Lei 8.112-1990
Lei 8.112-1990
Lei 8.112-1990
Presidência
da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Texto compilado
Mensagem de veto
Produção de efeito
Dispõe
sobre o regime jurídico dos servidores públicos
Partes mantidas pelo Congresso Nacional
civis da União, das autarquias e das
fundações públicas
federais.
(Vide Lei nº 12.702, de 2012)
(Vide Lei nº 12.855, de 2013)
(Vide Lei nº 13.135, de 2015)
Título I
Capítulo Único
Título II
Capítulo I
Do Provimento
Seção I
Disposições Gerais
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§ 3o As universidades e
instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos
com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os
procedimentos desta Lei.
(Incluído pela Lei nº
9.515, de 20.11.97)
I - nomeação;
II - promoção;
III - ascensão; (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997) (Revogado pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
V - readaptação;
VI - reversão;
VII - aproveitamento;
VIII - reintegração;
IX - recondução.
Seção II
Da Nomeação
Parágrafo único. A
designação por acesso, para função de direção, chefia e assessoramento recairá,
exclusivamente, em servidor de carreira, satisfeitos os requisitos de que trata o
parágrafo único do art. 10.
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Seção III
Do Concurso Público
Seção IV
Da Posse e do Exercício
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I - assiduidade;
II - disciplina;
III - capacidade de iniciativa;
IV - produtividade;
V-
responsabilidade.
§ 1o 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da
autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade,
de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de
apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.784, de
2008
Seção V
Da Estabilidade
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Seção VI
Da Transferência
Art. 23.
Transferência é a passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual
denominação,
pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do
mesmo Poder. (Execução suspensa pela
RSF nº 46, de 1997)
§ 1° A transferência
ocorrerá de ofício ou a pedido do servidor, atendido o interesse do serviço, mediante o
preenchimento de vaga. (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)
§ 2° Será admitida a
transferência de servidor ocupante de cargo de quadro em extinção para igual situação
em
quadro de outro órgão ou entidade. (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997) (Revogado pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Seção VII
Da Readaptação
Seção VIII
Da Reversão
(Regulamento Dec. nº 3.644, de
30.11.2000)
Art.
25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por
junta médica oficial,
forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.
II - no interesse da administração, desde que: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de
4.9.2001)
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
Art. 26. A
reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. (Revogado
pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
Seção IX
Da Reintegração
§ 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual
ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem
direito à indenização ou aproveitado
em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
Seção X
Da Recondução
Seção XI
Da Disponibilidade e do Aproveitamento
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Capítulo II
Da Vacância
I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
IV - ascensão; (Revogado
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
VI - readaptação;
VII - aposentadoria;
IX - falecimento.
Capítulo III
Da Remoção e da Redistribuição
Seção I
Da Remoção
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Seção II
Da Redistribuição
§ 1o A redistribuição
ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às
necessidades
dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou
criação de órgão ou entidade. (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
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Capítulo IV
Da Substituição
§ 1° O substituto assumirá
automaticamente o exercício do cargo ou função de direção ou chefia nos afastamentos
ou impedimentos regulamentares do titular.
Título III
Capítulo I
Do Vencimento e da Remuneração
ou ao local de trabalho.
§ 5o Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. (Incluído pela Medida
Provisória nº 431, de 2008).
§ 5o Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. (Incluído pela Lei nº 11.784, de
2008
II - a parcela de
remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas, iguais
ou
superiores a 60 (sessenta) minutos;
§ 1º Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, a
critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento. (Redação dada pela
Medida Provisória nº 681, de 2015)
§ 2º O total de consignações facultativas de que trata o § 1º não excederá trinta e cinco por cento da remuneração
mensal, sendo cinco por cento reservados exclusivamente para a amortização de despesas contraídas por meio de
cartão de crédito (Incluído pela Medida Provisória nº 681, de 2015)
§ 1o Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em favor de terceiros, a
critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.
(Redação dada
pela Lei nº 13.172, de 2015)
§ 2o O total de consignações facultativas de que trata o § 1o não excederá a 35% (trinta e cinco por cento) da
remuneração mensal, sendo 5% (cinco por cento) reservados exclusivamente para: (Redação dada pela Lei nº
13.172, de 2015) (Vide Lei nº 14.131, de 2021)
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§
1o A indenização será feita em parcelas cujo valor não exceda dez
por cento da remuneração ou
provento. (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
§
2o A reposição será feita em parcelas cujo valor não exceda 25% da
remuneração ou provento.
(Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
§
3o A reposição será feita em uma única parcela quando constatado
pagamento indevido no mês anterior ao
do processamento da folha. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 1o O
valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da
remuneração,
provento ou pensão. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
§ 2o Quando
o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da folha, a
reposição será feita imediatamente, em uma única parcela. (Redação dada pela Medida Provisória nº
2.225-45, de 4.9.2001)
§ 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada
ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
§
1o A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua
inscrição em dívida ativa. (Incluído pela
Lei nº 9.527, de
10.12.97)
§
2o Os valores percebidos pelo servidor, em razão de decisão liminar,
de qualquer medida de caráter
antecipatório ou de sentença, posteriormente cassada ou
revista, deverão ser repostos no prazo de trinta dias,
contados da notificação para
fazê-lo, sob pena de inscrição em dívida ativa. (Incluído
pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
Capítulo II
Das Vantagens
I - indenizações;
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II - gratificações;
III - adicionais.
Seção I
Das Indenizações
I - ajuda de custo;
II - diárias;
III - transporte.
Art. 52. Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condições para
a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 11.355, de 2006)
Subseção I
Da Ajuda de Custo
§ 3o Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único
do art. 36.
(Incluído pela Medida provisória nº 632, de 2013)
§ 3o Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único
do art. 36.
(Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)
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Subseção II
Das Diárias
§ 1° A diária será
concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não
exigir
pernoite fora da sede.
