Revista Recuperar Ed55
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PROTEÇÃO DO CONCRETO
A hora e a vez
dos
Silanos Inibidores.
Michelle Batista
GLOSSÁRIO
Repelência ou Hidrofobicidade
Radical – átomo ou grupamento de átomos com
valência livre, capazes de combinarem-se origi-
nando outras substâncias. Os radicais têm vida
livre muito curta. São muito importantes do ponto
de vista teórico. Exemplos: radical sulfato SO4–2,
radical hidroxila OH–, radical metila CH3–.
Alquila – radical derivado dos hidrocarbonetos
não aromáticos pela retirada de um, dois ou mais
átomos de hidrogênio ou ainda derivado dos álco-
ols pela retirada de uma, duas ou três hidroxilas.
Etila – radical monovalente. Como os demais ra- A água líquida que tenta penetrar na super- A matriz cimentícia por ter características hi-
dicais, não pode existir livre, a não ser por espaço fície tratada do concreto sente-se estranha, drófilas, admite facilmente qualquer solução
de tempo muito curto. Sua fórmula é C2H5. “gorda” e não consegue molhar. Está com aquosa que, para esta situação passa a ter
Hidrófobo – não tem afinidade ou repele a água. craxá de alta tensão superficial. A superfície baixa tensão superficial, facilmente molhan-
Hidrófilo – substância que absorve ou tem afini-
dade com a água.
das paredes dos vazios e capilares apresen- do as paredes da matriz que, normalmente
ta baixa energia. possui alta energia.
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pos reativos que, efetivamente, modificam
seu comportamento e performance, uma vez
dentro do ambiente chamado concreto. A
modificação da funcionalidade de sua mo-
lécula implica na modificação de seu com-
portamento, podendo com isso adentrar
mais profundamente e, de quebra, levar na
garupa elementos armados contra a corro-
são das armaduras, os chamados agentes
iônicos inibidores.
O silano avançado
Seguramente, o maior e mais recente avan-
Figura 2 - Esquema do teste feito no FHWA-RD-98-153. ço alcançado na carreira dos hidrofugan-
material, ao mesmo tempo em que vão ocor- macro vazios, além dos capilares do concre- tes foi a adição de inibidores de corrosão
rendo reações de interligação (ligações cru- to, tornando-as hidrófobas e repelentes à nas molécula do silano, através da incor-
zadas) com a matriz cimentícia e sua umida- água da chuva. Água não entra. poração de um grupo orgânico amina, R-
de natural (água adsorvida). Literalmente, al- Suas moléculas que podem, no entanto, ser NH2. A maioria dos inibidores de corrosão
teram as condições das paredes dos micro e sintetizadas com uma variedade de sub-gru- a base de aminas, aplicados em superfíci-
GLOSSÁRIO
Funcionalidade – representa o número de regi-
ões da molécula passíveis de reação.
Grupo funcional ou reativo – que possui dupla
ligação.
Amina – designação genérica de um importante
grupo de substâncias orgânicas, cuja fórmula ger-
la é R-NH2, derivadas da amônia.
Silanos – substância derivada do silício Si, produ-
zida pela redução da sílica SiO2 de acordo com a
equação: SiO2 + C --> Si + CO2.
Interligação ou ligação cruzada – reação en-
tre moléculas que são unidas lado a lado ou por
suas terminações.
Adsorção – consiste na concentração ou acúmulo
de moléculas livres de um líquido, vapor ou gás em
contato com a superfície de um sólido (adsorvente)
poroso ou firmemente dividido que depende exclu-
sivamente da atividade superficial dessas substân-
cias. Não deve ser confundida com absorção, que
Pontes tratadas com silano inibidor além de terem aspecto estético extremamente evidenciado pela põe em jogo a parte interna das partículas.
ausência de molhação, têm sua durabilidade extremamente prolongada.
