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C1 Pratica3

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Cálculo I

Prática de Exercícios - Parte III


Equipe de Monitoria

Apresentamos a seguir exercícios sugeridos pela Equipe de Monitoria do Projeto Newton


para a construção de um Caderno de Prática do Cálculo. Fornecemos alguns exemplos resolvi-
dos, incluindo dicas de validação dos resultados, e respostas das questões de múltipla escolha.
Estamos a disposição para te auxiliar nesse percurso!

Sumário

4 Integral 2
4.1 Primitivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
4.2 Integral de Riemann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.3 Teorema Fundamental do Cálculo (Partes I e II) . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.4 Áreas Entre Gráficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
4.5 Integração por Substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4.6 Integração por Partes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.7 Integrais de Funções Trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.8 Substituições Trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.9 Aplicações de Integral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Equipe de Monitoria do Projeto Newton - UFPA 1


Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Seção 4
Integral

Subseção 4.1
Primitivas

1. Determine a família de funções primitiva das funções abaixo.


3 8 5
Exemplo f (x) = 2
+ + 5x7 +
x x x ln(10)
Solução Temos:
Z
f (x) dx = F (x) + c

Então, calcula-se a família de primitivas:

Z   Z Z Z Z
3 8 7 5 3 8 7 5
+ + 5x + dx = dx + dx + 5x dx + dx
x2 x x ln 10 x2 x x ln 10
3 5x8 5
= − + 8 ln x + + ln x + C
x 8 ln 10
Assim:
5 ln x 5x8 3
F (x) = 8 ln x + + − +C Fim Solução
ln 10 8 x

a) f (x) = x2 g) f (x) = cos(x)


b) f (x) = x−3 h) f (x) = tg(x)
c) f (x) = xn i) f (x) = cossec(x)

d) f (x) =
1 j) f (x) = sec(x)
x
k) f (x) = cotg(x)
e) f (x) = ex
3x2
f) f (x) = sen(x) l) f (x) = +1
2

Equipe de Monitoria do Projeto Newton - UFPA 2


Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

m) f (x) = 5x2 − 2x + 6 1
r) f (x) = 3e−4x +
√ 1 + x2
n) f (x) = 5 2x s) f (x) = 220 sen(377x) + sec(x) tg(x)

o) f (x) = 2 3x2 t) f (x) = 5 cos(5x) + x cosh(x2 )
2x3 − 4x2 + x − 8 u) f (x) = senh(2x) + cossec(x) cotg(x)
p) f (x) =
x2
v) f (x) = ln(5)5x − sech(x) tgh(x)
1
q) f (x) = 2e2x + √ 3
w) f (x) = sec2 (17x + 13) − x 4 + e−x
1 − x2
2. Determine a família de funções primitivas da função f (x) = 169 sen(4x + 10).
169 C F (x) = 4 cos(169x) + C
A F (x) = − cos(4x + 10) + C
4
100 4
B F (x) = cos(4x + 10) + C D F (x) = cos(2x + 5) + C
3 169
3. Determine a família de funções primitivas da função f (x) = 2 sen(x) cos(x).

A F (x) = 2 sen(x) + C C F (x) = cos2 (x) + C

B F (x) = sen2 (x) + C D F (x) = 2 sen(x) cos(x) + C


3
4. Determine f sabendo que f ′ (x) = 2x − , f (1) = 10.
x4
1
A f (x) = x2 + +8
x3
B f (x) = x3 + 1/x + 1

C f (x) = x2 + x−4 + 10

D f (x) = 2 + 12/x5

E f (x) = 2x + 10

5. Encontre f .
a) f ′ (x) = 1 − 6x, f (0) = 8

b) f ′ (x) = 8x3 + 12x + 3, f (1) = 6

c) f ′′ (x) = 24x2 + 2x + 10, f (1) = 5, f ′ (1) = −3

d) f ′′ (x) = 4 − 6x − 40x3 , f (0) = 2, f ′ (0) = 1

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

e) f ′′ (x) = sen(x) + cos(x), f (0) = 3, f ′ (0) = 4


3
f) f ′′ (x) = √ , f (4) = 20, f ′ (4) = 7
x
g) f ′′ (x) = 2 − 12x, f (0) = 9, f (2) = 15
h) f ′′ (x) = 2ex + 3 sen(x), f (0) = 0, f (π) = 0
i) f ′′′ (x) = cos(x), f (0) = 1, f ′ (0) = 2, f ′′ (0) = 3

6. Uma partícula move-se de acordo com os dados a seguir. Encontre a posição da partícula.

v(t) = sen(t) − cos(t), s(0) = 0

A s(t) = − sen(t) + 1 C s(t) = cos(t) + sen(t) + 2

B s(t) = cos(t) + 1 D s(t) = − cos(t) − sen(t) + 1

7. Uma partícula move-se de acordo com os dados a seguir. Encontre a posição da partícula.
a) a(t) = t − 2, s(0) = 1, v(0) = 3
b) a(t) = t2 − 4t + 6, s(0) = 0, s(1) = 20
c) a(t) = 10 sen(t) + 3 cos(t), s(0) = 0, s(2π) = 12

0 se x < 0

8. Seja U (x) =
1 se 0 ≤ x
Mostre que U não tem uma antiderivada em (-∞,+∞).

9. Uma pedra é largada de um penhasco e atinge o solo com uma velocidade de 40 m/s. Qual
é aproximadamente a altura do penhasco? (Considere a gravidade como 9,81 m/s2 .)

