2021 Fernanda Caroline Fritzen
2021 Fernanda Caroline Fritzen
2021 Fernanda Caroline Fritzen
Agradeço primeiramente a toda minha família, mas em especial a minha mãe, meu pai
e minha irmã pelo amor incondicional e por não medirem esforços para que eu chegasse até
aqui, me dando total suporte, carinho e apoio nessa caminhada.
Também agradeço ao meu namorado – Gustavo -, que participou comigo deste desafio,
buscando sempre palavras de incentivo e carinho para que pudéssemos finalizar mais essa etapa.
Um agradecimento especial aos meus professores que durante toda caminhada
acadêmica buscaram compartilhar seus conhecimentos e nos preparar para o mercado de
trabalho e para a vida, mas principalmente ao meu orientador, Me. Sandro Nero Faleiro, que
aceitou este desafio e teve disponibilidade, paciência e dedicação em todos os momentos que
solicitei a sua ajuda, tornando-se possível concluir essa pesquisa.
Por fim, quero agradecer também a professora Ms. Elaine G. Strehl que me incentivou
a seguir com este tema, não medindo esforços para esclarecer pontuais dúvidas e me auxiliar
no compartilhamento do link das entrevistas aos seus colegas profissionais permitindo que a
pesquisa abrangesse um maior número de respondentes.
RESUMO
BK Bens de Capitais
GATT General Agreement on Tariffs and Trade - Acordo Geral sobre Tarifas e
Comércio
IE Imposto de Exportação
II Imposto de Importação
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 9
1.1 Problema de pesquisa ....................................................................................................... 11
1.2 Objetivos ............................................................................................................................ 11
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 11
1.2.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 12
1.3 Justificativa da pesquisa................................................................................................... 12
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...................................................................... 36
3.1 Tipo de pesquisa................................................................................................................ 37
3.1.1 Caracterização quanto ao modo de abordagem do problema ................................... 37
3.1.2 Caracterização quanto ao objetivo............................................................................... 38
3.1.3 Caracterização quanto ao processo técnico ................................................................. 38
3.2 Unidade de análise e população alvo............................................................................... 39
3.3 Coleta dos dados ............................................................................................................... 39
3.4 Tratamento e análise dos dados....................................................................................... 41
3.5 Limitações do método ....................................................................................................... 42
4 RESULTADOS .................................................................................................................... 44
4.1 Entrevistas com profissionais da contabilidade ............................................................. 44
4.2 Entrevista com empresários/gestores.............................................................................. 48
4.3 Análise conjunta................................................................................................................ 50
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 56
APÊNDICES ........................................................................................................................... 61
APÊNDICE A – Roteiro I ...................................................................................................... 62
APÊNDICE B – Roteiro II ..................................................................................................... 64
9
1 INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
Nos itens a seguir são apresentados o objetivo geral e específicos desta pesquisa.
Com a alta competitividade no mercado, cada vez mais as empresas buscam por novas
soluções e dentre as opções, a internacionalização vem se destacando pelos benefícios
propostos (RODRIGUES, 2016). Neste contexto, um dos pilares para a consolidação e sucesso
das organizações no âmbito internacional é a clareza nas atividades que devem ser
desempenhadas pelos seus profissionais nos processos de importação e exportação e, portanto,
a qualificação destes para desempenhar tais atividades.
Ingressar no âmbito internacional não é uma tarefa fácil e requer planejamento das
organizações. Conhecer o mercado comprador, especialmente características comportamentais
dos consumidores finais, entender a cultura local, e, não menos importante, a legislação do país
de interesse (KLEIN; BORGES, 2016). Por isso, as organizações necessitam contar com os
conhecimentos e com o trabalho de colaboradores de diversas áreas. Cada profissional pode
desempenhar um papel fundamental nos processos de importação e exportação dentro das
empresas, estas, ao identificar qual o papel destes profissionais, conseguem otimizar e agilizar
processos, extraindo o melhor de cada área.
Ao longo dos anos as mudanças nos ambientes cultural, social, político e legal têm
exigido profissionais capacitados e prontos para novos desafios, com perfil dinâmico que
13
pensem fora da caixa e que possam agregar valor aos negócios. Muitas vezes ao escolher uma
área de formação, o estudante tem informações de suas ramificações e possibilidades,
entretanto, a inexperiência em participar de negociações concretas impossibilita conhecer as
diversas interações exigidas na prática profissional do dia a dia, por isso está pesquisa pode
apresentar novas possibilidades de carreiras para os acadêmicos.
Além do tema apresentar uma nova perspectiva sobre a área de atuação do profissional
da contabilidade, ainda apresenta aspectos de interesse mútuo entre os profissionais da
contabilidade e os profissionais de comércio exterior, aspectos que podem ser desenvolvidos e
trabalhados com maior frequência nas Universidades, também servindo esta pesquisa como
aporte para novos estudos a serem desenvolvidos.
