Aula 3

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CL A S S IF IC A ÇÃ O D O S

MEDI C A M EN T O S
• Osmedicamentos são classificados em alopáticos, fitoterápicos e
homeopáticos.
• Dentre os medicamentos alopáticos há uma segunda subdivisão, que
os classifica em medicamentos de referência, similares e genéricos.
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO
• Medicamento homeopático é fabricado com substâncias extraídas dos reinos
vegetal, animal e mineral. Essas substâncias são manipuladas e diluídas para
oferecerem doses pequenas do princípio ativo, que ingeridas com certa
constância, restabelecem o equilíbrio orgânico.
• Todos os medicamentos homeopáticos com registro simplificado na
ANVISA contêm no rótulo a indicação “medicamento homeopático”, fixada
de forma visível e com letra de fácil leitura. Além disso no rótulo consta, em
letras maiúsculas e com fundo azul o seguinte dizer: “sem indicações
terapêuticas aprovadas”.
O QUE NÃO É CONSIDERADO
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO?
• ACUPUNTURA;
• AROMATERÁPICA;
• CROMOTERAPIA;
• ESSÊNCIAS;
• FLORAIS;
• IRIDOLOGIA;
• MEDICAMENTOS ANTROPOSÓFICOS;
• REIKI; E
• SHIATSU.
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO
• Para ser considerado fitoterápico, um medicamento deve ter apenas substâncias
de origem vegetal como ingredientes ativos, mas desde que estes não se
encontrem como compostos isolados. São os que têm princípio ativo extraído de
plantas. São também cada vez mais utilizados.
• Dessa forma, um medicamento fitoterápico não pode conter fármacos de origem
animal ou mineral, muito menos sintéticos. E a simples presença de um único
fármaco isolado, mesmo que tenha sido extraído de uma planta, descaracteriza o
produto como fitoterápico.
• Um ponto que deve ser esclarecido em relação aos medicamentos fitoterápicos e homeopáticos
diz respeito à segurança desses produtos. O que muita gente escuta é que os fitoterápicos ou
homeopáticos são isentos de risco, pois são naturais, mas isso não é verdade. A possibilidade de
ocorrer efeitos adversos, intoxicações por sobre dosagem e interação com outros medicamentos
não é exclusividade dos produtos “alopáticos”. Qualquer medicamento, seja ele de origem
sintética, vegetal ou homeopático, apresenta riscos inerentes ao seu uso.

• Exemplo: BABOSA (ALOE VERA)


MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS
• MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS: são os medicamentos que produzem efeitos
contrários aos da doença. São os mais usados e receitados pelos profissionais de
saúde. Pode-se dizer que são os mais usados em todo o mundo.
• Como os medicamentos “alopáticos” representam a maior parte das vendas em uma
farmácia, cabe ainda uma subdivisão desses produtos em medicamentos de
referência, medicamentos similares e medicamentos genéricos.
MEDICAMENTO ALOPÁTICO
• MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA (DE MARCA): é o medicamento que pode
ser copiado por outros fabricantes depois de vencida a patente, que é o direito de
propriedade do laboratório que o desenvolveu e testou antes de colocá-lo no mercado.
Geralmente o medicamento de referência está há bastante tempo no mercado e tem
marca comercial bem conhecida. Ele é chamado de referência porque qualquer outro
fabricado com o mesmo princípio ativo deve apresentar as mesmas propriedades dele,
ou seja, deve fazer o mesmo efeito.
• Medicamento genérico: é aquele que tem as mesmas propriedades do medicamento de referência
comprovadas por testes de bioequivalência. Por isso os genéricos são considerados intercambiáveis com os
de referência, o que quer dizer que o paciente pode usar tanto um como o outro. O medicamento genérico
não tem nome fantasia, só o da substância que é o seu princípio ativo. Na rede pública de saúde, os
médicos têm de receitar os remédios pelo nome do princípio ativo. Na embalagem, eles são identificados
por uma tarja amarela, sobre a qual é impressa uma letra G bem evidente e a inscrição medicamento
genérico.