A 100 m B 81,55 m C 72,31 m D 66,10 m E 50 m

1
10. A densidade linear de um cabo de comprimento de 1 m é dado por ρ(x) = √ , em gramas
x
por centímetro, onde x é medido em centímetros a partir da extremidade do cabo. Encontre a
massa do cabo.

A 60 g B 50 g C 40 g D 30 g E 20 g

11. O ponto (3, 2) está numa curva e em qualquer ponto (x, y) sobre a curva a inclinação da
reta tangente é igual a 2x − 3. Ache uma equação da curva.

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Solução Temos a derivada função, então podemos integrar para obter a função original:
Z Z

f (x) = f (x) dx = (2x − 3) dx = x2 + 3x + c

Parar determinar c, temos que o ponto (3, 2) pertence à curva, significa que:

f (3) = 2
(3)2 + 3(3) + c = 2
18 + c = 2
c = −16

Desta forma, temos que a curva é: f (x) = x2 + 3x − 16. Fim Solução

A fim de confirmar a resolução, pode-se aplicar a derivada na equação da curva


encontrada no final dos cálculos, de modo a garantir a correspondência com
a inclinação da reta tangente ofertada na questão.

12. A inclinação da reta tangente num ponto qualquer (x, y) de uma curva é 3 x. Se o ponto
(9, 4) está na curva, ache uma equação para ela.

d3 y
13. Em qualquer ponto (x, y) de uma curva, = 2 e (1, 3) é um ponto de inflexão no qual
dx3
a inclinação da tangente de inflexão é −2. Ache uma equação da curva.

x2 − x2 − 2x + 5
A
2
x3 − 3x2 − 3x + 14
B
3
2x3 − 4x2 − 2x
C
2
D 6x3

E x3 /6

14. O volume de água num tanque é V em m3 quando a profundidade da água é h em m.


Se a taxa de variação de V em relação a h for π(4h2 + 12h + 9), ache o volume de água no
tanque quando a profundidade for de 3 m.

A 51π B 3π C 117π D 100π E 11π

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

15. Um colecionador de arte comprou uma pintura por 1000 reais de um artista cujos trabalhos
aumentam de valor em relação ao tempo, de acordo com a fórmula dV /dt = 5t3/2 + 10t + 50,
onde V é o valor estimado de uma pintura t anos após sua compra. Se essa fórmula for válida
pelos próximos 6 anos, qual o valor previsto para a pintura daqui a quatro anos?

A 1452 reais B 864 reais C 750 reais D 1000 reais E 1344 reais

16. Para um determinado artigo, a função rendimento marginal é dada por R′ (x) = 15 − 4x.
Se x unidades forem demandadas quando p unidades monetárias for o preço por unidade, ache
a função rendimento total e uma equação p e x (a equação de demanda).

Solução O rendimento total é obtido pela função primitiva do rendimento marginal:


Z
R(x) = R′ (x) dx
Z
= 15 − 4x dx

= 15x − 2x2 + K

Se uma unidade monetária for o preço por unidade, podemos afirmar que R(1) = 1. Logo:

15 · 1 − 2 · 12 + K = 1
K = −12

Sendo assim, o rendimento total pode ser dado pelo produto da demanda com o preço por
unidade, ou seja, R(x) = px:

R(x) = px = 15x − 2x2 − 12. Fim Solução

Subseção 4.2
Integral de Riemann

17. Use a Regra do Ponto Médio com o valor dado n para aproximar a integral. Arredonde
cada resposta para quatro casas decimais.
Z 8

Z π/2
a) sin (x) x dx n = 4 b) cos4 (x) dx n = 4
0 0

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Z 2 Z 5
x
c) dx n=5 d) x2 e−x dx n=4
0 x+1 1

18. Se f (x) = ln(x) − 1, 1 ≤ x ≤ 4, calcule a soma de Riemann com n = 6, tomando como


pontos amostrais as extremidades esquerdas.
Z 2
19. Utilizando a soma de Riemann, determine: x3 dx.
1

b
b 3 − a3
Z
20. Demonstre que x2 dx = .
0 3

21. Expresse a integral como um limite de somas. Não calcule o limite.


Z 6 Z 10
x
a) 5
dx b) (x − 4 ln x) dx
2 1+x 1

22. Calcule a integral, interpretando-a em termos das áreas.


Z 2 Z 5 √
a) (1 − x) dx d) (x − 25 − x2 ) dx
−1 −5
Z 9 Z 2
x
b) ( − 2) dx e) |x| dx
0 3 −1
Z 0 √ Z 10
c) (1 + 9− x2 ) dx f) |x − 5| dx
−3 0

23. Use as propriedades das integrais para verificar a desigualdade sem calcular as integrais.
Z 4
a) (x2 − 4x + 4) dx ≥ 0
0
Z 1 √ Z 9 √
b) 1+ x2 dx ≤ 1 + x dx
0 0
Z 1 √ √
c) 2 ≤ 1 + x2 dx ≤ 2 2
−1

Subseção 4.3
Teorema Fundamental do Cálculo (Partes I e II)

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

24. Utilizando o teorema fundamental do cálculo, determine:


Z 1 Z 2
3
Exemplo x dx + (−x + 2) dx
0 1

Solução Calcula-se as integrais separadamente:


