Sacramento S

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Sacramentos:

Para que exista um sacramento, é necessário que existam dois elementos, os


quais são a MATÉRIA e a FORMA.
O elemento material (água, óleo, pão, vinho) recebe o nome “matéria” do
sacramento, e as palavras que o completam, portanto, dão à matéria sua
eficácia, recebem o nome de “forma”.
Para que tenhamos um sacramento, os elementos essenciais para que os
sacramentos aconteçam são: a matéria, a forma e o ministro com a intenção de
fazer o que a Igreja faz.
Os sacramentos são eficazes, porque o próprio Cristo que opera. É o próprio
Cristo que age nos sacramentos para comunicar a graça que o sacramento
significa (cf. CIC 1127). É por isso que os sacramentos são chamados de
“sinais eficazes da graça”. São, de fato, uma presença misteriosa de Cristo
invisível.
Esses sete sacramentos são divididos em três categorias: sacramentos da
iniciação cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia); sacramentos de
serviço (Ordem e Matrimônio) e, por fim, sacramentos de cura (Penitência e
Unção dos Enfermos).
Hoje falaremos sobre os sacramentos de serviço:
O sacramento da ordem:
Juntamente com o matrimônio, são chamados de sacramento de serviço.
Assim, quem é batizado e confirmado (crismado) pode também assumir um
serviço especial, pondo-se a serviço de Deus. 
A ordem é o sacramento por meio da qual a missão confiada por Cristo aos
Seus apóstolos continua a ser exercida na Igreja até o fim dos tempos. Nela,
quem é ordenado recebe o dom do Espírito Santo, concedido por Cristo pelo
bispo, e que lhe dá autoridade sagrada. Nele, o sacerdote continua sobre a
Terra a obra redentora de Cristo.
A principal função do Sacerdote é a celebração do Santo Sacrifício da
Missa, conforme a ordem de Cristo aos seus apóstolos, na última ceia,
depois de transformar pão e vinho em Seu Corpo e Seu Sangue: “Fazei
isto em memória de Mim”.
O Sacerdote tem ainda a missão de: evangelizar, batizar e ministrar todos
os Sacramentos:
“Ide, ensinai a todas as criaturas batizando-as em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo”.
 Os Bispos são os sucessores dos apóstolos e auxiliares do Papa,
sucessor do apóstolo Pedro.
 Presbíteros (padres, sacerdotes), são os auxiliares dos Bispos. Estão à
frente das paróquias ou realizam outra função na Igreja, determinada
pelos Bispos, para o bem do povo de Deus.
 Diáconos: não são sacerdotes, mas receberam o poder de servir ao
Povo de Deus na celebração da Palavra. Podem também presidir os
batismos e matrimônios.
SINAL: IMPOSIÇÃO DAS MÃOS DO BISPO

Devemos rezar muito pelos nossos sacerdotes, não tem preço o que deles
recebemos.
São homens como nós, fracos e pecadores, mas atendendo o chamado de
Deus, se dispuseram a nos servir. Por isso, precisam da nossa amizade,
respeito e oração.

O sacramento do matrimônio:
Deus, que criou o homem por amor, também o chamou para o amor, vocação
fundamental e inata de todo ser humano. Pois o homem foi criado à imagem e
semelhança de Deus, como diz o Génesis, que é Amor (1 Jo 4, 8.16). Tendo-os
Deus criado homem e mulher, seu amor mútuo se torna uma imagem do amor
absoluto e indefectível de Deus pelo homem. Esse amor é bom, muito bom,
aos olhos do Criador.
Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, a sagrada
Escritura o afirma: “Não é bom que O homem esteja só” (Gn 2,18). A mulher,
“carne de sua carne”, é, igual a ele, bem próxima dele, lhe foi dada por Deus
como um “auxilio”, representando, assim, “Deus, em quem está o nosso
socorro. “Por isso um homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e
eles se tornam uma só carne” (Gn 2,24). Que isto significa uma unidade
indefectível de suas duas vidas, o próprio Senhor no-lo mostra lembrando qual
foi, 'na origem”, o desígnio do Criador (Cf Mt 19,4): “De modo que já não são
dois, mas uma só carne” (Mt 19,6).
A união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel, pois Deus mesmo a
ratificou: “O que Deus uniu, o homem não deve separar.”
6. Pode haver matrimônio-sacramento nulo? Que motivos fazem com que
um matrimônio seja nulo?
Por falta de liberdade (ou por outras razões que tornam nulo e inexistente o
Matrimônio), a Igreja pode, após exame da situação pelo tribunal eclesiástico
competente, declarar “a nulidade do casamento”, isto é, que o casamento
jamais existiu.
Para que o “sim” dos esposos seja um ato livre e responsável e para que a
aliança matrimonial tenha bases humanas e cristãs sólidas e duráveis, a
preparação para o casamento é de primeira importância.
9. E os filhos?
SINAL DO SACRAMENTO: promessas dos noivos

Os Sacramentos da Ordem e do Matrimônio, são chamados de sacramentos


de serviço e comunhão, pois dão a graça para a pessoa desenvolver sua
vocação na sociedade, servindo aos irmãos.
Toda vocação é um chamado para a realização de alguma coisa. Por isso, é
muito importante que você se coloque numa atitude de escuta, a fim de realizar
a vocação a qual foi chamado por Deus. A pessoa só se realiza plenamente
dentro da sua vocação.

Atividades:

1) Você já pensou em sua futura profissão? Qual será?


2) Depois deste encontro, você pensou na possibilidade de um dia vir a ser
padre ou a se casar?
3) Trabalho em grupo:
– Cada grupo lerá uma das passagens abaixo, relativas a vocacionados na
Bíblia, e responderão as seguintes perguntas:
a) A quem se refere este texto?
b) O que ele fazia, quando Deus o chamou?
c) Para que foi chamado?
d) Que dificuldades teve que enfrentar?
e) Que mensagem de vida traz para você?
Passagens: Gn 12,1 / Ex 3, 1-12 / 1Sm 3,1-10 / Jr 1, 4-10 / Mt  4,18-22 / Lc
5,27-32 / At 9,1-9
SACRAMENTOS DE CURA:

Penitência e Unção dos Enfermos

 Deus é nosso amigo de todas as horas, ele veio ao mundo como homem
e sabe de todas as nossas fraquezas e dificuldades para nos mantermos
em estado de graça (longe dos pecados e com a alma limpa) depois do
batismo e por isso, ele nos deixou formar de nos reaproximarmos dele.

 Muitas vezes nós fazemos coisas erradas e precisamos do seu perdão,


para reestabelecer a nossa amizade com Deus ele nos disponibiliza o
sacramento da confissão (ou penitência).

 Através do sacerdote, ouvimos a voz de Jesus nos concedendo o


perdão.

 No Domingo da Ressurreição, pensando em todos os homens, em mim


e em você, Jesus disse aos seus apóstolos: “Recebei o Espírito Santo.
Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados;
aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 23)

 Jesus nos ama sempre, mesmo o maior pecador, e quer perdoar a todos
para que vivam no amor de Deus. Não quer que nada impeça a nossa
caminhada para o céu, onde nos espera para vivermos ao Seu lado,
eternamente felizes e sem sofrimentos. Por isso, perdoa a quem se
arrepende do seu pecado, e O procura na confissão para se reconciliar
com Ele e voltar a viver a Vida da Graça.

UNÇÃO DOS ENFERMOS

 No Evangelho, lemos como em muitas ocasiões, Cristo tocou, ungiu e


curou os doentes! Mt 9, 27-30
 Nós também, quando estivermos gravemente doentes podemos receber
de Deus a força para supertar os sofrimentos, além da coragem e
tranquilidade para enfrentar a morte. E, mais do que tudo, o perdão para
nossos pecados! É o Sacramento da Unção dos Enfermos.
 O Sacramento Unção dos Enfermos pode ser recebido pelo cristão,
sempre que estiver gravemente enfermo.
Da mesma forma, pode recebê-lo novamente se a doença voltar a se
agravar ou se estiver correndo risco de vida ou ainda, se já estiver muito
velhinho e fraco.
 O padre, ao ministrar a unção dos enfermos, passa um óleo nas mãos e
na testa do doente e diz esta linda oração: “Por esta Santa Unção e
pela Sua piissima misericórdia, o Senhor venha em teu auxílio com
a graça do Espírito Santo, para que, liberto de teus pecados, Ele te
salve e, na Sua bondade, alivie os teus sofrimentos.”

DINÂMICA:
 Material: um copo, uma colher, sal, um ovo e pires.
 Ao falar sobre o pecado, a vida sem Deus, compare a alma que está em
pecado com o ovo. Enquanto estiver falando do que acontece à alma
que está em pecado, coloque o ovo dentro do copo com água e chame a
atenção pelo fato do ovo afundar rapidamente.
 Retire com uma colher o ovo de dentro do copo e coloque-o no pires, em
um lugar à parte.
 Fale sobre a importância do sal nos alimentos, conservando-os e dando-
lhes sabor. Compare com a graça de Deus em nossa vida. Enquanto isto
coloque o sal na água do copo. Mexa com a colher por uns instantes
para que se dissolva, enquanto o sal se dissolve , desaparecendo, faça
a comparação com a alma quando vai confessando seus pecados ao
Sacerdote e estes vão se consumindo até desaparecerem ao receberem
a absolvição dos pecados.
 Diga que assim como os alimentos sem sal ficam ruins, sem gosto.
Nossa vida em estado de pecado é também ruim, sem graça. Agora
coloque o ovo dentro da água salgada (ele irá flutuar) e vá dizendo o
que acontece com a alma que se confessou: fica leve, livre de todo o
peso que tinha antes de confessar-se.
 Diga qual importância de confessarmos os pecados e de vivermos na
graça de Deus.

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