos.
*Podem ser indicados em alguns casos (pulmão congesto) mesmo sem sobrecarga de
volume.
1-Furosemide
.EV
-Ataque = 1mg/kg/dose
-Manutenção = 2 a 5mg/kg/dia VO 12/12h
2-Espironolactona
.Reservado para casos de DHE secundário ao uso de diuréticos expoliadores de K ou por
Hiperaldosteronismo secundário
-2 a 4mg/kg/dia VO 12/12h
F4-Vasodilatadores.
Captopril.
-Inibidor da ECA e da resistência arteriolar sistêmica.
-Dose= 0,3 a 3m/kg/dia VO
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Enalapril.
-Preferencial em pacientes com Nefrose devido a efeitos colaterais do Captopril.
Nitroprussiato de Sódio.
-Uso preferencial em casos de UTI.
-Atua na pré e pós carga (dilatação arterial e venosa)
-Maior metabolito é o cianeto daí que o uso prolongado é limitado
-“Nipride”= 1 fr c/50mg +diluente=2ml
-Dose: 1 a 2mcg/kg/min (venodilatação)
3 a 5mcg/kg/min (vasodilatação art.)
Dopamina.
-É um precursor da nor-adrenalina e seus efeitos são dose-dependentes.
-2 a 5mcg/kg/min = aumenta o RPF, pouco efeito inotrópico , cronotrópico e sobre o DC.
-5 a 15mcg/kg/min= incremento dos efeitos acima
- >15mcg/kg/min = predominam efeitos alfa-adrenérgicos com queda do RPF
-“Revivan” : amp c/ 10ml= 50mg
Dobutamina.
-Beta-estimulante sintético.Sua desvantagem em relação ao anterior é que não apresenta
efeito dopaminérgico renal.
-Efs.colaterais:taquicardia,hipertensão arritmias
-Dose: 2,5 a 15mcg/kg/min
-“Dobutrex” = fr com 20ml=250mg
G-Intoxicação digitálica.
1-Sinais de alarma:
-Pulso <100 no lactente u <80 em crianças maiores c/ inapetência, náuseas, vômitos e
diarréia
2-Alterações do ECG.
-bradicardia sinusal
-bloqueio A-V de 1º grau
-bloqueio sinusal
-arritmia sinusal acentuada c/ marca-passo variável
-arritmias com fibrilação
-flutter
-bloqueios A-V de 2º e 3º graus
-menos freqüentes e mais graves : extra-sistoles ventriculares bigeminadas , salvas de extra-
sistoles , taquicardia ventricular
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3-Conduta:
a- Quando apenas sinais de impregnação digitálica estão presentes: QT curto,
deslocamento do ponto J (sinal da colher de pedreiro) ,aumento do espaço PR = NÃO há
necessidade de retirada da droga , apenas observação cuidadosa da dosagem.
Hidantal : 1amp=5ml=50mg
Dose: 3 a 5mg/kg EV lento (diluir 1:1 c/ SF e aplicar 25mg/min). Repetir a cada
20min SN até um máximo de 1g. A droga pode ser mantida VO na dose de 2 a 5mg/kg/d em 3
tomadas de 8/8h
4-Diálise peritonial.
Nos casos refratários às medidas anteriores .
Obs: a cardioversão é contra-indicada no tratamento de rotina de arritmias por intox.
Digitálica.
Dr. Dário
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ENDOCARDITE INFECCIOSA
A-GENERALIDADES.
Trata-se de Síndrome clínica desencadeada por dano endotelial que expõe o tecido
conjuntivo sub-endotelial despertando fenômenos locais e gerais de coagulação. No local
forma-se um trombo plaquetário que pode embolizar-se sem provocar nenhum dano
subseqüente ou provocar a estimulação da cascata de coagulação que culmina com a
deposição de fibrina , formação de vegetações . Este fenômeno , por um lado estimula nova
produção de trombos e por outro facilita a aderência de microrganismos . A fibrina dificulta o
acesso de leucócitos ao local e pode dar origem à formação de abscessos .
Os locais de predileção destas ocorrências são as linhas de fechamento das válvulas.
B1-Risco elevado.
-Válvulas cardíacas de prótese.
-valvulopatia aórtica.
-insuficiência mitral
-PCA,CIV,Côa
B2-Risco médio
-Prolapso valvular mitral
-estenose mitral pura
-valvulopatia tricúspide
-valvulopatia pulmonar
-endocardite prévia
-medição da PVC ou linhas de monitoração de pressão que alcançam o AD.
B3-Risco baixo.
-CIA
-placas arterio-escleróticas.
-Aortite sifilítica
-marca-passo cardíaco
C-MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS.
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C3-Manifestações imunológicas.
-Artrite, sinais de compromisso renal com uremia.
D-DIAGNÓSTICO.
D1-Geral:
-Além dos dados até aqui fornecidos ,alguns exames subsidiários auxiliam o diagnóstico:
-RX Tórax : dados sobre a imagem cardiovascular
-ECG
-Hemograma: infeccioso, anemia , trombopenia algumas vezes
-ECO-bi : identifica as vegetações e outras alterações anatômicas
-Aumento de gamaglobulinas policlonais
-Complemento consumido
-Pode haver Fator Reumatóide positivo
-Hemocultura= pode identificar o agente
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F-INDICAÇÃO CIRÚRGICA.
-Insuf.cardíaca grave
-Falha do controle da infecção com uso adequado de antibióticos
-Embolia séptica
-Aneurisma micótico
-Fenomenos supurativos intra-cardíacos
G-PROFILAXIA.
A profilaxia está indicada em pacientes com determinadas patologias mediante a
necessidade de alguns procedimentos médico-dentários:
-pacientes com cardiopatia congênita estrutural
-lesões valvares reumáticas
- válvulas cardíacas protéticas
-PVM com regurgitação valvar
-desvios sistêmico-pulmonares cirúrgicos
-Endocardite prévia
H-EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO.
-Sequelas: são comuns as lesões valvares e
fenômenos embólicos (principalmente do SNC). Dr. Dário
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QUEIMADURAS
FISIOPATOLOGIA:
permeabilidade capilar
EDEMA (local)
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Dados Importantes
CÉLULAS SANGUÍNEAS :
Perda de massa eritrocitária ( hemólise – ác. Graxos livres = lesão memb. celular)
de Albumina + ác. Graxos livres = Esquisocitose (com diminuição da vida média das
hemáceas)
Caso haja persistência – toxicidade e/ou alergia a medicamentos tópicos (p. ex sulfas)
Trombocitopenia (igual período)
Coração :
Função Renal :
Taxa metabólica:
taxa metabólica levando ao aumento da produção de glicose (por produção hepática)
Reposição com início tardio poderá levar a Edema Cerebral (clinicamente = convulsões,
mudanças de comportamento) PCR súbita em 24 a 48 horas = excesso de volume?
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Geralmente ocorre hiperglicemia (mas em até 15% dos casos poderá ocorrer
hipoglicemia), Hipoglicemia nas 1as. 24 horas não importante porém, após 24 h = depleção
de estoques de glicogênio hepático, Grupo que evolui para Choque irreversível
Na+ excretado na urina no período imediato após queimadura serve como parâmetro
de adequação hídrica. [ ] Na+ normal no período pós queimadura = 30 a 100 mEq/l
SUPORTE NUTRICIONAL :
Lesão térmica resposta hipermetabólica balanço nitrogenado negativo uréia + perda
de peso
Perda aceitável < 10 %
Perdas 20 a 30 % = aumento da morbidade e mortalidade
Perdas > 50% = pouca probabilidade de sobrevivência
O suporte nutricional deve ter início assim que houver restabelecimento funcional do
TGI (resolução do íleo pós –traumático)
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Subst. Hidrossolúveis
+ H2O
Eventos associados:
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SEGUNDA A QUINTA E SÁBADO E DOMINGO 19:30 Hrs
Respiração de Cheyne-Stokes
Tratamento da HIC:
Lembrar que o paciente não pode “brigar” com manobras (intubação, Aspiração, etc..)
0,5 a 1 mg / Kg EV
241
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3. Postura no Leito:
Cabeça deve estar alinhada com pescoço e tronco com uso de Coxins laterais (para
evitar compressão de v. jugular).
Midazolan (sedação)
5. Variáveis sanguíneas:
Albumina acima de 3 g/ dl
HT ~ 35%
Controle de Na , Glicemia
6. Controle de Convulsões
8. Gases arteriais:
PaCO2 entre 30 a 35 mm Hg
9. Medidas específicas:
ADENDO DROGAS:
EV contínuo = 40 a 60 mcg/Kg/
hora (e em RN 10 a 15)
Duração : 35 a 55 min
Duração: 20 a 30 min
243
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Duração: 35 a 70 min
Graves, vasodilatação
Dr. Dário
244
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245
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA -
Complacência / Resistência
Ventilação Mecânica
Fluxo inspiratório
Volume Corrente
Freqüência Respiratória
Objetivo na maioria dos casos PaCO2 nl com uso de 2/3 FR para a idade
246
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PIP e PEEP
Acidose respiratória
247
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PEEP
RN 3 a 4 cm Crianças maiores 3 cm a 5 cm
FiO2
(até 60%)
Parâmetros:
VC – 6 a 8 ml/Kg
PIP – 20 a 25 cmH2O
PEEP – 0 a 3
248
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Parâmetros:
VC – 6 ml/Kg
Asma /Bronquiolite:
Parâmetros:
FR – baixa
249
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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
A-INTRODUÇÃO
O têrmo crescimento significa o aumento morfológico do organismo,isoladamente e como
um todo.Já, desenvolvimento significa o aperfeiçoamento gradual e diferenciado das várias
funções dos orgãos e sistemas sendo um conjunto de fenomenos que concorrem para a
transformação progressiva do ser humano,desde a concepção até a idade adulta.
Todo processo do crescimento é proveniente de instruções do nosso código genético.Mas
apesar do potencial genético ser fundamental ,as influências do meio e outras,podem alterar
de forma diversa o ritmo de crescimento das crianças e a estatura final.
Crescimento e desenvolvimento não são,portanto,sinônimos.O crescimento é ,na
verdade,apenas uma faceta do desenvolvimento.É o desenvolvimento físico!
B1-Fatores Intrínsecos.
B1a-FATORES GENÉTICOS.
-------------------------------------
De uma forma geral,as características de um indivíduo encontram-se relacionadas
com os genes herdados (metade do pai,metade da pai grossomodo).Tal também inclui o
crescimento e desenvol-
vimento.Vale apena rever alguns conceitos:
-HERANÇA= é a propriedade de seres vivos de transmitir suas características a seus
descendentes. A herança determina não só uma ampla variabilidade de atributos normais
dentro de uma espécie mas também atransmissão de genes defeituosos que influenciam
negativamente no ritmo de crescimento e desenvolvimento
-CONSTITUIÇÃO=representa um grupo de particularidades de cada organismo condicionada
pela herança. Normossomia,hipossomia,hiperssomia,longelineos,brevelíneos representam
tipos constitucionais.
-ADAPTAÇÃO GENÉTICA=refere-se a uma modificação na ocorrência de certos genes em
uma população.Esta modificação pode provir por exemplo,de casamentos entre pessoas de
etnia e localidades geográficas distintas.Um exemplo marcante é a comprovação que
crianças com maiores medidas advém geralmente de casamentos entre pais oriundos de
grupos populacionais diferentes.Por outro lado,a endogamia tem resultado em crianças com
menores estaturas.Acreditamos que a intensa migração dos povos nas últimas décadas,tenha
promovido uma enorme população de heterozigotos para diversas características.Geralmente
esses indivíduos são mais sensíveis a uma variedade de estímulos ,o que pode ser prejudicial
ou benéfico.
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A interpretação medeliana poligênica vista atrás não explica a variação dos sexos.Parece
que as influências genéticas são situadas sobre os cromossomos sexuais.Exemplo disso
,bem claro,são as aneuploidias de cromossomas sexuais (variação anormal do número de
crossomas sexuais).No S.de Turner (classicamento tido como 45 XO embora possam
existir rudimentos de Y segundo recentes trabalhos) ocorre BE importante.Nos sinromes
poligonossômicos como Klinnefelter (XXY) e outros como Triplo X ou XXYY,etc,há exagero
de estatura.
Os homens , em média, tem uma estatura cerca de 13cm acima da das mulheres na idade
adulta (175 X 162cm) pois iniciam a puberdade mais tardiamente e,portanto,tem fechamento
epifisário mais tardio ,crescendo mais tempo e porque tem um pico de VC maior durante o
estirão pubertário (9,5 contra 8,3)
NOTA: nos referimos atrás sobre o DP (ou DS) que significa Desvio Padrão ou Desvio
Standard. Numa amostra populacional de uma mesma idade, por exemplo onde estamos
avaliando a estatura, obteremos uma Curva de Gauss onde a maioria da amostra deve
colocar-se na média. As percentagens populacionais que se afastam dessa maioria
configuram os DP da média. Suponhamos uma amostragem de 100 RNT do sexo masculino.
Cerca de 50 deles teriam 50cm que é a média ,8 teriam 5lcm e 8 cerca de 49cm ;outros 5
teriam 53cm e outros tantos 47cm e assim por diante. Se formos pensar em termos de DP
diríamos então que :
-a média abrange 50% da amostra
-o intervalo entre -1 DP e +1 DP engloba 68% da amostra.
-o intervalo entre -2 DP e +2 DP engloba 95% da amostra.
-o intervalo entre -3 DP e +3 DP engloba 99,7% da amostra (ou seja,praticamente a
amostra toda).
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-Em épocas remotas as condições de vida eram muito mais adversas do que o são
agora e,portanto os seres humanos (isto vale especificamente para o sexo masculino)
tendiam a ter uma fidelidade genética bem inferior à atual.À medida que as condições foram
melhorando os filhos homens geração a geração passaram a ter ,regra geral,estatura mais
elevada que a do pai. A isto chamamos ACELERAÇÃO SECULAR. Em países desenvolvidos
há muitos anos tal já não se vê,isto é os filhos expresam o mesmo potencial genético dos pais
mas ocorre ainda com muita frequência nos países ditos em desenvolvimento como o Brasil.
Blb-FATORES NEUROENDÓCRINOS:
-------------------------------------------------
O hipotálamo regula a secreção dos principais hormônios envolvidos com o
crescimento Lesões dessa estrutura alteral significativamente os padrões de crescimento e
também do desenvolvimento.
São exemplos clássicos o hipotireoidimso terciário (hipotalâmico),a puberdade
precoce,o hipogonadismo hipogonadotrófico,a BE por deficit de GH,etc.
A ação do hipotálamo sobre a hipófise se dá através de seus fatores de liberação
(realising factors) e de inbição (inibiting factors). O fator de liberação do GH (GHRH)
estimula a produção de GH; O fator de liberação de ACTH (CRF) estimula a produção de
ACTH;o hormônio liberador de TSH (TRH) estimula a produção de TSH.
Determinados núcleos hipotalâmicos contém neurônios que sintetizam aminas
biogênicas que, uma vez liberadas,regulam a própria secreção de hormônios hipotalâmicos.
Citamos como exemplo a norepinefrina (NOR) que inibe a secreção de CRF e sestimula as
secreções de GHRH,TRH,LHRH.
-O GH: (growth hormone)
--------------------------------
-É sintetizado pela hipófise anterior (adenohipófise) e exerce seu efeito sobre o crescimento
indiretamente através das chamadas SOMATOMEDINAS (SM) ou FATORES de
CRESCIMENTO INSULINA-SIMILE (IGF= insulin-like growth factor). As IGF são
sintetizadas no fígado sob estímulo do GH.Elas podem,portanto,ter sua síntese diminuída em
desordens hepáticas graves ou alterações enzimáticas desta via. O IGF-1 sérico está
diretamente realcionado à secreção de GH aumentando no seu excesso e diminuindo com
sua deficiência. A IGF-2 dimuni com a queda do GH mas,não aumenta com seu excesso.
-O crescimento linear é resultante da ação do GH e da IGF-1.
-O GH é , portanto, o principal regulador do crescimento somático e principalmente do
esqueleto.
-São ações fundamentais do GH,através da IGF-1,sobre as cartilagens de conjugação .
.maior incorporção de S nos proteoglicanos,
.maior incorporação de timidina tritiada na matriz proteica,
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-Estrógenos:
-Ação semelhante à dos andrógenos.Quando cehga ao estágio V de Tanner o
crescimento cessa.
-Situações de hiperestrogenismo (puberdade precoce idiopática,falsa puberdade
precoce,administração intempestiva de estrógenos) ocasionam soldadura precoce das
cartilagens de conjugação com BE fina
B2-Fatores Extrínsecos
B2a-AMBIENTAIS
------------------------
A concepção de ambiente engloba todos os fatores externos que possam interferir
sobre o organismo modificando os impulsos celulares ou espirituais primários. É a influência
do meio (parátipo) sobre o genótipo que determina o resultado final que é o fenótipo.
Os estímulos ambientais tem influência já desde o paríodo intrauterino.
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B2b-NUTRICIONAIS:
---------------------------
A energia derivada das calorias da dieta é aproveitada de forma significativa durante o
crescimento e desenvolvimento.No primeiro ano de vida cerca de 40% da energia é
direcionada para este processo caindo para 20% ao final desse período.
Para cada idade deve haver um balanceamento da origem das calorias recebidas de
HC , lipídios e proteínas.Os lípidos e HC são responsáveis pela maior parte das calorias
ofertadas (85% no conjunto).
A proteína é considerada (como plástica que é) o nutriente de maior importância para
o crescimento tendo suas necessidades aumentadas nas épocas de maior VC .Recomenda-
se ainda que 1/2 a 2/3 da proteína da dieta seja de origem animal.As carências mais graves
para o crescimento são as de proteínas animais. O efeito nefasto é produzido desde os
primeiros momentos de vida especialmente quando o lactente não recebe LME. O efeito
benéfico da suplementação é notável com as proteínas animais,em especial o leite.A longo
prazo o efeito das carências é grave para a estatura e para o desenvolvimento cerebral. O
fornecimento compensador de alimentos só é eficaz quando dado nos primeiros meses de
vida.
Os carboídratos tem função quase exclusivamente energética. A importância dos HC é
demonstrado nas patologias onde o consumo de glicose está prejudicado.Grande parte
dessas crianças apresentam BE.
As gorduras além de forncerem grande quantidade de energia veiculam vitaminas
lipossolúveis (ADEK). Favorecem ainda o sabor da dieta. O ac.linoleico (polinssaturado de
cadeia longa),essencial,é fundamental para o crescimento e,juntamente com outros do
mesmo grupo para a mielinização do SN.Os lipidios são essenciais para manter a integridade
das membranas celulares e para a síntese de hormônios esteróides.
254
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B2c-ATIVIDADE FÍSICA:
----------------------------------
A atividade física é importante no processo de crescimento e desenvolvimento,pois
atua beneficiando ítens como a velocidade,equilibrio,contração e relaxamento muscular,
coordenação, além de estimular ou melhorar qualidades biopsicossociais como a força de
vontade, concentração, coragem, confiança e solidariedade.
As atividades que envolvem competição não devem ser estimuladas sob o risco do
aparecimento de desordens osteoarticulares, alterações compotamentais (tiques,enurese),
hipertrofia cardíaca,crescimento desigual de membros,etc. Além disso a criança não possui
ainda uma personalidade formada,um controle da sua agressividade e uma estabilidade
emocional que permitam o seu envolvimento com esportes agonísticos.
Estes estão reservado para adolescentes com IO maior que 14A.
Forças mecânicas de pressão: toda pressão paralela ao eixo do corpo retarda o
crescimento longitudinal e exagera o crescimento em espessura.As crianças ficam baixas e
"atarracadas". A queda da pressão em época propícia faz retomar o crescimento
longitudinal.
B3d-SÓCIO-ECONÔMICOS.
Dificil de saparar das causas nutricionais.Sabe-se que as crianças de classes
mais favorecidas tem um crescimento mais regular,mais rápido,chegam à maturidade mais
depressa e que essa diferença se inicia logo após o desmame,confirma-se na idade escolar e
se acentua ao máximo entre 12-13 anos,atenuando-se depois.
B3e-FATORES PSÍQUICOS.
Emocionais,culturais,ambiente efetivo.
Relação afetiva com a mãe (inicialmente); a falta de amor materno mesmo sem
outros agravos é susceptível de provocar parada do crescimento (parece haver nessas
crianças uma carência de reserva hipofisária de GH e taxas muito baixas de SM no
sangue).O retôrno da criança a um ambiente afetivo melhorar os níveis hormonais e a
mesma retoma o crescimento.(mecanismo psico-neuro-endócrino).
C1-O Crescimento.
O crescimento do corpo em suas diferentes dimensões é o resultado do crescimento
de cada uma de suas partes,de cada um dos seus diferentes orgãos.
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cm/ano
20.
. .
l6 . . . . .
. . .
12 . . . .
.
8 . . . .
. . . . . . .
4 . . . . . . .
........................................................................................
5 10 12 15 18 25
F M
-Período pré-natal
.embrionário até 12S
.fetal :de 12S ao parto
-Período pós-natal.
.Período de lactente: 0-1A
-P.lactente jovem: 0-6M
.P.neonatal: 0-28dV
.P.neonatal precoce:0a 8DV
.P.neonatal tardio: 8-28dV
-Primeira Infância : 1 a 4A
-Pré-escolar: 4-7A
-Escolar :7-10A
-Adolescência: 10-20A
HOMEORREXIS ou RECANALIZAÇÃO:
Quando um causa perturbadora importante faz desviar a trajetória de crescimento de uma
criança,se essa causa desaparece a VC aumenta,ultrapassa a VC própria da idade até que
ocorra a recuperação (recanalização). Quando a trajetória recuperou seu canal de partida
(de antes da doença) a aceleração da VC cai e a velocidade volta a ser semelhante a dos
indivíduos do mesmo grupo.
D-Fisiologia do Crescimento:
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E-Cartilagem de conjugação:
--------------------------------------
É responsável pelo alongamento das diáfises. É o orgão principal de alongamento
dos ossos longos e,portanto,da estatura do ser humano em desenvolvimento.Funciona
durante toda a infância e perde sua atividade após a puberdade, seja essa produzida ou
não.É conhecida como cartilagem de conjugação poque liga a diáfise à epífise.Existe portanto
duas cartilagens de conjugação para cada peça óssea mas que,no mesmo osso são
fisiologicamente diferentes.
GH:
-favorece a proliferação dos condrócitos.
Hormônios sexuais:
-em baixas doses:potenciam a ação do GH sobre a proliferação celular
-doses mais elevadas:tanto andrógenos como estrógenos inibem a proliferação e apressam o
desaparecimento da cartilagem
Vitamina D;
-o derivado 24,25 OH-D3 aumenta diretamente a atividade de incorporação de sulfato de
timidina nos condrócitos.
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CRITÉRIOS CLÍNICOS
-Medição da altura uterina:
Segundo Fabre,à partir da nidação o útero cresce cerca de 1cm no primeiro mês
Segundo mês= 4cm
Terceiro mês= 8cm
Quarto mês: a regra é a seguinte:
Altura uterina
-------------------- = Idade em meses.
4
-Desenvolvimento no período embrionário e fetal.
Regra de Ahfeld
NOTA: o peso não faz parte da regra de Ahfeld.Foi colocado a título de comparação
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CRITÉRIOS RADIOLÖGICOS:
-Sem uso no momento (radiações).
ULTRASSONOGRAFIA.
-baseada em escalas para diâmetros do feto.
CRITÉRIOS BIOLÖGICOS.
-baseados em horm^nios na urina materna e no líquido amniótico.Não muito
usados. |
-TRACTO RESPIRATÓRIO
diferenciação dos brônquios............................................OITAVA semana.
aparecimento dos alvéolos...............................................QUINTO mês.
células brônquicas ciliadas...............................................QUINTO mês.
-FÍGADO
diferenciação celular e atividade funcional........................QUARTA a SEXTA semanas
canalículos biliares...........................................................SEXTA semana.
excreção biliar..................................................................DÉCIMA-SEGUNDA semana
-PÂNCREAS
diferenciação celular.........................................................SEXTA a SÉTIMA semana
ilhotas de Langherans.......................................................DÉCIMA-SEGUNDA semana.
secreção tripsinogênica......................................................24a semana
secreção lipásica................................................................32a semana.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
hipófise:diferenciação celular e secreção.............................TERCEIRO mês
tireóide:diferenciação celular e secreção..............................TERCEIRO-QUARTO mês
paratireóide.........................................................................QUINTA semana
córtico-suprarrenal..............................................................SEXTA semana
medular-suprarrenal............................................................SÉTIMA semana
SISTEMA NERVOSO
diferenciação celular e cavidades,nódulos e nervos periféricos QUARTA-OITAVA semanas
retina...................................................................................SEXTA-SÉTIMA semanas
plexo coróide.......................................................................DÉCIMA-PRIMEIRA semana
ouvido interno.....................................................................OITAVA semana
mielinização........................................................................QUARTO mês
olhos abertos........................................................................OITAVO mês.
TEGUMENTOS e FÂNEROS
diferenciação da basal...........................................................4a semana
dermatoglifos........................................................................4a semana
papilas dérmicas,queratina.....................................................QUARTO mês
melanoblastos........................................................................12a semana
pelos e cabelos........................................................................TERCEIRO-QUARTO mês
glândulas sebáceas..................................................................QUARTO-QUINTO mês
glândulas sudoríparas..............................................................QUARTO-QUINTO mês
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F6-Desvios do crescimento IU
F6a-Excessos de crescimento IU.
---------------------------------------
Menos frequentos que os retardos e também menos graves.São ligados a causas
mais facilmente identificáveis e mais sensíveis à profilaxia e terapia.
-Crianças Grandes de Gestação Curta (GIG prematuros):
.são fracos,tem disturbios respiratórios frequentes,icterícia e mortalidade elevada.
-Crianças Grandes de Gestação Prolongada: (GIG pós-maturo)
.mortalidade elevada por problemas obstétricos bem como sofrimento anóxico crônico.Com
frequência apresentam encefalopatias diversas
-Crianças Grandes de Gestação Patológica (independente da duração).
.ex:filho de mãe diabética,geralmente com Pn maior que 4,5kg com maior frequência de
distúrbios respiratórios (inclusive SMH), da regulação da glicemia e nutricionais.
d-BE Essenciais
---------------------
COM RM: S.de Cornélia de Lange,S.de Rubinstein-Taybi ,S.de Seckel ,
S.de Smith-Lemli-Opitz, S de Donohue (leprechaunismo)
SEM RM : S.de Silver-Russel,S de Bloom,S.de Larsen,S de Desbouquois,
S de Freeman-Sheldom
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G1-Formas de Crescimento.
Um fenomeno de ordem fisico-químico observado nas fases iniciais do crescimento é
o acúmulo de ÁGUA no interior das células,atraída pelos sais e HC.Essa "retenção hídrica"
representa 70% do ganho ponderal nesse período.Em seguida,a proteína e sais minerais
passam também a ser incorporados pelas células contribuindo para o aumento da massa
tissular.A partir dessa fase,as proteínas assumem de vez um papel único no processo de
crescimento do organismo.O aumento do volume das células e a divisão celular são eventos
que,somados aos acima,constituem a base do crescimento.
O crescimento geral,linfóide,neural e puberal tem modelos diferentes durante toda
infância e adolescência.
O crescimento geral já foi demonstrado na curva de VC.
O crescimento linfóide e o puberal tem uma relação inversa.Inicialmente há um
grande crescimento linfóide com quase nenhum crescimento puberal e próximo dos 10A há
um grande crescimento puberal com involução linfóide.
O crescimento neural é intenso nos 3 a 4 primeiros anos de vida e,carências
nutricionais nessa época podem causar alterações neurológicas irreversíveis.
Segmento superior:
-menores de 3A :criança deitada,coxas fletidas sobre o abdomem,coloca-se o
esquadro sob as nádegas
-maiores de 3A:estatura sentado.
Segmento inferior:
-mede-se por diferença:
Estatura total - Segmento superior.
G2c-Outros segmentos:
----------------------------
Envergadura,mõas,etc,tem somenos importância em endocrinologia.
G2d-Perimetros:
--------------------
G2d1-PC:
-----------
-utilizamos gráficos de percentís.
-em geral um RN normal aumenta o PC de:
.2cm/M no Primeiro Quadrimestre
.1cm/M no Segundo Quadrimestre
.0,5cm/M no Terceiro Quadrimestre.
-Outras formas consideradas de avaliação aproximada do PC:
.PC aumenta de 0,5cm/semana nos primeiros 2M
.PC aumenta de 0,25cm/semana do segundo ao sexto mês.
PC aumenta um total de 5cm nos primeiros 3M
PC aumenta um total de 3cm de três a seis meses.
PC aumenta um total de 2cm de 6 a 9M
PC aumenta um total de 1cm dos 9 aos 12M
-Ao nascer o PC é maior que o PT
-Com 1A o PC é semelhante ao PT
-Aos 12-13A o PC já é cerca de 97% do PC de adulto.
NOTA: o O PT é pouco importante em endocrinologia. O mesmo em relação ap
P.Abdominal.O P.dos braços é um indicador do estado nutricional. Mede-se ameia distância
entre o olécrano e acrômio.
G2e-Diâmetros;
-------------------
A medida dos diâmetros corporais (eixos transversos) à nível de espádua e
quadril,é um bom instrumento semiológico em endocrinologia. A proporção Diâmetro
Biacromial/Diâmetro biíliaco é um indicador de maturação sexual e,ao mesmo tempo um
índice morfológico masculino e feminino
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G2f-PESO:
-------------
Avaliação pelos gráficos de percentís.
Um RN de termo AIG pesa cerca de 3,3 a 3,5kg (com varição para menos no
sexo feminino)
Um RN normal perde até 10% do peso que nasceu nos primeiros dias dias de vida
e recupera esse peso entre o décimo a décimo-quarto dia.A perda de peso citada é
fundamentalmente por perda de líquidos (nasce "enxarcado em líquido amniótico")
Aumenta uma média de:
750 a 1000g/M no primeiro quadrimestre
500 a 750g/M no segundo quadrimestre
250 a 500g/M no terceiro quadrimestre
Dobra o peso ao nascer aos 5M
Triplica o peso ao nascer aos 12M
Fórmula do PESO à partir de 1A:=
I1-Estatura.
-Estatura normal= entre os percentis 2,5 e 97,5
-Estatura anormal:
BE= inferior ao p.2,5
AE= superior ao p.97,5
-Situações de vigilância:
para BE = entre p.2,5 e 10
para AE = entre p.90 e 97,5
NOTA: nào se plicam nos 3 primeiros meses de vida para crianças com Pn menor que 2,5kg
-Relação HARMÔNICA:
.NORMOSSOMIA:pP e pE entre os percentis 2,5 e 97,5 e com diferença de percentis de
até 30.
.HIPOSSOMIA = pP e pE menores que 2,5
.HIPERSSOMIA= pP e pE acima de 97,5
-Relação DISARMÔNICA:
.TENDÊNCIA LONGELÍNEA= pP inferior a pE com diferença entre 30 e 60 percentís
.TENDÊNCIA BREVELÍNEA = pP superior a pE com diferença entre 30 e 60 percentís
.MAGREZA = pP inferior ao pE acima de 60 percentís
.OBESIDADE= pP superior ao pE acima de 60 percentís.
NOTA: DN crônicos podem ser analisados se utilizarmos esta relação,entretanto é necessário
também observar a estatura em relação à idade porque estes DN crônicos costumam ter
também uma estatura menor que a esperada para a idade
266
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6-doenças sistêmicas
7-BE ao nascer (também referido como BP ao nascer)
8-carência psicossocial 9-outras causas
10-a esclarecer 00-não esclarecido
I6-Desnutrição primária.
(Distrofia por deficiente ingestão de calorias e proteínas)
-Diagnóstico:anamnese alimentar + dados clínicos de exame físico.
-Classificação segundo a gravidade:
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J-Desenvolvimento dentário.
Os dentes da primeira dentição (decíduos,caducos ou "de leite") surgem à partir do
sexto (menos frequentemente aos 4M) e,seguem daí em diante,uma esquematização
determinada:
A Segunda Dentição (dentes definitivos) deverá ter inicio aos 6A,quando tem lugar a
substituição dos incisivos e caninos na mesma ordem da primeira dentição. Nessa época
surgem os 4 primeiros molares ("molares dos 6A") ficando a criança com 24 dentes.Aos 12A
irrompem mais 4 molares ("molares dos 12A") somndo então 28dentes. Aos 18A surgem os
últimos molares ("dentes do sizo") passando a somar 32 dentes = "dentadura definitiva".
M-AUXOGRAMA.
Para a realização do auxograma precisamos IC,IA,IP,IO e IM (mnemônica = "CAPOM")
As IA e IP são obtidas pelos gráficos de peso e estatura do NCHS
A IO é obtida pelos Atlas de Greulich e Pyler adaptado para crianças brasileiras e com
base no RX de punho e mão esquerdos.
M1-Auxograma normal.
. -------------------------------- Ex: IC=4A IA=4A IP=4A IO=4A IM=4A
.
.
.
. . . . . .
IC IA IP IO IM
M2-Hipotireoidismo:
.
269
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. .
.
. .
. . . Ex: IC=4A IA=1A IP=2A IO=1A IM=1A
. . . . . .
IC IA IP IO IM M3-BE hipofisária
. .
. . Ex:
.
. . . IC=4A IA=2A IP=2A IO=1A IM=4A
. .
. . . . . .
IC IA IP IO IM
M 4-BE familial.
. . . Ex:
. . IC=4A IA=2A IP=2A IO=4A IM=4A
.
. . .
.
. . . . . .
IC IA IP IO IM
Dr. Dário
270
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PUBERDADE
A-PUBERDADE NORMAL.
Puberdade pode ser definida como o conjunto de modificações hormonais e físicas que
ocorrem no final da infância transformando a criança em um adulto fértil.
A puberdade normal faz parte da adolescência que por definição e, segundo a OMS,
começa aos 10 e termina aos 20 anos.
A adolescência pode ser definida como o conjunto de transformações físicas e emocionais
que transformam a criança em um indivíduo adulto.
As transformações físicas da puberdade são decorrentes de modificações do “ambiente”
hormonal da criança.
O 1º evento hormonal puberal a ocorrer é a ADRENARCA que acontece entre 6-8 anos
de idade.Há elevação dos andrógenos adrenais DHEA e DHEA-S sem nenhuma expressão
física além de,talvez,um discreto aumento da VC.
A puberdade irá ocorrer 2 a 3 anos após a adrenarca e hormonalmente observamos em
geral picos de LH noturnos que ocorrem apenas neste período de vida,sendo mais intensos
nas meninas.Esses picos expressam a maturidade hipotalâmica .
Observa-se então o início dos pulsos do hormônio liberador de gonadotrofinas (LHRH)
e,com o progredir da puberdade ocorre um aumento da secreção de FSH e de LH. Esses
hormônios hipofisários estimulam a síntese e secreção dos esteróides sexuais responsáveis
pelas modificações físicas características desse período.
Ocorre ainda na puberdade aumento dos níveis de PRL e STM-C (IGF-I=Insulin Growth
Factor –I)
Considerando-se os sexos respectivos as modificações características são:
-estirão puberal
-modificação do timbre da voz
-pubarca e aparecimento de pelos axilares
-telarca
-modificações na distribuição da gordura
-menarca
-aumento testicular e do pênis com modificações da bolsa escrotal.
-aumento da musculatura (meninos)
-aparecimento de pelos corporais e faciais (meninos)
-ginecomastia da puberdade (meninos).
NOTA= O estirão pubertário consiste numa modificação da VC que passa de 5-7cm/A para
10-12 chegando a um ganho total no período de 10 a 20cm.
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A explicação hormonal para este evento é complexa e acredita-se que ocorra por
estímulos esteróides sexuais, especialmente os estrógenos acima dos níveis infantis mas
ainda baixos em relação aos adultos,que estimularia a secreção de SMT –C (IGF-I).
A1-Puberdade em meninas.
-Começa geralmente entre 8-13ª com atelarca que é uma manifestação estrogênica.
-O estirão de crescimento e o pico máximo da VC ocorrem também no início da puberdade
e,inclusive alguns AA,consideram-no como primeiro indício da puberdade feminina.
-A pubarca ocorre de 6 a 8M a pós a telarca,seguindo-se o aparecimento dos pelos axilares.
-menarca mais ou menos aos 12A6M.
