Aulas Processo Civil Turma 6 - OA Porto CE 2018
Aulas Processo Civil Turma 6 - OA Porto CE 2018
Aulas Processo Civil Turma 6 - OA Porto CE 2018
Turma 6
***
João R, A.E
Formador: Dr Rui
Transcrição a 28/03/2020
Serve de guia.
http://apontamentosdireito.atspace.com/
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1ª Sessão de 40
Nota: arresto / arrolamento (parece ser importante, o formador referiu várias vezes na
introdução).
SECÇÃO V
Arresto
Artigo 391.º (art.º 406.º CPC 1961)
Fundamentos
1 - O credor que tenha justificado receio de perder a garantia patrimonial do seu crédito pode
requerer o arresto de bens do devedor.
2 - O arresto consiste numa apreensão judicial de bens, à qual são aplicáveis as disposições
relativas à penhora, em tudo o que não contrariar o preceituado nesta secção.
Artigo 403.º (art.º 421.º CPC 1961)
Fundamento
1 - Havendo justo receio de extravio, ocultação ou dissipação de bens, móveis ou imóveis, ou de
documentos, pode requerer-se o arrolamento deles.
2 - O arrolamento é dependência da ação à qual interessa a especificação dos bens ou a prova
da titularidade dos direitos relativos às coisas arroladas.
2ª Sessão de 40
Consulta jurídica:
Artigo 1.º
Actos próprios dos advogados e dos solicitadores
1 - Apenas os licenciados em Direito com inscrição em vigor na Ordem dos Advogados e os
solicitadores inscritos na Câmara dos Solicitadores podem praticar os actos próprios dos
advogados e dos solicitadores.
2 - Podem ainda exercer consulta jurídica juristas de reconhecido mérito e os mestres e
doutores em Direito cujo grau seja reconhecido em Portugal, inscritos para o efeito na Ordem
dos Advogados nos termos de um processo especial a definir no Estatuto da Ordem dos
Advogados.
3 - Exceptua-se do disposto no n.º 1 a elaboração de pareceres escritos por docentes das
faculdades de Direito.
2
4 - No âmbito da competência que resulta do artigo 173.º-C do Estatuto da Ordem dos
Advogados e do artigo 77.º do Estatuto da Câmara dos Solicitadores, podem ser praticados
actos próprios dos advogados e dos solicitadores por quem não seja licenciado em Direito.
5 - Sem prejuízo do disposto nas leis de processo, são actos próprios dos advogados e dos
solicitadores:
a) O exercício do mandato forense;
b) A consulta jurídica.
6 - São ainda actos próprios dos advogados e dos solicitadores os seguintes:
a) A elaboração de contratos e a prática dos actos preparatórios tendentes à constituição,
alteração ou extinção de negócios jurídicos, designadamente os praticados junto de
conservatórias e cartórios notariais;
b) A negociação tendente à cobrança de créditos;
c) O exercício do mandato no âmbito de reclamação ou impugnação de actos administrativos
ou tributários.
7 - Consideram-se actos próprios dos advogados e dos solicitadores os actos que, nos termos
dos números anteriores, forem exercidos no interesse de terceiros e no âmbito de actividade
profissional, sem prejuízo das competências próprias atribuídas às demais profissões ou
actividades cujo acesso ou exercício é regulado por lei.
8 - Para os efeitos do disposto no número anterior, não se consideram praticados no interesse
de terceiros os actos praticados pelos representantes legais, empregados, funcionários ou
agentes de pessoas singulares ou colectivas, públicas ou privadas, nessa qualidade, salvo se,
no caso da cobrança de dívidas, esta constituir o objecto ou actividade principal destas
pessoas.
9 - São também actos próprios dos advogados todos aqueles que resultem do exercício do
direito dos cidadãos a fazer-se acompanhar por advogado perante qualquer autoridade.
10 - Nos casos em que o processo penal determinar que o arguido seja assistido por defensor,
esta função é obrigatoriamente exercida por advogado, nos termos da lei.
11 - O exercício do mandato forense e da consulta jurídica pelos solicitadores está sujeito aos
limites do seu estatuto e da legislação processual.
Artigo 3.º
Consulta jurídica
Considera-se consulta jurídica a actividade de aconselhamento jurídico que consiste na
interpretação e aplicação de normas jurídicas mediante solicitação de terceiro.
Perguntas: datas, dias, documentos. O advogado lida com factos que terá que provar.
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1 - As decisões judiciais podem ser impugnadas por meio de recursos.
2 - Os recursos são ordinários ou extraordinários, sendo ordinários os recursos de apelação e de
revista e extraordinários o recurso para uniformização de jurisprudência e a revisão.
Caso prático:
LOSJ
Procuração
“““““““““““““
4
71 CPC+33+43/3+81 losj ANEXO 2 COMARCA AVEIRO E dl 86\2016
E o custo?
€30.000 - €40.000
6UC (612€)
1UC 102€
612€
- não se sabe se depois consegue reaver o dinheiro porque o réu pode não ter património !
Como minimizar o risco? Providencia cautelar, mesmo assim não se sabe se é deferidm
continua a ser um risco ( e aumenta a despesa).
Pode-se tentar resolver amigavelmente. Perguntar se tem capacidade para pagar, interpelar
formalmente com carta registada ou notificação judicial avulsa.
SUBSECÇÃO II
Intervenção provocada
Artigo 316.º (art.º 325.º CPC 1961)
Âmbito
1 - Ocorrendo preterição de litisconsórcio necessário, qualquer das partes pode chamar a juízo
o interessado com legitimidade para intervir na causa, seja como seu associado, seja como
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associado da parte contrária.
2 - Nos casos de litisconsórcio voluntário, pode o autor provocar a intervenção de algum
litisconsorte do réu que não haja demandado inicialmente ou de terceiro contra quem
pretenda dirigir o pedido nos termos do artigo 39.º.
3 - O chamamento pode ainda ser deduzido por iniciativa do réu quando este:
a) Mostre interesse atendível em chamar a intervir outros litisconsortes voluntários, sujeitos
passivos da relação material controvertida;
b) Pretenda provocar a intervenção de possíveis contitulares do direito invocado pelo autor.
- Se o nosso cliente não paga, em casos extremos podemos renunciar ao mandato, mas nunca
devemos apresentar o motivo (questão de sigilo profissional). No âmbito do AJ tem que se
justificar a escusa.
3ª Sessão de 40
Apoio Judiciário
Análise.
Legislação fundamental:
Lei 34/2004
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25
Garantir o p. da igualdade
2.º
https://dre.pt/home/-/dre/3129421/details/maximized
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Insuficiência económica
Artigo 8, 8ª
Critérios
Inconstitucionalidade , a questão do agregado familiar e não ser “individualmente
considerado”
IAS indexante de apoios sociais – ver legislação
Não está baseado no SMN
Valor actual ( à data das aulas em JAN de 2019): 435.76€ , portaria 21\2018 (REVO)
O IAS foi valor encontrado pelo estado para certas questões, feitas as contas c\ este valor
verifica-se se tem direito ou não a AJ. Se fosse pelo SMN mais pessoas tinham direito ( opinião
do formador que deve decorrer da lei, questões politicas, de orçamento etc).
E a questão que tratamos da individualidade vs agregado familiar (8ª Agregado e 20\1 crp e 26
losj “individual” todos tem direito individual).
4ª Sessão de 40
654\2006
Julga inconstitucional, por violação do n.º 1 do artigo 20.º da Consituição da República
Portuguesa, o anexo à Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, conjugado com os artigos 6.º a 10.º da
Portaria n.º 1085-A/2004, de 31 de Agosto, na parte em que impõe que o rendimento revelante
para efeitos de concessão do benefício do apoio judiciário seja necessariamente determinado a
partir do rendimento do agregado familiar, independemente de o requerente de protecção
jurídica fruir tal rendimento
98\2004 https://dre.pt/home/-/dre/877271/details/maximized
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Artigo 6 consulta (14)
Apoio (16)
Artigo 16.º
Modalidades
1 - O apoio judiciário compreende as seguintes modalidades:
a) Dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo;
b) Nomeação e pagamento da compensação de patrono;
c) Pagamento da compensação de defensor oficioso;
d) Pagamento faseado de taxa de justiça e demais encargos com o processo;
e) Nomeação e pagamento faseado da compensação de patrono;
f) Pagamento faseado da compensação de defensor oficioso;
g) Atribuição de agente de execução.
2 - Sem prejuízo de, em termos a definir por lei, a periodicidade do pagamento poder ser
alterada em função do valor das prestações, nas modalidades referidas nas alíneas d) a f) do
número anterior, o valor da prestação mensal dos beneficiários de apoio judiciário é o seguinte:
a) 1/72 do valor anual do rendimento relevante para efeitos de protecção jurídica, se este for
igual ou inferior a uma vez e meia o valor do indexante de apoios sociais;
b) 1/36 do valor anual do rendimento relevante para efeitos de protecção jurídica, se este for
superior a uma vez e meia o valor do indexante de apoios sociais.
3 - Nas modalidades referidas nas alíneas d) a f) do n.º 1 não são exigíveis as prestações que se
vençam após o decurso de quatro anos desde o trânsito em julgado da decisão final da causa.
4 - Havendo pluralidade de causas relativas ao mesmo requerente ou a elementos do seu
agregado familiar, o prazo mencionado no número anterior conta-se desde o trânsito em
julgado da última decisão final.
5 - O pagamento das prestações relativas às modalidades mencionadas nas alíneas d) a f) do
n.º 1 é efectuado em termos a definir por lei.
6 - Se o requerente de apoio judiciário for uma pessoa colectiva, o apoio judiciário não
compreende a modalidade referida nas alíneas d) a f) do n.º 1.
7 - No caso de pedido de apoio judiciário por residente noutro Estado membro da União
Europeia para acção em que tribunais portugueses sejam competentes, o apoio judiciário
abrange os encargos específicos decorrentes do carácter transfronteiriço do litígio em termos a
definir por lei.
Só tratamos do apoio em civil aqui. O apoio pode ser pedido em qualquer altura do processo.
requerido: inicio, durante, pendência.
Excepcionalmente e por motivo justificado, bem como em caso de litígio com um ou mais
elementos do agregado familiar, a apreciação da situação de insuficiência económica do
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requerente tem em conta apenas o rendimento médio mensal do requerente ou dele e de
alguns elementos do seu agregado familiar, desde que ele o solicite.
5ª Sessão de 40
O formador faltou.
6ª Sessão de 40
14 e 16
25 deferimento tácito
Art 17
18
32,34,35
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32: o cliente revoga mandato, por desentendimento, tem que justificar.
35: pode substabelecer com reserva, mas fica responsável pelo pagamento (nº2)!
Sem apoio judiciário não é necessário [] justificação para renúncia ou revogação pelo cliente.
7ª Sessão de 40
Conceitos:
Alçada
Alçada
Supremo
Relação (30000euros)
1instancia (5000euros)
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1 - Em matéria cível, a alçada dos tribunais da Relação é de (euro) 30 000,00 e a dos tribunais
de primeira instância é de (euro) 5 000,00.
