Obras Novo
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Art.2º - Das definições, para efeito da presente lei, são adotadas as seguintes:
Alvará de licença para construir - é o documento que autoriza a execução das obras sujeitas
a fiscalização da Prefeitura.
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externas. Deve possuir dispositivos de segurança que evite a queda dos operários ou de coisas
no solo.
Andar térreo - é o andar cujo piso seja o mais próximo, em diferença de nível, com o passeio
público, em relação ao principal acesso da edificação.
Área livre ou espaço livre - é a parte do lote não ocupada pelas projeções ortogonais, no plano
horizontal do lote, das edificações nela existentes, com exceção dos beirais dos telhados, que
não serão tomados em projeção quando menor ou igual a 60cm.
Área de fundo - é a situada entre o fundo do lote e a fachada posterior do corpo principal da
edificação.
Área ou espaço livre aberto - é aquela cujo perímetro tem um de seus lados constituídos pelo
alinhamento do lote, no todo ou parcialmente, ou que possua parte do perímetro aberto para
corredor com largura igual ou superior às dimensões mínimas, estabelecidas por essa legislação,
para áreas ou espaços livres abertos ou quando possuir abrigo para veículos ou área de serviço,
desde que vazadas em ambas extremidades.
Área ou espaço livre fechado - é aquela cujo perímetro é constituído por paredes da edificação
ou linhas divisórias do lote, ou que possua parte do perímetro aberto para corredor com largura
inferior às dimensões mínimas, estabelecidas por essa legislação, para áreas ou espaços livres
fechados.
Área útil - é a área construída, subtraída dos espaços ocupados pelas paredes, colunas ou
elementos construtivos que não permitam sua utilização.
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Área ocupada - área ocupada é a projeção, em plano horizontal da área construída situada
acima do nível do solo.
Ático - é a parte do volume superior de uma edificação, destinada a abrigar casa de máquinas,
piso técnico de elevadores, caixas d’água e circulação vertical.
Averbação - é o ato de registrar uma edificação construída, através de projeto, para efeito de
constatação e regularidade junto aos registros públicos, com respectivo habite-se
Beiral - prolongamento do telhado, além da prumada das paredes, não podendo ser utilizado
como piso.
Calçada - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação
de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário,
sinalização, vegetação, placas de sinalização e outros fins.
Coeficiente de aproveitamento - é a relação entre a soma das áreas construídas sobre o terreno
e a área total desse mesmo terreno, excluídas as áreas não computáveis definidas por lei.
Declividade - é a relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e
sua distância horizontal.
Divisa - é a linha divisória legal, que separa lotes vizinhos e logradouro público.
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Edícula - Construção complementar à principal, onde, ficam instalados a área de serviços, as
dependências de empregados ou o lazer. Também pode dispor de um dormitório, cozinha e
banheiro.
Fundação - é a parte das edificações, geralmente subterrânea, que transmite ao solo as cargas
do alicerce.
Frente do lote - é a linha do perímetro do lote dada pelo alinhamento com o logradouro público.
Fundo do lote - é o lado oposto à frente do lote. Quando de esquina, considerar-se-á o fundo
do lote, o lado oposto à frente do lote determinado no título de propriedade.
Gabarito - define-se como “Gabarito” a altura do edifício em metros lineares contada a partir
do piso do pavimento térreo até a soleira do elevador do último pavimento, ou a definida pela
lei de parcelamento e uso do solo que venha a altera-la.
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Galeria - é a passagem interna coberta, em edifícios, dando acesso ou não a estabelecimentos
comerciais e ligando pontos diferentes, situados na mesma rua ou em ruas opostas.
Galeria comercial - é o conjunto de lojas voltadas para área coberta de circulação, com acesso
à via pública.
Guia - é o elemento de separação entre o passeio público e o leito carroçável da via pública.
Logradouro público - é toda parcela de território de propriedade pública e de uso comum pela
população
Lote urbano - é o terreno resultante de parcelamento do solo para fins urbano e registrado
como lote edificável.
Marquise - cobertura em balanço localizada na fachada frontal da edificação, não podendo ser
utilizado como piso.
Mezanino - é o pavimento que subdivide parcialmente um andar em dois andares, com acesso
interno entre eles. Piso superior que ocupa apenas uma parte da construção, aberto para o
ambiente do piso inferior.
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Muro de arrimo - é o muro destinado a suportar desnível de terreno superior a l,00 m (um
metro).
Nivelamento - é a fixação por parte da Prefeitura, das cotas altimétricas do logradouro público.
Normas Técnicas Brasileiras - são normas aprovadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas, ABNT, órgão oficial, que com relação à edificação é encarregado de normatizar
medidas, dosagens e as qualidades físicas, químicas e outras dos materiais de construção, além
de estabelecer coeficientes de segurança e normas de cálculos estruturais de um modo geral.
Obra - é a realização de trabalho em imóvel, desde seu início até a sua conclusão, cujo resultado
implique na alteração de seu estado físico anterior.
Passeio - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou
elemento físico, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e,
excepcionalmente, de ciclistas.
Pé direito - é a distância vertical entre o piso e o teto de um compartimento, se o piso e/ou teto
não forem horizontais, a altura média entre ambos será o pé-direito.
Peça descritiva - é o texto descritivo de elementos ou serviços para compreensão de uma obra,
tal como especificação de componentes a serem utilizados e índices de desempenho a serem
obtidos.
Perfil do terreno - é a situação topográfica existente, objeto do levantamento físico que serviu
de base para a elaboração do projeto e/ou constatação da realidade.
Porão - é o espaço não habitável da edificação e situado imediatamente sob o pavimento térreo.
Profundidade do lote - é a relação entre a área do lote (A) e a frente do mesmo lote (f) p = A/f.
No caso de um lote com frente para 02 (dois) logradouros, a profundidade será considerada
como o maior valor de (p). Quando a concordância entre os dois lados que formam uma esquina
é circular, as frentes serão medidas considerando-se o prolongamento dos lados, concordados
como se a curva não existisse.
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Rampa - inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento, com
declividade igual ou superior a 5 %.
Recuo - é a distância entre o limite externo da área ocupada por edificação e a divisa do lote,
sendo área não edificante.
Reforma - é a obra que implicar em uma ou mais das seguintes modificações com ou sem
alteração de uso: área edificada, estrutura, compartimentação horizontal ou vertical, volumetria.
Subsolo - é o espaço situado abaixo do andar térreo de uma edificação sendo considerado como
pavimento, para efeito desse código.
Taxa de ocupação - é a relação entre a área de projeção ocupada pela edificação, num terreno,
e a área desse mesmo terreno.
uso comum - espaços, salas ou elementos, externos ou internos, disponíveis para o uso de um
grupo específico de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmente
por funcionários, colaboradores e eventuais visitantes).
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uso público - espaços, salas ou elementos externos ou internos, disponíveis para o público em
geral. O uso público pode ocorrer em edificações ou equipamentos de propriedade pública ou
privada.
Uso restrito - espaços, salas ou elementos internos ou externos, disponíveis estritamente para
pessoas autorizadas (por exemplo, casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e
outros com funções similares).
Vão livre - é a distância entre dois apoios, medida entre suas faces internas.
Vistoria - é a diligência efetuada pela Prefeitura, tendo por finalidade verificar as condições de
uma obra ou edificação.
Art. 3º - As construções, edificações ou quaisquer outras obras, somente poderão ser projetadas
e executadas por profissionais legalmente habilitados, observada a regulamentação do serviço
profissional e Inscrição no Cadastro (ISSQN) da Secretaria Municipal da Fazenda
Art. 6º - O profissional autor dos projetos ou responsável pela execução da obra deverá tratar,
junto à Prefeitura, dos assuntos técnicos relacionados com as obras sob sua responsabilidade,
ou indicar através de procuração por instrumento público outro profissional, ou o proprietário
do imóvel.
Parág. Único - O autor ou responsável pelo projeto ou o proprietário do imóvel poderá autorizar
outros profissionais, através de procuração simples, para tratarem dos assuntos junto ao
departamento, inclusive para recebimento de notificações de embargos e multas.
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de hidráulica e elétrica, e outros que se fizerem necessários, não implicando o exercício de
fiscalização de obras no reconhecimento de sua responsabilidade pela sua ocorrência.
Art. 10 - Quando a baixa e a assunção ocorrerem em épocas distintas, a obra deverá permanecer
paralisada até que seja comunicado a assunção de nova responsabilidade.
CAPÍTULO III
III - DAS OBRIGAÇÕES E PENALIDADES
I - Fica assegurado ao proprietário do imóvel, assim entendido nos termos do Código Civil
Brasileiro promover e executar obras em seu imóvel, desde que este, previamente, dê o
conhecimento e obtenha autorização da PMRP, com a aprovação do projeto apresentado,
quando serão observados os direitos de vizinhança, as disposições desta lei e demais normas
pertinentes.
III - Em qualquer caso, o requerente responde civil e criminalmente pela veracidade dos
documentos apresentados, não implicando sua aceitação em reconhecimento, por parte da
Prefeitura Municipal, do direito de propriedade sobre o imóvel.
Art. 13 - Não atendidas prescrições desta lei, as obras serão embargadas até que o interessado
cumpra as intimações da Prefeitura, sem prejuízo das multas a que estiver sujeito:
I. Será lavrado o Auto de Embargo nas obras de construção ou reformas que não possuam
projeto aprovado ou não estejam em acordo com projeto aprovado previamente,
independentemente de qualquer notificação anterior, do qual deverão constar:
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e) Assinatura do infrator ou infratores, em caso de recusa do infrator a firmar o ato, deverá
constar assinatura de duas testemunhas ou enviada carta registrada com a referência da
autuação;
f) Assinatura e carimbo do funcionário que lavrar o embargo;
II. Lavrado o embargo, será fixado prazo de, no mínimo, 7 (sete) e, no máximo, de 30 (trinta)
dias para a regularização da obra.