Subseção III
Da Indenização de Transporte
Subseção IV
Do Auxílio-Moradia
(Vide Medida Provisória nº 301 de 2006)
Subseção IV
Do Auxílio-Moradia
(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo
servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um
mês após a comprovação da despesa pelo servidor. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
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Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento de despesas comprovadamente realizadas pelo servidor
com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de até dois meses
após a comprovação da despesa pelo servidor. (Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017)
(Vigência encerrada)
Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo
servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um
mês após a comprovação da despesa pelo servidor. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional; (Incluído pela Lei nº 11.355, de
2006)
III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador,
cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote
edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação; (Incluído pela
Lei nº 11.355, de 2006)
IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia; (Incluído pela Lei nº
11.355, de 2006)
V - o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança
do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado
ou equivalentes; (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se enquadre nas hipóteses
do art. 58, § 3o, em relação ao local de residência ou domicílio do servidor; (Incluído pela Lei nº 11.355, de
2006)
VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últimos doze meses, aonde for
exercer o cargo em comissão ou função de confiança, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro
desse período; e (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo
efetivo. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
IX -
(Vide Medida Provisória nº 341, de 2006).
Parágrafo único. Para fins do inciso VII, não será considerado o prazo no qual o servidor estava ocupando
outro cargo em comissão relacionado no inciso V. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
Art. 60-C. O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada período de oito
anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Município de exercício do cargo. (Incluído pela Lei nº 11.355,
de 2006)
Parágrafo único. Transcorrido o prazo de cinco anos de concessão, o pagamento somente será retomado se
observados, além do disposto no caput, os requisitos do caput do art. 60-B, não se aplicando, no caso, o parágrafo
único do citado art. 60-B.
(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
Art. 60-C. O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a oito anos dentro de cada período de doze
anos. (Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
Parágrafo único. Transcorrido o prazo de oito anos dentro de cada período de doze anos, o pagamento somente
será retomado se observados, além do disposto no caput, os requisitos do caput do art. 60-B, não se aplicando, no caso,
o parágrafo único do citado art. 60-B.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
Art. 60-C. O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a 8 (oito) anos dentro de cada período de 12
(doze) anos. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008) (Revogado pela Medida provisória nº 632, de
2013) (Revogado pela Lei nº 12.998, de 2014)
Parágrafo único. Transcorrido o prazo de 8 (oito) anos dentro de cada período de 12 (doze) anos, o pagamento
somente será retomado se observados, além do disposto no caput deste artigo, os requisitos do
caput do art. 60-B desta
Lei, não se aplicando, no caso, o parágrafo único do citado art. 60-B. (Incluído pela Lei nº 11.784, de
2008) (Revogado pela Medida provisória nº 632, de 2013) (Revogado pela Lei nº 12.998, de 2014)
Art. 60-D. O valor do auxílio-moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comissão
ocupado pelo servidor e, em qualquer hipótese, não poderá ser superior ao auxílio-moradia recebido por Ministro de
Estado. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comissão,
função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado. (Redação dada pela Medida Provisória nº 431,
de 2008).
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§ 1o O valor do auxílio-moradia não poderá superar vinte e cinco por cento da remuneração de Ministro de
Estado. (Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
§ 2o Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos que
preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais). (Incluído pela Medida
Provisória nº 431, de 2008).
Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em
comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a vinte e cinco por cento do valor do cargo em comissão,
da função de confiança ou do cargo de Ministro de Estado ocupado. (Redação dada pela Medida Provisória nº
805, de 2017)
(Vigência encerrada)
Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do cargo em
comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
§ 1o O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro de
Estado. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
§ 2o Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os que
preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais). (Incluído pela Lei
nº 11.784, de 2008
§ 2o O valor do auxílio-moradia será reduzido em vinte e cinco pontos percentuais a cada ano, a partir do segundo
ano de recebimento, e deixará de ser devido após o quarto ano de recebimento. (Redação dada pela Medida
Provisória nº 805, de 2017)
(Vigência encerrada)
§ 2o Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica garantido a todos os que
preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais). (Incluído pela
Lei nº 11.784, de 2008
§ 3o O prazo de que trata o § 2o não terá sua contagem suspensa ou interrompida na hipótese de exoneração ou
mudança de cargo ou função.
(Incluído pela Medida Provisória nº 805, de 2017)
(Vigência encerrada)
§ 4o Transcorrido o prazo de quatro anos após encerrado o pagamento do auxílio-moradia, o pagamento poderá
ser retomado se novamente vierem a ser atendidos os requisitos do art. 60-B. (Incluído pela Medida Provisória nº 805,
de 2017) (Vigência encerrada)
Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou
aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)
Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou
aquisição de imóvel, o auxílio-moradia poderá ser mantido por um mês, limitado ao valor pago no mês anterior.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017)
(Vigência encerrada)
Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou
aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês. (Incluído pela Lei nº 11.355, de
2006)
Seção II
I - gratificação pelo
exercício de função de direção, chefia e assessoramento;
II - gratificação natalina;
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VI - adicional noturno;
VII - adicional de férias;
Subseção I
Art. 62-A. Fica transformada em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada - VPNI a incorporação da
retribuição
pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em
comissão ou de
Natureza Especial a que se referem os arts. 3º e 10 da
Lei no 8.911, de 11 de julho de 1994, e o art. 3o da
Lei no
9.624, de 2 de abril de 1998. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
Subseção II
Da Gratificação Natalina
Parágrafo único. (VETADO).
Subseção III
incidente
exclusivamente sobre o vencimento básico do cargo efetivo, ainda que investido o servidor
em função ou
cargo de confiança. (Redação dada pela Lei nº
9.527, de 10.12.97) (Revogado pela Medida
Provisória
nº 2.225-45, de 2001, respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999)
Parágrafo único. O servidor
fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o anuênio.
Parágrafo único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o
qüinqüênio.
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) (Revogado pela Medida Provisória
nº 2.225-45, de 2001,
respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999)
Subseção IV
Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres, perigosos ou em contato permanente
com substâncias tóxicas, radioativas, ou com risco de vida, fazem jus a um adicional, conforme os valores
abaixo: (Redação dada pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
I - grau de exposição mínimo de insalubridade: R$ 100,00; (Incluído pela Medida Provisória nº
568, de 2012)
II - grau de exposição médio de insalubridade: R$ 180,00; (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
III - grau de exposição máximo de insalubridade: R$ 260,00; e (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
IV - periculosidade: R$ 180,00. (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
Subseção V
Subseção VI
Do Adicional Noturno
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Subseção VII
Do Adicional de Férias
Subseção VIII
Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter
eventual:
(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006) (Regulamento)
II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de
provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por
candidatos;
(Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)
IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar
essas atividades . (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)
§ 1o Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento,
observados os seguintes parâmetros: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)
II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada
situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou
entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais; (Incluído pela
Lei nº 11.314 de 2006)
III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior
vencimento básico da administração pública federal: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)
a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista no inciso I do caput deste
artigo; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)
(Vide Medida Provisória nº 359, de 2007)
a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do
caput deste artigo;
(Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)
b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos II a IV do caput
deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)
(Vide Medida Provisória nº 359, de 2007)
b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput
deste artigo.
(Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)
§ 2o A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga se as atividades referidas nos incisos
do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do cargo de que o servidor for titular, devendo ser
objeto de compensação de carga horária quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do § 4o do
art. 98 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)
§ 3o A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do servidor para
qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de
cálculo dos proventos da aposentadoria e das pensões. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)
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Capítulo III
Das Férias
§ 1° É
facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) das férias em abono pecuniário, desde
que o requeira com
pelo menos 60 (sessenta) dias de antecedência.
§ 2° No cálculo do abono
pecuniário será considerado o valor do adicional de férias. (Revogado pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 5o Em caso de
parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7o
da
Constituição Federal quando da utilização do primeiro período. (Incluído pela Lei nº 9.525, de 10.12.97)
Capítulo IV
Das Licenças
Seção I
Disposições Gerais
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§ 1o A licença prevista no inciso I do caput deste artigo bem como cada uma de suas prorrogações serão
precedidas de exame por perícia médica oficial, observado o disposto no art. 204 desta Lei.
(Redação dada pela
Lei nº 11.907, de 2009)
Seção II
Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos
filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento
funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.
(Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 2o A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até trinta dias, podendo ser
prorrogada por até trinta dias, mediante parecer de junta médica oficial e, excedendo estes prazos, sem remuneração,
por até noventa dias.
(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 2o A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até trinta dias, podendo ser
prorrogada por até trinta dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até noventa dias.
(Redação
dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
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§ 3o Não será concedida nova licença em período inferior a doze meses do término da última licença
concedida. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 2o A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, por até 30 (trinta) dias, podendo ser
prorrogada por até 30 (trinta) dias e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa) dias.
(Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 3o Não será concedida nova licença em período inferior a 12 (doze) meses do término da última licença
concedida. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 2º A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze
meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Medida Provisória nº 479, de 2009)
I - por até sessenta dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e (Incluído pela
Medida Provisória nº 479, de 2009)
II - por até noventa dias, consecutivos ou não, sem remuneração. (Incluído pela Medida Provisória nº
479, de 2009)
§ 3o O início do interstício de doze meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença
concedida. (Redação dada pela Medida Provisória nº 479, de 2009)
§ 4o A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações,
concedidas em um mesmo período de doze meses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites
estabelecidos nos incisos I e II do § 2o. (Incluído pela Medida Provisória nº 479, de 2009)
§ 2o A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze
meses nas seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)
I - por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e (Incluído pela
Lei nº 12.269, de 2010)
II - por até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração. (Incluído pela Lei nº 12.269, de
2010)
§ 3o O início do interstício de 12 (doze) meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença
concedida. (Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)
§ 4o A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações,
concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites
estabelecidos nos incisos I e II do § 2o.
(Incluído pela Lei nº 12.269, de 2010)
Seção III
§ 2o No
deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público,
civil ou militar,
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, poderá haver exercício
provisório em órgão ou entidade da
Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o
exercício de
atividade compatível com o seu cargo. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Seção IV
Seção V
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§ 2° A partir do registro da
candidatura e até o 15° (décimo quinto) dia seguinte ao da eleição, o servidor fará
jus à
licença como se em efetivo exercício estivesse, com a remuneração de que trata
o art. 41.
Seção VI
Da Licença-Prêmio por
Assiduidade
Art. 88. Não se concederá
licença-prêmio ao servidor que, no período aquisitivo:
(Revogado pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)
I - sofrer penalidade
disciplinar de suspensão;
(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
II - afastar-se do cargo em
virtude de:
(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
a) licença por motivo de
doença em pessoa da família, sem remuneração;
(Revogado pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
b) licença para tratar de
interesses particulares;
(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
c) condenação a pena
privativa de liberdade por sentença definitiva;
(Revogado pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
d) afastamento para acompanhar
cônjuge ou companheiro.
(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Parágrafo único. As faltas
injustificadas ao serviço retardarão a concessão da licença prevista neste artigo, na
proporção de 1 (um) mês para cada falta. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Art. 90. (VETADO).
Seção VII
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Art. 91. A critério da
Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que
não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo
prazo de até três anos
consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do
serviço.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
Seção
VIII
I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores; (Redação dada pela Lei nº
12.998, de 2014)
II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores;
(Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
III - para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores. (Redação dada pela
Lei nº 12.998, de 2014)
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§ 1o Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de representação nas
referidas entidades, desde que cadastradas no órgão competente. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
§ 2o A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição.
(Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
Capítulo V
Dos Afastamentos
Seção I
Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos
Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
(Redação
dada pela Lei nº 8.270,
de 17.12.91) (Regulamento) (Vide Decreto nº 4.493, de 3.12.2002) (Vide Decreto nº
5.213, de 2004)
(Vide Decreto nº 9.144, de 2017)
II - em casos previstos em
leis específicas.
§ 1° Na hipótese do inciso
I deste artigo, o ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária.
§ 1o Na hipótese do inciso I, sendo a cessão para
órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, o ônus da
remuneração será do órgão ou entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente
nos
demais casos. (Redação
dada pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)
§ 1º Na hipótese de que trata o inciso I do caput, sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios ou para serviço social autônomo, o ônus da remuneração será do órgão ou da entidade
cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais casos.
(Redação
dada pela Medida Provisória nº
765, de 2016)
§ 2° A cessão far-se-á
mediante portaria publicada no Diário Oficial da União.
§ 2o Na hipótese de o servidor cedido à empresa
pública ou sociedade de economia mista, nos termos das
respectivas normas, optar pela
remuneração do cargo efetivo, a entidade cessionária efetuará o reembolso das
despesas
realizadas pelo órgão ou entidade de origem. (Redação dada
pela Lei nº 8.270, de 17.12.91)
(Vide Medida Provisória nº 301 de 2006)
§ 2º Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista, nos termos das
respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo acrescida de
percentual da retribuição do cargo em comissão, a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas
realizadas pelo órgão ou entidade de origem. (Redação dada pela Lei nº 11.355, de 2006)
§ 2º Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública, sociedade de economia mista ou serviço social
autônomo, nos termos de suas respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do
cargo efetivo acrescida de percentual da retribuição do cargo em comissão, de direção ou de gerência, a entidade
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cessionária ou o serviço social autônomo efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou pela entidade de
origem.
(Redação
dada pela Medida Provisória nº 765, de 2016)
§ 2º Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista, nos termos das
respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo efetivo acrescida de
percentual da retribuição do cargo em comissão, a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas
realizadas pelo órgão ou entidade de origem. (Redação dada pela Lei nº 11.355, de 2006)
§ 3° Mediante autorização
expressa do Presidente da República, o servidor do Poder Executivo poderá ter
exercício
em outro órgão da Administração Federal direta que não tenha quadro próprio de
pessoal, para fim
determinado e a prazo certo.
§ 5o Aplicam-se à
União, em se tratando de empregado ou servidor por ela requisitado, as regras previstas
nos
§§ 1o e 2o deste artigo, conforme dispuser o
regulamento, exceto quando se tratar de empresas públicas ou
sociedades de economia mista
que recebam recursos financeiros do Tesouro Nacional para o custeio total ou parcial
da
sua folha de pagamento de pessoal. (Incluído pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)
Seção II
Seção III
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§ 4o As hipóteses,
condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive no que se
refere à
remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Seção IV
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo
efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de
ensino superior no país. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 1o Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os
programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem
afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim. (Incluído pela Medida
Provisória nº 441, de 2008)
§ 2o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos
servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos três anos para mestrado e quatro
anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de
assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo, nos dois anos anteriores à data
da solicitação de afastamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 3o Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio
probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença
capacitação ou com fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de
afastamento.
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 4o Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste artigo terão que
permanecer no exercício de suas funções, após o seu retorno, por um período igual ao do afastamento
concedido. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 5o Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de
permanência previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir o órgão ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no 8.112, de
11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeiçoamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de
2008)
§ 6o Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplica-se o
disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente
máximo do órgão ou entidade.
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 7o Aplica-se à participação em programa de pós-graduação no Exterior, autorizado nos termos do art. 95, o
disposto nos §§ 1o a 6o deste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
Seção IV
de 2009)
(Incluído pela Lei nº 11.907,
Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo
efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de
ensino superior no País.
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
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§ 1o Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em conformidade com a legislação vigente, os
programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem
afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim.
(Incluído pela Lei
nº 11.907, de 2009)
§ 2o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos
servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4
(quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para
tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos
anteriores à data da solicitação de afastamento. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 3o Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargo efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 4 (quatro) anos, incluído o período de estágio
probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares, para gozo de licença
capacitação ou com fundamento neste artigo nos 4 (quatro) anos anteriores à data da solicitação de
afastamento. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 3o Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio
probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste
artigo, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Redação dada pela Medida Provisória
nº 479, de 2009)
§ 3o Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores
titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos quatro anos, incluído o período de estágio
probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou com fundamento neste
artigo, nos quatro anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Redação dada pela Lei nº 12.269, de
2010)
§ 4o Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos §§ 1o, 2o e 3o deste artigo terão que
permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do afastamento
concedido. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 5o Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de
permanência previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir o órgão ou entidade, na forma do art. 47 da Lei no 8.112, de
11 de dezembro de 1990, dos gastos com seu aperfeiçoamento. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 6o Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplica-se o
disposto no § 5o deste artigo, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente
máximo do órgão ou entidade. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 7o Aplica-se à participação em programa de pós-graduação no Exterior, autorizado nos termos do art. 95 desta
Lei, o disposto nos §§ 1o a 6o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
Capítulo VI
Das Concessões
a) casamento;
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§ 3o As disposições constantes do § 2o são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com
deficiência.
(Redação dada pela Lei nº 13.370, de 2016)
§ 4o Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário na forma do inciso II do
caput do art. 44 desta Lei, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do art. 76-A desta
Lei. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)
(Vide Medida Provisória nº 359, de 2007)
§ 4o Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário a ser efetivada no prazo de
até 1 (um) ano, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A desta
Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007)
Capítulo VII
Do Tempo de Serviço
I - férias;
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VIII - licença:
c) para o desempenho de
mandato classista, exceto para efeito de promoção por merecimento;
II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da família do servidor, com remuneração, que exceder a 30
(trinta) dias em período de 12 (doze) meses.
(Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010)
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Capítulo VIII
Do Direito de Petição
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for
fixado em lei.
Título IV
Do Regime Disciplinar
Capítulo I
Dos Deveres
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou,
quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para
apuração; (Redação dada pela Lei nº 12.527, de 2011)
Capítulo II
Das Proibições
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XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto ao órgão ou à entidade pública em que estiver lotado ou em
exercício, exceto quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau e de
cônjuge ou companheiro;
Redação dada pela Medida Provisória nº 792, de 2017) (Vigência encerrada)
Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X não se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela
Medida Provisória nº 431, de 2008).
I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta
ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus
membros; e (Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou
indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus
membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
I - participação nos comitês de auditoria e nos conselhos de administração e fiscal de empresas, sociedades ou
entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa
constituída para prestar serviços a seus membros; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 792, de
2017) (Vigência encerrada)
I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta
ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus
membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91, observada a legislação sobre
conflito de interesses. (Incluído pela Medida Provisória nº 431, de 2008).
II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação
sobre conflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91.
(Redação dada pela Medida
Provisória nº 792, de 2017) (Vigência encerrada)
II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, observada a legislação
sobre conflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008
Capítulo III
Da Acumulação
§ 3o Considera-se
acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com
proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas remunerações
forem acumuláveis na
atividade. (Incluído pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
Art. 119.
O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela
participação
em órgão de deliberação coletiva.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à remuneração devida pela participação em conselhos
de administração e fiscal das empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas,
bem como quaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha participação no capital
social, observado o que, a respeito, dispuser legislação específica.
(Redação dada pela Medida Provisória
nº
2.225-45, de 4.9.2001)
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Capítulo IV
Das Responsabilidades
Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à
autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração
de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em
decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública. (Incluído pela Lei nº 12.527, de 2011)
Capítulo V
Das Penalidades
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
não justifique imposição de penalidade mais grave. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 2o Quando houver
conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa,
na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando
o servidor obrigado a
permanecer em serviço.
II - abandono de cargo;
III - inassiduidade habitual;
IV - improbidade administrativa;
XI - corrupção;
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois servidores estáveis,
e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto da apuração
(Incluído
pela
Lei nº 9.527, de 10.12.97)
II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório; (Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
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Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI,
incompatibiliza o ex-servidor para nova
investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. (Vide
ADIN 2975)
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b)
no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem
causa justificada, por
período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente,
durante o período de doze meses; (Incluído
pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)
Título V
Capítulo I
Disposições Gerais
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§ 2o Constatada
a omissão no cumprimento da obrigação a que se refere o caput deste artigo, o
titular do órgão
central do SIPEC designará a comissão de que trata o art. 149.
(Incluído pela Lei nº 9.527, de
10.12.97) (Revogado pela
Lei nº 11.204, de 2005)
I - arquivamento do processo;
Capítulo II
Do Afastamento Preventivo
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual
cessarão os seus efeitos,
ainda que não concluído o processo.
Capítulo III
Do Processo Disciplinar
III - julgamento.
Seção I
Do Inquérito
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Art. 161. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos
a ele imputados e das
respectivas provas.
Seção II
Do Julgamento
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§ 4o Reconhecida pela
comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do processo determinará o
seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Seção III
Da Revisão do Processo
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disciplinar.
Título VI
Capítulo I
Disposições Gerais
§ 3o Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração a manutenção da vinculação ao
regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da contribuição própria, no
mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, acrescida do valor equivalente à contribuição da União, suas
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autarquias ou fundações, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições,
computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.
(Redação dada pela Medida Provisória nº
689, de 2015)
(Produção de efeito) (Vigência encerrada)
III - assistência à saúde.
I - quanto ao servidor:
a) aposentadoria;
b) auxílio-natalidade;
c) salário-família;
g) assistência à saúde;
II - quanto ao dependente:
b) auxílio-funeral;
c) auxílio-reclusão;
d) assistência à saúde.
Capítulo II
Dos Benefícios
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Seção I
Da Aposentadoria
III - voluntariamente:
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) se mulher,
com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.
§ 4o Para os fins do disposto no § 1o, serão consideradas apenas as licenças motivadas pela enfermidade
ensejadora da invalidez ou doenças correlacionadas.
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 4o Para os fins do disposto no § 1o deste artigo, serão consideradas apenas as licenças motivadas pela
enfermidade ensejadora da invalidez ou doenças correlacionadas. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 5o A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez
poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a
aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 5o A critério da Administração, o servidor em licença para tratamento de saúde ou aposentado por invalidez
poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou a
aposentadoria. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
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Art. 190. O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se acometido de qualquer das
moléstias especificadas no § 1o do art. 186, e por este motivo for considerado inválido por junta médica oficial, passará a
perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concessão da aposentadoria.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
Art. 190. O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço se acometido de qualquer das
moléstias especificadas no § 1o do art. 186 desta Lei e, por esse motivo, for considerado inválido por junta médica oficial
passará a perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concessão da
aposentadoria. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)
Art. 192. (Vetado).
Art. 192. O servidor que contar tempo de
serviço para aposentadoria com provento integral será aposentado:
(Mantido
pelo Congresso Nacional) (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97))
I - com a remuneração do padrão de classe
imediatamente superior àquela em que se encontra
posicionado; (Mantido
pelo Congresso Nacional) (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
II - quando ocupante da última classe da
carreira, com a remuneração do padrão correspondente, acrescida da
diferença entre
esse e o padrão da classe imediatamente anterior. (Mantido pelo
Congresso
Nacional) (Revogado pela Lei nº
9.527, de 10.12.97)
Art. 193. (Vetado).
Art. 193. O servidor que tiver exercido
função de direção, chefia, assessoramento, assistência ou cargo em
comissão, por
período de 5 (cinco) anos consecutivos, ou 10 (dez) anos interpolados, poderá
aposentar-se com a
gratificação da função ou remuneração do cargo em comissão, de
maior valor, desde que exercido por um período
mínimo de 2 (dois) anos. (Mantido pelo Congresso Nacional) (Revogado pela Lei nº 9.527, de
10.12.97)
§ 1° Quando o exercício da função ou cargo em comissão de
maior valor não corresponder ao período de 2 (dois)
anos, será incorporada a
gratificação ou remuneração da função ou cargo em comissão imediatamente inferior
dentre os
exercidos. (Mantido pelo Congresso Nacional) (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 2° A aplicação do disposto neste artigo exclui as vantagens
previstas no art. 192, bem como a incorporação de
que trata o art. 62, ressalvado o
direito de opção. (Mantido pelo Congresso Nacional) (Revogado pela Lei
nº 9.527, de 10.12.97)
Seção II
Do Auxílio-Natalidade
Seção III
Do Salário-Família
II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver
na companhia e às expensas do
servidor, ou do inativo;
Art. 200. O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição,
inclusive para a
Previdência Social.
Seção IV
Art. 203. Para licença até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico do setor de assistência do órgão de
pessoal e, se por prazo superior, por
junta médica oficial.
Art. 203. A licença de que trata o art. 202 será concedida com base em perícia oficial. (Redação dada
pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
Art. 203. A licença de que trata o art. 202 desta Lei será concedida com base em perícia oficial.
(Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)
§ 3° No caso do parágrafo
anterior, o atestado só produzirá efeitos depois de homologado pelo setor médico do
respectivo órgão ou entidade.
§ 3o No caso do parágrafo anterior, o atestado somente
produzirá efeitos depois de homologado pelo setor
médico do respectivo órgão ou
entidade, ou pelas autoridades ou pessoas de que tratam os parágrafos do art.
230. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
§ 3o No caso do § 2o, o atestado somente produzirá efeitos depois de recepcionado pela unidade de recursos
humanos do órgão ou entidade. (Redação dada pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, o atestado somente produzirá efeitos depois de recepcionado pela unidade de
recursos humanos do órgão ou entidade. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)
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§ 4o A licença que exceder o prazo de cento e vinte dias no período de doze meses a contar do primeiro dia de
afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica oficial. (Redação dada pela Medida Provisória
nº 441, de 2008)
§ 4o A licença que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias no período de 12 (doze) meses a contar do
primeiro dia de afastamento será concedida mediante avaliação por junta médica oficial. (Redação dada pela
Lei nº 11.907, de 2009)
§ 5o A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste artigo, bem como nos demais casos de
perícia oficial previstos nesta lei, será efetuada por cirurgiões-dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo de
atuação da odontologia. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
§ 5o A perícia oficial para concessão da licença de que trata o caput deste artigo, bem como nos demais casos de
perícia oficial previstos nesta Lei, será efetuada por cirurgiões-dentistas, nas hipóteses em que abranger o campo de
atuação da odontologia.
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
Art. 204. A licença para tratamento de saúde inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser
dispensada de perícia oficial, na forma definida em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)
Art. 206-A. O servidor será submetido a exames médicos periódicos, nos termos e condições definidos em
regulamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
Art. 206-A. O servidor será submetido a exames médicos periódicos, nos termos e condições definidos em
regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) (Regulamento).
Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput, a União e suas entidades autárquicas e fundacionais
poderão: (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)
I - prestar os exames médicos periódicos diretamente pelo órgão ou entidade à qual se encontra vinculado o
servidor; (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)
III - celebrar convênios com operadoras de plano de assistência à saúde, organizadas na modalidade de
autogestão, que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador, na forma do art. 230; ou
(Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)
IV - prestar os exames médicos periódicos mediante contrato administrativo, observado o disposto na Lei no 8.666,
de 21 de junho de 1993, e demais normas pertinentes. (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)
Seção V
Seção VI
Seção VII
Da Pensão
Art. 215. Por morte do servidor, os seus dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus à pensão por morte,
observados os limites estabelecidos no inciso XI do caput do art. 37 da Constituição Federal e no art. 2º da Lei nº 10.887,
de 18 de junho de 2004. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
I - vitalícia:
I - o cônjuge; (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
a) o cônjuge;
b) a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão alimentícia;
c) o companheiro ou companheira designado que comprove união estável como entidade familiar;
d) a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;
e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam sob a
dependência econômica do servidor.
II - temporária:
II - o cônjuge divorciado, separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida
judicialmente; (Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos,
enquanto durar a invalidez;
b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;
c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a
invalidez, que comprovem dependência
econômica do servidor;
d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte
e um) anos, ou, se inválida,
enquanto durar a invalidez.
II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida
judicialmente; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar; (Incluído
pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar; (Incluído pela
Lei nº 13.135, de 2015)
IV - os filhos até vinte e um anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez; (Incluído pela
Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)
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a) seja menor de 21 (vinte e um) anos; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
c) tenha deficiência grave; ou (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
(Vigência)
d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento; (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)
d) tenha deficiência intelectual ou mental; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e (Incluído pela Medida
Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)
VI - o irmão, até vinte e um anos de idade, ou o inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne
absoluta ou relativamente incapaz, enquanto durar a invalidez ou a deficiência que estabeleça a dependência econômica
do servidor; (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos
previstos no inciso IV. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
§ 1o A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui os beneficiários
referidos nos incisos V e VI. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
§ 2o A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui o beneficiário referido no
inciso VI. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
I - o tempo de duração da pensão por morte será calculado de acordo com a expectativa de sobrevida do
beneficiário na data do óbito do servidor ou aposentado, conforme tabela abaixo:
(Incluído pela Medida
Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
Expectativa de sobrevida à idade x do cônjuge, companheiro ou Duração do benefício de pensão por morte (em
companheira, em anos (E(x)) anos)
55 < E(x) 3
50 < E(x) ≤ 55 6
45 < E(x) ≤ 50 9
40 < E(x) ≤ 45 12
35 < E(x) ≤ 40 15
E(x) ≤ 35 vitalícia
II - o cônjuge, companheiro ou companheira não terá direito ao benefício da pensão por morte se o casamento ou
o início da união estável tiver ocorrido há menos de dois anos da data do óbito do instituidor do benefício, salvo nos
casos em que: (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
a) o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou início da união estável; ou
(Incluída pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
b) o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o
exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial, por doença ou
acidente ocorrido após o casamento ou início da união estável e anterior ao óbito, observado o disposto no parágrafo
único do art. 222. (Incluída pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
III - o cônjuge, o companheiro ou a companheira quando considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o
exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial, por doença ou
acidente ocorrido entre o casamento ou início da união estável e a cessação do pagamento do benefício, terá direito à
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pensão por morte vitalícia, observado o disposto no parágrafo único do art. 222.
(Incluído pela Medida
Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
§ 3o O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que
comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)
Art. 218. Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os
beneficiários habilitados. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
Art. 219. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou
não, a contar da data: (Redação dada pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
Art. 219. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou
não, a contar da data:
(Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos,
ou em até noventa dias após o óbito, para os demais dependentes; (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de
2019)
I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta dias) após o óbito, para os filhos menores de 16
(dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;
(Redação dada
pela Lei nº 13.846, de 2019)
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; ou (Incluído pela Medida
Provisória nº 871, de 2019)
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I do caput deste artigo; ou
(Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
III - da decisão judicial, na hipótese de morte presumida. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
§ 1º A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente e
a habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a partir da data da
publicação da portaria de concessão da pensão ao dependente habilitado. (Incluído pela Medida Provisória nº
871, de 2019)
§ 1º A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente e
a habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a partir da data da
publicação da portaria de concessão da pensão ao dependente habilitado. (Redação dada pela Lei nº 13.846,
de 2019)
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§ 2º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua
habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros
dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da decisão judicial que reconhecer a
qualidade de dependente do autor da ação. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
§ 2º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer a sua
habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com outros
dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da respectiva ação, ressalvada a
existência de decisão judicial em contrário. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 3º Julgada improcedente a ação prevista no § 2º, o valor retido será corrigido pelos índices legais de
reajustamento e será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo de
duração de seus benefícios. (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
§ 3º Nas ações em que for parte o ente público responsável pela concessão da pensão por morte, este poderá
proceder de ofício à habilitação excepcional da referida pensão, apenas para efeitos de rateio, descontando-se os
valores referentes a esta habilitação das demais cotas, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado
da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário. (Redação dada pela Lei nº
13.846, de 2019)
§ 4º Julgada improcedente a ação prevista no § 2º ou § 3º deste artigo, o valor retido será corrigido pelos índices
legais de reajustamento e será pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o
tempo de duração de seus benefícios.
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 5º Em qualquer hipótese, fica assegurada ao órgão concessor da pensão por morte a cobrança dos valores
indevidamente pagos em função de nova habilitação. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
Art. 220. Perde o direito à pensão por morte: (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
I - após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado
a morte do servidor; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
Parágrafo único. A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso,
decorridos 5 (cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o
benefício será automaticamente cancelado.
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inciso VII do caput deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
VII - o decurso do prazo de recebimento de pensão dos beneficiários de que tratam os incisos I a III do caput do
art. 217. (Incluído pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
VII - em relação aos beneficiários de que tratam os incisos I a III do caput do art. 217: (Incluído pela
Lei nº 13.135, de 2015)
a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido 18 (dezoito) contribuições
mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do
servidor; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do pensionista na data de óbito do
servidor, depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento
ou da união estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de
2015)
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de
2015)
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; (Incluído pela Lei nº
13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
Parágrafo único. A critério da Administração, o beneficiário de pensão temporária motivada por invalidez poderá
ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício.
(Incluído pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
Parágrafo único. A critério da Administração, o beneficiário de pensão temporária motivada por invalidez poderá
ser convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício.
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)
Parágrafo único. A critério da Administração, o beneficiário de pensão motivada por invalidez poderá ser
convocado a qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram a concessão do benefício.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 664, de 2014)
(Vigência)
§ 1o A critério da administração, o beneficiário de pensão cuja preservação seja motivada por invalidez, por
incapacidade ou por deficiência poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das referidas
condições. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
§ 2o Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida no inciso III ou os prazos previstos na alínea “b” do inciso
VII, ambos do caput, se o óbito do servidor decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do
trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou da comprovação de 2 (dois)
anos de casamento ou de união estável. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
§ 3o Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique o incremento mínimo
de um ano inteiro na média nacional única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da
população brasileira ao nascer, poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea
“b” do inciso VII do caput, em ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, limitado o acréscimo na
comparação com as idades anteriores ao referido incremento. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
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§ 4o O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) ou ao Regime Geral de Previdência
Social (RGPS) será considerado na contagem das 18 (dezoito) contribuições mensais referidas nas alíneas “a” e “b” do
inciso VII do caput. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
§ 5º Na hipótese de o servidor falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a
pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo
prazo remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício.
(Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
§ 5º Na hipótese de o servidor falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a
pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte será devida pelo
prazo remanescente na data do óbito, caso não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício.
(Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 6º O beneficiário que não atender à convocação de que trata o § 1º terá o benefício suspenso.
(Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
§ 6º O beneficiário que não atender à convocação de que trata o § 1º deste artigo terá o benefício suspenso,
observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 95 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. (Redação
dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 8º No ato de requerimento de benefícios previdenciários, não será exigida apresentação de termo de curatela de
titular ou de beneficiário com deficiência, observados os procedimentos a serem estabelecidos em regulamento.
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
Art. 223. Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá para os
cobeneficiários. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
Art. 224. As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e
na mesma proporção dos reajustes
dos vencimentos dos servidores, aplicando-se o disposto
no parágrafo único do art. 189.
Art. 225. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensão deixada por mais de um
cônjuge ou companheiro ou companheira e de mais de 2 (duas) pensões. (Redação dada pela Lei nº 13.135,
de 2015)
Seção VIII
Do Auxílio-Funeral
§ 2o (VETADO).
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Seção IX
Do Auxílio-Reclusão
§ 3o Ressalvado o disposto neste artigo, o auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por
morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
Capítulo III
Da Assistência à Saúde
Art.
230. A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família, compreende
assistência médica,
hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, prestada
pelo Sistema Único de Saúde ou diretamente pelo
órgão ou entidade ao qual estiver
vinculado o servidor, ou, ainda, mediante convênio, na forma estabelecida em
regulamento.
Art. 230. A assistência à saúde do servidor,
ativo ou inativo, e de sua família, compreende assistência médica,
hospitalar,
odontológica, psicológica e farmacêutica, prestada pelo Sistema Único de Saúde - SUS
ou diretamente
pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou, ainda,
mediante convênio ou contrato, na forma
estabelecida em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) (Regulamento)
Art. 230. A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família compreende assistência médica,
hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas
voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou
entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio,
mediante ressarcimento parcial do valor despendido pelo servidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou
pensionistas com planos ou seguros privados de assistência à saúde, na forma estabelecida em
regulamento. (Redação dada pela Lei nº 11.302 de 2006)
§ 3o Para os fins do disposto no caput deste artigo, ficam a União e suas entidades autárquicas e fundacionais
autorizadas a:
(Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)
I - celebrar convênios exclusivamente para a prestação de serviços de assistência à saúde para os seus
servidores ou empregados ativos, aposentados, pensionistas, bem como para seus respectivos grupos familiares
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definidos, com entidades de autogestão por elas patrocinadas por meio de instrumentos jurídicos efetivamente
celebrados e publicados até 12 de fevereiro de 2006 e que possuam autorização de funcionamento do órgão
regulador, sendo certo que os convênios celebrados depois dessa data somente poderão sê-lo na forma da
regulamentação específica sobre patrocínio de autogestões, a ser publicada pelo mesmo órgão regulador, no prazo
de 180 (cento e oitenta) dias da vigência desta Lei, normas essas também aplicáveis aos convênios existentes até 12
de fevereiro de 2006; (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)
II - contratar, mediante licitação, na forma da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, operadoras de planos e
seguros privados de assistência à saúde que possuam autorização de funcionamento do órgão regulador; (Incluído
pela Lei nº 11.302 de 2006)
§ 5o O valor do ressarcimento fica limitado ao total despendido pelo servidor ou pensionista civil com plano ou
seguro privado de assistência à saúde. (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)
Capítulo IV
Do Custeio
Título VII
Capítulo Único
Da Contratação Temporária de
Excepcional Interesse Público
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Título VIII
Capítulo Único
d) de negociação coletiva;
(Mantido pelo Congresso Nacional) (Revogado pela Lei nº
9.527, de
10.12.97)
e)
(Vetado).
e) de ajuizamento, individual e coletivamente,
frente à Justiça do Trabalho, nos termos da Constituição
Federal. (Mantido
pelo Congresso Nacional) (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Art. 242. Para os fins desta Lei, considera-se sede o município onde a
repartição estiver instalada e onde o
servidor tiver exercício, em caráter permanente.
Título IX
Capítulo Único
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§ 4o (VETADO).
§ 7o Os servidores
públicos de que trata o caput deste artigo, não amparados pelo
art. 19 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, poderão, no
interesse da Administração e conforme critérios estabelecidos
em regulamento, ser
exonerados mediante indenização de um mês de remuneração por ano de efetivo
exercício no
serviço público federal. (Incluído
pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Art. 246. (VETADO).
Art. 250 (Vetado)
Art. 250. O servidor que já tiver satisfeito ou vier a satisfazer, dentro de 1 (um) ano,
as condições necessárias para
a aposentadoria nos termos do inciso II do art. 184 do
antigo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União, Lei n°
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1.711, de 28 de
outubro de 1952, aposentar-se-á com a vantagem prevista naquele dispositivo. (Mantido pelo
Congresso Nacional)
FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
Presidência
da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Dispõe
sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis
da União, das autarquias e das
fundações públicas federais.
O PRESIDENTE DO
SENADO FEDERAL:
"Art. 87
.............................................................................................................................
§ 1°
..................................................................................................................................
§ 2° Os períodos
de licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo servidor que vier a falecer
serão
convertidos em pecúnia, em favor de seus beneficiários da pensão.
I - com a
remuneração do padrão de classe imediatamente superior àquela em que se encontra
posicionado;
II - quando
ocupante da última classe da carreira, com a remuneração do padrão correspondente,
acrescida da diferença entre esse e o padrão da classe imediatamente anterior.
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§ 1° Quando o
exercício da função ou cargo em comissão de maior valor não corresponder ao
período
de 2 (dois) anos, será incorporada a gratificação ou remuneração da função ou cargo
em comissão
imediatamente inferior dentre os exercidos.
§ 2° A
aplicação do disposto neste artigo exclui as vantagens previstas no art. 192, bem como a
incorporação de que trata o art. 62, ressalvado o direito de opção.
Art. 231.
...........................................................................................................................
§ 1°
..................................................................................................................................
§ 2º O custeio da
aposentadoria é de responsabilidade integral do Tesouro Nacional.
Art. 240.
...........................................................................................................................
a)
.....................................................................................................................................
b)
.....................................................................................................................................
c)
.....................................................................................................................................
d) de negociação
coletiva;
e) de ajuizamento,
individual e coletivamente, frente à Justiça do Trabalho, nos termos da
Constituição
Federal.
Art. 250. O servidor que já tiver satisfeito ou vier a satisfazer, dentro de 1 (um) ano, as condições
necessárias para a aposentadoria nos termos do inciso II do art. 184 do antigo Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis da União, Lei n° 1.711, de 28 de outubro de 1952, aposentar-se-á com a vantagem
prevista naquele dispositivo."
Senado Federal, 18
de abril de 1991. 170° da Independência e 103° da República.
MAURO BENEVIDES
Este texto não substitui o
publicado no DOU de 19.4.1991
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