-há variações entre raças e habitats.
- o aumento dos grandes lábios é uma manifestação androgênica.
-os estrógenos promovem aumento dos pequenos lábios,do volume uterino, início das
modificações da mucosa vaginal e a mudança na distribuição da gordura corporal.
-embora possamos considerar que o final da puberdade seja justamente o seu marco mais
importante ,isto é, a menarca; teoricamente a puberdade só se completa quando atingida a
fertilidade que,em condições normais,dado que os primeiros ciclos são anovulatórios,só
aparece 2 anos após a menarca.
A2-Puberdade em meninos.
-Começa em geral um pouco mais tarde que nas meninas, entre 9-14 anos com o aumento do
volume testicular pela ação das Gn (média de 12A6M).
-o aumento dos andrógenos leva à pubarca (12A6M), aumento do pênis, pregueamento e
pigmentação da bolsa escrotal.
-os demais pelos aparecem seqüencialmente com intervalo de cerca de 1 ano entre eles
(faciais e corporais).
-os andrógenos aumentam a massa muscular.
-o pico da VC ocorre no final da puberdade explicando a diferença com o sexo feminino.
-a ginecomastia da puberdade ocorre em 30-60% dos casos podendo alcançar grandes
volumes e desaparece em 2 anos.
B- PUBERDADE PRECOCE.
Como se trata de um diagnóstico que se baseia em dados estatísticos é preciso não
negligenciar nem superestimar a HD de PP.
Bierich considera PP quando numa menina surgem mamas e pelos pubianos antes dos 6
anos e menarca antes dos 9.
No nosso meio consideramos broto mamário e pelos pubianos antes 6.7 anos e menarca
antes dos 8,8 anos como PP.
No Instituto da Criança (USP) o tratamento de PP só é feito em meninas com PP que se
inicia antes dos 6 anos e quando a menarca ocorreu antes do 8º aniversário.
Em meninos Bierich considera PP quando iniciada antes dos 8 anos (pelos pubianos e
aumento do volume dos testículos acima de 3ml).
Seja como for,é preciso lembrar que a IC é um critério importante mas não único.
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B1-Etiologia da PP.
B1a-PP verdadeira (completa).
1-Idiopática (esporádica ou familiar)
2-Por lesões cerebrais, pinealomas, hamartomas, infecções congênitas como a TOXO.
3-S.de McCune-Albright
5-Hipotireoidismonão tratado.
6-S.de Silver-Russel.
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UROCITOGRAMA=
-Este exame substitui ,nas meninas e adolescentes,o esfregaço vaginal pois a citologia uretral
feminina mostra as mesmas alterações que ocorrem na mucosa vaginal. Quando a
concentração de estrógenos é baixa o epitélio é baixo estando ausentes as camadas pré-
cornificada e cornificada.A ação dos estrógenos aumenta a espessura do epitélio e faz surgir
a cornificação das células epiteliais superficiais. Portanto,quando há atividade estrogênica
predominam as células cariopicnóticas superficiais,em especial as células cornificadas
acidófilas. Quando há pouca ou nenhuma atividade estrogênica predominam as células das
camadas basais.
CASO-1.
1-Menina considerada como portadora de PP verdadeira isossexual..
2-SE :
VC acelerada (IO avançada).
Averiguar= regularidade menstrual
3-SE= ciclos regulares:
Dosar Gn e E2.
4-SE Gn e E2 elevados=
Averiguar presença de anormalidades neurológicas associadas.
5-SE não há anormalidades neurológicas
Avaliar a possibilidade de TU ectópico produtor de Gn
6-SE:
Excluída a possibilidade de TU ectópico (USG,TAC,RNM,etc)
HD= PP isossexual idiopática.
Nota=
a-SE há alteração neurológica = pesquisar a causa neurológica da PP.
b-SE encontrou-se um TU ectópico = esse é o diagnóstico.
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CASO-2.
1-Menina considerada como portadora de PP verdadeira ISO:
2-SE:
VC acelerada (IO avançada)
Averiguar regularidade menstrual.
3-SE: ciclos irregulares
Dosar Gn e E2.
4-SE Gn normal e E2 elevado
Avaliar a presença de TU abdominal palpável
5-SE TU abdominal palpável:
HD= TU de ovário.
CASO-3.
1-Menina considerada como portadora de PP verdadeira ISO.
2-SE:
VC acelerada (IO avançada)
Averiguar regularidade menstrual.
3-SE ciclos irregulares::
Dosar Gn e E2
4-SE Gn normal e E2 elevado
Avaliar a presença de TU abdominal palpável
5-SE =não há TU abdominal palpável.
HD= a-TU femininizante de SR b-História de uso de drogas ou creme com estrógeno.
CASO-4.
1-Menina considerada como portadora de PP verdadeira ISSO;
2-SE:
VC normal ou lenta (IO atrasada).
Avaliar a presença de galactorréia.
3-SE:
Não há galactorréia= avaliar hipotireoidismo
Há galactorréia= avaliar hiper PRL.
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NOTA: Lembramos que a libido da criança não acompanha suas alterações puberais
descompassadas e a menina é ainda uma criança e deverá receber todo apoio psicológico
nesse sentido.Com o passar do tempo as meninas da mesma idade e do seu círculo atingirão
a puberdade e então o problema se atenua.
C6c-Análogos do LHRH.
-“Decapeptyl”.
-são drogas que interferem com a ação episódica do LHRH hipotalâmico alterando a secreção
do LH e FSH e provocando diminuição para níveis pré-púberes.
-estas drogas se prestam apenas para uso nas formas de PP associadas a ativação do eixo
hipotálamo-hipófise-gonadal com doses elevadas de Gn.Assim,não são eficazes com a
secreção autônoma de esteróides sexuais pelas gônadas.
-pelo que foi dito não atuam na S.de MaCune-Albright porque nesta há secreção autônoma
de E2 pelo ovário.
-ainda não há experiência suficiente,principalmente quanto à influência sobre o crescimento.
C6d-PP Heterossexual.
-Consideremos a seguinte situação:
1-Menina com PP heterossexual (virilizada).
Dosar= Gn
2-SE:
Gn normais: AVALIAR a presença de TU abdominal palpável.
3-SE:
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D1-TU ovarianos.
-Estes TU podem secretar estrógenos,andrógenos e até Gn e,sendo assim,estas crianças
podem apresentar PP isso ou heterossexual.
-o ARRENOBLASTOMA é um TU de ovário produtor de andrógenos e,portanto,as meninas
estarão virilizadas com hirsutismo e aumento do clitóris.
D2-Telarca precoce.
-É o desenvolvimento mamário uni ou bilateral sem outros sinais de desenvolvimento puberal
precoce.
-É importante do ponto de vista que pode ser o 1º sinal de uma PP verdadeira.
-Mais comum em meninas entre 1-4 anos.
-Ocasionalmente o engurgitamento mamário dos RN secundário à presença de estrógenos
maternos ,não regride nos primeiros 6M e,nesse caso, também deve ser considerado como
telarca precoce
-A etiologia é desconhecida.Embora não seja considerada familiar existem casos de irmãs
afetadas.É possível que seja causada pela secreção em pequenos cistos dos folículos de
Graaf.
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-Clinicamente pode haver aumento uni ou bilateral da glândula,simétrico ou não. Não existem
outros sinais de maturação sexual e a IO e IA são compatíveis com a IC.
-Em meninas obesas existe a possibilidade de erro de exame com a gordura simulando
telarca.
-Laboratório:
.urocitograma=normal para a idade (sem sinais de estrogenização)
.E2=pode estar elevado
.IO compatível com a IC.
-Diagnóstico diferencial:
.Iatrogênica= uso de medicamentos ou aplicação de cremes com estrógenos. Eventualmente
acompanham-se de sangramento vaginal.
-Conduta:
.afastadas outras hipóteses = acompanhamento clínico.
D3-Pubarca precoce.
-Pubarca ou adrenarca precoce é o aparecimento de pelos pubianos e,excepcionalmente,
axilares,antes dos 6 anos,sem evidência de estrogenização ou virilização.
-A etiologia é desconhecida podendo ser devido a um aumento de secreção de andrógenos
adrenais.
-Mais freqüente em meninas.
-Ainda que a maioria das meninas com pubarca precoce tenha evolução normal é preciso não
esquecer que tal pode ser o 1º sinal de um TU adrenal ou HCSR ou,ainda, o início de uma PP
verdadeira.
-Além da pilificação não existem outros sinais de avanço puberal e, altura não está afetada.
-Laboratorialmente pode haver aumento de 17-KE urinários ,T e DHEA
-a IO pode estar levemente avançada.
-apenas acompanhamento clínico da evolução da puberdade pelos riscos já citados.
E1-Etiologia da PP em meninos.
E1a-PP completa (níveis de Gn elevados)
1-Idiopática (familiar ou esporádica).
2-Anomalias cerebrais: pinealomas, hamartomas, lesões inflamatórias como a Toxo
congênita, hidrocefalia, encefalites, teratomas
3-S.de MacCune-Albright.
4-Neurofibromatose tipo (Von Recklinghausen)
5-Hipotireoidismo não tratado.
6-TU secretors de Gn= HPTB,carcinoma retroperitoneal,poliembrioma retropleural.
E3-Clínica.
-O diagnóstico clínico baseia-se em:
1-queixa,histórico e história familiar.
2-gráfico da evolução pônduro-estatural.
3-exame físico com caracterização do estádio sexual,aspecto da genitália,tamanho dos
testículos e alterações da pigmentação
4-exame neurológico e oftalmológico.
5-exames laboratoriais.
-Laboratório:
. Abordagem de triagem:
IO
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RX de sela túrcica
EEG
Níveis basais de LH,FSH,PRL,T,DHEA, delta-4-androstenodiona,HCG,17-OH-P
Nota= uma IO avançada demonstra produção crescente de esteróides sexuais numa criança
com PP,MAS é bom lembrar que os níveis elevados desses hormônios demoram mais ou
menos 6M para provocar aceleração da maturação esquelética.
Caso.2-
1-Menino com diagnóstico de PP apresentando hipertrofia testicular unilateral.
SOLICITAR: Gn,T e hormônios da SR.
2-SE:
Gn=normal T=aumentado
HD=TU testicular.
3-SE:
Gn=normal , T normal e hormônios SR aumentados
HD= avaliar restos de tecido SR sobre o testículo
Caso.3-
1-Menino com diagnóstico de PP apresentando testículos pequenos.
SOLICITAR=Gn,T e hormônios SR
SE:
-Gn e T normais com hormônios SR aumentados (17KS).
PESQUISAR:
a-TU adrenal
b-HCSR.
E5-Terapia da PP em meninos.
-Segue os mesmos passo da terapia de meninas.
-Cirurgia para os TU.
-Reposição hormonal para os casos específicos.
-Bloqueio da síntese de Gn quando indicado (AMP,AC e análogos do LHRH)
NOTA=quando o tamanho dos testículos em meninos com HD de PP não deixa claro a
orientação para o diagnóstico diferencial está indicado o test de estimulação cm LHRH. Esta
situação pode ocorrer em testículos com 4cm3 ao lado de pênis aumentado.Nas crianças com
PP central esse test promove estimulação anormalmente elevada principalmente de LH em
relação à IC da criança.
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F1-Etiologia.
-O processo de maturação sexual normal depende antes de mais nada de uma evolução
embriológica normal e,depois, do funcionamento neuroendócrino adequado com elevação
dos níveis de LHRH hipotalâmico e conseqüentemente de Gn:LH,FSH ,PRL.
F2-Classificação da PA.
1-Constitucional.
2-Hipotireoidismo
3-Diabetes mellitus.
4-TU do SNC
5-Hipopituitarismo
6-Deficit de Gn isolado
7-Alterações gonadais com fenótipo feminino:
a-disgenesia gonadal e suas variantes,Turner.
b-disgenesia gonadal pura,familiar,tipo XX
c-disgenesia gonadal tipo XY
8-Doenças crônicas:nefropatia,pneumopatia,diarréia crônica,etc.
De alguma forma as causas da classificação acima levam ao quadro de
HIPOGONADISMO.
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F2b-Hipogonadismo hipogonadotrófico.
-Disfunções endócrinas ou metabólicas como : hipopituitarismo, DN, DMID,
nefropatias,diarréia crônica.
-S.de Kalman.
-S.de Prader-Willi
-S.de Lawrence-Moon-Biedl
-TU hipofisários.
-Adenomas produtores de PRL
-Anorexia nervosa.
F3-Clínica da PA.
-Meninas com infantilismo sexual apresentam:
.ausência de pelos pubianos e mamas.
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-HIPOFISÁRIA:
-hipopituitarismo idiopático,TU.
-ADRENAL;
-HCSR do tipo 3-beta-hidroxiesteróide-desidrogenase e 17-OH.
-OVARIANA:
-disgenesia gonadal,insuficiência ovariana,S.de Stein-Leventhal,TU.
-UTERINA:
-agenesia,”testículo feminizante”.
-VAGINAL:
-hímen imperfurado,agenesia.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-Na avaliação clínica é importante o estudo da antropometria e relações corpóreas SSSS e
SSII.
-Observar detalhes fenotípicos que sejam típicos das síndromes relacionadas nos quadros
acima.
F4-Laboratório.
-de acordo com a HD escolhida.
-valores basais de T4,TSH,LH,FSH,PRL,E1,E2,hGH,progesterona.
-RX de crânio ,TAC,RNM,EEG,etc.
-IO
-exames hormonais de estimulação
.test de tolerância à insulina ou ao glucagon (para hipopituitarismo) etc.
NOTA:embora tenha sido colocada uma longa lista de causas de PA em meninas,na maioria
dos casos ela é constitucional,familiar,sem grandes problemas futuros para a adolescente.
G1a-Hipogonadismo hipergonadotrófico.
-S.de Klinefelter
-S.de Noonan
G1b-Hipogonadismo hipogonadotrófico.
-Disfunções endócrinas ou metabólicas tais como:hipotireoidismo,hipituitarismo, DN, DMID,
nefropatias, diarréia crônica, etc.
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G2-Clínica da PA em meninos.
-Umja das principais queixas de meninos é a BE.
-Na avaliação da PA deve constar do plano de estudo a evolução da altura,peso,relação
SSSS/SSII , e se possível a VC anual.
.SSSS/SSII aumentada no hipotireoidismo
G3-Laboratório da PA em meninos.
-valores de LH,FSH e PRL
-RX de sela túrcica
-IO
-Test do LHRH= avaliação do eixo.
-Test do HCG= avaliação da função testicular
-Cariótipo.
-LEMBRAR que o planejamento inicial depende sempre dos níveis de Gn (hipo ou
hipergonadotrófico)
-Exames outros relacionados às causas do quadro do hipogonadismo.
G4-Terapia da PA em meninos.
-Depende da etiologa (assim como a evolução=se for constitucional é quase sempre
boa).
-Reposição hormonal depende do diagnóstico.
-nos casos de PA constitucional o adolescente deve ser orientado quanto à benignidade do
processo.
-Quando confirmada a deficiência de esteróide sexual a hormonioterapia de reposição nunca
é preconizada antes dos 15 anos.
.nos casos de hipogonadismo primário (com Gn elevadas) o esteróide utilizado é o Enantato
de T =100 a 200mg IM cada 4S embora haja opção do Metil-T VO 5 a 20mg/dia
.no hipogonadismo secundário (com Gn baixas) pode-se optar pelo mesmo esquema ou
HCG 2.000 a 4.000 UI IM 3X/S.
-Uma condição especial é o adolescente com PA constitucional porém com desajuste
emocional por se considerar inferior diante de seus comapnheiros.Por exemplo,um menino de
15 A com IO=10 A e testes endocrinológicos normais.Neste caso justifica-se o uso de
Enantato de T 1X/M durante 3 a 6M no máximo.
-Os principais efeitos colaterais dos andrógenos são= aceleração da puberdade (que aqui é
desejada), ereções freqüentes,edema,avanço da IO que se mantém mesmo após suspensa a
droga,febre esteróide (aumento da temperatura e reação local), azoospermia e priapismo.
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TIREÓIDE
A-RESUMO DA EMBRIOLOGIA.
A Tireóide tem origem ENDODÉRMICA e desenvolve-se à partir de duas
contribuições:
-um primórdio impar que é um espessamento do assoalho da faringe
-dois primórdios laterais acessórios derivados de prolongamentos caudais da 4ª bolsa
branquial.
O esboço mediano desenvolve-se tornando-se lobulado e mantendo
associação íntima com o coração primitivo.O divertículo formado no espessamento
permanece ligado ao assoalho da faringe através de um pedículo oco que é o Ducto do
Tieroglosso.
Em consequência da proliferação celular esse divertículo torna-se sólido e
desenvolve-se lateralmente formando os lobos. Devido sua relação com o coração primitivo, à
medida que este é levado a uma porção mais caudal o esboço mediano o acompanha vindo a
ocupar a posição definitiva na região anterior do pescoço entre 6ª-7ª S de IG.
Os esboços laterais derivados dos arcos branquiais (4º) desenvolvem-se
juntamente com o esboço mediano e fundem-se a este na 7ª S por incorporação recíproca
dos elementos celulares.Estes esboços laterais correspondem,provavelmente,ao corpo
último-branquial de alguns mamíferos.Sua contribuição para a formação da tireóide é
controversa mas admite-se que deles derivam as células C parafoliculares calcitonina-
secretoras, ainda que outros estudos sugiram que tais células são oriundas das cristas
neurais o que explicaria a associação do CA Medular da Tireóide e Feocromocitoma.
As anomalias do desenvolvimento embrionário são:
1-disgenesias (atireose)
2-formação de tecido ectópico tireoidiano (erro na migração com o coração primitivo) e,
assim,poderá haver tecido tireoidiano de localização sublingual,cervical alta,mediastinal ou
intracardíaco.
3-ausência de fusão dos esboços laterais ocasionando a presença de cistos ou massas
celulares não funcionantes com potencial neoplásico
4-persistência do Ducto Tireoglosso com trajetos fistulosos ou cistos.
B1-A Glândula.
A Tireóide é composta por folículos que são a sua “unidade funcional”.Cada folículo é
envolvido por uma membrana basal na qual repousam as células foliculares deixando um
lume central mais ou menos repleto de material colóide.
Os hormônios da Tireóide são produzidos nas células foliculares e “armazenados”na
tireoglobulina (TG), principal constituinte do colóide.
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B3-Liberação hormonal.
B3a-Internalização da TG.
Esse fenômeno pode ocorrer por:
-Macropinocitose: grande captação de TG através da formação de pseudopodos.
-Micropinocitose: a captação ocorre através da invaginação da membrana plasmática apical.
B3b-Desiodinação.
A TG internalizada entrará em contacto com lisossomos que contém proteases e
glicosidio-hidrolases.Há degradação da TG liberando iodotironinas,iodotirosinas, fragmentos
peptídicos e AA.As iodotirosinas liberarão iodeto e tirosina que serão reutilizados no folículo.A
TG remanescente pode sofrer exocitose retornando ao colóide.
B3c-Transporte hormonal.
Acredita-se que é passivo mas estudos mostram que a passagem através da membrana
lisossômica e plasmática seja mediada por transportadores.
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B4-Hormônios da Tireóide.
O T4 é o principal produto hormonal sintetizado na TG.
Cerca de 80% do T3 e 94% do rT3 circulante resultam da monodesiodação periférica de
T4 que ocorre em quase todos os tecidos mas especialmente no fígado, rins,córtex cerebral e
hipófise, sendo que, como a desiodação do T4 para T3 varia de um tecido para outro.
C-HIPOTIREOIDISMO.
Situação clínica resultante da falta de ação dos hormônios tireoidianos sobre as células.
A maioria dos casos se deve à produção inadequada desses hormônios e, mais
raramente,à ação inadequada dos mesmos.
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C1-Classificação:
C2-Etiologia.
C2a-Hipotireoidismo congênito.
1-Anormalidade tireoidiana (primário)
a-Alteração do desenvolvimento (disgenesia tireodiana).
-agenesia (atireose)
-hipoplasia
-ectopia
b-Disormonogenese inata.
-na captação do Iodo
-na organificação
-no acoplamento
-na desiodinação das iodotirosinas.
-na síntese de TG.
C2b-Hipotireoidismo adquirido.
-Primário:
.Doença tireoidiana auto-imune
.pós-iodoterapia ou cirurgia
.uso de drogas antitireoidians ou substâncias bocígenas
.bócio endêmico
.sobrecarga de Iodo
.doenças sistêmicas e cromossomopatias
-Secundário:
.hipopituitarismo
-Terciário:
.deficiência de TRH
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C3a-Etiologia.
Em 80% dos casos são disgenesias tireoidianas sendo a atireose a mais frequente
seguida de ectopia sublingual.
C3b-Quadro clínico.
Os sintomas mais comuns são:
-icterícia neonatal prolongada
-constipação intestinal
-extremidades frias
-anemia
-pele seca e áspera
-sonolência excessiva
-letargia
-sucção débil
-protrusão da língua
-hérnia umbilical
-retardo do DNPM
-diminuição do crescimento
C3c-Diagnóstico laboratorial.
TRIAGEM NEONATAL.
-recomenda-se hoje que todos os RN sejam triados na 1ª S de vida,de preferência antes de
sair da maternidade.
-o método mais utilizado no Brasil é através da punção do calcanhar e aplicação em papel
filtro.
-é importante estar familiarizado com a relação tireoidiana materno-fetal e com as
concentrações séricas hormonais (T4 e TSH) na 1ª S de vida bem como valores próprios
para o RN que são bastante diferentes dos valores das crianças maiores e dos adultos.
-prematuros podem ter valores de T4 baixos ,os quais se normalizam durante as primeiras 6
semanas de vida.Testes em série podem ser necessários.
-10% dos HC apresentam elevação tardia do TSH
-RN doentes podem ter valores baixos.
-deficit de TBG produz TSH normal com T4 baixo e rT3 elevado
-hipotireoidismo secundário ocorre em 3 a 5% dos casos
-medicamenos,atc e/ou iodo materno na tireóide da criança podem resultar em níveis
alterados de hormônio tireoidiano
As alterações mais comuns do Test deTriagem são:
1-T4 total baixo com TSH norma l = quase sempre é normal
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C4-Hipotireoidismo Transitório.
Geralmente provocado pela ingesta materna de substâncias bocígenas que atravessam
a placenta e bloqueiam a Tireóide fetal.
A ingestão de Iodo é a causa mais frequente
Tiouréias,sulfonamidas e preparações antianêmicas com Co também podem provoca-lo.
Atc transplacentários de mães com tireoidite auto-imune também podem provocar no
feto hipotireoidismo transitório.
C5-Hipotireoidismo adquirido.
Pode aparecer em qualquer idade em pessoa previamente normal e os sintomas se
desenvolvem de forma insidiosa
C5a-Etiologia.
Ver nas páginas anteriores.
C5b-Sintomas principais.
-retardo de crescimento -bócio
-IO atrasada -pele seca e fria
-hipertrofia muscular -sonolência e apatia
-atraso puberal -mixedema
-puberdade precoce (raro) -deficit de aprendizado
-anorexia -anemia
-hipoatividade -palidez cutânea
-constipação intestinal -cabelos secos e quebradiços
C5c-Diagnóstico diferencial.
FAZER dosagem sérica de TSH,T3,T4 e T4L.
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-HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO.
-TSH elevado com T3,T4 e T4L baixos.
-Presença de atc anti-TG e anti-microssomial e TPO dirigem o diagnóstico para Tireoidite de
Hashimoto,sendo que em 60-70% destes casos o Test do Perclorato também é positivo.
-O Test do Perclorato é também positivo nos casos de bloqueio da peroxidase (defeitos de
síntese) nos quais também pode haver atc circulantes.Por isso,muitas vezes o diagnóstico
diferencial entre as duas situações requer biópsia por punção aspirativa.
-IO atrasada.
-em casos de longa evolução pode haver irregularidade da calcificação óssea conhecida
como Displasia Epifisária Múltipla.
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D-HIPERTIREOIDISMO.
D1-Generalidades.
Pode ser provocado por ingestão ou excesso de produção de hormônio da Tireóide.
Tireotoxicose é o conjunto de alterações bioquímicas resultante da exposição dos
tecidos a essa quantidade excessiva de hormônios metabolicamente ativos.
A tireotoxicose na criança e adolescente é geralmente causada pela D.de Basedow-
Graves que se caracteriza por apresentar envolvimento multisistêmico: hipertireoidismo
Manifestações oculares e dermatopatia.
D2-Causas de hipertireoidismo.
-Bócio tóxico difuso (D.de Basedow-Graves)
D3-D.de Basedow-Graves.
D3a-Generalidades.
-auto-imune
-6 a 8X mais frequente no sexo feminino
-mais comum na pré-puberdade e adolescência.
-grande parte dos afetados tem antecedentes de bócio hipo ou hipertiroideo
-presença de vários atc IgG no sangue dirigidos contra células foliculares
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-o atc anti-receptor (TRAb) liga-se ao receptor de TSH e estimula o AMPc da célula folicular
com aumento da produção de hormônios.
-aparecem também atc anti-TG e TPO
-alguns pacientes apresentam Ig estimulante do aumento da Tireóide que pode contribuir
para o bócio.
-existem indícios de ocorrer nestes pacientes anormalidades na regulação auto-imune
genética perto da região do HLA-D do cromossoma 6.As pessoas portadoras do HLA-DW3
apresentam risco 5X maior de desenvolver a doença.
-uma série de outras doenças auto-imunes apresentam etiolgia similar e,por isso, podemos
encontrar associação entre D.de Graves e D.Mellitus,D.de Addison, T.de Hashimoto e
doenças do colágeno.
-A oftalmopatia da D.de Graves está associada com a presença em circulação do atc
estimulador do colágeno.
SÍNDROME
DE
LID-LAG
MIXEDEMA
PRÉ-TIBIAL
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-D.de Graves e T.de Hashimoto podem aparecer num mesmo paciente.Essas crianças
apresentam quadro clínico de T.de Hashimoto além da tireotoxicose, a qual pode aparecer
enquanto a Tireóide ainda apresentar tecido capaz de responder ao estímulo pelo TSH. Esse
quadro,por vezes muito difícil de diferenciar da D.de Graves, é chamado de Hashitoxicose.
-A CRISE TIREOTÓXICA ,rara na criança, se caracteriza por:
.hipertermia
.apatia
.alterações da consciência que pode chegar aocoma
.taquicardia
.insuficiência cardíaca
Terapia Medicamentosa.
-Drogas antitireoidianas como o Propiltiouracil (PTU) e o Metimazol inibem a organificação do
iodo e a produção hormonal pela Tireóide.O PTU ,além dessa ação central,também inibe a
conversão periférica de T4 a T3.
-Dose do PTU= 4-6mg/kg/dia dividido em 3 ou 4 tomadas VO
OU
175mg/m2/d nas mesmas tomadas VO
-Dose do Metomazol = 1/10 do PTU VO.
-Essas drogas podem provocar rush cutâneo ,náuseas,cefaléia,queda dos cabelos e dores
articulares que geralmente cedem espontaneamente.
-A agranulocitose é o efeito colateral mais grave e mais raro,geralmente ocorrendo nas
primeiras semanas de terapia e de aparecimento súbito.A retirada da droga quase sempre
regride o quadro.
-PTU e Metimazol atravessam a placenta e podem bloquear a Tireóide fetal sendo também
eliminados no LM.
-o tratamento medicamentoso deve durar de 1 a 2 A e,no caso de recidiva da doença outra
terapia deve ser instituída.
-em geral quanto maior o volume do bócio menor a eficácia do tratamento
Radio-iodoterapia.
-oferece maior facilidade,menor custo e boa eficácia com resultados a curto-prazo muito bons.
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Cirurgia.
-indicada ainda que com controvérsias para bócios volumosos de difícil controle terapêutico
pelos métodos anteriores.
-o sucesso da tireoidectomia parcial ou subtotal depende da experiência do cirurgião e do
preparo pré-operatório do paciente que só deve ser operado quando estiver clinica e
metabolicamente compensado para diminuir os riscos da anestesia e da própria cirurgia.
-complicações citadas são a lesão do nervo laríngeo recorrente, hipoparatireoidismo e
hipotireoidismo.
D4-OUTRAS CAUSAS DE HIPERTIREOIDISMO.
D4a-Tireoidite.
Durante a fase aguda pode haver liberação de hormônios e desenvolvimento de
hipertireoidismo que costuma ser transitório e requer apenas tratamento sintomático.
D4b-Hipertireoidismo neonatal.
Pode surgir em RN de mães portadoras de doença tireóidea auto-imune em atividade ou
não. Está associado a presença em circulação de altos níveis de TRAb que cruza a placenta
e estimula a tireóide fetal. Pode persistir de 2 a 6M até desaparecer o TRAb da circulação.
Terapia: PTU 5-10mg/kg/dia em 3 tomadas OU Propanolol 1 a 3mg/kg/d em 3 tomadas
E-TIREOIDITE.
E1-Generalidades.
A doença auto-imune da Tireóide pode acarretar 2 tipos de situações clínicas:
1-D.de Basedow-Graves.
2-Tireoidite de Hashimoto.
A TH é doença auto-imune da Tireóide de longa evolução e provavelmente é a causa
mais comum de bócio esporádico em crianças e adolescentes,sendo rara antes dos 5 A
,aumentando de incidência na adolescência (1,3% dos adolescentes) e com predomínio
feminino.
A TH pode ser classificada em 4 sub-grupos de acordo com seu estágio de evolução:
Atc + + + +
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Nessa fase a função tireoidiana é normal e não há bócio sendo chamada de Tireoidite
Autoimune Subclínica.
Com a progressão aparece o bócio difuso de consistência firme e de tamanho moderado.
É a Tireoidite Autoimune Crônica..Nessa fase a função tireóidea é variável com ou sem hipo
ou hipertireoidismo. por destruição folicular e liberação de hormônios para o sangue.
Na fase mais avançada subseqüente o bócio torna-se maior ,de consistência firme. É a
Tireoidite de Hashimoto Clássica.A função tireoidiana pode ser normal,hipo ou hiper.
Quando as alterações citotóxicas auto-imunes se exacerbam há destruição da Tireóide. É
a Tireoidite Atrófica com hipotireoidismo e sem bócio caracterizandoa fase final da D.de
Hashimoto.
A TH pode ser diferenciada da D.de Graves por:
-apresentação clínica
-pelos tipos de atc circulantes:
.anti-TG e TPO na TH
.atc estimulantes na D.de Graves
-pela associação da D.de Graves com HLA específicos
A TH é encontrada com mais freqüência em pacientes portadores de outras doenças do
foro auto-imune ou correlatas,como a ARJ, D.de Addison ,DM tipo I. Também é comum em
pacientes com t21 e monossomias do cr.X.
E2-Quadro clínico.
-O bócio é a principal queixa clínica porque a maioria das crianças e adolescentes com TH
são eutoridianos.
-alguns se apresentam à consulta já com hipotireoidismo instalado.
-outros podem apresentar alguns sinais de hipertireoidismo.
-em muitos casos há história familiar de doenças tireoidianas ou outras doenças autoimunes.
E3-Exames complementares.
-na Fase Precoce os pacientes são eutireoideos mas apresentam níveis elevados de atc
principalmente o TPO.
-com a evolução e surgimento do hipotireoidismo podemos encontrar :TSH elevado com
T3,T4 e T4L normais ou já com estes últimos baixos.
NOTA: é bom lembrar que os atc anti-tireóide não são 100% específicos .Estes podem ser
detectados em pessoas normais ou com outras doenças da Tireóide como a D.de Graves,
bócio multinodular, mixedema primitivo ou CA da Tireóide. Ainda assim, os títulos mais altos
são encontrados na TH. Por outro lado há casos de TH confirmado por biópsia sem atc
circulantes .Sendo assim,em muitos casos, para confirmação diagnóstica é necessária a
punção
-o ECO da Tireóide mostra bócio difuso com padrão hipoecogênico e, geralmente, ausência
de nódulos.
-a cintigrafia mostra traçado irregular
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-o Test do Perclorato, embora não seja necessário para o diagnóstico,é positivo em 50% dos
casos. Vide foto.
E4-Terapia
-1/3 dos pacientes com TH apresentam remissão espontânea do bócio e desaparecimento
dos atc circulantes .
-num período de 4 anos há grandes transformações de subgrupos da doença.Assim
pacientes eutireoidianos ou com tireoidite subclínica podem evoluir para hipotireoidismo,bem
como alguns casos de hipotireoidismo podem tornar-se eutireoideos.
-o tratamento com tiroxina é reservado para os pacientes com hipotireoidismo sub-clínico ou
manifesto,ou ainda portadores de bócio grande.
-após um período de 2 A o tratamento deve ser interrompido por 1M e a função tireoidiana
reavaliada.Apenas os casos com hipotireoidismo persistente devem continuar o tratamento.
-pacientes não tratados devem ser acompanhados a longo prazo com avaliação periódica dos
atc e de TSH,T3,T4 e T4L para que possa ser detectado,eventualmente, o hipotireoidismo
tardio.
E5-OUTRAS TIREOIDITES.
E5a-Tireoidite sub-aguda.
-caracterizada pelo aparecimento de dor súbita e edema na Tireóide.
-pouco comum na infância
-quase sempre pós-viral mas é difícil que se consiga uma evidência direta de etiologia viral no
processo.
-a dor é agravada pela palpação e deglutição,irradiando-se para a mandíbula e ouvidos,
acompanhada de febre e mal estar,em especial no início do quadro.
-a concentração plasmática de tiroxina está aumentada e a captação do iodeto pela glândula
diminuída.
TERAPIA:
-sintomática,podendo ser usados salicilatos ou prednisona para alívio da dor
-a evolução é benigna e a função tireoidiana normaliza-se em a 2-4M
E5b-Tireoidite supurativa.
-infecção bacteriana aguda da Tireóide causada por gram-nenativos ou positivos ou, ainda,
anaeróbios,bem como associação desses agentes.
-rara na infância.
-quandro clínico semelhante ao anterior mas pode ser identificada a bactéria ou agente
responsável.
TERAPIA: antibioticoterapia dirigida ou de largo espectro.
Drenage cirúrgica quando indicada
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A-GENERALIDADES.
Por recomendação do "International Committe on Nomenclature" não se usa mais as
expressões Diabetes mellitus infanto-juvenil e Diabetes do adulto.Passou-se a utilizar os
termos :Diabetes Mellitus Insulino-dependente ou Tipo I e Diabetes mellitus não-insulino-
dependente ou tipo II.Na infância quase sempre ocorre DMID mas, ainda que
raramente,podemos encontrar DMNID.
O DM é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de
defeitos na secreção e/ou ação da insulina
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C-ETIOPATOGENIA.
Demonstrou-se uma diminuição no número e tamanho das ilhotas de Langherans
secundária ao desaparecimento das células beta,provavelmente devido à sua
destruição,enquanto que as células alfa estão preservadas.
C1-Vírus.
Existem evidências de que os vírus podem destruir células beta.A microscopia
eletrônnica permite observar inclusões perinucleares de partículas semelhantes a vírus nas
células dos ductos pancreáticos.As evidências diretas da cuasa-efeito não são definitivas
mas,o acúmulo de dados sugere esta possibilidade.
Há relatos da variação sazonal da incidência da DMID.
Algum tipo de relação foi encontrado principalmente entre a infecção pelo vírus da
caxumba (mesmo o vírus atenuado da vacina). Outros vírus tais como o Coxsackie
B4,rubéola, CMV, sarampo, etc , tem sido implicados na patogenia da DMID.
C2-Auto-imunidade.
Observações clínicas evidenciam uma relação entre a DMID e fatores de auto-
imunidade. Uma associação entre a tireoidite de Hashimoto, D.de Graves, D.de
Addison,hipoparatireoidismo idiopático,anemia perniciosa,vitiligo,é admitida.A infiltração das
ilhotas por células mononucleares é semelhante à da tireoidite e da adrenalite.Recentemente
obtiveram-se evidências diretas de alterações imunitárias, humoral e celular, dos elementos
pancreáticos na DMID.
A auto-imunidade anti-pancreática mediada por células foi demonstrada por técnicas
de inibição da migração de neutrófilos e por citotoxicidade mediada por linfócitos T.
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C3-HLA
Os atg leucocitários humanos (human leukocyte antigens=HLA) são atg de
histocompatibilidade , geneticamente determinados por genes sitos no braço curto do
Cr.6.Evidenciou-se que a DMID está relacionada com certos tipos de HLA. Os mecanismos
da associação ainda não estão explicados. Foi comprovada uma asociação com os atg
HLA:B8,B15,B18,B40,Cw3,Bj22.