2 - Em matéria criminal não há alçada, sem prejuízo das disposições processuais relativas à
admissibilidade de recurso.
3 - A admissibilidade dos recursos por efeito das alçadas é regulada pela lei em vigor ao tempo
em que foi instaurada a ação.
Artigo 629.º (art.º 678.º CPC 1961)
Decisões que admitem recurso
1 - O recurso ordinário só é admissível quando a causa tenha valor superior à alçada do
tribunal de que se recorre e a decisão impugnada seja desfavorável ao recorrente em valor
superior a metade da alçada desse tribunal, atendendo-se, em caso de fundada dúvida acerca
do valor da sucumbência, somente ao valor da causa.
2 - Independentemente do valor da causa e da sucumbência, é sempre admissível recurso:
117\1\a losj
40, 41,43,44
Com representação
Sem representação
Artigo 1157.º CC
(Noção)
Mandato é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a praticar um ou mais actos jurídicos
por conta da outra.
SECÇÃO V
Mandato com representação
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Artigo 1178.º CC
(Mandatário com poderes de representação)
1. Se o mandatário for representante, por ter recebido poderes para agir em nome do
mandante, é também aplicável ao mandato o disposto nos artigos 258.º e seguintes.
2. O mandatário a quem hajam sido conferidos poderes de representação tem o dever de agir
não só por conta, mas em nome do mandante, a não ser que outra coisa tenha sido
estipulada.
Artigo 1179.º CC
(Revogação ou renúncia da procuração)
A revogação e a renúncia da procuração implicam revogação do mandato.
SECÇÃO VI
Mandato sem representação
Artigo 1180.º CC
(Mandatário que age em nome próprio)
O mandatário, se agir em nome próprio, adquire os direitos e assume as obrigações
decorrentes dos actos que celebra, embora o mandato seja conhecido dos terceiros que
participem nos actos ou sejam destinatários destes.
Procuração
C\ poderes gerais
C\poderes especiais ( especificar actos, receber custas, transigir, desistir, confessar, etc)
Formador diz que não aceita proc. com poderes especiais, para responsabilizar o cliente.
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nºXXXXXXXXXXXXXX do autor, até do dia 8 de cada mês , a partir de Janeiro de 2019. A falta de
pag. de uma prestação implica o vencimento das restantes.
Rectificação
47\3 cpc: constituir novo advogado em 20 dias, no caso de renuncia pelo cliente.
8ª Sessão de 40
Estrutura, etc.
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https://portal.oa.pt/media/119947/procuracao-base.pdf
Petição inicial (articulado superveniente) Contestação – reconvenção - réplica [já não existe a
tréplica], requerimento suspensão instância, de continuação, termo transacção, requerimento
para prática de acto fora do prazo, requerimento inutilidade superveniente da lide,
requerimento para alteração da prova, etc. Requerimentos também: para acareação,
contradita, junção de docs, arguir irregularidades, nulidades, recursos ,alegações, etc.
Requerimento:
Identifica as partes (nos requerimentos ao processo já se encontram identificadas, por isso não
é necessário).
a).
b).
etc
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No dia X acordaram as partes em transigir, transacção essa que foi realizada por escrito e que
ora se junta aos autos, requer assim a v. exc. que se digne a aceita-la e defira, extinguindo-se
assim o processo (produzindo assim sentença homologatória de transacção). (290\4 CPC)
….. OU
Termos em que vem requerer a v. excelência que se digne a admitir o presente requerimento
extinguindo-se desta forma a instancia por inutilidade superveniente da lide.
^^ verificar. Foi o que o formador disse, mas no primeiro caso será o do 290\4 cpc e o
segundo… em que se se transigiu a ISL (s.m.o).
PEÇA
PETIÇÃO
Conhecer a legislação
RCP – taxas
CPC
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Prática Processual Civil de Edgar Valles
Acção declarativa de condenação, forma única nos termos e com os seguintes fundamentos
(….).
O exemplo do formador foi: Manuel dos santos propõe acção contra Josefina, companhia de
seguros, FGA, acção de condenação. “dos factos” “do direito”, pedido condenação solidária e
“mais requer” junção aos autos documento de auto de noticia do acidente com a data x, x,x,
da prova xxxx, docs e testemunhas e junta 1.procuraçao 2. Sete documentos 3.DUC e
pagamento, com escritório em xxx , o advogado.
9ª Sessão de 40
Estrutura
Factos
Direito
+ requer
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Prova
- com factos
(?!)
Na contestação
“da reconvenção”
(prova)
Junta: docs
Procuração
Questão do formador.
Réplica
Artigo 584.º (art.º 502.º CPC 1961)
Função da réplica
1 - Só é admissível réplica para o autor deduzir toda a defesa quanto à matéria da reconvenção,
não podendo a esta opor nova reconvenção.
2 - Nas ações de simples apreciação negativa, a réplica serve para o autor impugnar os factos
constitutivos que o réu tenha alegado e para alegar os factos impeditivos ou extintivos do direito
invocado pelo réu.
Artigo 3.º (art.º 3.º CPC 1961)
Necessidade do pedido e da contradição
1 - O tribunal não pode resolver o conflito de interesses que a ação pressupõe sem que a
resolução lhe seja pedida por uma das partes e a outra seja devidamente chamada para
deduzir oposição.
2 - Só nos casos excecionais previstos na lei se podem tomar providências contra determinada
pessoa sem que esta seja previamente ouvida.
3 - O juiz deve observar e fazer cumprir, ao longo de todo o processo, o princípio do
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contraditório, não lhe sendo lícito, salvo caso de manifesta desnecessidade, decidir questões de
direito ou de facto, mesmo que de conhecimento oficioso, sem que as partes tenham tido a
possibilidade de sobre elas se pronunciarem.
4 - Às exceções deduzidas no último articulado admissível pode a parte contrária responder
na audiência prévia ou, não havendo lugar a ela, no início da audiência final.
(…)
Vem apresentar
Réplica
(…)
Continuando a matéria….
LOSJ
Lei 62\2013
http://carlospintodeabreu.com/public/files/o_novo_mapa_judiciario.pdf
10ª Sessão de 40
Lei 62\2013
23 comarcas
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Regras no CPC
ORGÃOS DE SOBERANIA
CRP
TÍTULO II
Presidente da República
CAPÍTULO I
Estatuto e eleição
Artigo 120.º
(Definição)
O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional,
a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência,
Comandante Supremo das Forças Armadas.
TÍTULO III
Assembleia da República
CAPÍTULO I
Estatuto e eleição
Artigo 147.º
(Definição)
A Assembleia da República é a assembleia representativa de todos os cidadãos portugueses.
Governo
CAPÍTULO I
Função e estrutura
Artigo 182.º
(Definição)
O Governo é o órgão de condução da política geral do país e o órgão superior da administração
pública.
Artigo 202.º
(Função jurisdicional)
1. Os tribunais são os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em
nome do povo.
2. Na administração da justiça incumbe aos tribunais assegurar a defesa dos direitos e
interesses legalmente protegidos dos cidadãos, reprimir a violação da legalidade democrática e
dirimir os conflitos de interesses públicos e privados.
3. No exercício das suas funções os tribunais têm direito à coadjuvação das outras autoridades.
4. A lei poderá institucionalizar instrumentos e formas de composição não jurisdicional de
conflitos.
Artigo 203.º
(Independência)
Os tribunais são independentes e apenas estão sujeitos à lei.
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Artigo 205.º
(Decisões dos tribunais)
1. As decisões dos tribunais que não sejam de mero expediente são fundamentadas na forma
prevista na lei.
2. As decisões dos tribunais são obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas e
prevalecem sobre as de quaisquer outras autoridades.
3. A lei regula os termos da execução das decisões dos tribunais relativamente a qualquer
autoridade e determina as sanções a aplicar aos responsáveis pela sua inexecução.
Artigo 206.º
(Audiências dos tribunais)
As audiências dos tribunais são públicas, salvo quando o próprio tribunal decidir o contrário, em
despacho fundamentado, para salvaguarda da dignidade das pessoas e da moral pública ou para
garantir o seu normal funcionamento.
Artigo 25.º da losj
Audiências dos tribunais
As audiências dos tribunais são públicas, salvo quando o próprio tribunal, em despacho
fundamentado, decidir o contrário, para salvaguarda da dignidade das pessoas e da moral
pública ou para garantir o seu normal funcionamento.
Artigo 28.º
Férias judiciais
As férias judiciais decorrem de 22 de dezembro a 3 de janeiro, do domingo de Ramos à
segunda-feira de Páscoa e de 16 de julho a 31 de agosto.
Cuidado com a páscoa na contagem dos prazos. A páscoa não é sempre na mesma altura.
Artigo 44.º
Alçadas
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1 - Em matéria cível, a alçada dos tribunais da Relação é de (euro) 30 000,00 e a dos tribunais
de primeira instância é de (euro) 5 000,00.
2 - Em matéria criminal não há alçada, sem prejuízo das disposições processuais relativas à
admissibilidade de recurso.
3 - A admissibilidade dos recursos por efeito das alçadas é regulada pela lei em vigor ao tempo
em que foi instaurada a ação.
Diz-se alçada de um tribunal o limite de valor (das causas) dentro do qual o tribunal julga sem
admissibilidade de recurso ordinário1.
A primeira instância é o tribunal de acesso, excepção porém quando a relação funciona como
1ª instância (PR, etc).
Artigo 29.º
Categorias de tribunais
1 - Além do Tribunal Constitucional, existem as seguintes categorias de tribunais:
a) O Supremo Tribunal de Justiça e os tribunais judiciais de primeira e de segunda instância;
b) O Supremo Tribunal Administrativo e os demais tribunais administrativos e fiscais;
c) O Tribunal de Contas.
2 - Os tribunais judiciais de segunda instância são, em regra, os tribunais da Relação e
designam-se pelo nome do município em que se encontram instalados.
3 - Os tribunais judiciais de primeira instância são, em regra, os tribunais de comarca.
4 - Podem existir tribunais arbitrais e julgados de paz.
CAPÍTULO II
Organização dos tribunais
Artigo 209.º DA CRP
(Categorias de tribunais)
1. Além do Tribunal Constitucional, existem as seguintes categorias de tribunais:
a) O Supremo Tribunal de Justiça e os tribunais judiciais de primeira e de segunda instância;
b) O Supremo Tribunal Administrativo e os demais tribunais administrativos e fiscais;
c) O Tribunal de Contas.
2. Podem existir tribunais marítimos, tribunais arbitrais e julgados de paz.
3. A lei determina os casos e as formas em que os tribunais previstos nos números anteriores se
podem constituir, separada ou conjuntamente, em tribunais de conflitos.
4. Sem prejuízo do disposto quanto aos tribunais militares, é proibida a existência de tribunais
1
https://www.oa.pt/upl/%7B737e0d32-54c5-4cd0-a933-5a3709249ecd%7D.pdf , PAG 2 – Ignorar as leis
que foram revogadas, verificar só a definição antiga LOFTJ.
23
com competência exclusiva para o julgamento de certas categorias de crimes.
Tribunal Constitucional
Artigo 221.º CRP
(Definição)
O Tribunal Constitucional é o tribunal ao qual compete especificamente administrar a justiça
em matérias de natureza jurídico-constitucional.
