CONJUNTO DE MEDIÇÃO 15kV - Rev05 - 2020
CONJUNTO DE MEDIÇÃO 15kV - Rev05 - 2020
CONJUNTO DE MEDIÇÃO 15kV - Rev05 - 2020
1 OBJETIVO
2 RESPONSABILIDADES
Cabe aos órgãos de suprimentos, planejamento, projeto, construção, ligação, redução de perdas,
engenharia, manutenção, medição e automação o cumprimento das exigências desta norma.
Cabe aos fornecedores proporem equipamentos que atendam aos requisitos técnicos,
construtivos, requisitos de qualidade e garantia para os itens ofertados.
3 DEFINIÇÕES
3.1 ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Órgão responsável pela normalização técnica no país,
fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
3.2 RTM
Regulamento Técnico Metrológico do Inmetro.
3.3 INMETRO
Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial - Autarquia Federal Brasileira vinculada ao
Ministério do Desenvolvimento, Industrial e Comercio Exterior.
3.4 ISO
Organização não governamental sediada em Genebra, fundada em 23 de fevereiro de 1947 com
o objetivo de ser o fórum internacional de normalização, para o que atua como entidade
harmonizadora das diversas agências nacionais.
Outros termos utilizados estão definidos nas NBR citadas nesta especificação.
4 ESPECIFICAÇÕES
Os Conjuntos de Medição são encapsulados por resina cicloalifática, trifásicos, para uso externo,
providos de sistema para fixação em poste.
A medição é realizada por 03 (três) elementos, por meio de 03 (três) transformadores de potencial
e 03 (três) transformadores de corrente, providos de proteção contra descargas atmosféricas por
meio de um conjunto de 03 (três) para-raios.
O conjunto de Medição de 15 kV deverá ser fornecido já com todos os acessórios, circuito elétrico
montado, chicotes, chave de aferição, chave comutadora, terminais e placas de identificação de
modo a garantir a perfeita instalação posterior do medidor, remota e acessórios (BLT).
O local de instalação do medidor, dos equipamentos para telemedição e das chaves de aferição
será definido em função da sua aplicação:
a) Para medição dos ramais e clientes, deverão ser instalados em um compartimento acoplado
ao conjunto de medição;
Os conjuntos de medição são fornecidos com 03 (três) TPs os quais devem atender à
Especificação de Transformador de Potencial para unidades consumidoras.
As características técnicas devem atender à descrição do código ou, quando não for especificada,
aos padrões definidos neste item.
TÍTULO: CÓDIGO:
Os TPs devem garantir a exatidão em todas as cargas de 0,3P25 ou 0,3P75 em todos os taps
(conforme código do equipamento).
O conjunto de medição deve ser fornecido com a ligação entre o terminal H0 e terra feita através
de cabo de cobre. Este cabo deverá passar pela parte de trás do conjunto.
TÍTULO: CÓDIGO:
O segundo enrolamento secundário do TP deve ser utilizado para alimentar os acessórios como
display, remota, bluetooth ou satélite, cargas que não ultrapassem o limite térmico e de exatidão
do enrolamento. Essa alimentação deve ser provida de proteção automática para curto-circuito
através de disjuntor 2A curva “B” (IEC 60947-2) e proteção contra surtos.
O TP de dois enrolamentos secundários deve estar ligado ao primeiro polo do conjunto (bucha
“H1”).
Os conjuntos de medição são fornecidos com 03 (três) TCs, os quais devem atender a norma
Especificação de Transformador de Corrente para unidades consumidoras (ESP.DISTRIBU-
ENGE-0092). A corrente primária é definida no processo de compra. Os TCs do equipamento
ainda devem ter as características técnicas constantes na Tabela 5.
5 / 10 A
30 / 60 A
100 / 200 A
Corrente Primária Nominal
200 / 400 A
250 / 500 A
300 / 600 A
Corrente Secundária Nominal 5A
1/2:1
6 / 12 : 1
20 / 40 : 1
Relação de Transformação Nominal
40 / 80 : 1
50 / 100 : 1
60 / 120 : 1
Classe de Exatidão (em todas as relações) (conforme código de compra)
Fator Térmico Nominal (Ft) 1,5 ou superior
Corrente Térmica Nominal (It) 80 x In*
Corrente Dinâmica Nominal (Id) 2,5 x It
O conjunto de medição deverá possuir a comutação de tap efetuada via chave comutadora, deverá
possuir dispositivo de bloqueio. Deve constar também a informação sobre a operação de
comutação que só poderá ser efetuada com o conjunto de medição desenergizado. Esta chave
comutadora deverá sinalizar para a remota as operações de comutação de taps.