Z 1  4 1
3 x 1
x dx = =
0 4 0 4
2 2
−x2
Z 
1
(−x + 2) dx = + 2x =
1 2 1 2
Então, somando as integrais:
Z 1 Z 2
3 1 1 3
x dx + (−x + 2) dx = + = . Fim Solução
0 1 4 2 4

Z 4 Z 1 Z 2
a) x dx d) 3
x dx + (−x + 2) dx
0 0 1
Z 2 Z 4
x
b) 2
(−x + 4) dx e) (− + 2) dx
−2 0 2
1 1

Z Z
c) ( x − x2 ) dx f) (2 − x − x2 ) dx
0 −2
Z π/2
25. Utilizando o Teorema Fundamental do Cálculo, determine cos(x) dx.
0

A −1 B 2 C 0 D 1 E 3
10
2x3 − 4x2 + x − 8
Z
26. O Teorema Fundamental do Cálculo, determine dx.
1 x2
√ √
A 2 B 55,8 + ln(10) C ln(2) + 2,5 D 2+1 E 10 3 + ln(2)
27. Utilizando o Teorema Fundamental do Cálculo, parte II, calcule F ′ (x):
Z 3√
Exemplo F (x) = 1 + t4 dt
x √ √
Solução Seja G uma primitiva de 1 + t4 , isto é, G′ (t) = 1 + t4 , então, pelo Teorema
Fundamental do Cálculo, temos:

F (x) = G(3) − G(x) ⇒ F ′ (x) = G′ (3) − G′ (x)


√ √
F ′ (x) = 82 − 1 + x4 . Fim Solução

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Z x Z tg(x)
a) F (x) = sen(t) 1
e dt d) F (x) = sen(x) dt
0 2 1 + t2
Z x x
1
Z
b) F (x) = e) F (x) = ex
2
4
dt sen(t2 ) dt
2 t +4 −x
Z 1 sen(x)
1
Z
1
c) F (x) = dt f) F (x) = x 2
dt
−x 3 + t2 3 1 − t2
28.
Z x√Utilizando o Teorema Fundamental do Cálculo, parte II, calcule F ′ (x) onde F (x) =
4 + t6 dt
0

1
Z x √ √
A 1/x B C 4 + t6 dt D |x3 | E 4 + x6
4 + x6 0

Z x Utilizando o Teorema Fundamental do Cálculo, parte II, calcule F (x) onde F (x) =

29.
1
2
dt
−x 3 + t
Z x
2 1 1 2
A 3+x B 2
C 2
dt D 2
E (3 + x2 )/2
3+x −x 3 + t 3 + x

Subseção 4.4
Áreas Entre Gráficos

30. Seja A a região abaixo da curva f (x) = 4 sen(x/4) e seja B a região abaixo da curva
g(x) = 4 cos(x/4). Considerando o intervalo [0, 2π], calcule a área da região:

a) A d) A ∪ B

b) B e) (A + B) e (A - B)

c) A ∩ B f) entre as curvas f e g

31. Sejam f (x) = sen(x) e g(x) = x(x − π), x ≥ 0. Calcule a área entre os gráficos de g(x)
e f (x), 0 ≤ x ≤ π.

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Solução Para calcularmos uma área entre gráficos, primeiramente devemos analisar em quais
partes do domínio uma função se sobrepõe em relação à outra. Para o intervalo 0 ≤ x ≤ π,
podemos observar que a função f (x) é não-negativa. Já g(x) possui o conjunto de sua imagem
totalmente abaixo do eixos das abscissas no intervalo dado.
Sendo assim, podemos calcular a área entre os gráficos pela integral:
Z π
(sen(x) − [x(x − π)]) dx
0

O esboço do gráfico de f (x) − g(x) pode ser visto na Figura 2.

Figura 1: Esboço da área de f (x) − g(x)

Podemos desenvolver os termos da integral como:


Z π Z π
(sen(x) − [x(x − π)]) dx = (sen(x) + xπ − x2 ) dx.
0 0

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Achando as primitivas e aplicando-as nos limites de integração temos:


Z π π
x2 π x3

2
sen(x) + xπ − x dx = − cos(x) + −
0 2 3 0
2 3
 
π π π 0 0
= − cos(π) + − − − cos(0) + −
2 3 2 3
3 3
π π
=1+ − + 1 ≈ 7,167 712 780 05. Fim Solução
2 3

Podemos calcular cada integral individualmente e operar a diferença entre as


áreas obtidas

32. A área da região que fica entre os gráficos de g(x) = x2 − πx e f (x) = cos2 (x) +
sen(x), 0 ≤ x ≤ π, é igual a?

33. Qual é a área entre os gráficos de f (x) = ex e de g(x) = e−x , −1 ≤ x ≤ 1?


A 1 B e2 + 1/e C 2(e + 1/e − 2) D 2e + 3/e E −2
34. Considere as regiões A e B a seguir:
A = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ π/2, 0 ≤ y ≤ cos(x)}

B = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ π/2, sen(x) ≤ y ≤ 1}


Qual é a área de A ∩ B?

