Trabalho Documentos Comerciais

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Instituto Superior De Contabilidade e Auditoria de Moçambique

Disciplina : Contabilidade Básica


Tema : Documentos Comerciais

Discentes: Docente:

Cristina Simião Chissapa David Boane


David Feliciano Sitoe
Elisabeth Augusto Cossa
Hélsio Edilson Samuel Munguambe

Maputo , Abril de 2022


Índice
1. Introdução .............................................................................................................................. 1

2. Objectivos ............................................................................................................................... 1

3. Metodologia ............................................................................................................................ 1

4. Definição ................................................................................................................................. 2

5. Classificação dos documentos comerciais............................................................................ 2

6. Contrato de compra e venda................................................................................................. 2

7. Outras formas de pagamento ............................................................................................. 12

8. Títulos de Crédito ................................................................................................................ 13

9. Arquivo ................................................................................................................................. 15

10. Conclusão .......................................................................................................................... 17

11. Referências Bibliográficas ............................................................................................... 18


1. Introdução
Actualmente, o fluxo dos trabalhos de Contabilidade vêm sendo marcado pelo ritmo acelerado e
pela variedade de inovações que estão sendo introduzidas no mercado. Esses factores, aliados à
difusão dos trabalhos marcantes da contabilidade em todas empresas cujo objectivo é acelerar o
crescimento e responder a demanda do mercado por diferentes áreas de actividades da empresa.

O presente trabalho tem como foco central falar dos documentos comerciais, os instrumentos mais
usados pelos profissionais da área da contabilidade, dada necessidade de justificar a compra e
venda de bens e serviços, os documentos comerciais são os mais usados para o efeito comprovativo
de aquisição e necessidade responder com clareza o investimento financeiro e ou compras de
produtos a que se deseja.

2. Objectivos

Objectivo geral

 Analisar a importância do uso dos documentos comerciais

Objectivo específico:

 Descrever o processo de implantação do uso dos documentos comerciais;


 Indicar as razões para o uso dos documentos comerciais;
 Identificar os factores que influenciam na demanda dos documentos comerciais

3. Metodologia
Livros, Revistas, Websites e outro meio de informação que serve de ajude a busca de informação.
A informação recolhida será posteriormente analisada, sistematizada e organizada.

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4. Definição
Documentos comerciais são impressos onde são registrados os fenômenos econômicos e
financeiros com a indicação das suas características qualitativas e quantitativas no tempo e espaço.
Isso significa constituírem meios de provas das transações comerciais em caso de contestação.

Ainda, servem de base para lançamentos efetuados em livros e têm, por conseguinte, maior
importância ao configurar suporte a partir do qual é elaborada toda a informação contabilística.
Em suma, documentos comerciais são comprovantes das transações comerciais que servem de
base para os registros contabilísticos.

5. Classificação dos documentos comerciais


Os Documentos comerciais podem ser classificados em internos e externos.
Internos – São aqueles que justificam as operações no interior da empresa.

Ex: Requisição de materiais de um departamento para o outro , Folhas de salários , Arquivo , entre
outros.

Externos – São aqueles que justificam as operações dentro e fora da empresa.

Ex: Nota de encomenda , Facturas , Vendas a dinheiro , Recibos , entre outros.

6. Contrato de compra e venda


A compra e venda, é um contrato pelo qual um dos Contraentes – Vendedor – transmite a
propriedade de um bem ou de um direito a outro Contraente – Comprador – mediante um preço
previamente combinado.

É, pois, um contrato bilateral ou oneroso porque:

 Vendedor obriga-se a entregar uma coisa;


 Comprador entrega o preço (dinheiro) da coisa.

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1.1.Condições de compra e venda:
1- Antes de se proceder a qualquer encomenda tem que se ter resposta para: O que comprar? Em
que condições?

É necessário, portanto proceder a escolha da mercadoria, quer em qualidade quer em quantidade,


e fixar condições como: prazo de entrega, local, preço, forma de pagamento, etc.

Para eliminar as dúvidas de quem paga despesas de transporte, de seguros, e a responsabilização


da conservação, a Câmara do Comercio Internacional publicou as definições que ficam conhecidas
por INCOTERMS (International Commerce Trade Terms), que inclui as abreviaturas a seguir
indicadas:

 Transporte Por Rodovia:

 FOT – (Free On Truck) – local de expedição ou local de destino – sobre camião no local de
expedição ou local de destino.

