NBR13281-1 - Arquivo para Impressão
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Número de referência
ABNT NBR 13281-1:2023
20 páginas
© ABNT 2023
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
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Figuras
Figura A.1 – Soquete metálico..........................................................................................................13
Figura B.1 – Exemplos de montagem dos conjuntos de corpos de prova...................................19
Tabelas
Tabela 1 – Requisitos classificatórios e informativos......................................................................4
Tabela 2 – Retenção de água...............................................................................................................5
Tabela 3 – Densidade de massa no estado fresco............................................................................5
Tabela 4 – Resistência potencial de aderência à tração ao substrato............................................6
Tabela 5 – Resistência potencial à tração superficial.......................................................................7
Tabela 6 – Módulo de elasticidade dinâmico.....................................................................................7
Tabela 7 – Variação dimensional (retração ou expansão linear).....................................................8
Tabela 8 – Critérios para os requisitos de módulo de elasticidade dinâmico e
de variação dimensional.....................................................................................................8
Tabela 9 – Densidade de massa no estado endurecido...................................................................9
Tabela 10 – Resistência à tração na flexão........................................................................................9
Tabela 11 – Coeficiente de absorção de água por capilaridade.....................................................10
Tabela 12 – Fator de resistência à difusão de vapor de água (µ)..................................................10
Tabela A.1 – Desmoldagem e cura dos corpos de prova...............................................................15
Tabela B.1 – Desmoldagem e cura dos corpos de prova...............................................................18
Prefácio
da normalização.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 13281-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Argamassa de Assentamento e Revestimento
(CE-018:400.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 06.10.2022
a 07.11.2022.
As ABNT NBR 13281-1 e ABNT NBR 13281-2 cancelam e substituem a ABNT NBR 13281:2005.
A fim de permitir aos usuários da ABNT NBR 13281-1:2023 prazo para adequação e atendimento
aos seus requisitos, é previsto que estes não sejam exigidos antes de 180 dias da publicação desta
Norma. Isto não significa, entretanto, impedimento à adequação e atendimento a esta Norma Brasileira
na sua íntegra por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizá-las a qualquer momento
durante este período.
A ABNT NBR 13281, sob o título geral “Argamassas inorgânicas – Requisitos e métodos de ensaios”,
tem previsão de conter as seguintes partes:
Scope
This Standard establishes the requirements, criteria and test methods for inorganic mortars for coating
walls and ceilings, regardless of their form of production (produced on site, industrialized, stabilized,
machined, ready for use and others) and application (manual or mechanized).
1 Escopo
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Esta Parte da ABNT NBR 13281 estabelece os requisitos, critérios e métodos de ensaios para
as argamassas inorgânicas destinadas ao revestimento de paredes e tetos, independentemente de
sua forma de produção (produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas
para uso ou outras) e de aplicação (manual ou mecanizada).
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 7221, Agregado – Índice de desempenho de agregado miúdo contendo impurezas
orgânicas – Método de ensaio
ABNT NBR 13277, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da retenção de água
ABNT NBR 13278, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da densidade de massa e do teor de ar incorporado
ABNT NBR 13279, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da resistência à tração na flexão e à compressão
ABNT NBR 13280, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da densidade de massa aparente no estado endurecido
ABNT NBR 13754, Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de
argamassa colante – Procedimento
ABNT NBR 13755, Revestimentos cerâmicos de fachadas e paredes externas com utilização de
argamassa colante – Projeto, execução, inspeção e aceitação – Procedimento
ABNT NBR 15258, Argamassa para revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência
potencial de aderência à tração
ABNT NBR 15261, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
da variação dimensional (retração ou expansão linear)
ABNT NBR 15630, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação
do módulo de elasticidade dinâmico através da propagação de onda ultrassônica
ABNT NBR 16541, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Preparo da
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ABNT NBR 16648, Argamassas inorgânicas decorativas para revestimento de edificações – Requisitos
e métodos de ensaio
ABNT NBR NM 87, Aço-carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição
química
EN ISO 15148, Higrothermal performance of buildings materials and products – Determination of water
absorption coefficient by partial immersion
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
argamassa inorgânica
mistura homogênea de um ou mais ligantes inorgânicos, agregados miúdos (conforme as
ABNT NBR 7211 e ABNT NBR 7221) e água, que pode conter fibras, adições e/ou aditivos, com
características específicas de desempenho adequadas à utilização
3.2
argamassa inorgânica para revestimento interno
argamassa indicada para o revestimento de paredes internas e tetos da edificação, caracterizando-se
como camada de regularização (emboço, reboco e camada única conforme a ABNT NBR 13529), com
características específicas de desempenho adequadas à utilização como substrato para aplicação
ou assentamento do acabamento decorativo
3.3
argamassa inorgânica para revestimento externo
argamassa indicada para o revestimento de fachadas, paredes, muros e outros elementos da edificação
em contato com o meio externo, caracterizando-se como camada de regularização (emboço, reboco
e camada única conforme a ABNT NBR 13529), com características específicas de desempenho
adequadas à utilização como substrato para aplicação ou assentamento do acabamento decorativo
3.4
argamassa inorgânica para revestimento
ARV-I
argamassa inorgânica indicada para o revestimento interno de qualquer edificação e externo de
edificações com altura total de até 10 m do nível médio da rua da fachada principal
3.5
argamassa inorgânica para revestimento
ARV-II
argamassa inorgânica indicada para o revestimento interno de qualquer edificação e externo de
edificações com altura total de até 60 m do nível médio da rua da fachada principal
3.6
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3.7
argamassa de emboço técnico
AET
argamassa inorgânica destinada à utilização como primeira camada do revestimento de edificações,
fazendo parte de um revestimento ATD multicamadas (substrato para a última camada – camada
aparente) estabelecido na ABNT NBR 16648
a) requisitos classificatórios, que classificam as argamassas em ARV-I, ARV-II, ARV-III ou AET.
De acordo com a sua utilização, conforme 3.4 a 3.7, a argamassa deve atender aos critérios de
cada requisito classificatório definido;
b) requisitos informativos, que devem ser apenas informados. O fabricante, no caso de argamassas
fornecidas para a obra, ou o responsável (legal e/ou técnico) pela obra, no caso de argamassas
produzidas no canteiro, devem informar na embalagem e/ou na ficha técnica e/ou no relatório
de ensaio em laboratório e/ou no registro nos controles da obra a classe a que a argamassa se
enquadra, considerando as faixas determinadas para cada um dos requisitos e o tempo de uso.
Estado fresco
Densidade de massa no estado fresco (4.1.2)
Estado endurecido
No caso de argamassas fornecidas à obra, o fornecedor deve classificar seu produto e disponibilizar
as informações conforme estabelecido nesta Parte da ABNT NBR 13281. No caso de argamassas
produzidas em canteiro, o responsável (legal e/ou técnico) pela obra deve realizar os ensaios
estabelecidos, registrar e manter sob seu domínio os resultados e confirmar o atendimento à
classificação determinada nesta Parte da ABNT NBR 13281. A manutenção desses registros é de
fundamental importância, uma vez que eles são indispensáveis no recebimento do revestimento
de argamassa (ver ABNT NBR 13749), em caso de eventual ocorrência de manifestações patológicas.
As argamassas para revestimento no estado fresco devem atender aos requisitos e critérios
estabelecidos em 4.1.1 a 4.1.3.
O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito de retenção
de água deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 2.
A classe da retenção de água das argamassas para revestimento (ver Tabela 2) deve ser informada
pelo fabricante, na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de argamassas para revestimento
produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico pela obra deve realizar o ensaio
e indicar a classe da retenção de água da argamassa (ver Tabela 2), mantendo o seu registro nos
controles da obra.
O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito de densidade
de massa no estado fresco deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 3.
A classe da densidade de massa no estado fresco (ver Tabela 3) e o teor de ar incorporado (A)
da argamassa para revestimento devem ser determinados conforme estabelecido na ABNT NBR 13278
e informados pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica, com a sua faixa de variação. No
caso de argamassas para revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou
técnico pela obra deve realizar o ensaio conforme estabelecido na ABNT NBR 13278 e indicar a classe
da densidade de massa no estado fresco (ver Tabela 3) e o teor de ar incorporado (A) da argamassa,
com a sua faixa de variação, mantendo o seu registro nos controles da obra.
O tempo de uso da argamassa inorgânica para revestimento é definido como o intervalo de tempo
máximo decorrido entre a mistura da argamassa e a sua aplicação, no qual a argamassa mantém
inalteradas as suas propriedades no estado fresco, garantindo o seu desempenho no estado
endurecido, considerando os requisitos e critérios estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 13281.
O tempo de uso da argamassa para revestimento deve ser informado pelo fabricante na embalagem
e/ou na ficha técnica. No caso de argamassas para revestimento produzidas em canteiro de obras,
o responsável legal e/ou técnico pela obra deve determinar o tempo de uso da argamassa e manter
o seu registro nos controles da obra.
NOTA A qualquer momento a trabalhabilidade pode ser restabelecida pela remistura, sem acréscimo
de água, dentro do tempo de uso estabelecido.
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As argamassas para revestimento no estado endurecido devem atender aos requisitos e critérios
de 4.2.1 e 4.2.2.
As argamassas para revestimento devem atender aos requisitos e critérios definidos em 4.2.1.1
a 4.2.1.5, de acordo com sua aplicação e/ou classificação.
As argamassas ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET, independentemente da forma de produção quer sejam
produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, devem
atender aos requisitos e critérios estabelecidos na Tabela 4.
As argamassas ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET, independentemente da forma de produção, quer sejam,
produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, devem
atender aos requisitos e critérios estabelecidos na Tabela 5.
As argamassas ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET, independentemente da forma de produção, quer sejam,
produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, devem
ser classificadas conforme as faixas estabelecidas na Tabela 6 e atender aos requisitos e critérios
estabelecidos na Tabela 8.
As argamassas ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET, independentemente da forma de produção, quer sejam,
produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, devem
ser classificadas conforme as faixas estabelecidas na Tabela 7 e atender aos requisitos e critérios
estabelecidos na Tabela 8.
VD3 – 0,70 > ɛi ≥ – 0,90 (retração entre 0,71 e 0,90) ABNT NBR 15261
VD4 0,0 ≥ ɛi ≥ – 0,70 (retração entre 0 e 0,70)
VD5 ɛi > 0,00 (expansão)
4.2.1.5 Critérios para argamassas para revestimento quanto aos requisitos de módulo de
elasticidade dinâmico e variação dimensional
As argamassas inorgânicas para revestimento devem ser classificadas em ARV-I, ARV-II, ARV-III
ou AET, independentemente da forma de produção, quer sejam, produzidas em canteiro, industrializadas,
estabilizadas, usinadas, prontas para uso ou outras, considerando os requisitos de módulo de elasticidade
dinâmico e de variação dimensional estabelecidos na Tabela 8.
As argamassas para revestimento no estado endurecido devem atender aos requisitos e critérios
estabelecidos em 4.2.2.1 a 4.2.2.4.
O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito de densidade
de massa no estado endurecido deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 9.
A classe da densidade de massa no estado endurecido (ver Tabela 9) da argamassa para revestimento
deve ser informada pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de argamassas
para revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico pela obra deve
realizar o ensaio e indicar a classe da densidade de massa no estado endurecido (ver Tabela 9) da
argamassa, mantendo o seu registro nos controles da obra.
O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito de resistência
à tração na flexão deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 10.
A classe de resistência à tração na flexão (ver Tabela 10) das argamassas para revestimento deve
ser informada pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de argamassas para
revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico pela obra deve realizar
o ensaio e indicar a classe de resistência à tração na flexão (ver Tabela 10) da argamassa, mantendo
o seu registro nos controles da obra.
O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito do coeficiente
de absorção de água por capilaridade deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 11.
A classe do coeficiente de absorção de água por capilaridade das argamassas para revestimento
(ver Tabela 11) deve ser informada pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de
argamassas para revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico pela
obra deve realizar o ensaio e indicar a classe do coeficiente de absorção de água por capilaridade
(ver Tabela 11) da argamassa, mantendo o seu registro nos controles da obra.
NOTA Os requisitos exigidos para o coeficiente de absorção de água por capilaridade das argamassas
ARV-I, ARV-II, ARV-III e AET dependem do local de aplicação (interno ou externo), do acabamento a ser
aplicado, das condições higrotérmicas (temperatura, precipitação, umidade relativa, velocidade do vento
etc.) da região geográfica onde serão utilizadas, da altura e do entorno da edificação e da face de utilização.
O critério para classificação das argamassas para revestimento quanto ao requisito do fator de resistência
à difusão de vapor de água deve considerar os intervalos apresentados na Tabela 12.
A classe do fator de resistência à difusão de vapor de água (ver Tabela 12) das argamassas para
revestimento deve ser informada pelo fabricante na embalagem e/ou na ficha técnica. No caso de
argamassas para revestimento produzidas em canteiro de obras, o responsável legal e/ou técnico
pela obra deve realizar o ensaio e indicar a classe do fator de resistência à difusão de vapor d’água
(ver Tabela 12) da argamassa, mantendo o seu registro nos controles da obra.
5 Classificação e informação
Todas as argamassas inorgânicas para revestimento, independentemente da forma de produção,
quer sejam produzidas em canteiro, industrializadas, estabilizadas, usinadas, prontas para uso
ou outras, devem ser classificadas em ARV-I, ARV-II, ARV-III ou AET, conforme definido em 3.4
a 3.7, obrigatoriamente atendendo aos indicadores e critérios de desempenho estabelecidos para
os requisitos apresentados em 4.2.1, em função da sua aplicação e/ou classificação.
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No caso de argamassas inorgânicas para revestimento fornecidas e/ou adquiridas para a obra, o
fabricante da argamassa inorgânica deve informar, de forma clara e bem visível, na embalagem e/ou
na ficha técnica, todos os requisitos estabelecidos conforme a Seção 4.
Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
Este Anexo apresenta os procedimentos para a moldagem de corpos de prova para a realização do
ensaio de determinação do coeficiente de absorção de água por capilaridade (ver Tabela 11).
A.3 Aparelhagem
A.3.1 Molde
a) na aquisição:
b) em uso:
As laterais e a base do molde devem ser de aço ou outro material não absorvente, que não reaja
com o cimento Portland, e suficientemente resistentes para manter a sua forma durante a operação
de moldagem. O molde deve ser aberto em seu extremo superior e permitir fácil desmoldagem, sem
danificar os corpos de prova. A base, colocada no extremo inferior do molde, deve ser rígida e plana,
bem como deve ter dimensões suficientes para a sua moldagem, com tolerância de planeza de
0,05 mm.
O conjunto constituído pelo molde e sua base deve ser estanque. Quando as juntas não forem
estanques, devem ser vedadas com um material com características adequadas, que não reaja com
o cimento Portland, para evitar perda de água.
Não podem ser aceitos moldes cilíndricos com geratrizes abertas desencontradas. Para evitar esse
problema, os moldes podem ter um dispositivo que evite o desencontro das geratrizes abertas.
Periodicamente, dependendo das condições e da frequência de uso dos moldes, ou sempre que for
verificada alguma anomalia, deve ser realizado o controle geométrico, sendo verificadas as dimensões,
com exatidão de 0,1 mm, e as condições de perpendicularidade e planeza das laterais e base dos
moldes, respectivamente, com exatidão de 0,05 mm.
A.3.2 Soquete
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O soquete deve ser de aço conforme a ABNT NBR NM 87, não corrosível no ambiente do uso de
cimento Portland, ou de aço inoxidável. Na aquisição, o soquete deve apresentar as dimensões
mostradas na Figura A.1.
Dimensões em milímetros
NOTA Com o desgaste provocado pelo uso contínuo, o soquete pode ser utilizado até que a base de
socamento atinja o diâmetro mínimo de 23,0 mm.
A.3.3 Aparelhagem
b) régua metálica, não flexível, com borda longitudinal biselada, com 1 mm a 2 mm de espessura;
c) espátula metálica com lâmina com aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento;
g) material selante, por exemplo, cera de abelha, cera de parafina ou resina sintética (silicone);
h) desmoldante de origem mineral, vegetal ou sintética, e não reativo com o cimento Portland.
A.4 Procedimento
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Os moldes devem ser providenciados antes de ser efetuada a mistura da argamassa inorgânica.
Aplicar uma fina camada de desmoldante sobre a surperfície interna da fôrma e sobre a base do
molde. Se necessário, remover o excesso de desmoldante com pano (ou papel) absorvente, limpo
e seco.
Iniciar a montagem de forma a assegurar a estanqueidade do encaixe da base com a fôrma cilíndrica.
A moldagem deve ser feita imediatamente após o preparo da argamassa e com a maior rapidez
possível.
Manter as fôrmas firmes e, com auxílio de espátula ou colher de pedreiro, colocar a argamassa nos
moldes, formando três camadas com alturas aproximadamente iguais.
Em cada camada, aplicar, com a espátula, 25 golpes ao longo de toda a área da argamassa. Cada
golpe corresponde à entrada e à saída da espátula na posição vertical.
Após o adensamento da última camada dos corpos de prova, deixar um leve excesso de argamassa
acima da borda superior do molde.
Após a execução e golpeamento da última camada, aplicar cinco golpes com o soquete, a intervalos
regularmente distribuídos ao redor da parede externa das fôrmas.
A.4.4 Cura
A face rasada dos corpos de prova moldados deve estar isenta de óleo ou outros materiais aderidos.
A desmoldagem e a cura dos corpos de prova devem considerar as condições descritas na Tabela A.1.
Remover o corpo de prova de argamassa do molde com cuidado, para não danificá-lo.
dias h dias
Argamassas de cal e argamassas mistas
(cal e cimento) em que a quantidade de cal 5 23
é maior que 50 % da massa total de ligantes
Argamassas de cimento e outras Até 4
2 26
argamassas mistas
Argamassas com outros ligantes hidráulicos 2 26
Argamassas estabilizadas 5 23
a Em alguns casos, pode ser necessário um período de cura superior dentro do molde, desde que o tempo
total de cura não ultrapasse 28 dias.
Após os períodos de desmoldagem e cura estabelecidos na Tabela A.1, secar os corpos de prova
até a obtenção de massa constante, a uma temperatura de (65 ± 7) °C. A massa constante é atingida
quando, durante o processo de secagem, em duas pesagens sucessivas com intervalo de 24 h,
a perda de massa entre as duas determinações for inferior a 0,2 % da massa total. Para essa secagem,
recomenda-se o uso de estufa ventilada.
Realizar o ensaio de acordo com a EN ISO 15148. A face do corpo de prova a ser colocada em contato
com a água é a que foi rasada com a régua metálica.
Recomenda-se realizar no mínimo duas determinações do diâmetro ortogonal efetivo da face de cada
corpo de prova que esteve em contato com a água. A média das determinações deve ser considerada
no cálculo do coeficiente de absorção de água por capilaridade (Wh).
O cálculo do coeficiente de absorção de água por capilaridade (Wh) médio, expresso com uma casa
decimal, deve ser realizado descartando-se os valores que se afastarem ± 20 % da média. O ensaio
deve ser refeito, caso não haja o mínimo de três valores válidos.
Anexo B
(normativo)
B.1 Princípio
Este Anexo apresenta os procedimentos para a moldagem de corpos de prova para a realização
do ensaio de determinação das propriedades de permeabilidade ao vapor de água (ver Tabela 12).
NOTA Recomenda-se adotar corpos de prova com espessura de no mínimo 15 mm. Essa dimensão
pode ser alterada em função das características da argamassa e da capacidade de medida da balança a ser
utilizada.
B.4 Aparelhagem
B.4.1 Molde
O molde é composto por fôrma cilíndrica ou quadrada.
As laterais e a base do molde devem ser de aço ou outro material não absorvente, que não reaja
com o cimento Portland, e suficientemente resistentes para manter sua forma durante a operação
de moldagem. O molde deve ser aberto em seu extremo superior e permitir fácil desmoldagem, sem
danificar os corpos de prova. A base, colocada no extremo inferior do molde, deve ser rígida e plana,
bem como deve ter dimensões suficientes para a sua moldagem, com tolerância de planeza de
0,05 mm.
O conjunto constituído pelo molde e sua base deve ser estanque. Quando as juntas não forem
estanques, devem ser vedadas com um material com características adequadas, que não reaja com
o cimento Portland, para evitar perda de água.
Não podem ser utilizados moldes com geratrizes abertas desencontradas. Para evitar esse problema,
os moldes podem ter um dispositivo que evite o desencontro das geratrizes abertas.
Periodicamente, dependendo das condições e frequência de uso dos moldes, ou sempre que for
verificada alguma anomalia nos moldes, deve ser realizado o controle geométrico, sendo verificadas
as dimensões, com exatidão de 0,1 mm, e as condições de perpendicularidade e planeza das laterais
e base dos moldes, respectivamente, com exatidão de 0,05 mm.
Câmara climática para realização do ensaio nas condições de contorno de (23 ± 1) °C e umidade
relativa de (85 ± 5) %, conforme a EN ISO 12572:2016, Tabela 1.
B.4.3 Aparelhagem
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b) régua metálica, não flexível, com borda longitudinal biselada, com 1 mm a 2 mm de espessura;
c) espátula metálica com lâmina com aproximadamente 25 mm de largura e 200 mm de comprimento;
e) discos de polietileno de baixa densidade (PEBD) (recomenda-se extrair os discos de embalagem
ou filme de PEBD, transparentes, com espessura de aproximadamente 0,14 mm) compatíveis
com a área do molde a ser adotado;
g) Dessecante, como cloreto de cálcio, CaCl2, tamanho de partícula < 3 mm ou perclorato de magnésio,
Mg(ClO4)2 ou pentóxido de fósforo, P2O5 ou sílica-gel;
h) material selante, por exemplo, cera de abelha, cera de parafina ou resina sintética (silicone);
i) desmoldante de origem mineral, vegetal ou sintética, e não reativo com o cimento Portland.
B.5 Procedimento
Os moldes devem ser providenciados antes de ser efetuada a mistura da argamassa inorgânica.
Aplicar uma fina camada de desmoldante sobre a surperfície interna e sobre a base do molde. Se
necessário, remover o excesso de desmoldante com pano (ou papel) absorvente, limpo e seco.
Posicionar o disco de PEBD na base do molde (parte interna do molde) para evitar o contato da
argamassa com o resíduo de desmoldante da base do molde, tomando-se cuidado para que o disco
de PEDB fique totalmente plano.
A moldagem deve ser feita imediatamente após o preparo da argamassa e com a maior rapidez
possível. Segurar firmemente o molde e introduzir uma porção de argamassa, visando preencher
uniformemente todo o seu volume, em quantidade suficiente para exceder a altura da borda superior
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do molde.
Com a espátula metálica, aplicar dez golpes em pontos uniformemente distribuídos em toda a área
da argamassa, deixando um leve excesso de argamassa acima da borda superior do molde.
Após o adensamento, rasar o excesso de argamassa, nivelando a superfície com a régua metálica.
Os corpos de prova devem permanecer nos moldes em ambiente de laboratório (conforme B.2) durante
as primeiras (48 ± 6) h, contadas a partir do início da mistura da argamassa. Em seguida os corpos
de prova devem ser desmoldados e mantidos também nas condições descritas em B.2, até a secagem.
B.5.4 Cura
As duas faces dos corpos de prova moldados devem estar isentas de óleo ou outros materiais aderidos.
A desmoldagem e a cura dos corpos de prova devem considerar as condições descritas na Tabela B.1.
Após os tempos estabelecidos na Tabela B.1, remover os corpos de prova de argamassa dos moldes
com cuidado para não danificá-lo, descartando o disco PEBD.
para ensaio a face do corpo de prova que foi rasada com a régua metálica voltada para o dessecante,
deixando um espaço de ar entre o dessecante e o corpo de prova de (15 ± 5) mm. Na montagem final
do conjunto para ensaio, vedar o espaço vazio entre o corpo de prova e a parede interna do recipiente
de ensaio com o material selante.
Para a montagem dos conjuntos (corpo de prova + recipiente + dessecante + material selante),
é importante observar e seguir a EN ISO 12572:2016, Figura B.1.
Legenda
1 dessecante/solução salina saturada A1 área exposta superior
2 corpo de prova A2 área exposta inferior
3 selante b largura da borda da máscara
4 fita adesiva d espessura do corpo de prova
5 delimitador de área exposta
6 anel limitante
NOTA A média da área exposta é obtida por: A = (A1 + A2)/2.
O cálculo do fator de resistência à difusão do vapor de água (µ) médio deve ser realizado descartando-se
os valores que se afastarem ± 20 % da média. O ensaio deve ser refeito, caso não haja o mínimo
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