Forças
Coesivas
Forças
Adesivas
Sistema protetor por barreira formado
por película orgânica tipo epóxi, 1ª demão de proteção
1ª demão de proteção evidenciando a atuação das forças em
cada película aplicada. 2ª demão de proteção
2ª demão de proteção
Primer
Primer
Estado de ruína por
Superfície do concreto
perda lateral da coesão
Superfície do concreto no primer. Ruína por coesão lateral
A prévia aplicação
de silanos inibidores
Figura 4 - Atuação em em peças pré-
corpos de prova com moldadas garante
corrosão. Resultados mais rapidez na
interessantes onde se execução e, claro,
vê, perfeitamente, a ausência de
corrente de corrosão manutenção.
interceptada, após seu
pico máximo
característico e a
interferência do recobrimento do concreto até as armadu-
produto 3 meses após. ras. Uma vez em torno das armaduras dão
uma força à camada de óxidos passivan-
es de concreto só são eficientes se hou- cas, ou seja, íons na forma de gás ou va- tes existente na superfície do aço. À me-
ver alta volatidade de moléculas orgâni- por para migrarem através da camada de dida que a molécula do silano interliga-se
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Esta matéria é continuação da apresentada na De repente fissuras e trincas tas indicam que a força de tração surge nas
edição 54 da RECUPERAR. Assim como é cha- extremidades. À medida que o tempo pas-
to ter que conviver com um resfriado, o mesmo A pergunta que não cala é a seguinte: qual sa, esses esforços ou tensões são gradual-
ocorre com trincas em pisos de concreto. Para a causa do fissuramento? Se um piso seca mente liberados ou aliviados pela fluência
ambos os casos dispõem-se de regras que tor- ou é molhado, desde que não haja qualquer do concreto. Em casos extremos, a fluência
nam estas patologias difíceis de serem contra- impedimento, sofrerá uma retração e não reduz cerca de 1/3 das tensões ou esforços
ídas. Não há uma fórmula específica, pois exis- acumulará qualquer tipo de esforço (repare acumulados. Veja a figura 4 na página se-
tem variáveis difíceis de serem contabilizadas. nos desenhos 1 e 2 da figura 2 na página guinte. Para um concreto ainda “verde”, se
Uma delas é a mão do homem. A prática, no seguinte). Se, no entanto, as extremidades todos aqueles esforços de tração apresen-
entanto, nos diz que se as pessoas envolvidas tendem a “segurar” seu comprimento origi- tarem-se maiores que a resistência de tra-
estiverem sintonizadas no sentido de se evitar nal enquanto o piso seca, aí a coisa muda, e
GLOSSÁRIO
trincas, sejam em grandes ou pequenos pisos surgem esforços de tração. É como se dei-
de concreto, acredite, o resultado pode ser fan- xássemos o piso encolher livremente e, de- Fluência (creep) – deformação dependente do
tempo, motivada pela permanência de um carre-
tástico. A velha máxima nos diz que há remédio pois, puxássemos ou esticássemos a placa gamento.
para tudo, desde que compreendamos a(s) para seu comprimento original (veja a figu- Sub-leito – solo preparado e compactado para
suportar uma estrutura ou um pavimento.
causa(s) corretas do problema. ra 3 na página seguinte). Repare que as se-
ção do concreto, claro, o concreto irá trin- Causas do fissuramento ou de trincas no concreto
car ou fissurar, com conseqüente liberação
de tensões. Veja a última figura. É um caso • Antes do endurecimento o Físico: retração por secagem, flutuações
simples, mas ilustra bem o que acontece o Movimento da construção: sub-leito, for- na umidade.
ma. o Térmico: tensões térmicas motivadas pe-
tanto para grandes pisos como para peque- o Retração ou encolhimento devido à mo- las diferenças no calor de hidratação in-
nos, mesmo submetidos a outros tipos de vimentação progressiva em torno das ar- terno devido as propriedades térmicas dos
causas. maduras, agregados... agregados, variações na temperatura do
o Retração devido à pega inicial e final. ambiente...
o Concentrações de esforços ou tensões:
• Após o endurecimento armaduras, fluência.
o Químico: constituintes do cimento, car- o Projeto estrutural do piso: carregamen-
bonatação, agregados reativos, corpos to, fundação, recalques.
estranhos, corrosão. o Acidentes: sobrecarga, vibração, fadiga.