Alguns AA relatam ainda uma associação entra as complicações tardias da DMID e os
atg HLA.Assim a retinopatia seria mais comum com HLA-B8 e B15.
Atualmente admite-se que:
1-os genes localizados na região HLA se associam ao aparecimento de DMID
2-esses genes são necessários mas não suficientes para o aparecimento de DMID
3-devem existir fatores exógenos que desencadeiam a destruição das células beta,
provavelmente vírus
4-a destruição de células beta é provavelmente uma sequela de autoimunidade humoral e
celular dirigida contra o pâncreas endócrino
5-fatores genéticos provavelmente influenciam a forma de evolução da moléstia
D-A INSULINA.
A insulina é um hormônio peptídico constituído de 51AA ligados por pontes
dissulfídicas.Apresenta uma cadeia A com 21AA e uma B com 30.Provém de uma molécula
maior chamada de pré-proinsulina que é clivada proteoliticamente até pro-ensulina e
finalmente à insulina,liberando o peptídio de conexão (peptídio C).
Dois mecanismos independentes para o transporte de glicose do plasma para a célula são
conhecidos:
1-Independente da insulina e envolvendo GLUT 1 e 3
2-Dependente da insulina,envolvendo o GLUT 4.
E-HOMEOSTASIA DA GLICOSE.
O principal substrato energético celular é a glicose
A glicose é basicamente obtida de três fontes:
1-absorção dos HC da dieta.
2-produção endógena pela neoglucogenese:produção de glicose usando principalemente AA
como substrato
3-glucogenólise: liberação da glicose do glicogênio de depósito.
Em condições normais a glicose da dieta supre as necessidades energéticas além de
sobrar para ser armazenada.
No jejum prolongado e situações patológicas o organismo lança mão das reservas e/ou
da neoformação para suprir as necessidades.
A utilização da glicose pela célula depende da sua captação (provida pela insulina) e
da integridade dos receptores localizados na membrana celular bem como dos
transportadores intracelulares (visto no capítulo anterior)
Os principais hormônios envolvidos na homesotasia da glicose e, portanto, na sua
utilização são a insulina e o glucagon secretados respectivamente pelas células beta e alfa
das ilhotas de Langherans.
A insulina é um hormônio anabolizante que, em condições normais, encontra-se em
equilibrio com o glucagon,cortisol e catecolaminas.
Entre as ácões da insulina destacam-se:
1-aumenta a entrada de glicose na célula ,
2-aumenta o consumo intracelular de glicose,
3-inibe a liberação de glicose no fígado pela supressão da glucogenólise,
4-inibe a gliconeogenese e estimula a síntese proteica,
5-aumenta lipogenese a partir dos HC e inibe a lipólise.
O glucagon é o hormônio "das emergências" sendo solicitado sempre que há queda
dos níveis sanguíneos de glicose. O glucagon atua especialmente liberando reservas
hepáticas ao lado de outros hormônios hiperglicemiantes como as catecolaminas que vão agir
sobre o glicogênio muscular.
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F-FISIOPATOLOGIA E CAD.
O deficit de insulina é fator fundamental para a ocorrência da DMID. Embora os níveis
basais de insulina sejam,por vezes,normais em casos recem-diagnosticados ,a capacidade de
aumento da insulina em resposta a estímulos secretórios encontra-se prejudicada. Em geral a
secreção de insulina desaparece em meses ou anos.A presença de uma secreção residual
facilita bastante o controle da adminnistração de insulina exógena.
A deficiência de insulina não tratada evolui para a CAD. Esta é consequente da
deficiência insulínica grave (menos de 20% de células beta funcionantes) e, de um estado
de resistência a insulina devido a níveis elevados de hormônios de stress como a
adrenalina,glucagon,cortisol e GH, além da elevação de algumas citocinas como a IL.1,que se
elevam durante processos infecciosos frequentemente desencadeadores da CAD.
A CAD resulta de um estado de hiperglicemia, perdas
hidroeletrolíticas,hiperosmolaridade,acidose metabólica e presença de cetonemia. Do ponto
de vista bioquímico é definido como:
1-Glicemia maior que 300mg%
2-Cetonemia maior que 3mg%
3-pH menor que 7,3 e HCO3 menor que 15mEq/l
4-Glicosúria e cetonúria maior que ++.
A CAD é geralmente precipitada quando ocorrem vômitos porque a partir daí a polidipsia
não mais poderá compensar o grande volume de liquido perdido pela diurese osmótica.
Apesar do estado de desidratação,o débito urinário continua alto pela diurese osmótica
causada pela hiperglicemia.
São fatores que desencadeiam CAD em crianças :
-primo-descompensação
-stress emconional e físico
-infecções virais e bacterianas
-omissão ocasional de insulina
Em adolescentes é comum ser provocado por:
-subdose de insulina ou omissão
-bulimia
-uso excessivo de alcool.
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3-A não utilização intracelular da glicose induz à polifagia, porque o organismo "entende"
que falta substrato energético. Embora haja polifagia,a própria não utilização da glicose e o
hipercatabolismo lípidico e proteico que explicaremos adiante,provocam emagrecimento
4-Na impossibilidade de obter energia pelas vias normais (metabolismo glicídico), o
organismo lança mão dos metabolismos proteico e principalmente lipídico, ocorrendo então
intenso catabolismo desses nutrientes.
5-A degradação proteica exagerada leva,por um lado, ao aumento de AA circulantes
favorecendo a neoglucogenese (e aumento da glicemia), por outro ao aumento da uréia
(catabolito proteico) que também irá funcionar como diurético osmótico arrastando água e
eletrólitos,aumentando o risco de DG.
6-A degradação exagerada de lipidios leva a um aumento de lipidios totais circulantes
(hiperlipidemia), hipercolesterolemia,aumento de acilgliceróis circulantes (principalmente
TGL) e aumento dos AGL em circulação (os NEFA: no esterified fatty acid).
7-A fonte mais importante de energia (em ATP) na impossibilidade de utilização da glicose
seria a beta-oxidação de AGL que deveriam ser transportados pelo sistema carnitina até as
mitocôndrias onde seriam oxidados até acetil-CoA que entraria no ciclo de Krebs para
aproveitamento energético. Tal transporte é prejudicado pela deficiência de insulina. Os AGL
são então oxidados levando à produção maciça de ac.acético .Como há excesso dessa
produção e as vias metabólicas de reestirificação para formação de TGL de depósito estão
prejudicadas pelo aumento da relação glucagon/insulina,cada duas moléculas de ac.acético
reagem dando origem a um excesso de de acido acetoacético que gera corpos cetônicos
(acidos beta ceto e beta-hidróxi-butiricos e acetona). No CAD o acúmulo de acido beta-
hidroxibutírico é muito maior que de acido acetoacetico atingindo valores de até 15:1 (contra
3:1 da cetose de jejum). A capacidade de utilização de corpos cetônicos como substrato
energético apresenta-se também diminuída e os mesmos acumulam-se no sangue.
8-A capacidade de formação de corpos cetônicos depende não apenas dos níveis de AGL
circulantes que estão sendo oxidados mas também da disponibilidade de NAD (que é a
coenzima aceitadora de protons H).
Por isto há uma interdependência entre a neoglicogenese (a partir dos AA) que libera NAD e
a rapidez de cetogenese.
9-Os níveis aumentados de corpos cetônicos são os maiores responsáveis pela acidose que
se instala (cetocidose). Entretanto a hipoperfusão pela vasoconstrição seletiva da DG
também contribui para a acidose por produção de acido láctico nas células em regime de
anaerobiose.Outrossim a grande quantidade de AGL também participam dessa acidose.
10-Com a cetoacidose surge m vômitos e hiperventilação compensatória (Kusmaull). A
cetonúria se manifesta pela eliminação renal de acidos beta ceto e beta hidroxíbutíricos e a
exalação de acetona provoca o hálito cetônico (de maçã podre). A cetonúria também
contribui para a diurese osmótica com perda, além da água,de grande quantidade de Na e K.
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11-A desidratação, ao fim e ao cabo ,deve-se principalmente à diurese osmótica mas também
aos vômitos, hiperventilação e ocasionalmente a febre.
12-Com a queda da volemia pela DG,ocorre queda do RPF (pela vasoconstrição
esplâncnica) e consequente diminuição da GFR, sendo a glicose retida e não eliminada,
favorecendo a hiperglicemia.
13-A perda hídrica,a hiperglicemia e a hipercetonemia promovem aumento da osmolaridade
plasmática que "puxa" água do extravascular para o intravascular minimizando por algum
tempo os sinais de DG e suas repercussões hemodinâmicas.
14-Com a hiperosmolaridade as células,principalmente a nivel do SNC, para se protegerem
da desidratação intracelular, produzem os chamados osmóis ideogênicos que retém água
NOTAS:
1-O GLUCAGON favorece o aumento da glicemia por glicogenólise e
neoglicogenese.Favorece também a cetoacidose por estimular a lipólise.
2-O CORTISOL aumenta a glicemia por promover neoglicogenese e inibição periférica da
glicose. Favorece a cetoacidose por induzir lipólise.
3-As CATECOLAMINAS: podem intervir aumentando a glicemia por meio da glicogenólise e
a cetogenese por estímulo da lipólise.
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H1-Na.
Vários fatores concorrem para as alterações da concentração plasmática de Na nos
pacientes em CAD.Com o uamnto da glicemia,o limiar renal re reabsorção da glicose (TmG) é
ultrapassado.A presença de glicose na urina provoca diurese osmótica com perda de
Na.Também há perda de Na através da eliminação deste cátion com os corpos cetônicos
(sais=hidroxibutirato e cetobutirato de Na). A hiperosmolaridade plasmática estimula a
secreção de HAD,com perda urina desproporcionalmente maior de Na em relação à
água.Habitualmente a concentração urinária de Na varia entre 40 e 100mEq/l.Devido aos
vômitos o Na também deixa de ser ingerido adequadamente.
H2-K
A deficiência de insulina favorece tanto o catabolismo tecidual como a utilização de
reservas de glicogênio,o que promove liberação celular de K.A acidose causa saída de K da
célula para o vascular. O K assim liberado é eliminado na urina,devido a diurese osmótica e a
ação da aldosterona.A Kaliúria é da ordem de 40 a 60mEq/l.A presença dos vômitos também
impede a ingesta adequada de K.A combinação destes fatores faz com que o paciente antes
do tratamento apresente-se hiper ou normokalêmico. A rehidratação com melhora da
acidemia e o uso de insulina promovem rápida diminuição da kalemia porque há retorno do K
para a célula e perda urinária.
Em pacientes com CAD as alterações secundárias a hiperkalemia podem se instalar
mesmo em concentrações plasmáticas de K não muito elevadas,pois a concentração
intracelular muito baixa deste cátion aumenta o gradiente de concentração entre o intra e
extracelular.A monitorização da kalemia e do traçado ECG é indispensável para o controle
adequado da CAD
H3-P
O fosforo também é um integrante do meio intracelular e,com o maior catabolismo
durante o CAD, e a acidose ,é transferido para o vascular com consequente perda
urinária.Seu nível plasmático prévio ao início do tratamento encontra-se perto do normal ou
elevado.Com a rehidratação e melhora da acidose e a insulinoterapia ocorre diminuição da
fosfatemia.O significado clínico desta hipofosfatemia é polêmico. Existem vantegens teóricas
no uso de fosfatos durante o tratamento da CAD.A utilização de fosfato de potássio,em
substituição ao cloreto,diminui a ocorrência de acidose hiperclorêmica no decorrer do
tratamento.
A deficiência de 2,3-DPG (difosfoglicerato) eritrocitário é secundária à
hipofosfatemia.O 2,3-DPG é importante na liberação de O2 para os tecidos.Quando diminuído
resulta em aumento da afinidade da Hb pelo O2 (libera menos para os tecidos). A acidose
,por sua vez,tende a fazer com que a Hb libere mais facilmente o O2 (menos afim). A
ocorrência simultânea desses dois fatores faz com que a afinidade da Hb pelo O2 encontre-se
"inadequadamente normal".
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Os pacientes pediátricos tem uma rápida recuperação dos níveis eritrocitários de 2,3-
DPG mesmo sem receber a suplementação de fosfato parenteral. Estudos realizados não
demonstraram diferenças significativas nos níveis de 2,3-DPG durante a terapia com fosfato.
H4-Ca
Com a acidose e maior mobilização de fosfatos,há aumento da mobilização do Ca
livre para o plasma, com maior perda urinária.esta perda é minimizada pela maior ligação de
Ca aos lípides plasmáticos. A correção da acidose e da taxa de filtração glomerular tende a
reduzir o Ca ao limite inferior da taxa de normalidade.
I-TERAPIA DO CAD.
Os principios básico da terapia são:
1-Hidratação
2-Insulinoterapia
3-Oferta de eletrólitos
4-Controle dos fatores desencadeantes
5-Conduta preventiva quanto aos riscos do próprio tratamento.
I1-Hidratação
O deficit de água é proporcional à hiperosmolaridade plasmática.Existe dificuldade em
estimar clinicamente o grau de desidratação pois a perda hídrica é mais intensa no intra que
no extracelular e,por isso os sinais clínicos são menos evidentes.Estudos demonstram que
geralmente a DG é de II grau com perda hídrica média de 8 a 10%.
O tratamento consiste na expansão do compartimento intravascular até a normalização
da circulação
periférica.Nos casos em que não exista comprometimento hemodinâmico pode-se iniciar a
fase de expansão com SF na velocidade de 20ml/kg/h (máximo de 1000ml/h)
Havendo sinais de choque e/ou desorientação e estado semicomatoso,deve-se utilizar
SF na velocidade de 30 a 50ml/kg/h (máximo de 1000ml/h) até que se consiga normalizar o
estado hemodinâmico.
Repetidas expansões com 10ml/kg/h geralmente são necessárias até a normalização
da PA e da perfusão tissular.Sem uma perfusão adequada a insulina não poderá atingir seus
receptores nos tecidos-alvo,além disso a hipoperfusão resulta em acidose láctica que se
somará àquela pelo acúmulo dos corpos cetônicos. A DG corresponde a uma estado de
stress levando ao aumento de hormônios contrareguladores o que contribui para um estado
de resistênci à insulina
A regra na rehidratação na CAD é completa-la em 24-48h e, quanto mais grave o estado
da criança, mais lenta ela deverá ser. Um guia útil para a velocidade de rehidratação é a
utilização da osmolaridade calculada a partir dos parâmetros citados na admissão do
paciente.Se a osmolaridade calculada estiver entre 330 a 360,a fase de rehidratação deverá
ser feita em 36h. Caso superior a 360 deverá demorar 48h, exceto se houver edema cerebral
como complicação,quando a rehidratação deve ser ainda mais lenta.
A utilização do SF como base da rehidratação inicial corrigirá o deficit de Na corpóreo
total,porém acarretará um excesso de Cl subsequente que poderá durar alguns dias até a sua
depuração renal.
Caso a hipernatremia seja superior a 155mEq/l recomenda-se o uso de solução de NaCl
0,45%
Quando a glicemia atingir níveis inferiores a 250mg% acrescentar SG5% ao SF o que
permitirá a continuidade da insulinoterapia adequada a correção da acidose.
A reposição do K deve ser iniciada quando o paciente começar a urinar e que seu nível
sérico seja < ou = a 6,5mEq/l (geralmente a partir da segunda hora).
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I2-Correção da hiperglicemia.
A insulinoterapia deve ser iniciada após a primeira expansão.
Utiliza-se em uma velocidade inicial de 0,1U/kg/h com o objetivo de promover a queda
rápida glicemia (cerca de 60 a 90mg/dl/h)
Prepara-se SF-500ml
Ins.R-50 U
Cada ml terá 0,1 U de Insulina R.
Deve-se correr 50ml dessa solução para saturar a bureta e o equipo no qual acontece
adsorção às suas paredes.
A dose calculada para cada hora deve ser colocada em uma bureta evitando-se que um
excesso inadvertido de insulina seja infundido.
I3-Correção da acidose.
O uso de NaHCO3 pode gerar piora da acidose a nível de SNC.O HCO3 reage com o H
e gera H2CO3 que produz CO2 e H20.O CO2 se difunde para o espaço liquórico e o HCO3
não.Por outro lado os ácidos orgânicos gerados na CAD são metabolizados em HCO3.Sendo
assim a administração intempestiva de NaHCO3 pode gerar alcalose tardia.
Pelas razões explícitas o uso de NaHCO3 está reservado para situações graves em que
pH< 7 nas quais pode haver depressão miocárdica. Nestas situações a dose calculada é pela
fórmula do "15". NaHCO3 a ser infundido = (15- HCO3 obtido) x 0,3 x Peso em Kg
I4-Edema cerebral
É a complicação mais devastadora da CAD,ocorrendo em 2 a 3% dos casos com uma
mortalidade de 30%.
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Para facilitar o entendimento do quadro clínico na sua estreita relação com as alterações
fisiopatológicas já referidas podemos esquematizar a evolução clínica da seguinte maneira:
1-Acidose Química:
É a fase de acentuação dos sinais cardinais:
-polifagia,poliúria,polidipsia.
-glicosúria e cetonúria
-acidez urinária aumentada
-excreção de amônia aumentada
-hiperglicemia
-HCO3 entre 13-20mEq/l
2-Acidose clínica:
Repercussão do agravamento da descompensação metabólica
-inapetência,
-poliúria intensa com sinais de DG
-sede intensa
-astenia,dores musculares,cãimbras
-mucosas secas e avermelhadas
-olhar ansioso com globos encovados
-hálito cetônico,
-náuseas e vômitos,dor em FID
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-febre,leucocitose,desvio esquerdo
-dor torácica e Kusmaull
-mudanças de comportamento com consciência preservada
-intranquilidade e excitabilidade
-HCO3 entre 9-13mEq/l
3-Coma.
-inconsciência,
-Kusmaull,
-hálito cetônico,
-DG grave
-midríase ou miose
-distensão gástrica
-HCO3 < 9
4-Final.
-O Kusmaull é substituído por hiperpneía suave,cianose,pulso filiforme,hipotonia,choque e
óbito
M-SITUAÇÕES QUE REQUEREM INTERNAÇÃO EM PACIENTES COM DMID1
1-Complicações agudas com risco de vida.
---------------------------------------------------
1a-CAD
-glicemia acima de 250
-pH< 7,3
-HCO3<15
-cetonúria
2-DMID recem-diagnosticada
------------------------------------
-para orientação geral do paciente e responsáveis
-deve durar no máximo 4 dias
-é uma tentativa de reduzir a angústia familiar frente a novidade da doença crônica e os
cuidados rigorosos a serem seguidos por toda vida.
6-INSULINOTERAPIA INTENSIVA
--------------------------------
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Estes formam eminências pronefróticas que após certo tamanho dobram-se e fundem-
se com as subjacentes formando um cordão epitelial que cresce em direção caudal. No seu
interior se forma um canal: Canal Pronefrótico.Como este canal,ao crescer,chega à região
dos Mesonefros ,os canalículos dos Mesonefros desembocam nele.Desta forma o Canal
Excretor do Pronefro é também Canal Excretor do Mesonefro,conhecido como Canal de
Wolff. Este canal junto ao L5,dobra-se no sentido ventral e desemboca na Cloaca através de
sua parede lateral.
Do Mesonefro 5/6 se atrofiam .Do que resta do Corpo Glandular do Mesonefro distingue-se
uma porção caudal e outra cranial.A parte cranial entra em contacto com as glândulas
genitais ,enquanto que a caudal se desenvolve para formar o Mesonefro definitivo dos
animais que não tem Metanefro.No ser humano ,esta última porção dará origem à formações
rudimentares que recebem o nome de Segmento Paragenital.
A porção cranial,também conhecida como genital,dará origem na mulher aos Canais
Transversos do Epooforo e no homem aos canais eferentes da cabeça do Epidídimo. É o
chamado Segmento Epigenital.
Em ambos os sexos se atrofia o Canal Mesonefrótico em sua parte cranial até o Segmento
Epigenital.
A evolução da parte caudal é diferente nos dois sexos : na mulher origina o Canal
Longitudinal do Epooforo; no homem formará o Canal Epididimário,Canal Deferente e Canal
Ejaculador.Às custas do Canal Deferente se forma a Vesícula Seminal.
Nos dois sexos se forma na porção terminal do Canal Mesonefrótico a Gema Renal que é o
esboço do Rim definitivo.
O Rim definitivo ou Metanefro se origina do tecido metanefrogênico e da Gema Renal.
Do tecido metanefrogênico originam-se os nefrons e,da Gema Renal derivam os TC,Canais
Papilares,Pélvis Renal e Ureteres.
A Gema Renal aparece como uma evaginação da parede dorsal do Canal Mesonefrótico
pouco antes deste entrar na Cloaca.A Gema Renal cresce em direção dorsal ,dobra-se no
sentido cervical e se alarga no extremo cranial. Esse extremo dilatado representa a Pélvis
Renal primária e o resto constitui o Ureter secundário ou Ureter propriamente dito.
No curso do seu crescimento a Gema Renal se põe em contacto com o tecido
metanefrogênico o qual forma então uma espécie de capuz ao redor daquele.Daí vão formar-
se grandes e pequenos Cálices,Canais Papilares e os TC.
Os capuzes que recobrem a Pélvis Renal primária vão se decompondo progressivamente
até transformarem-se em acúmulos esféricos, primeiro maciços e, depois ocos (Vesículas
Metanefróticas). Às custas delas vão se formar os Nefrons do metanefro (Cápsulas
Glomerulares,T1,Alça de Henle e T2) parte excretora derivada da Gema Renal
(TC,Cálices,Pélvis Renal e Ureter).
B-DESENVOLVIMENTO DA BEXIGA.
Pouco depois de formar-se o esboço da Gema Renal,aparece na parede craneal da
Cloaca uma estrangulação que segue em direção caudal.
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Tal estrangulação não chega à membrana cloacal mas pode-se notar que a Cloaca fica
dividida em 2 partes pelo Canal Cloacal (formado pela estrangulação) que vai se
estreitando cada vez mais.A parte dorsal mais estreita forma o Reto e a parte ventral é o
Resíduo Cloacal Ventral no qual desemboca o Canal Mesonefrótico. Esse Resíduo Cloacal
Ventral contribui para a formação do aparelho genito-urinário.
Da parte craneal do Resíduo Cloacal Ventral forma-se:
-Bexiga.
-Uretra Primária:.uretra feminina total e porção prostática da Uretra até desembocadura dos
canais ejaculadores.
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C1-Irrigação do Rim.
As estruturas do hilo renal são veia e artéria renal mais o ureter (“VAU”).A veia é a mais
anterior e o Ureter o mais posterior.
Cerca de uma pessoa em cada 4 tem mais de uma Art.Renal a cada lado. Quando isso
acontece são pequenos ramos da Aorta que frequentemente se dirigem ao pólo superior. A
estenose desses ramos pode estar na base de alguns casos de hipert.arterial.
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C2-O Nefron
É a uindade funcional do Rim. Consiste em 1 Glomérulo, T1, Alça de Henle, T2 e TC. O
comprimento de cada Nefron é cerca de 5cm, sendo variável. Hä cerca de 1 a 2 milhões de
nefrons em cada Rim.
A maioria dos glomérulos estão no córtex e alguns são encontrados na região justa-
medular.
T1,T2 e os vasos sanguíneos constituem a massa de tecidos corticais não glomerulares.
A medula é constituída por algumas Alças de Henle, Vasos Retos e uma grande massa
de TC.
No ser humano apenas 1 em cada 7 alças de Henle é longa e desce até a Pirâmide
Renal. Animais do deserto têm uma maior proporção de Alças de Henle longas que descem
até uma Papila muito longa.Isto é um fator estrutural muito importante responsável pela
conservação de água.
Os glomérulos são invaginações especializadas de T1.
Entre o tofo capilar glomerular e a Cápsula de Bowman existe um espaço que contém urina.
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Estas áreas carecas são os poros com cerca de 400 Angstron de diâmetro.
A membrana basal corre através de todas as paredes capilares comprimida entre os
Podócitos das células epiteliais viscerais de um lado e as células endoteliais dos capilares do
outro. A sua espessura no homem é de cerca de 3000 Angstrom. Há uma faixa central densa
nessa membrana basal onde nenhum poro é visível e entretanto comporta-se como se
tivesse poros de 75 a 100 Angstrom de diâmetro.
São consideradas 3 lâminas na membrana basal:
-lâmina rara interna
-lâmina média
-lâmina rara externa
A membrana basal é constituída principalmente por uma glicoproteína rica em ac.siálico
que lhe confere características de eletronegatividade.
As paredes capilares são revestidas por células endoteliais que repousam sobre a
membrana basal.estas células são achatadas e revestem completamente a membrana basal.
Há fenestrações nas células endoteliais de 600 Angstrom que são fechadas por um
diafragma. As células endoteliais dos glomérulos continuam-se com o forro endotelial das
arteríolas afe e eferentes.
As células Axiais ou Mesangiais são células endoteliais intercapilares que formam um
sincício na parede capilar entre alças adjacentes. As células mesangiais estão mergulhadas
numa matriz mesangial.
A parede da Arteríola Aferente é composta por uma camada interna de endotélio em
contacto com uma camada de músculo liso.No ponto em que T2 está em contacto com a
Arteríola Aferente, nesta última encontramos o Aparelho Justa-Glomerular constituído por
uma série de células granulosas que se cr6e seja a fonte de Renina.
A parede da Arteríola Eferente, também composta por músculo liso e células endoteliais
,não possui Ap.Justa-Glomerular. A Arteríola Eferente divide-se numa rede capilar que
envolve os túbulos e depois se junta para formar as Veias Interlobulares. Esses capilares são
envolvidos por uma membrana basal que fica junto a membrana basal tubular. O endotélio
que reveste os capilares peritubulares oriundo das aretríolas eferentes também tem
fenestrações de 600 Angstrom.
A estrutura dos capilares peritubulares é tal que promove uma troca rápida de
substâncias entre células tubulares e capilares.
C3-Alça de Henle.
De T1 sai um segmento descendente reto,de parede espessa que termina num segmento
de parede fina.Este corre para a medula,dobra-se em forma de U e volta em direção ao córtex
terminando em T2.
O segmento fino é composto por células escamosas ,achatadas,com extensões
citoplasmáticas do tipo estrela-do-mar,que repousam sobre a membrana basal.A medida que
o segmento se aproxima de T2 as células vão ficando mais espessas e o citoplasma mostra
grande número de mitocôndrias.
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C4-Túbulos distais(T2).
Não há um ponto bem definido em que as células da porção distal ascendente da Alça
de Henle se transformem na porção inicial de T2.O epitélio de T2 é colunar sendo sua
superfície coberta de microvilosidades. À medida que se aproxima de TC a altura das células
torna-se menor dando lugar às células cubóides de TC.
No ponto em que TC se aproxima do pólo vascular do Glomérulo as células cubóides
ficam mais comprimidas umas contra as outras e, consequentemente, seus núcleos mais
próximos. Forma-se assim uma pequena região hipernuclear conhecida como Mácula Densa.
D-FISIOLOGIA RENAL.
D1-Generalidades.
O Nefron é a unidade fundamental do Rim.Existem cerca de 1 a 2 milhões de nefrons em
cada Rim.
Cada Nefron é constituído por um Corpúsculo Glomerular e pelos segmento tubulares.
Podemos dividir os nefrons em 2 grupos:
1-Corticais: situados na região mais externa do córtex renal,próximo à superfície do órgão.
2-Justa-medulares:cujos glomérulos encontram-se próximo à junção córtico-medular.
Os glomérulos corticais possuem alças de Henle mais curtas que não ultrapassam a
zona externa da medula renal.
Os justa-medulares possuem alças longas que penetram profundamente na
medula.Estima-se que compõe cerca de 15% da população de nefrons.
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D2-Filtração Glomerular.
Imaginemos que os capilares glomerulares constituem um conduto hidráulico em cujo
interior ocorre um fluxo contínuo de solução submetido a uma determinada pressão
hidrostática (pHi) maior que a pressão externa.Se esse conduto apresentar certa
permeabilidade à água e à moléculas pequenas, porém, reter moléculas maiores ,ao final de
certo caminho percorrido,o líquido que restar dentro do conduto terá sua pressão
coloidosmótica aumentada,contrapondo-se, inclusive, à pHi. Cessará a ultrafiltração! Tal
ocorre em linhas gerais nos glomérulos.
O fluído que atravessa as paredes glomerulares constitui o ultrafiltrado glomerular (UF)
que passa para a Cápsula de Bowman e daí para os demais segmentos tubulares que, após
modificações diversas, irão produzir a urina final.
O UF possui constituição semelhante ao plasma com exceção das proteínas que tem sua
passagem restrita. Assim, na urina final,podemos encontrar apenas traços de proteínas de
baixo PM (PM>70.000 não passa). Além do PM, a passagem de proteínas pela membrana
filtrante depende da forma e da carga da molécula. Assim, por ex, proteínas carregadas
negativamente terão sua passagem dificultada uma vez que os consituintes da membrana
filtrante também possuem carga eletro-negativa.
A membrana glomerular filtrante é composta por 3 camadas:
1-camada interna = células endoteliais dos capilares glomerulares
2-camada média = membrana basal
3-camada externa = células epiteliais da cápsula de Bowman.
A membrana basal é constituída por 3 lâminas:
1-lâmina rara interna
2-lâmina média
3-lâmina rara externa
Um dos principais constituintes da membrana basal é uma proteína rica em ácido siálico
que confere características de eletronegatividade à membrana.
Nas células endote;iais existem fenestrações de 700-800 Angstrons que restringem
apenas macromoléculas.
As proteínas que,eventualmente,consigam passar por esse filtro glomerular , podem
ainda sofrer reabsorção tubular.Essa reabsorção é ativa e depende da quantidade de
proteínas que se apresentam às células tubulares,podendo assim haver saturação da
reabsorção tubular de proteínas,ocorrendo as chamadas proteinúrias de origem tubular.
A proteinúria tubular pode ocorrer também em determinadas tubulopatias como a
Síndrome de Fanconi e na intoxicação por metais pesados.
Os rins recebem um fluxo plasmático (RPF) de cerca de 600ml/min (em adultos). Dos
600ml que chegam ao Rim,cerca de 120ml sofrem ultrafiltração (UF) o que vai corresponder a
cerca de 180L/dia de UFG.Disso tudo apenas 1,5 a 2L será eliminado como urina,o que
significa que os túbulos reabsorvem 99% do UFG.
Como foi dito ,do RPF apenas 1/5 é UF, sendo que o restante prossegue em direção
aos vasos peritubulares pela Aretríola Aferente.
A relação entre o GFR (débito do filtrado glomerular=120ml/min) e o RPF (fluxo
plasmático renal) é chamada Fração de Filtração (FF) cujo valor varia,portanto, entre 0,2 a
0,25. Variações maiores da FF implicam em alterações da rel GFR/RPF, tendo significado
fisiológico importante nos mecanismos de controle da reabsorção de H2O e eletrólitos pelos
túbulos renais.
Para medir o GFR o método mais usado é o clearence ou depuração plasmática de
determinada substância (esta deve ser totalmente filtrada e não pode ser reabsorvida ou
secretada pelos túbulos). A Inulina é considerada a substância apropriada.
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Alguns fatores diminuem o GFR, como por exemplo o S.de Desconforto Respiratório.
Neste caso a função renal só vai melhorar com a melhora da oxigenação, o que parece estar
relacionado com a resdistribuição do fluxo sanguíneo intra-renal.
D3-Secreção Tubular.
O para-amino-hipurato (PAH) é uma substância padrão para exemplo de secreção
tubular.
Se o PAH é administrado EV de modo que tenha concentração plasmática baixa
(2mg/100ml) ,quase todo PAH queentra no Rim pela Art.Renal terá desaparecido na altura em
que o sangue atinge a V.Renal. Uma pequena porção fica de fora visto que algum sangue
não atravessa os glomérulos e vai para o Bacinete,Cápsula,etc e,algum PAH é ligado à
proteínas plasmáticas.
Comparada com a depuração da Inulina (127ml/min) a depuração do PAH é muito
maior (600ml/min).Isto indica secreção de PAH que parece ocorrer em T1.
O RPF é medido usando a extração do PAH pelos rins em baixas concentrações
plasmáticas de PAH pois,imagina-se que uma substância totalmente extraída a casa
passagem pela circulação renal exprime numericamente todo o fluxo plasmático que chegou
a esse órgão.
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D4-Reabsorção tubular.
Os túbulos renais modificam a composição e o volume do UFG dando origem à urina
final.Para isso promovem reabsorção e secreção de H2O ,eletrólitos e não eletrólitos.
Reabsorção e secreção podem ocorrer podem ocorrer processo ativo contra o sentido do
gradiente.
O transporte ativo de uma substância é limitado pela quantidade máxima de energia que
a célula pode produzir para fazer funcionar o sistema enzimático responsável e, portanto
existe um limite de capacidade de transporte tubular conhecido como “Tm”.
.Aldosterona
.Corticóides
-Fatores que diminume a reabsorção:
.clorotiazidas
.inibidores da AC
D4c-Água livre.
Água livre é um termo utilizado para designar a água que está a mais na urina em
relação ao volume que seria necessário para produzir urina na osmolaridade do plasma.
É também chamada de água não obrigatória, não osmótica.
D4d-Reabsorção do K.
Em condições normais, com níveis de ingestão de 50-100mEq/dia, a diurese renal de K
está ao redor de 20% do clearence da creatinina,o que nsignifica que á uma reabsorção de
80% do K do UF.
O K é totalmente reabsorvido em níveis proximais e, a partir das porções distais
começa a haver secreção do mesmo variando com as situações metabólicas do organismo.
Na baixa ingesta de K há pouca secreção e pouca excreção e,o inverso ocorrer na ingestão
excessiva.
Outros fatores que interferem com a excreção de K:
-EAB: na acidose há diminuição da secreção de K, uma vez que há necessidade da excreção
de H que é trocado por Na (o H compete com o K na troca por Na em T2).
-Aldosterona: aumenta a secreção de K
-Concentração de Na em T2= o Na é reabsorvido e o K secretado.
D4e-Reabsorção de AA em T1.
A urina normal apresenta pequenas quantidades de AA identificados por cromatografia.
Gli,Arg e Lis tem um Tm máximo (finito).
Outros como a His,Met,Tri,Leu e Fen t6em mecanismos de reabsorção muito eficientes
sem valor mensurável.
Existem diferentes mecanismo de reabsorção para diferentes AA.
AA básicos como a Arg,His e Lis competem entre si para a reabsorção.
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D4g-Reabsorção de glicose.
A glicose é totalmente reabsorvida em T1 sendo sua excreção urinária = Zero. Porém
quando grandes cargas de glicose são ultrafiltradas começa a aparecer glicose na urina
porque o seu TmG foi ultrapassado.
No ser humano o TmG é:
-Masculino= 375mg/min/1,73m2
-Feminino= 303mg/min/1,73m2
Na glicosúria renal aparece glicose na urina em concentrações plasmáticas normais
porque o TmG está alterado.
Outros Hc como a xilose, frutose e galactose,competem com a glicose no mesmo
mecanismo de reabsorção.
D5-ACIDIFICAÇÃO DA URINA.
Ocorre em T1.Grandes quantidades de H são secretados em T1,sendo esta secreção de
H pelos T1,um dos mecanismos pelo qual muito do HCO3 é reabsorvido no mesmo local.
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H= (NH4+ + AT ) – HCO3
Nesta fórmula é preciso dar atenção a que,em urinas ácidas,com pH<6,o HCO3 é
praticamente nulo em T2 e sendo assim a secreção de H em T2 será fornecido pela soma
simples do NH4+ + AT. O pH urinário do ser humano normal pode variar entre 8,4 (numa
sobrecarga alcalina ou ingestão de K+) até 4,6 (após sobrecarga ácida). Aliás, se
fizermos uma infusão de NaHSO4 forncendo uma grande quantidade desse anion não
reabsorvível , é possível conseguir uma urina com pH=4,1.
São explicações para o parágrafo acima:
1-Se fizermos uma sobrecarga alcalina,haverá alcalose metabólica e não se formará H na
célula tubular de T1. Não aparecendo este na urina o HCO3 do UF não é consumido e ser
perde na urina alcalinizando-a.