• Medicamentos similares : são aqueles que usam um nome comercial ou marca, contêm o mesmo
princípio ativo do medicamento de referência, a mesma concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação de medicamento de referência anteriormente registrado no país. Não
podem ser intercambiáveis com o medicamento de referência por não ter passado por testes de
bioequivalência, como acontece com o genérico. Desde setembro de 2001, os medicamentos similares têm
de usar uma marca fantasia e não mais a do princípio ativo para não ser confundidos com os genéricos
EXEMPLO DE
MEDICAMENTO
SIMILAR
MEDICAMENTO GENÉRICO
• Hoje, para você identificar facilmente um medicamento genérico basta verificar
se na embalagem externa consta a inscrição “medicamento genérico”, além de
uma letra G em maiúsculo, dentro de uma tarja amarela.
• São medicamentos que têm as mesmas características e produzem no organismo
os mesmos efeitos que um medicamento de marca, mas não têm nome comercial
e são vendidos pelo princípio ativo (substância que produz os efeitos
terapêuticos)
DIFERENÇA ENTRE GENÉRICO E
SIMILAR
• Entretanto, a diferença entre genérico e similar, a
partir de 2014, será apenas no nome de cada
produto; o similar sempre identificado por um
nome comercial(nome de marca) e o genérico
apenas pelo nome do fármaco, o “nome genérico”.
Isso ocorre devido à exigência para que todos os
medicamentos não inovadores, seja similar ou
genérico, comprovem ser bioequivalentes ao de
referência correspondente. Essa exigência vem
desde 2003, mas atendeu a uma ordem de
prioridade, abrangendo inicialmente os produtos
considerados de maior risco, como antibióticos,
antineoplásicos e antirretrovirais.
CLASSES FARMACOLÓGICAS
• Os medicamentos são produtos que contêm um ou mais fármacos e são destinados
para a prevenção ou tratamento de doenças. Os medicamentos adquirem uma forma
física, que caracteriza a forma farmacêutica. A escolha da forma farmacêutica deve
levar em consideração a via de administração.
• Outra classificação dos medicamentos leva em conta o efeito principal pelo qual eles
são utilizados terapeuticamente.
• Valem lembrar que o atendente não indica medicamentos para os clientes, apenas os
entrega juntamente com informações sobre o modo correto de uso. Somente o médico
e o cirurgião dentista estão habilitados e autorizados por lei para prescrever
medicamentos. E os farmacêuticos também podem indicar medicamentos, desde que
não tarjados para os pacientes.
FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
• Antidepressivos: são fármacos indicados para a depressão e outros transtornos depressivos de humor.
Exemplos: agomelatina, amitriptilina e fluoxetina.
• Estabilizadores de humor: fármacos indicados para o tratamento do transtorno bipolar de humor.
Exemplo: lítio.
• Ansiolíticos: indicados para os transtornos de ansiedade, como transtorno de estresse pós-traumático e
transtorno de ansiedade generalizada. Exemplos: bromazepam e diazepam.
• Hipnótico-sedativos: indicados para induzir o sono. Exemplos: midazolam e zolpidem.
• Anticonvulsivantes: indicados para transtornos epileptiformes. Exemplos: carbamazepina e
topiramato.
• Antiparkinsonianos: indicados para o tratamento de mal de parkinson. Exemplos: biperideno e
levodopa + carbidopa.
FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• FÁRMACOS PARA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA: EXEMPLOS:


• ANTIARRÍTMICOS: INDICADOS PARA O TRATAMENTO DE ARRITMIAS CARDÍACAS.
EXEMPLOS: ADENOSINA, SOTALOL.
• ANTI-HIPERTENSIVOS: INDICADOS PARA O TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL.
• SIMPATOLÍTICOS: DOXAZOSINA,PROPRANOLOL
• VASODILATADORES: HIDRALAZINA, NITROPRUSSETO DE SÓDIO 1.3.3) DIURÉTICOS:
FUROSEMIDA, HIDROCLOROTIAZIDA
• OUTROS FÁRMACOS: CAPTOPRIL, LOSARTANO
FÁRMACOS DO APARELHO RESPIRATÓRIO

• ANTITUSSÍGENOS: INIBEM O REFLEXO DA TOSSE. EXEMPLOS: CLOPERASTINA, DROPROPIZINA.


• EXPECTORANTES E MUCOLÍTICOS: PROMOVEM A EXPECTORAÇÃO. EXEMPLOS: AMBROXOL,
CARBOCISTEÍNA.

• FÁRMACOS PARA O RESFRIADO: ALIVIAM OS SINTOMAS DO RESFRIADO COMUM. EXEMPLOS:


NAFAZOLINA, PARACETAMOL.

