(Burkert) Artigo - Industria Biofarmaceutica 4-0
(Burkert) Artigo - Industria Biofarmaceutica 4-0
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O futuro da fábrica inteligente chegou!
A indústria inteligente (smart factory) não é mais algo do futuro; já é uma realidade. E
graças às interconexões digitais das “coisas”, veio pra ficar e revolucionar os processos
industriais produtivos.
Unindo a Tecnologia da Informação (em inglês IT) com a Tecnologia da Automação
(AT) e a Internet Industrial das Coisas (IIoT), todos as indústrias estão sendo ou serão
impactadas (positivamente, claro!) pela quarta revolução industrial conhecida como “Indústria
4.0”.
A Indústria 4.0, ou a 4ª Revolução Industrial vai elevar e customizar toda a cadeia
produtiva das indústrias, permitindo o uso mais eficiente de recursos fazendo com que os
processos de manufatura sejam transformados de modo irreversível.
As empresas que quiserem ter sucesso nesse novo cenário terão que investir em
tecnologias, ou ficarão um, ou alguns passos atrás em competitividade e posicionamento de
mercado.
Na verdade grande parte das tecnologias necessárias já existem para implantar o
conceito da Indústria 4.0. Como a tecnologia não pára de avançar, muitos sistemas
tecnológicos estão sendo desenvolvidos para acompanhar esse novo momento da
automação de processos e das fábricas inteligentes visando garantir ainda mais segurança
e confiabilidade. Basicamente, o grande segredo está na integração vertical e horizontal e
geração de dados em todas as etapas que envolvem a cadeia produtiva das indústrias
fazendo uso inteligente destas informações para melhor otimização e desempenho das
fábricas, agregando valor em todas as fases, desde o inicio ate, e, com foco no consumidor
final e demandas de mercado.
Nesse novo período das fábricas inteligentes, diversas mudanças impactarão nos
diversos mercados em toda a cadeia industrial. Com as indústrias de Life Science, como as
indústrias farmacêuticas, farmo-química e de biotecnologia, não será diferente.
Pois bem...
As indústrias farmacêuticas e biotecnologias podem produzir basicamente
medicamentos líquidos de uso oral, semi-sólidos (pomadas por exemplo), sólidos de uso oral
(comprimidos por exemplo), ou medicamento de uso injetável (vacinas por exemplo).
Em uma fábrica de sólidos orais, podemos encontrar diversos tipos de máquinas e
equipamentos, como: balanças digitais; secadores; moinho; misturadores; reatores,
granuladoras; máquinas de compressão; revestidoras; compactadoras; blistadeiras;
encartuchadeiras; enchedoras de cápsulas; rotuladoras; máquinas embaladoras;
encaixotadoras; paletizadoras; entre outras.
Já numa fábrica de medicamentos semi-sólidos, é comum encontrar, além de alguns
equipamentos descritos anteriormente, misturadores-homogeneizadores; tanques de
preparação e reatores de fabricação; bombas de transferência; becomix; máquinas
envazadoras.
Numa fábrica de medicamentos líquidos orais ou injetáveis, diversos outros
equipamentos e etapas de processo poderão existir, por exemplo, sistema de tratamento de
água, filtração e ultra filtração; máquinas de osmose reversa para produção de água
purificada (PW); eletrodeionizadores, destiladores, termo-compressores, para produção de
água para injetáveis (WFI) para fabricação de medicamentos de uso injetável; tanques em
geral; geradores de vapor puro; geradores de ar comprimido limpo; equipamentos de limpeza
(CIP); auto-claves, esterilizadores, estufas; sistema de ventilação, aquecimento e ar
condicionado (HVAC); sala de preparação; purificação; tanques misturadores, fermentadores;
biorreatores; tanques separadores; centrifugas; máquinas de envase; máquinas de vedação
de ampolas; entre outros equipamentos.
Enfim... Existe um grande universo e complexidade nos processos de produção bio-
farmacêuticos. Em suma, os tipos de equipamentos utilizados são função dos tipos de
produtos finais fabricados.
Abaixo vemos uma ilustração de uma indústria bio-farmacêutica com alguns
equipamentos principais utilizados acima mencionados.
Figura 1: Maquinas e equipamentos numa indústria bio-farmacêutica
Modbu
Figura 2: Soluções Burkert para Automação de sistema de osmose reversa para produção de Agua Purificada (PW) ou Agua
para Injetáveis (WFI)
Nas indústrias bio-farmacêuticas, em muitos dos equipamentos de processo, um dos
componentes mais encontrados e fundamentais operação as válvulas. Em muitas aplicações
são utilizadas válvulas sanitária do tipo diafragma, pois são as únicas que atendem grande
parte dos requisitos. Nestas válvulas, a necessidade de comunicação em rede e acesso a
dados e diagnósticos, bem como o status operacional da mesma é de fundamental
importância para a garantia segura do processo e eliminação de riscos de contaminação e/ou
parada. A tecnologia embarcada nestas válvulas permite controle inteligente e acesso a
informações rápidas para a tomada de decisão na automação do sistema.
Abaixo exemplo de conjunto de válvulas diafragmas Burkert com unidades de
controle/acionamento local e chave de posição incorporadas (control head). A automação de
válvulas através do uso de control head denomina-se "Automação Descentralizada".
A Burkert como uma empresa alemã – de onde surgiu o conceito da Industria 4.0 –
continua seus avanços no desenvolvimento de soluções para a Industria 4.0. Acompanhando
o progresso tecnológico,a Burkert lançou no mercado uma plataforma de integração de
instrumentação e automação de processos denominada EDIP (Efficient Device Integration
Platform), ou Plataforma Eficiente de Integração de Dispositivos.
A plataforma inteligente EDIP, totalmente alinhada a Indústria 4.0, permite a conexão
para envio e recebimento de dados, sinais e informação provenientes de instrumentos,
válvulas, controladores e sistemas de automação aplicados nos processo de produção e
processo, inclusive, integrando equipamentos de outros fabricantes. Veja abaixo apresenta
um exemplo de arquitetura de automação com o sistema EDIP.
Figura 7: Arquitetura de automação Burkert com plataforma EDIP
Figura 9: Sistema de CIP Burkert com todos equipamentos de automação conectados em rede
Conclusão.
Pois bem... Dado o exposto, é notável ver que nos próximos anos, o processo de
transformação tecnológica das indústrias será acelerado, com impactos em relação à
competitividade e à concorrência nas empresas. Entretanto, a Indústria 4.0 vai muito além do
uso de tecnologias nos processos de produção. Ela envolve modelos de negócio inovadores,
que garantam vantagens competitivas significativas e sustentáveis para as empresas, de
modo que estas possam atuar de forma mais rápida e assertiva.
Essa revolução vai transformar e redimensionar a capacidade produtiva das indústrias
a nível mundial e definir novas diretrizes dos negócios nos mais diversos segmentos da
indústria, mas, é preciso investir em tecnologia de automação e informação.