2-Se fizermos administração ou ingesta elevada de K+ ,haverá maior eliminação deste cátion
em detrimento do H na troca por Na.Assim o H+ não aparecerá na urina e o HCO3
alacalinizará a mesma.
3-Se fizermos uma sobrecarga ácida,haverá acidose metabólica com maior secreção de H+
em T1 com tamponamento pelo HCO3 que tenderá a desaparecer da urina que fica ácida
4-se fizermos uma sobrecarga de NaHSO4 estaremos fornecendo uma grande quantidade de
Na para ser trocado pelo H+ que aparecerá na urina conjugando-se com o SO4 que é um
anion não reabsorvível. Na presença de inibidores da AC há uma redução da produção de H+
em T1 e o HCO3 aparece na urina.
Na pessoa normal a urina é ácida e isenta de HCO3. Se o HCO3 subir para 27 ou
28mEq/L aparece HCO3 na urina.Subsequentes infusões de HCO3 não aumentam muito o
HCO3 plasmático mas aumenta bem a excreção urinária do mesmo.
D6-Uréia.
A uréia pode se difundir com facilidade nos tecidos com exceção do SNC e algumas
partes do Nefron. É uma substância importante no interstício medular,contribuindo para a alta
osmolaridade durante a formação de urina concentrada,sendo também o principal soluto
urinário.
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Dr. Dário
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A-CONCEITO.
Redução súbita,geralmente irreversível da função renal,com perda da capacidade de
manter a homeostase orgânica.
De forma geral acompanha-se de oligúria intensa (diurese inferior a 15ml/kg/24h) ou
anúria (diurese inferior a 50ml em 24h independente do peso).
Existem porém situações em que pode ocorrer IRA não oligúrica tais como:
-IRA por substâncias nefrotóxicas
-IRA dos grandes queimados
-IRA do período neonatal.
B-CLASSIFICAÇÃO.
A formação da urina depende de:
1-RPF (fluxo plasmático renal) adequado
2-Integridade do parênquima
Dessa forma a IRA pode ser;
1-Pré-renal
2-Renal
3-Pós-renal (por nefropatia obstrutiva)
B1-IRA pré-renal.
A associação de hipotensão,hipovolemia e diminuição da perfusão renal é a causa mais
comum de oligúria e azotemia em pacientes internados.
Estes fatores levam à queda da pressão de perfusão renal por diminuição da pressão
hidrostática intracapilar glomerular, do RPF e do GFR com manutenção, porém,da reabsorção
tubular de H20 e Na.
São causas de IRA pré-renal frequentes em pediatria:
1-Depleção de volume:
----------------------------
Hemorragias,diurese excessiva,perdas GI,perdas para o terceiro espaço (grandes
queimados,peritonite, pancreatite).
2-Doenças cardíacas com queda do DC:
-----------------------------------------------
ICC,choque cardiogênico,tamponamento cardíaco,embolia pulmonar aguda.
3-Vasodilatação periférica.
---------------------------------
Sépsis por gram-negativos,uso de drogas VD.
4-Aumento da RV renal.
-----------------------------
Cirurgias,uso de AINE,S. hepatorrenal.
Na vigência de hipotensão, hipovolemia e queda da RPF, mecanismos sistêmicos e renais
são ativados para impedir a persistência de hipoperfusão renal.
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Há concomitante maior reabsorção de H20 e Na nos túbulos porém com GFR mantido.
Assim se a hipovolemia for persistente ou grave rompem-se os mecanismos de auto-
regulação do RPF e GFR ocorrendo inicialmente uma redistribuição do RPF de zonas
externas para zonas mais internas do rim,Segue-se diminuição do GFR e aumenta a
reabsorção tubular de solutos com elevação da uréia e creatinina.
B2a-Lesões tubulares.
-NTA:isquêmica,nefrotóxica.
-----------------------------------
. o termo NT é,na verdade, inapropriado, uma vez que as alterações anatomopatológicas
observadas na MO são mínimas, geralmente não se constatando substrato compatível com
alterações clínico-laboratoriais do paciente.
.a NTA isquêmica é provocada na infância quase sempre por GECA seguida de DG,sépsis
por gram-negativo,asfixia perinatal, queimaduras extensas e,ainda,cirurgia de by-pass cardio-
pulmonar.
.a NTA nefrotóxica é secundária ao uso de antibióticos tais como aminoglicosídios e
cefalosporinas, agentes anestésicos como o metoxifluorano e halotano e, metais pesados
como Hg, Bi, Au, As, etc.
B2b-Lesões vasculares:
-Relacionadas à redução da pressão de perfusão glomerular com consequente queda do
GFR
-SHU: ocorre trombose dos capilares lomerulares que,nos casos leves,leva até proliferação
endotelial com obstrução arteriolar e,nos casos graves,redução de perfusão dos nefrons.
-TVR: é outro exemplo gravissimo.
B2c-Lesões glomerulares.
-GNPE, nefrite lúpica, nefrite da PHS, SHU e GNF rapidamente progressiva.
B2d-Lesões intersticiais.
-Nefrite Intersticial Aguda (NIA).
-----------------------------------------
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-Pode ser causada por drogas nefrotóxicas ou complicações de doenças sistêmicas como
ARJ ou ainda , idiopática
-PNF.
-Raramente é suficiente para causar IRA porém pode ser um fator de contribuição para o
surgimento da mesma ,principalmente nos casos de uropatia obstrutiva.
-No período neonatal com frequência faz parte do quadro séptico com CIVD e IRA.
B3-IRA pós-renal.
-Obstrução à passagem da urina que já foi formada nos rins e chamada de nefropatia
obstrutiva podendo ser causada por situações congênitas tais como a JUP bilateral ou VUP
(só meninos) ou, ainda, adquiridas como na litíase ureteral bilateral.
C1-Período Neonatal.
C1a-Fatores pré-renais.
-Neste período a causa mais comum de oligúria ou anúria é a relativa má perfusão dos rins
intrinsicamente normais.
-a persistência do hipofluxo renal causa IRA pré-renal que se trasforma em IRA renal.
-as principais causas de hipofluxo renal em neonatos são: hemorragia, hipóxia, DG, choque,
shunts como a PCA, desconfôrto respiratório, uso de pressão positiva intermitente.
C1b-Fatores renais:
-Geralmente secundários à distúrbios pré-renais imprtantes como os varios tipos de
desconfôrto respiratórios graves,sépsis,pós-cirúrgicos,etc. É comum a concomitância desses
distúrbios.
-na maioria das situações,choque,hipóxia e CIVD contribuem para a instalação da IRA
-dependendo da gravidade da isquemia renal pode ocorrer NTA, necrose crotical renal e/ou
necrose medular.
-outras causas são as tomboses da veia ou artéria renal.
-a trombose da artéria renal quase sempre é consequência do cateterismo da artéria
umbilical levando à IRA em neonatos gravemente enfermos.Pode ocorrer aumento do volume
renal e hipertensão arterial.
-a TVR ocorre paralelamente à DG grave,particularmente se associada à hipernatremia, CIVD
e má circulação, sendo mais comum em filhos de mães diabéticas (geralmente
policitêmicas).
-a indometacina, AINE frequentemente usado no tratamento da PCA ,bem como contrastes
iodados utilizados em cataterismo cardíaco também podem lesar o rim.
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C2-Período de Lactente.
C2a-Fatores pré-renais.
-Nos lactentes a IRA pré-renal é complicação comum de casos de GECA com DG e
hipoperfusão renal .
C2b-Fatores renais.
-NTA.
--------
-Já dissemos que a NTA pode ser também por abuso de substâncias nefrotóxicas.
-SHU:
--------
-Quase que só ocorre em lactentes gravemente enfermos.
-caracteriza-se pela tríade:anemia hemolítica micro-angiopática,trombopenia e
IRA,geralmente precedida por GECA.
-embora város sejam os fatores prognósticos,o tratamento dialítico é fundamental.
D1-Anamnese.
VALORIZAR:
-características da diurese:diminuição do volume e concomitância de diarréia e/ou vômitos
:alterações do jato urinário em lactentes masculinos sugere
obstrução uretral
-palidez cutaneo-mucosa com oligúria acompanhada por GECA sugere SHU
-relato de exposição à drogas ou agentes potencialmente nefrotóxicos
-antecedentes de estreptococcias sugerem GNPE.
D2-Exame físico.
-EG comprometido com manifestações neurológicas (convulsões,sonolência,coma) na
maioria dos casos podem refletir uremia intensa,hiponatremia ou outros DHE e DAB.
-má perfusão periférica,hipotensão arterial e turgor diminuído sugerem depleção de água e
sódio
-taquipnéia ampla (Kusmaull) e gemência refletindo acidose metabólica.
-distúrbios GI pela uremia:anorexia,náuseas e vômitos.
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E1-Fase oligoanúrica.
-Coincide com o evento desencadeante: 5 a 7 dias nos casos de NTA 4 a 5d nos casos de
GNPE
-em IRA por nefrotoxicidade,RN e lactentes,esta fase dura 2 a 3d e,em alguns casos apenas
horas ou pode mesmo não existir.
E2-Fase poliúrica.
-Segue-se à anterior e costuma ser lenta e progressiva.
-duração semelhante à anterior
-a função renal continua insuficiente no início desta fase e as primeiras urinas são pobres em
escórias.
-hiponatremia, hipokalemia e depleção de volume são comuns nesta fase podendo requerer
reposição.
E3-Fase de recuperação.
-Coincide como início da remissão da hiperazotemia à partir do restabelecimento do fluxo
urinário normal.
F-LABORATÓRIO.
1-Densidade urinária:
--------------------------
-Renal= < 1010
-Pré-renal= preservada
2-Sedimento:
---------------
-Renal= alterado
-Pré-renal=preservado
3-Na urinário:
-----------------
-Renal = >60mEq/l
-Pré-renal= normal
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7-Hemograma:
------------------
-Se SHU= células crenadas.
8-Gasometria:
-----------------
-Acidose metabólica
9-FENa
-----------
U / P Na
FENa =------------------------ X 100
U / P Cr
11-Osmolaridade Urinária:
--------------------------------
-Pré-renal : >500mOsm/l -Renal : <300mOsm/l
G-INDICAÇÕES DE BIÓPSIA.
1-Oligoanúria ou anúria superior a 2-3S
2-Nenhum evento prévio sabidamente causador da IRA
3-Para excluir a possibilidade de NTA em pacientes que precisam iniciar o tratamento com
drogas potencialmente nefrotóxicas.
H-TERAPIA.
H1-Medidas gerais:
-O2 adequado,inclusive VM se necessário
-manutenção da circulação:
.se hipovolemia com PA e PVC baixas = expandir com SF ou plasma
.se hipovolemia com PA baixa e PVC normal = Dopamina 1mcg/kg/min aumentando até 10.
.se má perfusão periférica com PA e PVC normais = drogas vasodilatadoras como o
Nitroprussiato na dose de 0,3 a 0,5mcg/kg/min
.se oligúria e PA elevada (sobrecarga de H20 e Na) =restrição
.se PVC elevada e ICC= furosemida 1 a 5mg/kg EV
-Gluc de Ca 10%=0,5ml/kg
-Sorcal VO ou retal= 1g/kg
-Correção da acidose
-Solução polarizante: 1UI IS em 3 a 5g de Glicose E
H5-Diálise peritonial.
Dr. Dário
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NEFROSE
A-GLOMERULOPATIAS.
São doenças relativamente comuns na infância e,apesar da baixa morbidade de algumas
como por exemplo a Glomerulonefrite difusa aguda, a maior parte delas pode, após curto ou
longo período, levar à IRC.
Habib e cols propuseram uma classificação simples baseados exclusivamente na MO:
1-Lesões glomerulares mínimas
2-Lesões glomerulares focais
.GN segmentar e focal
.hialinose ou esclerose segmentar e focal.
.fibrose global e focal
3-Lesões glomerulares difusas.
.Não proliferativas:
-GN membranosa
-GN com alterações parietais complexas.
.Proliferativas:
-GN proliferativa endocapilar
-GN membranoproliferativa : tipos I e II
-GN endo e extracapilar.
4-Lesões inclassificáveis.
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B1-Incidência.
Nos EUA ocorrem 2 a 6 novos casos/100.000 hab/ano em menores de 16A.Uma
prevalência de 16:100.000.
Entre irmãos a incidência é 1000X > que na população geral,ainda que o padrão
histológico possa ser diferente.
Em geral a SNLHM tem início entre 2 e 6A com predomínio masculino. Parece ser mais
incidente em brancos e amarelos.
B2-Etiopatogenia.
A etiologia da SN.LHM ainda é controversa. A literatura mundial tem demonstrado que:
-há frequente presença de manifestações atópicas em nefróticos
-ha ocorrência de descompensação quando de vacianções, picadas de insetos e processos
infecciosos banais
-associação com D.de Hodgkin que é um linfoma de células T.
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B3-Mecanismo da proteinúria.
Parece ser devida à maior permeabilidade da MBG por alterações de sua capacidade de
filtro seletor ou seu desempenho como barreira eletrostática.
Se o índice de seletividade (IS) é menor que 0,15 a proteinúria é seletiva.Se > 0,15 há
lesão grave da MBG com perda de macromoléculas (casos geralmente resistentes aos
corticóides).
As principais alterações da membrana de filtração são:
1-microfenestrações.
2-alterações dos podócitos
3-basal mais espessa.
A albumina tem carga eletronegativa e,na situação normal não é ultrafiltrada.As lesões
possibilitam a albuminúria.
B4-Hipoalbuminemia.
Nos nefróticos se deve à albuminúria. Entretanto a hipoalbuminemia é maior que a
esperada para determinada albuminúria. A explicação parece estar no fato de que a
excessiva filtração da albumina determina maior reabsorção nos túbulos com catabolismo
dentro das células tubulares de tal forma que a que se perde na urina é menor do que a
filtrada. Daí a discrepância.
A redução da albumina sérica pode provocar nos nefróticos:
1-hipovolemia com risco de descompensação em cirurgias e uso de diuréticos.
2-maior risco de IR quando do uso de AINE.
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B5-Edema.
A hipoalbuminemia provoca diminuição da pressão oncótica facilitando a passagem de
água do vascular para o intersticial.Para manter a volemia o organismo lança mão de:
1-diminuição do GFR
2-inibição do fator natriurético
3-estimulação do ADH
4-ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona.
5-alguns AA também parecem demonstrar que a presença de albumina nos túbulos contribui
para a reabsorção de Na.
B7-Quadro clínico.
O edema geralmente muito intenso,mole,frio,depressível, sujeito à gravidade,é o que
mais chama a atenção.Inicia-se pela face e insidiosamente estende-se por todo corpo em
poucos dias. Tem grande tendência a ocupar serosas e,leva a anasarca com frequência.
A criança não tratada ou que responde mal à terapia, tem ar triste,mal abre os olhos pelo
grande edema palpebral, abdomem protruso pela hepatomegalia e ascite.
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B9-Terapêutica.
B9a-Medidas gerais.
1-Educação das famílias para doença.:
-orientação do uso de ac.sulfosalicílico em casa para detectar proteinúria.
-hospital permanentemente aberto para elucidar dúvidas ou providenciar o tratamento
adequado das intercorrências
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B9b-Medicamentos.
1-Antibióticos:
------------------
-terapêuticos: à menor suspeita de infecção mesmo que não se consiga detectar o foco
infeccioso.
-profiláticos: penicilina IM ou VO e vacina anti-pneumocócica
3-Citostáticos.
-----------------
Usados quando:
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-cortico-resistência
-recidivas frequentes com sinais de intoxicação pelos corticóides
Essas duas eventualidades são raras no SN.LHM na qual a cortico-sensibilidade é uma
característica para o padrão histológico encontrado. Entretanto,recidivas frequentes podem
trazer problemas de ordem médica e angústia familiar. A ciclofosfamida induz remissões
muito mais prolongadas que a dos corticóides mas, os efeitos colaterais são mais graves.
A dose recomendada na LHM é= 2,5mg/kg/d em dose única pela manhã durante 8S
Os efeitos colaterais mais importantes são:
-imunossupressão
-alopécia (reversível)
-leucopenia
-cistite hemorrágica,
-atrofia testicular
-azoospermia
-mitoses atípicas.
O controle hematimétrico deve ser frequente e,quando leucopênicos,é importante
suspender para posterior reintrodução. O número de dias de suspensão deve ser reposto no
final do tratamento para completar as 8S de terapia efetiva.
Se ocorrer infecção: mesmo esquema do ítem anterior.
A cistite hemorrágica é provocada por irritação direta da mucosa vesical por metabolitos da
ciclofosfamida e,por isso, a droga deve ser dada em dose única matutina e acompanhada de
maior aporte hídrico. A azoospermia é dose-dependente e,por isso,nem a dose diária nem o
tempo de tratamento devem ser superiores que os preconizados.
4-Diuréticos.
--------------
Só usados em casos especiais em que grandes edemas ou estases podem trazer
problemas como as infecções respiratórias, da pele ou peritonites.
Podem ser indicados:
-Hidroclorotiazida: 2 a 4mg/kg/dia VO ou
-Furosemide: 2 a 4mg/kg/dia VO
O emprego de Albumina Humana EV com Furosemide dá melhores resultados nos edemas
importantes e de dificil remoção.
Algumas vezes,a infecção mantém o edema e,para reduzi-lo é preciso trata-lo
adequadamente.
Outras vezes um edema de mais dificil remoção precisa de associação de diuréticos agindo
em locais diferentes dos nefrons:
-furosemide (diurético de alça) associado com
-hidroclorotiazida (age no T2)
Nestes casos é preciso repor K que será extremamente expoliado.
B10a-Infecções :
Geralmente são devidas à:
-uso de imunossupressores,
-produção inadequada de Ig
-resposta inadequada aos atc.
-opsonização defeituosa
-imunidade celular defeituosa
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B10b-Retardo do crescimento.
O uso de esquema alternado mesmo por períodos prolongados geralmente não se
complica com BE final.
B10c-Tromboebolismo.
Muito mais comum em adultos e na GN membranosa,podendo eventualmente ocorrer
na criança com LHM.
Deve-se à fatores tais como:
-hemoconcentração
-aumento da síntese hepática de fibrinogênio,co-fatores e lipoproteínas
-perda urinária de inibidores plaquetários
-terapia com diuréticos e corticóides.
B10d-Hipocalcemia.
Tanto o Ca ligado à proteínas como o Ca ionizado estão baixos,podendo ocorrer
manifestações de raquitismo.Estes fatos parecem estar ligados à deficit de Vitamina D.
B12-Prognóstico.
-Estabelecer o critério de cura é muito dificil
-apenas 60% dos nefróticos tem poucas ou apenas uma,os demais tem recidivas ocasionais
ou frequentes
-habitualmente após 5A sem crises considera-se o paciente curado.Entretanto a familia deve
estar avisada que não são incomuns os episódios de recidiva tardios.
-considera-se que a SN por LHM não evolui para a insuf.renal crônica.
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C3-TVR.
Maior incidência antes de 1M de idade e,geralmente,no decurso de infecções graves ou
nos processos acompanhados de desidratação grave com hiperviscosidade.
Toxemia,hipotensão e hiperviscosidade predispõe à alteração. Trata-se de situação de
urgência que ainda que possa ser tratada com heparinização além da terapia da doença de
base,com frequência requer nefrectomia como medida salvadora.
C5-Ureterocele.
Trata-se de dilatação cística do ureter intravesical consequente a estenose do meato
urinário ureteral. É mais encontrado em ureteres ectópicos .Sua parede contém mucosa
vesical,musculatura ureteral e mucosa ureteral. Seu tamanho depende do comprimento do
ureter intravesical e do grau de estenose do meato ureteral.
Normalmente a relação entre o comprimento e o diâmetro do ureter intravesical é de 6:1.
Pode ser extremamente curto ou ausente nas crianças com RVU. A proporção deve ser
obedecida quando se pratica uma cirurgia anti-refluxo.
C6-Ureter retrocava.
É uma anomalia do sistema venoso abdominal.Deve-se à persistência da V.Subcardinal
direita que formará a V.Cava definitiva.A V.Cava apresenta uma configuração normal apesar
da origem anomala.
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C9-S.de Prune-belly.
Malformação caracterizada por agenesia da parede anterior do abdomem, criptorquidia
bilateral e alterações graves do aparelho urinário (megabexiga, hidroureter, hidronefrose e
displasia renal). 20% destas crianças morrem antes do primeiro mês de vida e cerca de 50%
antes dos dois anos.
C10-Agenesia retal: É uma malformação na qual o reto termina acima do músculo elevador
do ânus. Em alguns casos a terminação é um fundo cego ou existe uma fístula retouretral
(mais comum) , retovesical ou retovaginal .
Em geral a fístula retouretral congênita ocorre sempre a nível da porção inframontanal
da uretra prostática.
Na chamada ectopia cloacal ocorre uma malformação da parede abdominal anterior,do
intestino grosso e da bexiga.
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A-GENERALIDADES.
A1-Conceito.
A GNPE caracteriza-se por,fundamentalmente,processo inflamatório de origem
imune,que acomete todos os glomérulos de ambos os rins, sendo considerada,juntamente
com a Febre Reumática, sequela tardia, não supurativa, de uma estreptococcia.
A2-Frequência.
É a mais comum das glomerulopatias, apesar de desconhecermos sua real prevalência.
Pode incidir de forma endêmica ou epidêmica. A literatura médica revela epidemias ocorridas
em Trinidad-Tobago,Israel e na reserva indígena de Red Lake (USA). A maioria desas
epidemias sucedeu-se à estreptococcias cutâneas. Recentemente há relato de epidêmia no
Vale do Ribeira com 30 casos descritos.
Salienta-se uma prevalência mínima nos últimos anos no hemisfério Norte mas, em
países sub-desenvolvidos, como o Brasil, ainda é a mais comum das glomerulopatias.
A3-Faixa etária.
Rarissima antes dos 2A,com ápice ao redor dos 7A.
A4-Sexo.
Todas as séries relatam predomínio masculino em 2:1.Alguns AA referem que se a
estreptococcia é cutânea não há predomínio de sexo.
A5-Etiologia-Bacteriologia.
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A5b-Adesividade bacteriana.
A adesividade explica porque certas bactérias provocam infecções em locais
preferenciais. Este fenomeno exige a presença de uma adesina correlacionada à bactéria e
um receptor correlacionado ao hospedeiro.A adesina do estreptococo parece ser
exclusivamente o ac.lipoteicóico. O receptor para o estreptococo ainda não é bem
conhecdio,admitindo-se que seja uma substância de natureza proteica semelhante à
albumina.
As localizações mais comuns dos estreptos são:
1-VAS:onde podem determinar como seuqela a GNPE após cerca de 2S e a FR após cerca
de 3S.
2-Pele:como sequela só a GNPE em cerca de 3S.
A5c-Agressão ao hospedeiro.
O estreptococo beta-hemolítico do grupo A pode ser nocivo ao hospedeiro de 2
maneiras principais:
1-Secretando produtos extracelulares que lesam os tecidos:
-estreptolisina O
-estreptolisina S
-estreptoquinase
-hialuronidase
-nicotinamida adenina nucleotidase
-desoxirribonucleases A,B,C e D.
-amilase
-toxinas eritrogênicas.
2-Por produtos componentes da própria bactéria:
-Parede bacteriana:
.ac.hialurônico
.proteína M
.polissacarídios
.mucopeptídio
-Membrana citoplasmática.
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A5d-Imunidade.
A imunidade está diretamente ligada às proteínas M.Assim sendo vamos encontrar no
soro de indivíduos adultos atc contra vários M-tipos de estreptococos.
Além da imunidade bacteriana existe também a imunidade anti-tóxica.Esta é
transplacentária e protege a criança no primeiro ano de vida.A imunidade anti-tóxica adquirida
por infecção provavelmente persiste por toda vida.
A Reação de Dick, considerada uma reação de extinção,sere para detectar a imunidade
contra a escarlatina,provocada pela toxina eritrogênica.Injeta-se IC 0,1ml de toxina
eritrogênica standard: a presença de eritema local indica que o indíviduo é susceptível à
escarlatina e,a ausência de qualquer reaçõ indica que tem antitoxina circulante e,portanto,é
imune.
A5f-Ciclo do estreptococo.
A lesão cutânea inicial pode ser desencadeada por picada de inseto ou
microtraumatismos.Em 10d aparece a lesão cutânea. O estreptonefritogênico de pele quando
se instala na orofaringe não provoca sintomas clínicos.
A5g-Portador de estreptococcia.
Os portadores assintomáticos de estreptococcia podem ser divididos em 3 grupos.
-crônicos aparentemente sadios
-contactantes com indivíduos infectados
-pós -infecciosos.
A5h-Antígeno estreptocócico.
A natureza do atg estreptocócico responsável pela GNPE ainda é contestada.Admite-se
que uma substância para ser considerada um atg na GNPE deva preencher 3 requisitos
fundamentais
1-estar presente no estrepto beta hemolítico do grupo A isolado de pacientes com GNPE
e,ausente nas raças não nefritogênicas.
2-ser demonstrado em fragmentos de biópsia de portadores de GNPE
3-é necessário encontrar o eventual atc no soro do paciente com GNPE
Até o presente 3 frações antigênicas isoladas de raças nefritogênicas do estrepto
constituem o centro das investigações:
-endoestreptolisina (New York College Antigen)
-fração antigênica com PM= 49.000 (Rockfeller University)
-antígeno catiônico de Vogt e cols.
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B-FISIOPATOLOGIA.
Devido ao processo inflamatório de natureza imunológica,verificamos uma queda no ritmo
de filtração glomerular.A reabsorção de Na ao nível dos túbulos está presrvado
principalmente nos túbulos distais (T2) determinando retenção de Na.Este fato resultará na
expansão do volume extracelular e consequente supressão do sistema renina-angiotensina-
aldosterona.
Constata-se também uma diminuição da excreção urinária de prostaglandinas (PG2 e PGF2
alta) e calicreína,sendo que esta alteração ainda é de causa desconhecida.
O processo inflamatório na superfície de filtração glomerular faz cair o GFR com
consequente queda do volume de filtração.
O processo inflamatório provoca a hematúria glomerular.
A queda da filtração induz uremia.
A oferta de Na ao túbulo distal está aumentado e a reabsorção do mesmo está
preservada em T2 .Ocorrerá manutenção positivo do balanço de Na.Em consequência
ocorrerá edema+aumento do DC + hipertensão arterial (evolução para ICC). Expansão do
extracelular.
A renina plasmática e a aldosterona estarão baixos.
C-PATOGENIA.
Acredita-se hoje que os imunocomplexos responsáveis pelo dano glomerular nesta
nefropatia,são formados primariamente in situ e, depositam-se no subendotelio da parede
capilar. Nesta situação haverá ativação do sistema complemento e a liberação de C5a e C5b
que possuem atividades quimiotáxicas com atração de neutrófilos que, por sua vez,secretarão
proteases ou ativarão substâncias oxidantes que irão determinar alterações da membrana
basal.
A participação da imunidade celular ainda não foi bem estabelecida.
D-QUADRO CLÍNICO.
Os sintomas clínicos seguem-se à infecção estreptocócica ,quase sempre da pele e,mais
raramente de VAS.Após 15-20d ,máximo de 6S, surgem as alterações características:
edema,hipertensão,oligúria (tríade clínica da GNPE) e hematúria.
A criança,via de regra, não aparenta estado muito doentio, verificando-se discreto
compromisso do EG. Pode ter queixas vagas tais como indisposição, cefaléia,
inapetência,edema periorbitário.
O edema não costuma ser muito intenso sendo muitas vezes suspeitado por queixas
indiretas tais como "a roupa está apertando", "o sapato não entra nos pés",etc. Por
vezes,porém,o edema pode ser importante, generalizado e influenciado pela postura. Como
regra o edema antecede a hematúria. Esta pode ser macroscópica no inicio da doença sendo
comparada à "água de lavar carne"ou "Coca-cola" ou "garapa". Pode ,entretanto ser
apenas microscópica.
A hipertensão ocorre em cerca de 90% dos pacientes sendo em geral moderada podendo
agravar-se pela ingestão de alimentos sólidos com alto teor de Na.
Cólicas abdominais,hipertermia e vômitos alimentares podem ocorrer.
Na regressão destes sintomas constata-se inicialmente o desaparecimento dos edemas
cerca de 7-15d após o início da doença,acompanhado de crise de diurese, seguindo-se a
normalização da PA 2 a 3d após desaparecer o edema.
NOTA: Alguns doentes pode ter uma forma subclínica sem os sinais clássicos. Nestes casos
costuma haver edema discreto, hipertensão e complemento sérico diminuído.
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E-LABORATÓRIO.
A Tríade laboratorial da GNPE é: hematúria, cilindrúria e leucocitúria.
A densidade urinária está conservada na fase aguda da doença, fato este que se deve à
preservação dos túbulos que permitem uma concentração urinária adequada.
F-DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL.
Geralmente não oferece problemas mas existem certas glomerulopatias com quadro
semelhante que poodem levantar dificuldades diagnósticas:
-GNF membranoproliferativa:
------------------------------------
-preferência pelo sexo feminino
-geralmente maiores de 7A
-pode se acompanhar de nefrose.
-também tem complemento baixo que pode ficar assim por meses.
-não ocorre oligoanúria na fase aguda
-casos duvidosos:biópsia elucida o diagnóstico.
-Púrpura de Henoch-Schoenlëin.
---------------------------------------
-além da nefrite aparece também,lesões petequiais quase sempre em parede abdominal
anterior baixa e MMII com dores ósseas difusas,articulares e abdominais.
-o complemento é normal
-Doença de Berger.
------------------------
-hematúria recorrente sem outros dados clínicos que caracterizam a GNPE
-complemento normal
-diagnóstico é feito por biópsia:imunofluorescência positiva para IgG e IgM em deposição
mesangial.
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H-COMPLICAÇÕES.
H2-Encefalopatia hipertensiva.
Cerca de 4% dos pacientes.Deve-se essencialmente à hipertensão arterial e apresenta
manifestações clínicas polimorfas.Metade dos doentes apresentam-se sonolentos ou
comatosos e outros com agitação intensa.
I-ANATOMIA PATOLÓGICA.
Microscopia de luz =
O padrão histológico mais comumente encontrado é o da glomerulonefrite
proliferativa pura.A proliferação se faz às custas de células mesangiais e endoteliais.Os tufos
capilares se tornam tumefeitos, com luzes vasculares colapsadas devido ao aumento da
celularidade e da expansão da matriz mesangial. Nos casos onde a biópsia é realizada em
fase precoce nota-se que o espaço intercapilar encerra polimorfonucleares neutrófilos em
quantidade variável.
O exame atento das preparações tricrômicas permite identificar depósitos com
grande afinidade tintorial,de aspecto vítreo e denso,formando imagens semelhantes à chama
de vela. Estas estruturas situadas sobre o vértice epitelial dos capilares glomerulares são
chamadas "humps".
Em pacientes onde a sintomatologia clínica inicial foi mais severa,acompanhada
de encefalopatia hipertensiva ou IRA prolongada,além do quadro histológico descrito
aparecem ainda: proliferação endocapilar difusa associada difusa associada à proliferação
do folheto parietal da cápsula de Bowmann formando "crescentes" de dimesões variáveis.
Estas estruturas não comprometem mais que 80% do total dos glomérulos da preparação. A
esta alteração glomerular dá-se o nome de Glomeurolenfrite Endo e extracapilar com
semiluas focais.
As crescentes que aparecem neste tipo de nefropatia tem, em geral, reduzida
proporção. Sua constituição é variável pois em alguns casos são exclusivamente epiteliais e,
em outros, somente fibrosas.
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Podem ser encontrados ambos os tipos em uma mesma preparação. Com razoável
regularidade detecta-se acúmulos fibrinóides substituindo parte das estruturas de algumas
semiluas.
-Imunofluorescência.
Nesta condição, o padrão é bem característico. Os "humps" apresentam-se como
depósitos glomerulares grosseiros, morfologicamente semelhantes entre sí, dispostos ao
acaso sob as paredes dos capilares glomerulares. Fixam-se intensamente os anti-soros para
o fator C3 do complemento e IgG.
Pode ainda haver fixação para anti-soro específico para fibrina sobre os locais
correspondentes à proliferação do folheto parietal da cápsula de Bowmann.
J-TERAPÊUTICA.
1-Dieta sem proteínas e sem sódio. ("de arroz")
Com isso restringe-se Na,proteínas e K na fase aguda da doença.
A restrição de Na deve ser limitada à fase de oligúria,edema e hipertensão.Admite-se que a
redução dos casos de encefalopatia hipertensiva na atualidade se deva ao diagnóstico
precoce e restrição salina.
A restrição proteica deve ser mantida enquanto a filtração estiver muito baixa (oligúria +
uréia elevada).
A restrição de K deve ser feita apenas durante oligúria importante (diurese menor que
240ml/m2/dia), isto é,de forma geral nos primeiros 3d da doença que evolui favoravelmente.
2-Restrição hídrica.
Mantida durante a hipervolemia e oligúria.Recomenda-se líquidos corresondentes às
necessidades mínimas para as 24h. Prescreve-se 20ml/kg mais a diurese do dia
anterior.Soluções açucaradas podem ser usadas.
3-Repouso.
A criança deve permanecer no leito enquanto durarem o edema e hipertensão.Cerca de 7-
14d.Repousos muito prolongados não influenciam a evolução.
4-Erradicação do estrepotococo.
Penicilina benzatínica nas doses usuais para a idade. Eritromicina nos alérgicos
(30mgkg/d).
ATENÇÃO:
Toda criança com diagnóstico de GNPE que apresente no momento do atendimento (ainda
que o edema não seja muito pronunciado):
A-GENERALIDADES.
A ITU se caracteriza basicamente pela multiplicação de bactérias em qualquer segmento
desse trato, que é habitualmente estéril à jusante da bexiga. Bastante comum na infância
sendo ,às vezes, de difícil diagnóstico, principalmente no período neonatal e primeiros anos
de vida quando os sintomas são vagos e, em geral, não correlacionados com a aparelho
urinário.
Nesta fase da vida as agressões infecciosas que atingem o parênquima renal podem
resultar em danos severos com perda da função e cicatrizes pois o rim é mais susceptível
neste período as agressões bacterianas.
Devemos ressaltar ainda que 30-40% dos pacientes com IRC terminal são portadores de
ITU ,principalmente quando secundária às uropatias obstrutivas e doença do refluxo.
Fato importante a mencionar é que 5-10% das crianças com ITU assintomática
apresentarão cicatrizes renais, às vezes acompanhadas de litíase renal, hipertensão arterial e
IR terminal.
O risco cumulativo de uma menina apresentar ITU é de 3% em meninas contra 1% em
meninos.
B-EPIDEMIOLOGIA.
Na infância em geral a ITU predomina no sexo feminino numa proporção de 4:1 a 20:1
nas diferentes séries.
Em neonatos e lactentes jovens poderá incidir preferencialmente em meninos.
De uma forma geral ocorre com maior freqüência nos primeiros anos de vida atingindo
seu pico de incidência por volta dos 3 ou 4 anos de idade.
É particularmente grave quando atinge lactentes,em especial neonatos,porque estes
apresentam maior sensibilidade do parênquima à formação de cicatriz pielonefrítica. Alguns
autores ressaltam a importância do diagnóstico no primeiro ano de vida, período em que a
ITU febril pode corresponder à PNFA em até 90% dos casos.
B1a-Bacteriúria.
Presença de bactérias na urina em qualquer quantidade.
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B1c-Bacteriúria persistente.
Quando se obtém 3 ou mais URO com bacteriúria significativa .
B1d-Bacteriúria recidivante.
Quando reaparece bacteriúria significativa após já ter sido obtido culturas de controle
com valores não significativos,ainda que não estéreis.
B1e-Bacteriúria recorrente.
Quando ressurge bacteriúria significativa do mesmo germe após a erradicação aparente
da urina anterior.
B1f-Reinfecção.
Aparecimento de bacteriúria significativa de nova estirpe de bactéria gram-negativa ou
sorotipo após erradicação da infecção anterior.
As reinfecções são freqüentes,podendo atingir 30% das meninas no primeiro ano após o
surto e 50% no prazo de 5 anos.
As recidivas são mais freqüentes no sexo masculino e,em meninas algumas séries
relatam até 23% de recidivas no acompanhamento. A ocorrência de um novo surto aumenta
progressivamente o risco de surtos posteriores.