E
TÍTULO IV
Tribunal Constitucional
Artigo 30.º LOSJ
Competência, composição, organização e funcionamento
1 - Ao Tribunal Constitucional compete especificamente administrar a justiça em matérias de
natureza jurídico-constitucional.
2 - A composição, a competência, a organização e o funcionamento do Tribunal Constitucional
resultam do previsto na Constituição e na lei.
Estrutura e organização
Artigo 31.º LOSJ
Supremo Tribunal de Justiça
1 - O Supremo Tribunal de Justiça é o órgão superior da hierarquia dos tribunais judiciais, sem
prejuízo da competência própria do Tribunal Constitucional.
2 - O Supremo Tribunal de Justiça funciona como tribunal de instância nos casos que a lei
determinar.
Artigo 32.º
Tribunais da Relação
1 - A área de competência dos tribunais da Relação, salvo nos casos previstos na presente lei, é
definida nos termos do anexo i à presente lei, da qual faz parte integrante.
2 - Pode proceder-se, por decreto-lei, à criação de tribunais da Relação ou à alteração da
respetiva área de competência, após audição do Conselho Superior da Magistratura, da
Procuradoria-Geral da República e da Ordem dos Advogados.
3 - Os tribunais da Relação podem funcionar em secções especializadas.
Artigo 67.º
Definição, organização e funcionamento
1 - Os tribunais da Relação são, em regra, os tribunais de segunda instância e designam-se pelo
nome do município em que se encontram instalados.
2 - Os tribunais da Relação funcionam, sob a direção de um presidente, em plenário e por
secções.
3 - Os tribunais da Relação compreendem secções em matéria cível, em matéria penal, em
matéria social, em matéria de família e menores, em matéria de comércio e em matéria de
propriedade intelectual e de concorrência, regulação e supervisão, sem prejuízo do disposto no
n.º 5.
4 - A existência das secções social, de família e menores e de comércio depende do volume ou
da complexidade do serviço e a respetiva instalação depende de deliberação do Conselho
Superior da Magistratura, sob proposta do presidente do respetivo tribunal da Relação.
5 - É criada no tribunal da Relação de Lisboa uma secção em matéria de propriedade
intelectual e de concorrência, regulação e supervisão, à qual são distribuídas as causas
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previstas nos artigos 111.º e 112.º, e que acresce às secções instaladas nesse tribunal.
6 - Até à instalação da secção de comércio, as causas referidas no artigo 128.º são sempre
distribuídas à mesma secção cível.
7 - As causas referidas no artigo 113.º são sempre distribuídas à mesma secção cível, distinta
da indicada no número anterior.
8 - Os tribunais da Relação podem organizar serviços comuns para efeitos administrativos.
Relações: Guimarães, Porto,Coimbra, Lisboa, Évora
TRIBUNAIS COMARCA
33 E 79 LOSJ
144SS LOSJ
TRIBUNAL CONTAS
149 LOSJ
TRIBUNAIS MILITARES
OUTRAS CATEGORIAS
Tribunais arbitrais ( 209 CRP e 150 LOSJ) E LEI 63\2011 (Aprova a Lei da Arbitragem Voluntária)
E Decreto-Lei n.º 60/2011 (Cria a Rede Nacional de Centros de Arbitragem Institucionalizada
(RNCAI) e estabelece as formas e critérios de financiamento e avaliação dos centros que a
integram)
Julgado de paz:
Tribunais extraordinários, alternativa aos tribunais judiciais, resolução de conflitos até ao valor
de 15 mil euros, tramitação desformalizada, de proximidade.
2. mediação
Lei 78 de 2011
11ª Sessão de 40
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Tribunais de 1ª instância
23 comarcas : 33 LOSJ
Artigo 33.º
Tribunais judiciais de primeira instância
1 - Os tribunais judiciais de primeira instância incluem os tribunais de competência territorial
alargada e os tribunais de comarca.
2 - O território nacional divide-se em 23 comarcas, nos termos do anexo ii à presente lei, da
qual faz parte integrante.
3 - Em cada uma das circunscrições referidas no número anterior existe um tribunal judicial de
primeira instância.
4 - A sede, a designação e a área de competência territorial são definidas no decreto-lei que
estabelece o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais.
Artigo 43.º
Competência em razão do território
1 - O Supremo Tribunal de Justiça tem competência em todo o território.
2 - Os tribunais da Relação têm, em regra, competência na área das respetivas circunscrições.
3 - Os tribunais judiciais de comarca possuem, em regra, competência na área das respetivas
comarcas.
4 - Podem existir tribunais judiciais de primeira instância com competência para mais do que
uma comarca, designados por tribunais de competência territorial alargada.
5 - Os juízos de competência especializada e os juízos de competência genérica possuem a área
de competência territorial a definir por decreto-lei, dentro dos limites da respetiva comarca.
Artigo 83.º
Tribunais de competência territorial alargada
1 - Podem existir tribunais judiciais de primeira instância com competência para mais do que
uma comarca ou sobre áreas especialmente referidas na lei, designados por tribunais de
competência territorial alargada.
2 - Os tribunais referidos no número anterior são de competência especializada e conhecem de
matérias determinadas, independentemente da forma de processo aplicável.
3 - São, nomeadamente, tribunais de competência territorial alargada:
a) O tribunal da propriedade intelectual;
b) O tribunal da concorrência, regulação e supervisão;
c) O tribunal marítimo;
d) O tribunal de execução das penas;
e) O tribunal central de instrução criminal.
4 - A sede e a área de competência territorial dos tribunais referidos no número anterior são
definidas no anexo iii.
5 - Quando as necessidades de especialização, volume, complexidade processual e natureza do
serviço o justifiquem podem ser criados por lei outros tribunais com competência territorial
alargada.
SECÇÃO V
Tribunais de competência territorial alargada
SUBSECÇÃO I
Tribunal da propriedade intelectual
Artigo 111.º
Competência
26
1 - Compete ao tribunal da propriedade intelectual conhecer das questões relativas a:
a) Ações em que a causa de pedir verse sobre direito de autor e direitos conexos;
b) Ações em que a causa de pedir verse sobre propriedade industrial, em qualquer das
modalidades previstas na lei;
c) Ações em que a causa de pedir verse sobre o cumprimento ou incumprimento, validade,
eficácia e interpretação de contratos e atos jurídicos que tenham por objeto a constituição,
transmissão, oneração, disposição, licenciamento e autorização de utilização de direitos de
autor, direitos conexos e direitos de propriedade industrial, em qualquer das modalidades
previstas na lei;
d) Ações de nulidade e de anulação de patentes, certificados complementares de proteção,
modelos de utilidade e topografias de produtos semicondutores previstas no Código da
Propriedade Industrial e demais legislação aplicável, bem como os pedidos de declaração de
nulidade ou de anulação de registos de desenhos ou modelos, marcas, logótipos, recompensas,
denominações de origem e indicações geográficas deduzidos em reconvenção;
e) Recursos de decisões do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, I. P. (INPI, I. P.) que
concedam ou recusem qualquer direito de propriedade industrial ou sejam relativas a
transmissões, licenças, declarações de caducidade ou a quaisquer outros atos que afetem,
modifiquem ou extingam direitos de propriedade industrial;
f) Recurso e revisão das decisões ou de quaisquer outras medidas legalmente suscetíveis de
impugnação tomadas pelo INPI, I. P., em processo de contraordenação;
g) Recursos de decisões da Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) em matéria de
registo de obras literárias e artísticas e de registo e fiscalização das entidades de gestão
coletiva do direito de autor e dos direitos conexos;
h) Recurso e revisão das decisões ou de quaisquer outras medidas legalmente suscetíveis de
impugnação tomadas pela IGAC em processos pela prática de contraordenações previstas no
Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos e nos regimes jurídicos das entidades de
gestão coletiva do direito de autor e dos direitos conexos, dos espetáculos de natureza artística
e emissão dos bilhetes de ingresso nos respetivos recintos, do preço fixo do livro, do comércio
eletrónico e da classificação de videogramas;
i) Ações de declaração em que a causa de pedir verse sobre nomes de domínio na Internet;
j) Recursos das decisões da Fundação para a Computação Científica Nacional, enquanto
entidade competente para o registo de nomes de domínio de.PT, que registem, recusem o
registo ou removam um nome de domínio de.PT;
k) Ações em que a causa de pedir verse sobre o regime jurídico da cópia privada;
l) Ações em que a causa de pedir verse sobre firmas ou denominações sociais;
m) Recursos das decisões do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. (IRN, I. P.) relativas à
admissibilidade de firmas e denominações no âmbito do regime jurídico do Registo Nacional de
Pessoas Coletivas;
n) Ações em que a causa de pedir verse sobre a prática de atos de concorrência desleal ou de
infração de segredos comerciais em matéria de propriedade industrial;
o) Medidas de obtenção e preservação de prova e de prestação de informações quando
requeridas no âmbito da proteção de direitos de propriedade intelectual e direitos de autor.
2 - A competência a que se refere o número anterior abrange os respetivos incidentes e
apensos, bem como a execução das decisões.
SUBSECÇÃO II
Tribunal da concorrência, regulação e supervisão
Artigo 112.º
Competência
27
1 - Compete ao tribunal da concorrência, regulação e supervisão conhecer das questões
relativas a recurso, revisão e execução das decisões, despachos e demais medidas em
processo de contraordenação legalmente suscetíveis de impugnação:
a) Da Autoridade da Concorrência (AdC);
b) Da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT);
c) Da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC);
d) Da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM);
e) Da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF);
f) Do Banco de Portugal (BP);
g) Da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM);
h) Da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC);
i) Da Entidade Reguladora da Saúde (ERS);
j) Da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR);
k) Da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
2 - Compete ainda ao tribunal da concorrência, regulação e supervisão conhecer das questões
relativas a recurso, revisão e execução:
a) Das decisões da AdC proferidas em procedimentos administrativos a que se refere o regime
jurídico da concorrência, bem como da decisão ministerial prevista no artigo 34.º do Decreto-
Lei n.º 10/2003, de 18 de janeiro;
b) Das demais decisões da AdC que admitam recurso, nos termos previstos no regime jurídico
da concorrência.
3 - Compete ao tribunal julgar ações de indemnização cuja causa de pedir se fundamente
exclusivamente em infrações ao direito da concorrência, ações destinadas ao exercício do
direito de regresso entre coinfratores, bem como pedidos de acesso a meios de prova
relativos a tais ações, nos termos previstos na Lei n.º 23/2018, de 5 de junho.
4 - Compete ainda ao tribunal julgar todas as demais ações civis cuja causa de pedir se
fundamente exclusivamente em infrações ao direito da concorrência previstas nos artigos 9.º,
11.º e 12.º da Lei n.º 19/2012, de 8 de maio, em normas correspondentes de outros Estados-
Membros e/ou nos artigos 101.º e 102.º do Tratado sobre o Funcionamento da União
Europeia bem como pedidos de acesso a meios de prova relativos a tais ações, nos termos
previstos na Lei n.º 23/2018, de 5 de junho.