35. Considere que as regiões a seguir têm mesma área:


R1 = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1, x2 ≤ y ≤ x}

R2 = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ π, λ sen(x) ≤ y ≤ sen(x)}


Então λ é igual a?
A λ = 1/2 B λ = 1/3 C λ = 11/12 D λ=2 E λ=3

Subseção 4.5
Integração por Substituição
Z
36. Calcule (2x + 1)3 dx por dois métodos:

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

a) expandindo o (2x + 1)3 pelo teorema do binômio

b) tomando u = 2x + 1

c) Explique a diferença entre as respostas de (a) e (b)


Z
37. Calcule x(x2 + 2)2 dx por dois métodos:

a) expandindo o (x2 + 2)2 e multiplicando o resultado por x

b) tomando u = x2 + 2

c) Explique a diferença entre as respostas de (a) e (b)


Z √
( x − 1)2
38. Calcule √ dx por dois métodos:
x
√ 1
a) Expandindo o ( x − 1)2 e multiplicando o resultado por x− 2

b) Tomando u = x − 1

c) Explique a diferença entre as respostas de (a) e (b)


R √
39. Calcule x2 x − 1 dx por dois métodos:

a) Tomando u = x − 1;

b) Tomando v = x − 1;

c) Explique a diferença entre as respostas de (a) e (b);

40. Calcule 2 sen(x) cos(x) dx por três métodos:


R

a) Tomando u = sen(x)

b) Tomando v = cos(x)

c) Usando a identidade 2 sen(x) cos(x) = sen(2x)

d) Explique a diferença entre as respostas de (a), (b) e (c).

Solução Para u = sen(x), temos du = cos(x) dx, logo :


Z Z
(2 sen(x) cos(x)) dx = 2 u du

= u2 + K1
= sen2 (x) + K

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Agora para v = cos(x) temos, dv = − sen(x) dx, logo:


Z Z
(2 sen(x) cos(x)) dx = −2 v dv

= −v 2 + C1
= − cos2 (x) + C

Também vamos realizar o método de substituição utilizando a identidade trigonométrica:


Z Z
2 sen(x) cos(x) dx = sen(2x) dx

Para a resolução, vamos tomar que w = 2x, sendo assim dw/2 = dx, logo:

− cos(w) − cos(2x)
Z
sen(w)
dw = + G1 = + G1
2 2 2
Com isso, percebe-se que determinadas integrais indefinidas podem gerar diferentes expressões
dependendo do método utilizado. Contudo, essas expressões diferem apenas por uma constante.
Para fazer essa verificação basta apenas utilizar as identidades: sen2 (x) + cos2 (x) = 1 e
cos (2x) = cos2 (x) − sen2 (x) nas expressões encontradas. Fim Solução
Z
41. Calcule cossec2 (x) cotg(x) dx por dois métodos:

a) Tomando u = cotg(x)

b) Tomando v = cossec(x)
1 cos(x)
c) Tomando cossec2 (x) = e cotg(x) =
sen2 (x) sen(x)
d) Explique a diferença entre as respostas de (a), (b) e (c)
Z
s
42. Resolva a integral pela técnica de integração por substituição: √ ds.
3s 2+1
√ √
s3 + 1 D 3s2 + 1 + C
A +C
2

3s2 + 1 s
B +C E +C
3 3s2 + 1
1 + s3
C +C
s
Z
2r
43. Resolva a integral pela técnica de integração por substituição: dr.
(1 − r)7

Equipe de Monitoria do Projeto Newton - UFPA 13


Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

6r − 1 √
A +C D 6r − 1 + C
15(1 − r)6
r 1
B +C E − +C
(1 − r)4 (1 − r)6
C 15(1 − r)6 + C

44. Calcule a integral procurando utilizar a técnica de integração por substituição.


Z √
Exemplo x(x2 + 1) 4 − 2x2 − x4 dx
Solução Podemos efetuar a distributiva para ficarmos com:
Z √
(x3 + x) 4 − 2x2 − x4 dx

Utilizando a substituição u = 4 − 2x2 − x4 temos:


du du
= (−4x − 4x3 ) = −4(x + x3 ) ⇒ − = (x + x3 ) dx.
dx 4
Aplicando as substituições na integral:
√ Z √
− u
Z Z
3 1 1 2 3/2 1
2
(x + x) 4 − 2x − x dx =4 du = − u1/2 du = − u = − u3/2 .
4 4 43 6
Por fim, voltando para a variável x:
1 1
− u3/2 = − (4 − 2x2 − x4 )3/2 + c, c ∈ R. Fim Solução
6 6
Z p Z
i) 1 − 4y dy vii) x2 (x3 − 1)10 dx


Z Z
ii) 3
3x − 4 dx viii) x(2x2 − 1)6 dx


Z Z
iii) ix)
3
p
6 − 2x dx 5x 3 (9 − 4x2 )2 dx


Z Z
4
iv) 5r + 1 dr x) (x2 − 4x + 4) 3 dx
Z √ Z √
v) x x2 − 9 dx xi) x4 3x5 − 5 dx
Z √ Z

vi) 3x 4 − x2 dx xii) x x + 2 dx

Equipe de Monitoria do Projeto Newton - UFPA 14


Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Z Z
t
xiii) √ dt xxix) (tg(2x) + cotg(2x))2 dx
t+3
1
cos( 41 x)
Z Z
xiv) 3 2 12
x (2 − x ) dx xxx) q2
dx
sen( 41 x)