Crianças que evoluíram com formação de cicatriz renal têm maior risco de acometimento
renal com foco de PNFA.
Nas crianças que apresentam surto de PNFA com idade maior que 7 A e têm rins
saudáveis, raramente encontramos cicatriz pielonefrítica.No entanto as portadoras de cicatriz
renal pregressa (principalmente se associada a RVU ou disfunção vesico-esfincteriana)
novas cicatrizes poderão ocorrer até cerca dos 10 anos de idade.
B2-ITU e gestação.
Durante a gestação pode haver um aumento dos surtos de ITU em até 37% das mulheres
predispostas,notando-se maior incidência de PNF nas gestantes portadoras de RVU com
cicatriz renal pregressa. Essas gestantes tendem a apresentar maior incidência de doença
hipertensiva específica da gestação (DHEG), necessitando controle pressórico e uroculturas
mensais durante toda a gravidez. Surtos de ITU em gestantes devem ser tratado mesmo
quando assintomáticos e,no caso de recidivas,a quimioprofilaxia deve ser instituída
(preferencialmente com nitrofurantoína). Os RN de mães que apresentaram ITU de
repetição durante a gestação têm risco até 4X maior de ter infecção no período neonatal
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C-DIAGNÓSTICO LABORATORIAL.
C2-Laminocultivo.
Sistema de cultura em lâminas para o diagnóstico da ITU e permite a identificação direta
da E.coli. A urina coletada é imediatamente semeada por imersão da lâmina ou derramando-
se urina sobre ela.A leitura pode ser feita após 18-24h de incubação a 37º C ou mesmo à
temperatura ambiente. A face larga de uma dessas lâminas contém agar Cled e a face
dividida tem meio I e citrato de Simmons.
O meio de Cled destina-se à contagem de colônias na amostra permitindo o
crescimento de bactérias gram+ e gram-. O meio I possibilita apenas o crescimento de gram-
,já que possui substâncias inibidoras de cocos gram+.
Assim as bactérias gram- crescem nos dois lados da placa e as gram+ apenas no ágar
de Cled . O meio Simmons destina-se à identificação de microorganismos que utilizam o
citrato como única fonte de C. Os gêneros Morganella,Proteus e Providencia também podem
ser identificados.
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D-LOCALIZAÇÃO DA INFECÇÃO
Podemos dividir a infecção urinária em PNF quando localizada no rim e provoca com
freqüência alterações radiológicas e histológicas evidentes nesse órgão e,Cistite quando
existe compromisso apenas da bexiga.
D1-Métodos diretos:
1-Cultura de fragmento de rim obtido por biópsia percutânea.
2-urinas colhidas na pélvis renal por cateterização dos ureteres (abandonado)
3-Método de Fairley (técnica do “wash-out”): considerado o método de eleição. Consta de
esvaziamento vesical inicial seguido de repleção com soluto de Neomicina 2% e,após
repouso de 40’,esvaziamento seguido de lavagens contínuas com SF.São feitas várias URO e
analisadas.A 1ª URO é feita antes da repleção com Neomicina e 5 são feitas depois,após
cada lavagem com SF:
CISTITE= URO positiva para mais de 1.000col/ml até no máximo o 3º tubo.
PNF= URO positivas para além do 3º tubo.
4-Pesquisa no sedimento urinário de bactérias com atc anti-IgG e anti-IgM (“coated
bacteriano”) = praticamente abandonado.
D2-Métodos indiretos:
1-Prova de Concentração da urina
2-Pesquisa de atc circulantes : de uma forma geral só existem nas PNF
3-Dosagem da PCR quantitativa: >20 sugestivo de PNF
4-Dosagem da concentração urinária de DHL-isoenzima:elevada na PNF.
E-BACTERIOLOGIA.
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E2-Interação bactéria-hospedeiro.
A interação entre a capacidade de virulência do agente e a resistência do hospedeiro
pode resultar apenas em eliminação da bactéria ou ITU
Além da cistite e PNF já citadas devemos considerar também como uma ITU a bacteriúria
assintomática (BA). A gravidade da ITU depende da virulência da bactéria que está causando
a infecção e da susceptibilidade do hospedeiro.
O mecanismo de defesa do hospedeiro apresenta um conjunto de fatores que o torna
mais ou menos apto para defender-se da agressão bacteriana.
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E3-Escherichia coli.
É a bactéria mais frequentemente associada à ITU,apresentando cerca de 173 sorotipos
diferentes agrupados pelo atg somático O.
E3a-Toxinas secretadas.
Os fatores de virulência associados à E.coli incluem toxinas como a alfa-hemolisina e o
fator citotóxico necrotizante 1 (CNF-1), aerobactinas, porinas, lipopolissacárides (LPS)
,cápsulas e organelas adesivas.
O LPS-O é formado por uma camada de polissacarídio ,uma região central e um lipídio
A.As bactérias do sorotipo O1,O2,O4,O6,O7,O16,O18 e O75 são responsáveis por até 80%
das PNF. O lipide A é tóxico, tem propriedades inflamatórias e imunomoduladoras.
O atg capsular K aumenta a resistência bacteriana à fagocitose e aos efeitos anti-
inflamatórios desencadeados no hospedeiro. Os atgs K1,K2,K5,K12,K13 e K15 prevalecem
nas PNF.
A presença de porinas,pequenas perfurações na parede da bactéria,confere maior
rigidez à parede bacteriana,protegendo-a das variações de osmolaridade urinária. Atualmente
conhecemos antibióticos sensíveis ou resistentes às porinas
A resistência à capacidade bactericida do plasma aumenta a sobrevida da bactéria
nos tecidos. Se associada à capacidade de aderência, a persistência da bactéria no trato
urinário é facilitada.
As hemolisinas (alfa e beta) são toxinas bacterianas responsáveis pelo dano
uroepitelial tendo sua ação potencializada quando a bactéria é aderente ao trato urinário. As
cepas de E.coli aderentes podem também apresentar efeito tóxico à mucosa ureteral ,
inibindo o peristaltismo e ,eventualmente, causando RVU secundário decorrente do processo
inflamatório local.
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Crianças que apresentam ITU por estas cepas, coincidentemente têm níveis mais
baixos de Hb e Htc.
O CNF-1 age impedindo a divisão celular.Eventualmente pode provocar necrose nos
tecidos.
A areobactina confere à bactéria a capacidade de assimilar Fe necessário ao seu
crescimento. Encontrada em grande quantidade nas cepas causadoras de PNF e sépsis.
A hemolisina, a aerobactina e fímbria P parecem ser codificadas no mesmo lócus
gênico, estando presentes nas cepas mais virulentas.
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A IL-6 é responsável pela febre e pela ativação da resposta na fase aguda da PNF.
Interessante mencionar que a IL-6 não encontrada na urina de crianças com febre que
não seja de origem renal. A IL-8 é quimiotáxica ,sendo responsável pela atração de
macrófagos até a superfície da mucosa ,intensificando a resposta imune e ativando o ICAM-1
responsável pelo aumento da permeabilidade tubular e conseqüente leucocitúria.Podemos
notar que a IL-8 está aumentada na urina de pacientes com piúria,sendo maior nas crianças
com ITU febril do que nas portadoras de BA.
A intensidade e a localização da resposta inflamatória no trato urinário determinam as
manifestações clínicas da ITU. Em 30% dos pacientes com PNF,a bactéria invade a mucosa
até alcançar a corrente sanguínea, causando bacteriemia e, ocasionalmente, sépsis
(especialmente em neonatos).
Pacientes com PNFA têm inflamação pélvica e do parênquima renal com sintomas
sistêmicos (febre, queda do EG, leucocitose).
Minutos após a chegada da bactéria ao parênquima renal,ocorre adesão bacteriana à
célula tubular renal. ativando-se as IL-6 e IL-8 bem como o complemento.
A IL-6 determina resposta inflamatória sistêmica e a IL-8 atração qumiotática dos PMN
para o local. Estas células aderem ao endotélio,podendo ocasionar obstrução capilar e
isquemia renal.A IL-8 determina, através do ICAM-1, aumento da permeabilidade dos
capilares peritubulares ocasionando leucocitúria.
A reperfusão que se segue à migração de PMN para o lume tubular será em parte
responsável pelo dano renal decorrente da liberação de superóxido e seus metabolitos
ocasionando oxidação da membrana lipídica.
A combinação de dano intersticial, enzimas tóxicas, isquemia e reperfusão produz as
alterações encontradas no parênquima renal durante a PNFA. Estas alterações podem
reverter-se completamente em cerca de 4-6M após tratamento correto ou evoluir com a
formação de cicatriz renal.A perpetuação da resposta inflamatória pode causar um defeito na
eliminação da bactéria do tecido renal contribuindo para o desenvolvimento de cicatrizes ou
outras alterações crônicas do rim.
A cicatriz pielonefrítica caracteriza-se pela substituição do tecido nobre por área de fibrose
e conseqüente prejuízo da função renal.
As seqüelas renais,as quais decorrem das cicatrizes pielonefríticas ,são observadas em 6
a 15% das crianças investigadas por imagem e podem evoluir pra IRC,hipertensão arterial ou
proteinúria (glomerulosclerose secundária) ainda na infância,adolescência ou mesmo na
vida adulta. Porém,essa incidência poderia ser marcadamente reduzida com diagnóstico e
tratamento precoces da ITU, paralelamente ao acompanhamento clínico-laboratorial
adequado do paciente.
A patogênese da cistite é semelhante, porém o processo inflamatório está restrito ao trato
urinário inferior, principalmente na mucosa vesical.
Crianças com BA têm poucos sinais de inflamação no trato urinário,insuficiente para
causar sintomas clínicos.
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E5-Staphylococcus saprophyticus.
Particularmente importante em adolescentes,principalmente nas sexualmente ativas.
Geralmente causa cistite caracterizada por polaciúria,disúria e dor hipogástrica, com
freqüência acompanhada de hematúria. Também podem produzir uréase com tendência a
alcalinizar a urina e propiciar a formação de cálculos.
E7-Pesudomonas aeruginosa
-Bacilos gram-negativos não fermentadores de glicose,aeróbios e produtores de endotoxinas.
-ITU graves, de difícil erradicação, acometendo principalmente imunodeprimidos.
-Causa comum de infecção intra-hospitalar em pacientes manipulados das vias urinárias ou
com malformações ou obstruções do trato urinário.
E8-Staphylococcus aureus.
-Cocos gram+,coagulase+.
-Produzem ITU via hematogênica,mas também por via ascendente nas manipulações
urinárias.
E9-Staphylococcus epidermidis.
-Cocos gram+, coagulase-negativos.
-principalmente infecções hospitalares
-capacidade especial de se aderirem aos cateteres plásticos.
NOTA: Os 3 estafilos citados têm grande resistência aos antibióticos usuais.
E11-Anaeróbios.
-só muito raramente. -menos de 2% aproximadamente.
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E12-Fungos.
-excepcional na infância -imunodeprimidos -destaca-se a C.albicans.
E13-Vírus
-importância pequena até o momento
-ocorre virúria em: caxumba, sarampo, herpes hominis, ADV, reovirus
-descrita a cistite hemorrágica por ADV.
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G-QUADRO CLÍNICO.
Varável conforme a idade:
G1-Período neonatal.
Alguns AA consideram a possibilidade, não confirmada, de que a infecção possa ser de
origem hematogênica.
A evolução ponderal continua não sendo muito regular mesmo após a terapia correta.
Entre as manifestações neurológicas contam-se: convulsões, perda da consciência, hipotonia,
irritabilidade. O LCR destas crianças pode apresentar pleiocitose sem, entretanto, caracterizar
meningite.
A bacteriemia ocorre em 50% dos casos e é extremamente comum a evolução para sépsis
(urossépsis). A bacteriemia e urossépsis são geralmente causadas por bactérias fimbriadas.
A icterícia pode ser por hepatite trans-infecciosa .
Pode ocorrer aumento transitório do tamanho dos rins. Estas crianças são de alto risco
para envolvimento do trato urinário superior.
O reconhecimento e o tratamento precoces evitam a disseminação a partir do foco urinário
primário e previnem ou minimizam a formação de cicatriz renal pielonefrítica. Porém, a
sintomatologia urinária é pobre (inclusive nos lactentes) e as manifestações sistêmicas se
sobrepõe à várias infecções extra-renais dificultando o diagnóstico. Sendo assim devemos
considerar que todos neonatos e lactentes que apresentarem febre sem sinais localizatórios
por um período de 48h devem realizar os exames de urina para afastar a possibilidade.
G3-Pré-escolares e escolares.
Após 2 A a maioria das crianças apresentam sintomas relacionados ao trato urinário.Os
mais comuns são:
-enurese secundária -polaciúria -disúria -tenesmo urinário
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Devemos ressaltar que as ITU têm grande tendência à recidivar, sendo que, quanto mais
surtos uma criança apresentar, maior a possibilidade estatística de surtos subseqüentes.
Meninas com estas características são conhecidas na língua inglesa como “prone girls”, isto
é, propensas à ITU. Tal deve-se fundamentalmente à contaminação da área periuretral que
está permanentemente infectada, mesmo no período em que a ITU está debelada.
Postula-se que a causa dessa maior contaminação da área periuretral poderia estar
relacionada com uma menor imunidade local ou com a presença de maior densidade de
receptores para uropatógenos, além, evidentemente,dos maus cuidados de higiene.
Lembrar ainda que o primeiro surto é sintomático mas os subseqüentes podem ser
assintomáticos,daí a importância do acompanhamento clínico e laboratorial.
H-RVU.
NOTA: Existem diversas variáveis que podem ocorrer num mesmo indivíduo tais como o grau
e a pressão de enchimento da bexiga,ocorrência recente de ITU, alguns detalhes técnicos
que poderiam alterar o grau de RVU, tornando este tipo de classificação insatisfatória.
Atualmente há uma tendência a classificar os refluxos à partir de sua repercussão a
nível do parênquima renal:
I1-Imunidade humoral.
Pode ser avaliada pelo aumento do teor de atc contra a bactéria. Na prática pode ser
usada a Aglutinação (AG), Hemaglutinação Passiva (HAG) e a Imunofluorescência indiretas
(IFI).
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A maioria dos AA considera que altos níveis de atc eliminam a bactéria do parênquima
mas não protegem contra novas infecções.
Nos casos de PNF o aumento de atc circulantes ocorre em 90% dos casos (títulos de
1:640) .Nas ITU baixas os títulos são inferiores a 1:320.
A maioria das infecções recidivantes são etiologicamente determinadas por outros
sorotipos da mesma bactéria.
I2-Atc na urina.
São detectados altos níveis de sIgA.
I3-Imunidade celular.
Não esclarecida nas ITU.
J-ANATOMIA PATOLÓGICA.
J1-PNFA.
Excepcionalmente os glomérulos apresentam compromisso,notando-se somente um
infiltrado inflamatório águo no interstício dos túbulos.
J2-PNFC.
Macroscopicamente o rim afetado é pequeno.Apresenta áreas de parênquima normal
alternando com outras de parênquima afetado e nota-se certa hipertrofia compensadora.
Estes segmentos afetados variam conforme a gravidade do processo e só excepcionalmente
acometem todo o rim.
Os glomérulos, nas áreas afetadas ,estão concentrados ,devido aos danos tubulares
causados por fibrose intersticial. Podem, numa primeira fase apresentarem-se normais,
notando-se com a progressão do processo a fibrose periglomerular, fibrose da cápsula de
Bowman, e um grande infiltrado inflamatório difuso no interstício,constituído principalmente
por linfócitos
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L1-USG.
Exame acessível,não invasivo, sem preparo prévio especial, não expõe o paciente a
radiação e não depende da função renal.
Fornece noção estrutural do parênquima, topografia e dimensões dos rins e da bexiga.
Porém, só se visualizam ureteres na presença de dilatações acentuadas.
Localiza formações calculosas renais e tem boa resolução para coleções líquidas (cistos
renais,hidronefroses,etc).
É método útil para detecção da maioria das malformações do trato urinário.
Aumento do volume renal,alterações da ecogenicidade do parênquima,perda da
visualização normal das pirâmides renais e dilatações pielocaliciais são alterações
encontradas na USG durante PNFA. O valor dessas alterações é questionável e dependem
da experiência do examinador. A sensibilidade do método no diagnóstico de PNFA varia de
11 a 60%.
L2-CUM.
Método ideal para visualização do trato urinário inferior.Evidencia alterações da
capacidade e da estrutura vesical (bexiga neurogênica, espessamento de parede,
trabeculações, divertículos, etc), assim como obstruções infravesicais (válvula de uretra
posterior, etc).
É o método ideal para o diagnóstico de RVU, devendo ser realizado somente após a
negativação da URO e na vigência de quimioprofilaxia. Alguns AA preferem que a CUM seja
feita de 4 a 6S após o tratamento da infecção aguda evitando o diagnóstico de RVU
transitório decorrente da ação bacteriana na junção vesicoureteral. O exame tardio também
afasta a possibilidade de supervalorização do grau de RVU devido à eventual ação de
endotoxinas sobre o ureter.
O RVU pode ter caráter intermitente e,eventualmente,não ser detectado na CUM. Neste
caso a CCD (cistocintilografia direta) tem se mostrado um método mais sensível de
diagnóstico do RVU, possivelmente porque permite a observação do paciente por tempo
prolongado sem aumentar a dose de radiação absorvida durante sua realização. A CCD está
indicada principalmente no acompanhamento da evolução e avaliação da cura do RVU.
L3-DMSA.
O ac.dimercaptosucciníco se fixa preferencialmente na camada cortical do rim (30 vezes
mais que na medular).
Aproximadamente 60% da dose administrada se liga à células tubulares e,parte vriável é
excretada pela urina fornecendo excelente visualização do parênquima renal funcionante e
permitindo a avaliação da função quantitativa (absoluta e relativa de cada rim).
Segundo Smellie o DMSA apresenta várias vantagens sobre a UGE:
1-utiliza radiofármaco que não produz reações alérgicas (cintilografia com Tc)
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L4-UGE.
Na fase aguda da infecção a UGE mostra-se geralmente normal,podendo eventualmente
apresentar retardo na fase nefrográfica. Sua sensibilidade para PNFA é baixa, ao redor de
24%. Entretanto é o melhor exame para avaliação estrutural do rim, em particular das
alterações morfológicas resultantes da cicatriz pielonefrítica: baqueteamento calicial,
adelgaçamento cortical e deformidade do contorno renal.
Enfim, a UGE é mais sensível que a USG no diagnóstico de cicatriz renal, porém sua
sensibilidade é inferior ao DMSA.
RN e Neonatos
Após urina estéril, quimioprofilaxia com cefalexina até realização da investigação por imagem:
1-USG= sem bexiga de esforço= fazer imagem com 1M de idade= CUM+DMSA
= com alterações (bexiga de esforço)= UGE+CUM já.
= com alterações outras = UGE+CUM com 1M de idade
Até 5 A.
1-USG+CUM
SE USG e/ou CUM com alterações= UGE
SE USG e CUM normais= DMSA
Maiores de 5 A.
1-USG.
SE NORMAL= acompanhamento
SE ALTERADA= CUM+UGE
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M-TERAPIA.
M1-Medidas gerais.
M1a-Orientação familiar.
A família do paciente deve ser avisada que no acompanhamento da ITU apenas 20-
30% das crianças, principalmente meninas, apresentarão episódio único.
O acompanhamento clínico-laboratorial periódico é fundamental para diagnóstico e
tratamento precoces de surtos posteriores.
Os fatores de risco para de PNF e formação de cicatriz renal devem ser abordados,
salientando-se, em especial, a importância do acometimento de crianças de baixo grupo
etário (5 A), do retardo do diagnóstico e do início do tratamento no prognóstico da ITU. Em
cerca de 15-20% dos casos, as cicatrizes renais bilaterais podem evoluir com atrofia renal,
HAS e IRC.
Considera-se que o intervalo adequado entre as micções em crianças que têm controle
de esfíncter é de 3h com 1 min de micção.
As meninas devem estar sentadas ao urinar ,com os pés totalmente apoiados no
chão, procurando relaxar a musculatura perineal, o que facilita o esvaziamento vesical
completo.
M1c-Leucorréia.
Cerca de 30-50% das vulvovaginites podem acompanhar-se de sintomas urinários
baixos como urgência, tenesmo, disúria, hematúria, polaciúria ou retenção ,os quais,na
maioria dos casos, melhoram após correção dos hábitos de higiene perineal. Raramente
esses sintomas se associam a ITU.
A coleta de urina dessas crianças deve ser com SV em qualquer idade e,nessas
condições algumas séries apontam apenas 8% de casos confirmados de ITU acompanhando
a vulvovaginite. Observou-se também que 30-40% dos casos de vulvovaginite eram por
Enterobíase.
M2-Tratamento Medicamentoso
M2a-Bacteriúria assintomática.(BA).
O tratamento é contra-indicado,devido à possibilidade de ocorrer substituição da
bactéria contaminante, geralmente de baixa virulência, por cepa de maior virulência. Isso
porque o paciente tende a recolonizar o trato urinário poucas semanas após a suspensão do
antimicrobiano.
O tratamento é indicado apenas em gestantes, quando a bacteriúria se torna
sintomática e/ou há sinais de progressão do dano renal
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M2b-Cistite.
O tratamento visa principalmente a melhora dos sintomas clínicos do paciente uma vez
que essa infecção é considerada benigna por não apresentar prejuízo à função renal.
M2c-PNFA.
Visa diminuir o risco de formação de cicatriz renal.
M3-Medicamentos
A antibioticoterapia deve ser instituída logo após a coleta adequada de urina para URO,
sempre que houver suspeita clínica de ITU. Isto porque o resultado pode durar dias.
A escolha do antibiótico para ITU não complicada, adquirida na comunidade é empírica e
baseia-se na prevalência de uropatógenos naquela comunidade, na manutenção da
sensibilidade às drogas usualmente utilizadas e no fato de haver ou não recorrência ou
reinfecções a curto prazo.
M3a-Duração do tratamento.
O usual é o esquema terapêutico com 7 a 10d de tratamento.
Consideramos interessante,independente da evolução clínica,uma 2ª URO 4 a 5d após
o início do tratamento mesmo que a 1ª não tenha chegado e,se tudo correr bem um controle 2
a 5d após o término do tratamento.
M3b-Seleção bacteriana.
As bactérias uropatogênicas, na sua maior parte, são procedentes do intestino grosso,
d’onde migram invadindo o trato urinário no sentido ascendente. Por isso, o antibiótico
escolhido deve alcançar grandes concentrações no trato urinário sem alterar a flora intestinal.
M3c-Medicação oral.
É a preferencial desde que o paciente reúna condições de terapia ambulatorial.São
consideradas drogas de escolha:
Nitrofurantoína.
-Dose = 3mg/kg/dia (max=300mg/d) em 3 doses.
-Eficaz e com pouca ação na flora intestinal.
-Alguns estudos apontam apenas 6% de resistência e somente 7% de recidivas em 6M.
-Há muito a sensibilidade permanece inalterada com índices inferiores a 10% de resistência
terapêutica.
Ac.Nalidíxico.
-Dose=30 a 50mg/kg/dia (max=2g/dia) em 3-4 doses diárias.
-Eficaz,bem tolerado e de baixo custo.
-Principal efeito colateral é o abaulamento de fontanela (pseudotumor cerebral), que regride
em 48h no máximo com a retirada da droga
-índice de recidiva em 6M por volta de 13%
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Cefalexina.
-Dose= 50mg/kg/d (máximo 2g/dia) dividido em 4 doses
-Indicada em neonatos e lactentes jovens.
-Pode repercutir sobre a flora intestinal favorecendo a colonização por uropatógenos
multirresistentes.
M3d-Medicação parenteral.
Optamos por medicação IV ou IM quando a ITU é causada por bactérias resistentes às
drogas orais ou quando acompanhada de sinais de PNF, sépsis, febre alta, Giordano +,
queda do EG, vômitos, toxemia, etc.
Lactentes com febre prolongada também devem receber medicação parenteral.
Em pacientes portadores de ITU complicada com dilatação ureteral,obstruções, litíase,
podem evoluir com pionefrose. Nesses casos,além da terapia IV, poderão ser necessárias
drenagens de coleções através de nefro ou ureterostomia.
Aminoglicosidios.
-São drogas de eliminação renal que podem atingir altas concentrações no parênquima .
-O mais usado hoje é a Amicacina.
-Dose: 15m/kg/dia (máximo de 1g/dia) IM (preferencialmente) em dose única ou de 12/12h
-São potencialmente oto e nefrotóxicos o que torna obrigatório o controle da função renal e,se
necessáio, a correção da dose com o C.Cr.
-Em associação com a Ceftazidima são muito efetivos por ITU por Pseudomonas sp.
Ceftriaxona.
-Dose= 50 a 100mg/kg/dia (máximo de 2g/dia), dose única ou de 12/12h IM ou IV.
-Pode provocar espessamento da bile e, por isso, é contra-indicada em pacientes com
icterícia e alteração da função hepática.
Switch Therapy.
-Consiste na troca do antimicrobiano no tratamento do surto vigente de ITU por outra
droga,de espectro semelhante ou sensibilidade comprovada.Geralmente se troca uma droga
de uso parenteral por outra de uso oral.
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N-Quimiprofilaxia.
Doses subinibitórias dos antimicrobianos habitualmente utilizados podem atingir
concentrações urinárias suficientes para inibir a multiplicação dos uropatógenos , dimunindo a
predisposição do hospedeiro a novos surtos de ITU.
-Nitrofurantoína= 1-2mg/kg/dia em uma ou duas doses.
-Ac.nalidíxico= 20mg/kg/dia em uma ou duas doses
-Sulfa c/ trimetoprim= 0,5ml/kg/dia ao deitar
-Cefalexina= 25mg/kg/dia em 2 doses.
Está indicado a todos portadores de RVU menores de 5-7 A (idade acima da qual
raramente observamos a formação de novas cicatrizes), portadores de ITU associada a
patologia urinária cirúrgica (até a correção), pacientes com reinfecções repetidas (até 3-4M
do último surto) e durante a investigação com CUM.
O1-Cranberry.
Ainda é controverso o efeito protetor das frutas “berry” na flora intestinal de pacientes
predispostos à ITU. Sua ação é mediada pela presença da proantocianidina,substância que
diminui a a adesividade bacteriana no epitélio intestinal ,bloqueando principalmente a fímbria
P. Trata-se de um tanino polifenólico presente numa grande variedade de plantas e
representa um agente de defesa dos vegetais contra bactérias.
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O2-Lactobacillus.
Seu uso parece inibir a proliferação de flora coli e outros uropatógenos no trato urinário
mediante os seguintes mecanismos:
1-promover pH ácido no intróito vaginal
2-lise de bactérias por ação de H2O2 e bacteriocinas
3-competir com a aderência bacteriana dos uropatógenos no trato urinário.
As raças de Lactobacillus produtoras de H2O2 mostraram-se mais ativas e,por isso é mais
indicado o L.crispatus ,grande produtor do peróxido. Este Lactobacillus é o mais encontrado
na flora vaginal. A deificiência do mesmo comprovadamente favorece o surgimento de
vaginose,trichomoníase e ITU.
Em adolescentes sexualmente ativas ,o emprego de espermicidas,pode determinar efeito
deletério para o Lactobacillus ,facilitando o aumento nesse sitio de E.coli e outros
uropatógenos. O mesmo fato verifica-se quando ocorre a deficiência de estrógenos,assim
como o emprego de alguns microbianos.
O3-Vacinas
Recentemente duas vacinas foram testadas:
1-Solco-Urovac: utiliza mistura de 10 bactérias uropatogênicas destruídas pelo calor: 6
E.coli uropatogênicas, Proteus morganii, Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae,
Enterococus faecalis.
O estudo encontra-se em fase 2 em mulheres com ITU recorrente. Houve efeito protetor nas
pacientes que receberam 6 doses de vacina e reforços.Em 5-6M não ocorreram efeitos
colaterais.
2-Uro-Vaxom: vacina oral usando frações imunoestimulantes de 18 sorotipos de E.coli com
efeito protetor demonstrado.
O4-Emprego de oligossacarídeos.
Esses carboidratos atuariam nas fímbrias da E.coli por mecanismo de competição.
Apresentariam a vantagem de ser desprovidos de toxicidade e não induzir resistência
bacteriana. Existe a possibilidade de utiliza-los topicamente. Existem estudos promissores.
O5-Outros fatores.
Não está comprovada que a suplementação com vitamina C seja recomendada na
prevenção de ITU. O aumento da ingestão hídrica é frequentemente recomendada a
pacientes com ITU mas não há evidência de qualquer efeito benéfico.
Dr. Dário
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HEMATÚRIAS
A-GENERALIDADES E CONCEITOS.
"Condição clínica caracterizada pela presença de hemácias na urina acima de certo
limite estabelecido"
Hematúria macroscópica:
-Presença de cerca de 1.000.000 de hemácias/ml ou de 100/campo. Excepcionalmente leva à
anemia mas pode formar coágulos na urina. A cor da urina varia de acordo com a quantidade
de hemácias e a acidez urinária: marron escura,vermelha ou "agua de lavar carne".
Hematúria microscópica:
-A maioria dos laboratórios considera-a quando há mais de 100.000 hemácias/ml.
ATENÇÃO:
-Lembrar que a coloração da urina pode simular hematúria em situações tais como:
1-Pigmentúria: corantes ingeridos como de beterraba, anilina, alimentos ricos em caroteno,
medicamentos como complexo B e "Piridyum"
2-Hemoglobinúria: presença de Hb livre resultante de hemólise intravascular.
3-Mioglobinúria: presença de mioglobina de origem muscular,liberada por grande destruição
de massas musculares (necroses,grandes traumas) ou queimaduras extensas.
2-Terminal ou ureterovesical:
-Ocorre ao final do ato miccional,indicando sangramento de origem vesical
3-Total ou homogenea:
-Indica origem renal ou ureteral
C-OUTRAS CLASSIFICAÇÕES.
-Isolada: episódio único de hematúria macroscópica sem outros sintomas associados.
-Permanente: presença constante de hematúria
-Recorrente: mais de um episódio. Vale lembrar que a hematúria é exacerbada por febre,
exercícios, IVAS,
hipercatabolismo,etc.
-Associada: acompanhada de outras alterações do sedimento urinário: células epiteliais,
cilindros tubulares sugerindo sangramento glomerular. A presença de leucocitúria sugere ITU
e a de proteínas compromisso glomerular.
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C1-Hematúrias glomerulares.(dismórficas).
C1b-Glomerulares primárias:
1-GNPE:
-----------
-principal causa de hematúria não recorrente na infância
-hipertensão,edema,oligúria
-estreptococcia anterior
-complemento consumido.
2-Nefrite Purpúrica:
------------------------
-acompanha a PHS e é de boa evolução.
-hematúria transitória assintomática cm ou sem proteinúria que pode atingir níveis nefróticos.
3-GN Membrano-proliferativa.
--------------------------------------
Se apresenta: 25% dos casos como S.Nefrítica com hemtúria macro ou micro.
50% como S.Nefrótica 25% assintomática.
4-S.de Alport
-----------------
-nefropatia hereditária crônica de início precoce
-hematúria persistente, suredez neurológica, alterações oculares e trombopenia
-ambos os sexos mas com pior prognóstico em meninos com evolução para IRC.
-a progressão da surdez é sinal de mau prognóstico e concomitante com a queda da função
renal.
-histologia variável entre proliferação mesangial e esclerose global e focal
-ME= importante para o diagnóstico mostrando MB espessada, fragmentada e lamelada.
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6-Nefrite lúpica.
--------------------
C2-Hematúrias não glomerulares (isomórficas)
C2b-Distúrbios metabólicos.
1-Hipecalciúria idiopática:
--------------------------------
-hematúria macro(80%) ou micro.
-calciúria maior que 4mg/kg/24h com calcemia normal
-pode haver formação de cálculos, hematúria e diminuição da densidade óssea mineral
-é o principal distúrbio ligado à nefrolitíase
-não se sabe como a hipercalciúria provoca hematúria.
-aparentemente não ha predomínio racial
-não se pode avaliar o nível de risco para nefrolitíase em pacientes com HCa.
-a patogenia da hipercalciúria também é desconhecida: pode ser devido ao aumento da
carga filtrada de cálcio ou estar relacionada à diminuição da reabsorção tubular, aumento da
absorção intestinal de cálcio ou reabsorção óssea excessiva.
-a carga de cálcio filtrada é decorrente da calcemia.Cerca de 98% do cálcio filtrado é
reabsorvido em T1 e alça de Henle paralelamente à reabsorção de Na. Alterações da taxa de
filtração raramente provocam aumento importante da calciúria. A reabsorção tubular de cálcio
é estimulada pelo PTH, contração do volume, alcalose e uso de tiazídicos.Provocam
diminuição da reabsorção: expansão do volume, hipercalcemia, acidose, depleção de P,
diuréticos de alça.
2-Hiperuricosúria.
----------------------
-Níveis acima de 15mg/kg/d em pré-escolares
11mg/kg/d em esolares
9 mg/kg/d em adolescentes
-a excreção de ac. úrico é determinada pela filtração ,reabsorção tubular que é seguida de
reabsorção com secreção pós-secretória
-alterações na filtração glomerular e no manuseio tubular do urato podem levar à
hiperuricemianestes casos o uso de allopurinol faz desaparecer a hematúria.
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3-Nefrolitíase:
------------------
-pode ocorrer com surtos de cólica nefrética com hematúria e disúria mas geralmente o que
ocorre é dor abdominal incaracterística e/ou episódios de hematúria recorrente.
-pode ser descoberta pela existência de ITU de repetição provocada pela obstrução
calculosa.
-os cálculos mais frequentes são de oxalato de cálcio mas podem ser de ac.úrico ou mistos
ou fosfato- amoníaco-magnesiano.
-geralmente existe história de litíase familiar
6-Hematológicas:
---------------------
-a anemia falciforme produz hematúria macroscópica com hemácias que podem estar
falcizadas. Urinas hipertônicas e ácidas, hiperviscosidade sanguínea e trânsito lento
favorecem a ocorrência.
-curiosamente a hematúria é mais frequente me hetero que homozigotos.
-qualquer coagulopatia pode provocar hematúria, geralmente inócua.
7-Tumores:
--------------
-TU de Wilms (em 90% dos casos menores de 5A)
-pode se manifestar unicamente como massa abominal uni ou bilateral.
-pode ocorrer simultaneamente: hematúria, hemi-hipertrofia e aniridia.
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8-Traumas:
--------------
-os rins da criança são mais suceptíveis aos traumas que os do adulto porque são
relativamente à superfície corpóreamais volumosos e menos protegidos pelas costelas e
musculatura paravertebral e,a fascia é incompleta antes dos 10A.
-doenças pré-existentes como a hidronefrose, ectopias, neoplasias, estenoses, predisõe ao
trauma renal.
9-Nefrite intersticial.
-------------------------
-doença não específica, ocorrendo em qualquer idade
-geralmente relacionada com altas doses de medicamentos, via de administração e duração
do tratamento.
-pode ocorrer febre recorrente de início abrupto, eritema maculopapular ou morbiliforme,
artralgia e letargia, etc.
10-Tb renal.
---------------
-hoje rara na infância, ocorre por disseminação hematogênica.
-formação de granulomas no parênquima renal podendo comprometer os rins em maior ou
menor extensão
-evolução com zonas de fibrose em cálices,bacinetes e ureter distal
-formação de calcificações parenquimatosas com alterações funcionais e anat^micas e auto-
amputação renal são tardias e constituem o chamado "putty kidney".
11-Exercícios:
------------------
-macro ou micro após esforço físico variável podendo ser acompanhada de debilidade
muscular, mialgia e rigidez muscular.
12-Queimaduras:
---------------------
-Grandes-queimados apresentam hematúria por vários mecanismos:
.imobilização prolongada
.diminuição dos mecanismos de defesa e da resistência à infecção
.hipovolemia e hipercoagulabilidade pela desidratação
.hipercatabolismo proteico e febre.
13-Fístula AV.
-------------------
-resultante geralmente de traumatismos abdominais ou complicações de biópsia percutânea.
-hematúria, hipertensão e, eventualmente, sopro abdominal.
14-Hemangioma renal.
---------------------------
-Tu de vasos sanguíneos (endotélio) localizados na submucosa das papilas,cálices e pélvis
rompendo-se para a luz com sangramento intermitente,macroscópico e geralmente intenso.
