Lei 8.112-1990

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Presidência
da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

Texto compilado
Mensagem de veto
Produção de efeito
Dispõe
sobre o regime jurídico dos servidores públicos
Partes mantidas pelo Congresso Nacional
civis da União, das autarquias e das
fundações públicas
federais.
(Vide Lei nº 12.702, de 2012)
(Vide Lei nº 12.855, de 2013)
(Vide Lei nº 13.135, de 2015)

PUBLICAÇÃO CONSOLIDADA DA LEI Nº


  8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990, DETERMINADA PELO ART. 
13 DA LEI Nº 9.527,
DE 10 DE DEZEMBRO DE 1997.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e


eu sanciono a seguinte Lei:

Título I

Capítulo Único

Das Disposições Preliminares

Art. 1o  Esta Lei institui o Regime Jurídico dos


Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as
em regime especial, e
das fundações públicas federais.

Art. 2o  Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa


legalmente investida em cargo público.

Art. 3o  Cargo público é o conjunto de atribuições e


responsabilidades previstas na estrutura organizacional que
devem ser cometidas a um
servidor.

Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os


brasileiros, são criados por lei, com denominação
própria e vencimento pago pelos
cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

Art. 4o  É proibida a prestação de serviços


gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

Título II

Do Provimento, Vacância, Remoção,


Redistribuição e Substituição

Capítulo I

Do Provimento

Seção I

Disposições Gerais

Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em


cargo público:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

 IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

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VI - aptidão física e mental.

§ 1o  As atribuições do cargo podem justificar a


exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

§ 2o    Às pessoas portadoras de deficiência é


assegurado o direito de se inscrever em concurso público para
provimento de cargo cujas
atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais
pessoas
serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

§ 3o  As universidades e
instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos
com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os
procedimentos desta Lei.         
   (Incluído pela Lei nº
9.515, de 20.11.97)

Art. 6o  O provimento dos cargos públicos far-se-á


mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a


posse.

Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

I - nomeação;

II - promoção;

III - ascensão;            (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

IV - transferência;                 (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)               (Revogado pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

V - readaptação;

VI - reversão;

VII - aproveitamento;

VIII - reintegração;

IX - recondução.

Seção II

Da Nomeação

Art. 9o  A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo


isolado de provimento efetivo ou de carreira;

II - em comissão, para cargos de


confiança, de livre exoneração.

II - em comissão, inclusive na condição de interino,


para cargos de confiança vagos.                (Redação dada
pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Parágrafo único. A
designação por acesso, para função de direção, chefia e assessoramento recairá,
exclusivamente, em servidor de carreira, satisfeitos os requisitos de que trata o
parágrafo único do art. 10.

Parágrafo único.  O servidor ocupante de cargo em comissão ou de


natureza especial poderá ser nomeado para
ter exercício, interinamente, em outro cargo
de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa,
hipótese em que
deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.                 (Redação
dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art.  10.    A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de


provimento efetivo depende de prévia
habilitação em concurso público de provas ou de
provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de
sua validade.

Parágrafo único. Os demais requisitos


para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante
promoção,
ascensão e acesso, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de
carreira na
Administração Pública Federal e seus regulamentos.

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Parágrafo único.  Os demais requisitos para o


ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante
promoção, serão
estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração
Pública Federal
e seus regulamentos.                (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Seção III

Do Concurso Público

Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo


ser realizado em duas etapas, conforme
dispuserem a lei e o regulamento do respectivo
plano de carreira.

Art. 11.  O concurso será de provas ou de provas e


títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme
dispuserem a lei e o regulamento
do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao
pagamento do
valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses
de isenção
nele expressamente previstas.              (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)     (Regulamento)

Art.  12.    O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos,


podendo ser prorrogado uma única vez, por
igual período.

§ 1o    O prazo de validade do concurso e as condições


de sua realização serão fixados em edital, que será
publicado no Diário Oficial da
União e em jornal diário de grande circulação.

§ 2o    Não se abrirá novo concurso enquanto houver


candidato aprovado em concurso anterior com prazo de
validade não expirado.

Seção IV

Da Posse e do Exercício

Art.  13.    A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual


deverão constar as atribuições, os
deveres, as responsabilidades e os direitos
inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados
unilateralmente, por qualquer
das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

§ 1° A posse ocorrerá no prazo de 30


(trinta) dias contados da publicação do ato de provimento, prorrogável por
mais 30
(trinta) dias, a requerimento do interessado.
§ 2° Em se tratando de
servidor em licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo será contado
do
término do impedimento.

§ 1o  A posse ocorrerá no


prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.               (Redação
dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2o  Em se tratando de servidor, que esteja na data de


publicação do ato de provimento, em licença prevista
nos incisos I, III e V do art. 81,
ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a",
"b", "d", "e" e "f", IX e X
do art. 102, o prazo
será contado do término do impedimento.             (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3o  A posse poderá dar-se mediante procuração


específica.

§ 4° Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por


nomeação, acesso e ascensão.

§ 4o  Só haverá posse nos


casos de provimento de cargo por nomeação.                   (Redação dada pela
Lei nº
9.527, de 10.12.97)

§ 5o  No ato da posse, o servidor apresentará


declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e
declaração quanto ao
exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

§ 6o  Será tornado sem efeito o ato de provimento se a


posse não ocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.

Art. 14.  A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção


médica oficial.

Parágrafo único.  Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto


física e mentalmente para o exercício
do cargo.

Art. 15. Exercício é o efetivo


desempenho das atribuições do cargo.
§ 1° É de 30 (trinta) dias
o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse.
§ 2° Será exonerado o
servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto no parágrafo anterior.
§ 3° À autoridade
competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor compete dar-lhe
exercício.

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Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das


atribuições do cargo público ou da função de confiança.              
  (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor


empossado em cargo público entrar em exercício, contados da
data da posse.               (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2o  O servidor será exonerado do cargo ou será


tornado sem efeito o ato de sua designação para função de
confiança, se não entrar
em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.                     
 (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3o  À autoridade competente do órgão ou entidade


para onde for nomeado ou designado o servidor compete
dar-lhe exercício.               (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 4o  O início do exercício de função de confiança


coincidirá com a data de publicação do ato de designação,
salvo quando o servidor
estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá
no
primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta
dias da publicação.                           
(Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Art.  16.    O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do


exercício serão registrados no assentamento
individual do servidor.

Parágrafo  único.    Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao


órgão competente os elementos
necessários ao seu assentamento individual.

Art. 17. A promoção ou a ascensão não interrompem o tempo de


exercício, que é contado no novo posicionamento
na carreira a partir da data da
publicação do ato que promover ou ascender o servidor.

Art. 17.  A promoção não interrompe o tempo de


exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a
partir da data de
publicação do ato que promover o servidor.                (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 18. O servidor transferido,


removido, redistribuído, requisitado ou cedido, que deva ter exercício em outra
localidade, terá 30 (trinta) dias de prazo para entrar em exercício, incluído nesse
prazo o tempo necessário ao
deslocamento para a nova sede.
Parágrafo único. Na
hipótese de o servidor encontrar-se afastado legalmente, o prazo a que se refere este
artigo
será contado a partir do término do afastamento.

Art.  18.    O servidor que deva ter exercício em


outro município em razão de ter sido removido, redistribuído,
requisitado, cedido ou
posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de
prazo, contados
da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das
atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo
necessário para o deslocamento para
a nova sede.             (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1o  Na hipótese de o servidor encontrar-se em


licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere este
artigo será contado a
partir do término do impedimento.             (Parágrafo
renumerado e alterado pela Lei nº 9.527,
de 10.12.97)

§ 2o  É facultado ao servidor declinar dos prazos


estabelecidos no caput.              (Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Art. 19. O ocupante de cargo de


provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, salvo
quando a
lei estabelecer duração diversa.
Parágrafo único. Além do
cumprimento do estabelecido neste artigo, o exercício de cargo em comissão exigirá de
seu ocupante integral dedicação ao serviço, podendo o servidor ser convocado sempre que
houver interesse da
administração.

Art.  19.    Os servidores cumprirão jornada de


trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos
respectivos cargos, respeitada
a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites
mínimo
e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.               (Redação
dada pela Lei nº 8.270, de
17.12.91)

§ 1° O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança é


submetido ao regime de integral dedicação ao
serviço, podendo ser convocado sempre que
houver interesse da Administração.              (Incluído pela Lei nº
8.270, de
17.12.91)

§ 1o  O ocupante de cargo em


comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao
serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver
interesse da
Administração.              (Redação dada pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)

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§ 2o    O disposto neste artigo não se aplica a duração


de trabalho estabelecida em leis especiais.                           
 (Incluído pela Lei
nº 8.270, de 17.12.91)

Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de


provimento efetivo ficará sujeito a estágio
probatório por período de 24 (vinte e
quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de
avaliação
para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:                  (Vide EMC nº 19)
Art.  20.   Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio
probatório por período de trinta e seis meses
durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o
desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:     
(Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
I - assiduidade;
II - disciplina;
III - capacidade de iniciativa;
IV - produtividade;
V-
responsabilidade.

Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de


provimento efetivo ficará sujeito a estágio
probatório por período de 24 (vinte e
quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de
avaliação
para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:            (Vide EMC nº 19)

I - assiduidade;

II - disciplina;

III - capacidade de iniciativa;

IV - produtividade;

V-
responsabilidade.

§  1o    Quatro meses antes de findo o período do estágio


probatório, será submetida à homologação da
autoridade competente a avaliação do
desempenho do servidor, realizada de acordo com o que dispuser a lei ou o
regulamento do
sistema de carreira, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados
nos incisos I
a V deste artigo.
§ 1o  Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade
competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo
com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração
dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo.               (Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008).

§ 1o  4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da
autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade,
de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de
apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo.           (Redação dada pela Lei nº 11.784, de
2008

§  2o    O servidor não aprovado no estágio probatório


será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo
anteriormente ocupado, observado o
disposto no parágrafo único do art. 29.

§ 3o  O servidor em estágio


probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções
de
direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá
ser cedido a outro órgão
ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de
provimento em comissão do Grupo-Direção e
Assessoramento Superiores  -  DAS, de
níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.                        (Incluído pela Lei nº
9.527, de
10.12.97)

§  4o    Ao servidor em estágio probatório somente


poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos
previstos nos arts. 81, incisos I a
IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação
decorrente
de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.           
(Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

§ 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as


licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, §
1o, 86 e 96,
bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir
do término do
impedimento.              (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

Seção V

Da Estabilidade
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Art.  21.    O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo


de provimento efetivo adquirirá
estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois)
anos de efetivo exercício.                (prazo 3
anos - vide EMC nº
19)

Art.  22.    O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença


judicial transitada em julgado ou de
processo administrativo disciplinar no qual lhe seja
assegurada ampla defesa.

Seção VI

Da Transferência

Art. 23.
Transferência é a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual
denominação,
pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do
mesmo Poder.               (Execução suspensa pela
RSF nº 46, de 1997)

§ 1° A transferência
ocorrerá de ofício ou a pedido do servidor, atendido o interesse do serviço, mediante o
preenchimento de vaga.               (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)

§ 2° Será admitida a
transferência de servidor ocupante de cargo de quadro em extinção para igual situação
em
quadro de outro órgão ou entidade.                 (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)             (Revogado pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Seção VII

Da Readaptação

Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de


atribuições e responsabilidades compatíveis com
a limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

§ 1o  Se julgado incapaz para o serviço público, o


readaptando será aposentado.

§ 2° A readaptação será efetivada em cargo de atribuições


afins, respeitada a habilitação exigida.

§  2o   A readaptação será


efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de
escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo
vago, o servidor exercerá suas
atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.                 (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Seção VIII

Da Reversão
(Regulamento Dec. nº 3.644, de
30.11.2000)

Art.
25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por
junta médica oficial,
forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

 Art.  25.    Reversão é o retorno à


atividade de servidor aposentado:                              (Redação dada pela Medida
Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

I - por invalidez, quando junta médica oficial


declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou                
  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

II  -  no interesse da administração, desde que:                                  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de
4.9.2001)

a) tenha solicitado a reversão;               (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

b) a aposentadoria tenha sido voluntária;                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

c) estável quando na atividade;                


(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

d)  a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos


anteriores à solicitação;                              (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

e) haja cargo vago.                     (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

§ 1o  A reversão far-se-á


no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.                  
(Incluído
pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
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§  2o    O tempo em que o


servidor estiver em exercício será considerado para concessão da
aposentadoria.                      
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  §  3o    No caso do inciso I,


encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente,
até a ocorrência de vaga.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

§  4o    O servidor que


retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos
proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com
as vantagens de natureza
pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de
4.9.2001)

§ 5o  O servidor de que


trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se
permanecer pelo menos cinco anos no cargo.                     (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

§ 6o  O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo.                  


(Incluído pela Medida Provisória nº
2.225-45, de 4.9.2001)

Art. 26.  A
reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.                  (Revogado
pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

Parágrafo  único.    Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá


suas atribuições como excedente, até a
ocorrência de vaga.                   
(Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

Art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que


já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

Seção IX

Da Reintegração

Art.  28.    A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo


anteriormente ocupado, ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a
sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com
ressarcimento de todas as
vantagens.

 § 1o    Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o


servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos
arts. 30 e 31.

 
§  2o    Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual
ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem
direito à indenização ou aproveitado
em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

Seção X

Da Recondução

Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo


anteriormente ocupado e decorrerá de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo único.  Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor


será aproveitado em outro, observado o
disposto no art. 30.

Seção XI

Da Disponibilidade e do Aproveitamento

Art. 30.  O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á


mediante aproveitamento obrigatório em
cargo de atribuições e vencimentos compatíveis
com o anteriormente ocupado.

Art.  31.    O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o


imediato aproveitamento de servidor em
disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos
órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.

Parágrafo  único.    Na hipótese prevista no § 3o


do art. 37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser
mantido sob responsabilidade
do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o
seu adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade.                                (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

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Art.  32.    Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a


disponibilidade se o servidor não entrar em
exercício no prazo legal, salvo doença
comprovada por junta médica oficial.

Capítulo II

Da Vacância

Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá


de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - promoção;

IV - ascensão;                (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

V - transferência;                  (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

VI - readaptação;

VII - aposentadoria;

VIII - posse em outro cargo inacumulável;

IX - falecimento.

Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor,


ou de ofício.

Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo


estabelecido.

Art. 35. A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:

Art.  35.   A exoneração de cargo em comissão e a


dispensa de função de confiança dar-se-á:                               
(Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio servidor.

Parágrafo único. O afastamento do servidor de


função de direção, chefia e assessoramento dar-se-á:               
(Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
I - a pedido;                (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
II - mediante dispensa, nos
casos de:                 (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
a) promoção;                   (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
b) cumprimento de prazo
exigido para rotatividade na função;                                  (Revogado
pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
c) por falta de exação no
exercício de suas atribuições, segundo o resultado do processo de avaliação, conforme
estabelecido em lei e regulamento;                  (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
d) afastamento de que trata o
art. 94.                 (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Capítulo III

Da Remoção e da Redistribuição

Seção I

Da Remoção

Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício,


no âmbito do mesmo quadro, com ou
sem mudança de sede.

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Parágrafo único. Dar-se-á a remoção, a pedido, para outra


localidade, independentemente de vaga, para
acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por
motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente,
condicionada à
comprovação por junta médica.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se


por modalidades de remoção:                             
 (Redação dada pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)

I - de ofício, no interesse da Administração;               (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

II - a pedido, a critério da Administração;                  (Incluído


pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da


Administração:                (Incluído pela
Lei nº 9.527, de
10.12.97)

a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou


militar, de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, que foi deslocado no interesse da
Administração;                     (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às


suas expensas e conste
do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por
junta médica oficial;                  (Incluído pela Lei nº
9.527, de
10.12.97)

c)  em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de


interessados for superior ao
número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo
órgão ou entidade em que aqueles estejam
lotados.                    (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Seção II

Da Redistribuição

Art. 37. Redistribuição é o


deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para quadro de pessoal de outro
órgão
ou entidade do mesmo poder, cujos planos de cargos e vencimentos sejam idênticos,
observado sempre o
interesse da administração.
§ 1° A redistribuição
dar-se-á exclusivamente para ajustamento de quadros de pessoal às necessidades dos
serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou
entidade.
§ 2° Nos casos de extinção
de órgão ou entidade, os servidores estáveis que não puderam ser redistribuídos, na
forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma
do art. 30.
Art. 37.
Redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo, para o quadro de
pessoal de outro
órgão ou entidade do mesmo Poder, observados a vinculação entre os
graus de complexidade e responsabilidade, a
correlação das atribuições, a
equivalência entre os vencimentos e o interesse da administração, com prévia
apreciação
do órgão central de pessoal.                 (Redação dada pela
Lei nº 8.216, de 1991)

Art.  37.    Redistribuição é o deslocamento de


cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do
quadro geral de pessoal, para
outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do
SIPEC,     observados os seguintes preceitos:                 (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

I - interesse da administração;                 (Incluído


pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

II - equivalência de vencimentos;              (Incluído


pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

III - manutenção da essência das atribuições do cargo;                    (Incluído


pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das


atividades;                (Incluído
pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;                  (Incluído


pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades


institucionais do órgão ou entidade.            
  (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1o   A redistribuição
ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às
necessidades
dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou
criação de órgão ou entidade.                  (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2o  A redistribuição de cargos efetivos vagos se


dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e
os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal envolvidos.                (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

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§  3o    Nos casos de reorganização ou extinção de


órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua
desnecessidade no órgão ou
entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em
disponibilidade,
até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.              
(Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

§  4o    O servidor que não for redistribuído ou colocado


em disponibilidade poderá ser mantido sob
responsabilidade do órgão central do SIPEC, e
ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado
aproveitamento.                (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Capítulo IV

Da Substituição

Art. 38. Os servidores investidos em


função de direção ou chefia e os ocupantes de cargos em comissão terão
substitutos
indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pela
autoridade
competente.

