Reprodução Cães e Gatos
Reprodução Cães e Gatos
Reprodução Cães e Gatos
Mossoró/RN
12 de maio de 2010
Introdução
Puberdade
Estação reprodutiva
Acreditava-se que existiam duas estações de reproduções por ano, para os cães, mas
estudos metódicos não conseguiram evidenciar uma distribuição bimodal dos períodos
estrais. Alguns pesquisadores verificaram que o estro ocorre o ano todo, embora ocorram
mais ciclos durante a primeira metade do ano, comparativamente à segunda metade. Outros
investigadores localizaram certos meses pico (maio, julho e outubro) de atividade estral.
A temperatura ambiente e outros fatores ambientais podem ter influencia sobre a
atividade estral. A latitude e a fotoperiodicidade parece não exercer efeitos, nem a luz
natural ou artificial, mas foi descrito que a reprodução é afetada pela inanição e
adiposidade.
Ciclo estral
Gabriela Teixeira
Proestro
Estro
Metaestro/Diestro
Anestro
Esse período de inatividade ovariana tem duração de cerca de 125 dias (faixa de 15 a
265 dias), durante os quais não há corrimento vaginal.
Gabriela Teixeira
Reprodução e acasalamento
Diversos fatores têm importância para uma ótima reprodução; a idade dos cães, a
freqüência com que o macho serve e o intervalo entre as gestações da cadela, devem ser
considerados antes que os cães sejam utilizados para reprodução.
A cadela devera ser posta em repouso se o numero de filhotes estiver decrescendo, se o
estado físico após a lactação estiver abaixo do normal ou se o intervalo entre os ciclos for
menor que 6 meses. O macho devera ter descanso caso estiver sendo utilizado com
freqüência. É aconselhável o exame do sêmen dos animais reprodutores regularmente caso
se pretenda que esses cães se mantenham na reprodução.
Sobre condições naturais, quando a cadela e o macho são deixados a sós, raramente há
problemas com a monta e a fertilização. Nas cadelas fecundadas artificialmente, é essencial
conhecimento do momento ótimo para inseminação.
Diversos testes podem ser realizados para a determinação da melhor ocasião para
reprodução, essa determinação é facilitada se diversos desses testes se combinam a
observação dos sintomas do estro.
Comportamento da cadela
Apesar de uma cadela no proestro atrair o macho, este não é aceito ate o proestro tardio
e a monta não é permitida ate que a fêmea esteja verdadeiramente no estro. Isto sugere,
juntamente com o fato que a ovulação freqüentemente no segundo ao terceiro dia do estro,
que o período para reprodução é considerado ótimo 3 a 5 dias após que a cadela mostra
interesse pelo macho, ou 2 a 3 dias que é permitido a monta pela primeira vez. A aceitação
da monta é o mais confiável sinal do estro.
Achados clínicos
Corrimento vaginal
Comportamento sexual
Normalmente, com até cinco a seis semanas de idade pode ocorrer um comportamento
sexual, tanto em filhotes machos como fêmeas, consistindo de monta e movimentos
pélvicos de enganchamento, mas sem ereção, intromissão e ejaculação.
Filhotes machos podem montar outros filhotes de mesmo sexo e, menos
frequentemente, fêmeas montam outras fêmeas. Esse comportamento é normal, encerrando-
se usualmente na puberdade.
Uma ótima condição para o êxito da monta consiste em permitir que esta ocorra no
ambiente familiar ao macho (no seu lar). É importante que o piso não seja escorregadio,
para que não ocorra dificuldade na intromissão e ejaculação do macho.
A monta tem início por uma espécie de corte; o macho é estimulado pelo odor dos
feromônios liberados pela vagina da cadela. Verificou-se que os feromônios produzidos na
glândula anal de cadelas em fase estral também atraem os machos. Os estímulos visuais e
auditivos são de importância secundária. O macho inicialmente cheira e lambe a vulva e a
região perineal. Normalmente, a cadela em fase estral permite essa investigação e mesmo
algumas vezes volta seu quarto traseiro na direção do macho. Uma fêmea que não está no
cio afastará seu quarto traseiro.
A ereção do pênis ocorre em duas fases: inicialmente, as artérias estão dilatadas e o
tecido cavernoso é preenchido com sangue, levando a uma ereção parcial. O macho monta
a cadela, a qual mantém a cauda para um dos lados. O pênis é introduzido na vagina por
meio de alguns movimentos impetuosos, durante os quais o macho realiza um movimento
de remar com as patas posteriores e o prepúcio é empurrado para trás do bulbo da glande.
Pode ser necessária alguma assistência durante a intromissão, especialmente em cadelas
cuja região perineal é coberta por pelos longos.
Após a intromissão, a ereção se completa por causa da contração dos músculos
próximos á base do pênis e da contração dos esfíncteres da vulva, que comprimem as veias
dorsais do pênis. Assim o macho é fixado em posição, até ter sido completada a ejaculação.
Assim, os animais ficam “enganchados”.
A ereção resulta na expansão da glande, de modo que o bulbo da glande triplica seu
diâmetro até seis cm ou mais e dobra seu comprimento até cerca de 4 cm. A porção longa
da glande tem seu comprimento e diâmetro aumentados.
A primeira fração do sêmen é ejaculada enquanto o pênis está parcialmente ereto,
segunda fração é ejaculada imediatamente após terem cessados os movimentos impetuosos.
Logo após, o macho desmonta, faz um giro, erguendo uma pata sobre a cadela, e os animais
permanecem com os quartos posteriores em contato e as suas cabeças em direções opostas,
enquanto a terceira fração é ejaculada nesse estágio, que pode durar de 5 a 30 min, durante
esse estágio, o pênis sofre um envergamento de 180 graus na metade de seu corpo.
Após a ejaculação, quando o bulbo está relaxado, os animais se separam, e o macho, e
Gabriela Teixeira
algumas vezes também as fêmeas, lambem o pênis parcialmente ereto, sem exibir qualquer
interesse sexual. Após um período de repouso, o interesse do macho retorna, e ele poderá
servir até 5 vezes no dia.
A fração com esperma é ejaculada no inicio da monta, e o engate não é essencial à
concepção. Alguns indivíduos e algumas raças raramente engatam sem qualquer redução
em sua fertilidade.
Inseminação artificial
Transferência de embriões
Gestação e parto
Alessandro Pinheiro
aumentar a eficiência reprodutiva desses animais, possibilitando o planejamento de uma
dieta alimentar adequada para as fêmeas gestantes e a definição de uma estratégia sanitária
eficiente. Além disso, esses procedimentos possibilitam identificar uma possível gestação
precocemente, informar sobre a viabilidade fetal, o número de fetos em uma ninhada e,
adicionalmente permite uma estimativa bastante aproximada da idade fetal pelas dimensões
fatais e a avaliação do sistema genital da fêmea. Vários métodos de diagnóstico de gestação
têm sido preconizados para o uso nas cadelas, todavia a grande maioria deles depende de
mão-de-obra como na execução da palpação abdominal, e no uso de equipamentos
sofisticados e, por conseqüência de elevado custo, como: radiografia, ultra-sonografia,
laparoscopia e provas sorológicas.
Nos dois ou três dias que antecedem o parto, as cadelas normalmente ficam inquietas,
procuram esconder-se, alimentam-se pouco e fazem um ninho. O trabalho de parto nas
cadelas pode demorar na dependência do tamanho da ninhada, de 4 a 24 horas. O tempo
medo de expulsão de um filhote é de 20 a 30 minutos, mas na fase final do parto, existe
uma tendência ao prolongamento desse intervalo. Normalmente, a fêmea lambe
exaustivamente a região da vulva e inicia os cuidados com o seu filhote, como o corte do
umbigo, estímulo á defecação e à respiração, e encaminhamento para as mamas. Porém,
caso isso não aconteça, é necessária a intervenção imediata do proprietário, no intuito de
evitar a perda dos recém-nascidos.
A produção de qualquer espécie animal está diretamente vinculada a sua reprodução.
Desse modo, a importância do manejo reprodutivo para a espécie canina vem sendo cada
vez mais ressaltada, tanto visando um maior desempenho dos animais, como no intuito de
se obterem conhecimentos para se diagnosticar, prevenir e tratar os distúrbios reprodutivos.
Aliados a estes conhecimentos, é importante ressaltar a necessidade de cuidados específicos
com o produto da reprodução, ou seja, os cuidados com o recém-nascido e
desenvolvimento deste filhote.
Diagnóstico de gestação
O período interestral é mais longo que a gestação, assim, a não ocorrência do estro não
pode ser usada como indicação de gestação, nem o peso corporal aumentado ou o
desenvolvimento do úbere, visto que esses aspectos podem ser devido a uma alimentação
inadequada, ou à pseudociese.
Diversos métodos podem ser empregados no diagnóstico da gestação, como palpação
abdominal, ultrassom, raio-x, auscultação, eletrocardiografia fetal, esfregaços vaginais,
exame hematológico, testes hormonais, exame dos cromossomos, laparotomia e
laparoscopia.
Aberrações
Alessandro Pinheiro
cruzamento dos adultos poderá ficar adversamente afetado. Isto pode ser observado em
cães criados em isolamento, que então recusam-se a acasalar, por ter uma experiência
inadequada do comportamento de acasalamento em outros cães.
Caso um cão não seja estimulado por um longo período, por uma cadela no estro, ele
poderá montar outros machos, outros animais, ou mesmo pessoas ou objetos inanimados.
Esse comportamento anormal pode ser tão embaraçante, que terá que ser eliminado pela
castração ou administração de progestógenos de longa ação.
A masturbação ocorre com mais freqüência no macho do que na fêmea. O macho pode
montar outros animais, pessoas e objetos, promovendo vigorosos impulsos pélvicos e
estimulando, deste modo, o prepúcio e o pênis para que ocorra que a ereção e expulsão do
fluido prostático. Esse distúrbio pode também ser sanado pela castração ou administração
de progestágenos.
A cadela pode masturbar-se friccionando a região vulvar contra o assoalho ou outros
objetos. Não há ainda tratamento adequado para a fêmea.
Alessandro Pinheiro
MANEJO REPRODUTIVO DOS GATOS
Puberdade
A idade da puberdade, quando a gata apresenta seu primeiro estro, é muita variável,
dependendo tanto da raça, como da época do ano. A maioria das gatas apresentam seu
primeiro estro ao atingir o peso de 2,3 a 2,5 kg, ou seja aproximadamente 7 meses, mas em
alguns casos, a maturidade pode ser atingida aos 3 meses, e algumas raças puras de pêlos
longos, como os persas, pode não apresentar estro até estarem com 12 a 18 meses de idade.
O surgimento da puberdade é influenciado mais pela época do nascimento, em relação à
estação de acasalamento, que pela idade. Gatos nascidos entre outubro e dezembro podem
não se tornar sexualmente maduros quando a estação reprodutiva vier ter início alguns
meses mais tarde, mas na estação seguinte, tendo, portanto 12 a 16 meses no seu primeiro
cio.
A atividade reprodutiva normalmente continua até a idade de 14 anos; houve estações
observadas em gatas de 20 anos de idade, mas com o aumento da idade o número de
gatinhas por ninhada e o número de ninhadas por ano decresceram.
Estação de acasalamento
Ciclo estral
A gata é poliéstrica e possui uma ovulação induzida, ou seja, nem a ovulação, nem a
formação dos corpos lúteos ocorrem a menos que haja monta. A duração e o curso do ciclo
dependem de: se a monta ocorreu, se houve conseqüente ovulação, e se isto resultou em
concepção, e se após a gestação e a parição segue à lactação.
Alessandro Pinheiro
Um ciclo anovulatório tem uma duração de 2 a 3 semanas, mas pode ocorrer ciclos de
durações diferentes, como também um estro contínuo. Joshua, ao realizar uma pesquisa,
verificou que 74% das gatas apresentou um ciclo estral de 21 dias, 14% apresentou ciclos
de diferentes durações e 12% apresentou ciclo contínuo. Os intervalos entre os ciclos estrais
são prolongados, durando em média cerca de 6 semanas.
Proestro
Estro
Ovulação
Metaestro
Alessandro Pinheiro
A duração do metaestro é em média de 21 dias ( numa faixa de 14-28) na fêmea não
coberta, enquanto que uma monta estéril ou cópula simulada é seguida por um período de
pseudogestação, durando, na média, de 35 dias (numa faixa de 30-73 dias).
Anestro
Nesse período, que se caracteriza pela quiescência sexual, os ovários estão pequenos, e
o diâmetro dos folículos tem de 0,5 mm em média.
Hormônios
Progesterona
Na gata prenhe, a progesterona não é detectável durante 2-3 dias após a cobertura,
mas a concentração aumenta rapidamente até o 11º dia. Seguido de uma ligeira queda, há
uma outra elevação até o 21º dia. A concentração decresce até 4-5 ng/ml antes do parto, e
para menos de 1 ng/ml imediatamente após a parição. Na gata pseudoprenhe, verificou-se
que os níveis de progesterona se mantêm paralelos aos da gata prenhe. Nas gatas com ciclos
poliéstricos normais, que não estejam prenhes ou pseudoprenhes, a concentração de
progesterona apresenta pouquíssimas variações. (de 0,1 a 0,6 ng/ml).
Estradiol
Prolactina
Alessandro Pinheiro
exceto para as duas últimas semanas, quando declina significativamente para 27,8 ± 3,1
ng/ml. A concentração de prolactina alcança níveis basais na 1ª semana pós-natal. Não há
grandes desvios de secreção de prolactina com relação ao período de anestro na gata, mas
essa secreção pode modificar-se diariamente, em resposta ao fotoperíodo.
Alessandro Pinheiro
Reprodução e acasalamento
- Feromônios sexuais
Os gatos parecem possuir pelo menos dois feromônios sexuais. Um deles é o ácido
valérico encontrado na secreção vaginal da fêmea no estro. Além da atração do gato, este é
também um feromônio fêmea-fêmea que induz ou auxilia na indução do estro em outras
fêmeas, conduzindo deste modo ao fenômeno do cio simultâneo em diversas gatas em um
criatório inteiro. O outro feromônio é o odor do macho, que, ao ser utilizado na demarcação
territorial, também fará com que algumas gatas entrem no cio.
Walter Gomes
completamente receptiva ao ser coberta, ela se voltará para o macho, usualmente com as
garras à mostra, mas com freqüência retomará o comportamento estral, tendo recuado o
macho. Nem todos os sinais de estro estão sempre presentes no primeiro estro.
Frequentemente estarão presentes apenas os miados agudos, os rolamentos e o pisoteio. Há
também uma considerável variação racial, e muitas raças de pêlos longos não vocalizam.
- Monta
Algumas vezes, um gato macho tentará cruzar com outro macho. Quando um macho é
coberto, este poderá exibir uma postura agachada, com a cauda desviada. Esse
comportamento pode ocorrer em jovens nas proximidades da puberdade, extinguindo-se
Walter Gomes
normalmente sem tratamento ao ser alcançada a puberdade; pode ocorrer também quando
um macho é introduzido no ambiente de outro gato, resultando na cobertura do gato recém-
introduzido que permite passivamente a fixação pelo pescoço e os impulsos copulatórios; a
mesma reação pode ocorrer em um gato maturo, privado da atividade do acasalamento, e
que portanto está sob tensão sexual.
Um gato não socializado com outros gatos pode tentar o acasalamento com outras
espécies animais. Esse problema não ocorre em gatos normalmente desmamados, mas
surge com mais freqüência em gatinhos órfãos.
Pode haver masturbação em gatos que vivem em ambientes extremamente restritos. Os
machos podem empregar suas patas dianteiras e as fêmeas lambem ou atritam a região
genital contra o piso.
Inseminação artificial
Transferência de embriões
Gestação e parto
Os ovos passam pela tuba uterina dentro de 2-4 dias, ingressando no útero 4-5 dias após
a monta, e 10 dias mais tarde, ocorre a implantação. Ocorrem sinais óbvios de gestação na
6ª-7ª semana. Aumentam as dimensões das glândulas mamárias e os mamilos se tornam
firmes. A distensão do abdômen aumenta e a gata repousa mais que o usual. Durante as
últimas 2-3 semanas de gestação, são visíveis os movimentos fetais da parede abdominal.
A duração da gestação, em média, é de 63-66 dias (faixa: 52-71 dias).
A superfecundação pode ser o resultado de acasalamentos múltiplos com diversos
machos durante o mesmo período estral, resultando na fertilização de óvulos separados por
espermatozóides de diversos machos. Ocorre superfetação, visto que 10% das gatas prenhes
apresentam estro e aceitarão machos. Com muita freqüência, o estro durante a prenhez
ocorre entre o 21º e o 24º dias, mas pode também ocorrer por volta da 6ª semana.
A gestação extra-uterina ocorre na gata presumivelmente de forma secundária à ruptura
uterina.
Walter Gomes
A gata deve ser colocada num local adequado numa caixa de parição com 45 x 30 x 25
cm algum tempo antes do parto. A atividade da gata decresce na 9ª semana de gestação, e
ela busca um local escuro, isolado, tranqüilo e aquecido, onde possa ter seus gatinhos. A
gata pode demonstrar intranqüilidade devido à distensão abdominal, pode frequentemente
trocar de lado ou preferir uma posição sentada; poderão ser observados movimentos fetais,
resultando num girar rápido de sua cabeça em direção ao flanco. O tônus muscular da
região perineal torna-se flácido e relaxado, e os mamilos das glândulas mamárias
edemaciadas se tornam proeminentes e com uma cor rosa-escuro, à medida que se
aproxima a hora do parto.
Estudos indicam que o mecanismo do nascimento dos gatos é o mesmo descrito para a
cadela. O primeiro estágio do trabalho de parto caracteriza-se por uma crescente
intranqüilidade, deambulação e vocalização, até 24 horas antes da parição; imediatamente
antes do parto, um comportamento de construção do ninho e o antagonismo com relação a
estranhos poderão ser observados mais intensamente. Em algumas gatas, a temperatura
retal baixa. O apetite pode estar reduzido ou ausente, mas algumas gatas continuam a comer
até que os filhotes nasçam e mesmo durante os intervalos entre as expulsões dos gatinhos.
Após a ruptura das membranas fetais, segue-se com muita rapidez a expulsão do
primeiro feto através de 3-4 contrações efetuadas em poucos minutos, embora o nascimento
do primeiro gatinho possa, em alguns casos, demorar até 30-60 min. A expulsão pode ser
acompanhada por um miado intenso, e muitas vezes a gata lambe o gatinho, e parte o
cordão umbilical. As gatas também lambem o seu corpo para se limparem.
Os intervalos entre as parições individuais variam de 5 min a 1 hora; frequentemente, 2
gatinhos nascem um logo após o outro. Pode então transcorrer um período de 10-90 min
antes da próxima expulsão. Esse segundo estágio do trabalho de parto normalmente se
completa dentro de 2-6 horas.
Normalmente as membranas fetais são expelidas logo após a parição de cada gatinho.
Muitas gatas ingerem as membranas fetais logo após terem sido expelidas.
O número de filhotes é influenciado por diversos fatores, como a raça, número de
ninhadas já geradas, o estado nutricional e a saúde da gata. O número médio de filhotes por
ninhada é de 4 animais (faixa de 1 a 8).
Diagnóstico de gestação
Alimentação
A ingestão energética recomendada é de 1465Kj (350kcal) por dia para gatas prenhes
pesando 3,5kg, e 2510kJ (600kcal) para gatas lactentes pesando 2,5kg. A ingestão
restringida de proteínas maternas durante a gestação e a lactação produzirá gatinhos que
exibem respostas emocionais ampliadas diante de situações estressantes, e retardo no
desenvolvimento da formação de uma ligação afetiva com a gata-matriz.
Walter Gomes
Os proprietários devem alimentar suas gatas prenhes com diversas pequenas refeições
por dia durante as últimas 3 semanas de gestação, pois a pressão uterina sobre o estômago
prejudica a ingestão da usual refeição única, normalmente volumosa.
Walter Gomes
Conclusão