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15-TU de bexiga.
---------------------
-raro na infância
-o mais comum é o sarcoma botrióide (rabdomiossarcoma juvenil).
16-Fenomeno de Nutcracker.
-----------------------------------
-a hematúria resulta de alteração da disposição anatômica da veia renal esquerda que é
comprimida pela cava e mesentérica superior. Ocorre dilatação e incompetência dos vasos
colaterais que produzem hipertensão venosa e comunicação na submucosa dos plexos
venosos renais com o sistema pielocalicial, rotura da parede capilar e consequente hematúria
isomórfica unilateral esquerda.
-na investigação da hipotese deve ser feito inicialmente uma cistoscopia para confirmação do
local do sangramento e, após, USG renal.
-INFORMAR a família:
.a investigação é DEMORADA
.envolve vários exames
.mais de 20% dos casos NÃO SE DESCOBRE A CAUSA!
-EXAMES subsidiários:
1-sumário de urina:sedimento,cultura,avaliação do dismorfismo dos eritrócitos.
2-Uréia e creatinina séricas.
3-Hemograma com plaquetas.
4-Coagulograma
5-Eletroforese de Hb
6-Complemento sérico
7-Calciúria,uricosúira e proteinúria(24h)
8-USG rins e vias urinárias.
9-UGE/CUM
10-Prova da sobrecarga oral de cálcio.
11-Test de Audição
12-Arteriografia renal
13-Sumário de urina nos familiares próximos
14-FDC
15-Biópsia renal
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F-TRATAMENTO.
-SEMPRE dependerá da CAUSA!
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
A-DEFINIÇÕES E GENERALIDADES.
Trata-se de situação bem definida em adultos mas que apresent diversas dúvidas em
crianças. Ainda assim considera-se que 4 a 11% das crianças são hipertensas.
Utilizando as tabelas de "Task force" que correlacionam idade, peso, estatura, sexo,
considera-se:
PA normal = níveis pressóricos sistólicos e diastólicos abaixo do p90 para idade e sexo
PA normal alta = níveis pressóricos sistólicos e diastólicos entre p90 e p95
Hipertensão arterial = acima do p95
Nota= medições confirmadas por 3 medidas independentes sob condições e manguitos
adequados.
B-DETERMINAÇÃO DA PA NA INFÂNCIA.
1-sala de procedimento confortável sem influencias externas inadequadas.
2-a criança pode estar no colo da mãe ou deitada confortavelmente desfeitos todos os
receios quanto à simplicidade do procedimento.
3-existem manguitos especiais para cada faixa etária e,via de regra,tem que ocupar 2/3
do segmento no qual a pressão está sendo medida.
4-infla-se até cerca de 20mmHg acima da pressão necessária para ocluir o pulso e,
depois, procura-se ouvir os sons de Korotkoft.
-para crianças até 12A considera-se PS o primeiro som e PD o quarto som.
-acima de 12A a PD é no desaparecimento do som (quinto som de Korotkoft)
5-Os sons de Korotkoft:
k1-distensão da parede dos vasos colapsados pela pressão do manguito
k2-desinsuflação do manguito com o murmúrio dado pela turbulência do fluxo de sangue por
descompressão da artéria
k3-som seco de maior intensidade
k4-diminuição do grau e som abafado
k5-desaparecimento dos sons.
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4-Ambientais.
Localização (escola/casa), diferentes horários do dia,variações da temperatura ambiente.
5-Componente familiar.
Há nítida influência familiar.
6-Exercício físico.
Uma característica típica da HA essencial é sua elevação no exercício, bem como posterior
queda no repouso.
7-Tracking.
Tendência individual a manter a pressão elevada apesar do tratamento durante a evolução
cronológica
(sempre em percentís elevados)
D-FISIOPATOGENIA.
Mecanismos reguladores da PA: 2 grandes grupos.
1-aqueles cuja ação se exerce imediatamente=SNC através de barorreceptores
2-aqueles que são ativados tardiamente:sistema renina-angiotensina-aldosterona.
D2a-Mecanismos físicos.
Fornecidos principalmente pela diurese e natriurese pressórica.
D2b-Mecanismos hormonais.
-Através hormônios produzidos pelo rim,utilizados sistemicamente: sistema renina-
angiotensina.
-Através hormônios de utilização local como o sistema renina-angiotensina-calicreína-cininas
e PG
-Através hormônios produzidos à distância tendo como alvo o rim:catecolaminas, ADH,
aldosterona.
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E-QUADRO CLÍNICO.
-Crianças hipertensas raramente apresentam sintomas porque suportam altos níveis
pressóricos.
-No período neonatal a HA é sintomática levando principalmente à ICC com desconfôrto
respiratório ou encefalopatia hipertensiva com vômitos, irritabilidade e convulsões.
-Importante número de RN hipertensos são portadores de malformações graves do trato
urinário.
-A maior parte das crianças com dd. renais que cursam com HA tem mau desenvolvimento
pônduro-estatural.
-A palpação dos pulsos deve ser feita de forma cuidadosa,simétrica e comparativa. Na CoA
há níveis pressóricos diminuídos nos MMII, na D.de Takayssu (coarctação inversa) ocorre o
contrário.
-A ausculta apurada pode mostrar sopros paravertebrais torácicos sugestivos de CoA bem
como sopros abdominais de estenose da artéria renal.
-Pacientes com feocromocitoma apresentam fácies ansioso semelhante ao do
hipertireoidismo.Em 90% dos casos de FEO há a tríade: sudorese em crises, cefaléia e
palpitações.
-Massas abdominais augerem TU retroperitoniais: Wilms ou neuroblastoma.
-Na FDC podem ser detectadas alterações típicas tais como: espessamento arterial e
cruzamentos patológicos. Importantes para avaliação do grau e duração da HA.
-Crianças maiores podem apresentar náuseas, vômitos, cansaço, irritabilidade, epistáxis, dor
abdominal
-Em adolescentes pode ocorrer paralisia facial.
-Algumas doenças que cursam com HA apresentam quadro clínico bem
característico:glomerulopatias, IRC,algumas síndromes cromossômicas e situações
secundárias a uso de drogas (corticóides principalmente).
Dr. Dário
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F1-Renais.
-glomerulopatias -IRA
-SHU -traumas renais
-uropatia obstrutiva -TU renais
-displasia cística - doenças do colágeno
-hipoplasia segmentar -IRC
-anomalias da artéria renal -intoxic.por metais pesados
-PNFC -amiloidose.
-rejeição de transplante
HA de causa RENAL
-Glomerulopatias.
-A GNPE é a causa mais comum de HA transitória em nosso meio.
-a proliferação das células endoteliais e mesangiais (esta comprimindo os glomérulos) leva
à diminuição do GFR com consequente retenção de H2O e Na,hipervolemia com aumento do
fluxo tissular e tendência a edema.
-recentemente foi demonstrado que a atividade do SRA está suprimida nesta
patologia.Verifica-se por outro lado,vasoconstrição protetora e consequente HA.
-os seguintes fatos são encontrados:
.expansão do extracelular em 50%
.Na aumentado em 35%
.GFR diminuído em 50%
-algumas glomerulopatias podem apresentar quadro inicial de nefrose porém com evolução
desfavorável, podendo haver HA grave de dificil controle.
-IRC.
-o estado hipertensivo é de patogenia complexa
-coexistem alterações de vários mecanismos de controle da PA
-há importante sobrecarga de volume.
-10% (principalmente com IR terminal) existe aumento da atividade do SRA
-por vezes a HA é tão importante que está indicada a nefrectomia bilateral
-a uremia leva a aumento da permeabilidade ao Ca no tubulos T do sarcolema acentuando a
susceptibilidade do músculo liso à vasoconstrição.
-Hipertensão renovascular.
-a função básica do SRA é o controle do metabolismo do Na
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-Displasia fibromuscular.
-doença que acomete a parede das artérias com diminuição do fluxo e consequente isquemia.
-possivelmente as displasias fibromusculares são secundárias à um defeito do
desenvolvimento que geralmente não resulta em anormalidades estruturais óbvias até algum
tempo após o nascimento.
-muitas vezes acompanha outras alterações sistêmicas como a neurofibromatose e doenças
do colágeno como a PAN e a D.de Ehler-Damlos.
-SHU.
-anemia hemolítica,sinais de CIVD,IRA e encefalopatia
-20% apresentam HA na fase aguda
-20 a 30% evoluem com nefropatia crônica e HA renino-dependente
-há indicação de drogas inibidoras da ECA
-Traumatismos renais.
-se acompanha de rotura de vasos podendo cursar com HA e isquemia de certas áreas do
parênquima
-biópsias também podem provocar este tipo de acidente com formação de fístulas A-V que
desaparecem espontaneamente sendo quase sempre uma situação transitória.
-a UGE pode demonstrar a exclusão do segmento renal isquêmico.
-RN.
-apresentam quadro de HA peculiar,geralmente renino-dependente por anomalia da artéria
renal, rim policístico infantil neonatal emprincipalmente por trombose da artéria renal (TAR)
secundária à cateterização umbilical
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-Displasias císticas.
-grupo importante de doença renal com HA elevada,desde o período neonatal,evoluindo para
IRC em período variável,dependendo do tipo.
-geralmente massas renais aumentadas de volume são palpáveis.
-doses baixas de captopril (0,02mg/kg/dose) podem normalizar a PA.
HA de causa ENDÓCRINA.
-Cushing.
-causa relativamente comum de HA
-a forma primária,rara,ocorre por uma produção excessiva de glicocorticóides.
-a forma secundária é comum ,principalmente em crianças que recebem corticóides de
síntese.
-quadro clínico bastante característico:HA,obesidade de tronco e pescocó ("bull-neck") ,moon-
facies, acne, hipertricose,estrias abdominais avermelhadas.
HA de causa tumoral.
-Neuroblastoma.
-originário de células remanescentes das cristas neurais.
-a HA deve-se à síntese de catecolaminas.
-diagnóstico suspeitado pela presença de massas abdominais sendo confirmado pela
dosagem do ac.vanil- mandélico(AVM) na urina.
-há deslocamento da imagem renal na USG/UGE
-TU de Wilms.
-também é neo embrionária.
-HA em 20% dos casos.
-lactentes manifestam-se com massa abdominal detectada geralmente pela própria mãe
-os rins estão tópicos na USG/IGE com deformidade do parênquima
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-Feocromocitoma.
-também devido a células remanescentes da crista neural
-14,5% podem malignizar-se
-associação comum com CA da tireóide e neurofibromatose
-sudorese,cefaléia,palpitações= Tríade Clínica.
-diagnóstico confirmado pelo aumento de catecolaminas urinárias ou seus metabolitos
(metanefrinas e AVM) na urina ou sangue.
HA de causas VASCULARES.
-CoA.
-principal causa de HA secundária permanente em pediatria,principalmente em meninas.
-acredita-se que a HA seja devida à funcionamento inadequado de barorreceptores da croça
da aorta e aumento da produção de catecolaminas.
-após a correção cirúrgica ocorre HA paradoxal que parece renino-dependente.
G-EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS.
-Ocorrem por aumento súbito da PA associada a presença de sinais e sintomas relacionados
ao envolvimento de orgãos-alvo com manifestações tais como:
.cardíacas
.renais
.neurológicas
-Independente do grau de HA,na presença de sintomatologia, a terapia anti-hipertensiva deve
ser iniciada imediatamente.
-O objetivo do tratamento emergencial é prevenir efeitos indesejáveis relacionados à crise tais
como:
.encefalopatia hipertensiva
.AVC
.edema agudo de pulmão
.insuficiência cardíaca
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I-INVESTIGAÇÃO.
1-História detalhada
2-Antecedentes
.estreptococcia .doença renal .vasculites .traumas .ITU .neonatal
3-Exame físico
.edema de face,MMII .palidez cutânea .anemia
.hipodesenvolvimento em glomerulopatias
.uropatias congênitas com progressão de doença renal
.taquicardia .dor abdominal .palidez a crise de sudorese
.assimetria ou ausência de pulso .soproabdominal
.massa abdominal palpável em retroperitônio .lesões típicas de vasculite
4-Exames subsidiários.
ETAPA-1:
-hemograma,plaquetas,rtc,morfologia de hemácias
-urina I,urocultura com contagem de colônias.
-uréia e creatinina séricas
-ionograma
-glicemia
-RX torax PA,ECG
-USG de rins e vias urinárias,abdomem total
ETAPA-2:
-ECO-bi
-FDC
-ECO-doppler de artérias renais e segmentos
-dosagem de renina e aldosterona séricas
-dosagem de metabolitos urinários
ETAPA.3:
-dosagem de VMA
-dosagem de catecolaminas plasmáticas e urinárias
-UGE,CUM<DTPA,DMSA
-TAC de abdomem e crânio
-arteriografia renal
Dr. Dário
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ASMA BRONQUIAL
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RINITE ALÉRGICA
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DERMATITE ATÓPICA
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ALERGIA ALIMENTAR
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ICTERÍCIA NEONATAL
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DESCONFORTO
RESPIRATÓRIO
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PATOLOGIA CIRURGICA
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EFEITOS NO FETO E NA
CRIANÇA DE DROGAS
LÍCITAS E ILÍCITAS
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1- FR
a) qual o único critério de Jones que sozinho pode dar o diagnóstico de FR?
CORÉIA.
b) qual a droga de escolha e por que é usada na profilaxia primaria de FR?
PENINCILINA BENZATINA, UTILIZADA PARA ERRADICAR O AGENTE.
c) dos critérios de Jones dê os dois mais raros na infância
ERITEMA MARGINADO E NÓDULOS SUBCUTÂNEOS.
d) se uma criança tem artite, qual o critério de Jones que não deve ser levado em conta?
ARTRALGIA.
2- LM
a) como é conhecida a flora intestinal de um lactente com LM e um desmamado?
ACLORÍDRICO, AINDA ESTÃO ADQUIRINDO PROTEÇÕES CONTRA INFECÇÕES.
b) quais os fatores que contribuem para manter o pH ácido no lactente sob LME?
GRANDE QUANTIDADE DE LACTOSE, ACCIDOFILUS BIFIDIS.
c) quais os hormônios implicados na morfogênese da glândula mamaria e onde são
produzidos?
MORFOGÊNESE ESTROGENO (OVARIOS) PROGESTERONA (OVARIOS E PLACENTA)
PROLACTINA (ADENOHIPÓFISE).
d) qual a conduta alimentar para um RN com diagnóstico pré-natal de fenilcetonúria?
ADMNISTRAR LEITE COM BAIXA QUANTIDADE DE FENILANINA.
3- Se uma criança está na média do peso e tem um pE no limite de risco para alta estatura,
dizer quais são suas proporções:
PP= 50, PE= 90
a) olhando só para o gráfico de peso
NORMAL PARA IDADE
b) olhando só para o gráfico de estatura
RISCO DE ALTA ESTATURA
c) comparando pP X PE
TENDÊNCIA A LONGELINIEDADE.
4- ICC
a) por que o uso de vasodilatadores melhora clinicamente uma criança com ICC?
SÃO INIBIDORES DA ECA, E TAMBÉM DIMINUEM A RESISTENCIA ARTERIOLAR
SISTÊMICA.
b) por que o uso do nitroprussiato de sódio não pode ser muito prolongado?
DEVIDO A PRODUÇÃO DE TIOCILCIANETO.
c) se o sistólico de ma criança é 5ml e o DC=700ml qual a FC dessa criança?
DC= FC X VOL EJEÇÃO. 700ML = FC X 5 ML
FC= 140 BPM.
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5- Geral
a) dê 3 sinais clássicos de raquitismo
CRANIOTABES, ROSÁRIO RAQUÍTICO, PUNHO DE BONECA, SULCOS DE HARRISON.
b) qual a TORCHS menos comum nos primeiros dias de vida?
HERPES SIMPLES.
c) qual a diferença entre vacinação e imunização?
VACINAÇÃO= SÃO SUBSTÂNCIAS QUE AO SEREM INTRODUZIDAS NO ORGANISMO
SUSCITAM UMA ATIVAÇÃO DO SISTEMA IMUNE.
IMUNIZAÇÃO= AQUISIÇÃO DE PROTEÇÃO IMUNOLÓGICA FRENTE A UM
MICROORGANISMO.
d) o que é escrofulose
ESCROFULOSE = MAIS DE UM GANGLIO TUBERCULOSO. MACULA – PAPULA –
NÓDULO QUE ESCORRE CÁSEO (ATÉ 12 SEMANAS DPS).
Criança de 10 anos, 28kg, pE=92, dá entrada no SEI com queixa de dor articular com flogose
em tornozelo esquerdo há dois dias e hoje em joelho direito. Refere episodio de dor de
garganta tratada com anti-inflamatórios há 10 dias. Ausculta cardíaca normal. Clinicamente
estável. PA=120 /80mmHg.
1- Responda
a) qual o mais provável HD?
FEBRE REUMÁTICA.
b) qual o anti-inflamatório de escolha na presente situação?
AAS.
c) que exames você solicitaria para tentar fechar o diagnóstico?
ASLO.
d) o que poderia encontrar mais provavelmente num ECG nessas condições?
ALARGAMENTO DO ESPAÇO P-R.
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3- Sendo escassos no LM como é possível manter LME nos primeiros 6 meses de vida em
relação a:
a) vitamina K: PROFILAXIA EM TODOS OS RN VIVOS COM 1 MG.
b) vitamina D: NO NOSSO PAÍS NÃO É NECESSÁRIO SUPLEMENTAR, DEVIDO A
PRESENÇA EM GRANDE TEMPO, DO SOL, QUE ATIVA A FORMA ATIVA DA VITAMINA D.
c) flúor: RN RECEBE ATRAVÉS DA AGUA FLUORETADA QUE A MÃE TOMA.
d) ferro: RN POSSUI DEPOSITO ENDÓGENO ADQUIRIDO NOS ULTIMOS TRES MESES
DE GESTAÇÃO, QUE DURA ATÉ 6 MESES DE IDADE, A PARTIR DOS SEIS MESES DEVE
SER ADMINISTRADO SULFATO FERROSO.
4- Liquor
a) celularidade e bioquímico na meningite bacteriana
b) onde é produzido?
c) onde é reabsorvido?
d) trajeto, denominando locais
1- Explicar o que é:
a) epítopo: FRAÇÃO DO AG QUE SE LIGA AO AC.
b) hapteno: SUBSTÂNCIA NÃO PROTEICA QUE AO ADICIONADA NA VACINA AUMENTA
A ESPECIFICIDADE DO ANTÍGENO.
c) adjuvante: SUBSTÂNCIA NÃO PROTEICA QUE AO ADICIONADA NA VACINA AUMENTA
O TEMPO DE PRODUÇÃO DO ANTICORPO.
d) fração FAB: FRAÇÃO DO AC QUE REAGE COM O EPÍTOPO DO AG.
2- Criança de 1 ano com 10kg e pE=10. Classifica-la quanto às suas proporções corpóreas:
PP= 50, PE=10
a) olhando só para o gráfico de peso
NORMAL PARA A IDADE.
b) olhando só para o gráfico de estatura
RISCO DE BAIXA ESTATURA.
c) comparando pP X PE
TENDÊNCIA A OBESIDADE.
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3- Etiologia das pneumonias por faixa etária e cobertura antibiótica empírica inicial para cada
faixa com respectivas doses.
4- Com relação à FR
a) o que é S. de Jacoub?
ARTROPATIA CRÔNICA APÓS FEBRE REUMÁTICA.
b) quais os sinais major e minor?
MAIORES-> ARTRITE, CARDITE, COREIA, ERITEMA MARGINADO E NÓDULOS
SUBCUTÂNEOS.
MENORES-> FEBRE, ALTERAÇÕES PROVAS INFLAMATÓRIAS, ALTERAÇÕES NO ECG,
E ARTRALGIA.
c) qual a droga anti-inflamatória de escolha se houver cardite associada?
PREDNISONA.
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4- Quais as alterações que compõe a T4F, qual a manifestação clinica mais evidente e por
que ocorre.
CIVD/ DEXTROPOSIÇÃO DE GRANDES VASOS, OBSTRUÇÃO NA SAIDA DO VD, E
HIPERTROFIA DO VD.
CIANOSE, DEVIDO AO HIPOFLUXO PULMONAR (SHUNT).
5- Em relação à desidratação:
a) o que é S. pós-acidótica de Rappaport?
HIPOCALEMIA DESENCADEADA POR INTRODUZIR BICARBONATO NA FASE RÁPIDA.
b) por que toda desidratação grave pode ter hiperkalemia?
PORQUE O ORGANISMO TENTA BALANCEAR UM QUADRO DE ACIDOSE LATICA E
ACIDOSE UREMICA, QUANDO ISTO OCORRE HÁ UM AUMENTO DE HIDROGENIO NO
SANGUE, FAZENDO CAIR O PH, O ORGANISMO ENTÃO CONTRA-REGULA
AUMENTANDO O POTÁSSIO E HIDROGENIO, OCASIONANDO HIPERCALEMIA E
ACIDOSE.
c) em relação à osmolaridade plasmática qual a forma de DG mais comum?
ISOTÔNICA (DGII).
d) por que não se pode corrigir rapidamente uma intoxicação sódica?
PARA NÃO OCASIONAR EDEMA CEREBRAL, POIS UMA CRIANÁ EM HIPERNATREMIA
POSSUEM ANIONS IDIOSMOLARES QUE SEGURAM AGUA TENTANDO IMPEDIR A
DESIDRATAÇÃO NEURONAL.
1- FR
a) etiologia
REAÇÃO CRUZADA COM STREPTOCOCCO BETA HEMOLÍTICO.
b) tratamento (sem cardite) = 2 drogas principais
PENINCILINA BENZATINA E AAS
c) profilaxia secundária
PENINCILINA BENZATINA.
2- DM tipo 1
a) etiologia (fatores envolvidos)
AUTO-IMUNE, INFECÇÃO VIRAL, HLA.
b) tratamento = 2 medidas essenciais
HIDRATAÇÃO, E INSULINOTERAPIA (REGULAR E RÁPIDA)
c) causa da cetoacidose
RESULTANTE DE UM ESTADO DE HIPERGLICEMIA , PERDAS HIDROELETROLÍTICAS,
HIPEROSMOLARIDADE, ACIDOSE METABÓLICA E PRESENÇA DE CETONEMIA.
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3- Cardiopatias congênitas
a) mais comum da infância
CIA/CIV
b) mais comum em prematuros
PCA
c) uma com hipofluxo pulmonar
T4F
4- Herpangina
a) etiologia
COXSACKIE A
b) tipos de lesões e localização
PEQUENAS VESICULAS DE COLORAÇÃO BRANCO-ACINZENTADA, RODEADA POR UM
ALO AVERMELHADO. LOCALIZAÇÃO: PILAR ANTERIOR E BORDO LIVRE DO PALATO.
c) terapia
APENAS COM MEDIDAS GERAIS (ANTITÉRMICOS, ANTI-INFLAMATÓRIOS). ATB SÓ
INDICADOS EM QUADROS DE INFECÇÕES SECUDÁRIAS.
2- Cardiopediatria:
a) qual a síndrome que pode estar na base da TVSP?
ARRITMIA VENTRICULAR
b) qual a manifestação clinica mais comum em RN filho de mãe lúpica?
VDRL +
c) por que na T4F há shunt D-E?
DEVIDO HÁ UMA HIPERTROFIA DO VD, E/OU OBSTRUÇÃO DE SAIDA DO VD.
403
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3- O que é:
a) aceleração secular: FILHOS HOMENS ESTÃO CADA VEZ MAIS BEM FORMADOS, EM
PAÍSES DESENVOLVIDOS, OS FILHOS HOMENS ESTÃO CADA VEZ MAIS BEM
DESENVOLVIDOS EM RELAÇÃO AO SEUS PAIS.
b) homeorrexis ou recanalização: DEVIDO A ALGUM FATOR OCORRE UMA DIMINUIÇÃO
NA VELOCIDADE DE CRESCIMENTO, ESTE FATOR SENDO TRATADO E RESOLVIDO,
ESTA VELOCIDADE VOLTA A CRESCER, ULTRAPASSA A VELOCIDADE DE
CRESCIMENTO DA IDADE, CHEGA A UM PATAMAR QUE IGUALA A VELOCIDADE PARA
A IDADE, E VOLTA PARA A SUA LINHA DE CRESCIMENTO.
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3- Qual a cardiopatia congênita mais comum e por que ocorre taquipneia nessa situação?
CIA. CIV. PCA.
PORQUE OCORRE SHUNT E D , OCASIONANDO HIPERTENSÃO PULMONAR.
4- Dê uma síndrome comum que pode estar na base de uma TSVP e uma droga para reverter
a taquicardia.
ARRITMIA VENTRICULAR.
DROGA NITROPRUSSIATO DE SÓDIO.
1- Cardio
a) cite 2 drogas que podem ser usadas para manutenção do ritmo sinusal após a reversão da
fibrilação atrial
b) 3 medidas fundamentais para reversão da ICC
2- Endocrino
Fazer o gráfico da VC para ambos os sexos (no mesmo gráfico) nominando os acidentes
GRÁFICO.
3- FR
a) droga utilizada para profilaxia primaria PENINCILINA BENZATINA.
b) droga mais usada para controle da coréia HALOPERIDOL
c) anti-inflamatório de escolha para FR com cardite PREDNISONA.
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1- Paciente com ARJ pauciarticular será submetido à aplicação de etarnecept. Cite 2 exames
necessários a serem feitos antes e por que.
TGO
TGP
DEVE SER REALIZADA PARA AVALIAR FUNÇÃO HEPÁTICA, POIS A DROGA POSSUI
METABOLISMO HEPÁTICO.
2- Se uma criança está no limite de risco para alta estatura e na média para peso, avalie
segundo suas relações corpóreas:Pe:90 X Pp:50
a) olhando só para o gráfico de peso
NORMAL PARA IDADE
b) olhando só para o gráfico de estatura
RISCO DE ALTA ESTATURA
c) comparando pP X Pe
TENDENCIA A ALTA ESTATURA (LONGELINEA)
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3- Dê 3 drogas (nome da droga) utilizada no SEI na crise aguda de asma e diga como atuam.
BEROTEC: BRONCODILATADOR
ATROVENT: INIBEM A BRONCOCONSTRIÇÃO
DEXAMETASONA (DECADRON): EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO.
5- Se uma criança com CIV apresenta sinais de ICC dê 3 drogas de uso ambulatorial para
controlar os sintomas
DIGITÁLICOS, FUROSEMIDA, E DOBUTAMINA.
1- Explicar o que é
a) homeorrexis
b) aceleração secular
2- Por que não podemos utilizar 02 sem saber o diagnóstico exato em um RNPT cardiopata?
Qual a droga profilática dessa situação?
DEVIDO A PROGRESSÃO PARA DISPLASIA BRONCO PULMONAR.
3- Por que podemos usar Sulfato Ferroso profilático continuamente durante anos em crianças
sem que haja risco de hemossiderose?
PORQUE EXISTE A SATURAÇÃO DA TRASNFERINA, ASSIM QUE A TRANSFERINA
(ENZIMA QUE TRANSPORTA FERRO DO ENTERÓCITO PARA O SANGUE) ESTÁ
SATURADA, O FERRO SE MANTEM NO ENTERÓCITO, E ASSIM QUE O ENTERÓCITO
TERMINA SEU CICLO DE VIDA, ELE É DESCAMADO E ELIMINADO.
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5- Neonato de 20DV com FR=70, retrações inter e subcostais, afebril. RX mostra apenas
hiperinsuflação.
a) HD com agente etiológico.
PNEUMONIA. AGENTE ETIOLÓGICO: CLAMÍDIA.
b) antibioticoterapia empírica inicial.
MACROLÍDEO.
1- Dê 3 vacinas que não tem partículas do agente causador da doença e por que.
BCG -> PRODUZIDA COM O MYCOBACTERIUM BOVIS (DOENÇA MYCOBACTERIUM
TUBERCULOSIS).
DIFTERIA
TÉTANO
AMBAS VACINAS SÃO PRODUZIDAS COM EXOTOXINA DO AGENTE, POIS ESTAS
POSSUEM TROPISMO COM TECIDOS.
Criança de 18m, DN II, com tosse, febre e dispneia há 3 dias. Exame físico apresenta
hipomobilidade do HTE com FTV abolido em sua metade inferior, macicez à percussão e MV
abolido na mesma área.
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2- Quais ao agentes etiológicos e antibioticoterapia específica (se indicada) para cada um:
a) difteria: CORYNEBACTERIUM DIFTERIAE – P. CRISTALINA.
b) coqueluche BORDETELLA PERTUSSIS – MACROLÍDEO
c) tétano CLOSTRIDIUM TETANI – P. CRISTALINA
d) epiglotite DIMINUIU A INCIDENCIA COM A VACINA HIB, QUE É PRODUZIDA COM
PARTICULAS DA PAREDE DO HEMÓFILO
1- Faça o auxograma do hipotireoideo congênito de 4 anos não tratado e explique por que o
peso costuma estar acima da altura
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5- Quais as vacinas que devem ser feitas no mesmo momento em uma criança de 13 meses
que chega à UBS virgem de vacinações?
BCG + HVB + SABIN + DTP + HIB + MGO C + PN10 + MMR
1- Em relação às doenças abaixo explicar se a mãe pode amamentar e qual o leite substituto
ou conduta a ser tomada para manter a amamentação:
a) mãe HVB+: MÃE PODE AMAMENTAR, CRIANÇA DEVE TOMAR VACINA + IG
HIPERIMUNE (UMA EM CADA BRAÇO).
b) RN com galactosemia: NÃO PODE AMAMENTAR, DEVENDO SER ADMNISTRADO
LEITE SEM LACTOSE OU LEITE VEGETAL.
c) RN com déficit primário de lactase: PRIMEIRAMENTE AMAMENTAR E OBSERVAR O RN,
SE APRESENTAR DIARRÉIA, SUSPENDER L.M. E ADMINISTRAR LEITE SEM LACTOSE.
d) mãe TB bacilífera: PODE AMAMENTAR, DESDE QUE USE PROTEÇÃO DURANTE A
AMAMENTAÇÃO, E SE MANTENHA LONGE DA CRIANÇA EM OUTROS PERÍODOS.
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3- Por que não precisamos na nossa região suplementar o aleitamento materno nos primeiros
6 meses de vida com:
a) F: CRIANÇA ADQUIRE ATRAVÉS DA AGUA QUE A MAE BEBE, QUE JÁ É
FLUORETADA.
b) vitamina D DEVIDO AO SOL, ELE ATIVA O COLECALCIFEROL, HIDROXILANDO NO
FIGADO, E RIM, ATÉ FORMAR A FORMA ATIVA DA VITAMINA D.
c) vitamina K: PORQUE O RN POSSUI CAPACIDADE DE PRODUZIR VITAMINA K
ATRAVES DA FLORA BACTERIANA INTERAGINDO COM RESTOS PROTEICOS.
d) Zn ESTA EM QUANTIDADE SUFICIENTE NO LEITE MATERNO.
4- Se uma criança esta 10 percentis abaixo da media para peso e no limite para alta estatura
classifique-a:
a) olhando só para o gráfico do peso
b) olhando só para o gráfico de estatura
c) comparando pP com pE
5- O que é:
a) leite em pó integral
b) leite em pó instantâneo
c) leite em pó modificado
d) biodisponibilidade de um nutriente
e) poder edulcorante de um nutriente
1- RN
a) 5 caracterisiticas que auxiliam na avaliação da IG
b) 3 reflexos arcaicos com explicação sumaria de como se obtem e a resposta esperada
REFLEXO DE PRESÃO PALMAR, REFLEXO DE MORO, REFLEXO DA MARCHA.
c) 3 alteracoes normais da pele do RN explicando-as (cor, localização, etc)
2- FR
a) critérios de Jones mais raros na infância (2)
ERITEMA MARGINADO E NÓDULOS SUBCUTÂNEOS.
b) o que significa PR prolongado na FR em fase aguda
DIMINUIÇÃO DA VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO IMPULSO CARDÍACO, DEVIDO A UM
BLOQUEIO.
c) anti-inflamatorio de escolha se houver cardite
PREDNISONA.
d) profilaxia secundaria = droga de escolha e finalidade
PENINCILINA BENZATINA, DIMINUIR A RECORRÊNCIA PARA CARDITE.
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3- Raquitismo
a) o que é raquitismo vitamino-resistente?
b) por que ocorre engrossamento das metáfises ósseas?
POR PRESSÃO, DEVIDO A NÃO OCORRÊNCIA DA CALCIFICAÇÃO DO RECIDO OSSEO
QUE ESTA SENDO PRODUZIDO NAS METÁFISES E ACABA ACONTECENDO O
ACUMULO DESTE MATERIAL OSTEOIDE.
c) o que é BE distorcida?
IO=IC
4- Alimentacao infantil
a) 3 derivados do amido usados em alimentação infantil e composição
AMIDO EM PÓ + DEXTRINA EM PÓ = FARINHA DEXTRINIZADA
AMIDO EM PÓ + MALTOSE EM PÓ = FARINHA MALTADA
AMIDO EM PÓ
b) 2 fatores envolvidos na digestão de lipídeos
FATOR MECÂNICO (MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS E PERISTÓLICOS), E FATOR
QUIMICO (ÁCIDOS BILIARES)
c) o que é dermatite enteropática
É UMA DOENÇA CAUSA PELA DEFICIENCIA DE ZINCO NAS CRIANÇAS.
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3- Na FR:
a) qual a túnica cardíaca mais acometida? VÁLVULA MITRAL, DEPOIS AORTICA.
(ENDOCÁRDIO)
b) qual o critério de Jones mais associado à cardite reumática? ERITEMA MARGINADO.
c) qual a droga de escolha para controle da coreia de Sydeham? HALOPERIDOL
d) num paciente com artrite manifesta qual o critério de Jones que não pode ser levado em
consideração para o diagnóstico de FR? ARTRALGIA.
2- Dar 3 exames geralmente utilizados para diagnóstico de TB e por que são inconclusivos na
infância
RX DE TÓRAX= RARAMENTE AS CRIANÇAS SÃO BACILÍFERAS E FORMAM
CAVERNAS.
PPD = NÃO PODEMOS LEVAR EM CONSIDERAÇÃO DEVIDO A IDADE X VACINA, POIS A
VACINA INTERFERE.
BK NO SUCO GÁSTRICO, JÁ QUE A CRIANÇA DIFICILMENTE ESCARRA.
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3- Dê 3 doenças do RN que podem impedir o aleitamento materno e qual o tipo de leite a ser
utilizado em cada uma delas
GALACTOSSEMIA DAR LEITE SEM LACTOSE.
DEF PRIMÁRIA DE LACTOSE ADM L. M. , SE O RN EXPRESSAR DIARRÉIA,
SUSPENDER E ADMINISTRAR LEITE SEM LACTOSE.
FENILCETONÚRIA ADMNISTRAR LEITE COM BAIXA QUANTIDADE DE FENILANINA.
1- RNT, parto cesárea, apresenta logo após o nascimento taquipnéia importante pelo que foi
medicado melhorando progressivamente nas primeiras 24hs.
a) melhor HD
TAQUIPNÉIA TRANSITÓRIA DO RECEM NASCIDO
b) 2 razoes para acometimento
PARTO CESÁREA
DIMINUIÇÃO DA REABSORÇÃO DE LÍQUIDO NO PULMÃO
c) terapia básico
HOOD/ CPAP NASAL/ VPP
2- FR
a) critérios de Jones menos comuns na infância
ERITEMA MARGINADO E NÓDULOS SUBCUTÂNEOS
b) critério de Jones que isoladamente é capaz de dar o diagnóstico de FR
COREIA
c) significado do ASLO aumentado na FR
SIGNIFICA QUE O PACIENTE ENTROU EM CONTATO COM O STREPTOCOCCO
d) significado do intervalo PR prolongado no ECG em fase aguda da FR
DIMINUIÇÃO DA VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO IMPULSO CARDIACO.
3- O que é:
a) epítopo: É AONDE O AG SE LIGA AO AC.
b) fração FC: FRAÇÃO DO AC QUE SE LIGA AO SISTEMA IMUNE.
c) hapteno SUBSTANCIA NAO PROTEICA QUE QUANDO ADCIONADA NA VACINA
AUMENTA A ESPECIFICIDADE DO ANTIGENO
d) adjuvante SUBSTANCIA NAO PROTEICA QUE QUANDO ADICIONADA NA VACINA
AUMENTA A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE AC.