III. Durante o prazo concedido para a regularização da obra embargada o infrator somente
poderá executar os serviços necessários ao atendimento da intimação.
IV. Decorrido o prazo concedido para sanar as irregularidades constatadas, o infrator incorrerá
em multa, conforme tabela anexa.
V. Uma vez regularizada a obra embargada, o infrator solicitará a competente vistoria para o
levantamento do embargo, que será concedido por escrito, após o pagamento da multa imposta,
se for o caso.
VI. Caso não seja acatado o embargo, a Prefeitura, através do Órgão Fiscalizador, promoverá
elaboração de relatório circunstanciado e encaminhará à Procuradoria Geral do Município
pedido de providências judiciais que o caso requer.
Art. 14 - Incorrendo em multa, o infrator será notificado a pagá-la mediante competente Auto
de Infração, sendo concedido o prazo de 30 (trinta) dias para, querendo, apresentar defesa
escrita e protocolada junto ao Protocolo Geral da Prefeitura Municipal.
§ 1º - O prazo para apreciação final do recurso será de 90 (noventa) dias, que, não sendo
cumprido, acarretará o cancelamento da multa e permitirá ao infrator receber de volta o valor
recolhido, monetariamente corrigido, dentro de 10 (dez) dias após o protocolo de requerimento
do interessado.
§ 2º - Havendo deferimento do recurso, o valor da multa, recolhido aos Cofres Públicos pelo
infrator, será restituído, monetariamente corrigido, no prazo de 10 (dez) dias, a contar do
deferimento.
§ 4º - As infrações da presente lei darão ensejo à cobrança de multas conforme Tabela I, como
especificado abaixo, cujos valores serão regulamentados através de decreto Municipal:
Tabela I
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Por depositar material no logradouro público, além do tapume ou depositar material
C na via ou logradouro no caso de inexistência de tapume.
- Infrator: proprietário e responsável técnico
D Por utilizar o logradouro público para preparo de materiais
- Infrator: proprietário e responsável técnico
Por falseamento de cotas, medidas, indicações nos projetos apresentados ou em
E desacordo com o local
- Infrator: responsável técnico e/ou autor do projeto
Por falta de comunicação sobre a execução de obras que não dependem de licenças
F ou de projetos, mas que dependem de alvarás.
-Infrator: proprietário
G Por falta de projeto aprovado no local da obra
-Infrator: proprietário
H Por habitar prédio sem ter sido adquirido o visto de conclusão (habite-se)
-Infrator: proprietário
I Por executar construção em desobediência ao alinhamento e nivelamentos
-Infrator: responsável técnico e proprietário
J Pelo não cumprimento das prescrições relativas aos andaimes e tapumes
-Infrator: proprietário e responsável técnico
K Por não executar passeio dentro das especificações técnicas e prazo (30 UFESP)
-Infrator: proprietário
§ 6º - A última via do auto de infração ou cópia, quando o infrator não se encontrar no local em
que a mesma foi constatada, deverá ser encaminhada ao responsável técnico pela construção,
sendo considerada efetivada a cientificação para todos os efeitos.
§ 7º - Decorrido o prazo, sem interposição de recurso, sem que tenham sido apresentadas às
razões do infrator, a multa não paga será inscrita na dívida ativa e cobrada por via executiva.
§ 8º - Ficará suspenso o processo que verse sobre o pedido de alvará para construir, cujos
profissionais respectivos estejam em débito com o Município, por multas provenientes de
infrações ao presente Código, relacionadas com quaisquer obras em execução.
Art. 16 - A demolição total ou parcial do prédio ou dependência será imposta nos seguintes
casos: quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal a que for executada sem alvará de
licença, ou prévia aprovação do projeto e licenciamento da construção; quando executada sem
observância de alinhamento ou nivelamento fornecido ou com desrespeito ao projeto aprovado
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nos seus elementos essenciais e quando julgada com risco eminente de caráter público, e o
proprietário não tomar as providências que a Prefeitura Municipal determinar para a sua
segurança.
§ 1º - A demolição não será imposta nos casos, em que proprietário, submetendo à Prefeitura o
projeto de construção, apresentar:
II - Que embora não preenchendo, serão imediatamente efetuadas obras corretivas, que a tornem
de acordo com a legislação em vigor.
Parágrafo Único - A qualquer momento a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto poderá exigir
a apresentação de documentos adicionais, para melhor instrumentalizar o processo de análise e
avaliação do projeto ou “habite-se”.
VI - Direito de vizinhança.
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Parágrafo Único - Todas as demais informações que deverão estar constantes dos projetos
apresentados, serão da exclusiva responsabilidade dos profissionais habilitados, que na forma
das leis a que estão submetidos responderão pelas técnicas e formas de ocupação adotados no
projeto.
Art. 20 - Não poderão ser licitadas qualquer tipo de obra sem a licença do Departamento de
Análise e Controle de Projetos, ficando isentas de pagamento de emolumentos, as seguintes
obras:
a) Construção de edifícios públicos.
b) obras de qualquer natureza em propriedade da União ou Estado.
c) obras a serem realizadas por instituições oficiais ou paraestatais quando para a sua sede
própria.
Art. 21 - O pedido de licença será feito por meio de ofício dirigido ao Prefeito Municipal pelo
órgão interessado, devendo este ofício ser acompanhado de projeto arquitetônico da obra a ser
executada nos termos do exigido neste código, sendo que este processo terá preferência sobre
quaisquer outros processos.
Parágrafo único - Os projetos de obras públicas, quando possuírem projetos padrão, poderão
ser aprovados sem sua implantação definitiva, sendo esta vinculada ao projeto padrão aprovado.
Art. 23 - Para fins de fiscalização, a fim de comprovar o licenciamento da obra, o alvará será
mantido no local da construção, juntamente com o projeto aprovado, devendo ser conservados
em bom estado.
Art. 24 - A aprovação do projeto será válida pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados
a partir da data da expedição do alvará, findo o prazo e não tendo sido iniciada a obra o alvará
caducará.
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§ 2º - O projeto poderá ser renovado por mais 12 meses e por uma única vez, mediante
solicitação do interessado, sendo que esta deverá ser feita antes do vencimento do alvará
expedido.
Art. 25 - Da revalidação do alvará: poderá ser revalidado, a qualquer tempo, desde que atendida
a legislação vigente no período da solicitação, mediante ao pagamento das devidas taxas.
Art. 28 - Nos cruzamentos das vias públicas, onde assim o exigir, os dois alinhamentos serão
concordados por um arco de raio mínimo, igual a 9 (nove) metros, exceção feita aos loteamentos
aprovados anterior a lei 3346/77 que poderão ser implantados sem a exigência do arco de curva
podendo ser um terceiro normal a bissetriz do ângulo, “medido a partir do cruzamento dos
alinhamentos, com medida mínima de cada lado de 2,50m”, salvo restrições específicas de
loteador devidamente registrada no Registro Público.
Parágrafo Único - Durante a execução das obras será obrigatória à manutenção do passeio
desobstruído e em perfeitas condições, conforme exigências deste Código, sendo vedada sua
utilização ainda que temporária, como canteiro de obras ou para carga e descarga de materiais
de construção, salvo no lado interior dos tapumes que avancem sobre o logradouro.
Art. 31 - O tapume poderá ser executado ocupando parte do passeio público, devendo deixar
no mínimo 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) com área livre para trânsito de pedestres,
mantendo as condições de acessibilidade quando da existência de mobiliário urbano.
§ 1º - Quando a largura livre do passeio resultar 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) e
se tratar de obra em logradouro sujeito a intenso tráfego de veículos, deverá ser solicitada
autorização para, em caráter excepcional, e a critério do Departamento de Trânsito, desviar-se
o trânsito de pedestres para a parte protegida do leito carroçável.
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passeio apenas para apoio de cobertura para a proteção de pedestres, com pé direito mínimo de
2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros).
Art. 33 - Em toda a obra será obrigatório afixar no tapume placa identificando o responsável
técnico e contendo todas as indicações exigidas pelo CREA e CAU, também deverá constar
adesivo colado na placa constando o número do ART e RRT, a data da aprovação do projeto e
o número do alvará concedido.
Art. 35 - No caso de se verificar a paralisação de uma construção por mais de 180 (cento e
oitenta) dias, deverá ser feito o fechamento do terreno no alinhamento predial, por meio de um
muro, devendo ser demolidos os andaimes, tapumes, fôrmas e equipamentos existentes que
possam provocar riscos às edificações lindeiras e o desimpedimento do passeio, que deverá ser
deixado em perfeitas condições de uso.
Art. 36 - Nenhuma demolição de edificação ou obra permanente de qualquer natureza pode ser
feita sem prévio requerimento à Prefeitura Municipal, que expedirá, após vistoria, a necessária
autorização.
I - Cujo remanescente não seja suficiente para a execução de edificação que atenda ao disposto
da Legislação de obras e Edificações e na Legislação de Uso e Ocupação do Solo;
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II - No qual, por decorrência de nova situação de nivelamento do logradouro, seja dificultada a
implantação de edificações, a juízo da Prefeitura Municipal.
I - As edificações novas e as partes das edificações nas reformas com aumento de área deverão
atender os recuos mínimos obrigatórios, à taxa de ocupação e ao coeficiente de aproveitamento
estabelecidos pela Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, em relação ao lote
original;
Art. 40 - Fica assegurado aos proprietários de imóveis, quando doarem à Prefeitura Municipal
a parcela necessária à execução do melhoramento, o direito de, no cálculo do coeficiente de
aproveitamento, acrescer a área doada à área remanescente; nestas condições a implantação do
projeto far-se-á, unicamente sobre a área remanescente sobre a qual incidirão os recuos
previstos na Lei de Parcelamento e Uso do Solo.