Dessa forma, conhecer conexões que existem entre essas duas áreas permitirá que novas
ideias surjam e que futuramente, cada vez mais estudantes, busquem por uma formação mais
abrangente em áreas distintas, mas com grandes conexões, e as empresas, ao reconhecer o papel
atribuído a cada profissional, agregarão aos seus processos e tendo retornos positivos,
alavancando as chances de sucesso da empresa em âmbito nacional e internacional.
14
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Contabilidade
Posteriormente, no ano de 1679 foi criada A Casa dos Contos, instituição incumbida de
processar e controlar as receitas e despesas do Estado, mas devido à expansão colonial e o
desenvolvimento social da época, tiveram-se os gastos aumentados, tornando-se necessário a
criação de outro órgão, denominado Erário Régio, que tinha como finalidade o controle mais
rígido das contas do Estado, através do método de partidas dobradas (REIS; SILVA, 2007).
Após à década de 50, com a vinda das indústrias norte-americanas, ocorreu uma
evolução dos conhecimentos contábeis, sendo publicada a lei 6404/1976 que aborda os
princípios contábeis, estabelecendo assim, orientação contábil internacional (REIS; SILVA,
2007). As normas contábeis vêm passando por importantes reformulação ao longo dos anos e a
partir da lei 11.638/2007 pode-se perceber que ocorre a harmonização das normas contábeis
brasileiras às normas contábeis internacionais.
Para Braatz et al. (2019) o contador é o profissional que tem como objetivo, transformar
dados em informações úteis para seus usuários, servindo de base para a tomada de decisões das
empresas.
Em complemento, Souza (2012), conclui que sem uma boa contabilidade, as empresas
não possuem um direcionamento diante de diversos fatores, diminuindo suas chances de
16
Silva (2019) aborda que em uma visão recente do profissional da contabilidade, ele
exerce a função de opinar, oriental e direcionar a empresa no melhor caminho a se seguir, a
partir dos resultados dos dados analisados e dos fatores de interferência externos, que também
precisam ser avaliados. Mesmo obtendo constantes conhecimentos extras ao que a profissão
exige, é necessário que o profissional execute as atividades cautelosamente e de acordo com as
17
regulamentações da profissão.
Ainda, Souza (2012) aponta que com as constantes mudanças, as empresas estão
buscando alternativas para se manter ativas e competitivas no mercado globalizado, com isso,
o ingresso das organizações no comércio internacional vem se expandindo, entretanto, é
necessário que os profissionais contábeis estejam aptos para prestar o suporte adequado, sendo
necessário ter conhecimento também em questões de âmbito internacional e da documentação
específica.
A partir das ideias apresentadas por Cardoso (2006), sobre as competências dos
profissionais de contabilidade Biasibetti e Feil (2017), apresentam no Quadro 1 - de forma
sucinta -, as principais competências do profissional da contabilidade moderno e globalizado.
18
Competências Descrição
(Continua...)
19
Competências Descrição
Já conforme Prates e Tripoli (2016) o comércio em si, nada mais é do que uma transação
de troca, no qual, implique no recebimento de um valor monetário ou de outro bem ou serviço.
suficientes e necessários para satisfazer as demandas internas fazem com que cresça a
necessidade de comércio com outras regiões.
O autor Cignacco (2012) considera o mundo como um ambiente sem fronteiras e isto,
consequentemente implica em uma diminuição das distâncias e na modificação do tempo e
espaço como conhecido até então. A lei da ação e reação pode ser identificada em âmbito global,
os acontecimentos ocorridos em outras localidades afetam direta ou indiretamente toda a
população mundial. Outro ponto de mudança perceptível, é o avanço das inovações
tecnológicas que são produzidas de maneira acelerada para conectar todas as culturas do mundo.
Complementando, Ludovico (2018) diz que os países, mesmo ainda sensibilizados após
a Segunda Guerra Mundial, precisaram buscar formas de se reerguer e dentre as alternativas
encontradas, estavam os acordos internacionais, para que pudessem ter investimentos e
rentabilidade, foi necessária uma reconstrução política e econômica dos países. Pode-se
perceber que as negociações internacionais representam uma parte importante do crescimento
nas atividades econômicas de grande parte das nações.
Para explicar esses fatos, Ludovico (2018) indica que a globalização é um processo que
está ocorrendo há pelo menos três décadas, no qual, trata da integração mundial, abrangendo
diversos setores como o comércio, a economia e a comunicação. Decorrente dessa globalização,
ocorreu a queda de barreiras alfandegárias, a formação de blocos econômicos, avanços
22
tecnológicos, o aumento do fluxo de capitais externos e que essas forças criaram uma “ordem
mundial”, revivendo de uma forma mais moderna e em uma velocidade incomparavelmente
maior a Revolução Industrial iniciada no século XVIII.
