Bônus - Aula 01
Bônus - Aula 01
Bônus - Aula 01
01. O verbo de ligação é usado para ligar o sujeito a uma característica dada a ele, entre os valores que esse tipo de verbo pode
designar está o de mudança de estado.
O fragmento do texto que melhor exemplifica o uso do verbo de ligação com esse sentido é:
02. O pleonasmo é caracterizado pela repetição de ideias no mesmo enunciado, gerada pelo uso de termos diferentes que,
no entanto, produzem o mesmo significado.
O fragmento do texto que melhor exemplifica o uso dessa linguagem figurada é:
03. “ele morreu que nem todo mundo um dia morre” – pág.: 24
Quando Claudio indaga Clarice sobre a morte do Amigo Pintor, Clarice responde que “ele morreu que nem todo mundo um
dia morre.”
Ao responder isso, Clarice faz uso de uma figura de linguagem classificada como:
(A) Antítese
(B) Elipse
(C) Comparação
(D) Personificação
04. A obra “O meu amigo pintor” é um diário em que o narrador vai relatando sua difícil com a morte do seu amigo. Por ser
tratar de um diário, apresenta diversos trechos em que há a presença da subjetividade e de uso de pontuação, tais como a
exclamação, as interrogações, as reticências e, em alguns casos, os parênteses.
Nos fragmentos a seguir, foi utilizado os parênteses com qual finalidade:
“mas cada vez que eu pensava na Janaína (e eu pensava nela o tempo todo)” – pág.: 19
“e contei pro meu Amigo Pintor (acho que é melhor escrever o meu amigo com letra maiúscula) tudo o que tinha
acontecido.” – pág.: 20
05. Os dois-pontos podem assumir diversas funções ou sentidos, dependendo do contexto. No texto, o período: “Porque ele
era um cara quieto demais, tinha mania de só fazer coisa que não faz barulho: fumar cachimbo, pensar, pintar...” traz implícito
um sentido de:
06. O emprego de sinais de pontuação contribui para a construção do sentido dos textos.
O emprego de exclamações, no trecho abaixo, reforça o seguinte elemento relativo ao narrador:
“se não fosse o relógio batendo, puxa vida! Ia até parecer que ele nem vivia lá.” – pág.: 13
(A) alívio
(B) tristeza
(C) timidez
(D) desesperança
07. O uso da letra maiúscula em “Amigo Pintor” relaciona-se com a ideia de:
(A) personificação
(B) metáfora
(C) hipérbole
(D) gradação
09. “Só que não deu pra falar com o meu amigo pintor; ele morreu.”
O fragmento acima poderia ser reescrito com a inserção de um conectivo no início do trecho sublinhado.
Esse conectivo, que garantiria o mesmo sentido básico do fragmento, está indicado em:
(A) porque
(B) contudo
(C) logo
(D) embora
(A) logo
(B) assim
(C) visto que
(D) embora
12. O diário é gênero textual que apresenta como uma de suas características a informalidade.
O trecho que confirma essa afirmação é:
13. “Saquei o que você me disse naquele dia! Estou entendendo demais esse preto; te juro que me deu um estalo e eu
estou entendendo o jeito que esse amarelo pegou.” – pág.: 11
Na obra de Lygia Bojunga, por se tratar de um diário, mescla o uso de discursos: ora direto, ora indireto, ora indireto livre.
A opção pelo uso de discurso direto neste trecho está indicada em:
14. O narrador do livro “O meu amigo pintor” traz consigo muitas dúvidas com relação à morte do amigo.
Dentre as opções abaixo, aquela em que o narrador aceitaria como justificativa para a morte do amigo é:
(A) Anacoluto
(B) Polissíndeto
(C) Anáfora
(D) Prosopopeia
(A) decepção
(B) angústia
(C) surpresa
(D) alegria
18.
“- Não pode. Tem que ser vermelho. E tem que ser pontudo embaixo. Me dá aqui o papel pra eu te mostrar como é que
é.
- Pera aí!, você não tá me entendendo. Acontece que...
- Me dá o papel, deixa eu desenhar isso direito.
- Quer fazer o favor de escutar o que eu estou te explicando? Se o meu coração tá diferente, todo ruim, todo chateado,
eu não vou desenhar ele feito aquele coração que todo mundo
desenha pra namorada, não é? Pera aí!, não puxa.
[...]
Ah. Melhor. O que que eu ia fazer mesmo com um coração que já não tinha nada que ver com o meu?”
(A) vermelho
(B) pontudo
(C) papel
(D) coração
19. A atitude de Claudio diante da atitude do amigo que refaz o seu coração revela que ele ficara:
(A) surpreso
(B) indignado
(C) pensativo
(D) indiferente
20. “Outra vez, eu estava lá em cima jogando gamão e aí tocaram a campainha. Quando eu abri a porta, dois homens
disseram que era a polícia e me mandaram ir embora: queriam ficar sozinho com meu Amigo pra interrogar ele. Depois
a gente ficou sabendo que o síndico tinha ido na polícia dizer que meu Amigo estava morando no prédio.”
Ao longo da obra, o narrador nos apresenta e se questiona sobre os diversos fatores que poderia levar o Amigo a ser
denunciado pelo síndico e a visita da polícia ao Pintor.
22. “Tudo começou porque eu estava desenhando um coração; só que, em vez do coração ser vermelho, ele era marrom,
e, em vez de ser feito coração que a gente conhece, ele era todo achatado assim pro lado e acabava de repente, deixando
a gente sem saber que fim levava.”
O trecho em destaque também pode fazer referência a procura de justificativas feitas por Claudio durante a narrativa.
De acordo com o contexto, a parte sublinhada estabelece uma relação implícita de:
23. Falas e pensamentos de personagens podem ser incorporados pelo narrador em discurso indireto livre, como se observa
em:
(A) “Saquei o que você me disse naquele dia! estou entendendo demais esse preto”
(B) “O meu amigo me disse que quanto mais a gente prestava atenção numa cor, mais coisa saía
de dentro dela.”
(C) “Disse que tinha arrumado os trabalhos no álbum pra eu entender melhor esse negócio de cor.”
(D) “e aí ele falou, porcaria é aquele negócio que você desenhou; e aí ele viu a Denise”
(A) onomatopeia
(B) personificação
(C) eufemismo
(D) catacrese
25.
“E comecei a gostar de pensar assim.
Acho até que se eu continuo gostando de cada por quê? que aparece, eu acabo entendendo um por um.”
Considerando a obra por completo, o trecho acima reflete um sentimento do narrador de:
(A) apatia
(B) oposição
(C) aceitação
(D) revolta
26. “- Lá em casa eles acham que esse assunto não é coisa de criança. - Ela me olhou – Você também é assim? foi por
isso que você mentiu pra mim?”
A justificativa de Claudio traz implícita uma ideia que está ligada ao seguinte fato:
27. Na coesão textual, há um recurso denominado elipse que ocorre quando um termo anterior é suprimido uma vez que se
entende no contexto que ele foi ocultado, não havendo necessidade de repeti-lo.
29. Pleonasmo é uma figura de linguagem que consiste na repetição de um termo com o sentido de dar ênfase a ideia.
30. A gradação, caracterizada por ser a junção de palavras que se completam em progressão.
Um exemplo dessa figura de linguagem ocorre em:
31. “As três chegaram que nem da outra vez: juntinho. Mas desta vez estavam de roupa verde.”
(A) adversidade
(B) conclusão
(C) adição
(D) explicação
A conjunção que pode substituir a pontuação no trecho acima, sem perda de sentido é:
(A) e
(B) pois
(C) quando
(D) mas
33. “Falou feito sonhando; olhando pro céu; o braço assim pra trás, fazendo de travesseiro.”
34.
”- E aí: pof!, o meu ciúme acabou.
- Pof!
- Pof!”
(A) Onomatopeia
(B) Paronomásia
(C) Aliteração
(D) Assonância
35. “Que pena! tava tão bom sentar ali, sabendo que agora o meu Amigo vai ser feliz.”