4- A vacina HiB veio reduzir drasticamente a incidência de 4 infecções graves produzidas pelo
agente. Qual?
MENINGITE, CELULITE NA BOCHECHA, ARTRITE SÉPTICA, LARINGITE (EPIGLOTITE)
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5- Imunoglobulinas
a) qual a de maior PM? IGM
b) diferença entre Ig Standard e Ig Hiperimune? IG STANDARD É IG QUE NAO FOI
ATIVADA PARA NENHUM AGENTE ESPECÍFICO, IG PADRÃO. A IG HIPERIMUNE É
ESPECIFICA PARA UM AGENTE.
c) diferença entre Ig e Ac? IG É AQUELA QUE SE ENCONTRA NO LINFOCITO MAS QUE
AINDA NAO FOI ATIVADA, E O AC É UMA IG ATIVADA.
d) como e onde é formada a sIgA?
1- Por que não podemos administrar K na fase rápida e devemos fazê-lo na manutenção?
PORQUE DURANTE O PROCESSO DE DESIDRATAÇÃO OCORRE ACIDOSE LATICA E
ACIDOSE UREMICA, FAZENDO COM QUE AUMENTE HIDROGENIO FAZENDO CAIR O
PH, EM CONSEQUENCIA DISSO TEMOS UM AUMENTO DE HIDROGENIO E POTÁSSIO
(ACIDOSE E HIPERPOTASSEMIA). SE ADMINISTRAR POTÁSSIO NA FASE RÁPIDA
PODEMOS DESENCADEAR ALTERAÇOES CARDÍACAS.
CONFORME O PACIENTE VAI SENDO HIDRATADO, O RIM VOLTA A FUNCIONAR,
COMO O RIM NÃO TEM CAPACIDADE DE SEGURAR POTÁSSIO, O POTÁSSIO É
DEPLETADO, ENTÃO, POR ESTE MOTIVO, DEBEMOS ADMNISTRAR NA FASE DE
MANUTENÇÃO.
2- LES
a) auto-anticorpo mais especifico para o diagnóstico ANTI-SM
b) auto-anticorpo mais especifico para lesão renal ANTI-DNA
c) auto-anticorpo mais especifico para alterações neuropsíquicas
3- DM Tipo 1
a) 3 fatores envolvidos na gênese da doença
HLA, AUTO IMUNE, E VIRAL.
b) quais os corpos cetônicos da CAD
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3- Lactente de 9 meses, desnutrido grau II, apresenta febre, tosse, dispneia importante há 4
dias. Exame físico aponta assimetria torácica e dinâmica, abolição do FTV na metade inferior
do HTE, macicez e abolição do MV nas mesmas áreas.
a) provável HD
b) agente mais provável
c) feito o diagnóstico e supondo não haver compromisso cardíaco dê 2 drogas de uso inicial
nesse caso.
4- Criança de 9 anos apresentou amigdalite há 10 dias (SIC). Hoje vem ao SEI com queixa de
artrite migratória clássica.
a) exames para diagnóstico
ASLO, PROVAS INFLAMATÓRIAS, HEMOGRAMA COMPLETO, ELETROCARDIOGRAMA.
b) para que solicitaria o ECG e a Eletroforese de Proteinas?
O ECG SOLICITARIA PARA VERIFICAR A POSSIBILIDADE DE COMPROMISSO
CARDÍACO.
c) feito o diagnóstico e supondo não haver compromisso cardíaco, dê 2 drogas de uso inicial
nesse caso.
P. BENZATINA E AAS.
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5- Criança de 6 anos dá entrada com trismus. Febre alta e toxemia presentes. Exame
neurológico normal. Vacinas em dia.
a) mais provável HD ABSCESSO PERI AMIGDALINO.
b) agente mais comum
c) conduta imediata INTERNAR PARA DRENAR.
1- Pneumonias
a) qual a diferença entre velamento e condensação?
VELAMENTO POSSÍVEL VER O PARENQUIMA (CORTINA FINA)
CONDENSAÇÃO NÃO É POSSÍVEL VER O PARENQUMA PULMONAR.
b) dar dois exemplos de opacidade
PNEUMONIA, DERRAME PLEURAL.
c) qual a provável causa de velamento?
2- LES
a) faixa etária e sexo de maior acometimento
SEXO FEMININO, ADOLESCENTES.
b) hemograma típico do LES avançado
PANCITOPENIA COM ANEMIA HEMOLITICA
c) repercussão mais comum sobre o RN de mãe lúpica não-controlada
VDRL+
3- DM Tipo 1
a) causa da desidratação DEVIDO O RIM TER QUE DILUIR O EXCESSO DE GLICOSE
PARA SER ELIMINADO.
b) origem dos corpos cetonicos PARTEM DA QUEBRA DOS ACIDOS GRAXOS.
c) causas de emagrecimento PORQUE OCORRE NEOGLICOGENESE COM PROTEÓLISE
E LIPÓLISE.
d) causa da polifagia A GLICEMIA ELEVADA AUMENTADA FAZ O PACIENTE
EMAGRECER POR QUEIMA DOS DEPOSITOS DE LIPIDIOS DOS ADIPOCITOS, ASSIM, O
PACIENTE COMEÇA A SENTIR FRAQUEZA POR FALTA DE ENERGIA, E SENTE FOME.
e) causa da poliúria DEVIDO AO AUMENTO DE GLICOSE NO SANGUE, ELA PRECISA
SER DILUIDA PARA SER ELIMINADA PELO RIM. QUANTO MAIOR A QUANTIDADE DE
GLICOSE QUE CHEGA NOS RINS, MAIOR TERÁ QUE SER A QUANTIDADE DE AGUA
PARA QUE SEJA FILTRADA E ELIMINADA. EFEITO SOMOGLI: HIPERGLICEMIA MATINAL
DE REBOTE A UMA HIPOGLICEMIA NA MADRUGADA. EFEITO ALVORECER: PICO DE
GH DE MADRUGADA AUMENTA A GLICEMIA RESULTANDO EM HIPERGLICEMIA
MATINAR. APLICAR NPH UM POUCO MAIS TARDE.
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5- Criança de 3 anos dá entrada com dispneia importante, MV+ com roncos e sibilos
expiratórios, TIC e subdiafragmatica, sem cianose, deambulando
a) diagnóstico nesse momento
b) terapia no SEI com doses
c) após as condutas adequadas a criança não melhor da dispneia e, embora esteja em
insuficiência respiratória grave tem que ser internada na enfermaria. Qual o diagnostico
agora?
d) 3 itens mais importantes de conduta na enfermaria
Dr. Dário
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3-Aponte a incorreta:
a-uma criança de 12A com peso superior a 2DP da média e p90 de estatura provavelmente
tem IO avançada
b-a criança acima provavelmente tem uma doença endócrina.
c-supondo que essa criança tenha uma ddp maior que 30 em favôr do peso pode ser ue seu
pênis pareça pequeno por ser embutido.
d-uma jovem de 14A que já apresentou menarca há 2A e agora está em amenorréia
deve,antes de mais nada,fazer um TIG
e- a carência de Fe com ou sem anemia,pode alterar o desenvolvimento mental à partir do
segundo ano de vida.
4-Uma criança que aos 3M não seorri e não manifesta de alguma maneira sensação de
alegria,satisfação ou insatisfação,mesmo com a mãe,é candidata a apresentar no futuro:
a-idiotia amaurótica familiar b-cretinismo autismo d-PC e-nda
5-Numa curva de Gauss o espaço compreendido entre -1DP e +1DP representa quanto por
cento da amostra?
a-68% b-35% c-95% d-99,7% e-99,9%
6-Aponte a incorreta:
a-durante os primeiros dias de vida o peso do RN sofre um decréscimo de 6 a 10%
b-num RN o nível de IgG é um pouco superior aos níveis maternos.
c-Um RNT normal triplica de peso com 1A
d-aos 2A a criança tem cerca de 1/3 da estatura final
e-pés relativamente chatos,pernas encurvadas,discreta lordose,abdomem proeminente e
marcha insegura são características normais da postura de uma criança de 2A de idade.
7-Aponte a incorreta:
a-a obesidade entre 5-10A é mau prognóstico quanto a peso elevado no futuro
b-nessa faixa de idade a criança obesa responde bem à farmacoterapia
c-os primeiros dentes decíduos a irromperem na criança são os IIMMII
d-somente aos 7A a criança apresenta acuidade visual 20/20
e-o relfexo de Moro não está mais presente a partir do 6M de idade.
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8-Aponte a incorreta:
a-o crescimento somático,genital e neural tem relação inversa com o crescimento linfóide
b-para bem avaliar o crescimento de uma criança precisamos:P e E ao nascer;P e E no
momento da avaliação; história anterior do crescimento da criança;anamnese a padrão
gráfico do crescimento
c-o padrão brsileiro utilizado até o momento apara avaliação do crescimento da população
infantil é o da classe IV de Santo André-SP
d-herança,fatores endócrinos,ambientais e nutritivos interferem com o crescimento.
e-menina de 10A com queixa de BE apresenta-se entre a média e -1DP:deverá ser
encaminhada ao dermatologista.
10-Aponte a incorreta:
a-na acondroplasia a BE é do tipo rizomélico
b-na puberdade precoce a BE é por soldadura precoce das cartilagens de conjugação
c-um menio de 2A que ao ser levado ao médico para exame não permite a aproximação
começando a gritar,deve ser imediatamente imobilizado e examinado rapidamente sem
maiores delongas
d-o indício mais marcante da puberdade masculina é o aumento do tamanho do pênis
e-vitaminas,proteínas,HC,lipídios,oligoelementos são todos necessários para um adequado
cresciemento e desenvolvimento
11-Analise o seguinte auxograma: IA=IP e ambos muito abaixo da IC. IM=IC .IO muito abaixo
da IC.
Melhor HD:
a-BE hipofisária b-BE primária c-BE hipotireoidiana d-BE por acondroplasia e-gargulismo
12-Menino de 5A está sendo examinado pela primeira vez.Sua altura está no p.5 . O exame
físico é normal.Não há medidas anteriores.A mãe refere que sempre foi "miúdo".Melhor
conduta?
a-tranquilizar a mãe dizendo que,definitivamente, o menino irá crescer adequadamente
b-retôrno em 6-12M para reavaliação de parâmetros
c-solicitar IO d-dosar T3 e T4 e-fazer testes de estímulo com GH
14-Menina assintomática de 15A tem amenorréia primária.A telarca ocorreu aos 14A .Ela
vem crescendo 5cm/A.O exame físico revela peso no p3 e relação P/A adequada.As mamas
estão no estágio III de Tanner e,os pelos pubianos no II.O exame ginecológico foi normal.A
história revela que a mãe apresentou menarca aos 16A.Melhor HD:
a-anorexia nervosa b-atraso de menarca familiar c-disgenesia gonadal
d-hipotireoidismo e-deficit isolado de gonadotrofinas.
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16-Um adolescente saudável de 16A está com mamas bem aumentadas há 3A.O seu
diagnóstico é ginecomastia da adolescência.Melhor conduta.
a-administrar citrato de clomifeno b-admininistrar dihidrotesto
c-administrar danazol d-subemete-lo a cirurgia plástica.
e-observa-lo por mais um ano.
20-Aponte a incorreta:
a-toda força mecânica exercida contra o eixo de cartilagem de conjugação diminui o
crescimento longitudinal e alarga a espessura
b-caracteristicamente através dos séculos,os filhos conseguem estatura final,em média,maior
que a dos pais,
c-se um agravo diminui a VC,quando curado,a VC acelera até a recanalização para depois
voltar ao valor compatível com a idade e canal de crescimento da criança
d-hormônios sexuais em altas doses inibem a proliferação da cartilagem de conjugação e
provocam soldadura precoce.
e-todas corretas.
21-Menina de 11A apresenta corrimento vaginal persistente que não cede com tratamentos
locais.O exame mostra presença de nódulo mamário,algum pelo pubiano e peuena
quantidade de corrimento vaginal hialino e inodoro.6 esfregaço vaginal mostra muitas células
epiteliais,raros polimorfonucleares,muitos bacilos gram-positivos .O pH vagina é = 4.Aponte a
incorreta.
a-esta menina está claramente em inicio de puberdade e o corrimento vaginal descrito é
normal.
b-esse corrimento reflete a estimulação da mucosa vaginal pelo estrógeno
c-de qualquer form há indicação de creme de estrógeno local.
d-o tratamento deve basear-se apenas em informações sobre a nova fase da vida pela qual a
criança irá passar e noções gerais de higiene íntima.
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25-Ainda sobre os efeitos dos hormônios no crescimento diremos que são verdadeiras
exceto:
a-hipotireoideos graves,mixedamatosos,não tratados,sequer chegam a 1m de E final.
b-a parada de crescimento por ação de hormônios sexuais coincide com o est'gio V de
Tanner em ambos os sexos.
c-o hiperandrogenismo ou hiperestrogenismo de quaisquer natureza aceleram muito mais a
maturação esquelética que o alongamento dos ossos e a estaura final estará prejudicada.
d-todas corretas.
27-É conhecido o fato de que crianças com carência afetiva grave tem prejuízo do
crescimento.Parece que nesses casos há rebaixamento da síntese de determinados
hormônios da criança:
a-DHA e DHEA b-GH e IGF c-T3 e T4 d-Estradio e Testo e-nda
31-Em relação à ação hormonal sobre o crescimento in útero diremos que exceto:
a-o GH é produzido pela hipófise fetal à partir da 9a Semana
b-o GPLC é secretado pelo lado materno da placent ,não a atravessa e,parece agir por ação
nutritiva sobre a mesma.
c-T3 eT4 não atravessam a placenta e são secretados pelo feto a partir da 10a Semana
d-d-a insulina não atravessa a placenta,é produzida pelo feto e,regula a síntese proteica com
aumento ponderal de células fetais.
e-todas corretas.
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34-Aponte a incorreta:
a-a relação diâmetro biacromial/diâmetro biílaco é um indicador de maturação sexual
b-essa mesma relaçào é um bom índice morfológico masculino e feminino
c-no RN o PC é maior que o PT e esses es ses valores se igualam próximo a 1A de idade
d-a medição da espessura das dobras cutâneas é um bom indicador de diferença de sexos
e- a IO é um indicador satisfatório de maturação biológica.
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43-Aponte a incorreta:
a-uma relação corpórea é disarmônica quando a ddp entre P e E é superior a 30 percentís
b-quando a diferença entre tais percentís é entre 30 e 60 diremos que há uma tendência
c-qundo uma criança com BE tem IP e IE (ou IA) muito próximas diremos que é
proporcionada
d-todas corretas sem exceção
44-Aponte a incorreta:
a-DN,raquitismo,escorbuto são exemplos de distrofia por deficiência
b-uma distrofia primária é devida a deficiência ou excesso de ingestão de nutrientes
c-uma distrofia secundária é devida a ingesta adequada mas incorporação inadequada de
nutrientes pelo organismo.
d-todas corretas sem exceção
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50-De acôrdo com o desenvolvimento linfóide é raro encontrarmos no primeiro ano de vida:
a-laringite b-OMA c-pneumonia d-bronquiolite e-amigdalite purulenta
51-A mãe de uma criança de 15M preocupa-se com a falta de apetite e com o peso da
criança.Há 3 meses ela ganha 300g/M e se mantém no pP=50.Ex.físico normal.Conduta?
a-hemograma completo e PPF b-Urina I + urocultura
c-elaborar um cardápio hipercalórico para a criança.
d-traqnuilizar a mãe porque além de ser comum certa inapetência nessa idade,os parâmetros
e exame físico são totalmente normais.
e-prescrever polivitamínico com ferro.
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53-Lactente de 10M senta-se sozinho sem apoio,faz movimento de pinça com o polegar e o
indicador,responde ao som do nome,mas,segundo a mãe,ainda não anda com apoio apenas
ficando de pé.
Melhor conduta:
a-encaminhar à estimulação essencial b-observação com revisão aos 12M
c-investigar paralisia cerebral d-prescrever choque de vitamina D e-nda
54-Aponte a incorreta:
a-o RNT normal perde até cerca de 10% do Pn nos primeiros dias de vida.
b-ao nascer a fontanela posterior geralmente se encontra fechada e a anterior se fecha com
cerca de 10M
c-dos 2 aos 8A,o ganho ponderal médio é de 2 a 2,5kg/A
d-os reflexos primitivos dependem da mielinização
e-no primeiro ano de vida a criança saudável cresce cerca de 25cm
55-Em relção ao DNPM qual equivale mais corretamente para um lactente com 10M de vida?
a-quando sentado permanece firme,pequena objetos pequenos com dedos em pinça,troca
passos apoiado em móveis,bate palminha,fala "mama" e "au-au" (específicos),não consegue
empilhar cubos.
b-mnipula objetos trocando-os de mãos,anda bem,fala 5 palavras,bate palminhas.
c-põe-se senatdo,suporta parcialmente o corpo sobre as pernas,faz uma torre de 8 cubos.
d-sentado por poucos minutos,não consegue pegar objetos com uma mão nem passa-los de
uma para outra, dá gritinhos estridentes,não fala nenhuma palavra.
e-nda
57-Os homens em média são 12 a 13cm mais altos que as mulheres.Esta diferença deve-se
a:
a-não tem relação com o desenvolvimento puberal.
b-somente ao estirão do crescimento puberal mais tardio no sexo masculino
c-somento ao pico da VC maior no estirão masculino
d-um maior crescimento durante toda infância e puberdade no sexo masculino
e-tato ao estirão de rescimento puberal mais tardio quanto ao pico de VC maior no sexo
masculino.
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58-Menino de 14A consulta porque não cresce como os irmãos.Referem que sempre foi
menor que as crianças da mesma idade,tem boa alimentação e atividade fisica
adequada.Nega queixas e desaceleração do crescimento.sem história de intercorrências
gestacionais ou perinatais.Pesou 2,3kg e mediu 47cm.Teve DNPM normal.Estatura da
mãe=160 e pai=172cm.Menarca da mãe aos 15A e pai teve inicio da barba aos
17A.Apresenta-se com 45kg (pP=15) e l,50cm(pE=3).Exame físico sem alterações.IO=11A (a
mãe trouxe).
Melhor HD?
a-BE familiar b-deficit de GH c-DN crônica d-hipogonadismo hipogonadotrófico
e-atraso constitucional do crescimento e desenvolvimento (maturação lenta)
59-Lactente nascido a termo com 3kg e 50cm vem a consulta de puericultura aos 5M.está
com 6,5kg e 63cm.O PC=42cm.reflexo de prensão palmar,sucção,marcha reflexa e Moro
ausentes.Firma a cabeça quando colocado sentado mas não fica sentado sem apoio.Dorrí e
tem curiosidade sobre o ambiente.Em relação a ele podemos dizer que exceto:
a-crescimento e desenvolvimento normais b-os reflexos citados deveriam estar presentes
c-o desenvolvimento motor está atrasado para a idade
d-as medidas de peso e estatura estão abaixo do esperado e-o PC está aumentado e deve
ser observado.
60-Em uma consulta de rotina,detectou-se que um adolescente de 13A estava com sua
estatura e peso entre os percentís 5 e 10 (NCHS) e Tanner G2P1.O melhor critério para
acompanhamento é:
a-VC b-dosagens de T3,T4 e TSH c-controle anual da IO d-dosagem do GH
e-dosagens de Ca,P e F.Alcalina
62-A respeito do DNPM de uma criança normal no primeiro ano de vida são corretas exceto:
a-a criança senta sem apoio entre o sexto e oitavo mês de vida.
b-Moro costuma estar presente até o sexto mês de vida.
c-criança não estar engatinhando entre nono e décimo primeiro mês de vida não caracteriza
atraso
d-crinça anda sem apoio aproximadamente com 1A
e-o PC cresce aproximadamente 10cm no primeiro ano de vida.
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65-Menina de 10A APRESENTA pE abaixo de 3.No último ano a VC foi 5,5cm/A (entre
percentís 10 e 25) .MoP1 de Tanner.IO atual= 7A.Os pais são baixos.Aponte a correta:
a-altura normal com VC normal b-BE com VC normal c-BE com VC baixa
d-altura normal com VC baixa e-nda
68-A monitorização do crescimento de uma criança numa UBS visa avaliar e assistir este
processo durante os primeiros anos de vida.Assinale a incorreta:
a-a obtenção de medidas antropométricas e seu registro em curvas de crescimento são
fundamentais para um acompanhamento adequado da criança
b-as curvas de crescimento servem como uma referência para comparação,possibilitando um
diagnóstico nutricional da criança em estudo
c-a adoção de curvas de crescimento para cada país e,se possível,para cada região é
necessária para se ter um diagnóstico correto quanto ao estado nutricional de crianças
procedentes de diferentes países ou regiões.
d-a monitorização do crescimento é um dado clínico muito importante,alertando ao pediatra
para a necessidade de investigar fatores explicativos sempre que ocorrer uma desaceleração
do crescimento.
e-a monitorização do crescimento permite detectar "crianças de risco" para desnutrição
mesmo antes de surgirem as manifestações clínicas dessa situação
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72-Lactente de 8M vem pela primeira vez na UBS e observa-se que sua estatura está no
p5.Procedimento inicial?
a-dosar GH b-Rx de sela túrcica c-solicitar as estaturas anteriores d-Cromatina sexual e-
IO
73-Assinale a incorreta:
a-o PC de um RN é maior que o PT e igual-se por volta de 1A
b-durante o segundo ano de vida o crescimento estatural é de cerca de 12cm
c-o Pn é dependente de vários fatores entre eles:tabagismo materno,nutrição materna,tempo
de gestação e condiições da placenta.
d-durante o terceiro trimestre de gestação o concepto ganha peso substancialmente.
e-durante o desenvolvimento encontramos 2 fases de crescimento rápido:dos 2 aos 4A e na
fase puberal em ambos os sexos e na mesma proporção
76-Na avaliação do DNPM das crianças com menos de 1A,a pesquisa dos reflexos primitivos
revela:
a-assim como o reflexo patelar,os reflexos arcaicos são do tipo arco-reflexo
b-os reflexos primitivos são a expressão clínica do desenvolviento quase completo do sistema
piramidal
c-o desaparecimento dos reflexos primitivos dá-se num único sentido,com uma cronologia
razoavelmente marcada,das extremidades para o centro (centrípeto)
d-os reflexos primitivos vão desaparecendo no sentido cranio-caudal à medida que se
mileinizam as fibras piramidais e-nda
79-Dentre as ABS propostas pela OMS,a monitorização do crescimento físico através das
curvas de crescimento é de fundamental importância.Assinale a incorreta:
a-utiliza metodologia simples,econômica e propicia fácil identificação de situações de risco.
b-obtida através do registro e interpretação das informações ,diante de um apropriado padrão
de referência
c-deve ser realizada apenas para crianças ate 12A por ser esta a faixa de maior prevalência
de desnutrição no Brasil
d-permite avaliar e assistir o processo de crescimento dentro de um calendário mínimo de
observações periódicas
e-todas corretas sem exceção.
80-Aponte a correta:
a-o deficit de altura reflete distúrbios crônicos do crescimento.
b-a avaliação transversal do cresciemento da criança é mais confiável que a longitudinal.
c-o pseo é um péssimo parâmetro para avaliar distúrbios agudos do crescimento
d-criança com deficit de peso entre 10-25% tem,segundo Gomez,DN-II
e-nda
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Dr. Dário
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TTA,4 A, feminino ,foi levada ao pediatra porque a mãe notou o aumento de volume das
mamas que evoluiu continuamente nos últimos 6M..Não havia queixa de outros sinais de
avanço pubertário nem história familiar de algo semelhante.Refere a mãe que a criança
sempre foi inteiramente normal não fazendo uso de quaisquer tipos de medicamentos
.Gestação normal sem eventos pré,peri ou pós-natais.DNPM normal. Ex.fisico mostrava
menina eutrófica ativa ,lúcida,colaboradora ,esperta,sem quaisquer alterações fenotípicas de
suspeição.M3P1 .Mãe nega mesntruação até o momento e não havia quaisquer outros sinais
de puberdade. IA=5 A IP= 5 A.
1-Para este caso você inicialmente solicitaria exceto:
a-urocitograma b-E2 c-IO d-USG abdomem e pélvis e-todos.
Um bebê do sexo feminino é visto no consultório em exame de rotina.É 1º filha de pais não
consangüíneos jovens e saudáveis,parto eutócico,sem quaisquer evento pré,peri ou pós-
natais.LME.Já recebeu BCG-ID e HVB.Ao exame é uma menina eutrófica sem quaisquer
anormalidades .Apresenta ingurgitamento mamário bilateral.
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A mãe foi orientada quanto a benignidade do processo e a criança não mais veio à consulta
até que aos 7M de idade reapareceu dizendo-se a mãe preocupada porque o tal
ingurgitamento mamário normal não desapareceu e até piorou SIC.De fato a criança
apresentava ainda ingurgitamento mamário bilateral.
7-Você diria que:
a-ainda é normal: aguardar mais 6M
b-é mesmo tecido adiposo e,se não sumir também não vai aumentar mais que isso.
c-trata-se de gordura mas necessita correção cirúrgica
d-considerar como telarca prematura e investigar e-nda.
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16-Se uma criança apresenta PP completa e lesões hipocrômicas da pele devemos pensar
em:
a-McCune-Albright b-TU de células eosinofílicas da hipófise c-Von Recklinghausen
d-hamartoma da eminência média diencefálica e-pinealoma
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22-Suponha uma menina com PP isossexual cujos exames de triagem (IO,Gn e E2) foram
normais.Sem alterações neurológicas.Qual a conduta mais adequada?
a-considerar como adrenarca precoce e acompanhar
b-considerar como telarca precoce e acompanhar
c-considerar como HCSR e tratar
d-nova avaliação em 6M e ,nesse intervalo,apenas acompanhar clinicamente
e-nda
24-Se os valores basais no início deste caso são normais para o LH e FSH e alcançam níveis
puberais após a estimulação com LHRH ,a melhor HD será:
a-HCSR b-pseudo-PP c-TU de ovário d-PP idiopática e-nda
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33-Na jovem do caso foram dosadas as Gn e estavamcom seus valores basais muito
elevados.Frente a esse fato poderemos afastar a seguinte HD:
a-DG b-lesão ovariana por quimio ou rádio c-anorexia nervosa d-S.adrenogenital
e-resistência periférica a Gn
34-São causas ou podem apresentar hipogonadismo hipogonadotrófico em meninas exceto:
a-S.de Kalmann b-S.de Prader-Willi c-S.de Lawrence-Moon-Biedl
d-S.adrenogenital congênita e-TU de hipófise
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M.U.R.X.O. ,6 A, natural e procedente de Icó-CE ,onde sempre viveu e d’onde nunca saiu
,deu entrada no SEI porque a mãe achou que o menino apresenta-se “muito peludo e com
pinto grandão”SIC. Filho único de pais jovens,saudáveis,não consangüíneos, sem história
familiar de PP.Sem intercorrências pré,peri e pós natais.Sem história de doenças
anteriores,internações ,cirurgias ou uso crônico de quaisquer substâncias.Refere que a
“coisa”começou a aumentar de 1 ano pra cá SIC.Não apresenta quaisquer outras alterações e
o o DNPM é normal.Ex.físico mostrava menino em P3,pênis aumentado .Foram solicitados
exames que mostraram Gn e T elevados com esteróides SR normais para a idade MAS com
um dos testículos aumentados e o outro ainda impúbere. pE=90
pP=60 .IO=10A.
40-Melhor HD?
a-PP idiopática b-HCSR c-TU testicular d-Tu de hipófise
e-restos de tecido SR sobre o testículo
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A criança foi mantida na enfermaria com a mesma dificuldade para mamar e ,embora não
apresentasse qualquer alteração que não fosse a a letargia.No 2º DI foi feita uma TAC
craniana (normal) e uma glicemia que se mostrava no limite inferior .Foi passada uma SOG
para LMO.Não apresentou intercorrências.A mãe não estava em uso de qualquer droga que
pudesse afetar a criança pelo LM.Na tarde do 3º DI o pai trouxe o “Test do Pezinho” que fora
colhido próximo de 1M de idade, com TSH elevado e T4 baixo.Foram feitas novas colheitas
que comprovaram esse resultado,tendo sido colocada a HD de HC.
3-Outros sinais e sintomas que poderiam estar presentes nesta criança seriam exceto:
a-carotenemia b-extremidades frias c-deficit de crescimento
d-diminuição da relação SSSS/SSII e-todas corretas sem exceção.
5-A “unidade funcional”da Tireóide é: a-a TG b-o colóide c-o folículo d-a Tp e-nda
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18-Em relação aos testes de triagem neonatal para HC são verdadeiras exceto:
a-os valores para RN são diferentes das crianças maiores e adultos
b-RNPT podem ter valores baixos de T4 que se normalizam algumas semanas sendo
necessário,por vezes,testes em série.
c-RN com outras doenças também podem ter valores baixos.
d-algs drogas,atc e I maternos podem alterar os níveis de hormônios da Tireóide em RN
19-As alterações mais comuns do Test de Triagem são T4 total baixo com TSH normal e T4
total baixo com TSH elevado.Quanto a esses resultados podemos dizer que
a-ambos são quase sempre normais
b-o primeiro é quase sempre normal ,o segundo é quase sempre HC
c-ambos significam HC
d-o primeiro é quase sempre HC o segundo quase sempre normal.
21-O hipotireoidismo adquirido pode acontecer em qualquer idade em pacientes até então
normais .Diremos que ele é secundário quando se deve a:
a-lesão orgânica secundária à outra doença qualquer
b-de origem hipofisária c-de origem tireoidiana d-de origem hipotalâmica e-nda
23-Analise os seguintes resultados: TSH normal ou baixo; T3,T4 e T4L baixos ,test do TRH
mostrando elevação tardia do TSH.Qual o diagnóstico deste hipotireoidismo adquirido? a-
primário b-secundário c-terciário d-inconclusivo
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B.A.Z.D, lusa,14 A,fem,branca,natural e proc.de Santos d’onde nunca saiu foi ao pediatra que
a acompanava deste o nascimentoporque vinha apresentando há mais ou menos 4M
nervosismo exagerado,crises de choro,insônia e diminuição do rendimento escolar.Embora
comesse muito bem estava emagrecendo SIC e transpirava muito, mesmo nos dias mais frios
.Sem quaisquer outras queixas,sinais e sintomas.O ex.fis. mostrava uma adolescente em
BEG,nitidamente ansiosa porém dócil no consultório. AAA.Eupnéica.Mucosas e superfície
cutânea,coradas e quentes.AP=MV+ sem RA. AC= BRNF com FC=100.Abdome ndn.
M2P2.Extremidades normais mas com fino tremor de repouso bem perceptível.A menina
havia perdido 3kg no último semestre segundo a ficha do pediatra.
Foram solicitados vários exames com os seguintes resultados: GR=4,0 Hb=12,5 Htc=38
VHS=25 RX tórax PA/P=normais ECG=taquicardia sinusal
T4L e T3 elevados TSH=muito baixo Glicemia em jejum=normal
Uréia e Creatinina=normais
A criança foi considerada como portadora de tireotoxicose a esclarecer.Não havia qualquer
história de ingestão de medicamentos .O exame físico era semelhante o de 2S atrás quando
foram solicitados os exames não havendo ,no momento, alteração notória na palpação da
tireóide da jovem.
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28-Em relação à D.de Graves ,que é a causa mais frequente de tireotoxicose em crianças e
adolescentes,são verdadeiras exceto:
a-de etiologia auto-imune sendo 6X maiss frequente no sexo feminino,principalmente em pré-
puberes e adolescentes.
b- o sangue emonstra a presença de vários atc IgG dirigidos contra as células foliculares bem
como anti-TG e TPO
c-há correlação com o sistema HLA
d-usualmente é doença isolada sem correlação com outras endocrinopatias
e-a oftalmopatia da D.de Graves está associada com presença na circulação de atc
estimuladores do colágeno
30-Na doença de Graves o TSH está baixo devido ao aumento dos hormônios tireoidianos
MAS a secreção desses hormônios é mantida pela presença de um atc que se liga ao
receptor do TSH na Tireóide e estimula a produção dos mesmos:
a-TPO b-atc-antimicrossomial c-TRAb d-anti-TG e-anti-TBPA
34-A dermatopatia da D.de Graves que se caracteriza pelo aparecimento de mixedema pré-
tibial é rara na infância e se deve a:
a-acúmulo de glicogênio na pele e tecido celular SC
b-acúmulo de outros HC na pele e tecido celular SC
c-acúmulo de esfingolipídios .......
d-acúmulo de MPS......
e-acúmulo de mucolipidios .....
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36-A terapia da D.de Graves procura reuzir a produção de hormônios tireoidianos ou bloquear
sua ação na periferia.Existem 3 modalidades de tratamento embora nenhum deles seja
ideal.São ,exceto:
a-tratamento medicamentoso b-radio-iodoterapia c-braquiterapia residual
d-cirurgia
39-A radio-iodoterapia para a D.de Graves oferece maior facilidade de tratamento , menor
custo e boa eficácia com resultado a curto prazo de tempo muito bom.Estudos recentes
mostram não haver maior incidência de neoplasias pós-rádio-iodo.Seu maior risco é a longo
prazo: a-fibrose da Tireóide b-hipotireoidismo
c-lesão hiperqueratótica da pele e pescoço
d-hematoma cicatricial do esternocleidomastoide. e-nda.
40-A cirurgia da D.de Graves é indicada ,ainda que com controvérsia,no bócios volumosos de
difícil controle pelas outras formas de tratamento .São complicações possíveis da cirurgia
exceto:
a-lesão do n.laríngeo recorrente b-hipoparatireoidismo c-hipotireoidismo
d-todas corretas.
42-A Tireoidite de Hashimoto (TH) é doença auto-imune assim como a D.de Graves e
apresenta as seguintes características exceto:
a-é provavelmente a principal causa de bócio esporádico em crianças acima de 5 A e
adolescentes.
b-de acordo com seu estágio evolutivo pode apresentar-se com função tireoidiana normal
,hiper ou hipotireoidismo
c-na fase avançada a forma clínica de TH apresenta-se com bócio grande podendo também
haver função normal,hipo ou hipertireoidismo
d-a fase final é atrófica com hipotireoidismo e-todas corretas sem exceção.
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45-Os atc citados para a TH não são 100% específicos podendo estar presentes na D.de
Graves e mesmo em pessoas normais.Por outro lado há casos de de TH confirmado sem atc
circulantes.Diremos então que o diagnóstico definitivo dever ser feito por:
a-punção tireoidiana b-ECO da Tireóide c-cintigrafia d-Test do Perclorato e-nda
Dr. Dário
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TESTES DE DIABETES
3-A conduta mais correta em relação a esta criança que foi internada,não pela gravidade da
situação clínica mas pela necessidade do controle da glicemia e devidas orientações à
mãe,inclui exceto:
a-estabelecimento de uma dieta hipoglicidica e hipolipidica com controle das calorias e
fracionamento em varias refeiçoes diarias
b-instalação de uma linha venosa com hidratação rápida com SF e infusão de insulina com BI
c-controle da glicemia cerca de trinta minutos antes das refeiçoes.
d-uso de insulina rápida humana de acordo com os resultados aprsentados nos controles
glicêmicos.
e-monitorização clínica do EG da criança,em particular do sensório e grau de hidratação
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4-A glicose utilizada como principal substrato energético do roganismo deriva de fontes tais
como:exceto:
a-HC absorvidos da dieta b-neoglicogenose c-glicogenólise d-todas corretas e-só a e c
são corretas.
9-A cetonúria dos pacientes com DMID deve-se a presença na urina de exceto:
a-ac.beta-ceto butírico b-acetona c-ac.beta-hidroxibutírico d-todos
11-A produção de corpos cetônicos deve-se a presença de muitos NEFA em circulação fruto
da lipólise acentuada.Para que ocorra ,entretanto,a síntese de corpos cetônicos,é preciso que
a presença do NAD que é a coenzima aceitadora de protons.Essa coenzima é proveniente:
a-da glicogenólise b-da degradação da glicose a ac.pirúvico c-da neoglicogenese
d-da liberação de radicais ácidos na circulação e-nda
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14-Conduta:
a-solicitar uma glicemia convencional para confrontar com a do test
b-SF EV 20ml/kg urgente
c-manter a IS SC conforme a prescrição d-SF de manutenção e uma dose de IS EV
e-o test rápido deve ser repetido.