5 - As competências referidas nos números anteriores abrangem os respetivos incidentes e
apensos, bem como a execução das decisões.
Contém as alterações dos seguintes diplomas: Consultar versões anteriores deste artigo:
- Lei n.º 23/2018, de 05/06 -1ª versão: Lei n.º 62/2013, de 26/08
SUBSECÇÃO III
Tribunal marítimo
Artigo 113.º
Competência
1 - Compete ao tribunal marítimo conhecer das questões relativas a:
a) Indemnizações devidas por danos causados ou sofridos por navios, embarcações e outros
engenhos flutuantes, ou resultantes da sua utilização marítima, nos termos gerais de direito;
b) Contratos de construção, reparação, compra e venda de navios, embarcações e outros
engenhos flutuantes, desde que destinados ao uso marítimo;
c) Contratos de transporte por via marítima ou contrato de transporte combinado ou
multimodal;
28
d) Contratos de transporte por via fluvial ou por canais, nos limites do quadro n.º 1 anexo ao
Regulamento Geral das Capitanias, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 265/72, de 31 de julho;
e) Contratos de utilização marítima de navios, embarcações e outros engenhos flutuantes,
designadamente os de fretamento e os de locação financeira;
f) Contratos de seguro de navios, embarcações, outros engenhos flutuantes destinados ao uso
marítimo e suas cargas;
g) Hipotecas e privilégios sobre navios e embarcações, bem como quaisquer garantias reais
sobre engenhos flutuantes e suas cargas;
h) Processos especiais relativos a navios, embarcações, outros engenhos flutuantes e suas
cargas;
i) Procedimentos cautelares sobre navios, embarcações e outros engenhos flutuantes,
respetiva carga e bancas e outros valores pertinentes aos navios, embarcações e outros
engenhos flutuantes, bem como solicitação preliminar à capitania para suster a saída das
coisas que constituam objeto de tais procedimentos;
j) Avarias comuns ou avarias particulares, incluindo as que digam respeito a outros engenhos
flutuantes destinados ao uso marítimo;
k) Assistência e salvação marítimas;
l) Contratos de reboque e contratos de pilotagem;
m) Remoção de destroços;
n) Responsabilidade civil emergente de poluição do mar e outras águas sob a sua jurisdição;
o) Utilização, perda, achado ou apropriação de aparelhos ou artes de pesca ou de apanhar
mariscos, moluscos e plantas marinhas, ferros, aprestos, armas, provisões e mais objetos
destinados à navegação ou à pesca, bem como danos produzidos ou sofridos pelo mesmo
material;
p) Danos causados nos bens do domínio público marítimo;
q) Propriedade e posse de arrojos e de coisas provenientes ou resultantes das águas do mar
ou restos existentes, que jazam nos respetivos solo ou subsolo ou que provenham ou existam
nas águas interiores, se concorrer interesse marítimo;
r) Presas;
s) Todas as questões em geral sobre matérias de direito comercial marítimo;
t) Recursos das decisões do capitão do porto proferidas em processo de contraordenação
marítima.
2 - A competência a que se refere o número anterior abrange os respetivos incidentes e
apensos, bem como a execução das decisões.
3 - Nas circunscrições não abrangidas pela área de competência territorial do tribunal
marítimo, as competências referidas nos números anteriores são atribuídas ao respetivo
tribunal de comarca.
SUBSECÇÃO IV
Tribunal de execução das penas
Artigo 114.º
Competência
1 - Após o trânsito em julgado da sentença que determinou a aplicação de pena ou medida
privativa da liberdade, compete ao tribunal de execução das penas acompanhar e fiscalizar a
respetiva execução e decidir da sua modificação, substituição e extinção, sem prejuízo do
disposto no artigo 371.º-A do Código do Processo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 78/87, de
17 de fevereiro.
2 - Compete ainda ao tribunal de execução das penas acompanhar e fiscalizar a execução da
29
prisão e do internamento preventivos, devendo as respetivas decisões ser comunicadas ao
tribunal à ordem do qual o arguido cumpre a medida de coação.
3 - Sem prejuízo de outras disposições legais, compete ao tribunal de execução das penas, em
razão da matéria:
a) Homologar os planos individuais de readaptação, bem como os planos terapêuticos e de
reabilitação de inimputável e de imputável portador de anomalia psíquica internado em
estabelecimento destinado a inimputáveis, e as respetivas alterações;
b) Conceder e revogar licenças de saída jurisdicionais;
c) Conceder e revogar a liberdade condicional, a adaptação à liberdade condicional e a liberdade
para prova;
d) Homologar a decisão do diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais de colocação do
recluso em regime aberto no exterior, antes da respetiva execução;
e) Determinar a execução da pena acessória de expulsão, declarando extinta a pena de prisão, e
determinar a execução antecipada da pena acessória de expulsão;
f) Convocar o conselho técnico sempre que o entenda necessário ou quando a lei o preveja;
g) Decidir processos de impugnação de decisões dos serviços prisionais;
h) Definir o destino a dar à correspondência retida;
i) Declarar perdidos e dar destino aos objetos ou valores apreendidos aos reclusos;
j) Decidir sobre a modificação da execução da pena de prisão, bem como da substituição ou da
revogação das respetivas modalidades, relativamente a reclusos portadores de doença grave,
evolutiva e irreversível ou de deficiência grave e permanente ou de idade avançada;
k) Decidir sobre a homologação do plano de reinserção social e das respetivas alterações, as
autorizações de ausência, a modificação das regras de conduta e a revogação do regime, quando
a pena de prisão seja executada em regime de permanência na habitação;
l) Rever e prorrogar a medida de segurança de internamento de inimputáveis;
m) Decidir sobre a prestação de trabalho a favor da comunidade e sobre a sua revogação, nos
casos de execução sucessiva de medida de segurança e de pena privativas da liberdade;
n) Determinar o internamento ou a suspensão da execução da pena de prisão em virtude de
anomalia psíquica sobrevinda ao agente durante a execução da pena de prisão e proceder à sua
revisão;
o) Determinar o cumprimento do resto da pena ou a continuação do internamento pelo mesmo
tempo, no caso de revogação da prestação de trabalho a favor da comunidade ou da liberdade
condicional de indivíduo sujeito a execução sucessiva de medida de segurança e de pena
privativas da liberdade;
p) Declarar a caducidade das alterações ao regime normal de execução da pena, em caso de
simulação de anomalia psíquica;
q) Declarar cumprida a pena de prisão efetiva que concretamente caberia ao crime cometido por
condenado em pena relativamente indeterminada, tendo sido recusada ou revogada a liberdade
condicional;
r) Declarar extinta a pena de prisão efetiva, a pena relativamente indeterminada e a medida de
segurança de internamento;
s) Emitir mandados de detenção, de captura e de libertação;
t) Informar o ofendido da libertação ou da evasão do recluso, nos casos previstos nos artigos 23.º
e 97.º do Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade, aprovado pela Lei n.º
115/2009, de 12 de outubro;
u) Instruir o processo de concessão e revogação do indulto e proceder à respetiva aplicação;
v) Proferir a declaração de contumácia e decretar o arresto de bens, quanto a condenado que
dolosamente se tiver eximido, total ou parcialmente, à execução de pena de prisão ou de medida
30
de internamento;
w) Decidir sobre o cancelamento provisório de factos ou decisões inscritos no registo criminal;
x) Julgar o recurso sobre a legalidade da transcrição nos certificados do registo criminal.
SUBSECÇÃO V
Tribunal central de instrução criminal
Artigo 116.º
Competência
O tribunal central de instrução criminal tem competência definida nos termos do n.º 1 do
artigo 120.º
111,83,43\4
43- território
37-43 – matéria
Artigo 40.º
Competência em razão da matéria
1 - Os tribunais judiciais têm competência para as causas que não sejam atribuídas a outra
ordem jurisdicional.
2 - A presente lei determina a competência, em razão da matéria, entre os juízos dos tribunais
de comarca, estabelecendo as causas que competem aos juízos de competência especializada e
aos tribunais de competência territorial alargada.
Artigo 80.º
Competência
1 - Compete aos tribunais de comarca preparar e julgar os processos relativos a causas não
abrangidas pela competência de outros tribunais.
2 - Os tribunais de comarca são de competência genérica e de competência especializada.
Artigo 41.º
Competência em razão do valor
A presente lei determina a competência, em razão do valor, entre os juízos centrais cíveis e os
juízos locais cíveis, nas ações declarativas cíveis de processo comum.
Artigo 117.º
Competência
1 - Compete aos juízos centrais cíveis:
a) A preparação e julgamento das ações declarativas cíveis de processo comum de valor
superior a (euro) 50 000,00;
b) Exercer, no âmbito das ações executivas de natureza cível de valor superior a (euro) 50
000,00, as competências previstas no Código do Processo Civil, em circunscrições não
abrangidas pela competência de juízo ou tribunal;
c) Preparar e julgar os procedimentos cautelares a que correspondam ações da sua
competência;
d) Exercer as demais competências conferidas por lei.
2 - Nas comarcas onde não haja juízo de comércio, o disposto no número anterior é extensivo
às ações que caibam a esses juízos.
3 - São remetidos aos juízos centrais cíveis os processos pendentes em que se verifique
alteração do valor suscetível de determinar a sua competência.
31
Artigo 42.º
Competência em razão da hierarquia
1 - Os tribunais judiciais encontram-se hierarquizados para efeito de recurso das suas decisões.
2 - Em regra, o Supremo Tribunal de Justiça conhece, em recurso, das causas cujo valor exceda
a alçada dos tribunais da Relação e estes das causas cujo valor exceda a alçada dos tribunais
judiciais de primeira instância.
3 - Em matéria criminal, a competência é definida na respetiva lei de processo.
Artigo 43.º
Competência em razão do território
1 - O Supremo Tribunal de Justiça tem competência em todo o território.
2 - Os tribunais da Relação têm, em regra, competência na área das respetivas circunscrições.
3 - Os tribunais judiciais de comarca possuem, em regra, competência na área das respetivas
comarcas.
4 - Podem existir tribunais judiciais de primeira instância com competência para mais do que
uma comarca, designados por tribunais de competência territorial alargada.
5 - Os juízos de competência especializada e os juízos de competência genérica possuem a área
de competência territorial a definir por decreto-lei, dentro dos limites da respetiva comarca.
STJ todo território
Artigo 67.º
Definição, organização e funcionamento
1 - Os tribunais da Relação são, em regra, os tribunais de segunda instância e designam-se pelo
nome do município em que se encontram instalados.
(…)
72 – plenário
73 – secções
FÉRIAS 28
ALÇADAS 44
40,80.79
JUIZOS:
32
CENTRAL CIVIL: 117
TRABALHO: 126
COMÉRCIO: 128
EXECUÇÃO: 129
12ª Sessão de 40
Continuação
Juizos, 81
33
3 - São remetidos aos juízos centrais cíveis os processos pendentes em que se verifique
alteração do valor suscetível de determinar a sua competência.