A maioria das trincas, se não forem profun- lica, dimensionada para evitar o fissuramen-
das, não afetam a integridade estrutural do to, na verdade, não impede a ocorrência da-
piso. Um detalhe interessante, que se vê quela patologia, apenas controla a dita cuja.
muito na prática, é o fato de que a tela metá- A abertura das trincas se manifesta mais in-
EPÓXI CONVENCIONAL
AS EXIGÊNCIAS COM
METACRILATO
Figura 3 - Hoje são totalmente injustificáveis os serviços de injeção convencional, aquela de abrir sulcos,
colmatá-los com pasta epóxica e injetores e depois, com uma bomba, injetar epóxi com viscosidades em
torno de 400cps. Quer dizer, 400 vezes a viscosidade da água. Com o advento do metacrilato, que tem
apenas 15cps, basta verter e pronto. Este material adentra em trincas de até 0,01mm de abertura.
Figura 2 - Como ocorre o fissuramento.
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A utilização de hidrofugante à
base de silano eterniza a
superfície do concreto, sem
interferir em sua estética.
revestimento sobreviva por um bom tem- mas ASTM D3359 (teste da fita) ou ASTM forma de vapor. Assim, torna-se importante
po. Mas existem mais. Vamos conhecê-las. D4541 (teste com aparelhos portáteis que conhecer a velocidade com que ocorre a
medem a adesão). transmissão do vapor d’água (TVA) da tin-
Adesão ta ou revestimento, definida como o fluxo
Resistência à permeabilidade de vapor d’água invariável, em uma unida-
Concreto é um falso sólido que, literalmen- de de tempo, através de uma unidade de área
te, “respira”, isto é, permite fluxos cons- Toda película de tinta ou revestimento é da película, normal à superfície, sob con-
tantes de entrada e saída de vapor, con- permeável, pelo menos à ação da água, na dições de UR e temperatura específicas.
forme diferenças na UR interna-externa. A ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
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GLOSSÁRIO
Permeância ao vapor – a permeância ao va-
por d’água de uma placa de concreto de qualquer
espessura é a relação entre o fluxo de vapor d’água
e a diferença da pressão de vapor existente entre
suas duas superfícies. É a capacidade de uma ca-
mada de material, de qualquer espessura, deixar
passar vapor d’água devido as diferenças entre as
pressões de vapor existentes nas duas faces do
material.
Pressão do vapor – parte da pressão atmosfé-
rica total exercida pelo vapor d’água no ar. Pressão
exercida por um vapor. Se, à temperatura constan-
te, um vapor é mantido confinado contra seu líqui-
do, de modo que possa acumular acima dele, sua
pressão (de vapor) aproximar-se-á de um limite
conhecido como pressão de vapor “saturado” ou
máximo, dependente apenas da temperatura exis-
tente e, claro, do próprio líquido. Geralmente, a
pressão de vapor de um líquido é medida quando a
pressão total exercida sobre o líquido não é apenas
a do vapor.
Permeabilidade – qualidade que permite um
concreto ou solo transmitir água ou ar através de
sua massa. É medida em termos de velocidade de
fluxo através de uma unidade de seção reta do No Miami MetroRail foi usado silano para proteger o concreto e embelezar suas formas.
concreto ou solo saturado em uma unidade de tem-
po. A permeabilidade ao vapor d’água é a proprie- outro lado, a durabilidade da película (sua uma permanência de 0,0096 perms. Bons
dade de um material que permite a passagem de permanência) é media pela TVA em gramas valores para películas que se candidatam a
vapor d’água. É igual a permeância relativa a 2,5cm
de espessura do material. É medida em perm-cen- por Pascal por segundo por metro quadra- proteger concretos submetidos à exposição
tímetro. do. Um perm é igual a 5,72 x 10-8 gramas por intermitente, mas não para trabalhar imersa
Perm – unidade de medida da permeância ao
vapor d’água de um material.
Pascal por segundo por metro quadrado. em soluções químicas agressivas.