Art. 42 - O Auto de Conclusão ou Habite-se será emitido pelo setor competente depois de:
VI - Ter sido executado piso táctil ao redor dos mobiliários urbanos inclusive no rebaixamento
de guia e emitido respectivo Laudo da comissão de acessibilidade quando necessário.
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VII - Laudo do Corpo de Bombeiros, quando necessário;
Art. 43 - Poderá ser concedido o Habite-se ou Auto de Conclusão de obras em caráter parcial,
se a parte concluída atender, para o uso a que se destina, as exigências estabelecidas por esse
Código.
Art. 44 - Para efeito de expedição do Habite-se ou Auto de Conclusão de obras poderão ser
aceitas pequenas alterações de projetos desde que, não haja descaracterização do projeto
aprovado, nem impliquem em divergências superiores a 5 % (cinco por cento) entre as
metragens lineares e/ou quadradas da edificação, constantes do projeto aprovado e a obra
executada.
Art. 48 - Para efeito de aplicação deste código, ficam considerados como estacionamento de
veículos as áreas reservadas a paradas e aquelas destinadas à circulação interna dos mesmos.
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§ 3º - O espaço para carga e descarga interna do imóvel, que trata o “caput” deste artigo, deverá
ter área mínima de 30m² (trinta metros quadrados) e diâmetro mínimo inscrito de 3,00m (três
metros), respeitado os recuos mínimos estabelecidos pela legislação.
Art. 51 - São considerados edifícios garagens aqueles que destinem para tal fim mais de 50%
(cinquenta por cento) de sua área total construída.
Parag. Único - quando este terreno fizer divisa com avenida, deverá ter uma faixa de 5,00
(cinco) metros de recuo frontal.
§ 3º - Nos edifícios residenciais plurifamiliares de grande impacto, poderá ser exigido área de
acumulação, acomodação e manobra de veículos, conforme descrito no Caput do artigo, a ser
definido por análise especial.
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Tabela II: Dimensão de vagas e faixa de acesso
Tipo de veiculo Tipo de vaga Faixa de acesso
altura Largura comprimento 0 a 45º 46 a 90º
pequeno 2,10 2,50 4,70 2,75 4,50
médio 2,10 2,50 5,00 2,75 5,00
grande 2,30 2,50 5,50 3,80 5,50
def. físico 2,30 3,50 5,50 3,80 5,50
moto 2,00 1,00 2,00 2,75 2,75
caminhão leve (8t) 3,50 3,10 8,00 4,50 7,00
Art. 58 - Para a construção de edifício Residencial Plurifamiliar com altura até 4,00 (quatro)
metros e, com estacionamento no recuo frontal, com acesso direto pela via pública a largura da
vaga para estacionamento poderá ser menor que a indicada na tabela deste artigo, desde que
não inferior a 2,15m (dois metros e quinze centímetros). O disposto neste artigo se aplica para
uma quantidade máxima de 8 vagas.
Art. 60 - A vaga, quando paralela à faixa de acesso (“baliza”) será acrescido 1,00 (um) metro
no comprimento e 0,25 m (vinte e cinco centímetros) na largura dos automóveis e utilitários e
2,00 (dois) metros no comprimento e 1,00 (um) metro na largura para caminhões e ônibus.
Art. 61 - Será admitida somente a manobra de até dois veículos para liberar a movimentação
de um terceiro.
Art. 63 - Deverão ser previstas vagas para veículos de pessoas portadoras de deficiências
físicas, bem como para motocicletas e idosos, calculadas sobre o mínimo de vagas exigido,
observando a proporcionalidade fixada na Tabela IV.
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Art. 65 - O rebaixamento de guias destinado a acesso de veículos não poderá exceder a 30 %
(trinta por cento) da extensão da testada do imóvel, até o limite máximo de 7,00 (sete) m, exceto:
III – Para edificações comerciais onde o recuo frontal é ocupado para vagas de estacionamento,
será admitido 50% de rebaixamento. Para edificações comerciais localizadas com frente para
corredores de ônibus deverá ser atendido o regramento do Caput.
IV - Para construção de edifício Residencial Multifamiliar com altura até 4,00m (quatro) metros
e, com estacionamento no recuo frontal, poderão ser rebaixados 100%. O disposto neste inciso
se aplica para uma quantidade máxima de oito vagas. Preservando o espaço destinado ao plantio
de arvore.
V - Para testada com mais de um acesso, o intervalo entre as guias rebaixadas não poderá ser
menor que 5,00 (cinco) metros.
Art. 66 - O acesso de veículos em lote de esquina, para estacionamento particular, deverá distar,
no mínimo, 6,00 (seis) metros da confluência entre os alinhamentos prediais.
I - Recuo de 4,00 (quatro) metros do alinhamento predial, para o seu início. Para acesso de
veículos, serão consideradas rampas a declividades superiores a 8,33%.
III - declividade máxima de 20% (vinte por cento) quando destinada à circulação de automóveis
e utilitários,
Art. 68 - Para construção de edifício Residencial Multifamiliar com altura até o gabarito básico
e com limite máximo de vagas de estacionamento para 16 veículos, será permitido o início da
rampa no alinhamento predial, desde que esta rampa apresente uma distância mínima 3,00m da
divisa lateral mais próxima. Nesta situação a proteção entre o desnível da rampa e o nível
superior, assim como o fechamento frontal no entorno desta rampa deverá permitir visibilidade
adequada para garantir a segurança de pedestres em circulação no passeio público;
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Art. 69 - As faixas de circulação de veículos, em estacionamentos, deverão apresentar
dimensões mínimas, para cada sentido de tráfego de:
I - 2,75 m (dois metros e setenta e cinco centímetros) de largura e 2,30 m (dois metros e trinta
centímetros) de altura livre de passagem quando destinadas a circulação de automóveis e
utilitários.
II - 3,50 m (três metros e cinquenta centímetros) de largura e 3,50 m (três metros e cinquenta
centímetros) de altura livre de passagem quando destinadas à circulação de caminhão e ônibus.
Art. 70 - Será admitida uma única faixa de circulação quando esta se destinar, no máximo, ao
trânsito de 60 (sessenta) veículos em edificações de uso habitacional e 30 (trinta) veículos nos
demais usos.
Art. 71 - As faixas de circulação em curva terão largura aumentada em razão do raio interno,
expresso em metros, e da declividade, expressa em porcentagem tomada no desenvolvimento
interno da curva, conforme o disposto na Tabela V.
§ 1º - deverá ser prevista concordância entre a largura normal da faixa e a largura aumentada
necessária ao desenvolvimento da curva.
§ 2º - A seção transversal das rampas não poderá apresentar declividade superior a 2% (dois
por cento).
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Art. 72 - Quando a faixa de circulação for comum a automóveis, utilitários e caminhões
prevalecerão o parâmetro mais restritivo.
Art. 73 - Qualquer área de estacionamento com mais de 8 (oito) andares, contados do pavimento
de ingresso, deverá obrigatoriamente ser servida por elevador de veículos.
§ 1º - As obras que trata o presente artigo, deverão obedecer às disposições deste capítulo, ainda
que, nos casos devidamente justificáveis, se apresentem isoladamente, sem constituir
complemento de uma edificação.
§ 2º - As obras complementares relacionadas neste artigo não serão consideradas para efeito de
cálculo e taxa de ocupação.
§ 1º - Em nenhum caso a águas proveniente da limpeza da piscina deverá ser canalizada para a
rede coletora de esgotos sanitários, devendo ser ligados diretamente à galeria de água pluvial.
§ 2º - Todas as piscinas, de uso coletivo ou particular, ambas de uso privado, deverão manter
tampas sobre os ralos de sucção, sem os quais, conforme regulação própria, a piscina será
interditada, seja de uso coletivo ou particular, por tempo indeterminado.
II - Deverá estar afastada no mínimo de 1,00 metro das divisas do lote, podendo ser encostadas
desde que sejam executadas de material isolante térmico, observada as normas técnicas,
impedindo a dissipação de calor à parede limítrofe.
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Art. 77 - Serão permitidas coberturas para tanques ou pequenos telheiros do tipo desmontáveis
com área máxima de 4,00 m2 (quatro metros quadrados) e dimensões máximas de 2,00 m (dois
metros).
Art. 78 - As pérgulas poderão ser executadas sobre a faixa de recuo obrigatório desde que a
parte vazada, uniformemente distribuída por metro quadrado, corresponda a 50% (cinquenta
pôr cento) no mínimo da área de sua projeção horizontal, os elementos das pérgulas não terão
altura superior a 40 centímetros e largura não superior a 15 centímetros não podendo receber
qualquer tipo de cobertura. Quando apoiadas nos muros de divisa, não poderão ser vazadas,
devendo possuir fechamento em alvenaria.
Art. 79 - São admitidas passagens cobertas, sem vedações laterais, ligando blocos ou prédios
entre si, desde que observados os seguintes requisitos:
I - Terão largura mínima de 1,00 m (um metro) e máxima de 3,00 m (três metros);
II - Terão pé direito mínimo de 2,30 m (dois metros e trinta centímetros) e máximo de 3,20 m
(três metros e vinte centímetros).
III - As passagens cobertas não poderão invadir as faixas de recuos obrigatórios das divisas do
lote, quando assim for exigido nos memoriais descritivos do loteamento.
SEÇÃO
SEÇÃO III - CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA
Art. 80 - Os elementos de acesso e circulação em uma edificação tais como portas, corredores,
escadas e rampas possuirão dimensionamento e localização adequados para garantir a
segurança, conforto dos usuários, bem como circulação de móveis e equipamentos devendo
atender às normas técnicas especificas quanto a acessibilidade e segurança.
Art. 82 - A lotação de uma edificação será a somatória das lotações dos seus andares ou
compartimentos onde se desenvolverem diferentes atividades, calculada tomando-se a área útil
efetivamente utilizada no andar para o desenvolvimento de determinada atividade, dividida pelo
índice correspondente determinado na tabela, cálculo esse valido para o dimensionamento de
maneira geral, de sanitários, refeitórios, vagas de estacionamento e outros, quando desenvolvida
atividade que exigem outras relações para o local, deverá ser atendida a exigência maior.
