OSCE
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OSCE
Olá, tudo bem, meu nome é ________, e unhas da mão direita contra a palma da
hoje eu vou realizar a sua consulta, tudo mão esquerda, fazendo movimento
bem? circular e vice-versa
Higieniza as mãos (não precisa falar) 8- Estou friccionando os pulsos com a
Gostaria de iniciar a consulta com palma da mão esquerda em movimentos
algumas perguntas iniciais, pode ser? circulares, vice-versa
PULSOS E PRESSÃO: Pedir autorização 9- álcool: esperar 20-30s para secar
para encostar no paciente 10- vou enxaguar as mãos (lembrar de
>> dependendo do que irá fazer, não será abrir com o cotovelo e em forma de
necessário fazer todos os passos da coxinha para escorrer a água pro punho)
anamnese. O único obrigatório é a 11- estou secando as mãos com papel
identificação, não sei se precisa ser toalha descartável (em batidinhas)
completa
SENSOR OU BULBO
Características semiológicas Perguntas:
● Amplitude : ausente; O senhor(a) dormiu bem?
pequeno/fino/filiforme; normal ou A senhora está menstruada?
amplo/cheio Técnica:
● Ritmicidade: regular/irregular 1. Pedir permissão
1. Arritmia: intervalo diferente 2. Higienizar mãos,
2. Rítmico: intervalo igual 3. secar axilas do paciente com papel
● Simetria : se estão iguais no lado seco e higienizar as mãos
direito e esquerdo novamente após higienizar a axila
● Frequência: medida em ppm do paciente
(pulsações por minuto); 4. Assepsia do termômetro( Estou
1. entre 60-100 ppm = normosfigmia friccionando o bulbo do
2. acima de 100 ppm = taquisfigmia termômetro com gaze e álcool 70
3. abaixo de 60 ppm = bradisfigmia para realizar a assepsia)
● Tensão: pressão realizada para 5. Ligar e esperar o Lo
deter os pulsos, depende das 6. Colocar o bulbo do termômetro na
condições da parede arterial prega axilar anterior/posterior
● Localização 7. Esperar o sinal sonoro do
Como medir termômetro
Polpas digitais do 2° e 3° quirodáctilo no 8. Leitura da temperatura em graus
pulso e o 1° de apoio celsius (°C)
● Membros inferiores: decúbito 9. Falar quanto deu para o paciente e
dorsal horizontal deixá-lo se vestir ( ex: paciente
● Membros superiores: paciente apresenta normotermia)
sentado e o médico de frente 10. Assepsia do termômetro
Médico deve sempre estar do lado direito 11. Higienizar as mãos
12. Anotar no prontuário
Valores de referência
● Febre: acima de 37,8°C Cardia: se utilizar o estetoscópio para
● Febril: 37,3°C a 37,7°C ausculta do coração
● Normal ou normotermia: 36°C a Sfigmia: para aferição nos pulsos
37,2°C Geralmente avalia nos pulsos radiais
● Hipertermia: 41 ou mais
● Hipotermia : 35 ou menos
Referências da temperatura axilar PRESSÃO
Inicialmente perguntar nome, idade e
Influências:Ciclo circadiano, ciclo trabalho.
menstrual. Perguntar:
● Como chegou a consulta? Há
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA quanto tempo está esperando?
● Está com a bexiga vazia?
Termos: ● Tomou alguma bebida energética
● Eupneia: frequência respiratória ou alcoólica nos últimos 30
normal. minutos?
● Taquipneia: aumento da ● Fez algum exercício físico nos
frequência respiratória. últimos 60 minutos?
● Bradipnéia: diminuição da ● Está sentindo alguma dor?
frequência respiratória. Antes de iniciar a aferição, conferir se a
Valores Normais: pessoa está com as pernas descruzadas,
● Recém-nascidos: 40 a 45 irpm se está ereta na cadeira e conferir se o
● Lactentes: 25 a 35 irpm manguito serve no braço do paciente.
● Pré-escolares: 20 a 35 irpm
● Escolares: 18 a 35 irpm
● Adultos: 16 a 20 irpm
Como verificar?
● Paciente em repouso por 15
minutos
● Realizar a contagem por 1 minuto
● Verificar ritmo
● Não avisar o paciente o que está
fazendo para não gerar alteração.
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Métodos:
1- Palpatório:
Palpa-se o pulso radial, insufla-se o
manguito rapidamente até desaparecer o
pulso radial = PA máxima (Sistólica)
2- Auscultatório:
Estetoscópio-Campânula sobre a artéria
braquial, insufla-se o manguito
suavemente
até 30 mmhg acima da PA máxima
determinada anteriormente, desinfla-se
lentamente (2-4 mmHg/s)
Técnica:
1)Apresentar-se
2) Identificar o paciente
3) Orientar o paciente sobre o que será ● Se os batimentos persistirem até o
feito nível zero, determinar a PAD no
4)Higienizar as mãos abafamento dos sons
5) Higienizar o equipamento 8) Faça a média de duas ou mais
6) Higienizar as mãos novamente aferições, medir em ambos os braços e
7) Pedir autorização para encostar no usar a medida do braço com maior
paciente pressão
8) Palpação do pulso radial e braquial 9)Informar o valor para o paciente em
para aferir se os pulsos estão viáveis mmHg
9)Posicionar o braço do paciente de modo 10) Anotar o valor exato e o braço em que
que a artéria braquial encontra-se no foi medida
mesmo nível do coração Valores de referência:
10)Posicionar a mão do paciente aberta, ● Normotenso: entre 120 e 80
virada para cima e sobre a mesa mmHg
11)Colocar a borda inferior do manguito ● Pré- hipertenso: PAS: 120 a 139
de 2 a 3cm acima da fossa cubital com a mmHg. PAD: 80 a 89 mmHg
seta na direção da artéria braquial ● Hipertensão:
18 a 60 anos : PAS: 140-159 mmHg.
PAD: 90-99 mmHg
Acima de 60 anos: PAS: > 160 mmHg.
PAD: > 100 mmHg.
● Hipotenso: inferior ou igual a 90 X
60
● Menor que 85 mmHg Menor que
Método palpatório: 130 mmHg = Normal
1) Inflar o manguito até o Entre 85 e 89 mmHg Entre 130 e
desaparecimento do pulso radial – P.A 139 mmHg = Normal limítrofe
Sistólica estimada
2) Desinflar o manguito rapidamente. ● Entre 90 e 99 mmHg Entre
140 e 159 mmHg =
Método auscultatório: Hipertensão leve (estágio
1)Colocar o estetoscópio com as olivas 1)
voltadas para frente. (verificar se está ● Entre 100 e 109 mmHg e
funcionando dando batidinhas no entre 160 e 179 mmHg =
diafragma) Hipertensão moderada
2)Posicionar o diafragma do estetoscópio (estágio 2)
sobre a artéria braquial. ● Maior ou igual a 110 mmHg
3)Inflar rapidamente até 30 mmHg acima Maior ou igual a 180
da P.A.S. Estimada. (Bates) mmHg=Hipertensão grave
4)Iniciar a deflação com velocidade de 2 (estágio 3)
mmHg, prestando atenção nos sons ● Menor que 90 mmHg Maior
5) Pressão Sistólica: determinada ao ou igual a 140
ouvir o primeiro som de Korotkoff mmHg=Hipertensão
6) Pressão Diastólica: ponto de sistólica isolada
desaparecimento dos sons. Ruídos de Nicolas Korotkoff: na
● Auscultar por outros 20 mmHg ausculta
para confirmar desaparecimento
7) Deflação rápida
3. História passada
4. Contexto
5. Expectativas, medos, angústias
6. Demandas por processos de
cuidado, como atestado,
solicitação de exames,
medicações
7. Demanda por continuidade no
cuidado de doenças estabelecidas
8. Ponto de vista do médico e do
paciente
9. Em ordem cronológica
- Na anamnese tradicional
corresponde à identificação,
Fase 1- 1° batimento audível = PAS
histórico familiar e pessoal, queixa
Fase 2 caráter suave e sibilante
principal e duração, HPMA, ISDA
Fase 3 ruídos mais agudos que o
O Objetivo( informações observadas pelo
segundo
profissional)
Fase 4 abafamento
1. Observações do profissional:
Fase 5 desaparecimento= PAD
aparência, como lida com afeto
2. Achados físicos
S.O.A.P.
3. Dados de exame clínico
● Uma forma estruturada de se
4. Exames complementares
registrar a complexidade do
5. Traduz o ponto de vista do médico,
cuidado na APS;
sem viés
● Para ter melhor aproveitamento e
- corresponde aos exames físicos e
encontrar os dados rapidamente,
complementares
preconizam-se as anotações de
A Avaliação (a síntese estruturada é o
uma forma estruturada baseada
problema ou condição da consulta)
em quatro itens, que geram o
1. Problemas: incluem desde fatos,
acrônimo denominado SOAP:
dados relevantes e sintomas até
Subjetivo, Objetivo, Avaliação e
diagnósticos.
Plano;
2. Situação atual de problema
● Orientado por problemas, o que
crônico
significa que se deve usá-lo para
3. Exemplo: DM2, compensado
orientar a atuar de forma aberta,
4. Impressão do médico sobre o caso
não se fechando para
5. Evita conjecturas
diagnósticos;
6. Atualiza a lista de problemas
● Ao contrário da anamnese
7. Fato clínico
hospitalar, o diagnóstico tende a
se fechar ao longo do tempo, e
P Plano (manejos elaborados em
não ao longo de uma única
conjunto com a pessoa)
consulta ou encontro;
1. Manejo: orientações, medicações,
procedimentos
S Subjetivo( a síntese estruturada é o
2. Investigação: exames
motivo da consulta)
complementares
1. Sintomas, diagnósticos relatados
3. Referenciamentos
2. História familiar e social
4. Educação e promoção de saúde
5. Estudo
6. Pedidos de exames
complementares
7. Agendamento da próxima consulta
● Planos diagnósticos, planos
terapêuticos, planos de
seguimento, planos de educação
em saúde
Pontos positivos
● Registra muitas informações em
poucas palavras
● Apresenta grande objetividade e
pouca ambiguidade
● Longitudinalidade
Pontos negativos:
● Excesso de dados e omissão
● Dificuldade de tradução da
linguagem não verbal
● Repetição de informações
● No SOAP informático o doente não
é a centralidade do processo
Futuro:
● Melhorar o registro da medicação
● Melhorar o registro das
oportunidades preventivas
● Melhorar o registro do
aconselhamento.