RDC 26 - 2014
RDC 26 - 2014
RDC 26 - 2014
tempo determinado, específico para cada droga vegetal. Método indicado para drogas
vegetais que possuam substâncias que se degradem com o aquecimento;
XVII - marcador: substância ou classe de substâncias (ex.: alcaloides, flavonoides,
ácidos graxos, etc.) utilizada como referência no controle da qualidade da matéria-prima
vegetal e do fitoterápico, preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico.
O marcador pode ser do tipo ativo, quando relacionado com a atividade terapêutica do
fitocomplexo, ou analítico, quando não demonstrada, até o momento, sua relação com a
atividade terapêutica do fitocomplexo;
XVIII - matéria-prima vegetal: compreende a planta medicinal, a droga vegetal ou
o derivado vegetal;
XIX - nomenclatura botânica: espécie (gênero + epíteto específico);
XX - nomenclatura botânica completa: espécie, autor do binômio, variedade,
quando aplicável, e família;
XXI - notificação: prévia comunicação à Anvisa informando que se pretende
fabricar, importar e/ou comercializar produtos tradicionais fitoterápicos;
XXII - perfil cromatográfico: padrão cromatográfico de constituintes
característicos, obtido em condições definidas, que possibilite a identificação da espécie
vegetal em estudo e a diferenciação de outras espécies;
XXIII - planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com
propósitos terapêuticos;
XXIV - planta medicinal fresca: a planta medicinal usada logo após a
colheita/coleta sem passar por qualquer processo de secagem;
XXV - registro: instrumento por meio do qual o Ministério da Saúde, no uso de
sua atribuição específica, determina a inscrição prévia no órgão ou na entidade
competente, pela avaliação do cumprimento de caráter jurídico-administrativo e técnico-
científico relacionada com a eficácia, segurança e qualidade destes produtos, para sua
introdução no mercado e sua comercialização ou consumo;
XXVI - relação "droga vegetal : derivado vegetal": expressão que define a relação
entre uma quantidade de droga vegetal e a respectiva quantidade de derivado vegetal
obtida. O valor é dado como um primeiro número, fixo ou na forma de um intervalo,
correspondente à quantidade de droga utilizada, seguido de dois pontos (:) e, depois
desses, o número correspondente à quantidade obtida de derivado vegetal;
XXVII - relatório de estudo de estabilidade: documento por meio do qual se
apresentam os resultados do plano de estudo de estabilidade, incluindo as provas e
critérios de aceitação, características do lote que foi submetido ao estudo, quantidade
das amostras, condições do estudo, métodos analíticos e material de acondicionamento;
Art. 23. O uso tradicional deverá ser comprovado por meio de documentações
técnico-científicas, que serão avaliadas conforme os seguintes critérios:
I - o produto seja concebido para ser utilizado sem a vigilância de um médico para
fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização;
II - alegação que não envolva via de administração injetável e oftálmica;
III - alegação que não se refira a parâmetros clínicos e ações amplas;
IV - coerência das informações de uso propostas com as relatadas nas
documentações técnico-científicas;
V - ausência de IFAV de risco tóxico conhecido ou grupos ou substâncias
químicas tóxicas em concentração superior aos limites comprovadamente seguros; e
VI - comprovação de continuidade de uso seguro por período igual ou superior a
30 (trinta) anos para as alegações de uso propostas.
Art. 24. A alegação de uso do produto tradicional fitoterápico deverá ser
comprovada por meio das documentações técnico-científicas listadas no Anexo III desta
Resolução, ou suas atualizações, e em pelo menos três delas deverão constar as
seguintes informações:
I - nomenclatura botânica e parte da planta utilizada;
II - droga ou derivado vegetal utilizado; e
III - alegações de uso e via de administração.
Parágrafo único. A referência não pode citar outra referência utilizada na
comprovação como fonte primária.
Art. 25. As seguintes informações devem ser apresentadas para a droga ou
derivado vegetal que se pretende registrar:
I - modo de preparo; e
II - concentração da droga vegetal ou relação droga:derivado, quando se tratar de
derivado.
Parágrafo único. As informações de que trata este artigo devem ser referenciadas
em pelo menos uma documentação técnico-científica listada no Anexo III, ou suas
atualizações, desta Resolução.
Art. 26. A posologia a ser pleiteada para o produto tradicional fitoterápico deve
ser baseada em extensa revisão nas documentações técnico-científicas dispostas no
Anexo III desta Resolução, ou suas atualizações, devendo ser selecionada a informação
mais frequente dentre as referências encontradas.
cópia do CBPFC, por linha de produção, emitido pelo órgão responsável pela vigilância
sanitária do país fabricante.
§ 3º A Anvisa poderá efetuar a inspeção da empresa fabricante no país ou bloco
de origem.
Art. 31. Deve ser enviada à Anvisa cópia dos resultados e da avaliação do teste de
estabilidade na embalagem primária de comercialização seguindo o "Guia para a
realização de estudos de estabilidade” publicado pela Anvisa na RE nº 1, de 29 de julho
de 2005, ou suas atualizações.
Art. 32. O prazo de validade do produto importado a granel deve ser contado a
partir da data de fabricação do produto no exterior e não da data de embalagem no
Brasil, respeitando o prazo de validade registrado na Anvisa.
Art. 33. Todo o material relativo ao produto, tais como os relatórios de produção e
controle da qualidade e as informações contidas em rótulos, bulas, folhetos e
embalagens devem estar em idioma português.
Art. 34. Havendo necessidade de importar amostras, deve-se solicitar à Anvisa a
devida autorização prévia para a importação.
CAPÍTULO IV
DA RENOVAÇÃO DO REGISTRO
Art. 35. Todas as empresas, com antecedência máxima de doze meses e mínima
de seis meses da data de vencimento do registro já concedido, deverão apresentar à
Anvisa os seguintes documentos para efeito de renovação: (Revogado pela Resolução
– RDC nº 317, de 22 de outubro de 2019)
I - FP devidamente preenchido; (Revogado pela Resolução – RDC nº 317, de 22
de outubro de 2019)
II - via original do comprovante de recolhimento da taxa de fiscalização de
vigilância sanitária ou de isenção, quando for o caso; (Revogado pela Resolução –
RDC nº 317, de 22 de outubro de 2019)
III - cópia do Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle (CBPFC)
válido, emitido pela Anvisa para a linha de produção na qual o fitoterápico será
fabricado, ou ainda, cópia do protocolo de solicitação de inspeção para fins de emissão
do certificado de BPFC; (Revogado pela Resolução – RDC nº 317, de 22 de outubro
de 2019)
IV - Relatórios Periódicos de Farmacovigilância (RPF) para o medicamento ou
produto tradicional fitoterápico com fichas de notificação de eventos adversos
preenchidas, caso esses tenham sido relatados, conforme RDC nº 4, de 10 de fevereiro
de 2009, que Dispõe sobre as normas de farmacovigilância para os detentores de
VIII - utilizar rótulos com o termo medicamento ou algum outro que tenha
sinonímia com esse; e
IX - utilizar o termo produto natural ou congêneres que transmitam a ideia de que
o produto é inócuo.
§ 2° É permitido:
I - utilizar figuras anatômicas a fim de orientar o consumidor sobre a correta
utilização do produto; e
II - informar o sabor do produto tradicional fitoterápico.
Art. 51. No caso de serem incluídas na embalagem do produto tradicional
fitoterápico as logomarcas das empresas titulares do registro ou notificação, fabricantes
e responsáveis pela embalagem, elas devem ter dimensão máxima de 50% (cinquenta
por cento) do tamanho do nome comercial e não prejudicar a presença das informações
obrigatórias.
Seção I
Da embalagem
Art. 52. As embalagens devem garantir a proteção do produto contra
contaminações e efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que
garanta a inviolabilidade do produto.
Art. 53. Os produtos tradicionais fitoterápicos deverão possuir embalagens
primária e secundária.
Parágrafo único. Na hipótese de a empresa fazer constar em uma embalagem
única todas as informações previstas nas Subseções I e II desta Seção, de forma legível,
o produto tradicional fitoterápico poderá ter apenas a embalagem primária.
Art. 54. Nos chás medicinais, recomenda-se que a embalagem contenha doses
individualizadas ou um medidor apropriado à dose a ser utilizada.
Art. 55. As embalagens devem conter mecanismos de identificação e segurança
que possibilitem o rastreamento do produto desde a fabricação até o momento da
dispensação.
Art. 56. É facultativo incluir nas embalagens secundárias ou, na sua ausência, nas
embalagens primárias, a tinta reativa e sob a mesma a palavra "Qualidade" e a
logomarca da empresa titular do registro, caso elas contenham mecanismos de
identificação e segurança que possibilitem o rastreamento do produto desde a fabricação
até o momento da dispensação.
§ 1° Os medicamentos fitoterápicos sem exigência de prescrição médica e os
produtos tradicionais fitoterápicos devem colocar a tinta reativa na altura do local que
corresponde à faixa de restrição de uso.
§ 2° Qualquer outro local da face externa da embalagem pode ser utilizado, desde
que seja justificado tecnicamente, não afete as demais exigências legais e seja colocada
uma indicação ao consumidor do local onde se deve raspar.
Subseção I
Das informações para embalagem secundária
Art. 57. Nos rótulos das embalagens secundárias dos produtos tradicionais
fitoterápicos, devem ser inseridas exclusivamente as seguintes informações:
I - nome comercial do produto tradicional fitoterápico;
II - nomenclatura popular, seguida da nomenclatura botânica;
III - concentração do IFAV, conforme o caso:
a) quando o produto tradicional fitoterápico tiver como IFAV um derivado
vegetal, a concentração de cada princípio ativo deve ser expressa pela quantidade de
cada derivado vegetal, em peso ou volume, a correspondência em marcadores e a
descrição do derivado;
b) quando o produto tradicional fitoterápico tiver como IFAV uma droga vegetal
que será utilizada em forma farmacêutica, a concentração de cada princípio ativo deve
ser expressa pela quantidade de cada droga vegetal, em peso, da droga utilizada e a
correspondência em marcadores; ou
c) quando o produto tradicional fitoterápico for constituído de droga vegetal que
será utilizada como chá medicinal, a concentração de cada droga vegetal será dada pela
quantidade expressa como dose individual da droga vegetal;
IV - a via de administração;
V - a quantidade total de peso líquido, volume e unidades farmacotécnicas,
conforme o caso;
VI - a quantidade total de acessórios dosadores que acompanham as
apresentações, quando aplicável;
VII - a forma farmacêutica;
VIII - a restrição de uso por faixa etária, na face principal, incluindo a frase, em
caixa alta, "USO ADULTO", "USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE___",
"USO PEDIÁTRICO ACIMA DE ____", indicando a idade mínima, em meses ou anos,
para qual foi aprovada no registro ou notificação o uso do produto tradicional
fitoterápico, ou "USO ADULTO e PEDIÁTRICO", no caso de produto tradicional
fitoterápico sem restrição de uso por idade, conforme aprovado no registro ou
notificação;
adequação, prazo esse contado a partir da data de publicação da alteração dessas listas,
nas seguintes condições:
I – para as petições já protocoladas na Anvisa ou que venham a ser protocoladas
em até um ano da publicação das listas de registro simplificado;
II – para produtos já registrados que venham a ter renovações a ser peticionadas
em até três anos de publicação das listas de registro simplificado, nos termos do
Parágrafo 2º do art. 8º do Decreto nº 8.077/2013;
§ 1º - As demais petições não citadas nos Incisos I e II devem ser protocoladas
adequadas ao disposto nas listas de registro simplificado de medicamentos fitoterápicos
e produtos tradicionais fitoterápicos atualizadas.
§ 2º Ao fim do período descrito nos Incisos I e II, caso a alteração não tenha sido
implementada, será publicado o indeferimento do registro do produto.
§ 3º A adequação prevista nos Incisos I e II pode ocorrer antes desse prazo a
critério da empresa.
§ 4º Nos casos particulares em que for detectado risco sanitário os prazos poderão
ser alterados por decisão da Anvisa.
Art. 73. Ficam revogadas as Resoluções de Diretoria Colegiada da Anvisa - RDC
nº 14, de 31 de março de 2010, e RDC nº 10, de 9 de março de 2010, a Resolução - RE
nº 90, de 16 de março de 2004, e a Instrução Normativa - IN nº 5, de 31 de março de
2010.
Art. 74. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.
DIRCEU BRÁS APARECIDO BARBANO
ANEXO I
ANEXO II
LISTA DE ESPÉCIES VEGETAIS COM RESTRIÇÕES PARA O
REGISTRO/NOTIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS E
PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS
Solanum (quaisquer Se o IFAV é para qualquer uso que não o externo, não
espécies) pode conter mais que 10 mg (dez miligramas) de
alcaloides esteroidais
Deve-se verificar as sinonímias botânicas das espécies citadas as quais também terão
restrições.
ANEXO III
LISTA DE REFERÊNCIAS PARA A COMPROVAÇÃO DA
TRADICIONALIDADE DE USO
1 - AMARAL, A.C.F.; SIMÕES, E.V.; FERREIRA, J.L.P. Coletânea científica de
plantas de uso medicinal. FIOCRUZ. Rio de Janeiro, Brasil: Abifito, 2005.
2 - AMERICAN HERBAL PHARMACOPOEA. American herbal pharmacopoea
and therapeutic compendium – Monografias.
3 - ANFARMAG. Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais. Fitoterapia
magistral. Um guia prático para a manipulação de fitoterápicos. Publicações Anfarmag.
2005.
4 - ARGENTINA. Listado de drogas vegetales que se incluyen en el registro de
medicamentos fitoterapicos de larga tradición. ANMAT, 2009.
5 - BARBOSA, WLR et al. Etnofarmácia. Fitoterapia popular e ciência
farmacêutica. Belém: Editora CRV. 2011.
6 - BARRET, M. The handbook of clinically tested herbal Medicines. Vol. 1 e 2,
2004.
d) a frase em negrito: Produto registrado com base no uso tradicional, não sendo
recomendado seu uso por período prolongado.
II - informações quanto às apresentações e composição:
a) a forma farmacêutica;
b) a composição qualitativa e quantitativa, por unidade de medida ou unidade
farmacotécnica, sendo que a concentração deve seguir o disposto no inciso III do art.
57;
c) para os excipientes, descrever a composição qualitativa, conforme DCB;
d) a quantidade total de peso, volume líquido e unidades farmacotécnicas,
conforme o caso;
e) a quantidade total de acessórios dosadores que acompanham as apresentações,
quando aplicável;
f) a via de administração, em caixa alta e negrito;
g) a frase, em caixa alta e negrito, "USO ADULTO" ou "USO ADULTO E
PEDIÁTRICO ACIMA DE___" ou "USO PEDIÁTRICO ACIMA DE ____", indicando
a idade mínima, em meses ou anos, para qual foi aprovada no registro ou na notificação
o uso do produto tradicional fitoterápico, ou "USO ADULTO e PEDIÁTRICO", no
caso de produto tradicional fitoterápico sem restrição de uso por idade, conforme
aprovado no registro ou notificação;
h) para a forma farmacêutica líquida, quando o solvente for alcoólico, mencionar
a graduação alcoólica do produto final; e
i) para produtos com forma farmacêutica líquida e em gotas, informar a
equivalência de gotas para cada mililitro (gotas/mL) e massa por gota (mg/gota);
III - informações ao paciente:
1. PARA QUÊ ESTE PRODUTO É INDICADO?
Descrever as alegações de uso devidamente registradas na Anvisa.
2. COMO ESTE PRODUTO FUNCIONA?
Descrever, sumarizadamente, as ações do produto em linguagem acessível à
população.
Informar o tempo médio estimado para início da ação farmacológica do produto,
quando aplicável.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE PRODUTO?
Incluir as contraindicações relatadas na documentação técnico-científica.
Incluir as frases:
"Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não
descritas na embalagem ou no folheto informativo, interrompa seu uso e procure
orientação do profissional de saúde";
"Se você utiliza medicamentos de uso contínuo, busque orientação de profissional
de saúde antes de utilizar este produto"; e
"Este produto não deve ser utilizado por período superior ao indicado, ou
continuamente, a não ser por orientação de profissionais de saúde".
"Informe ao seu profissional de saúde todas as plantas medicinais e fitoterápicos
que estiver tomando. Interações podem ocorrer entre produtos e plantas medicinais e
mesmo entre duas plantas medicinais quando administradas ao mesmo tempo.
"Este produto contém álcool no teor de _____." (informando o teor alcoólico).
5.ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE
PRODUTO?
Descrever os cuidados específicos de conservação, indicando a faixa de
temperatura e condições de armazenamento do produto, conforme estudo de
estabilidade. Informar o prazo de validade do produto a partir da data de fabricação,
aprovada no registro ou notificação, citando o número de meses.
Incluir as seguintes frases em negrito:
"Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.";
"Não use produto com prazo de validade vencido."
" Para sua segurança, guarde o produto na embalagem original.";
Incluir os cuidados específicos de conservação do produto tradicional fitoterápico
uma vez abertos ou preparados para uso, quando sofram redução do prazo de validade
original ou alteração do cuidado de conservação original.
Para os chás medicinais para os quais não seja necessária a realização dos estudos
de estabilidade, os cuidados de conservação a serem informados devem ser: conservar
em temperatura ambiente (de 15 a 30º C) e proteger da luz e umidade.
Incluir a frase em negrito:
"Após aberto, válido por _____" (indicando o tempo de validade após aberto,
conforme estudo de estabilidade do produto tradicional fitoterápico).
Descrever as características físicas e organolépticas do produto e outras
características do produto, conforme aprovado no registro ou notificação.
Incluir as frases em negrito:
3. se utilizada por maceração com água, deverá constar a seguinte frase: "cobrir (o
número de) g ou (o número de) medida do produto com (o número de) mL ou (o
número de) medida de água e deixar em temperatura ambiente por (o número de) horas;
agitar ocasionalmente, coar, se necessário, e utilizar";
4. incluir a frase: "Preparar imediatamente antes do uso". Essa frase é dispensada
para algumas espécies vegetais em que há a orientação de preparo para mais de uma
dose a ser utilizada no mesmo dia.
5. incluir a frase: "Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre
este produto, procure orientação com seu farmacêutico ou profissional de saúde. Não
desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu profissional de saúde.".
Para soluções para diluição ou pós ou granulados para solução, suspensão ou
emulsão de uso oral, incluir:
- o procedimento detalhado para reconstituição e/ou diluição antes da
administração;
- o(s) diluente(s) a ser(em) utilizado(s);
- o volume final do produto preparado; e
- concentração do produto preparado.
7.O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
PRODUTO?
Descrever a conduta necessária, caso haja esquecimento de administração (dose
omitida), quando for o caso.
Incluir a seguinte frase, em negrito: "Em caso de dúvidas, procure orientação de
profissional de saúde."
8.QUAIS OS MALES QUE ESTE PRODUTO PODE ME CAUSAR?
Informar as reações adversas, explicitando os sinais e sintomas relacionados a
cada uma. Quando não se conhece a frequência delas, deve-se incluir a frase em negrito:
"A frequência de ocorrência dos efeitos indesejáveis não é conhecida."; e
Incluir as frases:
"Informe ao seu profissional de saúde o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do produto. Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento ao
Consumidor (SAC)."
"Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em
Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.____________, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal." (incluindo no espaço o endereço eletrônico
atualizado do NOTIVISA).
1 2,4-D
2 Abamectina
3 Acefato
4 Acetamiprido
5 Acrinatrina
6 Alacloro
7 Aldicarbe
8 Aldrin
9 Aletrina
10 Ametrina
11 Atrazina
12 Azaconazole
13 Azinfós-Etílico
14 Azinfós-metílico
15 Azoxistrobina
16 Benalaxil
17 Benfuracarbe
18 Bentazona
19 Bifentrina
20 Bitertanol
21 Boscalida
22 Bromacila
23 Bromopropilato
24 Bromuconazol
25 Bupirimate
26 Buprofenzina
27 Cadusafós
28 Captana
29 Carbaril
30 Carbendazim
31 Carbofenotiona
32 Carbofurano
33 Carbosulfano
34 Carboxina
35 Cianazina
36 Ciazofamida
37 Ciflutrina
38 Cimoxanil
39 Cipermetrina
40 Ciproconazol
41 Ciprodinil
42 Ciromazina
43 Cletodim
44 Clofentezina
45 Clomazona
46 Clorantraniliprole
47 Clordano
48 Clorfenapir
49 Clorfenvinfós
50 Clorfluazurom
51 Clorimurom-etílico
52 Clormequate
53 Clorotalonil
54 Clorpirifós
55 Clorpirifós-metílico
56 Clorprofan
57 Clortal-dimetílico
58 Clortiofós
59 Clotianidina
60 Cresoxim-metílico
61 DDT
62 Deltametrina
63 Diafentiurom
64 Dialate
65 Diazinona
66 Diclofluanide
67 Diclofope
68 Diclorana
69 Diclorvós
70 Dicofol
71 Dicrotofos
72 Dieldrin
73 Difenoconazol
74 Diflubenzurom
75 Dimetoato
76 Dimetomorfe
77 Dinocape
78 Dinoseb
79 Dissulfotom
80 Ditianona
81 Ditiocarbamatos (CS2)
82 Diurom
83 Dodemorfe
84 Dodina
85 Endossulfam
86 Endrin
87 Epoxiconazol
88 Esfenvalerato
89 Espinosade
90 Espirodiclofeno
91 Espiromesifeno
92 Etefom
93 Etiofencarb
94 Etiona
95 Etofenproxi
96 Etoprofós
97 Etoxissulfurom
98 Etrinfos
99 Famoxadona
100 Fembuconazol
101 Fenamidona
102 Fenamifós
103 Fenarimol
104 Fenazaquina
105 Fenhexamide
106 Fenitrotiona
107 Fenotrina
108 Fenpiroximato
109 Fenpropatrina
110 Fenpropimorfe
111 Fentiona
112 Fentoato
113 Fenvalerato
114 Fipronil
115 Flonicamida
116 Fluasifope-p
117 Fludioxonil
118 Flufenoxurom
119 Flumetralina
120 Fluquinconazol
121 Fluroxipir-meptílico
122 Flusilazol
123 Flutriafol
124 Folpete
125 Fomesafem
126 Foransulfurom
127 Forato
128 Formetanato
129 Fosalona
130 Fosfamidona
131 Fosmete
132 Fostiazato
133 Furatiocarbe
134 Glifosato
135 Halossulfurom-metílico
136 Haloxifope-metílico
137 Haloxifope-p-metílico
139 Heptacloro
140 Heptenofós
141 Hexaclorobenzeno
142 Hexaconazol
143 Hexazinona
144 Hexitiazoxi
145 Imazalil
146 Imazetapir
147 Imibenconazol
148 Imidacloprido
149 Indoxacarbe
150 Iprodiona
151 Iprovalicarbe
152 Isoxaflutol
153 Lactofem
154 Lambda-cialotrina
155 Lindano
156 Linurom
157 Lufenurom
158 Malationa
159 Mandipropamida
160 Mepiquate
161 Metalaxil-m
162 Metamidofós
163 Metamitrona
164 Metconazol
165 Metidationa
166 Metiocarbe
167 Metolacloro
168 Metomil
169 Metoxicloro
170 Metoxifenozida
171 Metribuzim
172 Metsulfurom
173 Mevinfós
174 Miclobutanil
175 Mirex
176 Monocrotofós
177 Neburon
178 Nuarimol
179 Oxadixil
180 Oxamil
181 Oxassulfurom
183 Oxifluorfem
184 Paclobutrazol
185 Paration
186 Parationa-metílica
187 Pencicurom
188 Penconazol
189 Pendimetalina
190 Permetrina
191 Picoxistrobina
192 Piraclostrobina
193 Pirazofós
194 Piridabem
195 Piridafentiona
196 Piridato
197 Pirifenoxi
198 Pirimetanil
199 Pirimicarbe
200 Pirimifós-etílico
201 Pirimifós-metílico
202 Piriproxifem
203 Procimidona
204 Procloraz
205 Profenofós
206 Profoxidim
207 Prometrina
208 Propamocarbe
209 Propanil
210 Propargito
211 Propiconazol
212 Propoxur
213 Protioconazol
214 Protiofós
215 Quinalfos
216 Quintozeno
217 Quizalofope-p-etílico
218 Quizalofope-p-tefurílico
219 Simazina
220 Sulfentrazona
221 Sulfluramida
222 Sulfometurom-metílico
223 Tebuconazol
224 Tebufempirada
225 Tebufenozida
226 Tebutiurom
227 Teflubenzurom
228 Terbufós
229 Tetraconazol
230 Tetradifona
231 Tiabendazol
232 Tiacloprido
233 Tiametoxam
234 Tiobencarbe
235 Tiodicarbe
236 Tiofanato-metílico
237 Tolifluanida
238 Triadimefom
239 Triadimenol
240 Triazofós
241 Triciclazol
242 Triclorfom
243 Tridemorfe
244 Trifloxistrobina
245 Triflumizol
246 Trifluralina
247 Triforina
248 Vamidotiona
249 Vinclozolina
250 Zoxamida