§ 2º - Para dimensionamento de escadas, rampas e acessos de maneira geral, deverá ser utilizada
a lotação determinada de acordo com a Legislação Vigente do Corpo de Bombeiros e NBR-
9050.
Art. 83 - As edificações serão classificadas de acordo com a Tabela VI.
23
Tabela VI: Classificação das edificações quanto a sua ocupação
1
Escolas de primeiro, segundo e terceiro graus, cursos
E-1 Escolas em geral
supletivos e pré-universitários e outros
2
Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, refeitórios,
F-8 Locais para refeições
cantinas e outros
Garagens com acesso de público e sem Garagens coletivas não-automáticas em geral, sem
G-2
abastecimento abastecimento (exceto para veículos de carga e coletivos)
3
Locais onde a liberdade das pessoas sofre Hospitais psiquiátricos, reformatórios,
H-5
restrições prisões em geral e instituições assemelhadas
Observações:
1 - Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10,00 m2
4
2 - Por "área" entende-se a "área de pavimento" que abriga a população em foco, conforme 3.7; quando discriminado o tipo de área (p.ex.: "área de
alojamento"), é a área útil interna da dependência em questão.
3 - Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos grupos de ocupação
F-2, F-6 e outros, conforme o caso.
4 - A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.
5
Art. 84 - O cálculo da lotação populacional nas edificações será de acordo com a Tabela VII.
Art. 85 - A área a ser considerada para o cálculo da lotação poderá ser obtida excluindo-se, da
área bruta, aquelas correspondentes às paredes, às unidades sanitárias, aos espaços de circulação
horizontais e verticais efetivamente utilizados para escoamento, vazios de elevadores, monta
cargas, passagem de dutos de ventilação e depósitos classificados no Grupo “C”.
Art. 86 - O vão livre das portas deverá ser maior ou igual a 0,80 (oitenta centímetros).
1
Art. 87 - Os degraus das escadas deverão apresentar altura “e” (espelho) e largura “p” (piso)
dispostos de forma a assegurar passagem com altura livre de 2,10 (dois metros e dez
centímetros) respeitando ainda as seguintes condições:
Art. 88 - Quando em curva, a largura “p” do piso dos degraus será medida a partir do perímetro
interno da escada, a uma distância de:
Art. 89 - Os pisos dos degraus das escadas coletivas protegidas não poderão apresentar qualquer
tipo de saliência.
I - A escada vencer desnível superior a 3,25 m (três metros e vinte e cinco centímetros);
II - Houver mudança de direção de escada coletiva.
Art. 93 - As rampas de acesso para deficientes físico deverão atender às especificações da NBR
9050.
Art. 94 - Em nenhuma hipótese será permitido o rebaixamento de guia em áreas que não forem
destinadas a estacionamento de veículos.
2
I - Todo projeto de construção ou reforma, de qualquer natureza, deverão constar detalhes ou
informações do passeio.
a. Níveis do passeio;
b. Inclinação Transversal máxima 3%;
c. Cota de rebaixamento de guia;
d. Dimensões de guia, passeio e calçada;
e. Atender a NBR 9050 ou suas alterações;
f. Mobiliário Urbano.
II - As áreas de circulação devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante, sob
qualquer condição climática e inclinação transversal.
III - O proprietário da obra em terrenos de esquina, ou quando indicados pela administração
pública, fica obrigado a executar a construção, sem nenhum ônus para Administração
Municipal, de rampas de transição entre o leito carroçável e o passeio público, conforme
especificações da NBR 9050 em todas as ruas que margeiam sua propriedade.
IV - O plantio ou a remoção de árvores no passeio público deve receber parecer e autorização
da Secretaria Municipal do Meio Ambiente quanto à espécie da muda, deverá ser obrigatório o
plantio de árvores quando do pedido de habite-se.
V - Devem ser executados sem mudanças abruptas de nível ou degrau sendo admitido no
máximo 1,50 cm de desnível, acompanhando a declividade longitudinal das guias.
VI - Fica proibido a utilização de grama, seixo rolado ou qualquer outro elemento que
interrompa a continuidade do piso, provocando o impedimento da livre, segura e autônoma
utilização da mesma por cadeiras de rodas.
VII - Em nenhuma hipótese a calçada poderá ser usada para estacionamento de veículo ou local
de carga e descarga;
Art. 97 - Quando executados, os muros das divisas laterais e de fundos terão altura de:
I - 3,00 m (três metros) no máximo, acima do passeio, quando junto ao alinhamento predial.
II - 3,00 m (três metros) no máximo, quando junto às demais divisas, medidos a partir do nível
em que se situarem, excetuados os de arrimo que terão altura compatível com o desnível da
terra e de restrições especificas em loteamentos.
3
Art. 98 - O não cumprimento das normas contidas neste Capítulo implicará na não liberação
do auto de conclusão da obra e posterior habite-se.
Art. 100 - Os recuos das edificações estão definidos na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação
do Solo.
Art. 102 - Nos logradouros públicos onde forem permitidas edificações no alinhamento estas
deverão observar as seguintes condições:
I - Somente poderão ter saliências, em balanço com relação ao alinhamento dos logradouros
que:
a) Formem molduras ou motivos arquitetônicos e não constituam área de piso;
b) Não ultrapassem, em suas projeções no plano horizontal, o limite máximo de 0,25 m (vinte
e cinco centímetros) em relação ao alinhamento do logradouro;
c) Estejam situados à altura de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) no mínimo acima
de qualquer ponto do passeio;
II - Poderão ainda, ter em balanço, com relação ao alinhamento dos logradouros, marquise que:
a) Na sua projeção vertical sobre o passeio avance no máximo 1,50 m (um metro e cinquenta
centímetros) do alinhamento predial, devendo estar no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte
centímetros) afastadas da guia.
b) Esteja situada à altura de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) acima de qualquer
ponto do passeio;
c) Não oculte ou prejudique árvores, semáforos, postes, luminárias, fiação aérea, placas ou
outros elementos de informação, sinalização ou instalação pública;
d) Seja executada de material durável e incombustível e dotada de calhas e condutores para
águas pluviais, estes embutidos nas paredes e passando sob o passeio até alcançar a sarjeta,
através de gárgulas;
e) Não contenha grades, peitoris ou guarda corpos;
f) Não constituam área de piso;
g) A manutenção e conservação da marquise é de responsabilidade do proprietário, inclusive
quando da depredação da mesma por terceiros.
4
III - Quando situadas nas esquinas de logradouros, as edificações poderão ter seus pavimentos
superiores avançados sobre o canto chanfrado, de modo que formem corpos salientes em
balanço sobre os logradouros públicos desde que integrem a escritura do terreno. Esse corpo
saliente sujeitar-se-á aos seguintes requisitos:
a) deverão situar-se à altura de 3,00 m (três metros) acima de qualquer ponto do passeio;
b) Nenhum de seus pontos poderá ficar à distância inferior a 0,90 m (noventa centímetros) de
árvores, semáforos, postes, luminárias, fiação área, placas ou outros elementos de informação,
sinalização ou instalação pública;
c) A sua projeção sobre o passeio deverá ter afastamento igual ou inferior a 0,90 m (noventa
centímetros) das guias dos logradouros.
d) Quando o terreno for em curva, no cruzamento de vias públicas, as edificações não poderão
avançar seus pavimentos superiores.
I - As molduras ou motivos arquitetônicos, que não constituam área de piso e cujas projeções
em plano horizontal não avancem mais de 0,60 m (sessenta centímetros) sobre a linha de recuo
paralela ao alinhamento do logradouro.
IV - As lajes técnicas serão admitidas avançando sob os recuos obrigatórios desde que:
a) Não constituam área de piso.
b) Projeção de no máximo 80 centímetros sobre o recuo e de no máximo 1,20 metros de
comprimento, respeitando sempre o recuo mínimo de 1,50 m (um metro e cinquenta
centímetros) da divisa do lote.
c) Os equipamentos instalados na laje técnica deverão atender às normas vigentes quanto a
emissão de ruídos.
Art. 104 - Ao Município assiste o direito de, em qualquer tempo, exercer função fiscalizadora
para inspecionar as condições das marquises e detalhes arquitetônicos que avancem o passeio
público e exigir o competente parecer técnico elaborado de acordo com a legislação específica.
Art. 105 - Não serão permitidas saliências ou balanços nas faixas de recuo obrigatórios das
divisas laterais e nas áreas ou faixas mínimas estabelecidas para efeito de iluminação e
5
ventilação, quando esse recuo for menor ou igual a 2,00 m (dois metros), exceto beirais de até
no máximo 0,60m (sessenta centímetros).
Art. 106 - Não são considerados como área construída os beirais e balanços cuja projeção
horizontal não ultrapasse 0,60m (sessenta centímetros) em relação ao seu perímetro.
Art. 107 - Na execução de toda e qualquer edificação, bem como na sua reforma ou ampliação,
os materiais e serviços utilizados deverão satisfazer às normas compatíveis com o seu uso na
construção, atendendo o que dispõe a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, em
relação a cada caso.
Art. 108 - O desempenho obtido pelo emprego de componentes, em especial daqueles ainda
não consagrados pelo uso, bem como quando em utilizações diversas das habituais, será de
inteira responsabilidade do Profissional que os tenha especificado ou adotado.
Art. 109 - As fundações e estruturas deverão estar situadas inteiramente dentro dos limites do
lote e considerar as interferências para com as edificações vizinhas, logradouros e instalações
de serviços públicos.
Art. 112 - Toda edificação será abastecida de água potável em quantidade suficiente ao fim que
se destina, e dotado de dispositivos e instalações adequados destinados a receber e conduzir os
despejos sanitários.