Juízos locais cíveis, locais criminais, locais de pequena criminalidade, de competência
genérica e de proximidade
Artigo 130.º
Competência
1 - Os juízos locais cíveis, locais criminais e de competência genérica possuem
competência na respetiva área territorial, tal como definida em decreto-lei, quando as
causas não sejam atribuídas a outros juízos ou tribunal de competência territorial
alargada.
2 - Os juízos locais cíveis, locais criminais e de competência genérica possuem ainda
competência para:
a) Proceder à instrução criminal, decidir quanto à pronúncia e exercer as funções
jurisdicionais relativas ao inquérito, onde não houver juízo de instrução criminal ou juiz
de instrução criminal;
b) Fora dos municípios onde estejam instalados juízos de instrução criminal, exercer as
funções jurisdicionais relativas aos inquéritos penais, ainda que a respetiva área
territorial se mostre abrangida por esse juízo especializado;
c) Exercer, no âmbito do processo de execução, as competências previstas no Código de
Processo Civil, onde não houver juízo de execução ou outro juízo ou tribunal de
competência especializada competente;
d) Julgar os recursos das decisões das autoridades administrativas em processos de
contraordenação, salvo os recursos expressamente atribuídos a juízos de competência
especializada ou a tribunal de competência territorial alargada;
e) Cumprir os mandados, cartas, ofícios e comunicações que lhes sejam dirigidos pelos
tribunais ou autoridades competentes;
f) Exercer as demais competências conferidas por lei.
3 - Nas situações a que se reporta a alínea b) do número anterior, o Conselho Superior
da Magistratura define, detalhadamente, os atos jurisdicionais a praticar por cada um
dos juízos locais e juízos de competência genérica.
4 - Os juízos de pequena criminalidade, possuem competência para:
a) Causas a que corresponda a forma de processo sumário, abreviado e sumaríssimo;
b) Recursos das decisões das autoridades administrativas em processo de
contraordenação a que se refere a alínea d) do n.º 2, quando o valor da coima aplicável
seja igual ou inferior a (euro) 15 000,00, independentemente da sanção acessória.
5 - Compete aos juízos de proximidade:
a) Assegurar a realização das audiências de julgamento, de acordo com o regime
constante dos n.os 3, 4 e 5 do artigo 82.º;
b) Assegurar a realização das demais audiências de julgamento ou outras diligências
processuais que sejam determinadas pelo juiz competente, nomeadamente quando daí
resultem vantagens para a aquisição da prova ou as condições de acessibilidade
dificultem gravemente a deslocação dos intervenientes processuais.
6 - Incumbe, ainda, aos juízos de proximidade:
a) Prestar informações de caráter processual, no âmbito dos tribunais sediados na
respetiva comarca, em razão do especial interesse nos atos ou processos, desde que
observadas as limitações previstas na lei para a publicidade do processo e segredo de
justiça;
34
b) Proceder à receção de papéis, documentos e articulados destinados a processos que
corram ou tenham corrido termos em qualquer tribunal sediado na comarca;
c) Operacionalizar e acompanhar as diligências de audição com recurso a equipamento
tecnológico que permita a comunicação, por meio visual e sonoro, em tempo real;
d) Praticar os atos que venham a ser determinados pelos órgãos de gestão.
126- TRABALHO
128 – COMÉRCIO
129- EXECUÇÃO
130\5 E 6- PROXIMIDADE
ESQUEMA FINAL
1 Instancia - de € 5000
Juizo central civil: 117 (mais de 50 mil euros, seja acção del, ex e proc. cautelar)
Juizo local civil 81: competência genérica residual para causas não atribuídas a outros juizos
+CPC
Artigos 59 e SS
35
CCV
+ 8 crp
CASO PRÁTICO:
A residente no porto quer cobrar uma divida que resulta de um contrato de compra e venda
de material de construção civil no valor de 10 mil euros. A entrega foi feita na sede da sede da
empresa de A em vila nova de gaia. O devedor B é residente em cascais.
R:
71 CPC
E 85 execução
13ª Sessão de 40
CASO A
“Eu”, autor, residente em GAIA, publiquei vários livros na editora almedina. De acordo com o
contrato, esta ficou “de pagar” a quantia de 15.000€, após várias tentativas para procederem a
pagamento ainda não o fizeram. Contratei um advogado.
A. GAIA
B. SEDE COIMBRA (SEDE ALMEDINA)
O contrato foi assinado em Gaia.
É preciso saber:
Tipo de acção
Comarca
Juízo
1ª INSTANCIA
36
R: JUIZO LOCAL DE VNG.
CASO B.
Conflitos embarcações
Aeb
100.000€ valor
Abalroação de navios
Competência: tribunal marítimo , não interessa o valor nem território 113 LOSJ
….
JULGADOS DE PAZ
LEI 78\2001
A. COMP. TERRITORIAL
B. VALOR
C. MATERIA
D. EXCLUSIVA OU ALTERNADA?
14ª Sessão de 40
Julgados de paz
FASES:
37
pre-mediação
http://www.conselhodosjulgadosdepaz.com.pt/informacao.asp
Valor : artigo 8
39 – litisconsorcio e coligação
38
58- faltas
59- prova
(depois para fazer: requerimento para prática de acto processual, requerimento de justo
impedimento).
PEREMPTÓRIO: fixado na lei para a pratica de determinado acto ( geral de 10 dias, 30 para
contestar,etc).
15ª Sessão de 40
PRAZOS
39
Prazo dilatório é o que difere para certo momento a possibilidade da realização de um acto ou
o início da contagem de um outro prazo.
Prazo peremptório é aquele de cujo decurso resulta a extinção do direito de praticar o acto.
Justo impedimento: requerimento ao juiz com prova e anexo tb por ex. a contestação ( ou o
acto, tem que se oferecer logo).
2 Artigo 569.º
1 - O réu pode contestar no prazo de 30 dias a contar da citação, começando o prazo a correr desde o termo da dilação, quando a esta houver lugar; no
caso de revogação de despacho de indeferimento liminar da petição, o prazo para a contestação inicia-se com a notificação em 1.ª instância daquela decisão .
40
Artigo 140.º (art.º 146.º CPC 1961)
Justo impedimento
1 - Considera-se «justo impedimento» o evento não imputável à parte nem aos seus representantes ou mandatários
que obste à prática atempada do ato.
2 - A parte que alegar o justo impedimento oferece logo a respetiva prova; o juiz, ouvida a parte contrária, admite
o requerente a praticar o ato fora do prazo se julgar verificado o impedimento e reconhecer que a parte se
apresentou a requerer logo que ele cessou.
3 - É do conhecimento oficioso a verificação do impedimento quando o evento a que se refere o n.º 1 constitua facto
notório, nos termos do n.º 1 do artigo 412.º, e seja previsível a impossibilidade da prática do ato dentro do prazo.
NOTIFICAÇÃO
1ª regra
Não se praticam actos processuais nos dias de encerramento dos tribunais, nem fora do
horário de expediente (9-12.30,13.30 -16.00), nem durante o período de férias judiciais.
Férias : 28 LOSJ
PASCOA (varia)
41
VERAO: 16\7 a 31\8
137 ; 144
2ª regra
1 - O prazo processual, estabelecido por lei ou fixado por despacho do juiz, é contínuo, suspendendo-se, no entanto,
durante as férias judiciais, salvo se a sua duração for igual ou superior a seis meses ou se tratar de atos a praticar
em processos que a lei considere urgentes.
2 - Quando o prazo para a prática do ato processual terminar em dia em que os tribunais estiverem encerrados,
transfere-se o seu termo para o 1.º dia útil seguinte.
3 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se encerrados os tribunais quando for concedida
tolerância de ponto.
4 - Os prazos para a propositura de ações previstos neste Código seguem o regime dos números anteriores.
Os processos urgentes correm nas férias!
42
mandatário.
7 - Se o ato for praticado diretamente pela parte, em ação que não importe a constituição de mandatário, o
pagamento da multa só é devido após notificação efetuada pela secretaria, na qual se prevê um prazo de 10 dias
para o referido pagamento.
8 - O juiz pode excecionalmente determinar a redução ou dispensa da multa nos casos de manifesta carência
económica ou quando o respetivo montante se revele manifestamente desproporcionado, designadamente nas ações
que não importem a constituição de mandatário e o ato tenha sido praticado diretamente pela parte.
139-245
245\4
3ª regra
Quando um prazo perentório se seguir a um prazo dilatório, os dois prazos contam-se como um só.
43
16ª Sessão de 40
Nas notificações aplica-se sempre a dilação de três dias, já nas citações depende.
4ª regra
Artigo 279.º do CC
(Cômputo do termo)
À fixação do termo são aplicáveis, em caso de dúvida, as seguintes regras:
a) Se o termo se referir ao princípio, meio ou fim do mês, entende-se como tal, respectivamente, o primeiro dia, o
dia 15 e o último dia do mês; se for fixado no princípio, meio ou fim do ano, entende-se, respectivamente, o
primeiro dia do ano, o dia 30 de Junho e o dia 31 de Dezembro;
b) Na contagem de qualquer prazo não se inclui o dia, nem a hora, se o prazo for de horas, em que ocorrer o evento
a partir do qual o prazo começa a correr;
c) O prazo fixado em semanas, meses ou anos, a contar de certa data, termina às 24 horas do dia que corresponda,
dentro da última semana, mês ou ano, a essa data; mas, se no último mês não existir dia correspondente, o prazo
finda no último dia desse mês;
d) É havido, respectivamente, como prazo de uma ou duas semanas o designado por oito ou quinze dias, sendo
havido como prazo de um ou dois dias o designado por 24 ou 48 horas;
e) O prazo que termine em domingo ou dia feriado transfere-se para o primeiro dia útil; aos domingos e dias
feriados são equiparadas as férias judiciais, se o acto sujeito a prazo tiver de ser praticado em juízo.
5ª regra
5 - Independentemente de justo impedimento, pode o ato ser praticado dentro dos três primeiros dias úteis
subsequentes ao termo do prazo, ficando a sua validade dependente do pagamento imediato de uma multa,
fixada nos seguintes termos:
44
a) Se o ato for praticado no 1.º dia, a multa é fixada em 10 % da taxa de justiça correspondente ao processo ou ato,
com o limite máximo de 1/2 UC;
b) Se o ato for praticado no 2.º dia, a multa é fixada em 25 % da taxa de justiça correspondente ao processo ou ato,
com o limite máximo de 3 UC;
c) Se o ato for praticado no 3.º dia, a multa é fixada em 40 % da taxa de justiça correspondente ao processo ou ato,
com o limite máximo de 7 UC.
6 - Praticado o ato em qualquer dos três dias úteis seguintes sem ter sido paga imediatamente a multa devida, logo
que a falta seja verificada, a secretaria, independentemente de despacho, notifica o interessado para pagar a
multa, acrescida de uma penalização de 25 % do valor da multa, desde que se trate de ato praticado por
mandatário.
7 - Se o ato for praticado diretamente pela parte, em ação que não importe a constituição de mandatário, o
pagamento da multa só é devido após notificação efetuada pela secretaria, na qual se prevê um prazo de 10 dias
para o referido pagamento.
8 - O juiz pode excecionalmente determinar a redução ou dispensa da multa nos casos de manifesta carência
económica ou quando o respetivo montante se revele manifestamente desproporcionado, designadamente nas ações
que não importem a constituição de mandatário e o ato tenha sido praticado diretamente pela parte.
1UC = 102€
Artigo 255.º
Notificações entre os mandatários
As notificações entre os mandatários judiciais das partes são realizadas por via eletrónica nos termos definidos na
portaria prevista no n.º 2 do artigo 132.º, devendo o sistema de informação de suporte à atividade dos tribunais
certificar a data da elaboração da notificação, presumindo-se esta feita no terceiro dia posterior ao do seu envio,
ou no primeiro dia útil seguinte a esse, quando o não seja.
A ELABORAÇAO é uma data que aparece no centro sup. direito no citius.
149CPC
1 - Na falta de disposição especial, é de 10 dias o prazo para as partes requererem qualquer ato ou diligência,
arguirem nulidades, deduzirem incidentes ou exercerem qualquer outro poder processual; e também é de 10 dias o
prazo para a parte responder ao que for deduzido pela parte contrária.
2 - O prazo para qualquer resposta conta-se sempre da notificação do ato a que se responde.
150\2 MAGISTRADO
**
45
TPC: Requerimento prática de acto fora do prazo.
Alegar que o prazo foi ultrapassado e solicitar a pratica do acto fora de prazo.
17ª Sessão de 40
PRAZOS (continuação)
137 QD SE PRATICAM
139 PRAZO DILATORIO (245-245\4) [366\3 prov. Cautelar nunca pode exceder 10 dias]
279 CC (não se conta nem o dia nem hora em que ocorre o evento a partir do qual o prazo
começa a correr)
28 LOSJ FERIAS
245 dilaçao
Não pode exceder 10 dias, corta-se no prazo dilatório. So pode chegara 10 diass
46
139 - 8
8 - O juiz pode excecionalmente determinar a redução ou dispensa da multa nos casos de manifesta carência
económica ou quando o respetivo montante se revele manifestamente desproporcionado, designadamente nas ações
que não importem a constituição de mandatário e o ato tenha sido praticado diretamente pela parte.
18ª Sessão de 40
JUSTO IMPEDIMENTO
47
19ª Sessão de 40
CUSTAS PROCESSUAIS
Se for só condenado a 5000€, neste caso metade (50%) --» custas na proporção do
decaimento de cada um.
Artigo 25.º
Nota justificativa
1 - Até 10 dias após o trânsito em julgado ou após a notificação de que foi obtida a totalidade do pagamento ou do
produto da penhora, consoante os casos, as partes que tenham direito a custas de parte remetem para o tribunal,
para a parte vencida e para o agente de execução, quando aplicável, a respetiva nota discriminativa e justificativa,
48
sem prejuízo de esta poder vir a ser retificada para todos os efeitos legais até 10 dias após a notificação da conta de
custas.
2 - Devem constar da nota justificativa os seguintes elementos:
a) Indicação da parte, do processo e do mandatário ou agente de execução;
b) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias efectivamente pagas pela parte a título de taxa de justiça;
c) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias efectivamente pagas pela parte a título de encargos ou despesas
previamente suportadas pelo agente de execução;
d) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias pagas a título de honorários de mandatário ou de agente de
execução, salvo, quanto às referentes aos honorários de mandatário, quando as quantias em causa sejam superiores
ao valor indicado na alínea c) do n.º 3 do artigo 26.º;
e) Indicação do valor a receber, nos termos do presente Regulamento.
3 - O patrocínio de entidades públicas por licenciado em direito ou em solicitadoria com funções de apoio jurídico
equivale à constituição de mandatário judicial, para efeitos de compensação da parte vencedora a título de custas
de parte.
4 - Na acção executiva, a liquidação da responsabilidade do executado compreende as quantias indicadas na nota
discriminativa, nos termos do número anterior.
20ª Sessão de 40
Estamos no RCP
2ª prestação
Contestação 1ª prestação
49
2ª prestação
Acção executiva
Recurso 1ª prestação, 2ª prestação
Artigos 6 e seguintes
13 e 14 (oportunidade de pagamento).
14 E 15 resp. passivo
NOTA: 1 UC 102€
15 dispensa de pagamento prévio
NOTA:
RUBLICAS
1. Ag. execução
2. primeira prestação
3. segunda
4. preparos a advogado
5. 26\3 RCP
6.
7.
Artigo 25.º
Nota justificativa
1 - Até 10 dias após o trânsito em julgado ou após a notificação de que foi obtida a totalidade do pagamento ou do
50
produto da penhora, consoante os casos, as partes que tenham direito a custas de parte remetem para o tribunal,
para a parte vencida e para o agente de execução, quando aplicável, a respetiva nota discriminativa e justificativa,
sem prejuízo de esta poder vir a ser retificada para todos os efeitos legais até 10 dias após a notificação da conta
de custas.
2 - Devem constar da nota justificativa os seguintes elementos:
a) Indicação da parte, do processo e do mandatário ou agente de execução;
b) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias efectivamente pagas pela parte a título de taxa de justiça;
c) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias efectivamente pagas pela parte a título de encargos ou despesas
previamente suportadas pelo agente de execução;
d) Indicação, em rubrica autónoma, das quantias pagas a título de honorários de mandatário ou de agente de
execução, salvo, quanto às referentes aos honorários de mandatário, quando as quantias em causa sejam
superiores ao valor indicado na alínea c) do n.º 3 do artigo 26.º;
e) Indicação do valor a receber, nos termos do presente Regulamento.
3 - O patrocínio de entidades públicas por licenciado em direito ou em solicitadoria com funções de apoio jurídico
equivale à constituição de mandatário judicial, para efeitos de compensação da parte vencedora a título de custas
de parte.
4 - Na acção executiva, a liquidação da responsabilidade do executado compreende as quantias indicadas na nota
discriminativa, nos termos do número anterior.
Contém as alterações dos seguintes diplomas: Consultar versões anteriores deste artigo:
- DL n.º 52/2011, de 13/04 -1ª versão: DL n.º 34/2008, de 26/02
- Lei n.º 7/2012, de 13/02 -2ª versão: DL n.º 52/2011, de 13/04
- DL n.º 86/2018, de 29/10 -3ª versão: Lei n.º 7/2012, de 13/02
Jurisprudência
1. Ac. TRE de 10-09-2015 : 1 - O «dies a quo» da contagem do prazo de apresentação da nota discriminativa e
justificativa das custas de parte é o correspondente ao do trânsito em julgado da decisão final;
2 - A norma do nº 2 do art. 25º do Regulamento das Custas Processuais, ao referir na sua al. b) «Indicação, em rubrica
autónoma, das quantias efectivamente pagas pela parte a título de taxa de justiça» quer referir-se ás «quantias já
liquidadas» áquele título;
3 - Possuindo a recorrente, á data do trânsito em julgado da decisão final, uma prestação vincenda a título de taxa de
justiça, não constitui tal realidade qualquer obstáculo ao cumprimento da norma do nº 1 do art. 25º do Regulamento
das Custas Processuais, desde que nela faça referência a tal pagamento futuro e ao envio posterior de uma segunda
nota discriminativa com o remanescente desse pagamento.
2. Ac. TRP de 1-10-2015 : I. O art.º 25.º n.º 1 do RCP estabelece o prazo de cinco dias após o trânsito em julgado da
sentença, para o envio da nota discriminativa e justificativa das custas de parte que, entre outras despesas, incluem as
que se referem aos valores de taxa de justiça que tenham sido efectivamente pagos pela parte vencedora, de acordo
com o disposto no art.º 26.º n.º 3 al. a) do mesmo diploma.
II. Nos casos de dispensa prévia do pagamento da taxa de justiça, a omissão da secretaria, no cumprimento do disposto
no art.º 15.º n.º 2 do RCP, que vai determinar que á data do trânsito em julgado da decisão ainda não tenha sido paga
pelas partes qualquer quantia a título de taxa de justiça, não pode prejudicar a parte, impedindo-a de reclamar, a
título de custas de parte, a quantia que venha a despender no pagamento da taxa de justiça, o que poderá fazer após o
seu pagamento.
3. Ac. TRP de 18.04.2017 A mera notificação ? parte vencida da apresentação em tribunal da nota discriminativa e
justificativa de custas de parte não vale como envio ? própria parte da mesma nota para efeitos de interpelação para
pagar.
4. Ac. TRP de 14.06.2017 Custas de parte. Preclusão do ato. I- A ultrapassagem do prazo do n.º 1 do art. 25.º do RCP
para a apresentação da nota discriminativa e justificativa das custas de parte não gera nem a caducidade do direito a
reclamar as custas de parte nem a prescrição do correspondente direito de crédito, mas apenas a preclusão do acto
processual de apresentação da nota no próprio processo a que respeitam as custas de parte para efeitos de o pagamento
se processar nos termos do incidente previsto no RCP.II - Essa preclusão não impede o credor das custas de parte de
reclamar o seu pagamento nos termos gerais da lei de processo, designadamente através de uma acção executiva.III - O
título executivo dessa execução será composto, em conjunto, pela sentença condenatórianas custas e pela nota
discriminativa e justificativa das custas de parte, a qual deve por isso ser elaborada, nos termos previsto no RCP,
independentemente de estar esgotado prazo do n. 1 do art. 25º.IV - Essa execução deverá iniciar-se pelas diligências
previstas no art. 7l6.º, ns. 4 e 5 do CPC.
Artigo 26.º
Regime
1 - As custas de parte integram-se no âmbito da condenação judicial por custas, salvo quando se trate dos casos
previstos no artigo 536.º e no n.º 2 do artigo 542.º do Código de Processo Civil.
51
2 - As custas de parte são pagas diretamente pela parte vencida à parte que delas seja credora, salvo o disposto no
artigo 540.º do Código de Processo Civil, sendo disso notificado o agente de execução, quando aplicável.
3 - A parte vencida é condenada, nos termos previstos no Código de Processo Civil, ao pagamento dos seguintes
valores, a título de custas de parte:
a) Os valores de taxa de justiça pagos pela parte vencedora, na proporção do vencimento;
b) Os valores pagos pela parte vencedora a título de encargos, incluindo as despesas do agente de execução;
c) 50 /prct. do somatório das taxas de justiça pagas pela parte vencida e pela parte vencedora, para compensação
da parte vencedora face às despesas com honorários do mandatário judicial, sempre que seja apresentada a nota
referida na alínea d) do n.º 2 do artigo anterior;
d) Os valores pagos a título de honorários de agente de execução.
4 - No somatório das taxas de justiça referidas no número anterior contabilizam-se também as taxas dos
procedimentos e outros incidentes, com exceção do valor de multas, de penalidades ou de taxa sancionatória e do
valor do agravamento pago pela sociedade comercial nos termos do n.º 6 do artigo 530.º do Código de Processo
Civil e do n.º 3 do artigo 13.º
5 - O valor referido na alínea c) do n.º 3 é reduzido ao valor indicado na alínea d) do n.º 2 do artigo anterior
quando este último seja inferior àquele, não havendo lugar ao pagamento do mesmo quando não tenha sido
constituído mandatário ou agente de execução.
