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Investigação Operacional

Métodos de Programação Linear: Big M, 2 Fases, S Dual

(Licenciatura)

Tecnologias e Sistemas de Informação


http://dps.uminho.pt/pessoais/zan

Universidade do Minho - Escola de Engenharia


Departamento de Produção e Sistemas

Universidade do Minho Investigação Operacional 1


2007 José António Oliveira – [email protected]

Simplex
•Como obter um quadro simplex válido para um problema
que tenha restrições de igualdade e/ou de maior ou
igual?
– Note-se que, se o problema só tiver restrições de "menor
ou igual", temos sempre uma base "à mão": a constituída
pelas variáveis de folga, i.e.
– O ponto de solução nula pertence ao espaço de soluções
válidas, e forma-se a base com as variáveis de folga.

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2007 José António Oliveira – [email protected]

1
Simplex
•Modelos (a) e (b) são equivalentes.
– O modelo (b) está na forma estandardizada e inclui uma variável de
excesso (primeira restrição) e uma variável de folga (segunda restrição).
– Para a segunda linha é fácil encontrar uma variável básica inicial (tem
coeficiente 1 na própria linha e 0 nas restantes).
– Qual a variável básica a associar à primeira linha? Não é claro. Não há
nenhuma variável que tenha coeficiente 1 na própria linha e 0 nas
restantes.

•Modifica-se o modelo por inclusão de variáveis


artificiais
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2007 José António Oliveira – [email protected]

Grande M / 2 fases
Max z = 2 x1 + 3 x2 Max z = 2 x1 + 3 x2 + 0 S1
s.a : s.a :
Qual é a solução óptima?
x1 + 2 x2 ≤ 3 x1 + 2 x2 + S1 = 3
x1 , x2 ≥ 0 x1 , x2 , S1 ≥ 0

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2007 José António Oliveira – [email protected]

2
Grande M / 2 fases
Min z = S1 Minimizar a folga

s.a :
x1 + 2 x2 + S1 = 3 Qual é a solução óptima?
x1 , x2 , S1 ≥ 0
O quadro
não é válido

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2007 José António Oliveira – [email protected]

Grande M / 2 fases
Min z = S1
s.a :
x1 + 2 x2 + S1 = 3 Qual é a solução óptima?
x1 , x2 , S1 ≥ 0
O quadro
não é válido

Validação do
Quadro Simplex

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2007 José António Oliveira – [email protected]

3
Grande M «» 2 Fases
Min z = 2 x1 + 3 x2 Min z = 2 x1 + 3 x2 + Ma1
s.a : s.a : Variáveis artificiais permitem
x1 + 2 x2 ≥ 3 x1 + 2 x2 − F1 + a1 = 3 começar
nula.
do ponto de solução
x1 , x2 , S1 ≥ 0 x1 , x2 , F1 , a1 ≥ 0 As variáveis artificiais medem
o desvio (distância) do espaço
de soluções válidas.
O objectivo é anular essa
distância / desvio da zona de
soluções válidas

x1 + 2 x2 ≥ 3
x1 , x2 ≥ 0

O quadro não é válido

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Grande M «» 2 Fases
Min z = 2 x1 + 3 x2 Min z = 2 x1 + 3 x2 + Ma1
s.a : s.a :
x1 + 2 x2 ≥ 3 O quadro
x1 + 2 x2 − F1 + a1 = 3 não é válido
x1 , x2 , S1 ≥ 0 x1 , x2 , F1 , a1 ≥ 0

x1 + 2 x2 ≥ 3
x1 , x2 ≥ 0

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4
Grande M «» 2 Fases
Síntese:
Incluem-se no modelo variáveis artificiais com coeficientes na
função objectivo de tal forma que, numa solução óptima do
modelo modificado, as variáveis artificiais tenham valor nulo.
Dessa forma a solução óptima do modelo modificado é também
óptima do modelo original.

O coeficiente das variáveis artificiais representa-se por M.

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2007 José António Oliveira – [email protected]

Grande M «» 2 Fases
Síntese:
No exemplo, o valor de M pode ser 100.
O modelo (c) obtido não é equivalente ao modelo original.
Uma solução admissível de (c) só é uma solução admissível de (a)
se o valor de a for zero.
Se, na solução óptima de (c) a variável artificial a tiver um valor
positivo, então o problema (a) é impossível.

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5
Grande M «» 2 Fases
Exemplo:

Validação do Quadro Simplex

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Grande M «» 2 Fases
Exemplo:

mais pequeno
sai da base

mais negativa, entra na base

Não há artificiais na base,


podem ser removidas do quadro
e prossegue-se com o Simplex...

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Grande M «» 2 Fases
Exemplo:

sai

Ponto actual
entra

Solução óptima

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Grande M «» 2 Fases

O método das 2 fases resulta do Grande M


dividindo a Função Objectivo por M ???

2 x1 x2 Ma
Max z = + −
M M M
Max z = 0 + 0 − a
Min w = a
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7
Grande M «» 2 Fases

1ª FASE
Para obter uma base inicial, utiliza-se
um problema auxiliar que consiste em
minimizar a soma das variáveis
artificiais.
– Elimina-se a distância à zona de
soluções válidas.

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Grande M «» 2 Fases

2ª FASE
Se não houver variáveis artificias na
base, procede-se com a função
objectivo original

Senão, o problema é impossível !


– É necessário validar o quadro

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8
Grande M «» 2 Fases
Exemplo:

1ª Fase

Validação do Quadro Simplex

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Grande M «» 2 Fases
Exemplo:

1ª Fase mais pequeno


sai da base

negativa (empate), entra na base

Não há artificiais na base,


Ponto actual podem ser removidas do quadro
e passa-se à 2ª fase...

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Grande M «» 2 Fases
Exemplo:

2ª Fase

Validação do Quadro Simplex

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2007 José António Oliveira – [email protected]

Grande M «» 2 Fases
Exemplo:

2ª Fase
sai da base

negativa, entra na base

Solução óptima

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Simplex DUAL
Vamos ver uma curiosidade…

Coluna pivot

VAMOS
ERRAR !
Sai x4
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Simplex DUAL
Há valores negativos nos termos independentes !!!

0 −7 1 − 5 0 − 175
2 4 2
1 3 0 1 0 115
2 4 2
0 −2 0 − 1 1 −45
2
0 24 0 5 0 575
2
O que fazer?
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Simplex DUAL
Reiniciar a partir do quadro original?

Desfazer o erro?
-sair x1 e entrar x4

E se fosse possível continuar, apesar da asneira !?!?

0 −7 1 − 5 0 − 175
2 4 2
1 3 0 1 0 115
2 4 2
0 −2 0 − 1 1 −45
2
0 24 0 5 0 575
2
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2007 José António Oliveira – [email protected]

Simplex DUAL
O que é necessário fazer para reparar o erro ?
transformar termos independentes em valores positivos

manter a matriz identidade

iterar, escolhendo pivots negativos

0 −7 1 −5 0 − 175
2 4 2
sai a mais negativa
1 3 0 1 0 115
2 4 2
0 −2 0 − 1 1 −45
2
Qual é a que
0 24 0 5 0 575 Pivots entra?
2
negativos
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2007 José António Oliveira – [email protected]

12
Simplex DUAL
O que é necessário fazer para reparar o erro ?
transformar os negativos em positivos
Iterar, optimizando,
manter a matriz identidade
escolhe-se a menor
iterar, escolhendo pivots negativos razão em módulo!

0 −7 1 −5 0 − 175
2 4 2
sai a mais negativa
1 3 0 1 0 115
2 4 2
0 −2 0 − 1 1 −45
2
Qual é a que
0 24 0 5 0 575 Pivots entra?
2
negativos Entra x4
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Simplex DUAL
Ainda há valores negativos nos termos independentes !!!

0 14 − 4 1 0 70
5 5
1 4 1 0 0 40
5 5
0 − 3 − 2 0 1 −10
5 5
0 − 1 2 0 0 400

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Simplex DUAL
Quadro válido !!!

Falta Optimizar, resolução pelo Simplex PRIMAL

0 0 − 8 1 14 70
3 3 3
1 0 − 1 0 4 80
3 3 3
0 1 + 2 0 − 5 50
3 3 3
0 0 + 8 0 − 5 1250
5 3 3
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Simplex DUAL
Solução Óptima

0 0 −4 3 1 5
7 14
1 0 3 − 2 0 20
7 7
0 1 − 2 5 0 25
7 14
0 0 12 5 0 425
7 14

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Simplex DUAL
Só mudou a
ordem das 0 0 − 4 3 1 5
7 14
linhas 1 0 3
7
− 2
7
0 20
0 1 − 2 5 0 25
7 14
0 0 12 5 0 425
7 14

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2007 José António Oliveira – [email protected]

Simplex DUAL
Exemplo
Min z = 2 x1 + x3 Max -z = −2 x1 − x3 Max -z = −2 x1 − x3
s.a : s.a : s.a :
x1 + x2 − x3 ≥ 5 − x1 − x2 + x3 ≤ −5 − x1 − x2 + x3 + s1 = −5
x1 − 2 x2 + 4 x3 ≥ 8 − x1 + 2 x2 − 4 x3 ≤ −8 − x1 + 2 x2 − 4 x3 + s2 = −8
x j ≥ 0, j = 1, 2,3 x j ≥ 0, j = 1, 2,3 x j ≥ 0, j = 1, 2,3

solução
básica
não admissível

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Simplex DUAL

sai

Síntese:
entra
Sai da base a variável com o valor mais negativo (que é
“menos admissível”).

Entra na base a variável que tem menor razão em módulo


entre o coeficiente da linha da função objectivo e o
coeficiente da linha pivot, considerando apenas as que têm
coeficientes negativos na linha pivot.
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Simplex DUAL

5 1 1
− , − , 0, 1, , − 7 sai
4 2 4
1 1 1
, − , 1 , 0 , − , 2
4 2 4
7 1 1
, , 0 , 0 , , − 2
4 2 4
entra

Solução
Óptima

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Simplex DUAL
Resumo da Iteração do algoritmo simplex dual:
1. Teste de optimalidade (a solução básica actual é óptima se todos
os termos independentes são não negativos e todos os
coeficientes da linha da função objectivo são não negativos). Se
a solução é óptima, parar. Se não, prosseguir com o passo 2.
2. Decidir qual a variável que sai da base (é aquela que tem o valor
mais negativo - em caso de empate decidir arbitrariamente).
Prosseguir com o passo 3.
3. Decidir qual a variável não básica que entra na base (é aquela que
tem a menor razão em módulo do critério de entrada - excluindo
as variáveis que têm coeficiente positivo ou nulo na linha pivot;
em caso de empate, escolher maior pivot em módulo). Se não
houver nenhuma variável com coeficiente negativo na linha pivot,
o problema é impossível, parar. Se não, prosseguir para 4.
4. Actualizar o quadro simplex para a base actual e passar à
iteração seguinte (passo 1).

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Simplex Matricial «» Revisto

Quadro Inicial

Quadro numa
qualquer iteração

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Simplex Matricial «» Revisto

Quadro Inicial

Matriz tecnológica (coeficientes das restrições)


Matriz Identidade
Termos independentes
Coeficientes na Função Objectivo
Variáveis de decisão
Variáveis de folga
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Simplex Matricial «» Revisto


Max z = 2 x1 + 5 x2 + 3 x3 Max z = 2 x1 + 5 x2 + 3 x3 + 0 x4 + 0 x5 + 0 x6
4 4
s.a : s.a :
2 x1 + x2 +2 x3 ≤7 2 x1 + x2 +2 x3 + x4 =7
3 x1 + x2 ≤6 3 x1 + x2 + x5 =6
+ x2 +6 x3 ≤9 + x2 +6 x3 + x6 =9
xj ≥ 0 , j = 1, 2,3 x j ≥ 0 , j = 1, 2,3, 4,5, 6

2 1 2 7 
A =  3 1 0  b =  6 
 0 1 6  9 

c = 2 5 3
 4 

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Simplex Matricial «» Revisto
Matriz formada pelas colunas da Matriz das variáveis básicas
Matriz Inversa da Matriz
Matriz dos coeficientes na Função Objectivo das variáveis básicas
Vector das variáveis básicas
Na Análise de Sensibilidade é esta forma matricial que se usa.
Quase Sempre a Matriz é dada.

Quadro numa
qualquer iteração

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Simplex Matricial «» Revisto


A Revisão do Simplex teve como objectivo a definição de
uma metodologia mais eficiente para uso do cálculo
automático.
Dantzig e Orchard-Hays desenvolveram para a RAND
Corporation uma metodologia que visava tratar a informação
estritamente necessária para o cálculo automático.
O Simplex revisto permite reduzir o número de operações a
efectuar em cada iteração, o espaço de memória, e o tempo de
computação.

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Simplex Matricial «» Revisto
No percurso para a solução óptima só importa conhecer
os vectores (colunas) fora da base, em termos da base
actual (colunas das variáveis básicas):
– calculo dos custos reduzidos;
– determinação do vector a sair da base
– obtenção da nova solução por mudança de base.
Não se actualiza todo o quadro simplex, somente
interessa identificar o novo elemento pivot.
A forma revista explora o facto de se poder obter todo o
quadro simplex respeitante a qualquer SBA a partir do
conhecimento da matriz inversa da base B-1 dessa solução.

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Simplex Matricial «» Revisto


Atendendo ao conceito de base de um espaço vectorial,
qualquer vector Pj é dado por:
Pj = BX j , j = 1, 2,… , n
em que Xj é a representação do vector Pj em termos de
base B. Donde
X j = B −1 Pj
em que B-1 designa a matriz inversa da base actual.

Qualquer solução básica resulta de igualar a zero as


variáveis não básicas.
BX B = b X B = B −1b

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