Parágrafo Único - A capacidade mínima dos reservatórios prediais, adicional à exigida para
combate a incêndios, será equivalente ao consumo da edificação em 24 (vinte e quatro) horas,
no mínimo, e calculada segundo os critérios estabelecidos pela ABNT.
6
Artigo 114 - Em zonas desprovidas de rede pública de esgotamento sanitário, será permitida a
instalação de tratamentos e disposição de esgotos individuais, em cada lote, segundo as
disposições das normas da ABNT.
Art. 115 - Onde exista ou venha a existir redes públicas de água e esgoto, em condições de
atendimento, as edificações novas ou já existentes, serão obrigatoriamente a elas ligadas e por
elas respectivamente abastecidas e esgotadas.
Art. 117 - As águas pluviais deverão escoar dentro dos limites do imóvel, não sendo permitidos
o desaguamento diretamente sobre os lotes vizinhos ou logradouros públicos.
Art. 118 - Nas edificações implantadas no alinhamento dos logradouros públicos, as águas
pluviais provenientes dos telhados, balcões, terraços, marquises e outros locais voltados para o
logradouro público, serão captadas em calhas e condutores para despejo na sarjeta passando
sob os passeios.
Art. 119 - Em observância ao disposto no Código Civil, deverá haver reserva de espaço para a
passagem de canalização de águas provenientes de lotes a montante, exigência esta extensível
a canalização de esgoto.
Art. 120 - As condições naturais de absorção das águas pluviais no lote deverão ser garantidas
pela execução dos seguintes dispositivos:
§ 1º - Na hipótese de utilização de piso drenante, apenas sua área efetivamente vazada será
considerada como livre de pavimentação.
7
V = 0,15 x ( S - Sp ) x IP x t
onde
V = volume do dispositivo adotado
S = área total do terreno
Sp = área do terreno permeável
IP = índice pluviométrico igual a 0,06 m³/hora
t = tempo de duração da chuva igual a 1(uma) hora.
Art. 121 - O volume de água captado e não drenado em virtude da capacidade de absorção do
solo, determinado conforme critérios fixados anteriormente, deverá ter seu despejo no sistema
público de águas pluviais, retardado, para tão logo este apresente condições de receber tal
contribuição:
I - No caso de reservatório para reutilização de água pluvial, deverá apresentar em projeto
dispositivo de reuso.
II - No caso de reservatório de retardo, deverá indicar em projeto como será o dispositivo de
despejo da água pluvial no sistema após duas horas de retenção.
Art. 123 - Toda edificação residencial unifamiliar deve ser dotada de depósito para
armazenamento de resíduos sólidos, situado em local desimpedido de fácil acesso, apresentando
capacidade apropriada para armazenamento por dois dias.
Art. 124 - Toda edificação residencial multifamiliar e comercial deve ser dotada de abrigos
destinados a guarda de resíduos sólidos, executados de acordo com as normas especificas, sendo
revestido de material liso, resistente, lavável, impermeável e com dispositivo de captação de
água de lavagem, direcionado a rede coletora de esgoto, com capacidade apropriada para
armazenamento por dois dias.
8
Art. 125 - Nos termos da legislação federal no tocante a obrigatoriedade de instalação de
transporte vertical para pessoas portadoras de deficiência deverá ser obrigatoriamente servida
no mínimo por um elevador de passageiros a edificação que tiver o piso do último pavimento
situado a altura “H” superior a 10 (dez) metros do piso do andar mais baixo, qualquer que seja
a posição deste em relação ao nível do logradouro, exceto nas habitações unifamiliares e de, no
mínimo, dois elevadores, no caso dessa distância ser superior a 24 m (vinte quatro metros).
§ 2º - No cálculo das distâncias verticais, não será computado o último pavimento quando for
de uso exclusivo do penúltimo.
Art. 126 - A existência de elevador em uma edificação não dispensa a instalação de escadas.
Art. 127 - O sistema mecânico de circulação vertical, número de elevadores, cálculo de tráfego
e demais características, está sujeito às normas da ABNT sempre que for instalado, e deve ter
um responsável técnico legalmente habilitado.
Art. 128 - Com a finalidade de assegurar o uso por pessoas portadoras de deficiência física, o
único ou pelo menos um dos elevadores deverá atender às normas especificas de acessibilidade.
Art. 129 - A área do poço do elevador, bem como qualquer equipamento mecânico de
transporte vertical, será considerada no cálculo da área edificada de um único andar.
Art. 130 - Os elevadores de serviços e carga deverão satisfazer as normas previstas para
elevadores de passageiros, no que lhe for aplicável, e com as adaptações adequadas conforme
as condições especificas.
§ 2º - Os elevadores de carga não poderão ser utilizados nos transporte de pessoas, a não ser no
de seus próprios operadores.
Art. 131 - As escadas rolantes ou esteiras são consideradas como aparelhos de transporte
vertical. A sua existência não será levada em conta para o efeito de cálculo do escoamento das
pessoas da edificação, nem para o cálculo de largura mínima das escadas fixas.
Parag. Único - Os patamares de acesso, sejam de entrada ou saída, deverão ter qualquer das
dimensões, no plano horizontal, acima de três vezes a largura da escada rolante, com o mínimo
de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).
Art. 132 - Os guindastes, ponte rolantes e outros equipamentos assemelhados que possuírem,
junto às divisas, altura superior a 9,00 m (nove metros) medidos a partir do perfil original do
9
terreno, ficarão condicionados, a partir desta altura, a afastamento mínimo de 3,00 m (três
metros) no trecho onde ocorrer tal situação.
Art. 133 - As balanças para pesagem de veículos poderão se situar em qualquer posição do
imóvel, inclusive nas faixas de recuos previstos pela Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do
Solo.
Art. 134 - Os equipamentos mecânicos, independentes do porte, não serão considerados como
área edificada.
Art. 135 - Será obrigatória a existência de para-raios, instalados de acordo com as normas
técnicas oficiais, nas edificações:
I - Cujo ponto mais alto fique a mais de 10,00 m (dez metros) acima do nível do solo;
II - Que ocupem área de terreno, em projeção horizontal superior a 3000 (três mil) metros
quadrados, quaisquer que sejam as destinações.
Art. 136 - Todo equipamento mecânico, independentemente de sua posição no imóvel, deverá
ser instalado de forma a não transmitir ao imóvel vizinho e aos logradouros públicos, ruídos,
vibrações e calor em níveis superiores aos previstos na legislação específica, podendo ser
exigido laudo técnico que comprove sua adequação.
Art. 137 - Toda edificação deve dispor de instalações sanitárias em função da atividade
desenvolvida e do número de usuários.
Art. 138 - A edificação destinada ao uso residencial deve dispor de instalações sanitárias na
seguinte quantidade mínima:
Art. 139 - Os usos não residenciais, classificados nos Grupos: B, H, J e Divisões: C-2, C-3, E-
3, F-3, F-8, G-3, G-4 e G-5, conforme “Tabela- Classificação das edificações quanto a sua
ocupação”, deverão dispor de instalação de vestiários, com área mínima de 6,00m², devendo
conter: 1 (uma) bacia, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro para cada 20 (vinte) funcionários,
para cada sexo.
10
Art. 140 - Na edificação de uso não residencial, com área útil de até 150,00m², deverá ter no
mínimo 01 sanitário acessível.
Art. 141 - Na edificação de uso não residencial, com área útil acima de 150,00m², a quantidade
de instalações sanitárias, separadas entre público e funcionários, deve ser calculada conforme
a Tabela VIII, em função da natureza das atividades exercidas e de sua população, garantido
o mínimo de 01 sanitário acessível.
II - Os sanitários masculinos poderão ter 50% das bacias sanitárias substituídas por mictórios.
11
Serviço de saúde Unidade de internação 1 com chuveiro,para
(ambulatórios, cada 2 unidades
pronto atendimento, Demais áreas descontadas deste cálculo, as áreas
hospital e clínicas das unidades de internação 1:20
laboratorial) e
atender legislação
especifica
Serviço de educação Creches, escolas do fundamental ao superior,
seriado e não profissionalizante, preparatórias, de línguas e Atender legislação
seriado e atender aprendizagem especifica
legislação
especifica
Indústrias de -- 1:20
fabricação,
produção e
montagem
Outros usos e -- análise especial
atividades especiais
12
SEÇÃO XI – DAS CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE
Art. 143 - Ficam dispensadas do atendimento das exigências estabelecidas neste item:
Art. 144 - Na reforma e na requalificação da edificação existente, com ou sem mudança de uso,
caso haja inviabilidade técnica de atendimento às condições de acessibilidade, deve ser
realizada a adaptação razoável, não podendo ser reduzidas as condições já implantadas.
Para grafo único. Entende-se por adaptações razoáveis as adaptações, modificações e ajustes
necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando
requeridos em cada caso. O ônus desproporcional caracteriza-se pela impraticabilidade do
atendimento à determinação de adaptação da edificação, nos termos do item 3.1.24 da NBR
9050, ou norma técnica que a suceder.
Art. 145 - A edificação deve ser dotada de rampa com largura mínima de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) para vencer desnível entre o logradouro público ou área externa e o piso
correspondente à soleira de ingresso, admitida a instalação de equipamento mecânico de
transporte permanente para esta finalidade.
Art. 147 - O único ou pelo menos um dos elevadores da edificação deve ser acessível, podendo
ser substituído por rampa quando o desnível a vencer for igual ou inferior a 12,00 m (doze
metros), observadas as normas pertinentes.
Art. 148 - Devem ser fixadas vagas especiais para estacionamento de veículo para uso por
pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, e para idosos. Devendo sempre observar as
quantidades e localização adequada ao uso a que se destina de acordo com tabela especifica.