• ANTIASMÁTICOS: INDICADOS PARA A PROFILAXIA DE CRISES AGUDAS DE ASMA OU PARA O ALÍVIO


DO BRONCOESPASMO, QUANDO JÁ INSTALADO. EXEMPLOS: SALBUTAMOL, ZAFIRLUCASTE.
FÁRMACOS QUE ATUAM NO TRATO GASTRINTESTINAL

• ANTI-SECRETORES: FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA GASTRITE E ÚLCERA


PÉPTICA.
• ANTIÁCIDOS: ALIVIAM OS SINTOMAS DE AZIA E QUEIMAÇÃO.
EXEMPLOS: BICARBONATO DE SÓDIO E HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO.
• ANTIDIARREICOS: INDICADOS PARA CASOS DE DIARREIA. EXEMPLOS: LOPERAMIDA E
RACECADOTRILA.
• LAXANTES E PURGANTES: INDICADOS PARA CASOS DE CONSTIPAÇÃO INTESTINAL. EXEMPLOS:
METILCELULOSE E ÓLEO MINERAL.
• DIGESTIVOS: AUXILIAM O PROCESSO DA DIGESTÃO NO TRATO GASTRINTESTINAL. EXEMPLOS:
ALCACHOFRA, BOLDO.
• ESPASMOLÍTICOS OU ANTIESPASMÓDICOS: REDUZEM A MOTILIDADE DO TRATO
GASTRINTESTINAL, ALIVIANDO OS ESPASMOS VISCERAIS. EXEMPLOS: ATROPINA,
ESCOPOLAMINA.
FÁRMACOS QUE INTERFEREM NO METABOLISMO E NUTRIÇÃO
• ANOREXÍGENOS: AUXILIAM NO TRATAMENTO DE PERDA DE PESO POR PROMOVER A
REDUÇÃO OU PERDA DE APETITE OU, AINDA, A ABSORÇÃO DE GORDURAS. EXEMPLOS:
ORLISTATE, SIBUTRAMINA.

• ANTIDIABÉTICOS: INDICADOS PARA CASOS DE DIABETES MELLITUS. EXEMPLOS:


INSULINA GLARGINA, METFORMINA.

• FÁRMACOS PARA HIPOTIREOIDISMO: INDICADOS PARA CASOS DE HIPOTIREOIDISMO.


EXEMPLOS: LEVOTIROXINA.

• FÁRMACOS PARA HIPERTIREOIDISMO: INDICADOS PARA CASOS DE HIPERTIREOIDISMO.


EXEMPLOS: PROPILTIOURACILA.

• AGENTES QUE AFETAM A CALCIFICAÇÃO: USADOS PARA DISTÚRBIOS NO METABOLISMO


DO CÁLCIO. EXEMPLOS: ÁCIDO ZOLEDRÔNICO, CALCITONINA.
VITAMINAS: SUBSTÂNCIAS ESSENCIAIS AO METABOLISMO DOS SERES VIVOS, NECESSÁRIAS EM
QUANTIDADES MUITO PEQUENAS.

• VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS: VITAMINAS SOLÚVEIS EM ÁGUA (DISSOLVEM NA ÁGUA).


EXEMPLOS: ÁCIDO ASCÓRBICO, PIRIDOXINA.

• VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS: SOLÚVEIS EM LIPÍDIOS (DISSOLVEM NO ESTÔMAGO).


EXEMPLOS: BETACAROTENO, TOCOFEROL.
• ANTICONCEPCIONAIS: INDICADOS PARA EVITAR GRAVIDEZ.
• EXEMPLOS: ETINILESTRADIOL, LEVONORGESTREL.
• ANTIALÉRGICOS: INDICADOS PARA CASOS DE ALERGIAS.
• EXEMPLOS: DEXCLORFENIRAMINA, PIMETIXENO.
• FÁRMACOS USADOS NA DOR E NA INFLAMAÇÃO: INDICADOS PARA CONDIÇÕES QUE
APRESENTAM DOR OU INFLAMAÇÃO. EXEMPLOS: ÁCIDO ACETILSALICÍLICO, DICLOFENACO DE
SÓDIO.

• ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS: COMBATEM A FEBRE E A DOR. EXEMPLOS: DIPIRONA


FÁRMACOS USADOS EM INFECÇÕES

• ANTIVIRAIS: INDICADOS PARA INFECÇÃO CAUSADA POR VÍRUS. EXEMPLO: OSELTAMIVIR


E ACICLOVIR

• ANTIBACTERIANOS: INDICADOS PARA INFECÇÃO CAUSADA POR BACTÉRIAS. EXEMPLOS:


AMOXICILINA, CIPROFLOXACINO.

• ANTIFÚNGICOS: INDICADOS PARA INFECÇÃO CAUSADA POR FUNGOS. EXEMPLOS:


CETOCONAZOL, NISTATINA.

• ANTIPARASITÁRIOS: INDICADOS PARA PARASITOSES. EXEMPLOS: BENZNIDAZOL,


CLOROQUINA.

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