Z
xv) x2 3 − 2x dx
Z
cos(3x)
xxxi) p dx
Z 1 − 2 sen(3x)
xvi)
1
x5 (x3 + 3) 4 dx √
sec2 (3 t)
Z
xxxii) √ dt
Z t
xvii) 6x2 sen(x3 ) dx
(x2 + 2x)
Z
xxxiii) √ dx
Z x3 + 3x2 + 1
1
xviii) t cos(4t2 ) dt Z √
2 xxxiv) x(x2 + 1) 4 − 2x2 − x4 dx
Z
xix) y cossec(3y 2 ) cotg(3y 2 ) dy Z
x(3x2 + 1)
xxxv) dx
Z (3x4 + 2x2 + 1)2
xx) r2 sec2 (r3 ) dr Z

xxxvi) 3 + s(s + 1)2 ds
Z
xxi) cos(x)(2 + sen(x))5 dx Z
(y + 3)dy
xxxvii) 2
Z (3 − y) 3
4 sen(x)
xxii) dx Z
(1 + cos(x))2 xxxviii)
1
(2t2 + 1) 3 t3 dt
Z r !
1 1 1
xxiii) (r 3 + 2)4
Z
1+ dx
3x x2 xxxix) √3 2
dr
r
r !
Z
1 1 Z  2 3 
t + 1 2 t2 − 1

xxiv) − 1 2 dt xl) dt
t t t t2
x3
Z Z
xxv) xli)
p
2 sen(x) 3 1 + cos(x) dx 3 dx
(x2 + 4) 2
Z
x3
Z
xxvi)
p
sen(2x) 2 − cos(2x) dx xlii) √ dx
1 − 2x2
Z Z
xxvii) cos2 (t) sen(t) dt xliii) sen(x) sen(cos(x)) dx
Z Z
xxviii) 3
sen (x) cos(x) dx xliv) sec(x) tg(x) cos(sec(x)) dx

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

45. Avalie a integral.


Z 1 Z π
πt t
a) cos dt e) sec2 ( ) dt
0 2 0 4
Z 1 Z 1/2
b) (3t − 1)50 dt f) cossec (πt) cotg (πt) dt
0 1/6

1 √ 2
e1/x
Z Z
c) 3
1 + 7x dx g) dx
0 1 x2
Z 3 Z 1
1 2
d) dx h) xe−x dx
0 5x + 1 0

Subseção 4.6
Integração por Partes

46. Calcule as integrais a seguir.


Z
Exemplo t sen 2t dt
Solução Usando a técnica de integração por partes, temos:
Z Z
u dv = u · v − v du

Fazendo u = t e dv = sen(2t) dt, teremos:

u=t v = − 12 cos(2t)
du = dt dv = sen(2t)dt

Assim, vamos fazer a substituição:


Z Z
1 1
t sen 2t dt = −t cos(2t) − − cos 2t dt
2 2
1 1
= − t cos(2t) + sen(2t) + k, k ∈ R. Fim Solução
2 4

Podemos assegurar o resultado fazendo a derivada do resultado obtido e com-


provando que este retorna para a expressão que está no integrando do exemplo

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III


Z Z
a) x cos (5x) dx e) ln ( 3 x) dx
Z Z
b) xe −x
dx f) sen−1 (x) dx
Z Z
c) re r/2
dr g) arctg (4t) dt
Z Z
d) 2
t sen (βt) dt h) p5 ln (p) dp
Z
47. Calcule a integral t sec2 (2t) dt.
ln(cos(2t)) t ln(cos(2t))
A t tg t + + +C D tg(2t) + + +C
2 2 4
t ln(sen(2t))
B tg(t/2) + + +C t ln(sen(2t))
3 w E sen(2t) + + +C
2 4
t
C senh(2t) + C
2
Z
48. Calcule a integral s2s ds.

A 2se2s + C s ln 2 − 1
D +C
ln(2)
B s2s + C 2s (s ln 2 − 1)
E +C
[ln(2)]2
C 2s−1 + C

49. Calcule a integral indefinida utilizando integração por partes.


Z
Exemplo x arctg(x) dx
Solução Para a solução do problema, vamos tomar

u = arctg(x) v = x2 /2
1
du = dx dv = x dx
1 + x2

Com isso, aplicaremos os dados na fórmula de integração por partes:


Z Z
u · dv = u · v − v · du

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Logo:

x2 arctg(x) x2
Z Z
x arctg(x) dx = − dx
2 2 · (1 + x2 )

x2
Z
Resolvendo a integral :
2 · (1 + x2 )

x2
Z 2
x +1−1
Z
1 1
2
dx = dx
2 1+x 2 1 + x2
Z  2  Z Z 
1 x +1 1 1 1
= − dx = dx − dx
2 1 + x 2 1 + x2 2 1 + x2
1 x − arctg(x)
= (x − arctg(x)) = + C1
2 2
Onde finalmente vamos ter como resposta:

x2 arctg(x) + arctg(x) − x
Z
x arctan(x) dx = + C, C ∈ R. Fim Solução
2

Podemos derivar a função obtida e comparar com o integrando fornecido na


questão para confirmarmos a resposta.