Art. 150 - A edificação a partir de 10,00 m (dez metros) de altura, deve observar recuo contínuo,
lateral e de fundo, que pode ser escalonado, definido por pela fórmula H/6, respeitado o mínimo
de 2 m (dois metros), devendo sempre atender às restrições especificas do loteador quando
houver.
Art. 151 - Nenhuma abertura voltada para a divisa do lote terá qualquer de seus pontos situados
a menos de l,50 m (um metro e cinquenta centímetros), ressalvadas aquelas voltadas para o
alinhamento dos logradouros.
Art. 152 - Para compartimentos enquadrados no grupo “A” e situados em edificações com
gabarito de até 4,00 m (quatro metros) de altura (sobrado), serão suficientes a insolação e
aeração, proporcionados por:
I - Para espaços livres fechados, que possuam área mínima de 8,00 m² (oito metros quadrados)
e largura mínima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) ou áreas livres internas do lote,
que possuam área mínima de 6,00 m² (seis metros quadrados) e largura mínima de 2,00 m (dois
metros).
II - Espaço livre aberto, nas duas extremidades ou em uma delas (corredor) com largura mínima
de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).
Art. 153 - Para compartimentos enquadrados no grupo “A” e situados em edificações com
gabarito a partir de 4,00 m (quatro metros) de altura (sobrado), serão suficientes a insolação e
aeração, proporcionados por:
I - Para espaços livres fechados, será admitido (H²/4) com área mínima de 10 m², dimensão
mínima de H/4 maior ou igual a 2,00 m, sempre respeitando a proporção de 2/3 entre os lados.
II - Espaço livre aberto será dimensionado de forma a conter um círculo de diâmetro H/6,
respeitado a dimensão mínima de 2,00 (dois) metros.
Art. 154 - Os compartimentos dos grupos “A”, para serem suficientemente iluminados, deverão
satisfazer as duas condições seguintes:
I - Ter profundidade inferior ou igual a 3 (três) vezes o seu pé-direito, sendo a profundidade
contada a começar da abertura iluminante ou da projeção da abertura ou saliência do pavimento
superior.
II - Ter profundidade inferior ou igual a 3 (três) vezes a sua largura, sendo a profundidade
contada a começar da abertura iluminante ou do avanço das paredes laterais dos
compartimentos.
Art. 155 - Os compartimentos dos grupos “B” e “C”, para serem suficientemente iluminados,
deverão satisfazer as condições seguintes:
I - Espaço livre fechado com área mínima de 4,00 m² em prédios de até 4 pavimentos. Para cada
pavimento excedente haverá um acréscimo de 1,00 m² por pavimento. A dimensão mínima não
será inferior a 1,50 m e relação entre os seus lados de 1 para 1,5.
II - Espaços livres abertos de largura não inferior 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) mais
0,15m por pavimento excedente de três, dado pela fórmula R = 1,50 + (n-3) x 0,15, onde n
representa o número de pavimentos a serem isolados e iluminados, em prédios com altura até o
gabarito básico.
III - Para aeração e ventilação dos compartimentos dos grupos “B” e “C” poderão ser reduzidas,
desde que garantido desempenho no mínimo similar pela adoção de meios mecânicos e
artificiais de ventilação e iluminação.
Art. 156 – Para os compartimentos do grupo “C”, poderão ser admitidas as seguintes soluções:
I - Ventilação indireta através de compartimento contíguo, pôr meio de duto de seção não
inferior a 0,40 m² com dimensão vertical mínima de 0,40 m e extensão não superior a 4,00 m.
Art. 157 – Para as vagas de estacionamento cobertas, deverão dispor de ventilação permanente
garantida por aberturas em duas paredes opostas ou nos tetos junto a estas paredes e que
correspondam, no mínimo, à proporção de 1/20 (um vinte avos) da área do piso.
Art. 158 - A cozinha não poderá ter comunicação direta com compartimentos sanitários e
dormitórios.
Art. 159 – Os cômodos não poderão servir de passagem para acesso a outro, exceções serão
analisadas caso a caso.
Art. 160 - Para efeito de iluminação e insolação as dimensões dos espaços livres em planta,
serão contados entre as projeções das saliências e beirais, excetuando-se cobertura com até
60cm (sessenta centímetros).
Art. 161 - Nos casos de teto inclinado, o pé direito é definido pela média das alturas máxima e
mínima do compartimento, respeitada, a altura mínima de 2,10m (dois metros e dez
centímetros).
Art. 162 - É obrigatória a instalação de guarda-corpo sempre que houver desnível superior a
0,60m entre pisos, conforme especificado na NBR 9050.
Art. 165 - As dimensões mínimas dos compartimentos das áreas comuns, em edificações
multifamiliares, serão definidos, de acordo com a Tabela X.
Círculo Área
Iluminação Ventilação Pé direito
inscrito mínima
mínima mínima mínimo (m)
diâmetro (m²)
Hall 2,50 8,00 1/8 1/16 2,50
Art. 166 - As dimensões mínimas dos compartimentos nas edificações comerciais e serviços,
serão definidos, de acordo com a Tabela XI.
Círculo Área
Iluminação Ventilação Pé direito
inscrito mínima
mínima mínima mínimo (m)
diâmetro (m²)
Hall 2,50 8,00 1/8 1/16 2,50
Circulação 1,20 - - - 2,50
Escadas 1,20 - - - 2,50
Rampas 1,20 - - - 2,50
Lojas 2,50 8,00 1/8 1/16 2,50
Locais de - - - - 3,00
reunião
Salas escritório - - - -
Depósito - - - -
Supermercado - 300,00 - - 4,00
Cinemas e - - - - 6,00
teatros (plateia)
Oficinas - - - - 3,00
Escolas - - - - 3,00
Prática esporte - - - - 5,00
Art. 167 - As dimensões mínimas dos compartimentos nas edificações de serviços ligados a
Educação estão indicadas na Tabela XII.
Art. 168 - As dimensões mínimas dos compartimentos nas edificações de serviços ligados a
Saúde deverão atender legislação especifica (Código Sanitário Municipal, em elaboração).
III - Nas edificações com mais de um compartimento de estar e dois de repouso será admitida
a classificação, no grupo “B” dos demais compartimentos usualmente classificados no grupo
“A”.
Art. 170 - As instalações sanitárias situadas sob escadas, cujo pé direito médio seja inferior a
2,30m (dois metros e trinta centímetros) serão admitidas desde que, nesta habitação, haja outro
compartimento sanitário atendendo as normas deste código.
Art. 171 - Não serão permitidas comunicações diretas entre garagens fechadas com dormitórios
e cozinhas.
Art. 172 - As edificações para fins residenciais só poderão estar anexas a conjuntos de
escritórios, consultórios e compartimentos destinados ao comércio, desde que a natureza dos
últimos não prejudique o bem estar, a segurança e o sossego dos moradores, e quando tiverem
acesso independente ao logradouro público.
Art. 173 - Serão consideradas para efeito deste artigo as edificações plurifamiliares
verticalizadas, correspondendo a mais de uma unidade por edificação, sem prejuízo das
exigências da lei de Parcelamento e Uso do Solo, devendo atender além de normas especificas.
Art. 174 - Considerar-se-á pavimento térreo aquele que houver acesso de pedestres ao edifício,
considerando-se, em caso de mais de um acesso, aquele que for mais desfavorável à medição
da altura da edificação.
Art. 175 - Nos recuos mínimos obrigatórios laterais e de fundos, no pavimento térreo, poderão
ser utilizados para estacionamento ou para edificações complementares ao edifício desde que
sejam apenas em um pavimento e afastados da edificação principal, no mínimo, atendendo as
condições de iluminação e ventilação e observando a taxa de ocupação máxima.
I - Depósito de material de limpeza (DML) com tanque e armário para guarda de material;
III - Vestiário.
Art. 178 - Nos prédios de apartamentos não será permitido depositar materiais ou exercer
atividades que, pela sua natureza, representem perigo ou sejam prejudiciais à saúde e ao bem-
estar dos moradores e vizinhos.
Art. 179 - A autorização para construção de Stand de Vendas, será concedida pela Prefeitura,
a título precário, pelo prazo máximo de 12 (doze) meses, desde que justificada a sua
necessidade.
Art. 180 - Consideram-se casas geminadas 2 (duas) unidades de moradia contíguas, que
possuam uma parede em comum e edificadas em um único lote, devendo ser previsto:
Art. 181 - As Habitação de Interesse Social (HIS) deverão atender à legislação especifica.
Art. 182 - As edificações destinadas a comércio em geral, além das disposições constantes neste
Código, deverão atender à NBR-9050 quanto à acessibilidade e determinações do Corpo de
Bombeiros de São Paulo;
Art. 183 - As edificações comerciais deverão ter entrada independente, não podendo suas
dependências ser utilizadas para outros fins, nem servir de passagem para outros locais,
devendo ser previstos:
I - Purificadores de água;
II - Depósito de material de limpeza (DML) com tanque (coberto) e armário para guarda de
utensílios e produtos de limpeza;
III - Abrigo de resíduos sólidos, em compartimentos fechados, com capacidade suficiente para
armazenar dois dias de produção, estes compartimentos deverão ter comunicação direta com o
exterior, ser revestidos de material, liso impermeável, ser provido de ralo ligado ao sistema de
esgoto e ponto de água para higienização do local. Poderá ser adotada outra solução que atenda
às especificações supracitadas;
IV - Paredes até a altura de 2,00m (dois metros) mínimos revestidos de material durável, liso,
impermeável e resistente a frequentes lavagens.
Art. 184 - Deverão ser previstas vagas de estacionamento para veículos, nos termos da Lei de
Parcelamento e Uso do Solo.
Art. 185 - Os estabelecimentos destinados a depósito com área superior a 120m² (cento e vinte
metros quadrados) deverão prever:
I - Espaço para carga e descarga interna do imóvel, com área mínima de 30m² (trinta metros
quadrados) e diâmetro mínimo inscrito de 3,00m (três metros), respeitado os recuos mínimos
estabelecidos pela legislação;
II - Pé direito mínimo de 3,00m (três metros), podendo ser admitidas, desde que devidamente
justificadas, reduções até 2,70m (dois metros e setenta centímetros).
