Marcos Aurelio de Araujo Dias

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2023.1

PRÁTICA 7: VELOCIDADE DO SOM

ALUNO: Marcos Aurélio de Araújo Dias


MATRÍCULA: 542605
CURSO: Engenharia elétrica
TURMA: 13
PROFESSOR: FRANCISCO NEPOMUCENO FILHO
Hora da Prática: 8:00 – 10 h
Data da Prática: 31/05/2023
1 OBJETIVOS
- Determinação da velocidade do som no ar como uma aplicação de ressonância.
- Determinação da frequência de um diapasão.
2 MATERIAL

- Cano de PVC com êmbolo;


- Celular com o aplicativo “Gerador de Frequência”, que pode ser obtido em:
Para Android:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.boedec.hoel.frequencygenerator&h
l=pt_BR
Para IOS:
https://apps.apple.com/app/id1561496708
- Diapasão de frequência desconhecida;
- Martelo de borracha;
- Termômetro digital;
- Paquímetro;
- TRENA.

3 PROCEDIMENTO

Primeiramente, utilizando o aplicativo gerador de frequência por meio de um


“smartphone” e o cano PVC com embolo, posicionando o celular na abertura do cano em uma
distância de 1,0 cm e com uma frequência de 500hz, e movimento o embolo até uma certa
distância, a qual chamaremos de H1, a frequência do celular ira aumentar sua intensidade.
Após, iremos com um auxílio de um trena marcar a distância da abertura até onde o embolo
está posicionado, e iremos repetir o processo a partir do ponto H1 até encontramos o próximo
ponto de aumento de intensidade que será chamado de H2, marcaremos mais uma vez com a
trena e iremos novamente fazer o mesmo processo, mas agora no ponto inicial H2 e, assim,
achar o último ponto H3. Além disso, foi realizado 3 vezes o procedimento para que
tivéssemos uma média desses pontos H1, H2 e H3, como mostrado na tabela abaixo.

ESTUDANTE 1 ESTUDANTE 2 ESTUDANTE 3 MÉDIA (cm)


H1 (cm) 14,6 14,6 15,7 15,0
H2 (cm) 49,5 46,6 46,6 47,6
H3 (cm) 72,8 72,8 82,8 76,1

Segundamente, anotamos a temperatura ambiente (ta) por meio do termômetro digital,


medimos também o comprimento máximo que a coluna de ar pode ter no cano utilizado
(Hmax) e com auxílio do paquímetro diâmetro interno do cano (Dint).

Ta ( °C) 26
Hmax (cm) 4,630
Dint (cm) 105,2

Terceiramente, faremos os mesmos procedimentos anteriores, mas com diapasão de


frequência desconhecida e com um martelo com a ponta de borracha, acharemos os pontos de
2
H1, H2 e H3, e com auxílio da trena marcaremos esses pontos e iremos realizar esses
procedimentos, também, 3 vezes seguidas para que encontrar os pontos médios de
intensificação do som.

ESTUDANTE 1 ESTUDANTE 2 ESTUDANTE 3 MÉDIA (cm)


H1 (cm) 19,0 18,8 19,2 19,0
H2 (cm) 55,8 55,8 56,2 55,9
H3 (cm) 98,5 100,8 102,2 100,5

4 QUESTIONÁRIO

1- Determine a velocidade do som com os dados experimentais do procedimento 1:

Para a resolução dessa questão iremos utilizar o conceito que H1- H2 = λ/2 e v = λ * f
O qual λ é o comprimento de onda, f é a frequência e v é sua velocidade.
Sendo assim, chegaremos a seguinte expressão:
v = 2 (H2 – H1) f
H1 = 15,0 cm = 15 * 10^-2 m
H2 = 47,6 cm = 476 * 10^-3 m
f = 500 hz

v = 2 [10^-2 (47,6 – 15)] 500


v =326 m/s para os valores médios de H1 e H2
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
v = 2 (H3– H2) f
H2 = 47,6 cm = 476 *10 ^-3 m
H3 = 76,1 cm = 761 * 10^-3 m
f = 500 hz

v = 2 [10^-3(761 – 476)]500
v = 285 m/s para os valores médios de H2 e H3

V (m/s)
A partir dos valores médios de h1 e h2 326
A partir dos valores médios de h2 e h3 285

2 - Calcule a velocidade teórica do som no ar, utilizando a equação termodinâmica:

VT
3
2
331 em m/s

onde T é a temperatura ambiente, em graus Celsius durante o experimento. (A velocidade do


som no ar a 0°C é 331 m / s . Para cada grau centígrado acima de 0°C, a velocidade do som
aumenta 2/3 m/s).

2
V = 331 + 2/3(T)
T =26,0°C

V= 331 + 2/3 26,0


V = 331 + 17,3
V = 348,3 m/s é o valor da velocidade teórica

3- Calcule o erro percentual entre o valor da velocidade de propagação do som no ar


obtido experimentalmente (questão 1) e o calculado teoricamente (questão 2).

V (m/s)
A partir dos valores médios de h1 e h2 326
A partir dos valores médios de h2 e h3 285

O erro percentual é encontrado sobre o valor encontrado sobre teórico e multiplicado por 100
e diminuído por 100, sendo assim:
326 / 348,3 *100 = 0,9360 * 100 = 93,60%, ou seja, o erro foi de 6,4 % para H1 e H2
285 /348,3 * 100 = 0,8182 * 100 = 81,82 %, ou seja, o erro foi de 18,18 % para H2 e
H3

4- Quais as causas prováveis dos erros cometidos na determinação experimental da


velocidade do som nesta prática?

O ambiente, pois a sala tinha outras equipes fazendo o mesmo teste com frequências iguais
dificultando a identificação do aumento do som

O meu ouvido, pois devo ser surdo escutei raramente o aumento da frequência

5- Nesta prática foram observadas experimentalmente três posições de máximos de


intensidade sonora. Calcule as posições esperadas para o quarto e o quinto máximos de
intensidade sonora.
Esses máximos poderiam ser observados com o material utilizado nesta experiência?
Justifique.
Por meio das fórmulas v = λ * f e v = 2 (Hn+1 – Hn) f
Sendo assim,
v = 326 m/s, pois foi o resultado com menor erro percentual
H3 = 76,1 cm = 76,1 * 10^-2 m
H4 = x m
f = 500 hz

v = 2 (Hn+1 – Hn) f
326 = 2 ( x – 76,1 * 10^-2) 500
326 = 1000x – 761
1087 = 1000x
x = 1,09 m (H4)

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

3
v = 326 m/s, pois foi o resultado com menor erro percentual
h4 = 1,09 m
h5 = x m
f = 500 hz

v = 2 (Hn+1 – Hn) f
326 = 2( x – 1,09) 500
326 = 1000 x – 1090
1416 = 1000x
X =1,42 m (H5)

6- Qual a frequência do diapasão fornecido? Para a determinação da frequência do diapasão


utilize a velocidade do som obtida na questão 2.

ESTUDANTE 1 ESTUDANTE 2 ESTUDANTE 3 MÉDIA (cm)


H1 (cm) 19,0 18,8 19,2 19,0
H2 (cm) 55,8 55,8 56,2 55,9
H3 (cm) 98,5 100,8 102,2 100,5

v = 348,3 m/s (velocidade encontrada na segunda questão)


e utilizando essa formula “ v = 2 (Hn+1 – Hn) f ” poderemos encontrar a frequência do
diapasão e com o gráfico mostrado acima as distancias de Hn e Hn
H1 =19,0 cm = 19 * 10^-2 m
H2 = 55,9 cm = 55,9 *10^-2 m
v = 2 (Hn+1 – Hn) f
348,3 = 2 ( 10^-2[55,9-19,0]) f
348,3 = 2f (36,9 * 10^-2)
348,3 = 2f ( 0,369)
348,3 = 0,738f
f = 472,0 Hz é a frequência esperada do diapasão

7- Quais seriam os valores de h1, h2 e h3 se o diapasão tivesse a frequência de 880 Hz?


Utilize a velocidade do som obtida na questão 2. (não considerar a correção de extremidade)

v = 348,3 m/s (velocidade encontrada na segunda questão)


f = 880 Hz

H1 = λ /4

v=λ*f
λ = 348,3 / 880
λ = 0,396

H1 = 0,396 /4
H1 = 0,099 m = 9,9 cm
4
v = 2 (H2 – H1) f
v/f = 2 (H2 - 0,099)
λ = 2 H2 – 0,198
0,396 = 2 H2 – 0,198
0,297 = H2
H2 = 0,297 m = 29,7 cm

λ = 2(H3 - 0,297)

0,396 = 2H3 – 0,594


0,990 = 2h3
0,495 m = H3 = 49,5cm

Figura 7.4 – Tubo com água e diapasão, para as questões 8, 9 e 10 a seguir.

Fonte: o autor.

8- Na extremidade aberta do tubo da Figura 7.4 é colocado um diapasão que emite um som
puro(frequência 1705 Hz). Abrindo-se a torneira, a água escoa lentamente, sendo que para
certos valores de h ocorre um aumento da intensidade sonora que sai do tubo. Alguns desses
valores de h, iniciando pelo menor valor, são: 5,0 cm, 15,0 cm e 25,0 cm. Determine o
comprimento de onda do som emitido pelo diapasão. Desconsidere a correção de
extremidade.

v=λ*f
v = 2 (H2 – H1) f
λ = 2 (15,0 -5,0)
λ = 0,20 m

5
9- Determine a velocidade do som no ar com os dados da questão anterior.
v=λ*f
v = 0,2 * 1705
v = 341,0 m/s

10- Determine a temperatura do ar considerando a velocidade do som obtido na questão


anterior e considerando a equação termodinâmica para a velocidade do som em função da
temperatura (questão 2).
V = 331 + 2/3 T
341 = 331 +2/3 T
10 = 2/3 T
T = 15 °C

5 CONCLUSÃO
Com esses procedimentos conseguimos determinar a velocidade do som no ar a partir
da aplicação das fórmulas e anotando os valores dos pontos de intensificações do som dentro
do cano (H1, H2 e H3), chegando assim a valores próximos do ar teórico, o qual também
desenvolvemos seu cálculo na Questão 2. Ademais, também, foi possível encontrar a
frequência do diapasão a partir dos valores encontrados da intensificação do som dentro do
cano e a fórmula entre dois nós.
Entretanto, tivemos uma grande dificuldade na realização do experimento como
ambiente, pois tinha vários grupos realizando o mesmo experimento com frequências iguais e
ao mesmo tempo, e, também, percebi que devo ter um problema sério de audição, pois tive
enorme dificuldade em determinar os nós de intensificação do som. Portanto, graças a esses
problemas apresentados algumas das velocidades erros superiores a 10% comprovado na
Questão 3 e algumas chegando próximo a 20% de erro percentual.

6
REFERÊNCIAS
Moysés,Herch M. Nussenzveig. Curso de Física Básica: Mecânica (Volume 1). São Paulo:
Editora Blucher. 2013

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