a) i)
R R
xe3x dx x arctg(x) dx

j)
R
b) x2 ln(x) dx
R
x cos(2x) dx
xex
c)
R
x sec(x) tg(x) dx k)
R
dx
(x + 1)2
d)
R
x3x dx
l)
R
x2 sen(3x) dx
e)
R
ln(x) dx m)
R
sen(x) ln(cos(x)) dx
f)
R
arcsen(w) dw n)
R
sen(ln(x)) dx
g) o)
R
(ln(x))2 dx
R
ex cos(x) dx

h) p)
R R 2
x sec2 (x) dx x5 ex dx

50. Calcule a integral definida utilizando integração por partes.


R2
a) 0 x2 3x dx R π2 √
c) 0 2 cos( 2x) dx
R2 R2
b) −1
ln(x + 2) dx d) 0
xe2x dx

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Subseção 4.7
Integrais de Funções Trigonométricas

51. Calcule a integral indefinida utilizando integração por partes.


Z
Exemplo sin6 (x) cos3 (x) dx
Solução Seja I o resultado da integral indefinida. Temos:
Z
I= sin6 (x) cos3 (x) dx
Z
= sin6 (x) cos(x) cos2 (x) dx
Z
= sin6 (x) cos(x)(1 − sen2 (x)) dx
Z Z
= sin (x) cos(x)dx − sin8 (x) cos(x) dx
6

Resolvendo cada integral individualmente por partes, temos:

sen7 (x)
Z
sin6 (x) cos(x)dx = + C1
7
sen9 (x)
Z
sin8 (x) cos(x)dx = + C2
9
Desta forma o resultado final é a subtração dos resultados das integrais:

sen7 (x) sen9 (x)


I= − +C Fim Solução
7 9

O resultado pode ser confirmado ao derivar e manipular a expressão final.


Lembrando que:

sen6 (x) − sen8 (x) = sen6 (x)(1 − sen2 (x)) = sen6 (x) cos2 (x)

Z
Exemplo t sen2 t dt

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

1 − cos 2x
Solução Utilizando sen2 x = , integra-se:
2

u=t dv = sen2 t dt
2t − sen(2t)
du = 1 dt v=
4

 
2t − sen(2t) 2t − sen(2t)
Z Z
2
t sen t dt = t · − dt
4 4
2t2 − t sen(2t) 1 2 cos(2t)
 
= − t +
4 4 2
  
1 2 2 cos(2t)
= 2t − t sen(2t) − t + + C. Fim Solução
4 2

a)
R
sen3 (x) cos2 x dx R cos5 (α)
m) p dα
R π/2 sin (α)
b) 0
sin7 (θ) cos5 (θ) dθ
n) cos2 (x) tg3 (x) dx
R
R π/2
c) 0
cos5 (x) dx
o) cotg5 (θ) sin4 (θ) dθ
R
d) sin2 (πx) cos5 (πx) dx
R
R cos (x) + sin (2x)
e)
R π/2 2
cos (θ) dθ p) dx
0 sin (x)
R π/2 θ q)
R
cos2 (x) sin (2x) dx
f) 0
sin2 ( ) dθ
3
r)
R
g)

cos4 (2t) dt tg (x) sec3 (x) dx
0

s)
R 2
tg (θ) sec4 (θ) dθ

h) 0
sin2 (t) cos4 (t) dt
t)
R 2
i)
R π/2
sin2 (x) cos2 (x) dx tg (x) dx
0

u)
R 2
R π/2 (tg (x) + tg4 (x)) dx
j) 0
(2 − sin (θ))2 dθ
v)
R 4
k)
R
t sin2 t dt tg (x) sec6 (x) dx
R π/2
l) w)
R
cos (θ) cos5 (sin (θ)) dθ 0
sec4 (θ) tg4 (θ) dθ
Z
52. Calcular a integral x sin3 (x) dx.

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

3 3 sen(3x) x cos(3x)
A sen(x) − x cos(x) − + +C
4 4 36 12
x cos(3x)
B cos(3x) + +C
12
1 1 sen(3x) cos(3x)
C sen(x) − x cos(x) − + +C
4 4 12 3
D sen(x) − x cos(x) − sen(3x) + x cos(3x) + C

sen(x) x cos(x) sen(3x) cos(3x)


E − − + +C
4 4 6 3

sen3 ( x)
Z
53. Calcular a integral √ dx.
x
√ √
cos( x) √ sen3 ( x)
A − cos( x) + C D √ +C
2 x
B x2 + cos2 x + C √
cos(3 x) 3 √
E − cos( x) + C
√ 1 6 2
C x sen(x) + √ + C
x

Subseção 4.8
Substituições Trigonométricas

54. Calcule a integral indefinida por substituição trigonométrica.


Z
1
Exemplo 3 dx
(4 + x2 ) 2 √
Solução A partir de um triângulo retângulo de hipotenusa 4 + x2 e catetos 2 e x, temos:

x dx
tan(u) = ⇒ x = 2 tan(u) ⇒ = 2 sec2 (u) ⇒ dx = 2 sec2 (u) du.
2 du

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Fazendo a substituição, temos:

2 sec2 (u) du
Z Z
1
p dx = p
(4 + x2 )3 (4 + 4 tan2 (u))3
Z
1
= du
4 sec(u)
Z
1 1
= cos(u) du = sen(u) + C
4 4
Retornando para função de x:
Z
1 1 x
p dx = √ + C. Fim Solução
(4 + x2 )3 4 x2 + 4

Pode-se confirmar a resposta ao derivar a expressão final da integral.