Art.  38.    Os servidores investidos em cargo ou


função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de
Natureza Especial terão
substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados
pelo dirigente máximo do órgão ou entidade.                (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1° O substituto assumirá
automaticamente o exercício do cargo ou função de direção ou chefia nos afastamentos
ou impedimentos regulamentares do titular.

§ 1o    O substituto assumirá automática e


cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do
cargo ou função de
direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou
regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optar pela
remuneração de um deles
durante o respectivo período.                   (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2° O substituto fará jus


à gratificação pelo exercício da função de direção ou chefia, paga na proporção
dos dias
de efetiva substituição, observando-se quanto aos cargos em comissão o
disposto no § 5° do art. 62.

§ 2o  O substituto fará jus à retribuição pelo


exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de
Natureza Especial,
nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias
consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o
referido período.                               
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Art. 39.  O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades


administrativas organizadas em nível
de assessoria.

Título III

Dos Direitos e Vantagens

Capítulo I

Do Vencimento e da Remuneração

Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de


cargo público, com valor fixado em lei.

Parágrafo  único.    Nenhum servidor receberá, a título de vencimento,


importância inferior ao salário-
mínimo.              
(Revogado pela Medida Provisória nº 431, de 2008).                  (Revogado pela Lei nº 11.784, de 2008)

 Art.  41.    Remuneração é o vencimento do cargo


efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes
estabelecidas em lei.

§ 1o  A remuneração do servidor investido em função


ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art.
62.

§ 2o  O servidor investido em cargo em comissão de


órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a
remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93.

§ 3o  O vencimento do cargo efetivo, acrescido das


vantagens de caráter permanente, é irredutível.

§ 4o  É assegurada a isonomia de vencimentos para


cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo
Poder, ou entre servidores dos
três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza
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ou ao local de trabalho.

§ 5o  Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo.                                      (Incluído pela Medida
Provisória nº 431, de 2008).

§ 5o  Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo.                 (Incluído pela Lei nº 11.784, de
2008

Art. 42.  Nenhum servidor poderá perceber,


mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma
dos valores
percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos
Poderes, pelos
Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do
Supremo Tribunal Federal.

Parágrafo único.  Excluem-se do teto de remuneração as vantagens


previstas nos incisos II a VII do art. 61.

Art. 43. A menor remuneração


atribuída aos cargos de carreira não será inferior a 1/40 (um quarenta avos) do teto
de
remuneração fixado no artigo anterior.                (Revogado pela Lei nº 9.624, de 2.4.98)            
(Vide Lei nº 9.624,
de 2.4.98)

Art. 44.  O servidor perderá:

I - a remuneração dos dias em que


faltar ao serviço;

II - a parcela de
remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas, iguais
ou
superiores a 60 (sessenta) minutos;

III - metade da remuneração,


na hipótese prevista no § 2° do art. 130.

I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço,


sem motivo justificado;                   (Redação dada pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

II  -  a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências


justificadas, ressalvadas as
concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas,
salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês
subseqüente ao da
ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.                  (Redação dada pela Lei nº 9.527,
de 10.12.97)

Parágrafo único.  As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou


de força maior poderão ser compensadas
a critério da chefia imediata, sendo assim
consideradas como efetivo exercício.                (Incluído pela
Lei nº 9.527,
de 10.12.97)

Art.  45.    Salvo por imposição


legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou
provento.                (Vide Decreto nº 1.502, de 1995)              (Vide Decreto nº 1.903, de 1996)                 (Vide Decreto
nº 2.065, de 1996)               (Regulamento)               
(Regulamento)

Parágrafo único.  Mediante autorização do servidor, poderá haver


consignação em folha de pagamento a favor
de terceiros, a critério da administração e
com reposição de custos, na forma definida em regulamento.

§ 1º Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, a
critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.                (Redação dada pela
Medida Provisória nº 681, de 2015)
§ 2º O total de consignações facultativas de que trata o § 1º não excederá trinta e cinco por cento da remuneração
mensal, sendo cinco por cento reservados exclusivamente para a amortização de despesas contraídas por meio de
cartão de crédito                   (Incluído pela Medida Provisória nº 681, de 2015)

§ 1o  Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, a
critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.                      
(Redação dada
pela Lei nº 13.172, de 2015)

§ 2o  O total de consignações facultativas de que trata o § 1o não excederá a 35% (trinta e cinco por cento) da
remuneração mensal, sendo 5% (cinco por cento) reservados exclusivamente para:                (Redação dada pela Lei nº
13.172, de 2015)         (Vide Lei nº 14.131, de 2021)

I - a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; ou                  


(Incluído pela Lei nº 13.172,
de 2015)

II - a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito.               


(Incluído pela Lei nº 13.172, de
2015)

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Art. 46. As reposições e indenizações ao erário serão


descontadas em parcelas mensais não excedentes à décima
parte da remuneração ou
provento, em valores atualizados.

Art. 46. As reposições e indenizações ao erário serão


previamente comunicadas ao servidor e descontadas em
parcelas mensais em valores
atualizados até 30 de junho de 1994.                (Redação dada pela Lei
nº 9.527, de
10.12.97) 

§
1o A indenização será feita em parcelas cujo valor não exceda dez
por cento da remuneração ou
provento.                  (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97) 

§
2o A reposição será feita em parcelas cujo valor não exceda 25% da
remuneração ou provento.                  
(Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97) 

§
3o A reposição será feita em uma única parcela quando constatado
pagamento indevido no mês anterior ao
do processamento da folha.                (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)  

Art.  46.    As reposições e


indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão previamente
comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo
máximo de trinta dias,
podendo ser parceladas, a pedido do interessado.                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de
4.9.2001)

§  1o    O
valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da
remuneração,
provento ou pensão.                (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

§  2o    Quando
o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a
reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.                  (Redação dada pela Medida Provisória nº
2.225-45, de 4.9.2001)

§ 3o  Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada
ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição.                       
   (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido,


exonerado, ou que tiver a sua aposentadoria ou
disponibilidade cassada, terá o prazo de
60 (sessenta) dias para quitar o débito. Parágrafo único. A não quitação do
débito
no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.

Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido,


exonerado, ou que tiver sua aposentadoria ou
disponibilidade cassada, ou ainda aquele cuja
dívida relativa a reposição seja superior a cinco vezes o valor de sua
remuneração
terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.                            (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)  

§
1o A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua
inscrição em dívida ativa.                 (Incluído pela
Lei nº 9.527, de
10.12.97)

§
2o Os valores percebidos pelo servidor, em razão de decisão liminar,
de qualquer medida de caráter
antecipatório ou de sentença, posteriormente cassada ou
revista, deverão ser repostos no prazo de trinta dias,
contados da notificação para
fazê-lo, sob pena de inscrição em dívida ativa.                    (Incluído
pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

 Art.  47.    O servidor em


débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou
disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.                (Redação dada pela Medida
Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

Parágrafo único.  A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.              
  (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

Art. 48.  O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de


arresto, seqüestro ou penhora, exceto
nos casos de prestação de alimentos resultante de
decisão judicial.

Capítulo II

Das Vantagens

Art. 49.  Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes


vantagens:

I - indenizações;

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II - gratificações;

III - adicionais.

§ 1o  As indenizações não se incorporam ao vencimento


ou provento para qualquer efeito.

§  2o    As gratificações e os adicionais incorporam-se


ao vencimento ou provento, nos casos e condições
indicados em lei.

Art.  50.    As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas,


para efeito de concessão de
quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o
mesmo título ou idêntico fundamento.

Seção I

Das Indenizações

Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

I - ajuda de custo;

II - diárias;

III - transporte.

IV -               (Vide Medida Provisória nº 301 de 2006)

IV - auxílio-moradia.                 (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

Art. 52.  Os valores das indenizações, assim como as condições para a


sua concessão, serão estabelecidos em
regulamento.                   (Vide Medida Provisória nº 301 de 2006)

Art. 52.  Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condições para
a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento.                (Redação dada pela Lei nº 11.355, de 2006)

Subseção I

Da Ajuda de Custo

Art. 53. A ajuda-de-custo destina-se a


compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do
serviço, passar a
ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.

Art. 53.  A ajuda de custo destina-se a compensar


as despesas de instalação do servidor que, no interesse do
serviço, passar a ter
exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo
pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que
detenha também a
condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede.                      (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§  1o    Correm por conta da administração as despesas de


transporte do servidor e de sua família,
compreendendo passagem, bagagem e bens pessoais.

§  2o    À família do servidor que falecer na nova sede


são assegurados ajuda de custo e transporte para a
localidade de origem, dentro do prazo
de 1 (um) ano, contado do óbito.

§ 3o  Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único
do art. 36.                      
(Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013)

§ 3o  Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único
do art. 36.                    
(Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)

Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a


remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento,
não podendo exceder a
importância correspondente a 3 (três) meses.
Art. 54. A ajuda de custo corresponderá ao valor de um mês de remuneração do servidor na origem ou, na
hipótese do
caput do art. 56, ao valor de uma remuneração mensal do cargo em comissão.                (Redação dada
pela Medida Provisória nº 805, de 2017)              
(Vigência encerrada)

 Art. 54.  A ajuda de custo é calculada sobre a


remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento,
não podendo exceder a
importância correspondente a 3 (três) meses.

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Art. 55.  Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do


cargo, ou reassumi-lo, em virtude de
mandato eletivo.

Art. 56.  Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor


da União, for nomeado para cargo em
comissão, com mudança de domicílio.

Parágrafo  único.    No afastamento previsto no inciso I do art. 93, a ajuda


de custo será paga pelo órgão
cessionário, quando cabível.

 Art. 57.  O servidor ficará obrigado a restituir


a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na
nova sede no prazo de
30 (trinta) dias.

Subseção II

Das Diárias

Art. 58. O servidor que, a serviço, se


afastar da sede em caráter eventual ou transitório, para outro ponto do
território
nacional, fará jus a passagens e diárias, para cobrir as despesas de pousada,
alimentação e locomoção urbana.

§ 1° A diária será
concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não
exigir
pernoite fora da sede.

Art.  58.    O servidor que, a serviço, afastar-se da


sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do
território nacional ou para
o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de
despesas
extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme
dispuser em regulamento.                             
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1o  A diária será concedida por dia de afastamento,


sendo devida pela metade quando o deslocamento não
exigir pernoite fora da sede, ou
quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por
diárias.              (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2o  Nos casos em que o deslocamento da sede constituir


exigência permanente do cargo, o servidor não fará
jus a diárias.

§  3o    Também não fará jus


a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana,
aglomeração
urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente
instituídas, ou em áreas
de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja
jurisdição e competência dos órgãos, entidades e
servidores brasileiros considera-se
estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias
pagas
serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.                (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

Art. 59.  O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por


qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las
integralmente, no prazo de 5
(cinco) dias.

Parágrafo  único.    Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo


menor do que o previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias recebidas em
excesso, no prazo previsto no caput.

Subseção III

Da Indenização de Transporte

Art. 60.  Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que


realizar despesas com a utilização de meio
próprio de locomoção para a execução de
serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, conforme se
dispuser
em regulamento.

Subseção IV

Do Auxílio-Moradia
(Vide Medida Provisória nº 301 de 2006)

Subseção IV

Do Auxílio-Moradia
(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

Art.  60-A.    O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo
servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um
mês após a comprovação da despesa pelo servidor.               (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm 14/61
02/12/2021 15:22 L8112consol

Art. 60-A.  O auxílio-moradia consiste no ressarcimento de despesas comprovadamente realizadas pelo servidor
com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de até dois meses
após a comprovação da despesa pelo servidor.               (Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017)        
(Vigência encerrada)

Art.  60-A.    O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo
servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um
mês após a comprovação da despesa pelo servidor.                (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

Art. 60-B.  Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:                 (Incluído


pela Lei nº 11.355, de 2006)

I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;               (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;                 (Incluído pela Lei nº 11.355, de
2006)

III  -  o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador,
cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote
edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação;                (Incluído pela
Lei nº 11.355, de 2006)

IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia;                 (Incluído pela Lei nº
11.355, de 2006)

V - o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança
do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado
ou equivalentes;                (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se enquadre nas hipóteses
do art. 58, § 3o, em relação ao local de residência ou domicílio do servidor;               (Incluído pela Lei nº 11.355, de
2006)

VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últimos doze meses, aonde for
exercer o cargo em comissão ou função de confiança, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro
desse período; e                  (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

VIII  -  o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo
efetivo.                  (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

IX -                
(Vide Medida Provisória nº 341, de 2006).

IX - o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.                


(Incluído pela Lei nº 11.490, de 2007)

Parágrafo  único.    Para fins do inciso VII, não será considerado o prazo no qual o servidor estava ocupando
outro cargo em comissão relacionado no inciso V.              (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

 Art. 60-C.   O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada período de oito
anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Município de exercício do cargo.                  (Incluído pela Lei nº 11.355,
de 2006)
Parágrafo único.  Transcorrido o prazo de cinco anos de concessão, o pagamento somente será retomado se
observados, além do disposto no caput, os requisitos do caput do art. 60-B, não se aplicando, no caso, o parágrafo
único do citado art. 60-B.              
(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
Art.  60-C.    O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a oito anos dentro de cada período de doze
anos.                (Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
Parágrafo único.  Transcorrido o prazo de oito anos dentro de cada período de doze anos, o pagamento somente
será retomado se observados, além do disposto no caput, os requisitos do caput do art. 60-B, não se aplicando, no caso,
o parágrafo único do citado art. 60-B.              
  
(Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
Art. 60-C.  O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a 8 (oito) anos dentro de cada período de 12
(doze) anos.                (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)               (Revogado pela Medida provisória nº 632, de
2013) (Revogado pela Lei nº 12.998, de 2014)
Parágrafo único.  Transcorrido o prazo de 8 (oito) anos dentro de cada período de 12 (doze) anos, o pagamento
somente será retomado se observados, além do disposto no caput deste artigo, os requisitos do
caput do art. 60-B desta
Lei, não se aplicando, no caso, o parágrafo único do citado art. 60-B.                              (Incluído pela Lei nº 11.784, de
2008)                 (Revogado pela Medida provisória nº 632, de 2013)                  (Revogado pela Lei nº 12.998, de 2014)
Art.  60-D.    O valor do auxílio-moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comissão
ocupado pelo servidor e, em qualquer hipótese, não poderá ser superior ao auxílio-moradia recebido por Ministro de
Estado.                   (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
Art. 60-D.  O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comissão,
função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.               (Redação dada pela Medida Provisória nº 431,
de 2008).
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm 15/61
02/12/2021 15:22 L8112consol

§  1o    O valor do auxílio-moradia não poderá superar vinte e cinco por cento da remuneração de Ministro de
Estado.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
§  2o    Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos que
preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).             (Incluído pela Medida
Provisória nº 431, de 2008).
Art. 60-D.  O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em
comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.              (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
Art. 60-D.  O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comissão,
da função de confiança ou do cargo de Ministro de Estado ocupado.                  (Redação dada pela Medida Provisória nº
805, de 2017)         
(Vigência encerrada)

Art. 60-D.  O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em
comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.               (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

§ 1o  O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro de
Estado.                 (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

§ 2o  Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os que
preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).               (Incluído pela Lei
nº 11.784, de 2008
§ 2o  O valor do auxílio-moradia será reduzido em vinte e cinco pontos percentuais a cada ano, a partir do segundo
ano de recebimento, e deixará de ser devido após o quarto ano de recebimento.              (Redação dada pela Medida
Provisória nº 805, de 2017)        
(Vigência encerrada)

§ 2o  Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os que
preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais).                     (Incluído pela
Lei nº 11.784, de 2008

§ 3o  O prazo de que trata o § 2o não terá sua contagem suspensa ou interrompida na hipótese de exoneração ou
mudança de cargo ou função.                
(Incluído pela Medida Provisória nº 805, de 2017)       
(Vigência encerrada)

§ 4o  Transcorrido o prazo de quatro anos após encerrado o pagamento do auxílio-moradia, o pagamento poderá
ser retomado se novamente vierem a ser atendidos os requisitos do art. 60-B.  (Incluído pela Medida Provisória nº 805,
de 2017)    (Vigência encerrada)

Art.  60-E.    No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou
aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês.    (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
Art. 60-E.  No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou
aquisição de imóvel, o auxílio-moradia poderá ser mantido por um mês, limitado ao valor pago no mês anterior.          
(Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017)       
(Vigência encerrada)

Art.  60-E.    No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou
aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês.            (Incluído pela Lei nº 11.355, de
2006)

Seção II

Das Gratificações e Adicionais

Art. 61. Além do vencimento e das


vantagens previstas nesta lei, serão deferidos aos servidores as seguintes
gratificações e adicionais:

Art. 61.  Além do vencimento e das vantagens previstas nesta


Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes
retribuições, gratificações e
adicionais:             (Redação dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

I - gratificação pelo
exercício de função de direção, chefia e assessoramento;

I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e


assessoramento;                (Redação dada pela Lei
nº 9.527, de
10.12.97)

II - gratificação natalina;

III - adicional por tempo de serviço;             


(Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

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VI - adicional noturno;

VII - adicional de férias;

VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.

IX - gratificação por encargo de curso ou concurso.             


(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

Subseção I

Da Retribuição pelo Exercício de


Função de Direção, Chefia e Assessoramento
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Art. 62. Ao servidor investido em
função de direção, chefia ou assessoramento é devida uma gratificação pelo seu
exercício.
§ 1° Os percentuais de
gratificação serão estabelecidos em lei, em ordem decrescente, a partir dos limites
estabelecidos no art. 42.
§ 2º
A gratificação prevista neste artigo incorpora-se à remuneração do servidor e integra
o provento da
aposentadoria, na proporção de 1/5 (um quinto) por ano de exercício na
função de direção, chefia ou assessoramento,
até o limite de 5 (cinco) quintos.
§ 3° Quando mais de uma
função houver sido desempenhada no período de um ano, a importância a ser
incorporada
terá como base de cálculo a função exercida por maior tempo.
§ 4° Ocorrendo o exercício
de função de nível mais elevado, por período de 12 (doze) meses, após a
incorporação
da fração de 5/5 (cinco quintos), poderá haver a atualização
progressiva das parcelas já incorporadas, observado o
disposto no parágrafo anterior.
§ 5º
Lei específica estabelecerá a remuneração dos cargos em comissão de que trata o
inciso II, do art. 9°, bem
como os critérios de incorporação da vantagem prevista no
parágrafo segundo, quando exercidos por servidor.

Art.  62.    Ao servidor ocupante de cargo efetivo


investido em função de direção, chefia ou assessoramento,
cargo de provimento em
comissão ou de Natureza Especial é devida retribuição pelo seu exercício.             (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Parágrafo único. Lei específica estabelecerá a remuneração dos cargos em comissão


de que trata o inciso II do
art. 9o.              (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art.  62-A. Fica transformada em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI a incorporação da
retribuição
pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em
comissão ou de
Natureza Especial a que se referem os arts. 3º e 10 da
Lei no 8.911, de 11 de julho de 1994, e o art. 3o da
Lei no
9.624, de 2 de abril de 1998.               (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

Parágrafo único.    A VPNI de que


trata o caput deste artigo somente estará sujeita às revisões gerais de
remuneração dos servidores públicos federais.               (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

Subseção II

Da Gratificação Natalina

Art. 63.  A gratificação natalina corresponde a


1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no
mês de dezembro,
por mês de exercício no respectivo ano.

Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será


considerada como mês integral.

Art. 64.  A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de


dezembro de cada ano.

Parágrafo único. (VETADO).

Art. 65.  O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina,


proporcionalmente aos meses de exercício,
calculada sobre a remuneração do mês da
exoneração.

Art. 66.  A gratificação natalina não será considerada para cálculo de


qualquer vantagem pecuniária.

Subseção III

Do Adicional por Tempo de Serviço

Art. 67. O adicional por tempo de


serviço é devido à razão de 1% (um por cento) por ano de serviço público efetivo,
incidente sobre o vencimento de que trata o art. 40.
Art. 67. O adicional por tempo de serviço é devido à razão de cinco por
cento a cada cinco anos de serviço
público efetivo prestado à União, às autarquias e
às fundações públicas federais, observado o limite máximo de 35%
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incidente
exclusivamente sobre o vencimento básico do cargo efetivo, ainda que investido o servidor
em função ou
cargo de confiança.                          (Redação dada pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)                         (Revogado pela Medida
Provisória
nº 2.225-45, de 2001, respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999)
Parágrafo único. O servidor
fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o anuênio.
Parágrafo único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o
qüinqüênio.                 
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)                (Revogado pela Medida Provisória
nº 2.225-45, de 2001,
respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999)

Subseção IV

Dos Adicionais de Insalubridade,


Periculosidade ou Atividades Penosas

Art. 68.  Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais


insalubres ou em contato permanente com
substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de
vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.

Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres, perigosos ou em contato permanente
com substâncias tóxicas, radioativas, ou com risco de vida, fazem jus a um adicional, conforme os valores
abaixo:                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
I - grau de exposição mínimo de insalubridade: R$ 100,00;                              (Incluído pela Medida Provisória nº
568, de 2012)
II - grau de exposição médio de insalubridade: R$ 180,00;      (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
III - grau de exposição máximo de insalubridade: R$ 260,00; e    (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
IV - periculosidade: R$ 180,00.                (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012)

§ 1o  O servidor que fizer jus aos adicionais de


insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

§ 2o  O direito ao adicional de insalubridade ou


periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos
riscos que deram causa a
sua concessão.

Art. 69.  Haverá permanente controle da atividade de servidores em


operações ou locais considerados penosos,
insalubres ou perigosos.

Parágrafo único.  A servidora gestante ou lactante será afastada,


enquanto durar a gestação e a lactação, das
operações e locais previstos neste
artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não penoso e não
perigoso.

Art.  70.    Na concessão dos adicionais de atividades penosas, de


insalubridade e de periculosidade, serão
observadas as situações estabelecidas em
legislação específica.

Art. 71.  O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em


exercício em zonas de fronteira ou em
localidades cujas condições de vida o
justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulamento.

Art.  72.    Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou


substâncias radioativas serão
mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de
radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo
previsto na legislação própria.

Parágrafo único.  Os servidores a que se refere este artigo serão


submetidos a exames médicos a cada 6 (seis)
meses.

Subseção V

Do Adicional por Serviço


Extraordinário

Art. 73.  O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50%


(cinqüenta por cento) em relação à
hora normal de trabalho.

Art.  74.    Somente será permitido serviço extraordinário para atender a


situações excepcionais e temporárias,
respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por
jornada.

Subseção VI

Do Adicional Noturno

Art.  75.    O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22


(vinte e duas) horas de um dia e 5
(cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora
acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora
como cinqüenta e dois
minutos e trinta segundos.

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02/12/2021 15:22 L8112consol

Parágrafo único.  Em se tratando de serviço extraordinário, o


acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a
remuneração prevista no art. 73.

Subseção VII

Do Adicional de Férias

Art.  76.    Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por


ocasião das férias, um adicional
correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do
período das férias.

Parágrafo único.  No caso de o servidor exercer função de direção,


chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo
em comissão, a respectiva vantagem será
considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.

Subseção VIII

Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso


(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

Art. 76-A.  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter
eventual:                
(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)             (Regulamento)

I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no


âmbito da administração pública federal;                 (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de
provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por
candidatos;                  
(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de


planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem
incluídas entre as suas atribuições permanentes;                   (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar
essas atividades            .  (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

§ 1o  Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento,
observados os seguintes parâmetros:                (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade


exercida;                  (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada
situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou
entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;                  (Incluído pela
Lei nº 11.314 de 2006)

III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior
vencimento básico da administração pública federal:                   (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista no inciso I do caput deste
artigo;                (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)                   
(Vide Medida Provisória nº 359, de 2007)

a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do
caput deste artigo;                  
(Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)

b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos II a IV do caput
deste artigo.                  (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)                
(Vide Medida Provisória nº 359, de 2007)

b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput
deste artigo.               
(Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)

§ 2o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga se as atividades referidas nos incisos
do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do cargo de que o servidor for titular, devendo ser
objeto de compensação de carga horária quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do § 4o do
art. 98 desta Lei.                (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

§ 3o  A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para
qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de
cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões.                (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

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Capítulo III

Das Férias

Art. 77. O servidor fará jus a 30 (trinta) dias consecutivos de


férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de 2
(dois) períodos, no caso de
necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de


férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos,
no caso de
necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.                 (Redação
dada pela Lei nº 9.525, de 10.12.97)                  (Vide Lei nº 9.525, de 1997)

§ 1o  Para o primeiro período aquisitivo de férias


serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

§ 2o  É vedado levar à conta de férias qualquer falta


ao serviço.

§ 3o   As férias poderão ser


parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no
interesse
da administração pública.                (Incluído pela Lei nº
9.525, de 10.12.97)

Art. 78.  O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2


(dois) dias antes do início do respectivo
período, observando-se o disposto no § 1o
deste artigo.                  (Vide Lei nº 9.525, de 1997)

§ 1° É
facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário, desde
que o requeira com
pelo menos 60 (sessenta) dias de antecedência.

§ 2° No cálculo do abono
pecuniário será considerado o valor do adicional de férias.                    (Revogado pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3o  O servidor exonerado do


cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das
férias
a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo
exercício, ou fração
superior a quatorze dias.                    (Incluído
pela Lei nº 8.216, de 13.8.91)

§  4o    A indenização será calculada com base na


remuneração do mês em que for publicado o ato
exoneratório.                    (Incluído pela Lei nº 8.216, de 13.8.91)

§  5o    Em caso de
parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7o
da
Constituição Federal quando da utilização do primeiro período.                  (Incluído pela Lei nº 9.525, de 10.12.97)

Art.  79.    O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou


substâncias radioativas gozará 20
(vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de
atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a
acumulação.

Parágrafo  único. O servidor referido neste artigo não


fará jus ao abono pecuniário de que trata o artigo
anterior.                   (Revogado pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de


calamidade pública, comoção interna,
convocação para júri, serviço militar ou
eleitoral ou por motivo de superior interesse público.

Art.  80.    As férias somente poderão ser


interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna,
convocação para
júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela
autoridade máxima do
órgão ou entidade.                   (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)                   (Vide Lei nº 9.525, de 1997)

Parágrafo único.  O restante do período interrompido será gozado de uma


só vez, observado o disposto no art.
77.                    (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Capítulo IV

Das Licenças

Seção I

Disposições Gerais

Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença:

I - por motivo de doença em pessoa da família;

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II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

III - para o serviço militar;

IV - para atividade política;

V - prêmio por assiduidade;

V - para capacitação;                    (Redação


dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

VI - para tratar de interesses particulares;

VII - para desempenho de mandato classista.

§ 1o  A licença prevista no inciso I será precedida de


exame por médico ou junta médica oficial.
§ 1o  A licença prevista no inciso I, bem como cada uma de suas prorrogações, serão precedidas de exame por
perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204.               (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

§  1o  A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogações serão
precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei.              
(Redação dada pela
Lei nº 11.907, de 2009)

§ 2o  O servidor não poderá permanecer em


licença da mesma espécie por período superior a 24 (vinte e quatro)
meses, salvo nos
casos dos incisos II, III, IV e VII.                      (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3o    É vedado o exercício de atividade remunerada


durante o período da licença prevista no inciso I deste
artigo.

Art.  82.    A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de


outra da mesma espécie será
considerada como prorrogação.

Seção II

Da Licença por Motivo de Doença em


Pessoa da Família

Art. 83. Poderá ser concedida licença


ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, padrasto ou
     madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral
consangüíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante
comprovação por junta médica
oficial.
§ 1° A licença somente
será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser
prestada
simultaneamente com o exercício do cargo.
§ 2° A licença será
concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até 90 (noventa) dias, podendo
ser
prorrogada por até 90 (noventa) dias, mediante parecer de junta médica, e, excedendo
estes prazos, sem remuneração.
Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao
servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais,
dos filhos, do
padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu
assentamento funcional, mediante comprovação por junta médica oficial.                  (Redação dada pela Lei nº 9.527,
de 10.12.97)
Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos
filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento
funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.                
(Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de
2008)

Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos
filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento
funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.
(Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

§  1o   A licença somente será deferida se a


assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser
prestada
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma
do disposto no
inciso II do art. 44.                    (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§  2o   A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até trinta dias, podendo ser
prorrogada por até trinta dias, mediante parecer de junta médica oficial e, excedendo estes prazos, sem remuneração,
por até noventa dias.                   
 (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 2o   A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até trinta dias, podendo ser
prorrogada por até trinta dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até noventa dias.                 
(Redação
dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

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§  3o    Não será concedida nova licença em período inferior a doze meses do término da última licença
concedida.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 2o  A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser
prorrogada por até 30 (trinta) dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa) dias.                
(Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)
§  3o  Não será concedida nova licença em período inferior a 12 (doze) meses do término da última licença
concedida.                     (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
§  2º   A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze
meses nas seguintes condições:                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 479, de 2009)
I - por até sessenta dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e                      (Incluído pela
Medida Provisória nº 479, de 2009)
II - por até noventa dias, consecutivos ou não, sem remuneração.                      (Incluído pela Medida Provisória nº
479, de 2009)
§  3o    O início do interstício de doze meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença
concedida.                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 479, de 2009)
§ 4o  A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações,
concedidas em um mesmo período de doze meses, observado o disposto no §  3o, não poderá ultrapassar os limites
estabelecidos nos incisos I e II do § 2o.                  (Incluído pela Medida Provisória nº 479, de 2009)

§ 2o  A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze
meses nas seguintes condições:                  (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)

I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e                  (Incluído pela
Lei nº 12.269, de 2010)

II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração.                  (Incluído pela Lei nº 12.269, de
2010)

§ 3o  O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença
concedida.                 (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

§ 4o  A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações,
concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites
estabelecidos nos incisos I e II do § 2o.                
(Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)

Seção III

Da Licença por Motivo de Afastamento


do Cônjuge

Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar


cônjuge ou companheiro que foi deslocado
para outro ponto do território nacional, para o
exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e
Legislativo.

§ 1o  A licença será por prazo indeterminado e sem


remuneração.

§ 2° Na hipótese do deslocamento de que trata este artigo, o


servidor poderá ser lotado, provisoriamente, em
repartição da Administração Federal
direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade
compatível
com o seu cargo.

§ 2o  No
deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público,
civil ou militar,
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, poderá haver exercício
provisório em órgão ou entidade da
Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o
exercício de
atividade compatível com o seu cargo.                  (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Seção IV

Da Licença para o Serviço Militar

Art. 85.  Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida


licença, na forma e condições previstas na
     legislação
específica.

Parágrafo  único.    Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30


(trinta) dias sem remuneração para
reassumir o exercício do cargo.

Seção V

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Da Licença para Atividade Política

Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o


período que mediar entre a sua escolha
em convenção partidária, como candidato a cargo
eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a
Justiça Eleitoral.

§ 1° O servidor candidato a cargo


eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de
direção,
chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do
dia imediato ao do registro
de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 15°
(décimo quinto) dia seguinte ao do pleito.

§ 1o  O servidor candidato a


cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de
direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a
partir do dia imediato ao do
registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral,
até o décimo dia seguinte ao do pleito.                  (Redação
dada
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2° A partir do registro da
candidatura e até o 15° (décimo quinto) dia seguinte ao da eleição, o servidor fará
jus à
licença como se em efetivo exercício estivesse, com a remuneração de que trata
o art. 41.

§ 2o  A partir do registro da candidatura e até o


décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença,
assegurados os
vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.                     (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Seção VI

Da Licença-Prêmio por
Assiduidade

Da Licença para Capacitação


(Redação dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Art. 87. Após cada qüinqüênio


ininterrupto de exercício, o servidor fará jus a 3 (três) meses de licença, a título
de
prêmio por assiduidade, com a remuneração do cargo efetivo.
§ 1° (Vetado).
§ 2° (Vetado).
§ 2° Os períodos de
licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a falecer serão
convertidos
em pecúnia, em favor de seus beneficiários da pensão.              
(Mantido
pelo Congresso Nacional)

Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo


exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se
do exercício
do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de
curso de
capacitação profissional.                 
(Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)          
(Vide Decreto nº 5.707, de
2006)

Parágrafo único.  Os períodos de licença de que trata o caput


não são acumuláveis.               (Redação dada
pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Art. 88. Não se concederá
licença-prêmio ao servidor que, no período aquisitivo:   
                (Revogado pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)
I - sofrer penalidade
disciplinar de suspensão;     
               (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
II - afastar-se do cargo em
virtude de:    
              (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
a) licença por motivo de
doença em pessoa da família, sem remuneração;    
               (Revogado pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
b) licença para tratar de
interesses particulares;   
             (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
c) condenação a pena
privativa de liberdade por sentença definitiva;   
              (Revogado pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
d) afastamento para acompanhar
cônjuge ou companheiro.   
              (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Parágrafo único. As faltas
injustificadas ao serviço retardarão a concessão da licença prevista neste artigo, na
proporção de 1 (um) mês para cada falta.                  (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 89. O número de servidores em gozo simultâneo de


licença-prêmio não poderá ser superior a 1/3 (um terço)
da lotação da respectiva
unidade administrativa do órgão ou entidade.                     (Revogado pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Art. 90.  (VETADO).

Seção VII

Da Licença para Tratar de Interesses


Particulares

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Art. 91. A critério da


administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para o trato de
assuntos
particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.
Art. 91. A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor
ocupante de cargo efetivo, desde que não
esteja em estágio probatório, licença para o
trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos,
sem
remuneração, prorrogável uma única vez por período não superior a esse limite.                   (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 91.  A critério da
Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que
não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo
prazo de até três anos
consecutivos, sem remuneração.                  (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

§ 1° A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no


interesse do serviço.
§ 1º   A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou a interesse do serviço
público.                    (Incluído pela Medida Provisória nº 792, de 2017)            (Vigência encerrada)
§ 2° Não se concederá nova licença
antes de decorridos 2 (dois) anos do término da anterior.
§ 2o Não se concederá nova licença antes
de decorridos dois anos do término da anterior ou de sua
prorrogação.                 (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 2º  A licença suspenderá o vínculo com a administração pública federal e, durante esse período, o disposto nos
arts. 116 e 117 não se aplica ao servidor licenciado.              
(Incluído pela Medida Provisória nº 792, de 2017)          
(Vigência encerrada)
§ 3° Não se
concederá a licença a servidores nomeados, removidos, redistribuídos ou transferidos,
antes de
completarem 2 (dois) anos de exercício.                    (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Parágrafo único.  A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do
serviço.                  
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

        Seção
VIII

Da Licença para o Desempenho de


Mandato Classista

Art. 92. E assegurado ao servidor o


direito a licença para o desempenho de mandato em confederação, federação,
associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou
entidade fiscalizadora da profissão,
com a remuneração do cargo efetivo, observado o
disposto no art. 102, inciso VIII, alínea c.
Art.  92.    É
assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de
mandato em
confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional,
sindicato representativo da categoria ou entidade
fiscalizadora da profissão, observado o
disposto na alínea "c" do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto
em
regulamento e observados os seguintes limites:                                  (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)               
(Regulamento)
I  -  para entidades com até 5.000 associados, um servidor;                              (Inciso incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
II - para entidades com 5.001 a 30.000 associados, dois servidores;                
(Inciso incluído pela Lei nº 9.527,
de 10.12.97)
III - para entidades com mais de 30.000 associados, três servidores.                   (Inciso incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
§ 1° Somente poderão ser licenciados
servidores eleitos para cargos de direção ou representação nas referidas
entidades
até o máximo de 3 (três), por entidade.
§ 1o  Somente poderão ser licenciados servidores
eleitos para cargos de direção ou representação nas referidas
entidades, desde que
cadastradas no Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado.             (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 2° A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de
reeleição, e por uma única
vez.

Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem


remuneração para o desempenho de mandato em
confederação, federação, associação de
classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade
fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em
sociedade cooperativa constituída
por servidores públicos para prestar serviços a seus
membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102
desta Lei, conforme
disposto em regulamento e observados os seguintes limites:                 (Redação dada pela Lei nº
11.094, de
2005)

I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores;                    (Redação dada pela Lei nº
12.998, de 2014)

II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores;                 
(Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

III - para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores.                   (Redação dada pela
Lei nº 12.998, de 2014)

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§ 1o  Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de representação nas
referidas entidades, desde que cadastradas no órgão competente.                 (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

§ 2o  A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição.                                   
(Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

Capítulo V

Dos Afastamentos

Seção I

Do Afastamento para Servir a Outro


Órgão ou Entidade

Art. 93. O servidor poderá ser cedido


para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados, ou do
Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter
exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados, ou do Distrito
Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:                (Redação
dada pela Lei nº 8.270,
de 17.12.91)              (Regulamento)              (Vide Decreto nº 4.493, de 3.12.2002)                   (Vide Decreto nº 5.213,
de 2004)                 
(Vide Decreto nº 9.144, de 2017)
Art. 93.  O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou em serviço social autônomo instituído pela União que exerça atividades
de cooperação com a administração pública federal, nas seguintes hipóteses:  (Redação
dada pela Medida Provisória
nº 765, de 2016)

Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:               
(Redação
dada pela Lei nº 8.270,
de 17.12.91)               (Regulamento)                (Vide Decreto nº 4.493, de 3.12.2002)                       (Vide Decreto nº
5.213, de 2004)                 
(Vide Decreto nº 9.144, de 2017)

I - para exercício de cargo


em comissão ou função de confiança;
I - para exercício de cargo em comissão ou função
de confiança;                    (Redação
dada pela Lei nº 8.270,
de 17.12.91)
I  -  para exercício de cargo em comissão, função de confiança ou, no caso de serviço social autônomo, para o
exercício de cargo de direção ou de gerência;               (Redação
dada pela Medida Provisória nº 765, de 2016)

I - para exercício de cargo em comissão ou função


de confiança;                  (Redação
dada pela Lei nº 8.270, de
17.12.91)

II - em casos previstos em
leis específicas.

II - em casos previstos em leis específicas.                  (Redação


dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)

§ 1° Na hipótese do inciso
I deste artigo, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária.
§ 1o  Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para
órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, o ônus da
remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente
nos
demais casos.                (Redação
dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)
§ 1º   Na hipótese de que trata o inciso I do caput, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios ou para serviço social autônomo, o ônus da remuneração será do órgão ou da entidade
cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos.                   
(Redação
dada pela Medida Provisória nº
765, de 2016)

§ 1o  Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para


órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, o ônus da
remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente
nos
demais casos.                   (Redação
dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)

§ 2° A cessão far-se-á
mediante portaria publicada no Diário Oficial da União.
§ 2o    Na hipótese de o servidor cedido à empresa
pública ou sociedade de economia mista, nos termos das
respectivas normas, optar pela
remuneração do cargo efetivo, a entidade cessionária efetuará o reembolso das
despesas
realizadas pelo órgão ou entidade de origem.                     (Redação dada
pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)
                   
(Vide Medida Provisória nº 301 de 2006)
§  2º    Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista, nos termos das
respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo acrescida de
percentual da retribuição do cargo em comissão, a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas
realizadas pelo órgão ou entidade de origem.                  (Redação dada pela Lei nº 11.355, de 2006)
§ 2º   Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública, sociedade de economia mista ou serviço social
autônomo, nos termos de suas respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do
cargo efetivo acrescida de percentual da retribuição do cargo em comissão, de direção ou de gerência, a entidade
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cessionária ou o serviço social autônomo efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou pela entidade de
origem.                  
(Redação
dada pela Medida Provisória nº 765, de 2016)

§  2º    Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista, nos termos das
respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo acrescida de
percentual da retribuição do cargo em comissão, a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas
realizadas pelo órgão ou entidade de origem.                     (Redação dada pela Lei nº 11.355, de 2006)

§ 3° Mediante autorização
expressa do Presidente da República, o servidor do Poder Executivo poderá ter
exercício
em outro órgão da Administração Federal direta que não tenha quadro próprio de
pessoal, para fim
determinado e a prazo certo.

§ 3o  A cessão far-se-á mediante Portaria publicada no


Diário Oficial da União.                  (Redação
dada pela
Lei nº 8.270, de 17.12.91)

§ 4o    Mediante autorização


expressa do Presidente da República, o servidor do Poder Executivo poderá ter
exercício
em outro órgão da Administração Federal direta que não tenha quadro próprio de
pessoal, para fim
determinado e a prazo certo.                 (Incluído pela
Lei nº 8.270, de 17.12.91)

§ 5o  Aplicam-se à
União, em se tratando de empregado ou servidor por ela requisitado, as regras previstas
nos
§§ 1o e 2o deste artigo, conforme dispuser o
regulamento, exceto quando se tratar de empresas públicas ou
sociedades de economia mista
que recebam recursos financeiros do Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial
da
sua folha de pagamento de pessoal.                       (Incluído pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)

§ 5º Aplica-se à União, em se tratando de


empregado ou servidor por ela requisitado, as disposições dos §§ 1º
e 2º
deste artigo.                    (Redação dada
pela Lei nº 10.470, de 25.6.2002)

§ 6º As cessões de empregados de empresa pública ou de sociedade de


economia mista, que receba recursos de
Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial da
sua folha de pagamento de pessoal, independem das disposições
contidas nos incisos I e
II e §§ 1º e 2º deste artigo, ficando o exercício
do empregado cedido condicionado a autorização
específica do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, exceto nos casos de ocupação de cargo em comissão
ou função gratificada.                      (Incluído pela Lei nº
10.470, de 25.6.2002)

§ 7° O Ministério do Planejamento, Orçamento e


Gestão, com a finalidade de promover a composição da força de
trabalho dos órgãos e
entidades da Administração Pública Federal, poderá determinar a lotação ou o
exercício de
empregado ou servidor, independentemente da observância do constante no
inciso I e nos §§ 1º e 2º deste
artigo.                    (Incluído pela Lei nº 10.470, de 25.6.2002)                   (Vide Decreto nº 5.375, de 2005)

Seção II

Do Afastamento para Exercício de


Mandato Eletivo

Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo


aplicam-se as seguintes disposições:

I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do


cargo;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe


facultado optar pela sua remuneração;

III - investido no mandato de vereador:

a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem


prejuízo da remuneração do
cargo eletivo;

b)  não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe


facultado optar pela sua
remuneração.

§ 1o  No caso de afastamento do cargo, o servidor


contribuirá para a seguridade social como se em exercício
estivesse.

§ 2o  O servidor investido em mandato eletivo ou


classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício
para localidade diversa
daquela onde exerce o mandato.

Seção III

Do Afastamento para Estudo ou Missão


no Exterior

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Art.  95.    O servidor não poderá ausentar-se do


País para estudo ou missão oficial, sem autorização do
Presidente da República,
Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal
Federal.                  (Vide Decreto nº 1.387, de 1995)

§ 1o  A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e


finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período,
será permitida nova
ausência.

§ 2o  Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo


não será concedida exoneração ou licença para tratar
de interesse particular antes de
decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento
da
despesa havida com seu afastamento.

§ 3o  O disposto neste artigo não se aplica aos


servidores da carreira diplomática.

§ 4o  As hipóteses,
condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive no que se
refere à
remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento.                   (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em


organismo internacional de que o Brasil participe ou com o
qual coopere dar-se-á com
perda total da remuneração.                 (Vide Decreto nº 3.456, de 2000)

Seção IV
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Do Afastamento para participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país

Art.  96-A.    O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo
efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de
ensino superior no país.                    (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§  1o    Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os
programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem
afastamento do servidor, que serão avaliados por um  comitê constituído para este fim.                     (Incluído pela Medida
Provisória nº 441, de 2008)
§ 2o    Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos
servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos três anos para mestrado e quatro
anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de
assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo, nos dois anos anteriores à data
da solicitação de afastamento.                      (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 3o  Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio
probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença
capacitação ou com fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de
afastamento.                 
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§  4o    Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste artigo terão que
permanecer no exercício de suas funções, após o seu retorno, por um período igual ao do afastamento
concedido.                  (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 5o    Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de
permanência  previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir o órgão ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no 8.112, de
11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeiçoamento.                    (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de
2008)
§ 6o  Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplica-se o
disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente
máximo do órgão ou entidade.                 
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 7o   Aplica-se à participação em programa de pós-graduação no Exterior, autorizado nos termos do art. 95, o
disposto nos §§ 1o a 6o deste artigo.                   (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Seção IV

de 2009)
(Incluído pela Lei nº 11.907,

Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País

Art.  96-A.  O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo
efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de
ensino superior no País.                       
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

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§  1o  Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os
programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem
afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.                        
(Incluído pela Lei
nº 11.907, de 2009)

§ 2o  Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos
servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4
(quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para
tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos
anteriores à data da solicitação de afastamento.                       (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 3o  Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargo efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 4 (quatro) anos, incluído o período de estágio
probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares, para gozo de licença
capacitação ou com fundamento neste artigo nos 4 (quatro) anos anteriores à data da solicitação de
afastamento.                       (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 3o  Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio
probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste
artigo, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento.                 (Redação dada pela Medida Provisória
nº 479, de 2009)

§ 3o  Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio
probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste
artigo, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento.                   (Redação dada pela Lei nº 12.269, de
2010)

§  4o  Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste artigo terão que
permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do afastamento
concedido.                  (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 5o  Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de
permanência previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir o órgão ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no 8.112, de
11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeiçoamento.                      (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 6o  Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplica-se o
disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente
máximo do órgão ou entidade.                       (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 7o  Aplica-se à participação em programa de pós-graduação no Exterior, autorizado nos termos do art. 95 desta
Lei, o disposto nos §§ 1o a 6o deste artigo.                    (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

Capítulo VI

Das Concessões

Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o


servidor ausentar-se do serviço:
Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:                   (Redação dada pela Medida
provisória nº 632, de 2013)

Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o


servidor ausentar-se do serviço:

I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;


II  - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em
qualquer caso, a dois dias; e                     (Redação dada pela Medida provisória nº 632, de 2013)

II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em


qualquer caso, a 2 (dois) dias;                       (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

a) casamento;

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b)  falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos,


enteados, menor sob guarda ou
tutela e irmãos.

Art. 98.  Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando


comprovada a incompatibilidade entre o
horário escolar e o da repartição, sem prejuízo
do exercício do cargo.

Parágrafo único. Para efeito do


disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário na repartição,
respeitada a duração semanal do trabalho.

§ 1o    Para efeito do disposto


neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que
tiver
exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.                  (Parágrafo
renumerado e alterado pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

§  2o    Também será concedido horário especial ao


servidor portador de deficiência, quando comprovada a
necessidade por junta médica
oficial, independentemente de compensação de horário.                   (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

§ 3o  As disposições do parágrafo anterior são


extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente
portador de deficiência
física, exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do inciso II
do art.
44.                
(Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

§ 3o  As disposições constantes do § 2o são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com
deficiência.                    
(Redação dada pela Lei nº 13.370, de 2016)

§ 4o  Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário na forma do inciso II do
caput do art. 44 desta Lei, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do art. 76-A desta
Lei.                    (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)                   
(Vide Medida Provisória nº 359, de 2007)

§ 4o  Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário a ser efetivada no prazo de
até 1 (um) ano, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A desta
Lei.                   (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)

Art. 99.  Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da


administração é assegurada, na localidade
da nova residência ou na mais próxima,
matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época,
independentemente de
vaga.

Parágrafo  único.    O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou


companheiro, aos filhos, ou enteados do
servidor que vivam na sua companhia, bem como aos
menores sob sua guarda, com autorização judicial.

Capítulo VII

Do Tempo de Serviço

Art.  100.    É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público


federal, inclusive o prestado às Forças
Armadas.

Art. 101.  A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que


serão convertidos em anos, considerado o
ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

Parágrafo  único. Feita a conversão, os dias restantes, até


cento e oitenta e dois, não serão computados,
arredondando-se para um ano quando
excederem este número, para efeito de aposentadoria.                  (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 102.  Além das ausências ao serviço


previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os
afastamentos em
virtude de:                  (Vide Decreto nº 5.707, de 2006)

I - férias;

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos


Poderes da União, dos Estados,
Municípios e Distrito Federal;

III  -  exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer


parte do território nacional, por
nomeação do Presidente da República;

IV - participação em programa de treinamento regularmente


instituído;

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IV  -  participação em programa de treinamento


regularmente instituído, conforme dispuser o
regulamento;                   (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)                  (Vide Decreto nº 5.707, de 2006)

IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído, ou em programa de pós-graduação stricto


sensu no país, conforme dispuser o regulamento;                                (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de
2008)            (Vide Decreto nº 5.707, de 2006)

IV - participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto


sensu no País, conforme dispuser o regulamento;               (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)   (Vide Decreto
nº 5.707, de 2006)

V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito


Federal, exceto para promoção
por merecimento;

VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VII - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o


afastamento;

VII  -  missão ou estudo no exterior, quando


autorizado o afastamento, conforme dispuser o
regulamento;                  (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)                (Vide Decreto nº 5.707, de 2006)

VIII - licença:

a) à gestante, à adotante e à paternidade;

b) para tratamento da própria saúde, até 2 (dois) anos;

b)  para tratamento da própria saúde, até o limite de


vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de
serviço público prestado à
União, em cargo de provimento efetivo;                   (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

c) para o desempenho de
mandato classista, exceto para efeito de promoção por merecimento; 

c) para o desempenho de mandato classista ou participação de


gerência ou administração em sociedade
cooperativa constituída por servidores para
prestar serviços a seus membros, exceto para efeito de promoção por
merecimento;                (Redação dada pela Lei nº
11.094, de 2005)

d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;

e) prêmio por assiduidade;

e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento;              


(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

f) por convocação para o serviço militar;

IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;

X  -  participação em competição desportiva nacional


ou convocação para integrar representação desportiva
nacional, no País ou no
exterior, conforme disposto em lei específica;

XI - afastamento para servir em organismo internacional de que


o Brasil participe ou com o qual
coopere.                (Incluído pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 103.  Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e


disponibilidade:

I - o tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito


Federal;

II - a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com


remuneração;
II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a trinta
dias em período de doze meses.                     
(Redação dada pela Medida Provisória nº 479, de 2009)

II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a 30
(trinta) dias em período de 12 (doze) meses.                     
(Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)

III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2o;

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IV  -  o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual,


municipal ou distrital,
anterior ao ingresso no serviço público federal;

V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social;

VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

VII - o tempo de licença para tratamento da


própria saúde que exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do
inciso VIII
do art. 102.                   (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

§ 1o  O tempo em que o servidor esteve aposentado será


contado apenas para nova aposentadoria.

§ 2o  Será contado em dobro o tempo de serviço


prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

§ 3o  É vedada a contagem cumulativa de tempo de


serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo
ou função de órgão ou
entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia,
fundação
pública, sociedade de economia mista e empresa pública.

Capítulo VIII

Do Direito de Petição

Art.  104.    É assegurado ao servidor o direito de


requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou
interesse legítimo.

Art.  105.    O requerimento será dirigido à autoridade competente para


decidi-lo e encaminhado por intermédio
daquela a que estiver imediatamente subordinado o
requerente.

Art.  106.    Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver


expedido o ato ou proferido a primeira
decisão, não podendo ser renovado.              
(Vide Lei nº 12.300, de 2010)

Parágrafo único.  O requerimento e o pedido de reconsideração de que


tratam os artigos anteriores deverão ser
despachados no prazo de 5 (cinco) dias e
decididos dentro de 30 (trinta) dias.

Art. 107.  Caberá recurso:               (Vide Lei nº 12.300, de 2010)

I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

§ 1o    O recurso será dirigido à autoridade


imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a
decisão, e,
sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.

§ 2o    O recurso será encaminhado por intermédio da


autoridade a que estiver imediatamente subordinado o
requerente.

Art. 108.  O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de


recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da
publicação ou da ciência, pelo interessado,
da decisão recorrida.                   (Vide Lei nº 12.300, de 2010)

Art. 109.  O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo


da autoridade competente.

Parágrafo  único.    Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou


do recurso, os efeitos da decisão
retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 110.  O direito de requerer prescreve:

I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de


aposentadoria ou disponibilidade, ou que
afetem interesse patrimonial e créditos
resultantes das relações de trabalho;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for
fixado em lei.

Parágrafo único.  O prazo de prescrição será contado da data da


publicação do ato impugnado ou da data da
ciência pelo interessado, quando o ato não
for publicado.

Art. 111.  O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis,


interrompem a prescrição.

Art. 112.  A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada


pela administração.
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Art. 113.  Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista


do processo ou documento, na repartição,
ao servidor ou a procurador por ele
constituído.

Art. 114.  A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo,


quando eivados de ilegalidade.

Art. 115.  São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste


Capítulo, salvo motivo de força maior.

Título IV

Do Regime Disciplinar

Capítulo I

Dos Deveres

Art. 116.  São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal às instituições a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as


protegidas por sigilo;

b)  à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento


de situações de interesse
pessoal;

c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as


irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou,
quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para
apuração;                   (Redação dada pela Lei nº 12.527, de 2011)

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Parágrafo único.  A representação de que trata o inciso XII será


encaminhada pela via hierárquica e apreciada
pela autoridade superior àquela contra a
qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

Capítulo II

Das Proibições

Art. 117.  Ao servidor é proibido:                    (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do


chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento


ou objeto da repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

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IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou


execução de serviço;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei,


o desempenho de atribuição que
seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação


profissional ou sindical, ou a partido
político;

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança,


cônjuge, companheiro ou parente até o
segundo grau civil;

IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal


ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

X - participar de gerência ou administração de


empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio,
exceto na qualidade de
acionista, cotista ou comanditário;
X  -  participar
de gerência ou administração de empresa privada, sociedade civil, salvo a
participação nos
conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a
União detenha, direta ou indiretamente,
participação do capital social, sendo-lhe
vedado exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou
comanditário;                 
(Redação dada pela Medida
Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
X -participar de gerência ou
administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, salvo a
participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a
União detenha, direta ou
indiretamente, participação no capital social ou em sociedade
cooperativa constituída para prestar serviços a seus
membros, e exercer o comércio,
exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;                  (Redação dada
pela Lei nº 11.094,
de 2005)
X  - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;                      (Redação dada pela Medida Provisória
nº 431, de 2008).

X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o


comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;                      (Redação dada pela Lei nº 11.784, de
2008

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas,


salvo quando se tratar de benefícios
previdenciários ou assistenciais de parentes até o
segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto ao órgão ou à entidade pública em que estiver lotado ou em
exercício, exceto quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau e de
cônjuge ou companheiro;                 
Redação dada pela Medida Provisória nº 792, de 2017)            (Vigência encerrada)

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas,


salvo quando se tratar de benefícios
previdenciários ou assistenciais de parentes até o
segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em


razão de suas atribuições;

XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XV - proceder de forma desidiosa;

XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou


atividades particulares;

XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa,


exceto em situações de emergência e
transitórias;

XVIII  -  exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício


do cargo ou função e com o
horário de trabalho;

XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais


quando solicitado.               (Incluído pela
Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X não se aplica nos seguintes casos:                 (Incluído pela
Medida Provisória nº 431, de 2008).

Parágrafo único.  A vedação de que trata o inciso X do


caput deste artigo não se aplica nos seguintes
casos:                  (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
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I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta
ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus
membros; e               (Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou
indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus
membros; e                  (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
I - participação nos comitês de auditoria e nos conselhos de administração e fiscal de empresas, sociedades ou
entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa
constituída para prestar serviços a seus membros; e                   (Redação dada pela Medida Provisória nº 792, de
2017)            (Vigência encerrada)

I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta
ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus
membros; e    (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91, observada a legislação sobre
conflito de interesses.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação
sobre conflito de interesses.                    (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91.            
(Redação dada pela Medida
Provisória nº 792, de 2017)            (Vigência encerrada)

II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação
sobre conflito de interesses.  (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

Capítulo III

Da Acumulação

Art.  118.    Ressalvados os casos previstos na


Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos.

§ 1o   A proibição de acumular estende-se a cargos,


empregos e funções em autarquias, fundações públicas,
empresas públicas, sociedades
de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos
Municípios.

§  2o    A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica


condicionada à comprovação da compatibilidade de
horários.

§ 3o  Considera-se
acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com
proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações
forem acumuláveis na
atividade.                  (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

Art. 119.
O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela
participação
em órgão de deliberação coletiva.

Art. 119.  O servidor não poderá exercer mais de


um cargo em comissão, exceto no caso previsto no parágrafo
único do art. 9o,
nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.               (Redação dada
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Parágrafo único. O disposto neste


artigo não se aplica à remuneração devida pela participação em conselhos de
administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas
subsidiárias e controladas, bem
como quaisquer entidades sob controle direto ou indireto
da União, observado o que, a respeito, dispuser legislação
específica.                   (Incluído pela Lei nº 9.292, de 12.7.1996) 

Parágrafo único.  O disposto neste artigo não se aplica à remuneração devida pela participação em conselhos
de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas,
bem como quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital
social, observado o que, a respeito, dispuser legislação específica.                
(Redação dada pela Medida Provisória

2.225-45, de 4.9.2001)

Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta lei, que acumular


licitamente 2 (dois) cargos efetivos, quando
investido em cargo de provimento em
comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos.

Art.  120.    O servidor vinculado ao regime desta


Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando
investido em cargo de
provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese
em

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que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada


pelas autoridades máximas dos
órgãos ou entidades envolvidos.                   (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Capítulo IV

Das Responsabilidades

Art. 121.  O servidor responde civil, penal e


administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

Art.  122.   A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo,


doloso ou culposo, que resulte em
prejuízo ao erário ou a terceiros.

§ 1o  A indenização de prejuízo dolosamente causado


ao erário somente será liquidada na forma prevista no art.
46, na falta de outros bens
que assegurem a execução do débito pela via judicial.

§ 2o    Tratando-se de dano causado a terceiros,


responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação
regressiva.

§ 3o  A obrigação de reparar o dano estende-se aos


sucessores e contra eles será executada, até o limite do
valor da herança recebida.

Art. 123.  A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções


imputadas ao servidor, nessa qualidade.

Art. 124.  A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo


ou comissivo praticado no desempenho
do cargo ou função.

Art. 125.  As sanções civis, penais e


administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no


caso de absolvição criminal que negue
a existência do fato ou sua autoria.

Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à
autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração
de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em
decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública.                         (Incluído pela Lei nº 12.527, de 2011)

Capítulo V

Das Penalidades

Art. 127.  São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;         (Vide ADPF nº 418)

V - destituição de cargo em comissão;

VI - destituição de função comissionada.

Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e


a gravidade da infração cometida, os
danos que dela provierem para o serviço público,
as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes
funcionais.

Parágrafo  único.    O ato de imposição da


penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da
sanção disciplinar.                    (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de


violação de proibição constante do art. 117, incisos I
a VIII, e de inobservância de
dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique
imposição de penalidade mais grave.

Art.  129.   A advertência será aplicada por


escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117,
incisos I a VIII e
XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma
interna, que
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não justifique imposição de penalidade mais grave.                   (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de


reincidência das faltas punidas com advertência e de violação
das demais proibições
que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de
90
(noventa) dias.

§ 1o  Será punido com suspensão de até 15


(quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser
submetido a
inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da
penalidade uma vez
cumprida a determinação.

§ 2o  Quando houver
conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa,
na base de 50% (cinqüenta por cento)  por dia de vencimento ou remuneração, ficando
o servidor obrigado a
permanecer em serviço.

Art. 131.  As penalidades de advertência e de


suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3
(três) e 5
(cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse
período, praticado nova
infração disciplinar.

Parágrafo único.  O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos


retroativos.

Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono de cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

VI - insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em


legítima defesa própria ou de outrem;

VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

IX - revelação de segredo do qual se apropriou em


razão do cargo;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

Art. 133. Verificada em processo


disciplinar acumulação proibida e provada a boa-fé, o servidor optará por um dos
cargos.
§ 1° Provada a má-fé,
perderá também o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que tiver percebido
indevidamente.
§ 2° Na hipótese do
parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outro órgão ou
entidade, a demissão lhe será comunicada.

Art.  133.    Detectada a qualquer tempo a


acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a
autoridade a que se
refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para
apresentar
opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na
hipótese de omissão, adotará
procedimento sumário para a sua apuração e
regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se
desenvolverá nas
seguintes fases:                   (Redação dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidores estáveis,
e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração                
  (Incluído
pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório;                  (Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

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III - julgamento.                (Incluído pela


Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1o  A indicação da autoria de que trata o inciso I


dar-se-á pelo nome e matrícula do servidor, e a materialidade
pela descrição dos
cargos, empregos ou funções públicas em situação de acumulação ilegal, dos órgãos
ou entidades
de vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do
correspondente regime jurídico.                                   
(Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2o  A comissão lavrará, até três dias após a


publicação do ato que a constituiu, termo de indiciação em que
serão transcritas as
informações de que trata o parágrafo anterior, bem como promoverá a citação pessoal
do servidor
indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de cinco
dias, apresentar defesa escrita,
assegurando-se-lhe vista do processo na repartição,
observado o disposto nos arts. 163 e 164.                 (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3o  Apresentada a defesa, a comissão elaborará


relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade
do servidor, em que
resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em
exame,
indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade
instauradora, para julgamento.                 
  (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

§ 4o    No prazo de cinco dias, contados do recebimento do


processo, a autoridade julgadora proferirá a sua
decisão, aplicando-se, quando for o
caso, o disposto no § 3o do art. 167.                 (Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

§ 5o  A opção pelo servidor até o último dia de


prazo para defesa configurará sua boa-fé, hipótese em que se
converterá
automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo.                    (Incluído
pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

§ 6o    Caracterizada a acumulação ilegal e provada a


má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou
cassação de aposentadoria
ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de
acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão
comunicados.                    (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 7o  O prazo para a conclusão do processo


administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá
trinta dias, contados
da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação
por até
quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem.                  (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 8o  O procedimento sumário rege-se pelas


disposições deste artigo, observando-se, no que lhe for aplicável,
subsidiariamente, as
disposições dos Títulos IV e V desta Lei.                  (Incluído pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 134.  Será cassada a aposentadoria ou a


disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta
punível com a
demissão.       
(Vide ADPF nº 418)

Art.  135.   A destituição de cargo em comissão


exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos
casos de infração sujeita
às penalidades de suspensão e de demissão.

Parágrafo único.  Constatada a hipótese de que trata este artigo, a


exoneração efetuada nos termos do art. 35
será convertida em destituição de cargo em
comissão.

Art. 136.  A demissão ou a destituição de


cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 132,
implica a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal
cabível.

Art.  137.    A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI,
incompatibiliza o ex-servidor para nova
investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.         (Vide
ADIN 2975)

Parágrafo  único.    Não poderá retornar ao serviço público federal o


servidor que for demitido ou destituído do
cargo em comissão por infringência do art.
132, incisos I, IV, VIII, X e XI.

Art.  138.    Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor


ao serviço por mais de trinta dias
consecutivos.

Art.  139.    Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem


causa justificada, por sessenta dias,
interpoladamente, durante o período de doze meses.

Art. 140. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o


fundamento legal e a causa da sanção
disciplinar.

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Art. 140.  Na apuração de abandono de cargo ou


inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento
sumário a que se refere o
art. 133, observando-se especialmente que:                (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

I - a indicação da materialidade dar-se-á:                (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de


ausência intencional do servidor ao
serviço superior a trinta dias;                    (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

b)
no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem
causa justificada, por
período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente,
durante o período de doze meses;                     (Incluído
pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)

II  -  após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório


conclusivo quanto à inocência ou à
responsabilidade do servidor, em que resumirá as
peças principais dos autos, indicará o respectivo dispositivo legal,
opinará, na
hipótese de abandono de cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço superior
a trinta dias e
remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento.                   (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder


Legislativo e dos Tribunais Federais e
pelo Procurador-Geral da República, quando se
tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade
de servidor vinculado
ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

II  -  pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior


àquelas mencionadas no inciso
anterior     quando se tratar de
suspensão superior a 30 (trinta) dias;

III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos


regimentos ou regulamentos, nos
casos de advertência ou de suspensão de até 30
(trinta) dias;

IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de


destituição de cargo em comissão.

Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

I  -  em 5 (cinco)  anos, quanto às infrações puníveis com demissão,


cassação de aposentadoria ou
disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

§ 1o  O prazo de prescrição começa a correr da data


em que o fato se tornou conhecido.

§ 2o  Os prazos de prescrição previstos na lei penal


aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também
como crime.

§ 3o  A abertura de sindicância ou a instauração de


processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão
final proferida por
autoridade competente.

§ 4o  Interrompido o curso da prescrição, o prazo


começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.

Título V

Do Processo Administrativo Disciplinar

Capítulo I

Disposições Gerais

Art.  143.    A autoridade que tiver ciência de


irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua
apuração imediata,
mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla
defesa.

§  1o    Compete ao órgão


central do SIPEC supervisionar e fiscalizar o cumprimento do disposto neste
artigo.                 (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)                  (Revogado pela
Lei nº 11.204, de 2005)

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§ 2o  Constatada
a omissão no cumprimento da obrigação a que se refere o caput deste artigo, o
titular do órgão
central do SIPEC designará a comissão de que trata o art.  149.                         
(Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)                  (Revogado pela
Lei nº 11.204, de 2005)

§ 3o A apuração de que trata o caput, por


solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser promovida por
autoridade de
órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante
competência
específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou
temporário pelo Presidente da República, pelos
presidentes das Casas do Poder
Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, no
âmbito do
respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para o julgamento que
se seguir à
apuração.                 (Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)

Art. 144.  As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração,


desde que contenham a identificação e
o endereço do denunciante e sejam formuladas por
escrito, confirmada a autenticidade.

Parágrafo único.  Quando o fato narrado não configurar evidente


infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia
será arquivada, por falta de
objeto.

Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

I - arquivamento do processo;

II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30


(trinta) dias;

III - instauração de processo disciplinar.

Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá


30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado
por igual período, a critério da
autoridade superior.

Art. 146.  Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a


imposição de penalidade de suspensão por mais
de 30 (trinta) dias, de demissão,
cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão,
será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

Capítulo II

Do Afastamento Preventivo

Art. 147.  Como medida cautelar e a fim de que o


servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a
         autoridade instauradora do processo
disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo,
pelo prazo de
até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual
cessarão os seus efeitos,
ainda que não concluído o processo.

Capítulo III

Do Processo Disciplinar

Art. 148.  O processo disciplinar é o instrumento


destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração
praticada no exercício de
suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se
encontre
investido.

Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão


composta de 3 (três) servidores estáveis designados
pela autoridade competente, que
indicará, dentre eles, o Presidente.

Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido


por comissão composta de três servidores estáveis designados
pela autoridade
competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que
indicará, dentre eles, o seu presidente,
que deverá ser ocupante de cargo efetivo
superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior
ao do
indiciado.                     (Redação dada pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)

§ 1o  A Comissão terá como secretário servidor


designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em
um de seus membros.

§ 2o  Não poderá participar de comissão de


sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do
acusado, consangüíneo
ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Art.  150.    A Comissão exercerá suas atividades com independência e


imparcialidade, assegurado o sigilo
necessário à elucidação do fato ou exigido pelo
interesse da administração.
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Parágrafo único.  As reuniões e as audiências das comissões terão


caráter reservado.

Art. 151.  O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

III - julgamento.

Art. 152.  O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá


60 (sessenta) dias, contados da data
de publicação do ato que constituir a
comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias
o
exigirem.

§ 1o  Sempre que necessário, a comissão dedicará


tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus membros
dispensados do ponto, até a
entrega do relatório final.

§ 2o  As reuniões da comissão serão registradas em


atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.

Seção I

Do Inquérito

Art.  153.    O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do


contraditório, assegurada ao acusado ampla
defesa, com a utilização dos meios e
recursos admitidos em direito.

Art. 154.  Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar,


como peça informativa da instrução.

Parágrafo único.  Na hipótese de o relatório da sindicância concluir


que a infração está capitulada como ilícito
penal, a autoridade competente
encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata
instauração do processo disciplinar.

Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de


depoimentos, acareações, investigações e
diligências cabíveis, objetivando a coleta
de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a
permitir a
completa elucidação dos fatos.

Art.  156.    É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo


pessoalmente ou por intermédio de
procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir
provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de
prova pericial.

§ 1o  O presidente da comissão poderá denegar pedidos


considerados impertinentes, meramente protelatórios,
ou de nenhum interesse para o
esclarecimento dos fatos.

§ 2o  Será indeferido o pedido de prova pericial,


quando a comprovação do fato independer de conhecimento
especial de perito.

Art. 157.  As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado


expedido pelo presidente da comissão,
devendo a segunda via, com o ciente do interessado,
ser anexado aos autos.

Parágrafo  único.    Se a testemunha for servidor público, a expedição do


mandado será imediatamente
comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a
indicação do dia e hora marcados para inquirição.

Art. 158.  O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não


sendo lícito à testemunha trazê-lo por
escrito.

§ 1o  As testemunhas serão inquiridas separadamente.

§  2o    Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que


se infirmem, proceder-se-á à acareação entre os
depoentes.

Art.  159.    Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão


promoverá o interrogatório do acusado,
observados os procedimentos previstos nos arts.
157 e 158.

§ 1o  No caso de mais de um acusado, cada um deles será


ouvido separadamente, e sempre que divergirem
em suas declarações sobre fatos ou
circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.

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§  2o    O procurador do acusado poderá assistir ao


interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas,
sendo-lhe vedado interferir nas
perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio do
presidente da comissão.

Art.  160.    Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado, a


comissão proporá à autoridade
competente que ele seja submetido a exame por junta
médica oficial, da qual participe pelo menos um médico
psiquiatra.

Parágrafo  único.    O incidente de sanidade mental será processado em auto


apartado e apenso ao processo
principal, após a expedição do laudo pericial.

Art. 161.  Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos
a ele imputados e das
respectivas provas.

§  1o    O indiciado será citado por mandado expedido pelo


presidente da comissão para apresentar defesa
escrita, no prazo de 10 (dez) dias,
assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

§ 2o  Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será


comum e de 20 (vinte) dias.

§ 3o  O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo


dobro, para diligências reputadas indispensáveis.

§ 4o  No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na


cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da
data declarada, em termo
próprio, pelo membro da comissão que fez a citação, com a assinatura de (2) duas
testemunhas.

Art. 162.  O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar


à comissão o lugar onde poderá ser
encontrado.

Art.  163.    Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será


citado por edital, publicado no Diário
Oficial da União e em jornal de grande
circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa.

Parágrafo  único.    Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de


15 (quinze) dias a partir da última
publicação do edital.

Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado,


não apresentar defesa no prazo legal.

§ 1o  A revelia será declarada, por termo, nos autos do


processo e devolverá o prazo para a defesa.

§ 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do


processo designará um servidor como defensor
dativo, ocupante de cargo de nível igual ou
superior ao do indiciado.

§  2o    Para defender o


indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como
defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou
ter nível de escolaridade
igual ou superior ao do indiciado.                  (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 165.  Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso,


onde resumirá as peças principais dos
autos e mencionará as provas em que se baseou
para formar a sua convicção.

§ 1o  O relatório será sempre conclusivo quanto à


inocência ou à responsabilidade do servidor.

§  2o    Reconhecida a responsabilidade do servidor, a


comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar
transgredido, bem como as
circunstâncias agravantes ou atenuantes.

Art. 166.  O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será


remetido à autoridade que determinou a sua
instauração, para julgamento.

Seção II

Do Julgamento

Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade


julgadora proferirá a
sua decisão.

§  1o    Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada


da autoridade instauradora do processo, este será
encaminhado à autoridade competente,
que decidirá em igual prazo.

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§ 2o  Havendo mais de um indiciado e diversidade de


sanções, o julgamento caberá à autoridade competente
para a imposição da pena mais
grave.

§ 3o  Se a penalidade prevista for a demissão ou


cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento
caberá às autoridades de
que trata o inciso I do art. 141.

§ 4o  Reconhecida pela
comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do processo determinará o
seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos.  (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 168.  O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando


contrário às provas dos autos.

Parágrafo  único.    Quando o relatório da comissão contrariar as provas


dos autos, a autoridade julgadora
poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta,
abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

Art. 169. Verificada a existência de vício insanável, a


autoridade julgadora declarará a nulidade total ou parcial do
processo e ordenará a
constituição de outra comissão, para instauração de novo processo.

Art. 169.  Verificada a ocorrência de vício


insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo ou
outra de hierarquia
superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a
constituição de
outra comissão para instauração de novo processo.                    (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1o  O julgamento fora do prazo legal não implica


nulidade do processo.

§ 2o  A autoridade julgadora que der causa à


prescrição de que trata o art. 142, § 2o, será responsabilizada
na
forma do Capítulo IV do Título IV.

Art.  170.    Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora


determinará o registro do fato nos
assentamentos individuais do servidor.

Art. 171.  Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo


disciplinar será remetido ao Ministério
Público para instauração da ação penal,
ficando trasladado na repartição.

Art. 172.  O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser


exonerado a pedido, ou aposentado
voluntariamente, após a conclusão do processo e o
cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

Parágrafo único.  Ocorrida a exoneração de que trata o


parágrafo único, inciso I do art. 34, o ato será convertido
em demissão, se for o
caso.

Art. 173.  Serão assegurados transporte e diárias:

I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua


repartição, na condição de testemunha,
denunciado ou indiciado;

II - aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem


da sede dos trabalhos para a
realização de missão essencial ao esclarecimento dos
fatos.

Seção III

Da Revisão do Processo

Art.  174.    O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a


pedido ou de ofício, quando se
aduzirem        fatos novos ou
circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da
penalidade aplicada.

§ 1o    Em caso de falecimento, ausência ou


desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá
requerer a revisão do
processo.

§ 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a


revisão será requerida pelo respectivo curador.

Art. 175.  No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui


fundamento para a revisão, que requer
elementos novos, ainda não apreciados no processo
originário.

Art. 177.  O requerimento de revisão do processo será dirigido ao


Ministro de Estado ou autoridade equivalente,
que, se autorizar a revisão, encaminhará o
pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo

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disciplinar.

Parágrafo  único.    Deferida a petição, a autoridade competente


providenciará a constituição de comissão, na
forma do art. 149.

Art. 178.  A revisão correrá em apenso ao processo originário.

Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a


produção de provas e inquirição das
testemunhas que arrolar.

Art. 179.  A comissão revisora terá 60 (sessenta) dias para a conclusão


dos trabalhos.

Art. 180.  Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber,


as normas e procedimentos próprios
da comissão do processo disciplinar.

Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos


termos do art. 141.

Parágrafo único.  O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias,


contados do recebimento do processo, no
curso do qual a autoridade julgadora poderá
determinar diligências.

Art.  182.    Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a


penalidade aplicada, restabelecendo-se
todos os direitos do servidor, exceto em relação
à destituição do cargo em comissão, que será convertida em
exoneração.

Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar


agravamento de penalidade.

Título VI

Da Seguridade Social do Servidor

Capítulo I

Disposições Gerais

Art. 183.  A União manterá Plano de Seguridade


Social para o servidor e sua família.

Parágrafo  único. O servidor ocupante de cargo em


comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de
cargo ou emprego efetivo na
administração pública direta, autárquica e fundacional, não terá direito aos
benefícios do
Plano de Seguridade Social, com exceção da assistência à saúde.                   (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.647,
de 13 de abril de 1993)

§ 1o O servidor ocupante de cargo em comissão que


não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego
efetivo na administração
pública direta, autárquica e fundacional não terá direito aos benefícios do Plano de
Seguridade
Social, com exceção da assistência à saúde.                    (Redação dada pela Lei nº 10.667, de 14.5.2003)

§ 2o O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito à


remuneração, inclusive para servir em
organismo oficial internacional do qual o Brasil
seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para
regime de previdência
social no exterior, terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade
Social do
Servidor Público enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhes
assistindo, neste período, os benefícios do
mencionado regime de previdência.                  (Incluído pela Lei nº 10.667, de 14.5.2003)  
                 
(Revogado pela
Medida Provisória nº 689, de 2015)            
(Produção de efeito)
              (Vigência encerrada)

§ 2o O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito à


remuneração, inclusive para servir em
organismo oficial internacional do qual o Brasil
seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para
regime de previdência
social no exterior, terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano de Seguridade
Social do
Servidor Público enquanto durar o afastamento ou a licença, não lhes
assistindo, neste período, os benefícios do
mencionado regime de previdência.                   (Incluído pela Lei nº 10.667, de 14.5.2003)

§ 3o Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem


remuneração a manutenção da vinculação ao
regime do Plano de Seguridade Social do
Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição,
no mesmo
percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do
cargo a que faz jus
no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito,
inclusive, as vantagens pessoais.                 (Incluído
pela Lei
nº 10.667, de 14.5.2003)

§ 3o  Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração a manutenção da vinculação ao
regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da contribuição própria, no
mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, acrescida do valor equivalente à contribuição da União, suas
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autarquias ou fundações, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições,
computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.                  
(Redação dada pela Medida Provisória nº
689, de 2015)                
(Produção de efeito)   (Vigência encerrada)

§ 3o Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem


remuneração a manutenção da vinculação ao
regime do Plano de Seguridade Social do
Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição,
no mesmo
percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do
cargo a que faz jus
no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito,
inclusive, as vantagens pessoais.                (Incluído
pela Lei
nº 10.667, de 14.5.2003)

§ 4o O recolhimento de que trata o § 3o deve ser


efetuado até o segundo dia útil após a data do pagamento das
remunerações dos
servidores públicos, aplicando-se os procedimentos de cobrança e execução dos tributos
federais
quando não recolhidas na data de vencimento.                (Incluído
pela Lei nº 10.667, de 14.5.2003)

Art. 184.  O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a


que estão sujeitos o servidor e sua
família, e compreende um conjunto de benefícios e
ações que atendam às seguintes finalidades:

I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice,


acidente em serviço, inatividade,
falecimento e reclusão;

II - proteção à maternidade, à adoção e à paternidade;

III - assistência à saúde.

Parágrafo  único.    Os benefícios serão concedidos nos termos e


condições definidos em regulamento,
observadas as disposições desta Lei.

Art. 185.  Os benefícios do Plano de Seguridade Social do servidor


compreendem:

I - quanto ao servidor:

a) aposentadoria;

b) auxílio-natalidade;

c) salário-família;

d) licença para tratamento de saúde;

e) licença à gestante, à adotante e licença-paternidade;

f) licença por acidente em serviço;

g) assistência à saúde;

h) garantia de condições individuais e ambientais de trabalho satisfatórias;

II - quanto ao dependente:

a) pensão vitalícia e temporária;

b) auxílio-funeral;

c) auxílio-reclusão;

d) assistência à saúde.

§  1o    As aposentadorias e pensões serão concedidas e


mantidas pelos órgãos ou entidades aos quais se
encontram vinculados os servidores,
observado o disposto nos arts. 189 e 224.

§ 2o  O recebimento indevido de benefícios havidos por


fraude, dolo ou má-fé, implicará devolução ao erário do
total auferido, sem
prejuízo da ação penal cabível.

Capítulo II

Dos Benefícios

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Seção I

Da Aposentadoria

Art. 186.  O servidor será aposentado:               (Vide art. 40 da Constituição)

I - por invalidez permanente, sendo os proventos


integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia
profissional ou doença
grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, e proporcionais nos demais casos;

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao


tempo de serviço;

III - voluntariamente:

a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem,


e aos 30 (trinta) se mulher, com proventos integrais;

b)  aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério se


professor, e 25 (vinte e cinco) se
professora, com proventos integrais;

c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25


(vinte e cinco) se mulher, com proventos proporcionais a
esse tempo;

d)  aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) se mulher,
com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.

§  1o    Consideram-se doenças


graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o inciso I deste artigo,
tuberculose
ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao
ingresso no serviço
público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
paralisia irreversível e incapacitante, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave,
estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de
Imunodeficiência
Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada.

§ 2o    Nos casos de exercício de atividades consideradas


insalubres ou perigosas, bem como nas hipóteses
previstas no art. 71, a aposentadoria de
que trata o inciso III, "a" e "c", observará o disposto em lei
específica.

§ 3o  Na hipótese do inciso


I o servidor será submetido à junta médica oficial, que atestará a invalidez quando
caracterizada a incapacidade para o desempenho das atribuições do cargo ou a
impossibilidade de se aplicar o
disposto no art. 24.                      (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art.  187.    A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por


ato, com vigência a partir do dia
imediato àquele em que o servidor atingir a
idade-limite de permanência no serviço ativo.

Art. 188.  A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir


da data da publicação do respectivo ato.

§  1o    A aposentadoria por invalidez será precedida de


licença para tratamento de saúde, por período não
excedente a 24 (vinte e quatro)
meses.

§ 2o  Expirado o período de licença e não estando em


condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o
servidor será aposentado.

§ 3o  O lapso de tempo compreendido entre o término da


licença e a publicação do ato da aposentadoria será
considerado como de prorrogação
da licença.

§  4o    Para os fins do disposto no § 1o, serão consideradas apenas as licenças motivadas pela enfermidade
ensejadora da invalidez ou doenças correlacionadas.                
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

§  4o  Para os fins do disposto no § 1o deste artigo, serão consideradas apenas as licenças motivadas pela
enfermidade ensejadora da invalidez ou doenças correlacionadas.                 (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 5o   A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez
poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a
aposentadoria.                    (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

§ 5o  A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez
poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a
aposentadoria.                    (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm 45/61
02/12/2021 15:22 L8112consol

Art. 189.  O provento da aposentadoria será calculado com observância do


disposto no § 3o do art. 41, e revisto
na mesma data e
proporção, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade.

Parágrafo  único.    São estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou


vantagens posteriormente concedidas
aos servidores em atividade, inclusive quando
decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função
em que se deu a
aposentadoria.

Art. 190.  O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de


serviço, se acometido de qualquer das
moléstias especificadas no art. 186, § 1o,
passará a perceber provento integral.

Art. 190.  O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se acometido de qualquer das
moléstias especificadas no § 1o do art. 186, e por este motivo for considerado inválido por junta médica oficial, passará a
perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concessão da aposentadoria.                             
    (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Art. 190.  O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço se acometido de qualquer das
moléstias especificadas no § 1o do art. 186 desta Lei e, por esse motivo, for considerado inválido por junta médica oficial
passará a perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concessão da
aposentadoria.                 (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

Art.  191.    Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento não será


inferior a 1/3 (um terço) da
remuneração da atividade.

Art. 192. (Vetado).
Art. 192. O servidor que contar tempo de
serviço para aposentadoria com provento integral será aposentado:         
   (Mantido
pelo Congresso Nacional)               (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97))
I - com a remuneração do padrão de classe
imediatamente superior àquela em que se encontra
posicionado;                 (Mantido
pelo Congresso Nacional)                    (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
II - quando ocupante da última classe da
carreira, com a remuneração do padrão correspondente, acrescida da
diferença entre
esse e o padrão da classe imediatamente anterior.                                        (Mantido pelo
Congresso
Nacional)                  (Revogado pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
Art. 193. (Vetado).
Art. 193. O servidor que tiver exercido
função de direção, chefia, assessoramento, assistência ou cargo em
comissão, por
período de 5 (cinco) anos consecutivos, ou 10 (dez) anos interpolados, poderá
aposentar-se com a
gratificação da função ou remuneração do cargo em comissão, de
maior valor, desde que exercido por um período
mínimo de 2 (dois) anos.                 (Mantido pelo Congresso Nacional)                  (Revogado pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
§ 1° Quando o exercício da função ou cargo em comissão de
maior valor não corresponder ao período de 2 (dois)
anos, será incorporada a
gratificação ou remuneração da função ou cargo em comissão imediatamente inferior
dentre os
exercidos.                 (Mantido pelo Congresso Nacional)                 (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 2° A aplicação do disposto neste artigo exclui as vantagens
previstas no art. 192, bem como a incorporação de
que trata o art. 62, ressalvado o
direito de opção.                 (Mantido pelo Congresso Nacional)          (Revogado pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)

Art.  194.   Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina,


até o dia vinte do mês de dezembro, em
valor equivalente ao respectivo provento,
deduzido o adiantamento recebido.

Art.  195.    Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado de


operações bélicas, durante a Segunda
Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12
de setembro de 1967, será concedida aposentadoria com provento
integral, aos 25 (vinte e
cinco) anos de serviço efetivo.

Seção II

Do Auxílio-Natalidade

Art. 196.  O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo de


nascimento de filho, em quantia equivalente
ao menor vencimento do serviço público,
inclusive no caso de natimorto.

§ 1o  Na hipótese de parto múltiplo, o valor será


acrescido de 50% (cinqüenta por cento), por nascituro.

§ 2o  O auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro


servidor público, quando a parturiente não for servidora.

Seção III

Do Salário-Família

Art. 197.  O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo,


por dependente econômico.
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Parágrafo único.  Consideram-se dependentes econômicos para efeito de


percepção do salário-família:

I  -  o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte


e um) anos de idade ou, se
estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de
qualquer idade;

II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver
na companhia e às expensas do
servidor, ou do inativo;

III - a mãe e o pai sem economia própria.

Art.  198.    Não se configura a dependência econômica quando o


beneficiário do salário-família perceber
rendimento do trabalho ou de qualquer outra
fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou
superior ao
salário-mínimo.

Art. 199.  Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em


comum, o salário-família será pago a um
deles; quando separados, será pago a um e
outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

Parágrafo  único.   Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e,


na falta destes, os representantes
legais dos incapazes.

Art. 200.  O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição,
inclusive para a
Previdência Social.

Art.  201.    O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta


a suspensão do pagamento do
salário-família.

Seção IV

Da Licença para Tratamento de Saúde

Art. 202.  Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde,


a pedido ou de ofício, com base em
perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que
fizer jus.

Art. 203.  Para licença até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico do setor de assistência do órgão de
pessoal e, se por prazo superior, por
junta médica oficial.

Art. 203.  A licença de que trata o art. 202 será concedida com base em perícia oficial.                 (Redação dada
pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Art.  203.  A licença de que trata o art. 202 desta Lei será concedida com base em perícia oficial.                       
   (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

§  1o    Sempre que necessário, a inspeção médica será


realizada na residência do servidor ou no
estabelecimento hospitalar onde se encontrar
internado.

§ 2° Inexistindo médico do órgão


ou entidade no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado
por
médico particular.

§  2o    Inexistindo médico no


órgão ou entidade no local onde se encontra ou tenha exercício em caráter
permanente o
servidor, e não se configurando as hipóteses previstas nos parágrafos do art. 230,
será aceito atestado
passado por médico particular.                 (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3° No caso do parágrafo
anterior, o atestado só produzirá efeitos depois de homologado pelo setor médico do
respectivo órgão ou entidade.
§ 3o    No caso do parágrafo anterior, o atestado somente
produzirá efeitos depois de homologado pelo setor
médico do respectivo órgão ou
entidade, ou pelas autoridades ou pessoas de que tratam os parágrafos do art.
230.                (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 3o    No caso do § 2o, o atestado somente produzirá efeitos depois de recepcionado pela unidade de recursos
humanos do órgão ou entidade.                (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

§ 3o  No caso do § 2o deste artigo, o atestado somente produzirá efeitos depois de recepcionado pela unidade de
recursos humanos do órgão ou entidade.                (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 4o    O servidor que durante o mesmo exercício atingir


o limite de trinta dias de licença para tratamento de
saúde, consecutivos ou não, para
a concessão de nova licença, independentemente do prazo de sua duração, será
submetido a inspeção por junta médica oficial.                 (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

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§ 4o  A licença que exceder o prazo de cento e vinte dias no período de doze meses a contar do primeiro dia de
afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica oficial.               (Redação dada pela Medida Provisória
nº 441, de 2008)

§  4o  A licença que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias no período de 12 (doze) meses a contar do
primeiro dia de afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica oficial.                 (Redação dada pela
Lei nº 11.907, de 2009)

§ 5o  A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste artigo, bem como nos demais casos de
perícia oficial previstos nesta lei, será efetuada por cirurgiões-dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo de
atuação da odontologia.    (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

§ 5o  A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste artigo, bem como nos demais casos de
perícia oficial previstos nesta Lei, será efetuada por cirurgiões-dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo de
atuação da odontologia.    
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

Art. 204.  Findo o prazo da licença, o servidor será submetido a nova


inspeção médica, que concluirá pela volta
ao serviço, pela prorrogação da licença
ou pela aposentadoria.
Art. 204.  A licença para tratamento de saúde inferior a quinze dias, dentro de um ano, poderá ser dispensada de
perícia oficial, na forma definida em regulamento.              
(Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Art.  204.  A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser
dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento.                  (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

Art. 205.  O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome


ou natureza da doença, salvo quando
se tratar de lesões produzidas por acidente em
serviço, doença profissional ou qualquer das doenças especificadas
no art. 186,
§ 1o.

Art.  206.    O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou


funcionais será submetido a inspeção
médica.

Art.  206-A.    O servidor será submetido a exames médicos periódicos, nos termos e condições definidos em
regulamento.                  (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)

Art.  206-A.  O servidor será submetido a exames médicos periódicos, nos termos e condições definidos em
regulamento.                   (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) (Regulamento).

Parágrafo único.  Para os fins do disposto no


caput, a União e suas entidades autárquicas e fundacionais
poderão:                       (Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013)
I - prestar os exames médicos periódicos diretamente pelo órgão ou entidade a qual se encontra vinculado o
servidor;                    (Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013)
II - celebrar convênio ou instrumento de cooperação ou parceria com os órgãos e entidades da administração
direta, suas autarquias e fundações;                 (Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013)
III - celebrar convênios com operadoras de plano de assistência à saúde, organizadas na modalidade de
autogestão, que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador, na forma do art. 230; ou                             
     (Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013)
IV - prestar os exames médicos periódicos mediante contrato administrativo, observado o disposto na Lei no 8.666,
de 21 de junho de 1993, e demais normas pertinentes.               
(Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013)  

Parágrafo único.  Para os fins do disposto no caput, a União e suas entidades autárquicas e fundacionais
poderão:              (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)

I - prestar os exames médicos periódicos diretamente pelo órgão ou entidade à qual se encontra vinculado o
servidor;               (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)

II - celebrar convênio ou instrumento de cooperação ou parceria com os órgãos e entidades da administração


direta, suas autarquias e fundações;                 (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)

III - celebrar convênios com operadoras de plano de assistência à saúde, organizadas na modalidade de
autogestão, que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador, na forma do art. 230; ou                                   
(Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)

IV - prestar os exames médicos periódicos mediante contrato administrativo, observado o disposto na Lei no 8.666,
de 21 de junho de 1993, e demais normas pertinentes.                  (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)

Seção V

Da Licença à Gestante, à Adotante e


da Licença-Paternidade
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Art. 207.  Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e


vinte) dias consecutivos, sem prejuízo
da remuneração.                
(Vide Decreto nº 6.690, de 2008)

§ 1o   A licença poderá ter início no primeiro dia do


nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição
médica.

§ 2o  No caso de nascimento prematuro, a licença terá


início a partir do parto.

§ 3o  No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias


do evento, a servidora será submetida a exame médico, e
se julgada apta, reassumirá o
exercício.

§  4o    No caso de aborto atestado por médico oficial, a


servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso
remunerado.

Art.  208.    Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito


à licença-paternidade de 5 (cinco) dias
consecutivos.

Art. 209.  Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a


servidora lactante terá direito, durante a
jornada de trabalho, a uma hora de descanso,
que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.

Art.  210.    À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança


até 1 (um) ano de idade, serão
concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.                    (Vide Decreto nº 6.691, de 2008)

Parágrafo único.  No caso de adoção ou guarda judicial de criança com


mais de 1 (um) ano de idade, o prazo
de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.

Seção VI

Da Licença por Acidente em Serviço

Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor


acidentado em serviço.

Art. 212.  Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido


pelo servidor, que se relacione, mediata
ou imediatamente, com as atribuições do cargo
exercido.

Parágrafo único.  Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício


do cargo;

II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

Art. 213.  O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento


especializado poderá ser tratado em
instituição privada, à conta de recursos
públicos.

Parágrafo  único. O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui


medida de exceção e somente
será admissível quando inexistirem meios e recursos
adequados em instituição pública.

Art.  214.   A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias,


prorrogável quando as circunstâncias o
exigirem.

Seção VII

Da Pensão

Art. 215.  Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão


mensal de valor correspondente ao
da respectiva remuneração ou provento, a partir da
data do óbito, observado o limite estabelecido no art. 42.   
Art. 215.  Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão a partir da data do
óbito, observado o limite estabelecido no inciso XI do caput art. 37 da Constituição e no art. 2º da Lei nº 10.887, de 18
de junho de 2004.                 (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)
Parágrafo único. A concessão do benefício de que trata o caput estará sujeita à carência de vinte e quatro
contribuições mensais, ressalvada a morte por acidente do trabalho, doença profissional ou do trabalho                           
(Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014))    
(Vigência)
Art. 215.   Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão a partir da data de
óbito, observado o limite estabelecido no inciso XI do caput do art. 37 da Constituição Federal e no art. 2o da Lei no
10.887, de 18 de junho de 2004.         (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
Art. 215. Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão por morte, observados
os limites estabelecidos no
inciso XI do caput do art. 37 da Constituição e no art. 2º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm 49/61
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2004.                  (Redação dada pela Medida Provisória nº 871, de 2019)

Art. 215.   Por morte do servidor, os seus dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão por morte,
observados os limites estabelecidos no inciso XI do caput do art. 37 da Constituição Federal e no art. 2º da Lei nº 10.887,
de 18 de junho de 2004.                   (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

Art. 216.  As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em vitalícias e


temporárias.                  (Revogado pela
Medida Provisória nº 664, de 2014)          (Vigência)                  (Revogado pela Lei nº 13.135, de 2015)
§ 1o  A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas
permanentes, que somente se extinguem ou revertem com
a morte de seus beneficiários.                               
(Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014)               
  (Vigência)   (Revogado pela Lei nº 13.135, de 2015)
§ 2o  A pensão temporária é composta de cota ou cotas
que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte,
cessação de invalidez ou
maioridade do beneficiário.               
(Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)                         (Revogado pela Lei nº 13.135, de 2015)

Art. 217.  São beneficiários das pensões:

I - vitalícia:
I -  o cônjuge;                   (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)
a) o cônjuge;
b) a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão alimentícia;
c) o companheiro ou companheira designado que comprove união estável como entidade familiar;
d) a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;
e)  a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam sob a
dependência econômica do servidor.

I - o cônjuge;              (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

a) (Revogada);             (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

b) (Revogada);              (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

c) (Revogada);             (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

d) (Revogada);             (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

e) (Revogada);             (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

II - temporária:
II  -  o cônjuge divorciado, separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida
judicialmente;                                  (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)
a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos,
enquanto durar a invalidez;
b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;
c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a
invalidez, que comprovem dependência
econômica do servidor;
d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte
e um) anos, ou, se inválida,
enquanto durar a invalidez.

II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida
judicialmente;   (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

a) (Revogada);               (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

b) (Revogada);                  (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

c) Revogada);                 (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

d) (Revogada);                    (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;                        (Incluído
pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;                   (Incluído pela
Lei nº 13.135, de 2015)

IV - os filhos até vinte e um anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;                      (Incluído pela
Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:                   (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)

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a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;                       (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

b) seja inválido;                (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

c) tenha deficiência grave; ou                     (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)       
(Vigência)

d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;                          (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)

d) tenha deficiência intelectual ou mental;                 (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

V  -  a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e                                    (Incluído pela Medida
Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e                   (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)

VI - o irmão, até vinte e um anos de idade, ou o inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne
absoluta ou relativamente incapaz, enquanto durar a invalidez ou a deficiência que estabeleça a dependência econômica
do servidor;                   (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos
previstos no inciso IV.                   (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 1o  A concessão de pensão vitalícia aos


beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "c" do inciso I deste
artigo
exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "d"
e "e".
§ 2o  A concessão da pensão temporária aos
beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "b" do inciso II deste
artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "c"
e "d".
§ 1o A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui os beneficiários
referidos nos incisos V e VI.                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)
§ 2º A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui os beneficiários referidos no
inciso VI.               (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

§ 1o  A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui os beneficiários
referidos nos incisos V e VI.                 (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 2o  A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui o beneficiário referido no
inciso VI.                (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 3o Nas hipóteses dos incisos I a III do caput:                       


(Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

I - o tempo de duração da pensão por morte será calculado de acordo com a expectativa de sobrevida do
beneficiário na data do óbito do servidor ou aposentado, conforme tabela abaixo:                               
(Incluído pela Medida
Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)
Expectativa de sobrevida à idade x do cônjuge, companheiro ou Duração do benefício de pensão por morte (em
companheira, em anos (E(x)) anos)
55 < E(x) 3
50 < E(x) ≤ 55 6
45 < E(x) ≤ 50 9
40 < E(x) ≤ 45 12
35 < E(x) ≤ 40 15
E(x) ≤ 35 vitalícia
II - o cônjuge, companheiro ou companheira não terá direito ao benefício da pensão por morte se o casamento ou
o início da união estável tiver ocorrido há menos de dois anos da data do óbito do instituidor do benefício, salvo nos
casos em que:                 (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)
a) o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou início da união estável; ou                
  (Incluída pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)  
b) o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o
exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial, por doença ou
acidente ocorrido após o casamento ou início da união estável e anterior ao óbito, observado o disposto no parágrafo
único do art. 222.                (Incluída pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)
III -  o cônjuge, o companheiro ou a companheira quando considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o
exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial, por doença ou
acidente ocorrido entre o casamento ou início da união estável e a cessação do pagamento do benefício, terá direito à

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pensão por morte vitalícia, observado o disposto no parágrafo único do art. 222.                             
(Incluído pela Medida
Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

§ 3o   O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que
comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento.                    (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)

§ 4º (VETADO).    (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

Art. 218.  A pensão será concedida integralmente ao titular da pensão


vitalícia, exceto se existirem beneficiários
da pensão temporária.
Art. 218.  Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão o seu valor será distribuído em partes iguais entre os
beneficiários habilitados.                (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)
§ 1o  Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em partes iguais
entre os beneficiários habilitados.                    (Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência) 
§ 2o  Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e
temporária, metade do valor caberá ao titular ou titulares da
pensão vitalícia, sendo
a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão temporária.                  
(Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)
§ 3o  Ocorrendo habilitação somente à pensão
temporária, o valor integral da pensão será rateado, em partes
iguais, entre os que se
habilitarem.                     (Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

Art. 218.  Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os
beneficiários habilitados.                      (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 1o  (Revogado).                   (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 2o  (Revogado).                    (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 3o  (Revogado).                 (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

Art. 219.  A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo


tão-somente as prestações exigíveis
há mais de 5 (cinco) anos.
Parágrafo único.  Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou
habilitação tardia que implique exclusão de
beneficiário ou redução de pensão só
produzirá efeitos a partir da data em que for oferecida.

Art. 219. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou
não, a contar da data:                  (Redação dada pela Medida Provisória nº 871, de 2019) 

Art. 219.  A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou
não, a contar da data:                  
(Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos,
ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes;                (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de
2019)

I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta dias) após o óbito, para os filhos menores de 16
(dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;                 
(Redação dada
pela Lei nº 13.846, de 2019)

II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; ou                        (Incluído pela Medida
Provisória nº 871, de 2019)

II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I do caput deste artigo; ou                               
(Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida.    (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)

III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida.  


(Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 1º A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente e
a habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a partir da data da
publicação da portaria de concessão da pensão ao dependente habilitado.                 (Incluído pela Medida Provisória nº
871, de 2019) 

§ 1º A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente e
a habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a partir da data da
publicação da portaria de concessão da pensão ao dependente habilitado.                (Redação dada pela Lei nº 13.846,
de 2019)

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§ 2º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua
habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros
dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da decisão judicial que reconhecer a
qualidade de dependente do autor da ação.                (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)

§ 2º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua
habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros
dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a
existência de decisão judicial em contrário.                    (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 3º Julgada improcedente a ação prevista no § 2º, o valor retido será corrigido pelos índices legais de
reajustamento e será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo de
duração de seus benefícios.                   (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)

§ 3º Nas ações em que for parte o ente público responsável pela concessão da pensão por morte, este poderá
proceder de ofício à habilitação excepcional da referida pensão, apenas para efeitos de rateio, descontando-se os
valores referentes a esta habilitação das demais cotas, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado
da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário.                                (Redação dada pela Lei nº
13.846, de 2019)

§ 4º Julgada improcedente a ação prevista no § 2º ou § 3º deste artigo, o valor retido será corrigido pelos índices
legais de reajustamento e será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o
tempo de duração de seus benefícios.               
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 5º Em qualquer hipótese, fica assegurada ao órgão concessor da pensão por morte a cobrança dos valores
indevidamente pagos em função de nova habilitação.                  (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

Art. 220.  Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática


de crime doloso de que tenha resultado a
morte do servidor.

Art. 220.  Perde o direito à pensão por morte:                   (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

I - após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado
a morte do servidor;                     (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no


casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário,
apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.                  (Incluído
pela Lei nº 13.135, de 2015)

Art. 221.  Será concedida pensão provisória por morte presumida do


servidor, nos seguintes casos:

I - declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente;

II - desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não


caracterizado como em serviço;

III - desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de


segurança.

Parágrafo  único.    A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso,
decorridos 5 (cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o
benefício será automaticamente cancelado.

Art. 222.  Acarreta perda da qualidade de beneficiário:

I - o seu falecimento;

II - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da


pensão ao cônjuge;

III - a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário inválido;

III - a cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, o afastamento da deficiência, em se tratando


de beneficiário com deficiência, ou o levantamento da interdição, em se tratando de beneficiário com deficiência
intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, respeitados os períodos mínimos decorrentes da
aplicação das alíneas “a” e “b” do inciso VII;                  
(Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

III - a cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, ou o afastamento da deficiência, em se


tratando de beneficiário com deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas a e b do

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inciso VII do caput deste artigo;                 (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

IV - a maioridade de filho, irmão órfão ou pessoa designada, aos 21 (vinte e


um) anos de idade;
IV - o atingimento da idade de vinte e um anos pelo filho ou irmão, observado o disposto no § 5º do art.
217;                   (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

IV - o implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo filho ou irmão;                 


(Redação dada pela Lei nº
13.135, de 2015)

V - a acumulação de pensão na forma do art. 225;

VI - a renúncia expressa.   


VI - a renúncia expressa; e                 (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

VI - a renúncia expressa; e                (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

VII -  o decurso do prazo de recebimento de pensão dos beneficiários de que tratam os incisos I a III do caput do
art. 217.                 (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)     
(Vigência)

VII - em relação aos beneficiários de que tratam os incisos I a III do caput do art. 217:                      (Incluído pela
Lei nº 13.135, de 2015)

a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido 18 (dezoito) contribuições
mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do
servidor;    (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do pensionista na data de óbito do
servidor, depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento
ou da união estável:                      (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;                 (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;                    (Incluído pela Lei nº 13.135, de
2015)

3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;                     (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)

4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;                  (Incluído pela Lei nº 13.135, de
2015)

5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;                     (Incluído pela Lei nº
13.135, de 2015)

6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.                    (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

Parágrafo único.  A critério da Administração, o beneficiário de pensão temporária motivada por invalidez poderá
ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício.               
  (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
Parágrafo único.  A critério da Administração, o beneficiário de pensão temporária motivada por invalidez poderá
ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício.               
  (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)  
Parágrafo único. A critério da Administração, o beneficiário de pensão motivada por invalidez poderá ser
convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício.                           
(Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

§ 1o   A critério da administração, o beneficiário de pensão cuja preservação seja motivada por invalidez, por
incapacidade ou por deficiência poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das referidas
condições.                  (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 2o  Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida no inciso III ou os prazos previstos na alínea “b” do inciso
VII, ambos do caput, se o óbito do servidor decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do
trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois)
anos de casamento ou de união estável.                       (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 3o  Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique o incremento mínimo
de um ano inteiro na média nacional única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da
população brasileira ao nascer, poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea
“b” do inciso VII do caput, em ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, limitado o acréscimo na
comparação com as idades anteriores ao referido incremento.                     (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

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§ 4o  O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) ou ao Regime Geral de Previdência
Social (RGPS) será considerado na contagem das 18 (dezoito) contribuições mensais referidas nas alíneas “a” e “b” do
inciso VII do caput.                   (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 5º Na hipótese de o servidor falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a
pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo
prazo remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício.                  
   (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)

§ 5º Na hipótese de o servidor falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a
pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo
prazo remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício.                  
(Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 6º O beneficiário que não atender à convocação de que trata o § 1º terá o benefício suspenso.                   
 (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)

§ 6º O beneficiário que não atender à convocação de que trata o § 1º deste artigo terá o benefício suspenso,
observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 95 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015.                  (Redação
dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 7º O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a


concessão ou manutenção da cota da pensão de dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência
grave.                  (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

§ 8º No ato de requerimento de benefícios previdenciários, não será exigida apresentação de termo de curatela de
titular ou de beneficiário com deficiência, observados os procedimentos a serem estabelecidos em regulamento.               
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

Art. 223.  Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva


cota reverterá:
I - da pensão vitalícia para os remanescentes desta pensão ou para os
titulares da pensão temporária, se não
houver pensionista remanescente da pensão
vitalícia;
II - da pensão temporária para os co-beneficiários ou, na falta destes, para
o beneficiário da pensão vitalícia.
Art. 223.  Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá para os
cobeneficiários.                     (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)      
(Vigência)

Art. 223.   Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá para os
cobeneficiários.                       (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

I - (Revogado);                    (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

II - (Revogado).                    (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

        
Art. 224.  As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e
na mesma proporção dos reajustes
dos vencimentos dos servidores, aplicando-se o disposto
no parágrafo único do art. 189.

Art. 225.  Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção


cumulativa de mais de duas pensões.     
Art. 225. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão deixada por mais de um
cônjuge, companheiro ou companheira, e de mais de duas pensões.                 
(Redação dada pela Medida Provisória nº
664, de 2014)      
(Vigência)

Art. 225.   Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão deixada por mais de um
cônjuge ou companheiro ou companheira e de mais de 2 (duas) pensões.                    (Redação dada pela Lei nº 13.135,
de 2015)

Seção VIII

Do Auxílio-Funeral

Art.  226.    O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na


atividade ou aposentado, em valor
equivalente a um mês da remuneração ou provento.

§  1o    No caso de acumulação legal de cargos, o


auxílio será pago somente em razão do cargo de maior
remuneração.

§ 2o  (VETADO).

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§ 3o    O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e


oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à
pessoa da família que houver
custeado o funeral.

Art. 227.  Se o funeral for custeado por terceiro, este será indenizado,


observado o disposto no artigo anterior.

Art.  228.    Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de


trabalho, inclusive no exterior, as
despesas de transporte do corpo correrão à conta de
recursos da União, autarquia ou fundação pública.

Seção IX

Do Auxílio-Reclusão

Art. 229.  À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão,


nos seguintes valores:

I - dois terços da remuneração, quando afastado por


motivo de prisão, em flagrante ou preventiva, determinada
pela autoridade competente,
enquanto perdurar a prisão;

II - metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação,


por sentença definitiva, a pena
que não determine a perda de cargo.

§ 1o  Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o


servidor terá direito à integralização da remuneração, desde
que absolvido.

§ 2o  O pagamento do auxílio-reclusão cessará a


partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em
liberdade, ainda que
condicional.

§ 3o  Ressalvado o disposto neste artigo, o auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por
morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão.                (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

Capítulo III

Da Assistência à Saúde

Art.
230. A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família, compreende
assistência médica,
hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, prestada
pelo Sistema Único de Saúde ou diretamente pelo
órgão ou entidade ao qual estiver
vinculado o servidor, ou, ainda, mediante convênio, na forma estabelecida em
regulamento.
Art. 230.  A assistência à saúde do servidor,
ativo ou inativo, e de sua família, compreende assistência médica,
hospitalar,
odontológica, psicológica e farmacêutica, prestada pelo Sistema Único de Saúde - SUS
ou diretamente
pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou, ainda,
mediante convênio ou contrato, na forma
estabelecida em regulamento.                    (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)    (Regulamento)

Art. 230.  A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica,
hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas
voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou
entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio,
mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou 
pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em
regulamento.  (Redação dada pela Lei nº 11.302 de 2006)

§ 1o  Nas hipóteses previstas nesta Lei em que seja


exigida perícia, avaliação ou inspeção médica, na ausência
de médico ou junta
médica oficial, para a sua realização o órgão ou entidade celebrará,
preferencialmente, convênio
com unidades de atendimento do sistema público de saúde,
entidades sem fins lucrativos declaradas de utilidade
pública, ou com o Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS.                    (Incluído pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2o    Na impossibilidade, devidamente justificada, da


aplicação do disposto no parágrafo anterior, o órgão ou
entidade promoverá a
contratação da prestação de serviços por pessoa jurídica, que constituirá junta
médica
especificamente para esses fins, indicando os nomes e especialidades dos seus
integrantes, com a comprovação de
suas habilitações e de que não estejam respondendo
a processo disciplinar junto à entidade fiscalizadora da
profissão.                   (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3o  Para os fins do disposto no caput deste artigo, ficam a União e suas entidades autárquicas e fundacionais
autorizadas a:                     
(Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)

I - celebrar convênios exclusivamente para a  prestação de serviços de assistência à saúde para os seus
servidores ou empregados ativos, aposentados, pensionistas, bem como para seus respectivos grupos familiares

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definidos, com entidades de autogestão por elas patrocinadas por meio de instrumentos jurídicos efetivamente
celebrados e publicados até 12 de fevereiro de 2006 e que possuam autorização de funcionamento do órgão
regulador, sendo certo que os convênios celebrados depois dessa data somente poderão sê-lo na forma da
regulamentação específica sobre patrocínio de autogestões, a ser publicada pelo mesmo órgão regulador, no prazo
de 180 (cento e oitenta) dias da vigência desta Lei, normas essas também aplicáveis aos convênios existentes até 12
de fevereiro de 2006;                    (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)

II - contratar, mediante licitação, na forma da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, operadoras de planos e
seguros privados de assistência à saúde que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador;   (Incluído
pela Lei nº 11.302 de 2006)

III -  (VETADO)                  (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)

§ 4o  (VETADO)                 (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)

§ 5o  O valor do ressarcimento fica limitado ao total despendido pelo servidor ou pensionista civil com plano ou
seguro privado de assistência à saúde.                (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)

Capítulo IV

Do Custeio

Art. 231. O Plano de Seguridade Social


do servidor será custeado com o produto da arrecadação de contribuições
sociais
obrigatórias dos servidores dos três Poderes da União, das autarquias e das fundações
públicas.
§ 1° A contribuição do
servidor, diferenciada em função da remuneração mensal, bem como dos órgãos e
entidades, será fixada em lei.
§ 2° (Vetado).
§ 2º O custeio da
aposentadoria é de responsabilidade integral do Tesouro Nacional.                              (Mantido
pelo
Congresso Nacional)
§ 2º
O custeio das aposentadorias e pensões é de responsabilidade da União e de seus
servidores.                         
  (Redação dada pela Lei nº 8.688, de 1993)
Art. 231. O Plano de Seguridade Social do servidor será
custeado com o produto da arrecadação de contribuições
sociais obrigatórias dos
servidores ativos dos Poderes da União, das autarquias e das fundações públicas.                     
  (Redação dada pela Lei nº 9.630, de 1998)           
    (Revogado pela Lei nº 9.783, de 28.01.99)
§ 1º A contribuição do
servidor, diferenciada em função da remuneração mensal, bem como dos órgãos e
entidades, será fixada em lei.             (Redação dada pela Lei nº
9.630, de 1998)          
(Revogado pela Lei nº 9.783, de
28.01.99)
§ 2º O custeio das
aposentadorias e pensões é de responsabilidade da União e de seus servidores.                           
  (Redação dada pela Lei nº 9.630, de 1998)                (Revogado pela Lei nº 9.783, de 28.01.99)

 Título VII

Capítulo Único

Da Contratação Temporária de
Excepcional Interesse Público

Art. 232. Para atender a necessidades temporárias de excepcional


interesse público, poderão ser efetuadas
contratações de pessoal por tempo
determinado, mediante contrato de locação de serviços.               (Revogado pela Lei
nº 8.745, de 9.12.93)
Art. 233. Consideram-se como de necessidade temporária de excepcional
interesse público as contratações que
visem a:   
              (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
I - combater surtos
epidêmicos;   
              (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
II - fazer recenseamento;  
             (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
III - atender a situações de
calamidade pública;   
                (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
IV - substituir professor ou
admitir professor visitante, inclusive estrangeiro;   
                (Revogado pela Lei nº
8.745, de 9.12.93)
V - permitir a execução de
serviço por profissional de notória especialização, inclusive estrangeiro, nas áreas
de
pesquisa científica e tecnológica;   
             (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
VI - atender a outras
situações de urgência que vierem a ser definidas em lei.   
             (Revogado pela Lei nº
8.745, de 9.12.93)
§ 1° As contratações de
que trata este artigo terão dotação específica e obedecerão aos seguintes prazos:     
            (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
I - nas hipóteses dos incisos
I, III e VI, seis meses;  
                  (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
II - na hipótese do inciso
II, doze meses;  
                (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
III - nas hipóteses dos
incisos IV e V, até quarenta e oito meses.  
                 (Revogado pela Lei nº 8.745, de
9.12.93)

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§ 2° Os prazos de que trata


o parágrafo anterior são improrrogáveis.   
                    (Revogado pela Lei nº 8.745,
de 9.12.93)
§ 3° O recrutamento será
feito mediante processo seletivo simplificado, sujeito a ampla divulgação em jornal de
grande circulação, exceto nas hipóteses dos incisos III e VI.                  (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
Art. 234. É vedado o desvio de função de pessoa contratada na
forma deste título, bem como sua recontratação,
sob pena de nulidade do contrato e
responsabilidade administrativa e civil da autoridade contratante.                                   
(Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)
Art. 235. Nas contratações por tempo determinado, serão
observados os padrões de vencimentos dos planos de
carreira do órgão ou entidade
contratante, exceto na hipótese do inciso V do art. 233, quando serão observados os
valores do mercado de trabalho.                   (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)

Título VIII

Capítulo Único

Das Disposições Gerais

Art. 236.  O Dia do Servidor Público será


comemorado a vinte e oito de outubro.

Art.  237.    Poderão ser instituídos, no âmbito dos Poderes Executivo,


Legislativo e Judiciário, os seguintes
incentivos funcionais, além daqueles já
previstos nos respectivos planos de carreira:

I - prêmios pela apresentação de idéias, inventos ou trabalhos que


favoreçam o aumento de produtividade e a
redução dos custos operacionais;

II - concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito, condecoração e


elogio.

Art.  238.    Os prazos previstos nesta Lei serão


contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e
incluindo-se o do vencimento,
ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que
não
haja expediente.

Art. 239.  Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou


política, o servidor não poderá ser privado
de quaisquer dos seus direitos, sofrer
discriminação em sua vida funcional, nem eximir-se do cumprimento de seus
deveres.

Art. 240.  Ao servidor público civil é assegurado, nos termos da


Constituição Federal, o direito à livre associação
sindical
e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;

b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato,


exceto se a pedido;

c)  de descontar em folha, sem ônus para a


entidade sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e
contribuições definidas
em assembléia geral da categoria.               
(Revogado pela Medida Provisória nº 873, de
2019)          (Vigência encerrada)

c)  de descontar em folha, sem ônus para a


entidade sindical a que for filiado, o valor das mensalidades e
contribuições definidas
em assembléia geral da categoria.

d) de negociação coletiva;                 
(Mantido pelo Congresso Nacional)                       (Revogado pela Lei nº
9.527, de
10.12.97)
e) 
(Vetado).
e) de ajuizamento, individual e coletivamente,
frente à Justiça do Trabalho, nos termos da Constituição
Federal.                     (Mantido
pelo Congresso Nacional)                   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 241.  Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e


filhos, quaisquer pessoas que vivam às suas
expensas e constem do seu assentamento
individual.

Parágrafo único.  Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro,


que comprove união estável como
entidade familiar.

Art.  242.    Para os fins desta Lei, considera-se sede o município onde a
repartição estiver instalada e onde o
servidor tiver exercício, em caráter permanente.

Título IX

Capítulo Único

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Das Disposições Transitórias e


Finais

Art. 243.  Ficam submetidos ao regime jurídico


instituído por esta Lei, na qualidade de servidores públicos, os
servidores dos Poderes
da União, dos ex-Territórios, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das
fundações públicas, regidos pela Lei nº 1.711, de 28 de outubro de
1952 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da
União, ou pela
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o
de maio de 1943,
exceto os contratados por prazo determinado, cujos contratos não
poderão ser prorrogados após o vencimento do
prazo de prorrogação.

§ 1o  Os empregos ocupados pelos servidores incluídos


no regime instituído por esta Lei ficam transformados
em cargos, na data de sua
publicação.

§  2o    As funções de confiança exercidas por pessoas


não integrantes de tabela permanente do órgão ou
entidade onde têm exercício ficam
transformadas em cargos em comissão, e mantidas enquanto não for implantado o
plano de
cargos dos órgãos ou entidades na forma da lei.

§ 3o  As Funções de Assessoramento Superior - FAS,


exercidas por servidor integrante de quadro ou tabela de
pessoal, ficam extintas na data
da vigência desta Lei.

§ 4o  (VETADO).

§ 5o  O regime jurídico desta Lei é extensivo aos


serventuários da Justiça, remunerados com recursos da União,
no que couber.

§ 6o  Os empregos dos


servidores estrangeiros com estabilidade no serviço público, enquanto não adquirirem a
nacionalidade brasileira, passarão a integrar tabela em extinção, do respectivo órgão
ou entidade, sem prejuízo dos
direitos inerentes aos planos de carreira aos quais se
encontrem vinculados os empregos.

§  7o    Os servidores
públicos de que trata o caput deste artigo, não amparados pelo
art.  19 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, poderão, no
interesse da Administração e conforme critérios estabelecidos
em regulamento, ser
exonerados mediante indenização de um mês de remuneração por ano de efetivo
exercício no
serviço público federal.                    (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 8o  Para fins de incidência do imposto de renda na


fonte e na declaração de rendimentos, serão considerados
como indenizações isentas os
pagamentos efetuados a título de indenização prevista no parágrafo
anterior.                     (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§  9o    Os cargos vagos em decorrência da aplicação do


disposto no § 7o poderão ser extintos pelo Poder
Executivo quando
considerados desnecessários.                   (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art.  244.    Os adicionais por tempo de serviço, já concedidos aos


servidores abrangidos por esta Lei, ficam
transformados em anuênio.

Art. 245.  A licença especial disciplinada pelo art. 116 da Lei nº 1.711,


de 1952, ou por outro diploma legal, fica
transformada em
licença-prêmio por assiduidade, na forma prevista nos arts. 87 a 90.

Art. 246. (VETADO).

Art. 247. Para efeito do disposto no § 2° do art. 231, haverá


ajuste de contas com a Previdência Social,
correspondente ao período de contribuição
por parte dos servidores celetistas abrangidos pelo art. 243.

Art.  247.  Para efeito do disposto no Título VI desta


Lei, haverá ajuste de contas com a Previdência Social,
correspondente ao período de
contribuição por parte dos servidores celetistas abrangidos pelo art. 243.                       
 (Redação dada pela Lei nº 8.162, de 8.1.91) 

Art. 248.  As pensões estatutárias, concedidas até a vigência desta


Lei, passam a ser mantidas pelo órgão ou
entidade de origem do servidor.

Art. 249.  Até a edição da lei prevista no § 1o


do art. 231, os servidores abrangidos por esta Lei contribuirão na
forma e nos
percentuais atualmente estabelecidos para o servidor civil da União conforme regulamento
próprio.

Art. 250 (Vetado)
 

Art. 250. O servidor que já tiver satisfeito ou vier a satisfazer, dentro de 1 (um) ano,
as condições necessárias para
a aposentadoria nos termos do inciso II do art. 184 do
antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, Lei n°

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1.711, de 28 de
outubro de 1952, aposentar-se-á com a vantagem prevista naquele dispositivo.                 (Mantido pelo
Congresso Nacional)

Art.  251. Enquanto não for editada a Lei Complementar


de que trata o art. 192 da Constituição Federal, os
servidores do Banco Central do
Brasil continuarão regidos pela legislação em vigor à data da publicação desta
lei.                 (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 252.  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos


financeiros a partir do primeiro dia do
mês subseqüente.

Art.  253.    Ficam revogadas a Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, e respectiva


legislação complementar,
bem como as demais disposições em contrário.

Brasília, 11 de dezembro de 1990; 169o


da Independência e 102o da República.

FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho

Este texto não substitui o


publicado no DOU de 12.12.1990 e republicado em 18.3.1998

Presidência
da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

 LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

Dispõe
sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis
  da União, das autarquias e das
fundações públicas federais.

Partes vetadas pelo Presidente da República e mantidas pelo Congresso Nacional,


do Projeto que se transformou
na Lei n.° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que
"dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da
União, das
autarquias e das fundações públicas federais".

O PRESIDENTE DO
SENADO FEDERAL:

Faço saber que o


CONGRESSO NACIONAL manteve, e eu, MAURO BENEVIDES, Presidente do Senado
Federal, nos
termos do § 7° do art. 66 da Constituição, promulgo as seguintes partes da Lei n°
8.112, de 11 de dezembro
de 1990:

    "Art. 87
.............................................................................................................................

    § 1°
..................................................................................................................................

     § 2° Os períodos
de licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a falecer
serão
convertidos em pecúnia, em favor de seus beneficiários da pensão.

     Art. 192. O


servidor que contar tempo de serviço para aposentadoria com provento integral será
aposentado:

     I - com a
remuneração do padrão de classe imediatamente superior àquela em que se encontra
posicionado;

    II - quando
ocupante da última classe da carreira, com a remuneração do padrão correspondente,
acrescida da diferença entre esse e o padrão da classe imediatamente anterior.
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     Art. 193. O


servidor que tiver exercido função de direção, chefia, assessoramento, assistência ou
cargo em comissão, por período de 5 (cinco) anos consecutivos, ou 10 (dez) anos
interpolados, poderá
aposentar-se com a gratificação da função ou remuneração do
cargo em comissão, de maior valor, desde
que exercido por um período mínimo de 2 (dois)
anos.

     § 1° Quando o
exercício da função ou cargo em comissão de maior valor não corresponder ao
período
de 2 (dois) anos, será incorporada a gratificação ou remuneração da função ou cargo
em comissão
imediatamente inferior dentre os exercidos.

     § 2° A
aplicação do disposto neste artigo exclui as vantagens previstas no art. 192, bem como a
incorporação de que trata o art. 62, ressalvado o direito de opção.

    Art. 231.
...........................................................................................................................

    § 1°
..................................................................................................................................

    § 2º O custeio da
aposentadoria é de responsabilidade integral do Tesouro Nacional.

    Art. 240.
...........................................................................................................................

    a)
.....................................................................................................................................

    b)
.....................................................................................................................................

    c)
.....................................................................................................................................

    d) de negociação
coletiva;

        e) de ajuizamento,
individual e coletivamente, frente à Justiça do Trabalho, nos termos da
Constituição
Federal.

     Art. 250. O servidor que já tiver satisfeito ou vier a satisfazer, dentro de 1 (um) ano, as condições
necessárias para a aposentadoria nos termos do inciso II do art. 184 do antigo Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis da União, Lei n° 1.711, de 28 de outubro de 1952, aposentar-se-á com a vantagem
prevista naquele dispositivo."

Senado Federal, 18
de abril de 1991. 170° da Independência e 103° da República.

    MAURO BENEVIDES
Este texto não substitui o
publicado no DOU de 19.4.1991

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