O autor Cignacco (2012) traz outro ponto importante para a inter-relação entre os países,
a crescente difusão da Internet. Pode-se observar o avanço na utilização do comércio virtual,
pela proliferação dos sites, pela difusão dos e-mails e dos chats. Essas novas plataformas,
sobrepondo-se aos meios tradicionais de comunicação e essa revolução na comunicação é
conhecida como economia digital, que coexiste com a economia real, sendo estes, fatores que
passam a facilitar as negociações internacionais.
Com estes apontamentos pode-se concluir que o Brasil possui vantagem comparativa
nos produtos básicos, manufaturados e semimanufaturados. Isso baseia-se no modelo de
comércio internacional elaborado por David Ricardo no século XIX - sendo um dos pilares do
liberalismo -, baseado no princípio das vantagens comparativas, conhecido como modelo
clássico, no qual postula que a principal causa do comércio internacional é a diferença de
produtividade na mão de obra entre as nações. Sendo assim, as diferenças tecnológicas entre os
23
A partir desta teoria, os autores Segre et al. (2018) trazem que a vantagem comparativa
de produzir, com menor custo e melhor qualidade, combinada com a diversidade de
possibilidades de produção, faz com que os países comercializem entre si. Visto que nenhum
país consegue ser autossuficiente em tudo, assim exportam seu excedente e importam o
necessário para suprir as necessidades de produção e consumo.
A teoria da vantagem comparativa de forma simplificada, nada mais é do que uma teoria
que busca explicar as diferenças entre a produção e o comércio entre os países, baseando-se em
um mesmo produto. O país que possuir menor custo de produção sobre determinado produto,
possui vantagens comparativas, sendo este um bom indicativo para o comércio. Ao aumentar a
produção deste determinado bem, pode ocorrer uma produção excedente que será destinada
para o comércio internacional e aqueles produtos que não apresentarem vantagem comparativa,
devem ser procurados em outros mercados (POYER; RORATTO, 2017).
Por fim, os autores Poyer e Roratto (2017) apontam que os benefícios do comércio
internacional podem ser perceptíveis nas empresas pela ampliação de mercados consumidores,
o que possibilita aos produtores: ganhos de escala, aumento de produtividade; acesso a novos
fornecedores de insumos e matérias-primas, além de possibilitar a obtenção de novas
tecnologias e desenvolver novos padrões de produção ou a criação de novas alternativas de
produção, ocorrendo a fragmentação do processo de produção e aproveitando-se de vantagens
comparativas.
24
Para Klein e Borges (2016) o mercado internacional demand a profissionais aptos para
negociar, planejar e analisar estrategicamente, além desses fatores, considera-se como essencial
as competências de resiliência, sensibilidade, flexibilidade para adaptação e habilidade para
lidar com situações em diferentes culturas.
Ainda de acordo com Moura (2011) os pontos de extrema importância que o profissional
de comércio exterior precisa ter conhecimento para o desenvolvimento de sua carreira e da
empresa são:
Além das habilidades acima citadas, Romio e Klein (2019) destacam a necessidade do
profissional estar apto a compreender problemas e apresentar soluções, manter a boa conduta,
negociando com honestidade e respeito, prezando a comunicação e o relacionamento pessoal,
agindo com empatia e sensibilidade, tornando-se mais tolerante às diversidades e por fim,
buscar manter a estabilidade emocional, controlando suas emoções frente aos resultados das
negociações e dos desafios encontrados no dia a dia da profissão.
O dia a dia do profissional de comércio exterior tende a contar com uma rotina
diversificada e desafiante, visto que há muitas alterações de cenário, negociações difíceis e
situações totalmente novas que requerem soluções, isso pode gerar sentimentos desagradáveis
e o profissional ter seu emocional desgastado, entretanto, o profissional precisa ter um
autocontrole emocional para que os sentimentos não provoquem ações precipitadas e assim,
possa pensar claramente sobre as situações (ROMIO; KLEIN, 2019).
26
Para Keedi (2010) exportar nada mais é do que o ato de destinar a outro país mercadorias
produzidas no seu ou em outros países, no qual sejam de interesse do país importador, e
proporcione a ambas as partes vantagens na sua comercialização ou troca. É, portanto, a saída
de mercadorias para o exterior.
Importar é o ato inverso, ou seja, adquirir em outro país, ou trocar com este, mercadorias
de seu interesse, que sejam úteis à sua população e seu desenvolvimento, isto é, a entrada de
bens produzidos no exterior (KEEDI, 2010).
Araújo, Licar e Veras (2016) complementam dizendo que além de produtos, pode
ocorrer também a importação e exportação de serviços, visando suprir as necessidades das
empresas. As importações podem ser vantajosas para as empresas, pois permite a aquisição de
novas tecnologias por meio de mercadorias e serviços, agregando valor a sua marca.
De acordo com Maluf (2000), a exportação é uma atividade com extrema importância
para o desenvolvimento econômico dos países, pois trata-se da relação direta de comércio entre
países, sendo está uma atividade que traz muitos benefícios para o país exportador, tanto em
termos econômicos quanto por meio da troca de informações entre as partes.