SEÇÃO I - ATIVIDADES
ATIVIDADES LIGADAS À SAÚDE
SEÇÃO II - ESCOLAS
Art. 187 - As atividades ligadas à educação, além de atender às exigências da Vigilância
Sanitária - VISA, deverão possuir as dependências indicadas abaixo, conforme nível e
modalidade de ensino indicado na Tabela XII:
Art. 188 - Para escolas de educação infantil (atendimento de crianças até 5 anos), as edificações
deverão ter:
I - No máximo 2 (dois) pavimentos e o acesso entre os mesmos deverá ser exclusivamente por
rampas nos parâmetros da NBR-9050.
II - Local para amamentação em espaço tranquilo, ventilado e iluminado, devendo possuir 03
assentos com braço de apoio para cada 50 alunos.
III - Deverão ser previstos sanitários exclusivos p/ adultos.
Art. 189 - Para o uso dos berçários (atendimento de crianças de 0 a 2 anos), deverá ser previsto
1 (um) solário contiguo à sala de aula/atividade/repouso com vistas à área com tratamento
paisagístico.
Parág. único: A área do solário deverá possuir 50% da área da sala de aula/atividade/repouso,
sendo que 50% da área deve ser coberta.
Parág. único: Para edificações existentes, será admitido o pé direito mínimo de 2,70 metros.
Art. 191 - Deverá atender ao exigido na Tabela XII - Dimensões mínimas dos
compartimentos de Ensino.
Tabela XII - Dimensões mínimas dos compartimentos de Ensino.
Equipamento Educação infantil (até 5 Ensino fundamental, (a Ensino Médio Educação Cursos livres Educação
anos), sendo até 3 anos partir dos 6 anos), 1° ao 5° profissional Superior
creche e 4 a 5 anos pré- ano Fundamental I e do 6°
escola ao 9° Fundamental II
Salas de Aula Creche: 1,50m²/aluno (Área da sala-10,00)÷1,20 (Área da sala- (Área da sala- (Área da sala- (Área da sala-
Pré escola: 1,20m²/aluno 10,00)÷1,20 10,00)÷1,20 10,00)÷1,20 10,00)÷1,20
Salas de Arte 2,00m²/aluno (p/ uso 2,00m²/aluno (p/ O que for O que for O que for
(teatro, artes N/A mínimo de 35 alunos) uso mínimo de 35 necessário p/ o necessário p/ o necessário p/ o
visuais, música) alunos) curso curso curso
Laboratório de 1,80m²/aluno 2,40m²/aluno O que for O que for O que for
informática e N/A necessário p/ o necessário p/ o necessário p/ o
ciências curso curso curso
Art. 192 - Consideram-se Locais para Refeições as edificações classificadas na Divisão F-8 da
Tabela de Classificação das Edificações, deverão observar as disposições específicas da Seção
III deste Capítulo e demais disposições deste Código.
Art. 196 - As edificações deverão dispor de instalações sanitárias para o uso de empregados e
ao público. conforme o disposto na Tabela XX - Quantidade Mínima de Instalações Sanitárias.
Art. 197 - Nos restaurantes que receberem alimentos preparados em cozinhas industriais
licenciadas poderá ser dispensada a existência da mesma.
SEÇÃO IV - SUPERMERCADOS
I - Pé direito mínimo de 4,00m (quatro metros), contados do ponto mais baixo da cobertura,
podendo ser admitidos redução para 3,00 (três metros) para edificações de até 200,00 metros
quadrados de área útil;
II - Permitir a entrada e fácil circulação de caminhões por passagem pavimentada, de largura
não inferior a 4,00m (quatro metros);
III - Área total dos vãos de iluminação não inferior a 1/5 (um quinto) da área construída,
devendo os vãos dispor de forma a proporcionar aclaramento uniforme;
IV - A largura de qualquer trecho de malha de circulação interna (corredor entre corredores
transversais) deverá ser igual, pelo menos, a 1/10 (um décimo) do seu comprimento e nunca
inferior a l,50 m (um metro e cinquenta centímetros);
V - Instalações frigoríficas com capacidade adequada para a exposição de mercadorias
perecíveis, tais como carnes, peixes, frios, lacticínios;
VI - Se houver açougue de carnes ou peixes, deverá ter compartimento próprio,
Art. 199 - Não serão permitidos degraus em toda a área de exposição e vendas, sendo que as
diferenças de nível vencidas por meio de rampas nos parâmetros da NBR 9050.
Art. 200 - As edificações para hotéis, pensionatos, casas de pensões, motéis, flats, e similares
são as que se destinam as hospedagens de permanência temporária, com existência de serviços
comuns.
Art. 201 - Além das disposições gerais deste código, que lhes forem aplicáveis, as construções
destinadas a hotéis e flats deverão satisfazer as seguintes condições:
III - Os banheiros privativos terão largura mínima de 1,50m. (um metro e cinquenta
centímetros).
IV - Quando os quartos não possuírem banheiros privativos, deverá haver um em cada andar
para cada grupo de 5 (cinco) quartos com no mínimo uma bacia sanitária, um lavatório e
dispositivo de banho para cada sexo.
Art. 202 - Serão consideradas pensões e hospedarias as moradias coletivas semelhantes a hotéis
que contiverem até 10 (dez) quartos e fornecerem alimentação em refeitório coletivo.
II - Quando os dormitórios não contarem com instalações sanitárias privativas, deverão ser
dotados de lavatórios.
III - Terão espaço para estacionamento de uma vaga para cada unidade autônoma utilizada para
hospedagem.
IV - Deverão ter muro de fecho, em alvenaria ou similar, circundando sua área com altura
mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);
SEÇÃO VI
VI - LOCAIS de REUNIÕES
III - Culturais: cinemas, auditórios e salas de concerto, bibliotecas, discotecas, museus, teatros
cobertos, teatros ao ar livre, teatro de arena;
Art. 206 – Os locais de reunião, além das disposições constantes neste Código, deverão atender
à NBR-9050 quanto à acessibilidade. Determinações do Corpo de Bombeiros de São Paulo, em
especial às exigências de acesso, circulação, escoamento de pessoas e resistência ao fogo.
Normas construtivas em especial quanto ao isolamento térmico e acústico.
Art. 207 - Nos locais de reunião, as partes destinadas ao público deverão possuir:
I - Circulação de acesso;
II - Condições de perfeita visibilidade;
III - Espaçamento entre filas e séries de assentos;
IV - Locais de espera;
V - Instalações sanitárias;
VI - Lotação máxima fixada, quando for o caso;
VII - acessibilidade a pessoas com necessidades especiais; e
VIII - sistema de prevenção de incêndio e saída de emergência, os quais serão definidos de
acordo com a NBR-9077 da ABNT.
Art. 208 - As edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros, salões de baile, boates,
ginásios de esportes, clubes, salão de exposição, templos religiosos e similares deverão atender
às seguintes disposições:
II - A lotação máxima de cada setor será de 250 (duzentos e cinquenta) lugares, sentados ou de
pé;
III - Os trechos de linhas ou colunas sem interrupção por corredores ou passagens não poderão
ter mais de 20 (vinte) lugares, sentados ou de pé, para as edificações destinadas a locais de
reuniões esportivas, recreativas, ou sociais e culturais e de 15 (quinze) lugares, sentados ou de
pé, para as edificações destinadas a locais de reunião para fins religiosos;
IV - As linhas ou colunas que tiverem acesso apenas de um lado, terminando do outro junto as
paredes, divisões ou outra vedação, não poderão ter mais do que 5 (cinco) lugares, sentados ou
de pé, com exceção das arquibancadas esportivas que poderão ter até 10 (dez) lugares;
VI - Instalações sanitárias para o público serão obrigatórias, separadas para cada sexo, sendo
calculado de acordo com a Tabela VIII – QUANTIDADE MINIMA DE INSTALAÇÕES
SANITÁRIAS:
VII - Deverá ser previsto local destinado à parada de cadeira de rodas, conforme determinado
pela NBR-9050, com vistas à eliminação de barreiras arquitetônicas para pessoas com
necessidades especiais.
VIII - Deverá ser prevista cadeira especial para pessoas obesas, conforme NBR-9050.
IX - O pé direito livre mínimo será, no centro da plateia, de 6,00m (seis metros), podendo ser
reduzidas a 3,00m em locais de reunião com área de até 200,00m² de construção;
Art. 209 - As bilheterias, quando houver, terão seus guichês afastados, no mínimo, 5,00m
(cinco metros) do alinhamento predial.
Art. 210 - Os camarins dos teatros serão providos de instalações sanitárias privativas.
Art. 211 - Nas edificações destinadas a práticas esportivas (estádios, ginásios) deverão
satisfazer, no mínimo, as seguintes condições:
III - Deverá haver uma sala para exame médico / primeiros socorros e/ou ambulatório com área
mínima de 12,00m² (doze metros quadrados).
IV - Deverão dispor de vestiários para atletas, separados por sexo, próximo aos locais para
prática de esporte, na proporção mínima de 1,00m² para cada 25,00m² da área total da parte
destinada à prática de esportes, observada a área mínima de 8,00m² para cada um dos vestiários.
VI - Pé direito mínimo deverá ser de 5,00m (cinco metros) no local da prática esportiva.
Art. 213 - Nas edificações esportivas, com capacidade igual ou superior a 5.000 (cinco mil)
lugares, deverá ser prevista a instalação de bares para o público, bem como de locais para
policiamento.
Art. 215 - A instalação de postos revendedores de combustíveis para fins automotivos, terá sua
planta aprovada mediante cumprimento da legislação específica vigente sobre construções e
zoneamento, desde que obedecidos os preceitos neste capitulo, bem como análise do órgão
responsável pelo planejamento urbano, viário, do meio ambiente e Cetesb (licença de
instalação).
Art. 216 - Os postos de serviços e abastecimento de veículos somente poderão ser construídos
observando as seguintes condições:
I - Em terrenos com área mínima de 700m² (setecentos metros quadrados), quando de esquina
a testada principal deverá ter no mínimo 30m (trinta metros) de frente para o logradouro
público. Quando situado no meio de quadra deverá ter testada mínima de 40m (quarenta
metros);
II - Distância de 50m (cinquenta metros) de locais de segurança pública e de locais onde haja
conflito em vias expressas e avenidas de acordo com análise da Secretaria de Planejamento e
Gestão Pública na Divisão de Sistema Viário e Polo Gerador de Trafego;
IV - Quando localizados em praças rotatórias, somente serão permitidos se existir via de trânsito
local, para qual deverão fazer frente e acesso;
V - Poderá ser edificado até 50% (cinquenta por cento) da área do terreno, considerando a
cobertura das bombas como área edificada. Tratando-se de lotes de esquina, as bombas medidas
a partir de seu centro geométrico, as edificações referentes à estrutura do posto de combustível
e os apoios da cobertura deverão estar recuadas a 5m (cinco metros) da divisa do lote.
VII - As bocas de descargas dos caminhões tanques deverão ser instaladas de tal maneira que o
caminhão estacione totalmente dentro do pátio do posto revendedor, sem ocupar o passeio em
vias públicas;
VIII - Será obrigatória a existência de dois vãos de acesso, no mínimo, cuja largura não poderá
ser inferior a 7,00 (sete) metros, devendo estar afastadas no mínimo 5 (cinco) metros entre si e
no mínimo 1 (um) metro das divisas, o rebaixamento de guias somente será permitido nos locais
de acesso.
IX - Não poderão ser rebaixadas as guias no trecho correspondente a curva de concordância
entre os alinhamentos correspondentes, desde que o raio da curva de concordância seja igual ou
inferior a 9m (nove metros), ou quando for maior, deverão ser analisados pelo órgão
responsável pelo sistema viário.
X - Em toda a frente do lote não utilizada, pelos acessos, deverá ser construída uma mureta, um
gradil ou outro obstáculo, com altura mínima de 0,40m (quarenta centímetros).
XI - Junto a face interna das muretas, do gradil ou outro obstáculo e em toda a extensão restante
do alinhamento, deverá ser construída uma canaleta destinada à coleta de águas superficiais.
Nos trechos correspondentes aos acessos, as canaletas serão dotadas de grelhas.
XII - A área do posto não edificada deverá ser pavimentada em concreto, asfalto, paralelepípedo
ou material equivalente e drenada de maneira a impedir o escoamento das águas de lavagem
para a via pública.
XIII - Os pisos das áreas cobertas (coberturas de bombas) terão declividade suficiente para o
escoamento das águas de lavagem ou combustível e não excedente a 3% (três por cento),
devendo possuir grelha de captação colocados a uma distância máxima de 50 cm (cinquenta
centímetros) da projeção da cobertura na parte interna, ligados à caixa de retenção de sólidos e
separação de graxa e óleo.
Art. 217 - Os compartimentos destinados a lavagem deverão obedecer aos seguintes requisitos:
III – No caso de construção de parede junto à divisa, esta deverá ter a mesma altura da cobertura.
IV - As paredes serão revestidas até a altura mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta
centímetros) de material impermeável, liso e resistente a frequentes lavagens;
Art. 220 - As oficinas deverão ter pé direito mínimo de 3,00 m (três metros), salvo os
compartimentos destinados a administração, almoxarifado, vestiários e sanitários.
II - Local para descanso ou espera, próximo à sala de vigília, coberta e ventilada, com área
mínima de 50,00 (cinquenta) metros quadrados;
IV - Os estabelecimentos, que trata esta seção, estão sujeitos a vistoria pela autoridade sanitária
competente, e só poderão ser utilizados para o fim que se destinam, não podendo servir de
acesso a outras dependências.
V - Instalações sanitárias, para o uso público, separadas para cada sexo, calculado conforme a
Tabela VIII.
II - Instalações sanitárias, para o uso público, separadas para cada sexo, calculado conforme a
tabela VIII.
Art. 224 - Além dos requisitos acima, as edificações destinadas a velórios e necrotérios,
deverão guardar um afastamento nas divisas dos terrenos vizinhos, de no mínimo 4 (quatro)
metros.
V - Instalações sanitárias, para o uso público, separadas para cada sexo, calculado conforme a
Tabela VIII.
Art. 227 - Os cemitérios deverão estar isolados, em todo o seu perímetro, por logradouros
públicos ou outras áreas abertas, com largura mínima de 15,00 (quinze) metros em zonas
abastecidas por redes de água, e de 30,00 (trinta) metros em zonas não providas de rede;
Art. 228 - Nos cemitérios, pelo menos, 20 % (vinte por cento) de suas áreas serão destinadas a
arborização ou ajardinamento.
Art. 229 - Os vasos ornamentais não deverão conter água a fim de evitar a proliferação de
mosquitos.
§ 3º - Os crematórios de que trata o “caput” do presente artigo poderão ser construídos para
seres humano, bem como crematórios e animais.
Art. 231 - Os crematórios deverão ser providos de câmaras frigoríficas e de sala de necropsia,
devendo atender às normas sanitárias vigentes.
Art. 232 - Os crematórios deverão destinar no mínimo 50% (cinquenta por cento) da área do
lote ou gleba à arborização, especialmente ao redor da edificação que contenha o forno.
Parágrafo único: As espécies arbóreas a serem utilizadas deverão ser indicadas pela autoridade
ambiental municipal
Art. 233 - As edificações que trata essa seção deverão ter sua planta aprovada mediante
cumprimento da legislação específica vigente sobre construções e zoneamento, desde que
obedecidos os preceitos neste capitulo, bem como análise do órgão responsável pelo
planejamento urbano, viário, do meio ambiente e Cetesb (licença de instalação).
Art. 234 - As edificações para oficinas e indústrias deverão dispor, pelo menos, de
compartimentos, ambientes e locais para:
III - Trabalho;
IV - Armazenagem;
V - Administração e serviços;
VI - Sanitários;
VII - Vestiários;
Art. 235 - As oficinas e industrias com área total de construção superior a 500,00m2
(quinhentos metros quadrados) deverão dispor ainda de locais para refeições nos parâmetros
determinados na SEÇÃO V - RESTAURANTES, LANCHONETES, BARES, CAFÉS,
REFEITÓRIOS, CANTINAS E OUTROS.
Parágrafo único - Quando a atividade exercida no local exigir o fechamento das aberturas para
o exterior, o compartimento deverá dispor de instalações de renovação de ar ou de ar
condicionado.
Art. 237 - Nas industrias os compartimentos destinados a trabalho deverão ter pé-direito
mínimo de 3,50 (três metros e cinquenta centímetros), respeitadas as exigências superiores.
Art. 238 - As chaminés deverão elevar-se pelo menos, 5,00 metros acima do ponto mais alto
da cobertura da edificação existente na data da aprovação do projeto, dentro de um raio de 50,00
metros, a contar do centro da chaminé.
CAPITULO XIII
XIII - DA LEGALIZAÇÃO DAS OBRAS CLANDESTINAS EXECUTADAS EM
DESCONFORMIDADE COM PARÂMETROS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE
Art. 239 - São passíveis de legalização pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria do
Planejamento e Gestão Pública pelo seu departamento competente, as reformas, ampliações e
construções das obras clandestinas executadas em desconformidade com parâmetros das
legislações vigentes, notadamente no que se refere ao Código de Obras e Lei de Parcelamento,
Uso e Ocupação do Solo, no que se refere:
§ 1º - Para que essas edificações possam ser beneficiadas pelo caput deste artigo devem
apresentar nas seguintes condições:
II- Possuam sua fundação totalmente concluída, desde comprovado em processo administrativo
formal dentro do prazo estabelecido do Art. 242 desta lei.
Parágrafo único: para imóveis inseridos em condomínios, legalmente constituídos, deverá ser
apresentada a Autorização da Comissão de Obras do condomínio ou autorização específica ou
geral da assembleia do condomínio.
Art. 242 - As legalizações das edificações irregulares mediante Alvará com benefício desta Lei,
deverão ser solicitadas e protocoladas pelo interessado dentro do prazo de até 180 (cento e
oitenta) dias, IMPRORROGÁVEIS, a contar da publicação da presente Lei, através de
documentação ordinária de Legalização/Regularização.
TABELA XIII: Porcentagem a ser aplicada sobre a somatória da área total irregular
Art. 243 - Após o prazo estipulado no Art. 242, para as solicitações de legalização de obras
executadas em desacordo com a legislação vigente, aplicar-se-á multas conforme Tabela XIII,
cumulativamente para cada tipo de infração, multas estas que serão cobradas ANUALMENTE,
sem prejuízo das demais cominações legais, até que os fatos geradores das irregularidades sejam
sanados e confirmados através de Processo protocolado pelo interessado e após respectiva
vistoria efetuada pelo órgão fiscalizador da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, quando
cessará, individualmente por fato gerador de multa, o valor respectivo à irregularidade no
exercício seguinte, a aplicação anual da multa respectiva à infração sanada.
Art. 244 - O Benefício desta Lei será concedido apenas uma única vez para cada lote, conforme
Cadastro do IPTU.
CAPITULO XI
XIV - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 245 - Nas edificações executadas antes da publicação da presente lei que não estejam de
acordo com as exigências aqui estabelecidas, reformas ou ampliações que impliquem aumento
de sua capacidade de utilização somente serão permitidas caso não venham a agravar as
discordâncias já existentes.
CAPITULO XV
XV - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 246 - Este código entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.
CAPITULO XVI
XVI – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA