1 Atividade Avaliativa Individual
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1. A) Analisando o gráfico de dureza, percebe-se uma leve diminuição entre o metal de base
e a zona termicamente afetada, devido à presença de calor, o aumento do aporte
térmico nessa região, porém com uma progressão do aumento da dureza e resistência
mecânica entre o metal de solda e a ZTA.
Analisando também a composição química do material ([1] base, [2] base + solda e [3]
solda), curva CCT, valores de tração, de dureza:
• [1] 77 – 77,5 de dureza Rockwell (Hrb) que corresponde,
aproximadamente, a 145 – 150 de dureza Vickers (HV);
• [2] 75,5 – 85,5 de dureza Rockwell (Hrb) que corresponde,
aproximadamente, a 137 – 173 de dureza Vickers (HV);
• [3] 84,5 – 87,5 de dureza Rockwell (Hrb) que corresponde,
aproximadamente, a 166 – 180 de dureza Vickers (HV);
Para aços estruturais mais modernos, com baixo teor de carbono (< 0,16%) e
microligados, recomenda-se o uso do parâmetro de trincamento modificado:
CE = 0,131 + 0,21
CE = 0,341
Assim, comparando com o Diagrama de Graville, temos que o aço se encontra na Região
1, com boa soldabilidade (MB e MS). Embora o carbono equivalente indique que não necessita
de um pré aquecimento, no cordão de solda há uma dureza superior ao metal de base e, a
depender da tenacidade, é recomendado um pré aquecimento.
Na maioria dos casos, a região de granulação grosseira é a que pode sofrer uma
fragilização mais intensa durante a soldagem. Os fatores que afetam a tenacidade nesta região
são as características do ciclo térmico, a temperatura de crescimento de grão do material,
microestrutura final da região, sua composição química, quantidade, forma, tamanho e
composição das inclusões, variações de composição química (bandeamento), etc.
Para alguns aços baixa liga e baixo carbono, altas velocidades de resfriamento podem
gerar uma ZTA mais tenaz pela formação de martensita.
2. O calor do processo de soldagem e posterior resfriamento faz com que aconteça a
alteração na área circundante da solda. A extensão e magnitude da mudança de
propriedade depende principalmente do material de base, o metal de enchimento de
solda, e a quantidade e concentração de entrada de calor pelo processo de soldagem.
O aporte de calor influencia diretamente o tempo de resfriamento e, portanto,
a microestrutura da solda. Com o aumento do aporte térmico há a redução da taxa de
resfriamento da solda, ou seja, haverá a produção de uma microestrutura mais fraca,
com menos propriedades efetivas além da propensão de trincas a frio e maiores ZTAs.
Por outro lado, o baixo aporte térmico acarretará a rápida solidificação do cordão,
resultando em uma estrutura de grãos não refinada e falhas potenciais na penetração.
Na zona fundida ocorre o crescimento competitivo de grãos. A ZTA é a região
mais crítica de uma junta soldada. O ciclo térmico pode criar condições para formação
de martensita ou estruturas grosseiras. A situação torna-se mais crítica com o aumento
do teor de carbono e de elementos de liga do metal base. A soldagem de aços exige alta
produtividade, com microestruturas excelentes, porém quanto maior o aporte térmico
maior o crescimento do grão e a formação de outras estruturas de baixa propriedade
mecânica. A região de crescimento de grão é a mais problemática da ZTA pois apresenta
menor tenacidade e problemas de fissuração.
Portanto, pode-se afirmar que, quanto maior o aporte térmico, maior será a
extensão da ZTA e menor a dureza do microconstituinte. A zona fundida e ZTA
apresentam uma dureza menor que o metal de base, o que implica numa resistência
menor, podendo ocorrer fraturas ou falhas.