Z Z
1 1 x3
Z
a) √ dx f) √ dw k) dx
x x2 + 4 w2 w2 − 7 (25 − x2 )2
x2 x2
Z Z
b) √ dx g) dx Z
1
x2 + 6 (x2 + 4)2 l) √ dx
Z 4x + x2
1
Z
1
c) √ dx h) 3 dx
25 − x2 (4x2 − 9) 2 Z
1
Z √ Z m) √ dx
1 4x − x2
d) 1 − u2 du i) √ dx
x4 16 + x2
Z
1
Z Z
1 2
e) √ dx j) √ dt n) 3 dx
x 2 − a2 t t4 + 25 (5 − 4x − x2 ) 2
Z
1
55. Calcular a integral indefinida por substituição trigonométrica: √ dx
x 2 4 − x2
√ √
A − 4 − x2 + C 9 − x2
D +C
√ 9x
4 − x2 √
B − +C x2 − 4
4x E +C
√ 4x
x 2
C − +C
x
Z √
4 − x2
56. Calcular a integral indefinida por substituição trigonométrica: dx
x2

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III


A arcsen (x/2) + C 4 − x2
D − − arcsen (x/2) + C
√ x
4 − x2 √
B − +C 4 − x2
x E +C
x2
C sen2 (x) + senh2 (x) + C

57. Calcule a integral definida por substituição trigonométrica.


Z 4 Z 3√3 Z 1
1 1 x2
a) 3 dx b) √
√ dx c) 2
dx
x2 x2 + 9 0 4−x
2
0 (16 + x ) 2 3

Z 2
x3
58. Calcule a integral definida por substituição trigonométrica: 2
dx
0 16 − x

A −16 ln( 3/2) − 2 D 0

B ln( 3/2) + 2 E π1 + 1

C 1

Subseção 4.9
Aplicações de Integral

59. Considere a função f (x) = sen(x), π


4
≤ x ≤ 3π
4
. Qual é volume do sólido ob-
tido pela rotação de A em torno do eixo do x? Sabendo que a região A é dado por:
A = (x, y) ∈ R2 : π4 ≤ x ≤ 3π

4
, 0 ≤ y ≤ f (x)

A π 2 /4 + π/2 B 2π C π 2 + 2π D π/2 E 1 + π2

60. Qual o volume do sólido obtido pela rotação da região {{x, y} ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ x2 }


em torno do eixo do x?

A 10π B π C 2e D π/5 E 5 sen(2)

61. Ache o volume do sólido de revolução gerado quando a região limitada pela curva y = x3 ,
pelo eixo x e pelas retas x = 1 e x = 2 é rotacionada em torno do eixo x.

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

62. Ache o volume do sólido de revolução gerado quando a região limitada pela curva y =
x2 + 1, pelo eixo x e pelas retas x = 2 e x = 3 for rotacionada em torno do eixo x

Solução O volume do sólido de uma determinada função gerado pela revolução do grá-
Rb
fico em torno do eixo x pode ser calculado pela seguinte integral: a πf (x)2 dx, onde a < b
são as extremidades do intervalo de domínio.
Sendo assim, temos:
Z 3 Z 3
2 2
x4 + 2x2 + 1 dx

π(x + 1) dx = π
2 2
 5  3
x 2x3
=π + + x
5 3 2
 5
2 · 33 25 2 · 23

3
=π + +3− − −2
5 3 5 3
≈ 175,510 31 Fim Solução

Podemos observar o gráfico na figura a seguir:

Figura 2: Sólido de revolução da função f (x)

É possível confirmar a solução do exercício através de softwares como GeoGe-


bra, utilizando-se o comando integral.

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

63. Ache o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do eixo x, da região limitada pelo
laço da curva cuja equação é 2y 2 = x(x2 − 4)

64. Determinar o esboço da região R e volume do sólido de revolução gerado pela rotação das
regiões indicadas, ao redor dos eixos dados.
a) y = cos(x), y = sen(x), x = 0, x = π4 ; eixo-x.

b) y = x3 e y = x2 ; eixo-y.

c) y = 2x2 , x = 1, x = 2; y = 2; ao redor de y = 2.

d) y = cos(x), y = −2, x = 0, x = 2π; ao redor da reta y = −2.

65. Deduza a fórmula para o volume de uma esfera, rotacionando a região limitada pela cir-
cunferência x2 + y 2 = r2 e pelo eixo x em torno do eixo x

66. Deduza a fórmula para o volume de um cone circular reto com h unidades de altura e a
unidades de raio da base, rotacionando a região limitada pelo triângulo retângulo em torno de
um de seus catetos.

67. A região do primeiro quadrante, limitada pela curva x = cos(y 2 ), pelo eixo y, e pelo eixo
x, onde 0 ≤ x ≤ 1 gira em torno do eixo x. Ache o volume do sólido gerado.

A 1/2 B 1/3 C π2 D 2π E π

68. Ache o volume do sólido gerado pela rotação em torno do eixo y, da região limitada pelo
gráfico de y = |x − 3|, e pelas retas x = 1, x = 5 e y = 0. Tome os elementos de área
retangulares paralelos ao eixo de revolução.
2 2 2
69. Ache o volume do sólido gerado pela rotação da região limitada pela curva x 3 + y 3 = a 3 .

70. Calcule o comprimento do segmento da reta y = 3x do ponto (1, 3) ao ponto (2, 6) por
três métodos:
a) Usando a fórmula da distância.
Rbp
b) Usando a integral: a 1 + [f ′ (x)]2 dx.
Rdp
c) Usando a integral: c 1 + [g ′ (y)]2 dy.

71. Calcule o comprimento do segmento da reta 4x + 9y = 36 entre os seus interceptos x e y


por três métodos:
a) Usando o Teorema de Pitágoras.
Rbp
b) Usando a integral: a 1 + [f ′ (x)]2 dx.

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Rdp
c) Usando a integral: c
1 + [g ′ (y)]2 dy.

72. Ache o comprimento do arco da curva 9y 2 = 4x3 da origem ao ponto (3, 2 3).

A 4 B 1 C 14/3 D 3/5 E 8/3

1 3
73. Ache o comprimento do arco da curva y = (x2 + 2) 2 do ponto onde x = 0 ao ponto
3
onde x = 3.

Solução Para calcular o comprimento, devemos primeiramente encontrar a derivada da fun-


ção:
 ′
′ 1 3 1 3 3 13 2 1 1
y = (x2 + 2) 2 = · · (x2 + 2) 2 −1 [x2 + 2]′ = (x + 2) 2 2x = (x2 + 2) 2 x
3 3 2 32

Pelo enunciado, temos: 0 ≤ x ≤ 3. Aplicando a formula do comprimento:


Z 3q Z 3q Z 3p
1 2
C= 2 2
1 + [(x + 2) 2 x] dx = 2 2
1 + (x + 2) 2 x dx = 1 + (x2 + 2) x2 dx
Z0 3 √ Z 3p0 Z 3 0

= 1 + x4 + 2x2 dx = (1 + x2 )2 dx = (1 + x2 ) dx
0 0 0
3 3
 
x
= x+ = 12 u.c. Fim Solução
3 0

Para o cálculo de comprimento de curva da forma y = f (x), x variando em


um intervalo. É aconselhável seguir essa ordem:

1° Encontrar a derivada f ′ da função f .

2° Elevar a função derivada ao quadrado e calcular 1 + [f ′ (x)]2 .


p

3° Determinar os limites de integração. a < b.


Rbp
4° Usar a fórmula a 1 + [f ′ (x)]2 dx

1√
74. Ache o comprimento do arco da curva y = x(3x − 1) do ponto onde x = 1 ao ponto
3
onde x = 4.

A 22/3 B 10/3 C 5/2 D π2 + 1 E 7/2

75. Uma partícula se move ao longo do eixo x sob ação de uma força de f (x)(N ), quando a
partícula está x(m) da origem. Ache o trabalho realizado quando a partícula se move do ponto
onde x = a até o ponto onde x = b.

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III


a) f (x) = (2x + 1)2 ; a = 1; b = 3 b) f (x) = x2 x3 + 1; a = 0; b = 2

76. Uma força de 8 N estica uma mola, cujo comprimento natural é 4 m, em 50 cm. Ache o
trabalho realizado ao esticar a mola de seu comprimento natural até 5 m.

77. Se 6 J de trabalho são necessários para esticar uma mola de 10 cm para 12 cm e um trabalho
de 10 J é necessário para esticá-la de 12 cm para 14 cm, qual é o comprimento natural da mola?

78. Um cabo que pesa 2 lb/pé é usado para erguer 700 lb de carvão por um poço de mina de
500 pés de profundidade. Encontre o trabalho realizado.

79. Um balde, furado, de 10 kg é levantado do chão até uma altura de 12 m, com velocidade
constante, com a ajuda de uma corda que pesa 0,8 kg/m. Inicialmente o balde contêm 36 kg
de água, mas a água vaza a uma taxa constante e o balde acaba ficando vazio justamente
quando ele atinge os 12 m de altura. Quanto trabalho foi realizado?

80. Uma placa retangular é submersa verticalmente em um tanque, de forma que o lado de
cima esteja na superfície da água. Se o comprimento da placa for de 10 cm e a profundidade
for de 8 cm, ache a força devido à pressão do líquido sobre uma lado da placa. (Considere a
gravidade como 9,8 m/s2 e a densidade da água como 1000 km/m3 .)

A 10 N B 8,56 N C 6,1 N D 3,136 N E 5,215 N

81. A face da comporta de uma barragem tem a forma de um triângulo isósceles com 4 m de
largura no topo e 3 m de altura. Se a parte superior da comporta está 15 m abaixo da superfície
da água, ache a força total devido à pressão da água sobre a comporta.

82. Um tanque de óleo tem a forma de um cilindro circular reto com um raio de r(m) e seu
eixo é horizontal. Se o tanque estiver cheio de óleo com uma densidade de 750 km/m3 , ache
r, se a força total em um extremidade do tanque decorrente da pressão for 80 000 N.

83. Um tanque cilíndrico está cheio até a metade com gasolina cuja densidade é 721 km/m3
Se o eixo é horizontal e o diâmetro é de 6 m. Ache a força decorrente da pressão do líquido
sobre um extremo.

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Cálculo I Prática de Exercícios - Parte III

Soluções dos Exercícios de Múltiplas Escolhas


2.A; 3.B; 4.A; 6.D; 9.B; 10.E; 13.B; 14.C; 15.E; 25.D; 26.B; 28.E; 29.D; 33.C; 35.C;
42.B; 43.A; 47.D; 48.E; 52.A; 53.E; 55.B; 56.D; 58.A; 59.A; 60.D; 67.E; 72.C; 74.A;
80.D;

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