Permeabilidade ao vapor – propriedade de É interessante ressaltar que permeabilida- A norma ASTM D1653, “método padrão para
um material que permite a migração do vapor de é o produto aritmético da permeância e a determinação da permeabilidade ao vapor
d’água sob influência das diferenças de pressões
existentes em cada lado do material. espessura da tinta ou revestimento. Perme- d’água de películas de tintas e revestimen-
Resistência ao vapor – recíproco de permeân- ância, ao contrário, nada tem a ver com as tos orgânicos” é outro método de análise ou
cia ao vapor. Resistência de uma película à passa-
gem do vapor d’água. propriedades do material, apenas relacio- investigação da resistência à permeabilida-
Resistividade ao vapor – recíproco de permea- na-se ao valor do seu desempenho. Por de. Para demonstrar as diferenças entre as
bilidade ao vapor. Medida da resistência de um
material, com espessura de 5cm, à passagem do
exemplo, um revestimento de epóxi estrutu- propriedades da TVA, de tintas e revesti-
vapor d’água. rado com flocos de fibra de vidro com 2mm mentos usados para proteger o concreto fi-
de espessura tem uma permeabilidade de que esperto e aproveite os resultados já ana-
Desta forma, tintas e revestimentos tidos 0,00015perms e uma permeância de lisados segundo a norma ASTM D1653:
como protetores do concreto contra a ação 0,000075perms (0,00015 ÷ 2mm). Logicamen- • As tintas à base de emulsões acrílicas
da água e de soluções químicas sejam aquo- te, são valores ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
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sas ou não deverão ter uma TVA muito bai- que expressam
xa, seja para tintas ou revestimentos que baixíssima perme-
trabalham onde haja grande UR, em imper- abilidade e per-
meabilizações secundárias (RECUPERAR manência, ótimo
nº 53) ou sujeitas à imersão contínua ou para uma pelícu-
não. Uma das razões do sucesso das tintas la que se candi-
acrílicas em fachadas é exatamente sua alta data a trabalhar
TVA, permitindo que a inevitável troca-tro- imersa. Um outro
ca interior-exterior ocorra, evitando a ocor- exemplo irá clare-
rência de bolhas ou descolamentos em sua ar mais as coisas.
película. Amarrado nesse cipoal de exigên- Uma película de
cias também se encontram as tintas ou re- 450 micrômetros
vestimentos usados no lado interior de de espessura
ambientes e estruturas enterradas sem im- (0,45mm) de um
permeabilização em seu lado exterior (posi- outro epóxi tam-
tivo). A norma ASTM E96, “teste para TVA bém estruturado
de materiais”, é uma forma de avaliar a per- com flocos de vi-
meabilidade das tintas e revestimentos. Pri- dro, tem uma per-
meiramente, a TVA é medida em gramas por meabilidade de
metro quadrado em 24 horas (g/m2/24h). Por 0,0043 perms e
RECUPERAR • Setembro / Outubro 2003 21
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Flexibilidade
Clar
Claroo que seu cliente não v
cliente ai a
vai ter
ater rissar
terrissar
um F-14 no piso e póxico que v
epóxico ocê a
você plicou.
aplicou.
Mas não é que poderia!!
Os epóxis novolacs são famosos por sua resistência química. Mas água mole em pedra dura... O fato é que a película pode se
tornar quebradiça e ir perdendo sua adesão.
Pesquisa não pára. Agora você tem o EPÓXI 28 flexibilizado, o EPÓXI 28 FLEX, com tecnologia novolac com polisulfeto. Esta
formidável parceria garante, verticalmente, qualquer tranco, com altíssima resistência química e abrasão. Anos-luz à frente
dos revestimentos epóxicos tradicionais.
EPÓXI 28 FLEX
Tanques de estocagem e de processamento químico • Pátio de manobras • Tanques de combustível e lastro de navios •
Diques para impermeabilizações secundárias • pisos de áreas de processamento expostos a respingos de químicas corrosi-
vas, pisos de porta-aviões sujeitos a decolagem e aterrissagem...
Só com
EPOXY 28
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GLOSSÁRIO
Coeficiente de dilatação térmica – medida
do aumento de volume inicial devido ao aumento
da temperatura.
Bisfenol – são as resinas que caracterizam o epó-
xi.
Coesão – capacidade de se manter unido um
material.
Coeficiente de dilatação térmica linear –
mudança no comprimento, usando-se uma unidade
de comprimento, de um material devido a mudan-
ças da temperatura.
Películas grossas
REFERÊNCIAS
• Walter Carlos Pessanha é Eng° Químico
com grande experiëncia em tintas aplicadas
em concreto.
The society for protective coatings. • The Fundamentals of cleaning and coating
*MMAs = acrílico do metacrilato de metila. concrete – Randy Nixon e Dr. Richardd Drisko.
• Burns, Goeffrey. Alkyds. In generic coatings
types: and introduction to industrial maintenance
Como se manifestam as películas coating material.
C) Perda da proteção superficial - típico de tintas com • ICRI guideline nº 03732. Selecting and
grande porcentagem de solventes (voláteis) apli- specifiying concrete surface preparation for
cadas durante clima quente e vento. O solvente, sealers, coatings and polimers overlays.
como transportador, vai embora e não faz pene-
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trar a resina.
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Os segredos da
corrosão V
Corrosão no concreto armado
30
Desplacamentos do concreto
(% da área total)
10 20 30
Joaquim Rodrigues Tempo (anos)
Quando determinada região de uma arma- siderations for corrosion control of reinfor-
dura corrói, esta região é reativa e denomi- cing steel in concrete” e a norma ACI 222R-
nada anodo. Ao ligarmos esta área da arma- 96 “Corrosion of metals in concrete”. To-
dura a um metal chamado anodo de sacrifí- das à disposição do leitor.
cio (AS) mais reativo ou mais anódico que Assim, a corrosão do aço é facilmente in-
aquela região do aço, este transforma-se terrompida, quando instalamos AS junto a
em catodo, parando de corroer. O AS passa armaduras corroídas ou que apresentem
a ser o anodo e corrói em beneficio do aço. condições para corroer (preventivo), esta-
A utilização do AS no concreto armado-pro- belecendo-se um verdadeiro sistema de
tendido segue as diretrizes das normas defesa do aço chamado proteção catódica
NACE RP0290-90 “Standard recommended (PC) por corrente galvânica, baseada na lei
practice for cathodic protection of reinfor- da natureza de que metais diferentes pos-
cing steel in atmospherically exposed con- suem potenciais eletroquímicos desiguais.
crete structures”, NACE RP0187-90 “Stan- Quer dizer, cria-se uma pilha galvânica, im-
dard recommended practice for design con- pulsionada pelo potencial elétrico resultante
continua na página 30.
28 RECUPERAR
RECUPERAR•• Setembro
Setembro // Outubro 2003
ESTACAS SEM CORROSÃO?
JAQUETA G
Sabe a zona de variação da maré? Aqueles dois metros de água que
sobe e desce? Corrosão, não é? Passam dois ou três anos e a corrosão
volta pior. Mais reforço, mais sobrecarga, mais dinheiro... JAQUETA G
interrompe tudo isso. A malha galvânica da JAQUETA G interrompe, na
hora, o processo de corrosão. Nada de barreiras passivas e perigosas
com argamassa, epóxi ou jaquetas passivas de concreto. Concreto e
aço não são super-heróis. Zona de variação da maré oxigena mais que
peito de corredor. Água e oxigênio no concreto armado-protendido é Tele-atendimento
corrosão contínua. Interrompa tudo isso com JAQUETA G. (0XX21) 2493-6740
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Tecnologia
Injeção de poliuretano espuma
sem necessidade de injeção de gel?
PH FLEX SUPER
SOLUTION WITH ONE SHOT INTELLIGENT FOAM
PH FLEX SUPER é hidrófobo, ou seja, sua espuma não contém água. Logo, é
estável aos ciclos de secagem/molhagem. O poliuretano-espuma da concor-
rência é hidrófilo, ou seja, reage com a água, formando uma espuma instável aos
ciclos de secagem/molhagem. Daí a necessidade da injeção posterior de gel,
para “impermeabilizar” a “esponja”. Pare de perder clientes, tempo, dinheiro,
além de esburacar toda a estrutura, instalando bicos injetores para injetar espu-
ma e depois gel. PH FLEX SUPER resolve de uma vez. Experimente hoje mesmo.
Peça sua amostra, compare e sinta a diferença, no bolso e na tecnologia.