- Todas as despesas até ao lugar de carregamento ou destino são por conta do vendedor.
Significa que este tem a responsabilidade de fazer o carregamento da mercadoria, não
se responsabilizando pelo frete e outras despesas que adiante se incorrer. Por exemplo,
se adquirida uma mercadoria em que o vendedor se encontre na Beira, e o contrato for
“FOT-Beira”, então este terá que proceder ao carregamento da mercadoria dentro do
camião na Beira, não sendo obrigado a pagar o frete mas sim as despesas de
carregamento e outras surgidas até o carregamento se “FOT-Maputo”, então o nosso
vendedor terá que colocar as mercadorias no Maputo, não se responsabilizando pelas
despesas de descarregamento e outras a posterior

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 Transporte Por Caminhos-De-Ferro

 FOR (Free On Rail ) – sobre vagão na estacão de expedição ou estação de destino.

- Todas as despesas até a estacão de expedição ou destino são por conta do vendedor.
Significa que este tem a responsabilidade de fazer o carregamento da mercadoria na
estação de origem, não se responsabilizando pelo frete e outras despesas posteriores. É
valido o exemplo anterior só que o transporte utilizado seria o de caminhos-de-ferro.

 Transporte Marítimo Ou Fluvial

 FAS – (Free Along Ship) – livre ao lado do navio no porto de embarque (ou no porto de
destino)

- Todas as despesas até junto ao navio no porto de embarque (ou de destino) são da
responsabilidade do vendedor.

 FOB (Free On Board) – porto de embarque – livre a bordo no porto de embarque.

- Todas as despesas até a colocação das mercadorias dentro do navio no porto de embarque são da
responsabilidade do vendedor. O vendedor deverá encarregar-se pelas despesas de expedição
(despacho) e carregamento no navio sem que para tal tenha que pagar o frete. Esta abreviatura é
usada somente para o transporte marítimo ou aquático.

 CIF – (Cost, Insurance and Freight) – porto de destino – livre no porto de destino.

- Todas as despesas (frete, seguro, etc.) até ao porto de destino são por conta do
vendedor. Significa que o vendedor é responsabilidade no pagamento do frete, seguro
e outras despesas para que a mercadoria este no porto de destino. É de salientar que o
vendedor deverá contratar um seguro com cobertura mínima.

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Há que distinguir-se a responsabilidade das despesas abrangidas pelas expressões: CIF- Maputo,
por exemplo.

 Na Alfândega do Porto de Origem (ou Porto do Destino) - Todas as despesas ate a


alfândega do porto de origem ou de destino são por conta do vendedor.

 A porta da Alfândega do Porto de Origem (ou Porto do Destino) - A responsabilidade do


vendedor termina a porta da Alfândega do porto de origem (ou de destino) correndo apartar
dai todas as despesas por conta do comprador.

 No Armazém Geral ou no Entreposto - O vendedor entrega as mercadorias no armazém


geral ou no entreposto, ficando estas a disposição do comprador que terá de pagar direitos
aduaneiros.

Existem outras formas de entrega de mercadorias:

 No armazém do vendedor

 No armazém do comprador

NOTA: Todas as despesas pagas pelo vendedor são incluídas na factura, pelo que o valor desta
será igual ao valor da mercadoria acrescido de todas as despesas pagas pelo vendedor conforme
o incoterm acordado. E das diversas nomenclaturas estudadas as que mais importância damos é
FOB e CIF.

2- O Preço

Na fixação do preço há dois aspectos a considerar:

 Que moeda a utilizar?

Normalmente, os critérios utilizados para a determinação da moeda são:

 Os contraentes são do mesmo pais, logo a moeda a utilizar será do próprio país;

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 Os contraentes são de países diferentes – em regra deve-se considerar moeda de um dos países,
aquela que oferece maior estabilidade e segurança ou moeda de um terceiro pais, observando
o factor estabilidade e segurança.

 Que quantidade de moeda?

Tratando-se do valor ou do próprio preço da mercadoria, a sua fixação obedece:

 Por acordo dos contraentes – o preço é definido pelos contraentes;

 Por lei – os preços são fixados pelos governos com o objectivo de evitar especulação e permitir
o consumo de certos produtos pelas pessoas com menos poder de compra;

 Por concurso público – o comprador faz anúncio do que pretende comprar;

 Por cotação na bolsa – tem por base os preços médios das mercadorias negociadas num
determinado dia;

 Por leilão – é oferecida por preço base, os presentes irão fazendo preço crescente e é ganha
por quem fizer o preço mais alto.

1.2.Descontos E Abatimentos
Com o objectivo de incrementar as vendas, é corrente os vendedores, mediante certas condições,
concederem aos seus clientes descontos de natureza comercial e ou financeiro.

a) Descontos Comerciais

- São as reduções do preço (abatimento) que resultam da aquisição de grandes quantidades ou de


fornecimento de um produto ligeiramente diferente do encomendado. Estes descontos originam a
redução do custo de aquisição, vulgarmente chamados de abatimentos.

São os seguintes descontos considerados comerciais:

 Desconto de Revenda – concedidos do Armazenista aos retalhistas para possibilitar o lucro do


intermediário;

 Descontos de qualidade – concedido ao comprador quando a qualidade não corresponde a


combinada;

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 Bónus – concedido ao comprador que ultrapasse determinado montante;

 Bom peso – quantidades de mercadorias não facturadas, remetidas pelo fornecedor ao seu
cliente com o objectivo de fazer face a possíveis quebras.

b) Descontos Financeiros

- São Descontos Financeiros as reduções da divida por antecipação do pagamento. Estas reduções
até podem ser de dívidas que não tenham sido originadas por transacções de mercadorias, poderão
ter sido, por exemplo, de compra/venda de imobilizado (bens para uso e não para a venda) ou de
empréstimos de valores em dinheiro.

São os seguintes descontos considerados financeiro:

 Desconto de pronto pagamento – concedido ao comprador sempre que o pagamento se


efectuar no acto de entrega das mercadorias ou no prazo máximo de 8 dias após a entrega.

 Desconto por antecipação do pagamento – concedido ao comprador quando paga as


mercadorias antes do prazo acordado.

 Descontos Sucessivos (10% + 5%) – podem ser comerciais ou financeiros – significa que o
primeiro é de 10% incidindo sobre o valor ilíquido do bem, o segundo é de 5% incidindo sobre
o valor liquido do bem após o primeiro desconto.

1.3.Fases E Documentação De Compra E Venda


1ª Fase: ENCOMENDA

O comprador comunica ao vendedor a quantidade, qualidade e preço das mercadorias que deseja
adquirir e combinam as condições de entrega e pagamento.

Os principais documentos utilizados nesta fase são:

 A Nota de Encomenda – é o documento onde o comprador especifica a quantidade da


mercadoria pretendida, bem como as condições de entrega e pagamento. Regra geral, é
preenchido em duplicado, sendo o original para o vendedor e o duplicado para o comprador.

Outros documentos:

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 Nota de Venda – muita das vezes, a encomenda surge pelo contacto do representante do
vendedor (caixeiro – viajante) com o comprador, é preenchida em triplicado e é semelhante a
nota de encomenda;

 Requisição – é muito utilizada no comércio por retalho e serve para o comprador levantar de
imediato as mercadorias no armazém do vendedor.

 Ordem de Compra – é o documento utilizado pelo comprador para mandar o seu comissário
da compra de mercadorias.

Exemplo de uma Nota de Encomenda :

2ª Fase: ENTREGA

O vendedor envia as mercadorias, dando assim execução a encomenda (ou pedido) feita pelo
comprador.

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 Guia de Remessa – este documento acompanha as mercadorias e serve para o comprador
proceder a conferência dos artigos recebidos.

3ª Fase: LIQUIDAÇÃO

O vendedor indica ao comprador o montante em divida, tendo em conta que: “Total em divida =
valor das mercadorias – descontos + despesas de compra + o IVA”.

 Factura – é o documento mais importante do contrato de compra e venda, é este o


comprovante oficial da compra. A factura pode ser emitida até ao 5º dia após realização da
operação, por isso pode ou não acompanhar as mercadorias.

As facturas podem classificar-se em:

 Factura de Praça – o vendedor e o comprador são da mesma praça;

 Factura de Expedição - o vendedor e o comprador são de praças diferentes;

 Factura Provisória ou Condicional – o vendedor envia mercadorias à condição. Esta factura


deverá ser substituída por uma definitiva após o comprador definir com que mercadorias fica

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 Factura Simulada ou Pró-forma – documento, por vezes utilizado no comercio internacional,
através do qual o vendedor dá a conhecer ao comprador as condições de fornecimento das
mercadorias pretendidas.

 Nota de Débito – é o documento que rectifica positivamente o valor da factura, quando o


vendedor por lapso, se esqueceu de mencionar alguma despesa por conta do comprador ou
errou algum cálculo. Este documento indica que o remetente lançou uma operação positiva (a
seu favor) na conta corrente.

 Nota de Crédito – é o documento que rectifica negativamente o valor da factura ou da divida,


pelo que indica que o remetente lançou uma operação negativa (a favor de outrém) na conta
corrente.

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4ª Fase: PAGAMENTO

O Pagamento encerra o contrato de compra e venda e consiste na entrega do comprador ao


vendedor do valor em divida. O pagamento de uma divida pode ser:
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 Imediato – quando se realiza em simultâneo com o fornecimento do bem ou serviço;

 Diferido – quando tem lugar em momentos diferentes

 Recibo - é o documento passado pelo vendedor (quem recebe é quem passa o recibo ) que
serve para dar quitação ao comprador.

Como Recibo, poderá ser usada a própria factura, que com o carimbo de “PAGO” OU
“RECEBIDO” passa a chamar-se de Factura-recibo

Obs.: Quando as fases de liquidação e pagamento se processam em simultâneo poderá ser emitido
um documento designado por Venda a Dinheiro (V/D), que funcionara como um recibo,
dispensando-se a emissão da factura.

7. Outras formas de pagamento


Com o avanço da tecnologia, alguns pagamentos e recebimentos que tradicionalmente eram
facultados mediante a deslocação e atendimento numa agência bancária, por exemplo depósito de
numerário e levantamento dos valores dos cheques, podem ser conseguidos através de máquinas
sem sair do seu estabelecimento. Essa nova forma de concessão de serviços bancários, designam-
se por sistema de distribuição electrónica.

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Os sistemas de distribuição electrónica são aqueles cujo funcionamento assenta na utilização de
novas tecnologias, em particular do computador e do teleprocessamento. Na banca
podemosencontrar:

 Caixas automáticas (ATM)


 Terminais de pagamento automático (e-pos – points of sale)
 Homebanking. - Telefones móveis
Os terminais de pagamento automático e o Homebanking são os que têm uma importância
relevante para as empresas.

Terminais de pagamento automático ou electronic point of sale (epos)

A transferencia electrónica de fundos no ponto de venda, é um método de pagamento não


monetário. Que está à disposição dos consumidores normalmente em estabelecimentos comerciais,
hospitais, hotéis, etc.

O electronic point of sale está ligado à utilização de cartões de crédito.

Homebanking.

Esta forma de distribuição dos produtos bancários está ligado à utilização de terminais inteligentes.
O cliente do banco, directamente do seu escritório e através de um computador, ligado por via
electrónica, pode ter acesso remoto a uma diversidade de produtos e serviços financeiros, tais como
transferências, pedidos de livros de cheques, compra de divisas, etc.

8. Títulos de Crédito
são documentos que dão direito de receber qualquer coisa. São documentos representativos de um
crédito (divida a receber) que uma pessoa (credor) tem sobre outra (devedor).

O direito que os títulos de crédito representam e consubstanciam, não pode ser exercido sem a
posse do documento. Isto quer dizer, se nós formos legítimos possuidores de um cheque, por
exemplo, se por qualquer motivo pretendermos fazer o levantamento do seu valor não o poderemos
fazer sem que o apresentemos ao banco sacado.

Características

• Literalidade - o título de crédito vale pelo que nele esta escrito;

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• Autonomia - O portador do titulo tem o direito a ele inerente, independentemente das obrigações
existentes entre o primeiro credor e devedor;

 Transmissibilidade - Os títulos de crédito são transmissíveis, o que permite em alguns casos,


o recebimento do seu valor antes da data do vencimento.
Classificação

1 - Quanto a espécie de bens que representam:

• Títulos representativos de moeda - Dão ao seu proprietário o direito de receber moeda em


troca do titulo. Por ex: cheque, letra, livrança, etc.

• Títulos representativos de mercadorias – Dão ao seu proprietário o direito de receber


mercadorias em troca do título. Ex: conhecimento de embarque, etc.

• Títulos de participações de capital - Títulos que concedem poderes de características


especiais. Ex: acções, etc.

• Títulos representativos de serviços - Dão direito a beneficiar-se da prestação de serviços.


Ex: bilhetes de cinema e de passagem, etc.

2 - Quanto a natureza dos intervenientes:

• Públicos - Emitidos pelo Estado (títulos de tesouro);

• Particulares - Emitidos por particulares (letras).

3 - Quanto a forma de transmissão:

• Títulos nominativos - indicam o nome do credor originário e só podem ser transmitidos através
de uma declaração escrita da qual conste o nome do novo possuidor. Ex: Acções, obrigações de
tesouro, etc.;

• Títulos a ordem – transmissíveis por endosso (ordem dada pelo vendedor para pagar a uma
terceira pessoa). Ex: letra, cheque, etc;

• Títulos ao portador – Não indicam o nome do credor originário e transmitem-se pela sua entrega
real. Ex: cheque, bilhete de lotaria premiado, etc.

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4 - Quanto ao vencimento:

• A vista - pagos no momento em que se apresentam ao devedor


Ex.: Vales de correio, Cheques, etc.

• A prazo – São devidamente pagos após um certo prazo conforme estabelece a firma ou
empresa..
Ex.: Letras , Livranças

9. Arquivo
Nos escritórios modernos, está cada vez mais presente um centro de produção de informações e
não apenas um registo de transações.

O Arquivo é o lugar onde se recolhe e guardam documentos, informações de interesse, com o


objectivo de conservar e assegurar resposta a todos os pedidos de consulta provenientes dos vários
sectores da organização (empresa ou instituições).

Existem porém, várias funções que são indispensáveis no arquivo:

 Recolha de factos

 Selecção dos factos úteis para gestão

 Conservação ordenada dos factos recolhidos e classificados

 Procura dos factos recolhidos e conservados para consulta.

Para assegurar um bom funcionamento do arquivo é necessário executar as tarefas com


regularidade, tendo sempre presente a regras de ordenação e classificação de documentos.

Para que estes objectivos sejam atingidos é necessário que:

 O elemento humano possua as qualidades pessoais e profissionais necessárias a um


funcionamento regular de acordo com as normas;

 O arquivo deve ser instalado em locais apropriados com o material necessário, tendo
sempre em conta os princípios básicos de Ergonomia;

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 Devem ser utilizadas as classificações de documentos consideradas racionais;

 Deve funcionar sob responsabilidade de um indivíduo especializado nesta matéria que se


designa por arquivista.

De acordo com o Plano Geral de Contabilidade (PGC), os documentos comprovativos das


operações registadas nos livros de contabilidade devem ser arquivados por um período de pelo
menos 10 anos.

Para facilitar a consulta, normalmente os documentos são arquivados em pastas de acordo com a
sua natureza e por ordem de data ficando os mais recentes em cima, pois, estes são os mais
solicitados.

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10. Conclusão
Com este trabalho, podemos aprender e constatar que a os documentos comerciais esta muito
presente nas nossas vidas e que mesmo o mais insignificante objecto pode revolucionar o Mundo.

A Contabilidade tem evoluído significativamente nos últimos anos, e dentro desse contexto é
evidente a influência da tecnologia sob a nova visão e desenvolvimento dos Contabilistas. A
introdução da informática possibilitou entre outras coisas, maior flexibilidade na manutenção e
armazenamento dos dados e produção de comprovativos referente a representatividade do valor
gasto ou investimento, bem como na ampliação do conjunto de informações.

Entretanto, a entrada da informática na Contabilidade faz com que os Contabilistas estejam a


actualizar os seus conhecimentos, buscando constantemente compreender as inovações
tecnológicas, a fim de produzir com qualidade os serviços prestados à sociedade.

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11. Referências Bibliográficas

Borges, António; Rodrigues, Azevedo; RODRIGUES, Rogério – Elementos de Contabilidade


Geral, 22.ª Edição, Áreas Editora, Lisboa, 2005
DEVESA, Jaime; IVA – Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, Editora Almedina, 2003
Código do IRC, Autor e Editor Vida Económica, Porto, 2008
Código do IRS, Autor e Editor Vida Económica, Porto, 2008
BENTO, José; MACHADO, José Fernandes – Plano Oficial de Contabilidade Explicado, 27. ª
Edição, Porto Editora, 2005
SILVA, F. V. Gonçalves da ; J. M. Esteves Pereira — Contabilidade das Sociedades, 12ª ed.,
Plátano Editora, Lisboa, 2006.
COSTA, Carlos Baptista da ; Gabriel Correia Alves — Contabilidade Financeira, 5ª ed., Publisher
Team, Lisboa, 2005
Código das Sociedades Comerciais, 22.ª Edição, Editora Almedina, 2009 Caiado, António C.
Pires; Madeira, Paulo Jorge – O Encerramento de Contas na Perspectiva Contabilístico Fiscal,
Áreas Editora, 2004
Silva, Jorge M. Teixeira; Lourenço, Armindo; Neto, António Rodrigues; Silva, Joaquim A. de
Oliveira – O Trabalho de Fecho de Contas do Exercício de 2008, Edição de APECA, 2009

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