15-Você é chamado na enfermaria porque uma criança com DMID já com esquema de NPH
em quarto dia de internação apresenta subitamente vômitos constantes.A criança ao ser
examinada encontra-se desidratada porém sem Kusmaull e consciente
Conduta:
a-manter o esquema de NPH e TRO b-SF EV 20ml/kg e solicitar glicemia
c-glicose Ev 1ml/kg in bolus porque se trata de hipoglicemia
d-glucagon EV porque se trata de hipoglicemia e-apenas suspender a dieta e fazer Dramin
IM
18-Em relação à insulite que compromete os pacietes com DMID são verdadeiras exceto:
a-caracterizada por infiltração mononuclear ao redor das ilhotas
b-há compromisso de células beta sendo as alfa poupadas
c-a insulite persiste mesmo após longos anos de evolução da doença
d-parece que é uma reação imune uma vez que se assemelha à lesão inflamatória da
tireoidite de Hashimoto e da adrenalite de D.de Addison
e-todas corretas sem exceção
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21-São algumas situações da prática clínica que podem e devem sugerir diabetes (primeiro
episódio) exceto:
a-coma de causa ignorada b-dor abdominal simulando apendicite
c-dispneia (taquipnéia ampla),febre dor torácica simulando pneumonia
d-rehidratação parentearl com soro ao meio na qual a criança apresenta diurese abundante
mas não hidrata.
e-todas corretas sem exceção
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3-Aponte a incorreta:
a-na infância em geral há uma maior prevalência de ITU em meninas que meninos
b-bacteriúria persistente é o achado de 3 ou mais URO com bacteriúria significativa
c-bacteriúria recidivante é o reaparecimento de bacteriúria significativa após já se ter obtido
controles com mil ou menos colônia/ml (JI)
d-bacteriúria recorrente é quando ressurge bacteriúria significativa após a erradicação do
mesmo germe na URO anterior. e-todas corretas
5-No caso presente ,após a coleta de urina e,suspeitando de ITU você indicaria:
a-aguardar a URO b-fazer um bact.direto c-internar com medicação EV
d-usar um antibiótico de 1ª escolha até chegada da URO e-nda.
Considerando que o estado da criança não estava comprometido,o pediatra optou por
Bactrim VO.
6- A conduta adequada seria agora:
a-usar a sulfa até obter o resultado da 1ª URO;comprovada a ITU,completar a droga e
encerrar o tratamento em 7d.
b-usar a sulfa por 15d independente do resultado da URO
c-manter a sulfa e no 4º -5º dia de tratamento solicitar nova URO com atbg e cotg de col
mesmo que a 1ª ainda não esteja pronta
d-pedir o 2º exame apenas quando tiver o 1º resultado. e-nda
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O pediatra manteve a droga e,no 10º dia recebeu a 2ª URO que mostrava erradicação da
E.coli.Manteve a sulfa por mais 5 dias.
9-O resultado obtido da 3ª ITU foi urina estéril.O passo seguinte nessa faixa etária seria:
a-Alta,a criança está curada b-USG+CUM c-UGE+CUM d-DMSA e-DTPA
11-Atualmente todas as crianças com ITU ,independente da idade ou sexo, devem fazer
investigação renal após o primeiro surto.A finalidade dessa conduta é:
a-detectar os fatores predisponentes à ITU tais como RVU,litíase ou obstruções
b-dimensionar a gravidade do dano renal:presença de cicatriz ,rim atrófico pielonefrítico
c-constatar deformidades caliciais tais como dilatações,baqueteamentos,bem como avaliar a
espessura da cortical
d-determinar através exames periódicos o crescimento do rim bem como a presença de
novas cicatrizes. e-todas corretas.
12-Aponte a incorreta:
a-a URO é fundamental para o diagnóstico de ITU
b-a bactéria mais comumente causadora de ITU na infância é a E.coli
c-a ITU é mais freqüente nas meninas no período neonatal
d-no período neonatal a ITU com freqüência evolui para sépsis
e-a ITU está associada a flora bact.intestinal,sendo esta a fonte habitual dos germes.
13-A E,coli possui na superfície numerosos filamentos de natureza protéica ,menores que
flagelos,que dão a ela a capacidade de aderência às células uroepiteliais.Essas estruturas
são chamadas: a-pedicelos b-podócitos c-pilli ou fimbriae d-urócelos e-nda.
14-Aponte a incorreta:
a-as E.coli que não possuem fimbriae são pouco uropatogênicas.
b-quando há nefropatia de refluxo a E.coli pode produzir PNF mesmo sem ter adesinas
c-a ação da E.coli é por agressão direta não produzindo qualquer tipo de toxina
d-a Aerobactina é uma toxina da E.coli capaz de competir pelo Fé .
e-E.coli determinantes de PNFA e sépsis apresentam grande quantidade de aerobactina
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15-Aponte a incorreta:
a-a ITU por Proteus ocorre mais frequentmente em meninos não circuncisados
b-Klebsiella éimportante agente de ITU neonatal principalmente após manipulação do trato
urinário.
c-Pseudomonas provocam ITU principalmente em imunodeprimidos
d-adolescentes femininas,sexulamente ativas,
16-Se você encontrar numa URO duas ou mais colônias de bactérias diferentes ,pensará que:
a-realmente a ITU é mista: antibioticoterapia de largo espectro
b-houve contaminação bacteriana,não há ITU
c-houve contaminação bacteriana,ainda assim tratar
d-houve contaminação: repete a URO e-nda
24-Em outra criança uma avaliação do RVU demonstrou: “cicatrizes generalizadas mas com
áreas de tecido normal entre elas”.Essa situação é considerada de “cicatriz severa”e
corresponde a que grau de RVU a-I b-II c-III d-IV e-V
Dr. Dário
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8-Conduta?
a-reinternar e voltar à dieta de arroz b-reintroduzir diurético ambulatorial
c-biópsia renal d-manejo de IRA em regime de internação e-apenas restringir o Na em
ambulatório.
18-Uma das seguintes doenças pode evoluir com quadro nefrítico simulando GNPE:
a-PTI b-HfC c-PHS d-Púrpura de Bernard-Soulier e-Trombastenia de Glanzmann
19-São achados que podem ser encontrados em um menino de 7A com urina de coloração
marron, curando-se de impetigo,exceto:
a-hipertensão arterial b-dispnéia c-edema periorbitário d-hipovolemia e-hepatomegalia
21-Uma menina de 6A foi trazida ao SEI porque está urinando vermelho.O exame de fita para
HEME é negativo.As seguintes condições podem estar presentes,exceto:
a-ingestão de amoras ou beterraba b-ingestão de fenidiona c-presença de mioglobina
d-ingestão de "ki-suco" e-catarse com fenolftaleína
23-Menino de 3A dá entrada no SEI à meia-noite com queixa de forte dor escrotal desde as
19h.Nega trauma.Seu primeiro passo será:
a-cintilografia urgente b-urina I+ bacterioscópico direto c-USG d-Doppler
e-chamar cirurgião de plantão
25-Adola de 16A queixa-se de inchaço sem dor logo acima do testículo equerdo,há diversos
meses.Ao exame físico nota-se uma massa ao longo do cordão espermático que parece um
"saco de vermes" .Conduta?
a-Doppler testicular b-exame radionuclear c-urina+ bact.direto d-ceftriaxone IM
e-tranquilização no primeiro momento.
27-Em um caso de GNPE em que o curso é benigno e evolui para ac ura em cerca de 15d,se
fosse feita uma biópsia, o microscópio de luz apontaria mais provavelmente:
a-GNF proliferativa pura b-GNF endo e extracapilar com semiluas focais
c-fibrose periglomerular e intersticial difusa d-necrose fibrinóide em grande parte dos
glomérulos e-nda
28-Em um caso de GNPE com curso grave complicado com encefalopatia hipertensiva
prolongada,a biópsia renal provavelmente apontaria:
a-GNF proliferativa pura b-GNF proliferativa endo e extracapilar c-glomerulite membranosa
d-necrose fibrinóide generalizada e-nda.
29-Os depósitos com grande afinidade tintorial,de aspecto denso e vítreo nas preparações
tricrômicas, correspondentes a imunocomplexos,semelhante à chama de vela no endotélio
capilar dos tufos glomerulares da GNPE são chamados:
a-pedicelos b-humps c-semiluas d-urócitos e-velos
30-A GNF proliferativa pura dos casos benignos de GNPE apresentam histologicamente
exceto:
a-proliferação endocapilar de células endoteliais b-proliferação mesangial
c-proliferação do folheto parietal da cápsula de Bowman
d-colapso dos lumes capilares por tumefacção dos tufos glomerulares
e-espaços intercapilares com neutrófilos em quantidades variáveis.
31-As semiluas ou crescentes que aparecem nas biópsias das formas mais graves de GNPE
caracterizando a GNF proliferativa endo e extracapilar com semiluas focais ocupam:
a-o ramo ascendente da alça de Henle b-o folheto parietal da cápsula de Bowman
c-o folheto visceral da cápsula de Bowman d-o ramo descendente da alça de Henle
e-o endotélio capilar junto à basal
32-Menino de 3A apresenta o lado esquerdo do escroto maior que o direito.A palpação revela
uma área aparentemente cheia de líquido .O escroto transilumina bem.Conduta?
a-cirurgia de emergência b-furosemide oral c-antibióticoterapia d-cariótipo e-observação
34-Aponte a incorreta:
a-o néfron é a unidade fundamental do rim havendo cerca de 1 a 2 milhões deles em cada rim
b-nos 5 primeiros anos de vida á um aumento considerável do número de néfrons na criança.
c-os nefrons justa-medulares encontram-se próximos à junção córtico-medular e compõe 15%
do total
d-a pressão hidrostática (pHi) nos capilares glomerulares é maior que a pressão externa que
impede a saída de líquidos e,como a aprede capilar é permeável à água e pequenas
moléculas,isso dá origem ao UF glomerular que passa para a cápsula de Bowman
e-nas condições acima proteínas de PM menor que 70.000 atravessam a barreira capilar.
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40-Aponte a incorreta:
a-a absorção de H2O em T1 independe do ADH
b- a urina em T1 é sempre diluída mesmo na presença de ADH na alça de Henle
c-a reabsorção distal de Na ocorre em T2 e Tc e,é tão eficiente que deixa a urina
praticamente livre do mesmo,não sendo acoplado a H2O nessa absorção permite que o
fluído permaneça diluído
d-10% da reabsorção de Na ocorre na alça de Henle sob ação do ADH o que torna a medula
mais hipertônica e contribui para a concentração da urina pelo mecanismo de contra-corrente
e-todas corretas.
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46-São fenomenos que atestam a ligação de nefrose com processos imunológicos exceto:
a-associação frequente com D.de Hodgkin que é um linfoma T; remissão com corticóides e
ciclofosfamida
b-remissão quando há sarampo que sabidamente provoca depressão da imunidade celular
c-resposta diminuída dos LyT à FTH d-aparecimento de auto-atc contra o complemento
e-todas corretas sem exceção.
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48-Aponte a incorreta:
a-na SN.LHM a proteinúria é geralmente seletiva
b-nos casos de SN cortico-resistentes há passagens de macromoléculas pela MBG
c-a albumina por ser eletropositiva é normalmente ultrafiltrada e aparece na urina de
indivíduos normais
d-a hipoalbuminemia parte das vezes é maior do que faria supor a albuminúria e tal se deve
ao catabolismo da albumina nos túbulos renais
e-maiores fenestrações,alterações dos podócitos e espessamento da basal são alterações da
MBG que permitem ocorrer proteinúria na nefrose.
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55-Se fizermos uma sobrecarga lenta de K num indivíduo normal haverá exceto:
a-acidose metabólica b-maior eliminação de K em drtrimento do H na troca por Na em T1
c-haverá pouco H no lume d-sobrará HCO3 alcalinizando a urina e-todas corretas sem
exceção
56-Se fizermos uma carga ácida num indivíduo normal haverá exceto:
a-acidose metabólica b-maior produção de H em T1 c-grande perda de HCO3 livre na
urina
d-estrarão em ação outros tampões do UF como fosfatos e creatinina,bem como a amônia.
e-todas corretas sem exceção.
63-Num estudo por biópsia renal em pacientes com proteinúria assintomática persistente
demonstrou-se associação com:
a-GNF proliferativa crônica b-SN incipiente c-GNF membranosa e PNF
d-grande número de pacientes normais e-todos sem execção
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70-Aponte a incorreta:
a-a urina é concentrada por um mecanismo multiplicador de contra-corrente na alça de
Henle,sendo o final da concentração realizada no sistema coletor.
b-quando o GFR está grosseiramente reduzido a aptidão para concentrar a urina pode estar
prejudicado\
c-se a quantidade do dissolvido na urina é reduzido(dieta pobre em sal e/ou proteínas) a
aptidão para concentrar a urina pode estar prejudicada sem qualquer doença renal
d-na PNF incipiente e hidronefrose sem grande redução do GFR mas com lesão dos túbulos
e vasos medulares a aptidão para concentrar urina pode estar prejudicada de forma
grosseira.
e-todas corretas.
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74-Em alguns doentes com PNFC ou mesmo em pacientes normais as seguintes drogas e
substâncias podem alterar o sedimento com descarga de células exceto:
a-aspirina b-corticóides c-pirógenos bacterianos d-todos sem exceção.
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81-Aponte a incorreta:
a-o megaureter congênito unilateral quase sempre se acompanha de malformações
contralaterais como a a genesia ou a displasia renal
b-o ureter retrocava deve-se à uma anomalia do sistema venoso abdominal relacionado à
formação da veia cava.
c-a agenesia do canal deferente quase sempre se associa a agenesia renal do mesmo lado
d-a hipospadia quase sempre se acompanha de estenose do meato uretral e pode estar
relacionada com distúrbios endocrinológicos.
e-todas corretas sem exceção.
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89-Aponte a incorreta:
a-há flagrante relação entre a obesidade e hipertensão arterial.
b-devido à massa corpórea e diferenças hormonais as meninas apresentam normalmente
níveis pressóricos mais elevados
c-pressão normal é aquela cujos níveis pressóricos estão abaixo o p90 segundo as tebelas de
"Task-force".
d-variações do horario no dia,temperatura ambiente e até de local podem fazer variar a PA
e-durante o exercício físico há típica elevação da PA com queda posterior no repouso.
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94-Aponte a incorreta:
a-crianças hipertensas raramente apresentam sintomas porque suportam bem altos níveis
pressóricos
b-no período neonatal a HA é sintomática levando principalmente à ICC com desconfôrto
respiratório ou encefalopatia hipertensiva com vômitos,irritabilidade e convulsões.
c-grande parte dos RN hipertensos são portadores de malformações graves do trato urinário.
d-a maioria das crianças com dd.renais que cursam com HA são de peso e estatura elevadas.
e-a palpação cuidadosa dos pulsos comparativamente pode sugerir o diagnóstico de HA
97-A ingestão das seguintes drogas ou substâncias pode provocar HA em crianças exceto:
a-esteróides e simpaticomiméticos b-alcaçuz c-metais pesados d-anticoncepcionais e-
anfetaminas
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99-Aponte a incorreta:
a-a GNPE é a principal causa de HA transitória no Brasil
b-a hipertensão da GNPE é volume dependente não havendo ativação do sistema renina-
angiotensina
c-a HA da IRC é complexa e parece dever-se a sobrecarga de volume,ativação do sistema
renina-angiotensina e aumento da permeabilidade ao Ca dos túbulos do sarcolema da
musculatura lisa facilitando a vasoconstrição
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I.C.C ,fem, 8 A, branca, natural e procedente de SV onde sempre viveu e donde nunca saiu ,
deu entrada no SEI com queixa de estar inchando nos últimos 3 dias e urinando pouco e
escuro. Sem outras queixas . Exame físico mostrava menina em BEG, com edema imptt de
MMII , genitália e parede abdominal embora sem ascite. AP=R difusos
AC= BRNF c/ FC=100/min e PA= 140/100mmHg . P=28Kg
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INTERNAÇÕES NO SEI
B.- BALANOPOSTITE
1 – DIETA PARA IDADE
2 – WYCILLIN 1 FRASCO IM
3 – DECADRON
4 – AMPICILINA (15 MG/KG/DIA)
D.- TCE
1.- DIETA ZERO (ATÉ AVALIAÇÃO E LIBERACÃO DA NEUROCIRURGIA)
2.- RX CRÂNIO (PA, LATERAL E BRETTON – 3 INCIDÊNCIAS)
3 CCG (COMUNICAR NEUROCIRURGIÃO DE PLANTÃO)
E.- URTICÁRIA
1 – DIETA PARA IDADE (SEM CORANTES E SEM CONSERVANTES)
2 – PARACETAMOL 100 MG VO 6/6 S/N
3 – PENICILINA CRISTALINA (ARICILINA) 500.000 UI EV 66 H (100.000 – 200.000
U/KG/DIA)
4 – DIPIRONA EV S/N
5 – PERMANGANATO DE POTÁSSIO 100 MG (OBS: DILUIR 1 ENVELOPE EM ÁGUA E
BANHAR AS LESÕES 1 VEZ AO DIA)
F - VÔMITOS / DESHIDRATACÃO
1 - DIETA ZERO (PAUSA ALIMENTAR DE 2 HORAS. APÓS ESSE PERÍODO, SE
VÔMITOS AUSENTES, DIETA PARA IDADE)
2 - HIDRATAÇÃO (FASE RÁPIDA)
3 – SORO DE MANUTENÇÃO
4 – DRAMIN B6 DL AGORA
5 – DIPIRONA EV S/N
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G – CELULITE PERIORBITÁRIA
1 – DIETA PARA IDADE (OBS: SEM CORANTE)
2 – SORO DE MANUTENÇÃO
3 – OXACILINA (50 -100 MG/KG/DIA) 6/6 OU 8/8 Hrs
4 – ROCEFIN (100 MG/KG/DIA) 1 X AO DIA
5 – DIPIRONA S/N
SE FOR EM OUTRO LUGAR SEM SER OLHO, FAZER SÓ PENICILINA CRISTALINA
H – CETOACIDOSE DIABÉTICA
1 – DIETA PARA DIABÉTICO (6 X POR DIA)
2 – EXPANSÃO COM SF – 20 MLKG (ATÉ APRESENTAR DIURESE E ACM)
3 – SORO PARA MANUNTENÇÃO BASAL
4 – INSULINA SIMPLES – 0,2 U/KG SC – ACM
5 – INSULINA NPH – 0,5 -1 U/KG/DIA
6 – ATB SE HOUVER INFECÇÃO
7 – CONTROLE DEXTRO, GLICOSÚRIA ANTES DAS REFEIÇÕES
SE D MENOR 250 – SOMENTE FAZER EXPANSÃO
SE D MAIOR 250 – FAZER INSULINA SIMPLES
I. – CORPO EXTRANHO
1 – DIETA ZERO (A PARTIR DA ZERO HORA ATÉ LIBERAÇÃO PELA ENDOSCOPIA)
2 – RX TORAX PA
3 – RX ABDOME SIMPLES AP
4 – ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA
5 – CCG (OBS: COMUNICAR ENDOSCOPIA)
J.- GASTROENTEROCOLITE
1 – DIETA ZERO (PAUSA ALIMENTAR DE 4h. APÓS ESSE PERÍODO, DIETA PARA
IDADE)
2 – HIDRATAÇÃO (FASE RÁPIDA – EV ABERTO)
3 – SORO DE MANUTENÇÃO
4 – DRAMIN B6 DL EV
5 – DIPIRONA EV 6/6 SN
L.- GNDA
1 – DIETA ASSÓDICA
2 – RESTRIÇÃO HIDRICA SE OLIGÚRIA
3 – BENZETACIL 1.200.000 UI DOSE ÚNICA
4 – CAPTOPRIL 1 MG/KG/DOSE DE 8/8 (SE MANTER HIPERTENSÃO)
5 – FUROSEMIDA 1 MG/KG/DOSE DE 6/6 Hrs
6 – PESO DIÁRIO, CONTROLE RIGOROSO DE PA, DIURESE 24 Hrs
7 – COLHER: HMG, NA, K, URÉIA, CREATININA, CA, MG, URINA 1, ASLO, RX TORAX,
C3 (SE POSSÍVEL)
8 – AVALIAÇÃO NEFRO-INFANTIL
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M.– ITU
- INTERNAÇÃO: INFECÇÃO COMPLICADA (PIELONEFRITE)
- AVALIAR SEMPRE QUADRO CLINICO (FEBRE ALTA, TOXEMIA, NÃO ACEITAÇÃO
DIETA, VÔMITOS) E LABORATÓRIO (URINA, BACTE, HMG E CULTURA SEMPRE)
- TTO – SERÁ COM CEFALO DE 1 GERAÇÃO POR 10 DIAS (KEFLEX – CEFALEXINA
250 MG) RN/SEPSE/VÔMITOS: MEDICAÇÃO EV
- ETIOLOGIA MAIS COMUM: E.COLI, DEMAIS(KLEBSIELLA, PROTEUS, ESTAFILO EM
MAIORES DE 10 ANOS)
- QUANDO INTERNADO, SOLICITAR USG.
- SEGUIMENTO AMBULATORIAL: CONTROLES MENSAIS DE UROCULTURA POR 3
MESES E TRIMESTRAIS POR 12 MESES
- ATÉ 6 MESES: AMPICILINA (100 MG/KG/DIA DE 6/6 Hrs (MÁX 30 KG)) +
AMICACINA(15MG / KG 1 X DIA)
- MAIOR DE 6 MESES: AMPICILINA SOMENTE.
O - MENINGITES
1 - DIETA PARA IDADE
2 - SORO PARA MANUTENÇÃO
3 - EXPANSAO: 20 ML/KG (SE CHOQUE)
4 – ROCEFIN: 100 MG/KG/DIA
5 – AMPICILINA 400 MG/KG/DIA
6 – DECADRON 0,15 MG/KG/DOSE 6/6 HRS (15 MINUTOS ANTES) POR 4 DIAS
7 – DROGAS VASOATIVAS S/N
8 – ANTICONVULSIVANTES S/N
9 – DIPIRONA EV DE 6/6 HRS S/N
10 – OXIGÊNIO INALATÓRIO, VPM, MONITORIZAÇÃO
11 – AVALIAÇÃO DA NEURO
12 – COLHER: HMG, NA, K, CA, MG, TP, TTPA, LCR
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S.- HIPERGLICEMIA
1 – SF 1000ML (CORRER 24 HORAS)
2 – INSULINA CONFORME DEXTRO:
ATÉ 250: 0
251-300: 1U
301-400: 2U
MAIOR A 400: 3U
TODAS AS DOSES COM INSULINA ULTRA RÁPIDA
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T.- HIPERTENSÃO
1 – DIETA HIPOSSÓDICA
2 – AFERIR PA DE 4/4 HRS
3 – AVISAR PLANTONISTA DE PAD MAIOR 100
4 – SOLICITAR HMG, URINA 1 + BACT, CREATININA, ECG
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COLINHA MAROTA:
ANTIBIÓTICOS
- BENZETACIL IM: - CLORANFENICOL – EV
0 a 2 anos: 300.000 UI Frasco: 1 gramo 6/6 hs - ALLEGRA PEDIÁTRICO: - PROFENID 2% GOTAS
2 a 6 anos: 600.000 UI DOSE: 100 mg/kg/dia 6 meses a 2 anos: 2,5 ml - 12/12 horas (CETOPROFENO):
6 a 9 anos: 900.000 UI - CEFALOTINA – (KEFLIN) – EV > 2 anos: 5 ml - 12/12 horas DOSE: 1 gta/ kg - 8/8h por 3 a 5 dias
> 9 anos ou > 30kg: 1.200.000 UI Frasco: 1 gramo 6/6 hs - Inalação | 5ml de SF: Xarope: Puxar na ceringa o valor do peso da
- BACTRIM (SULFAMETOXAZOL+TRIMETOPRIMA) DOSE: 50-100 mg/kg/dia Fazer 3-4x /Dia por 5 dias com 5 ml soro criança e dar de 8/8 hs
Susp oral: 200/40 mg/5ml - CLINDAMICINA – EV OU VO fisiológico Duração: 3 dias
DOSE: 40/8 mg/kg/dia de 12/12 hs Ampola: 600 mg/4ml Cp: 300 mg 12/12 hs BRONCODILATADORES LARINGITE
< 2 anos: 2,5 ml de 12/12 hs DOSE: 7,5 mg/kg/dose 1.- SALBUTAMOL - DECADRON IM:
2 a 7 anos: 5ml de 12/12 hs - GENTAMICINA – EV OU IM Xarope: 0,4 mg/ml < 6 meses: 0,5 mg / < 1 ano: 1mg
> 10 anos: 10 ml de 12/12 hs 1 x ao dia DOSE: P/4 de 8/8 hs < 2 anos: 2 mg / > 2 anos: 4 mg
Duração: Bronquite 10-14 dias DOSE: 4 mg/kg/dia 2.- BRICANYL - Inalação | SF 10 ml |
ITU: 7-14 dias //OTITE: 7-10 dias PARA TUBERCULOSE SC: 0,005-m,01 mg/kg/dose | Afrin 10 gts | - 1 vez
- CEFALEXINA - Até 10 anos ou 20 kg esquema RIP - Pode ser feito 2 vezes com intervalo de 20 Soro Fisiologico: 10 ml
Solução 250mg/5ml - Acima de 10 anos esquema RIPE (Coxipe) minutos. Adrenalina: 0,1 ml a cada 3 kg
(p/ lesão de pele e corte ou ITU): - Por causa de resistencia Máximo: 0,4 mg/dose EM CASA:
(P/4) ml - 6/6h por 7 a 10 dias - Medicamentos devem ser administrados Amp: 1ml =0,50 mg SF 5 ml, Polaramine e Decadron
Crianças: 50 mg/kg/dia pela manha, em jejum. EV V=0,1 a 0,5 mcg/kg/min ESTOMATITE
Acima de 12 anos: 500 mg/kg/dia - RIFAMPICINA DOSE: V x Peso X 1440/500= y ml - NISTATINA (solução oral):
- AMOXICILINA 250 mg/5ml ou 500 mg/5ml Solução: 20 mg/ml 24 – y ml = Z agua destilada - Pingar 1/2 conta-gotas em cada canto da
(infecção de pulmão / garganta ouvido) (P/3) DOSE: 10 mg/kg/dia Obs: 1ml = v (Correr 1 ml/hora em B.I) boca - 6/6h por 7 dias
(maximo 10 ml) - 8/8h por 10 dias - ISONIACIDA Cp: 100 mg #URTICÁRIA NÁUSEAS E VÔMITOS
(p/ pulmão / garganta) / 14 dias (p/ ouvido) DOSE: 10 mg/kg/dia - BENADRIL (DIFENIDRAMINA): - DRAMIN IM: (>1a ou >10 kg)
Crianças: 50 mg/kg/dia - PIRAZINAMIDA DOSE: 1mg/kg/ IM (no máx 30mg ) DOSE: 0,05 X P ou P/2 X 0,1 (máx 2,0ml)
Acima de 12 anos: 500 mg/kg/dia Solução: 30 mg/ml - DECADRON IM (somente se angioedema): - PLASIL IM: (>1 ano) (Não Fazer em
- AMOXICILINA + CLAVULANATO E DOSE: 35 mg/kg/dia < 6 meses: 0,5 mg / 6m - 1a: 1mg < 1ano ou < 10 kg) = > (Evitar!!)
POTÁSSIO - (P/3) 250 mg/5ml 8/8 hs ou - ETAMBUTOL < 2a: 2mg / > 2a: 4mg DOSE: (P) X 0,02
DOSE: (P/4) 400 mg/5ml 12/12 hs Cp: 400 mg - Receita p/ casa: - BROMOPRIDA (DIGESAN):
Crianças: 50 mg/kg/dia DOSE: 25 mg/kg/dia - POLARAMINE > 2A: (p/ vômitos em < 1 ano ou < 10 kg)
Acima de 12 anos: 500 ou 875mg 12/12 hs ANTIEMÉTICOS (P/4) ml - 8/8h por 5 dias DOSE: 1 gta/kg (máx 40 gotas) - 8/8 hs por
- ERITROMICINA 250mg/5ml Bromoprida - HIXIZINE < 2A: 3 dias
(opção p/ alérgico a Amoxicilina): DOSE: 1 gota/kg de 8/8 hs (P/4) ml - 12/12h por 5 dias CRISE ASMATICA:
(P/4) ml - 6/6h por 10 dias Duração:3 dias - ALLEGRA: NA EMERGENCIA:
DOSE: 50 mg/kg/dia (Max: 4 g/dia) DOMPERIDONA 6 meses a 2 anos: 2,5 ml - 2 x ao dia - Inalação SF 3ml
- WYCILLIN IM (PENICILINA PROCAÍNA): Solução:1 mg/ml 2 anos a 11 anos: 5 ml - 2 x ao dia Berotec(Fenoterol) Peso/3 (Máx 8 gotas)
< 1 ano: 1/2 frasco IM / > 1 ano: 1 frasco IM DOSE: 0,5mg/kg/dose de 8/8 hs PREDSIN: 11MG /ML Atrovent(Brometo de Ipratrópio) Peso/2
- OTOSPORIM/ OTOSINALAR/ PANOTIL: Duração: atè consulta com pediatra DOSE: Gotas: 1gt/kg 1 x ao dia (Máximo 15 gotas)
Pingar 1 a 2 gts em cada ouvido - 8/8hs por DIMENIDRATO (DRAMIN) (Máx 20 gotas) - Realizar 2 vezes com intervalo de 20
3 a 5 dias Acima de 1 ano ou 10 Kg: Duração: 5 dias. minutos entre as inalacoes.
- AZITROMICINA 200mg/5ml: Cp:500 mg DOSE: Peso/2 x 0,1 PRELONE: VO - Associar Decadron IM
(P/4) ml - 6/6h por 10 dias - Não fazer em crianças menores a 1 ano ou DOSE: Gotas:P x 3 1 x ao dia (Máx 10 ml) EM CASA:
10 mg/kg/dia (Max: 500 mg/dia) menor a 10 kg Duração: 5 dias - Inalação SF 5ml
- CEFACLOR 250mg/5ml: Cp: 250 mg ou - Orientações para a mãe, SOLU-MEDROL: Berotec(Fenoterol) Peso/3 (Máx 8 gotas)
500 mg (P/4) ml - 8/8h por ou 12/12 hs após o Dramin IM: DOSE: Atrovent(Brometo de Ipratrópio) Peso/2
Duração: 10 dias - 2 horas de pausa alimentar. Nessas 2 hs ATAQUE: 2mg /kg/ dose (Máximo 15 gotas)
20 mg/kg/dia (Max: 4 g/dia) ainda pode vomitar, MANUTENÇÃO: 1mg/ kg/ dose de 6/6 hs 3 x ao dia por 5 dias ou
- CLARITROMICINA 250mg/5ml: 12/12 hs - Retornar ao PS se a criança, após as 2 hs HIDROCORTISONA – EV SF 5ml
Duração: 10 dias de pausa alimentar, vomitar 3 ou mais vezes. ATAQUE: Peso x 10 - CLENIL A (BECLOMETASONA)
7,5 mg/kg/dose (Max: 1 g/dia) - Atentar para sinais de desidratação (Olhos MANUTENÇÃO: Peso x 3 ½ flaconete 12/12 hs
- PENICILINA CRISTALINA (ARICILINA) - fundos e sem brilho, boca seca com saliva Orientacões para a mae: VARICELA
EV Frasco: 5.000.000 UI espessa, pele pegajosa como de sapo ou - Evitar alimentos com corantes ou - POLARAMINE
500 mg (P/4) ml - 4/4 hs enrugada como de velhinho) conservantes (Ketchup, Mostarda, Bolacha, DOSE: P/4 ml de 8/8 hs por 5 dias
Duração: 10 dias TOSSE PRODUTIVA (nenhum xarope tem Salgadinho, Regrigerante e, caldo kinor, - PERMANGANATO DEPOTÁSSIO
Dose: 100.000-200.000 UI/kg/dia no posto) salsicha, presunto, tempero do miojo) - Diluir 1 envelope em 5 litros de água e
Na Meningite: 400.000 UI/kg/dia - ACETILCISTEÍNA (FLUIMUCIL) - As manchas vermelhas podem ficar banhar a criança do pescoço
Na prescrição: Colocar 1 frasco e escrever criança: Após 6 meses: 2,5 ml - 12/12h arroxeadas. para baixo (não passar para bebês)
na observacao a quantidade a ser 6 a 12 meses: 2,5 ml - 8/8 horas - As Manchas vermelhas mudam de lugar ESCABIOSE
administrada e a dose que foi usada para 1 a 4 anos: 5 ml de 2 a 3x / Dia / Retornar ao PS se inchar boca, nariz, olhos -BENZOATO DE BENZILA ( >1 ano)
cálculo. > 4anos: 5 ml - 3 a 4x/ Dia e orelhas ou espalhar o vermelhao no corpo - Aplica com algodão do pescoço p/baixo,
- AMPICILINA – EV ou VO - - AMBROXOL (MUCOSOLVAN): todo (Pouca pele sadia ao redor das não passarem genitais.
Solucão: 250 mg/ 5ml /// 6/6 hs /// Xarope pediátrico manchas vermelhas) -SABONETE DE ENXOFRE tomar banho
100 mg/kg/dose Até 2 anos: 2,5 ml, 12/12 hs ANTITÉRMICOS -POLARAMINE
- AMICACINA – EV ou IM 100 mg/2ml ou > 2 a 5 anos: 2,5 ml - 8/8h por 5-7d - DIPIRONA VO: DOSE: P/4 8/8hs por 5 dias
500mg/2ml: Dose: 15 mg/kg/dose 1 x ao dia 5 até 10 anos: 5ml de 8/8 hs DOSE: 1 gt/Kg (máx 40 gotas) - até de 6/6h BICHO GEOGRÁFICO
- OXACILINA EV - CARBOCISTEÍNA ( MUCOLITIC) - DIPIRONA (NOVALGINA) IM OU EV: - não prescrever aqui - mandar para
Frasco: 500mg 4/4 ou 6/6 hs 1 a 5 anos: 2,5 ml - 12/12 hs por 5-7d DOSE: P/2 x 0,1 ou Peso X 0,05 policlínica.
250-300 mg/kg/dia (Max: 3 g/dia) 6 até 12 anos: 5ml de 8/8 hs (máx até 2ml) -ALBENDAZOL - 3 dias – 5 ml 100 mg/5 ml
- CEFTRIAXONA – EV OU IM - ACEBROFILINA (BRONDILAT/ FILINAR): Xarope: Peso/2 (máx 10 ml) PNEUMONIA ALVEOLAR
Frasco: 1 gramo 1 x ao dia ou (P/4) ml de 12/12hs por 5-7d - PARACETAMOL (TYLENOL): -NOVAMOX 400 mg/ 5ml (usado quando ja
se passar de 1 gramo 12/12 hs - RINOSORO: DOSE: 1 gt/kg (máx 40 gotas) - até de 4/4h tomou amoxicilina)
100 mg/kg/dia Pingar 1/2 conta gotas (2 jatos) em cada Xarope: Aspirar na seringa até o valor do DOSE: P/3 12/12 hs por 10 dias
- VANCOMICINA – EV narina 4/4h peso PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTENTE
Frasco: 500 mg - INALAÇÃO 5ml de SF: #ANTIINFLAMATÓRIOS (NÃO TEM NO (POR CLAMYDIA)
6/6 hs dose: 10 mg/kg/dose Fazer 4 vezes ao dia por 5 dias POSTO) (história de tosse, com ausculta, parto
Diluição: 5mg/ml //Correr em 60 minutos TOSSE SECA (SÓ POLARAMINE TEM NO - ALIVIUM 100 (IBUPROFENO - 100 MG): 1 normal,de termo, mãe com corrimento
- CEFEPIME – EV POSTO) DOSE: gt/kg (máx. 30 gts) - 8/8h no final da gravidez)
Frasco: 1 gramo 8/8 hs - POLARAMINE (máx 5 ml): por 3-5 dias -ERITROMICINA
Max: 2g/dia (P/4) ml - 8/8h por 5 -7 dias (> 2 anos) DOSE: P/4 6/6hs por 10 dias
50 mg/kg/dose - HIXIZINE: ( > 6 meses - < 2 anos) DERMATITE FRALDA
(P/4) ml - 12/12 hs por 5 - 7dias - NISTATINA (pomada) - uso tópico
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