Nova Ordem Mundial

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NOVA ORDEM MUNDIAL

A nova ordem mundial é o nome dado a configuração de hierarquia entre as nações


desde o fim da Guerra Fria. Se antes o mundo era dividido pelas superpotências por
uma bipolaridade (países capitalistas e países socialistas), na nova ordem mundial o
mundo será hierarquizado entre países desenvolvidos e países subdesenvolvidos ou
em desenvolvimento (Norte Global e Sul Global).

Ilustração da derrota soviética

Antes o mundo tinha duas superpotências (econômica e militar), os Estados Unidos e a


União Soviética, mas desde a derrubada do muro de Berlim e do fim da URSS, o mundo
passou a ter uma única superpotência, os Estados Unidos. Com o fim da bipolaridade e
finalização da corrida armamentista, medir uma superpotência pelo seu poder de guerra
ou pelo seu arsenal deixou de ser um parâmetro tão relevante quanto antes.

Por isso, a nova ordem mundial vai tratar de um mundo com múltiplas potências,
baseado na relevância política e econômica das nações, com isso, muitos países da
União Europeia, o Japão e a China vão se destacar por promover um crescimento
econômico, aumentar o Produto Interno Bruto, combater a pobreza e a baixa qualidade
de vida em seus países.

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O mundo que havia deixado de ser bipolar, e passou a ser unipolar tornou-se um
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mundo multipolar. De certa forma, as questões de armamentos e de poderio bélico


nunca deixaram de ser relevantes, e, como os Estados Unidos mantém um grande
poder e arsenal de guerra (sempre considerando o seu aumento de arsenal nuclear),
de certo ponto vista o mundo é multipolar porém, com hegemonia do poder dos EUA
incontestáveis na geopolítica internacional.

Ao longo dos anos de Guerra Fria o mundo era dividido entre Ocidente Capitalista e
Oriente Socialista, na Nova Ordem Mundial o mundo se torna dividido entre Norte Global
(países desenvolvidos) e Sul Global (países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento).

Lembrando que: Os termos norte e sul global não são no sentido literal da cartografia,
são termos para generalizar características comuns. Perceba que a Austrália e a Nova
Zelândia que ficam no hemisfério sul ficam no Norte Global. E China, Índia e diversos
outros países que ficam no hemisfério norte fazem parte do Sul global.

Divisão do mundo em Norte e Sul geoeconômicos

As consequências relacionadas aos conflitos e interferências internacionais das


superpotências durante a Guerra Fria deixaram vestígios que ganharam mais força e
relevância ao longo dos anos.

Nos países do leste europeu, a dissolução do bloco soviético desencadeou conflitos


locais e guerras civis. Como é o caso da Iugoslávia que teve o seu território fragmentado
por questões étnicas e culturais. E massacres étnicos motivados pelo ultranacionalismo
voltaram a ocorrer no solo europeu, com destaque especial para a Bósnia.

Os países do Leste Europeu deixaram para trás a planificação econômica, adotando


o modelo de mercado. Estava aberto o espaço para a incorporação de antigos países
comunistas na União Europeia, muito impulsionados pela influência econômica e política
da Alemanha reunificada.

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Bandeira da União Europeia

Com o passar dos anos os países europeus se consolidam como um bloco econômico,
a União Européia: com alto poder econômico e uma moeda única (menos vulnerável às
flutuações do dólar).

Desde 2010, a União Europeia pode estar encontrando dificuldade em realizar uma
política unificada entre as nações, e em 2020 , o Reino Unido ,um importante integrante,
saiu do bloco, mas, mesmo assim, a União Europeia segue sendo um importante bloco
em nível internacional.

Enquanto isso, a China vem aproveitando para se consolidar internacionalmente desde


o seu rompimento com a URSS, lá nos anos 70 e 80, hoje apresenta grandes reservas
internacionais de moedas fortes, aumento constante da participação no comércio
internacional, planejamento regional e formação da sua potência militar, além da grande
quantidade de cidadãos chineses, apesar do alto grau de pobreza e desigualdade.

O Japão, por sua vez, se mostra como um gigante econômico mas pequeno na geopolítica.
Referência em inovação e tecnologia no sudeste asiatico.

A Rússia herdou o legado militar desenvolvido durante os anos de guerra fria pela
extinta URSS, por isso, apresenta um grande arsenal nuclear, um grande exportador de
hidrocarbonetos e de grande influência sobre ex-repúblicas soviéticas.

O Brasil e a Índia se mostram como gigantes regionais e com grande potencialidades


para o futuro. Índia: gigante demográfico, mas em desvantagem econômica e militar
comparada à vizinha China. Brasil: polo na América do Sul, exportador global de
produtos agrícolas

ARMAS NUCLEARES
Em 1968, acontece a assinatura do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares,
os signatários do TNP devem aceitar inspeções da Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA) e garantir que seus programas nucleares tenham fins civis.

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Memorial da Paz de Hiroshima, a Cúpula Genbaku estrutura mais próxima do epicentro da explosão a se manter de pé

O ORIENTE MÉDIO
A Arábia Saudita, uma teocracia islâmica, acolheu ideólogos islâmicos fundamentalistas
egípcios nos anos 1960. Nos anos 1980, quando a União Soviética invade o Afeganistão,
a Arábia Saudita patrocina guerrilheiros fundamentalistas na luta contra o invasor.
Nascia a Al-Qaeda, sob o poder de Osama Bin Laden

Em 1990, os EUA lideram uma coalizão internacional contra o Iraque, após ele invadir
o Kuwait. A Al-Qaeda rompe com a Arábia Saudita pelo seu apoio à intervenção
americana no Iraque, e é acolhida pelo regime dos Talebãs, partido fundamentalista
islâmico, no Afeganistão.

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