Após a visita em sonho das três figuras que faziam parte do amigo, o narrador muda seu sentimento com relação ao amigo.
O par de vocábulos que melhor define os sentimentos do narrador antes e depois dessa visita está em:
36. “Fazia sol. Ainda era férias. A gente saiu pra fora da cidade, levando tinta, pincel e papel. Parou perto de uma floresta.
A minha mãe preparou sanduíche. No chão tinha um matinho novo, bem curto. A gente sentou nele e comeu (não o
mato: o sanduíche).”
No trecho acima, há um recurso estilístico que faz com que o narrador acrescente os parênteses para se corrigir, desfazendo
o sentido. O recurso a que o narrador desfaz e a palavra que traz esse sentido está em:
38. “Mas ele puxou. E tirou do bolso uma caneta vermelha e foi mudando toda a cor do meu coração. E fez ele embaixo
bem pontudo. E ainda por cima lembrou:
- Coração tem que ter seta!”
No trecho acima, a repetição da conjunção “e” pode ser caracterizada como uma figura de linguagem que é:
(A) Anacoluto
(B) Assíndeto
(C) Polissemia
(D) Polissíndeto
39. No trecho “Gente, casa, livro, é sempre igual: primeiro eu fico olhando pra cor do olho, da porta, da capa; só depois eu
começo a ver o jeito que o resto tem.”
(A) simultaneidade
(B) anterioridade
(C) exemplificação
(D) particularidade
40. Discurso Indireto é aquele em que o narrador reproduz a fala do personagem. Esse tipo de discurso pode ser encontrado
em:
(A) concessão
(B) adversidade
(C) conclusão
(D) adição
A escolha do narrador em separar com um ponto final e colocar a expressão “à beça” isolada do período anterior gera um
sentido. Esse sentido pode ser identificado como:
(A) ênfase
(B) explicação
(C) ressignificação
(D) surpresa
43. “O meu amigo mora, quer dizer, morava no apartamento aqui de cima.”
A expressão “quer dizer” é conhecida como aquela que vai fazer com que o interlocutor mude a oração anterior.
No caso do menino Claudio, o uso da expressão é devido a obra se tratar de:
A frase acima dita pela filha do síndico, por muitas vezes, é também a opinião de parte da sociedade e que vem de um
preconceito que circunda o tema do suicídio. Esse fato está ligado à/ao:
45. Ao longo da narrativa, Claudio vai apresentando ao leitor os motivos que levaram o pintor ao suicídio.
Dentre as opções abaixo aquela que não é motivo para tal ato está em:
46. “Então eu vim pra casa com aquela frase voltando sempre na minha cabeça: ele morreu que nem todo mundo um
dia morre. E aí aconteceu uma coisa que eu achei bem legal: foi nascendo um amarelo lá dentro do meu vermelho.”
A mudança de cor explicada por Claudio nesse trecho acima traz um significado que pode ser identificado como:
(A) paz
(B) tristeza
(C) esperança
(D) alegria
47. “hoje fez vida de manhã
mas agora tá fazendo
um pouco de vontade
de morrer.”
(A) antítese
(B) metáfora
(C) personificação
(D) hipérbole
48. “Doente? A gente jogou gamão na véspera. Três partidas. Uma atrás da outra. E ele não tinha nada!”
49. Neologismo é emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua ou não.
Uma palavra na obra de Lygia Bojunga que pode ser classificada como neologismo é:
(A) avermelhando
(B) cochichãozando
(C) vim m’embora
(D) esbranquiçado
50. “Era porque, cada vez que ele batia, eu pensava: o meu amigo tá lá.”
(A) “Era porque, cada vez que ele batia, eu pensava: o meu amigo estava lá.”
(B) “Era porque, cada vez que ele batia, eu pensava que o meu amigo estava lá.”
(C) “Era porque, cada vez que ele batia, eu pensava que o meu amigo tá lá.”
(D) “Era porque, cada vez que ele batia, eu pensava que meu amigo poderia estar lá.”
Gabarito: