Repertório Sociocultural - Parte 1
Repertório Sociocultural - Parte 1
Repertório Sociocultural - Parte 1
É tudo nosso!
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“
“Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a
espinha ereta e o coração tranquilo.”
Walter Franco
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REPERTÓRIO
SOCIOCULTURAL
PARTE 1
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O QUE É UM
REPERTÓRIO?
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Nosso conhecimento nos empodera!
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O repertório precisa ser:
Ø Legitimado
Ø Pertinente
Ø Produtivo
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O que a banca aceita como repertório legitimado?
Trata-se de repertório em que se utilizam informações, fatos, situações e experiências vividas com respaldo
nas Áreas do Conhecimento. Serão considerados repertórios legitimados por essas Áreas:
Ø Conceitos e suas definições;
Ø Informações, citações ou fatos e/ou referências a Áreas do Conhecimento, tais como:
Ø Fatos ou períodos históricos reconhecidos;
Ø Referência a nomes de autores, filósofos, poetas, livros, obras, peças, filmes, esculturas, músicas etc.;
Ø Referência a Áreas do Conhecimento e/ou seus profissionais, como Sociologia/sociólogos,
Filosofia/filósofos, Literatura/escritores/poetas/autores, Educação/educadores, Medicina/médicos,
linguística/linguistas etc.;
Ø Referência a estudos e/ou pesquisas;
Ø Referência a personalidades, celebridades, figuras, personagens etc., desde que conhecidos;
Ø Referência aos meios de comunicação conhecidos, como redes sociais, mídia, jornais (O Globo, Revista
Veja, Rede Globo, Folha de S. Paulo Diário do Nordeste, A Crítica, Diário de Cuiabá e Zero Hora etc.)
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Pertinência e Produtividade
Repertório pertinente:
Uso produtivo:
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Perdendo os medos…
Ter repertórios estratégicos é o que te dará segurança na
hora de escrever a redação.
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Paulo Freire e a
Pedagogia do Oprimido
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Educação Bancária
Ø A concepção pedagógica adotada pelas escolas tende, naturalmente, a sofrer mutações com o
tempo (embora, muitas vezes, não sejam mutações para melhor). Ainda é comum o ensino
tradicional, pautado nos livros, quadro negro, presença e protagonismo (ou ditadura) do
professor, ou seja, ainda predomina em muitos estabelecimentos a visão de que o aluno está lá
apenas para coletar conhecimentos e ser avaliado em sua competência na hora das provas.
Ø O aluno não pode apresentar suas opiniões, do contrário é repreendido. O professor tem o papel
de detentor do saber, em que transfere o conhecimento do jeito que julgar melhor, podendo ter,
indiretamente, valores pessoais inclusos. O aluno serve apenas para ouvir, anotar e passar de
ano. Claro que, de certa forma, por muitos anos a educação brasileira teve esse tipo de ensino,
entretanto, é cada vez mais visto uma forma de didática mais aberta, mais dialogal.
Ø A principal diferença entre a educação “bancária” e a educação libertadora, portanto, é o ensino
humanizado, que só existe na segunda, uma vez que o aluno e professor são complementares,
interdependentes. Na educação opressora, como a própria expressão parece indicar, os alunos
são oprimidos, impossibilitados de aflorar a sua personalidade, a sua identidade, já que são
moldados, padronizados, por assim dizer.
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Educação Libertadora
Por outro lado, temos a educação libertadora, calcada na visão pedagógica em que Freire acreditava. É nesse tipo de educação
que há humanização do contato entre docente e aluno, que há preocupação, valorização dos seus sentimentos e acepções sobre
o mundo e o que está sendo estudado.
O aluno tem, nessa perspectiva, mais liberdade para aprender os assuntos de que gosta ou mesmo o que busca. O professor é o
intermediário: é o instrumento que irá também transmitir conhecimento, mas de uma forma mais guiada, até mesmo livre.
Nesse tipo de educação, o aluno detém o saber e pode compartilhar com o professor, formando um sentimento de união, de
colaboração, de organização, enquanto que não educação “bancária” há a manipulação de valores, a competitividade, a divisão.
Outro ponto que difere ambas as pedagogias é a alienação, que ocorre muito no ensino tradicional, caracterizado por Freire,
como vimos, como opressor. Já na outra (a educação libertadora), o diálogo é o que mais importa, porque é a partir dele que
novos conhecimentos serão absorvidos, discutidos, de forma espontânea, natural, didática.
Na educação libertadora, existe uma dinâmica interativa entre ação e reflexão, em que não basta apenas ensinar e refletir, é
preciso ser ativo no dia a dia, praticar aquilo que foi estudado no convívio em sociedade, ser um cidadão mais ciente, mais
crítico, mais criativo. Paulo Freire acreditava na educação autônoma e não domesticadora. Por isso que a educação libertadora é
chamada de revolucionária, porque muda o modo como vemos os alunos, os professores e a sala de aula.
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Quadro comparativo
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Exemplo
Tema: Desafios da valorização da educação como promotora do pensamento crítico
Introdução:
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VAMOS COM TUDO!
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