Elet Gerador
Elet Gerador
Elet Gerador
Para que um circuito elétrico funcione, é preciso que seja fornecida energia potencial
elétrica para as cargas que ficam livres dentro dos condutores que o integram. O
elemento responsável para ceder essa energia potencial elétrica para as cargas
denomina-se gerador elétrico.
Com certeza, você conhece muito bem alguns tipos de geradores que usam a conversão
de energia química em energia elétrica, são eles: pilhas e baterias.
P = U.i
Pd = r.i.i
Pg = E.i
N = P/Pg
N = U/E
U = E – r.i
Quando ligado a qualquer circuito, devido a sua diferença de potencial existente entre os
dois polos, o gerador então irá ceder energia potencial elétrica para as cargas livres dos
elementos do circuito, feito isso as cargas irão percorrer todos os elementos do circuito
criando assim um fluxo de cargas elétricas que se denomina corrente elétrica.
Receptores Elétricos
Como exemplos práticos e concretos, podem ser citados alguns tipos de receptores
elétricos que fazem o processo de transformar energia elétrica em energia
mecânica como: liquidificador, ventilador, batedeira e etc.
Na prática vale a pena entender que a energia elétrica não será totalmente transformada
em outro tipo apenas, pois uma fração menor dessa energia irá se transformar em
energia térmica devido a presença da resistência interna r e do efeito joule. Já a outra
grande parte se transformará em outro tipo de energia que se queira obter.
É preciso entender de onde vem a energia elétrica que será transformada em outro tipo
de energia. Sabe-se que os geradores transformam energia de qualquer tipo em energia
elétrica para o circuito, logo essa energia elétrica que será transformada
pelo receptor só poderá vim dos geradores. Então, uma conclusão importante pode ser
tirada.
CONCLUSÃO:
Matematicamente a equação que rege esses elementos pode ser equacionada da forma:
U = E’ + r’.i
a) 11V
b) 5V
c) 15V
d) 1V
e) zero
Questão 03
(MACKENZIE)
a) 10
b) 6
c) 15
d) 20
e) 12
Questão 05
(FATEC – SP) Certo trecho de um circuito, por onde passa uma corrente elétrica i,
está representado com os símbolos de seus elementos.
O potencial elétrico entre os terminais dos diversos elementos pode ser representado
por:
a)
b)
c)
d)
e)
Questão 06
Questão 07
(FEI) No trecho do circuito dado abaixo, os valores em miliampere das correntes i3, i4,
i5 são respectivamente:
a) 0, 200, 100
b) 100, 100, 200
c) -100, 300, 0
d) 200, 0, 300
e) -200, 400, -100
Questão 08
(UNISA) No circuito abaixo, as intensidades das correntes i1, i2 e i3, em ampères,
valem, respectivamente:
Questão 09
Determine a ddp entre os pontos A e B do circuito abaixo.
01 A 02 A 03 B 04 C
07 B 08 D
06 –
09 – 2,4 V
Pilhas e Baterias
Uma bateria pode produzir cargas, por exemplo, para forçá-las através do filamento de
uma lâmpada incandescente. Sua capacidade para realizar trabalho por reações
elétricas é medida em Volt, unidade nomeada por Volta. Um volt é igual a 1 joule de
trabalho ou energia por cada Coulomb de carga. A capacidade elétrica de uma bateria
para realizar trabalho é denominada Força Eletromotriz, ou fem.
• Pilha de zinco-carbono
• Pilha alcalina
• Pilha de mercúrio
• Pilha de prata
• Pilha de lítio.
No grupo de geradores secundários destacam-se dois tipos que têm aplicações muito
diversas:
• Bateria de chumbo
• Bateria de níquel-cádmio.
Capacidade e durabilidade
Tanto a capacidade das pilhas como a das baterias é determinada com base no produto
(multiplicação) de dois parâmetros (dados): corrente de descarga e a duração da
descargar. O valor do produto é expresso por unidades de medida especiais o ampere-
hora (Ah) e o miliampere-hora (mAh). A carga acumulada por uma pilha ou uma bateria
pode ser expressa na forma de densidade de energia, definida em watt-hora por quilo de
peso ou em watt-hora por centímetro cúbico (cm3) de volume.
Para escolher o tipo de pilha ou bateria para determinado aparelho, é preciso ter em
mente o nível mínimo de tensão que esse aparelho pode suportar. Esse nível mínimo é
chamado nível-limite de tensão, naturalmente, quanto mais alto for para determinado
aparelho, mais curta será a vida útil da pilha ou bateria usada para alimentá-lo.
Não é difícil definir com relativa precisão o nível-limite de tensão de pilhas de mercúrio
ou prata. Elas geralmente operam com cargas fracas em relação a outros tipos de pilha,
mas essa carga se mantém constante em cerca d 95% de sua vida útil, apresentando
uma queda brusca a partir daí.
Nas pilhas de zinco-carbono, ao contrário, a determinação do nível limite de tensão é
mais difícil, pois a queda de tensão na pilha durante a descarga aumenta irregularmente
com o passar do tempo. Por esse motivo, num aparelho com alto nível limite de tensão
(para os quais esse tipo de pilha é bem mais apropriado), as pilhas se esgotam em um
determinado período de tempo. No entanto, se forem usadas em equipamentos que
exigem tensões inferiores, elas podem continuar a funcionar por várias horas ou dias.
A temperatura também influi na duração das pilhas, pois as reações químicas internas
diminuem a baixas temperaturas.
a) Pilhas de zinco-carbono
Essas pilhas podem ter outro formato além do cilíndrico, como por exemplo, o de um
paralelepípedo, com os dois polos numa das faces. Seus terminais, neste caso, também
são de formato diferente e colocados de modo que possam receber um sistema de
ligação por pressão.
Denominadas pilhas secas as pilhas atuais contêm, no centro do cilindro que constitui
sua cápsula, uma barra de carvão. Em torno dessa barra de carvão encontra-se uma área
de material absorvente, completamente impregnado pelo eletrólito, que é constituído
por amoníaco, bióxido de manganês, óxido de zinco, cloreto de zinco e água. Com um
revestimento externo de zinco, o conjunto é hermeticamente fechado na parte superior,
onde sobressai apenas o terminal positivo em contato com a barra de carvão. Nessa
parte superior do invólucro metálico externo encontra-se um revestimento isolante que
separa os polos positivo e negativo.
Também nas paredes do invólucro há uma capa isolante, mas a base, que constitui o
terminal negativo, fica a descoberto. Essas pilhas fornecem uma tensão de 1,5V; a
energia e, consequentemente, a intensidade da corrente a ser fornecida dependem do
volume de eletrólito contido na pilha e da área de seus eletrodos positivo e negativo.
Tendo um baixo custo no mercado, esse tipo de pilha pode ser usado em alta escala,
embora só seja eficiente em aplicações que requerem uma alimentação intermitente, já
que ela apresenta uma queda progressiva de tensão. Por outro lado, sua capacidade de
regeneração durante os períodos de descarga é elevada.
b) Pilhas alcalinas
As pilhas alcalinas são formadas por um anodo de zinco com superfície ampla e por um
catodo de óxido de manganês de densidade elevada. Elas se diferenciam das de zinco-
carbono especialmente pela composição do eletrólito, que é de hidróxido de potássio, e
apresenta em relação a estas quase o dobro da capacidade de energia, com uma duração
sete vezes maior e um impedância interna muito mais baixa. Por isso são altamente
eficientes nas aplicações que requerem longos períodos de alimentação com correntes
elevadas.
A tensão nominal das pilhas alcalinas é de 1,5V e sua voltagem permanece constante
durante um período mais longo, garantindo uma operação mais estável do equipamento
que alimenta. São particularmente usadas para alimentação de jogos eletrônicos,
filmadoras, gravadores e toca fitas, além de equipamentos de iluminação de emergência.
Em relação as pilhas zinco-carbono, seu custo é mais elevado.
c) Pilhas de Mercúrio
São formadas por um catodo à base de óxido de mercúrio por um anodo de zinco e por
um eletrólito à base e hidróxido de potássio. Essas pilhas podem ser encontradas em
dois formatos diferentes: cilíndricas ou em forma de botão, sendo estas as mais
utilizadas.
Sua característica mais importante é a alta densidade de energia que pode fornecer, que
é várias mais elevada a dos tipos descritos anteriormente. A variação de tensão em
função da descarga é praticamente nula; ela se mantém constante no valor de 1,35V ao
longo de toda sua vida útil; sua impedância interna é baixa e constante, não
apresentando, portanto, nenhum fenômeno de recarga. Além disso oferece excelente
rendimento e estabilidade nas operações em altas temperaturas.
d) Pilhas de prata
e) Pilhas de lítio
São recentes no mercado e apresentam maior densidade de energia, maior vida útil e
maior tensão nominal. Seus componentes não incluem a água, o que permite um
rendimento em baixas temperaturas muito superioras ao das outras baterias, ao ponto
de se dispor de 50% de sua capacidade em temperaturas da ordem de -55ºC. A
composição de uma pilha de lítio depende do tipo fabricação, que varia no material
utilizado como catodo. A densidade de energia das pilhas de lítio chega a 266Wh/Kg,
contra 133 das pilhas de prata e 55 zinco-carbono. É importante observa que as pilhas
de lítio apresentam uma autodescarga quase imperceptível, o que permite armazena-las
por períodos três vezes mais longos em relação às de mercúrio e até cinco vezes mais
longos em relação às de zinco-carbono, sem que apresentem uma perda significativa de
eficiência.
No processo inverso, ou seja, carga, a bateria recebe tensão de um gerador externo que
provoca a passagem de corrente no seu interior, mas no sentido contrário ao da
descarga. Em consequência disso, o sulfato de chumbo se combina com a água liberando
sobre os eletrodos o chumbo e o óxido de chumbo originais e devolvendo à solução de
eletrólito o ácido sulfúrico anteriormente consumido. Se a operação de carga se
estender além do tempo necessário à eliminação dos sulfatos dos eletrodos, vai-se
produzir uma sobrecarga da bateria e, a partir desse momento, a corrente interna fará
decompor a água em seus componentes (oxigênio e hidrogênio).
É no campo automobilístico que são mais empregadas, em geral modelo de seis células
ligados em série, com uma tensão nominal de 12V.
Baterias de níquel-cádmio
Uma bateria elementar de níquel-cádmio é formada por dois eletrodos separados por
um isolante, enrolados um sobre o outro e imersos num eletrólito. O eletrodo positivo
ou anodo é constituído de níquel e tem sobre a superfície externa um composto mais
ativo, à base de hidróxido de níquel. O eletrólito é constituído por uma solução de
hidróxido de potássio.
Quando entre os dois eletrodos se interpõe uma resistência de descarga, uma diferença
de potencial é produzida; uma corrente começa a circular, dando início ao processo de
descarga da bateria.
As baterias de níquel cádmio custam quase o triplo das de chumbo, mas oferecem
vantagens. Podem ser conservadas em estoque tanto carregadas quanto recarregadas,
sem que sua durabilidade seja afetada. Alguns modelos podem realizar 30 000 ciclos de
cargas e descargas.
Conclusão
Este trabalho se encontra numa linguagem simples e objetiva sobre baterias, o que seria
necessário para um maior entendimento do seu funcionamento é como se comportam,
os seus elementos químicos em cada ciclo das baterias e os processos de oxidação e
redução química, mas em nosso curso o mais importante são os meios e não os fins por
esse motivo estas ligações químicas não foram abordadas.