27
Conforme Araújo, Licar e Veras (2016) no decorrer dos anos as empresas vêm buscando
alternativas para diversificar seus riscos, com isso, acabam apostando em novos mercados. Ao
trabalhar com novos mercados, as empresas não ficam dependentes apenas do mercado interno
e passam a operar com diversas nações, permitindo maior flexibilidade entre ambos os
segmentos.
De acordo com o estudo realizado por Araújo, Licar e Veras (2016), o fator principal é
o planejamento da organização, ter domínio sobre os seus produtos e serviços; saber a sua
classificação de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), pois influenciará
diretamente na tributação e na liberação junto às autoridades; ter conhecimento perante os
incoterms, sabendo identificar até onde vão as responsabilidades e custos atribuídos para cada
parte, além de ter conhecimento da documentação necessária para cada tipo de produto
exportado.
publicitárias.
Juntamente com o planejamento a empresa precisa definir de que forma irá ocorrer às
exportações, dentre as formas mais conhecidas, estão a exportação direta e a indireta. No qual
na exportação direta o autor Keedi (2010, p. 84) exemplifica como aquela que é feita pelo
próprio fabricante, sendo este responsável pelo processo e por todos “os benefícios, ônus,
problemas, gastos, ganhos, perdas, etc.”. Já na indireta, há o intermédio de empresas
exportadoras, no qual compram o produto do fabricante e vendem para o exterior, assim,
assumem os custos, riscos e problemas, além de se responsabilizar pelos procedimentos e
trâmites legais (KEEDI, 2010).
Outro fator fundamental para que ocorra o processo de exportação é o contato com o
importador. De acordo com Keedi (2010) o contato pode ocorrer de diferentes formas, dentre
elas por intermédio de viagens internacionais, onde pode ocorrer a apresentação da empresa e
dos produtos a serem ofertados. Da mesma forma com a participação em feiras e exposições
internacionais, que permite abranger mais possíveis compradores, visto ser frequentado por
consumidores de diversos países.
Já em âmbito nacional, é possível ter oportunidades por meio do contato com empresas
de representação estrangeiras no país, como consulados, embaixadas e até mesmo por tradings,
além dessas opções, a Internet se tornou uma ferramenta importante e ágil, que permite a
comunicação entre as partes de forma rápida e descomplicada, permitindo a divulgação dos
produtos de diferentes formas (KEEDI, 2010).
Ainda para os autores Araújo, Licar e Veras (2016), com a proximidade da data de
partida, o carregamento ocorre junto ao fabricante e é confeccionado o packing list (documento
necessário para a exportação, sendo ele um documento que contém todas as informações sobre
os produtos carregados, como quantidade, data de fabricação, vencimento, etc.), a emissão da
nota fiscal para exportação e quando necessário a emissão de documentos adicionais como
certificado fitossanitário. A partir dessas informações é necessário enviá-las para o responsável
do despacho aduaneiro para que seja emitida a Declaração Única d e Exportação (DUE) e ocorra
os trâmites aduaneiros e a liberação da carga para o embarque ou entrada no país parceiro.
É necessário acompanhar a carga até a chegada ao destino, para saber se houve algum
problema, algum tipo de avaria ou se tudo ocorreu de acordo com o planejado, isso permitirá a
criação de parceria entre as partes para que novos negócios sejam fechados e assim, desenvolver
a organização em novos mercados (KEEDI, 2010).
Pode-se perceber que o processo de exportação conta com diversos detalhes e que
30
podem ser morosos de acordo com a modalidade e destino definidos. Além disso, todo e
qualquer erro no processo pode gerar custos elevados para a organização, por isso, a empresa
precisa contar com um bom planejamento, assim, pode-se preparar para possíveis imprevistos
e realizar a operação da melhor forma, gerando benefícios para todos os envolvidos (ROMIO,
KLEIN, 2019).
De acordo com Araújo, Licar e Veras (2016), com essas informações apuradas, o
negócio é fechado e da mesma forma que ocorre na exportação, é necessário o envio e assinatura
da fatura proforma. Além disso, quando a legislação exige, é necessário solicitar a autorização
para os órgãos anuentes e aguardar o posicionamento destes para a mercadoria embarcar de
fato.
Após estas etapas iniciais, ocorre o mesmo procedimento das exportações, o exportador
31
Para os autores Araújo, Licar e Veras (2016) após o embarque ocorrer da forma
previamente combinada e segundo as condições da venda, o exportador tem a responsabilidade
de comunicar o importador dos dados do embarque, como o número do conhecimento de
embarque, quantidades, data de embarque e previsão de chegada no Brasil.
Ainda conforme o estudo realizado por Araújo, Licar e Veras (2016), o pagamento da
importação também seguirá o acordado no fechamento do negócio - em concordância de ambas
as partes -, podendo ocorrer em diferentes momentos. Assim, com o pagamento efetuado e a
mercadoria em mãos, o processo pode ser considerado finalizado.
Pode-se perceber que o processo de importação é mais delicado e requer ainda maior
atenção por parte dos envolvidos, por se tratar de um processo bastante burocrático.
Conforme o autor Brogini (2010) o Imposto de Importação (II) é um tributo federal que
incide sobre os produtos estrangeiros que dão entrada em território nacional, estando legalmente
previsto na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional, no Regulamento Aduaneiro
e em diversas legislações, dentre elas o Decreto-Lei nº 37/1996. Além disso, o Imposto de
Importação deve se adequar aos compromissos firmados a partir de tratados internacionais.
O autor Silva (2012, p. 75) complementa dizendo que este tributo não tem finalidade
arrecadatória, mas sim de controle, evitando o contrabando e o descaminho, mantendo o
equilíbrio na balança de pagamentos e como forma de proteção às indústrias nacionais. A forma
de aplicação do imposto de importação pode ocorrer de duas formas: I) alíquota ad valorem, no
qual será aplicado uma alíquota previamente definida sobre o valor aduaneiro apurado de
acordo com “as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT
1994”, e as alíquotas podem ser obtidas por meio de consulta à Tarifa Externa Comum (TEC)
através da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM); II) alíquota específica, “a base de
cálculo é apurada em função da quantidade, peso, volume ou outra forma de medida possível”.
Outro imposto federal que incide também sobre operações de importação é o Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI), de acordo com Brogini (2010), ele também está previsto
na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional, no Regulamento Aduaneiro e em
diversas legislações, dentre elas o Decreto-Lei 6.759/2009.
De acordo com Silva (2012) a Lei nº 10.865/2004 ao tratar do COFINS, PIS e PASEP
incidentes nas operações de importação determinou que a base de cálculo para essas
contribuições nas importações deverá ser composta de acordo com os itens abaixo citados:
(I) Valor aduaneiro que serviu de base para o cálculo do Imposto de Importação;
(II) Valor do ICMS, sem considerar a alínea e do inciso V do artigo 13 da Lei
Complementar nº 87/96;
(III) Valor das próprias contribuições, ou seja, na base de cálculo da COFINS e do
PIS/PASEP deverá ser incluído o valor dessas contribuições (SILVA, 2012, p. 79).
Já o ICMS se difere dos demais por ser o principal imposto no âmbito estadual, sua base
legal está prevista na Constituição Federal, no qual define aos Estados e Distrito para sua
criação, a definição de incidência, alíquotas e as concessões de isenções estão expostas nas
legislações estaduais (BROGINI, 2010).
O autor Silva (2012) complementa apresentando as parcelas abaixo que compõem a base
de cálculo do ICMS regularizada pela Lei Complementar nº 87/1996:
Por fim, nos processos de exportação houve uma redução da carga tributária e temos
atualmente apenas o Imposto de Exportação (IE), sendo este um tributo Federal, previsto na
Constituição Federal, estando presente também no Código Tributário Nacional, no
Regulamento Aduaneiro e em outras legislações, mas especialmente no Decreto-Lei nº
1.578/1977 (BROGINI, 2010).
Assim como o Imposto de Importação, o Imposto de Exportação não tem como objetivo
a arrecadação, mas sim a fiscalização e a regularização aos fluxos de exportação. A base de
cálculo para este imposto é o preço FOB (Free On Board) que o produto alcançaria em vendas
34
De acordo com Luz (2011), a admissão temporária permite a entrada dos produtos sem
a cobrança de tributos, visto que, em princípio, elas sairão em um prazo pré-estabelecido pela
Receita Federal, ficando assim, os tributos suspensos pelo prazo concedido à permanência dos
produtos no país. A exportação temporária segue a mesma lógica, caso haja a incidência do
imposto de exportação, este ficará suspenso condicionado ao retorno da mercadoria ou da
transformação da exportação em definitiva. Além disso, as duas modalidades permitem o
aperfeiçoamento ativo e passivo - respectivamente -, que nada mais é do que a industrialização
do produto para que posteriormente ocorra a reexportação e importação.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Conforme Chemin (2020, p. 78), o capítulo que detalha o método descreve “os
procedimentos, os métodos, e os caminhos a serem seguidos na realização do trabalho”.
[...] método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e
verdadeiros – traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do cientista (MARCONI; LAKATOS 2010, p. 65).
Conforme os autores Marconi e Lakatos (2021, p. 19), “[...] a classificação dos tipos de
pesquisa variam de acordo com o enfoque dado pelo autor. A divisão obedece interesses,
condições, campos, metodologia, situações, objetivos, objeto de estudo, etc.”. Considerando
que existem vários tipos de pesquisas, a partir desta subseção apresenta-se a caracterização
quanto ao modo de abordagem do problema, quanto aos procedimentos técnicos e quanto aos
objetivos.
Para Beuren (2009), a pesquisa caracterizada quanto aos objetivos, poderá se enquadrar
como exploratória, descritiva ou explicativa.
Ainda segundo Gil (2010), as pesquisas descritivas estabelecem relações entre variáveis,
sendo seu objetivo principal a descrição das características de determinada população ou
fenômeno. Sendo elas realizadas com o propósito de descrever as características do fenômeno.
Baseando-se nestes dados, esta pesquisa foi caracterizada como descritiva, visto que os
resultados permitem a descrição do papel dos profissionais da contabilidade, sendo possível
buscar novos saberes sobre o tema relacionando-os com os dados apresentados no referencial
bibliográfico.
Com o uso dos documentos pertinentes à pesquisa documental, pode-se perceber uma
aceleração no processo investigativo, sendo estes fundamentais para algumas pesquisas. A
40
coleta dos dados pode ser feita de duas formas, a partir de dados primários e dos dados
secundários (CHEMIN, 2020).
Os dados primários são compostos por dados brutos, que ainda não foram trabalhados e
analisados, como por exemplo as informações extraídas em entrevistas com profissionais,
consumidores, ouvintes, etc. Além das entrevistas, esses dados podem ser coletados por meio
de arquivos pessoais, correspondências, dados históricos, registros em geral, dentre outras
fontes (SILVA, 2014).
Na presente pesquisa foram coletados dados primários por intermédio de dois roteiros
de entrevistas (APÊNDICES A e B) aplicados a empresários e contadores com conhecimento
sobre o papel do profissional da contabilidade no processo de importação e exportação.
Antes de iniciar a coleta dos dados, os roteiros foram enviados para dois professores
acadêmicos da área de contabilidade com o propósito de avaliar a pertinência das questões. Os
professores Me. Elaine Gorgen Strehl e o Ms. Adriano Azeredo foram os espertos que
analisaram os roteiros, visto a notória experiência de ambos sobre a contabilidade e o professor
Ms. Adriano com a expertise sobre as operações de comércio exterior e sobre o papel do
contador nestes processos. Após receber os retornos e sugestões de ambos, as perguntas f oram
adaptadas para posterior envio aos respondentes.
Para a realização desta pesquisa foi realizado o envio dos roteiros de entrevistas via
Google Forms para profissionais que atuam ou empresários tenham conhecimento do papel do
profissional da contabilidade no processo de importação e exportação, assim como a coleta de
42
Para o autor Moraes (1999) a análise de conteúdo é uma metodologia de pesquisa usada
principalmente para descrever e interpretar o conteúdo de toda classe de documentos e textos.
A análise, acompanhada das descrições sistemáticas, quantitativas ou qualitativas, ajuda a
interpretar as mensagens e compreender seus significados em um nível superior a da leitura dos
dados brutos.
De acordo com Silva (2014) a análise qualitativa conserva a forma literal dos dados,
permitindo conectar as evidências existentes entre os fatores, podendo reinterpretar os dados
seguindo de acordo com hipóteses estabelecidas pelo pesquisador.
Nesta pesquisa, onde foi realizada uma abordagem qualitativa, a pesquisa se limitou a
identificar o papel dos profissionais da contabilidade em processos de importação e exportação,
sendo assim, a pesquisa conta com um pequeno grupo de respondentes que se enquadram neste
perfil. Sendo assim, os resultados não podem ser generalizados à uma população como um todo
nem para outros segmentos distintos.
44
4 RESULTADOS
comércio exterior
conhecimentos acerca dos custos aduaneiros para o bom andamento das operações de comércio
exterior. Vale ressaltar que os custos aduaneiros (armazenagem, capatazia, taxa de
documentação, demurrage/detention, etc.) são compostos por diversos itens, podendo variar de
operação a operação e até mesmo por lugar.
“Acredito que o contador juntamente com a equipe técnica da empresa deve definir a
classificação a ser utilizada, isso porque, por vezes a equipe técnica não tem conhecimento das
regras de classificação do produto (por exemplo, TIPI, NESH, entre outros) e o contador não
possui conhecimento do produto em questão (composição, finalidade e demais especificações
técnicas do produto). Por isso, acredito que tenha que ser em conjunto."
regras de classificação, permitindo que a classificação ocorra da forma mais correta possível.
“Principalmente na classificação fiscal, NCM, pois é ela que irá determinar, na maioria
das vezes, toda a tributação concernente àquele produto. Outrossim, é através da NCM que a
Receita Federal Brasileira (RFB) realiza a maioria de suas fiscalizações no que diz respeito ao
comércio exterior”. Outro dado observado a partir das respostas, é que a análise pode e deve
ser feita antes de efetivar a importação, assim, pode-se evitar erros de classificação e não é
necessário recorrer a medidas corretivas.
A partir dos relatos, foi possível identificar que há soluções para casos em que, por
algum motivo, a NCM informada não esteja de acordo com o produto apresentado na
importação. Entretanto, são processos burocráticos e podem ser morosos, acarretando custos
extras para a empresa.
Dentre os aspectos apresentados, a atenção à variação cambial foi citada por 55,5% dos
entrevistados. Ainda dentre os nove respondentes, 33,33% mencionam a necessidade de
48
A pergunta número 3, tinha como objetivo identificar quais os serviços dos profissionais
49
da contabilidade são desempenhados nas empresas destes gestores, os dados obtidos podem ser
analisados na Tabela 2 abaixo.
Dentre os pontos em comum, pode-se observar a gestão contábil e fiscal. A partir dos
dados apurados é possível gerar relatórios e analisar pontos positivos ou a serem melhorados
dentro das organizações, auxiliando na gestão estratégica da empresa, como pode-se observar
a partir do relato abaixo.
Por fim, a partir da pergunta número 6, buscou-se identificar de modo geral, qual era o
papel do profissional da contabilidade nas empresas dos entrevistados, dentre os relatos
apresentados, o que engloba e traduz de forma simples o papel dos profissionais de
contabilidade nas empresas, é o abaixo:
Além desse, outros papéis desempenhados por esses profissionais nas organizações
foram apresentados: responsável por projetar a analisar todos os dados da gestão; auxiliar no
processo de tomada de decisões; realizar o planejamento tributário da empresa; profissional
fundamental para condução da empresa no dia a dia; gestão das informações econômico-
financeiras da organização.
Dentre todos os respondentes, observa-se que 66,67% atuam em empresas que realizam
processos de importação e exportação, sendo que as principais atividades desempenhadas pelos
profissionais de contabilidade, segundo os dados obtidos através dos dois grupos são:
lançamentos contábeis e fiscais - 93,33%; assessoramento tributário - 80%; controle/análise dos
custos - 60%; emissão da documentação - 46,66%; precificação do produto - 33,33%;
controle/manutenção de drawback ou outro programa/incentivo governamental - 26,6%. Os
demais serviços como: fechamento de câmbio, operações em moeda estrangeira e outros, foram
citados apenas pelos profissionais da contabilidade.
exterior, há informações extras que devem ser consideradas, dentre elas os exemplos já
supracitados como: custos aduaneiros, tributações incidentes, etc., pelas respostas obtidas,
pode-se concluir que os profissionais da contabilidade já estão realizando atividades que
auxiliam na gestão estratégica das empresas.
Todas essas atribuições do profissional da contabilidade, permite que seja realizado uma
análise e controle minucioso sobre as operações da empresa, podendo entregar os dados aos
gestores de diferentes formas, muitas vezes de forma otimizada e com indicadores a serem
analisados, auxiliando consequentemente, na tomada de decisões da organização. Tendo assim,
seu papel supracitado pelos empresários/gestores.
53
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com as análises realizadas após a coleta de dados, foi possível identificar que
os profissionais da contabilidade exercem diferentes funções dentro das organizações que
atuam com comércio exterior, indo desde funções operacionais até prestar suporte para a
tomada de decisões da empresa.
em todas as operações. Outro fator que pode impactar as empresas são erros relacionados a
classificação das mercadorias, visto que essa classificação define a alíquota dos impostos
incidentes pagos pelas organizações. Ao ter essas informações corretamente, é possível que a
empresa atue em uma gestão eficiente e tenha os retornos pretendidos.
Sendo assim, desse modo, o objetivo geral da pesquisa foi atingido, tornando possível
identificar o papel dos profissionais da contabilidade em processos de exportação e importação
das empresas entrevistadas, sendo este um papel mais administrativo/gerencial. Entretanto, pela
pesquisa estar limitada a um pequeno grupo de profissionais e empresários/gestores, os
resultados não podem ser considerados como definitivos, nem generalizados sobre o papel
destes profissionais.
A fim de continuar os estudos sobre esse importante tema, sugere-se que novas
pesquisas sejam realizadas a respeito do assunto. Alguns tópicos podem ser levantados para
pesquisas futuras, como a realização da pesquisa direcionada as atividades do dia a dia do
55
profissional da contabilidade em empresas que atuam com o comércio exterior, quais as etapas
das atividades por eles desempenhadas, se há e quais são as diferenças nos lançamentos
contábeis e fiscais junto à Receita Federal em relação as operações de comércio exterior.
56
REFERÊNCIAS
BIASIBETTI, Ana Paula; FEIL, Alexandre André. Análise do perfil do profissional contábil
requerido pelas empresas do Vale do Taquari-RS. Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 9, n.
1, p. 89-110, 2017. ISSN 2176-3070. Disponível em:
http://univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/1258. Acesso em: 11 out. 2021.
BIASIBETTI, Ana Paula; FEIL, Alexandre André. Análise do perfil do profissional contábil
requerido pelas empresas do Vale do Taquari-RS. Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 9, n.
1, p. 89-110, 2017. Disponível em:
http://univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/1258. Acesso em: 28 set 2021.
BORTOTO, Artur César. Comércio Exterior: teoria e gestão. São Paulo: Atlas, 2004. 404 p.
BRAATZ, Mirian Aline et al. O perfil do profissional contábil: um estudo realizado na cidade
de Foz do Iguaçu - Paraná. Rev. Ciênc. Empres., Umuarama: UNIPAR, v. 20, n. 2, p. 201-
57
CARDOSO, Jorge Luiz; DE SOUZA, Marcos Antonio; ALMEIDA, Lauro Brito. Perfil do
contador na atualidade: um estudo exploratório. BASE – Revista de Administração e
Contabilidade da Unisinos, São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2006.
Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3372/337228630007.pdf. Acesso em: 13 mai.
2021.
GIL, Antonio C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GIL, Antonio C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
KEEDI, Samir. ABC do comércio exterior: abrindo as primeiras páginas. 3. ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2010. 174 p.
LUDOVICO, Nelson. Como preparar uma empresa para o comércio exterior. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2018. 144 p.
RAMOS, Ana Clara de; DOMIGUES, Giovana de Sousa; MARIETTO, Márcio Luiz. As
competências esperadas do profissional de comércio exterior pelas empresas na região
de Tatuí. Tatuí, SP, 2011. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Marcio-
Marietto/publication/268183880_AS_COMPETENCIAS_ESPERADAS_DO_PROFISSION
AL_DE_COMERCIO_EXTERIOR_PELAS_EMPRESAS_NA_REGIAO_DE_TATUI/links/
546f4e480cf216f8cfa9d4b8/AS-COMPETENCIAS-ESPERADAS-DO-PROFISSIONAL-
DE-COMERCIO-EXTERIOR-PELAS-EMPRESAS-NA-REGIAO-DE-TATUI.pdf. Acesso
em: 19 mai. 2021.
REIS, Aline de Jesus; SILVA, Selma Leal da. A história da Contabilidade no Brasil. In:
XIX SEPA - SEMINÁRIO ESTUDANTIL DE PRODUÇÃO ACADÊMICA, [s.l.], v. 11, n.
1, 2007. Disponível em: https://revistas.unifacs.br/index.php/sepa/article/view/299. Acesso
em: 13 mai. 2021.
RICHARDSON, Roberto J. et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
SEGRE, German. Manual Prático de Comércio Exterior. 5. ed. São Paulo: Grupo GEN,
2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597017397/.
Acesso em: 10 mai. 2021.
SILVA, Antônio João Hocayen da. Metodologia de pesquisa: conceitos gerais. Santa Cruz:
Universidade Estadual do Centro-Oeste Unicentro, 2014. Disponível em:
http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/841/1/Metodologia-da-
pesquisa-cient%C3%ADfica-conceitos-gerais.pdf. Acesso em: 26 mai. 2021.
SILVA, Raimundo da. Contabilidade para comércio exterior: Trade Finance e reflexos no
Imposto de Renda. São Paulo: Atlas, 2012. 239 p.
SOUZA, Simarli Pereira de. O novo perfil do profissional de contabilidade na nova era.
[s.l.], 2012. Disponível em:
https://semanaacademica.com.br/system/files/artigos/artigosimarlisouzapdfcorreto.pdf .
60
WERNECK, Paulo. Comércio Exterior & Despacho Aduaneiro. 4. ed. Curitiba: Joruá,
2011.
61
APÊNDICES
62
APÊNDICE A – Roteiro I
2. Área de atuação:
( ) Exportação
( ) Importação
( ) Ambos
3. Marque o que você utiliza dos serviços prestados pelos profissionais da contabilidade em
sua empresa:
( ) Fechamento de câmbio;
( ) Emissão da documentação;
( ) Controle/análise de custos;
( ) Precificação do produto;
( ) Assessoramento tributário;
5. A empresa faz uma análise de custos minuciosa da modalidade de transporte utilizada nas
suas operações?
6. De modo geral, para você qual o papel do profissional da contabilidade em sua empresa?
64
APÊNDICE B – Roteiro II
( ) Exportação
( ) Importação
( ) Ambos
3. Marque o que você realiza dos serviços relacionados a atividade de comércio exterior:
( ) Fechamento de câmbio;
( ) Emissão da documentação;
( ) Controle/análise de custos;
( ) Precificação do produto;
( ) Assessoramento tributário;
4. Para o bom andamento das operações de comércio exterior, você considera importante o
conhecimento acerca dos custos aduaneiros pelos profissionais da contabilidade? Comente.
6. Você auxilia e/ou realiza classificação dos produtos fabricados por empresas
exportadoras? (Responda se aplicado ao seu caso).
( ) Não
( ) Sim,
7.1 Na questão acima, se sua resposta for sim, identifique quais os principais pontos a serem
observados e quais procedimentos em casos de correção.
8. Comente alguns aspectos específicos que devem ser considerados pelos profissionais da
contabilidade em suas atividades que envolvam o comércio exterior.