6 - Se a parte vencida for o Ministério Público ou gozar do benefício de apoio judiciário na modalidade de dispensa
de taxa de justiça e demais encargos com o processo, o reembolso das taxas de justiça pagas pelo vencedor é
suportado pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I. P.
7 - Se a parte vencedora gozar do benefício de apoio judiciário na modalidade de dispensa de taxa de justiça e
demais encargos com o processo, as custas de parte pagas pelo vencido revertem a favor do Instituto de Gestão
Financeira e Equipamentos da Justiça, I. P.
https://portal.oa.pt/media/117977/as-contas-iapi.pdf
52
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21ª Sessão de 40
CPC custas
1 - A decisão que julgue a ação ou algum dos seus incidentes ou recursos condena em custas a parte que a elas
houver dado causa ou, não havendo vencimento da ação, quem do processo tirou proveito.
2 - Entende-se que dá causa às custas do processo a parte vencida, na proporção em que o for.
3 - No caso de condenação por obrigação solidária, a solidariedade estende-se às custas.
528
529
530
531
532
533+25 rcp+26rcp(…)
534
535
536\3 cpc
22ª Sessão de 40
Litigância de má-fé
53
c) Tiver praticado omissão grave do dever de cooperação;
d) Tiver feito do processo ou dos meios processuais um uso manifestamente reprovável, com o fim de conseguir um
objetivo ilegal, impedir a descoberta da verdade, entorpecer a ação da justiça ou protelar, sem fundamento sério, o
trânsito em julgado da decisão.
3 - Independentemente do valor da causa e da sucumbência, é sempre admitido recurso, em um grau, da decisão que
condene por litigância de má-fé.
INCIDENTES DA INSTÂNCIA
293 A 295
TIPICOS
Intervenção de terceiros
MP: 325
OPOSIÇÃO
HABILITAÇÃO
54
De herdeiros\sucessores 351 a 355
23ª Sessão de 40
(…)
A RÉ pode Chamar por ex. uma seguradora [se tiver seguro, claro] a uma causa.
24ª Sessão de 40
O formador leu os artigos e foi dando alguns exemplos ( não consegui passar tudo).
25ª Sessão de 40
Repetimos (outra vez os incidentes de instancia). Ver 22ª sessão e estudar bem por um manual
ou ler apenas o CPC.
O formador esteve outra vez a ler os artigos e assim se passou mais uma sessão.
26ª Sessão de 40
55
PROCEDIMENTOS CAUTELARES
1 - Com a petição, o requerente oferece prova sumária do direito ameaçado e justifica o receio da lesão.
2 - É sempre admissível a fixação, nos termos da lei civil, da sanção pecuniária compulsória que se mostre adequada
a assegurar a efetividade da providência decretada.
3 - É subsidiariamente aplicável aos procedimentos cautelares o disposto nos artigos 293.º a 295.º.
+293 a 295
1 - No requerimento em que se suscite o incidente e na oposição que lhe for deduzida, devem as partes oferecer o
rol de testemunhas e requerer os outros meios de prova.
2 - A oposição é deduzida no prazo de 10 dias.
3 - A falta de oposição no prazo legal determina, quanto à matéria do incidente, a produção do efeito cominatório
que vigore na causa em que o incidente se insere.
Artigo 295.º
Alegações orais e decisão
Finda a produção da prova, pode cada um dos advogados fazer uma breve alegação oral, sendo imediatamente
proferida decisão por escrito, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo 607.º.
56
CARACTERISTICAS RELATIVAS A TODOS:
1. URGENCIA 363
2. AUDIÇAO DO REQUERIDO [OU NÃO] 366\1 E 2
3. DILAÇÃO NUNCA SUPERIOR A 10 DIAS 366\3
4. Periculum in mora
5. fumus boni júris
6. inversão do contencioso 369 , 371
7. dependente de acção principal 371
8. caducidade 373
9. resp. do requerente por danos 374
10. A providência pode, não obstante, ser recusada pelo tribunal quando o prejuízo dela
resultante para o requerido exceda consideravelmente o dano que com ela o
requerente pretende evitar (368\2)
57
27ª Sessão de 40
1 - Com exceção do preceituado no n.º 2 do artigo 368.º, as disposições constantes deste capítulo são aplicáveis aos
procedimentos cautelares regulados no capítulo subsequente, em tudo quanto nele se não encontre especialmente
prevenido.
2 - O disposto no n.º 2 do artigo 374.º apenas é aplicável ao arresto e ao embargo de obra nova.
3 - O tribunal não está adstrito à providência concretamente requerida, sendo aplicável à cumulação de providências
cautelares a que caibam formas de procedimento diversas o preceituado nos n.os 2 e 3 do artigo 37.º.
4 - O regime de inversão do contencioso é aplicável, com as devidas adaptações, à restituição provisória da
posse, à suspensão de deliberações sociais, aos alimentos provisórios, ao embargo de obra nova, bem como às
demais providências previstas em legislação avulsa cuja natureza permita realizar a composição definitiva do
litígio.
28ª Sessão de 40
justo impedimento.
req. para a prática do acto fora de prazo (já com o acto junto)
29ª Sessão de 40
58
Manuel dos Santos, A nos autos acima mencionados em que a ré Beatriz Silva, ambos
já devidamente identificados, expõe e requer a vossa excelência o seguinte:
[expor os factos]
Vem requerer que dispense o pagamento de multa [139\8] pela prática tardia do acto
e se assim não entender a reduza a valores suportáveis, adaptáveis ao rendimento e às
elevadas despesas mensais deste agregado [descritas na exposição dos factos].
Validando desta feita o acto praticado no primeiro dia útil após o termo do prazo.
Termos em que r. a vossa excelência que se digne a aceitar e a deferir o seguinte
requerimento e consequentemente:
a) Dispense o autor de pagamento de multa pela prática tardia do acto;
b) Se assim não entender a reduza a um limite razoável tendo em conta as parcas
capacidades económicas do autor.
c) Todavia em qualquer das circunstâncias deverá o requerimento para alteração do
rol de testemunhas [que era o exemplo] junto em anexo ser admitido e
consequentemente ser admitida a alteração do respectivo rol.
Proc. n° XXXXXXXXXXX
Ref°. XXXXXXXXXXX
MANUEL DOS SANTOS, autor nos autos acima referenciados, em que é Re BEATRIZ SILVA,
ambos ja devidamente identificados, vem expor e requerer a V. Exa o seguinte:
3- Todavia o ato será praticado no primeiro dia útil após o termo do prazo, ou seja, em 12
de março de 2019, embora a lei prescreva a obrigatoriedade do pagamento de multa
como requisito formal de validade da prática do ato.
59
Sem prescindir,
6- Para fazer face às despesas mensais, o Autor necessita da ajuda do pai, que embora
reformado o auxilia no pagamento das despesas.
8- Para além disto, o filho mais novo Daniel padece de uma doença crônica que o obriga a
gastos mensais no valor de € 200,00.
10- Vem o autor face aos factos acima enunciados, requerer a V. Exa. Que dispense o
pagamento pela multa devida pela prática devida do ato ou se assim não entender a
reduza a valores suportáveis adaptáveis e conciliaveis com rendimento e elevadas
despesas mensais do agregado familiar.
11- Validando desta feita o ato praticado no 1 dia útil o ato praticado fora do prazo.
- dispense o autor do pagamento de multa pela prática tardia do ato embora ainda
dentro;
- ou se assim não entender o reduza a um limite equitativo e suportável pelo autor
tendo em conta as suas parcas capacidades financeiras já descritas;
- Todavia em qualquer das circunstâncias deve o presente requerimento ser aceite.
30ª Sessão de 40
60
Estávamos a ver as peças dos colegas.
RESUMO:
Justo impedimento (acto a praticar, não foi praticado, sem culpa, provar e alegar
os factos muito detalhadamente).
Provar por ex. que existiu um acidente ( com documentos médicos, etc), que prove
também o tempo em que esteve impossibilitado para a prática do acto,etc.
Pedido “deferir”
Outro resumo:
Factos+ cronologia+documentos+direito+pedido por alineas+prova (toda
admissível em direito)+entrega do acto+junção de outros docs+assinatura + pagar
taxa de justiça,etc
31ª Sessão de 40
Alteração de factos
Alteração de prova
1 - O requerente da prova antecipada justifica sumariamente a necessidade da antecipação, menciona com precisão
os factos sobre que há de recair e identifica as pessoas que hão de ser ouvidas, quando se trate de depoimento de
parte ou de testemunhas.
61
2 - Quando se requeira a diligência antes de a ação ser proposta, indica-se sucintamente o pedido e os fundamentos
da demanda e identifica-se a pessoa contra quem se pretende fazer uso da prova, a fim de ela ser notificada
pessoalmente para os efeitos do artigo 415.º; se esta não puder ser notificada, é notificado o Ministério Público,
quando se trate de incertos ou de ausentes, ou um advogado nomeado pelo juiz, quando se trate de ausentes em
parte certa.
Alega os factos
Faz o pedido “vem nos termos dos arts xxx do CPC requerer a produção antecipada
de prova”
Xxxx vem requerer produção antecipada de prova nos termos dos arts 419 e 420
com os seguintes fundamentos :
X
X
X
Termos em que:
Prova (testemunhal, etc)
Cabeçalho
(…)
vem nos termos do art. 419 e 420 CPC requerer a V. Exa a produção antecipada de prova,
nos termos e fundamentos seguintes:
1.
(…)
2.
(…)
F19/03/2019
62
AS VEZES SAI NO EXAME, UM SENHOR JÁ IDOSO ETC, O QUE SE PODE FAZER?
419cpc
32ª Sessão de 40
PETIÇÃO INICIAL
CAPÍTULO I
Petição inicial
Artigo 552.º
Requisitos da petição inicial
1 - Na petição, com que propõe a ação, deve o autor:
a) Designar o tribunal e respetivo juízo em que a ação é proposta e identificar as partes, indicando os seus
nomes, domicílios ou sedes e, obrigatoriamente, no que respeita ao autor, e sempre que possível,
relativamente às demais partes, números de identificação civil e de identificação fiscal, profissões e locais de
trabalho;
b) Indicar o domicílio profissional do mandatário judicial;
c) Indicar a forma do processo;
d) Expor os factos essenciais que constituem a causa de pedir e as razões de direito que servem de
fundamento à ação;
e) Formular o pedido;
f) Declarar o valor da causa;
g) Designar o agente de execução incumbido de efetuar a citação ou o mandatário judicial responsável pela
sua promoção.
2 - Para o efeito da identificação das partes que sejam pessoa coletiva nos termos da alínea a) do número anterior,
o mandatário judicial constituído pelo autor que apresente a petição por via eletrónica indica o respetivo número de
identificação de pessoa coletiva ou, relativamente às entidades não abrangidas pelo regime jurídico do Registo
Nacional de Pessoas Coletivas, o seu número de identificação fiscal, ficando esta identificação sujeita a confirmação
no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais, o qual devolve, para validação, os dados constantes das
bases de dados do ficheiro central de pessoas coletivas do Registo Nacional de Pessoas Coletivas ou da Autoridade
Tributária e Aduaneira, consoante os casos.