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Como funciona a PC
dução da corrente da PC. Por outro lado, tam- sagem da corrente elétrica e que depende da tro ventos que a força que acionará a PC
bém como fator condicionante, a massa da resistividade do concreto que, naturalmen- será a voltagem propulsora E entre o AS
recuperação, que envolverá o AS, deverá ter te, é extremamente alta. Ao instalar o AS, polarizado, a massa de recuperação e a
baixa resistividade ou, o que é o mesmo, ter dever-se-á promover a inclusão de um aditi- armadura agora catodizada ou protegida.
condutividade suficiente para permitir que o vo específico na massa envolvente, exceto Como conseqüência, surge a bela e mara-
mesmo corroa, sem o que não haverá troca para as pastilhas galvânicas, cuja massa já vilhosa corrente I que terá como obstá-
galvânica com o aço e a conseqüente PC. O está ionizada, de modo a diminuir esta opo- culos a maratona de resistências ôhmi-
fator condicionante da massa tem a ver com sição, favorecendo a passagem da cavalaria cas entre o anodo e o catodo, incluindo
a resistência ôhmica, eterna oposição à pas- salvadora até as regiões com corrosão ou os próprios, ou seja:
em vias de. Como todo e qualquer polímero
GLOSSÁRIO é dielétrico, conseqüentemente, dever-se-á
evitar o uso de argamassas ou grouts pré-
Resistência – propriedade de opor-se à passa-
gem da corrente elétrica, medida em ohms, e per- fabricados. Estas massas de recuperação ge-
tinente a todo condutor seja eletrolítico (eletrólito) ralmente são ricas em polímeros na forma de
ou metálico (cobre). Um circuito com resistência
zero considera-se em curto-circuito, ou seja com
plastificantes, espessantes, aceleradores de
circuito fechado, enquanto que quando a resistên- pega etc, impedindo o metal anódico de io-
cia for infinitamente grande o circuito é chamado nizar junto à interface comum de contato e,
de circuito aberto. Em circuitos metálicos utilizam-
se resistores para impedir ou limitar o fluxo de cor- conseqüentemente, liberar corrente através
rente. do arame de fixação com a região corroída da
Resistor – componente elétrico que introduz uma
resistência num circuito. armadura.
Voltagem – diferença de potencial entre dois pon- Outro fator condicionante importante é a A instalação de um anodo de sacrifício tipo
tos, medido em volts.
Queda de voltagem – perda de corrente elétrica
voltagem propulsora do AS, que deverá pastilha, vara galvânica, ZTP etc em uma
causada pela passagem através de meios resisti- ser a maior possível e oferecer o melhor estrutura de concreto armado-protendido
vos. custo-benefício, particularmente para tra-
Polaridade – pripriedade que distingue, num cir-
assemelha-se a um circuito elétrico simples
cuito eletrolítico ou metálico, um ponto de potencial balhar no ambiente chamado concreto. e a um eletrolítico.
mais alto de um mais baixo. Aquele tem polaridade Baseado na antiga e elementar lei de Ohm, Um outro aspecto que deprecia o uso de
positiva em relação a este. Numa fonte de força
eletromotriz, a polaridade dos seus terminais indica que diz que a voltagem (E) é proporcional AS à base de um único metal é o ambiente
o sentido de circulação da corrente que é do termi- à corrente (I) e à resistência (R) do circui- no qual estará inserido. No caso do con-
nal de polaridade positiva para o de negativa.
to (E = RI), poder-se-á anunciar aos qua- creto, o AS à base de zinco puro não é
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Após o jateamento?
Só ZLP
Não se chateie mais com jateamento e proteção com tintas. A
cada quatro ou seis anos a mesma rotina e o mesmo gasto.
Proteção por barreira é limitada e totalmente passiva. Use ZLP,
proteção galvânica na forma de proteção ativa e inteligente.
Cada partícula de sua película faz troca galvânica com a super-
fície metálica, garantindo um mínimo de 15 anos sem qualquer
problema de corrosão. Não se chateie mais com barreiras e
jateamentos... Aplique ZLP, com rolo, trincha ou spray.
ZLP
PROTEÇÃO CATÓDICA LÍQUIDA
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Fax consulta nº 30
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