3 - Para efeito do disposto no número anterior, e visando garantir a identificação unívoca da parte, o mandatário
judicial pode efetuar, através do sistema de informação de suporte à atividade dos tribunais, pesquisas nas bases de
dados do ficheiro central de pessoas coletivas do Registo Nacional de Pessoas Coletivas ou da Autoridade Tributária
e Aduaneira.
4 - Sendo a identificação da parte efetuada nos termos dos n.os 2 e 3, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 é
transmitida ao sistema informático de suporte à atividade dos tribunais pelas bases de dados do ficheiro central de
pessoas coletivas do Registo Nacional de Pessoas Coletivas ou da Autoridade Tributária e Aduaneira, podendo a
mesma ser atualizada, de forma automática, durante o processo, sempre que ocorrer alteração nas referidas bases
de dados.
5 - Caso a parte a identificar seja pessoa coletiva cuja informação não conste das bases de dados do ficheiro central
de pessoas coletivas do Registo Nacional de Pessoas Coletivas ou da Autoridade Tributária e Aduaneira, ou caso por
motivos técnicos não seja possível a identificação nos termos dos números anteriores, a identificação é efetuada
através do preenchimento do formulário disponibilizado no sistema informático de suporte à atividade dos tribunais,
63
nos termos a definir na portaria prevista no n.º 2 do artigo 132.º, a qual regulamenta, igualmente, o disposto nos
números anteriores.
6 - No final da petição, o autor deve apresentar o rol de testemunhas e requerer outros meios de prova; caso o réu
conteste, o autor é admitido a alterar o requerimento probatório inicialmente apresentado, podendo fazê-lo na
réplica, caso haja lugar a esta, ou no prazo de 10 dias a contar da notificação da contestação.
7 - O autor deve, com a apresentação da petição inicial, comprovar o prévio pagamento da taxa de justiça devida
ou a concessão do benefício de apoio judiciário, na modalidade de dispensa do mesmo, nos termos definidos na
portaria prevista no n.º 2 do artigo 132.º
8 - Quando, ao abrigo do disposto no n.º 7 do artigo 144.º, a petição inicial seja apresentada por mandatário
judiciário por uma das formas previstas nas alíneas a) a c) do n.º 7 do mesmo artigo, o autor deve juntar à
petição inicial o documento comprovativo do prévio pagamento da taxa de justiça devida ou da concessão do
benefício de apoio judiciário, na modalidade de dispensa do mesmo.
9 - Sendo requerida a citação nos termos do artigo 561.º, e faltando, à data da apresentação da petição em juízo,
menos de cinco dias para o termo do prazo de caducidade ou ocorrendo outra razão de urgência, deve o autor
comprovar que requereu o pedido de apoio judiciário mas este ainda não foi concedido, nos termos definidos na
portaria prevista no n.º 2 do artigo 132.º ou, sendo a petição inicial apresentada por uma das formas previstas nas
alíneas a) a c) do n.º 7 do artigo 144.º, através da junção do respetivo documento comprovativo.
10 - No caso previsto no número anterior, o autor deve efetuar o pagamento da taxa de justiça no prazo de 10 dias a
contar da data da notificação da decisão definitiva que indefira o pedido de apoio judiciário, sob pena de
desentranhamento da petição inicial apresentada, salvo se o indeferimento do pedido de apoio judiciário só for
notificado depois de efetuada a citação do réu.
64
65
Edgar-Valles-Pratica-Processual-Civil-Com-NCPC
1 - O juiz pode, a requerimento do autor, e caso o considere justificado, determinar que a citação seja urgente.
2 - A citação declarada urgente tem prioridade sobre as restantes, nomeadamente no que respeita à realização de
diligências realizadas pela secretaria nos termos do artigo seguinte.
Artigo 597.º
Termos posteriores aos articulados nas ações de valor não superior a metade da alçada da Relação
Nas ações de valor não superior a metade da alçada da Relação, findos os articulados, sem prejuízo do disposto no n.º 2
do artigo 590.º, o juiz, consoante a necessidade e a adequação do ato ao fim do processo:
a) Assegura o exercício do contraditório quanto a exceções não debatidas nos articulados;
b) Convoca audiência prévia;
c) Profere despacho saneador, nos termos do no n.º 1 do artigo 595.º;
d) Determina, após audição das partes, a adequação formal, a simplificação ou a agilização processual, nos termos
previstos no n.º 1 do artigo 6.º e no artigo 547.º;
e) Profere o despacho previsto no n.º 1 do artigo 596.º;
f) Profere despacho destinado a programar os atos a realizar na audiência final, a estabelecer o número de sessões e a
sua provável duração e a designar as respetivas datas;
g) Designa logo dia para a audiência final, observando o disposto no artigo 151.º.
1 - O tribunal não pode resolver o conflito de interesses que a ação pressupõe sem que a resolução lhe seja pedida
por uma das partes e a outra seja devidamente chamada para deduzir oposição.
66
2 - Só nos casos excecionais previstos na lei se podem tomar providências contra determinada pessoa sem que esta
seja previamente ouvida.
3 - O juiz deve observar e fazer cumprir, ao longo de todo o processo, o princípio do contraditório, não lhe sendo
lícito, salvo caso de manifesta desnecessidade, decidir questões de direito ou de facto, mesmo que de conhecimento
oficioso, sem que as partes tenham tido a possibilidade de sobre elas se pronunciarem.
4 - Às exceções deduzidas no último articulado admissível pode a parte contrária responder na audiência
prévia ou, não havendo lugar a ela, no início da audiência final.
33ª Sessão de 40
1 - Quando se pretenda fazer uso de documento em poder da parte contrária, o interessado requer que ela seja
notificada para apresentar o documento dentro do prazo que for designado; no requerimento, a parte identifica
quanto possível o documento e especifica os factos que com ele quer provar.
2 - Se os factos que a parte pretende provar tiverem interesse para a decisão da causa, é ordenada a notificação.
Em relação ao artigo 429 podemos pedir no fim da PI que “ para tanto e nos
termos do artigo 429 do cpc requer a V. Ex. que notifique a ré para que no prazo
da contestação junte aos autos os guias [ou o que for preciso] com prova dos
factos vertidos nos arts x, y,z, revelando-se esta documentação extremamente
importante e decisiva para a decisão da causa.
PROVA TESTEMUNHAL:
498 CPC
SECÇÃO II
Produção da prova testemunhal
Artigo 498.º (art.º 619.º CPC 1961)
Rol de testemunhas - Desistência de inquirição
1 - As testemunhas são designadas no rol pelos seus nomes, profissões e moradas e por outras circunstâncias necessárias
para as identificar.
2 - A parte pode desistir a todo o tempo da inquirição de testemunhas que tenha oferecido, sem prejuízo da possibilidade
de inquirição oficiosa, nos termos do artigo 526.º.
1 - Os autores não podem oferecer mais de 10 testemunhas, para prova dos fundamentos da ação; igual limitação se
aplica aos réus que apresentem uma única contestação; nas ações de valor não superior à alçada do tribunal de 1.ª
instância, o limite do número de testemunhas é reduzido para metade.
2 - No caso de reconvenção, cada uma das partes pode oferecer também até 10 testemunhas, para prova dela e da
respetiva defesa.
67
3 - Consideram-se não escritos os nomes das testemunhas que no rol ultrapassem o número legal.
4 - Atendendo à natureza e extensão dos temas da prova, pode o juiz, por decisão irrecorrível, admitir a inquirição
de testemunhas para além do limite previsto no n.º 1.
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Artigo 521.º (art.º 640.º CPC 1961)
Contradita
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A parte contra a qual for produzida a testemunha pode contraditá-la, alegando qualquer circunstância capaz de
abalar a credibilidade do depoimento, quer por afetar a razão da ciência invocada pela testemunha, quer por
diminuir a fé que ela possa merecer.
Se houver oposição direta, acerca de determinado facto, entre os depoimentos das testemunhas ou entre eles e o
depoimento da parte, pode ter lugar, oficiosamente ou a requerimento de qualquer das partes, a acareação das
pessoas em contradição.
1 - O juiz pode, em qualquer estado do processo, determinar a comparência pessoal das partes para a prestação de
depoimento, informações ou esclarecimentos sobre factos que interessem à decisão da causa.
2 - Quando o depoimento seja requerido por alguma das partes, devem indicar-se logo, de forma discriminada, os
factos sobre que há de recair.
Artigo 466.º
Declarações de parte
1 - As partes podem requerer, até ao início das alegações orais em 1.ª instância, a prestação de declarações sobre
factos em que tenham intervindo pessoalmente ou de que tenham conhecimento direto.
2 - Às declarações das partes aplica-se o disposto no artigo 417.º e ainda, com as necessárias adaptações, o
estabelecido na secção anterior.
3 - O tribunal aprecia livremente as declarações das partes, salvo se as mesmas constituírem confissão.
Prova na PI
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Prova por documentos:
“ E nos termos do art. 429 CPC, requer-se a V.Exa que notifique a requerente para no
prazo da contestação, juntar nos autos (…) não interessa o resto porque não percebi a
letra.
Prova testemunhal:
Depoimento de parte –
Declarações de parte –
Vídeo conferência –
Apresentação – a apresentar
34ª Sessão de 40
Prova testemunhal
Até 20 dias antes da audiência de julgamento e não só. Art. 423, n2 CPC; art. 598 CPC
35ª Sessão de 40
Prova (cont.)
- Prova Pericial
A prova pericial pode ser requerida por uma pessoa com idoneidade para tal.
71
Contestação
Exemplo contestação:
1.
2.
Impugnam-se por desconhecimento e por não serem factos pessoais e dos quais o réu
tenha de ter conhecimento os factos vertidos nos artigos x da PI.
3.
São tidos como conclusivos e por isso devem ser considerados como não escritos e sem
qualquer relevância o teor dos art X da PI.
4.
(….)
72
Edgar-Valles-Pratica-Processual-Civil-Com-NCPC
35ª Sessão de 40
Faltei
36ª Sessão de 40
Para o exame
- Legislação:
Julgados de paz; Crp; Injunção; LOSJ; Apoio judiciário; RCP e os códigos normais.
- Contagem de prazos
- justo impedimento
- incidentes da instância
- procedimentos cautelares
- provas
- litigância de má fé
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- notificação judicial avulsa
- distribuição
- patrocínio judiciário
- ilegitimidades
- articulados supervenientes
- audiência prévia
- audiência final
- requerimentos:
Suspensão da instância
Outros…
- Ação executiva:
Títulos executivos
Oposição à execução
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Despacho saneador
Caso não seja, faz-se apenas uma audiência prévia, com vista a uma tentativa de
conciliação.
37ª Sessão de 40
Recurso
Quando? Art. 638 CPC - De apelação: 30 dias (prazo geral); 15 dias (art. 644, n2 CPC e 677
CPC).
Recurso “per saltum”: Quando as partes concordam com os factos, mas não concordam
com o direito aplicável à causa, por isso passa-se logo para o STJ.
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38ª Sessão de 40
Ação executiva
Execução ordinária:
Execução sumária:
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Art. 859 ss CPC
Prestação de facto:
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