TÍTULO: CÓDIGO:
A chave comutadora de corrente deverá ter seu modelo e fabricante homologado pelo Grupo
Neoenergia, referências: Kraus e Naimer (A017.600), Semitrans.
4.4.3 Para-raios
O conjunto de medição deve ser fornecido com 03 (três) para-raios no lado fonte (no lado carga
para os códigos 0250125 e 0250126) do tipo resistor não linear a óxido metálico, com invólucro
polimérico para uso exterior, atendendo às características elétricas da norma Especificação de
Para-raios para Rede de Distribuição.
a) Para cada conjunto de medição devem ser fornecidos 30 (trinta) metros de cabo de fibra óptica
tipo POF e 04 (quatro) conetores terminais para fibra óptica tipo POF, para ligação entre o
display/saída do usuário e o conjunto de medição (medidor). O corte e a conexão dos
conectores ao cabo de fibra óptica são feitos pelas Distribuidoras no ato da instalação em
campo, em função da distância entre display e conjunto de medição. A fibra óptica e os
conetores devem ser embalados e enviados junto com seu respectivo conjunto de medição,
dentro do compartimento de medição;
O espaço reservado para instalação dos equipamentos da distribuidora deve permitir a instalação
e alimentação do medidor, remota e outros acessórios, devendo o conjunto de medição estar
pronto com todos os cabos e circuitos de tensão, corrente e alimentação auxiliar e pontos de
fixação para cada equipamento.
O fornecedor deverá manter um gabarito com os furos e parafusos tipo fenda combinada para os
diferentes modelos de medidores, remotas e Bluetooth utilizados pela Neoenergia já feitos na
placa de fixação dos equipamentos, os parafusos já deve vir incluídos no equipamento.
O modelo do chicote e pontos de fixação do medidor, remota, chave de aferição e chave
comutadora deve atender ao layout do exemplo abaixo, para os casos pontuais deverá ser
avaliado pela Neoenergia.
O fornecedor deverá apresentar um projeto preliminar para aprovação da Neoenergia, onde
deverá apresentar os requisitos descritos no item “4.10 Desenhos e diagramas”.
TÍTULO: CÓDIGO:
O conjunto de medição deverá ser fornecido com todos os chicotes, disjuntores, protetor de surto,
prensa cabo, anilhas, placas de identificação, diagrama de ligação, trilhos, parafusos ou suporte
de fixação para a ligação dos equipamentos da distribuidora.
Todos os cabos devem ser identificados por anilhas e organizados de modo a não apresentar
riscos ou problemas na instalação. Todos os chicotes/cabos devem ser protegidos por
“organizador de cabos” de modo a proteger os condutores ao longo do circuito, evitando assim o
acesso de terceiros ao cabo.
Deverá estar junto a parte interna (colada) o diagrama de ligação elétrico de modo a ajudar o
técnico no momento da instalação em campo.
O espaço interno (caixa) deve permitir a instalação e conexão elétrica para alimentar algum tipo
de dispositivo Bluetooth junto a uma régua borne ou disjuntor, conforme figura 5.
Os terminais das conexões dos circuitos secundários de corrente e tensão deverão ser blindados
por material isolante (padronizar com placa).
A distância entre o ponto de conexão da média tensão até a base da caixa de alojamento do
medidor deverá ser no mínimo de 600 mm (pontos A e B conforme figura ilustrativa abaixo), de
forma a permitir o acesso a caixa sem a invasão da zona de risco adotada no grupo Neoenergia
de 600 mm.
A tampa de proteção da caixa deverá possuir um trilho de modo que quando aberta possibilite a
deslocamento para baixo da placa de fixação dos equipamentos de modo a facilitar o acesso ao
medidor e acessórios. Deverá ser provida de uma trava para evitar o deslocamento involuntário
da placa sendo o mesmo liberado de forma manual.
O conjunto de medição deverá possuir tomada de aferição / calibração com comprimento do cabo
de 12m.
O conjunto de medição (códigos 0250125 e 0250126) deverá possuir com comprimento do cabo
de 6m. Deverá ser aplicado adesivo com sequência de energização e desenergização.
Tomada:
A tomada não deve ter nenhum ponto relacionado a remota (DC1, DC2, TTL, Terra remota) e
deverá seguir ao esquema de ligação abaixo:
1 = 1X1;
2 = 2X1;
3 = 3X1;
4 = Neutro;
10 e 11 = Alimentação auxiliar (aplicado para
medição geral do alimentador - códigos
0250125 e 0250126);
6 e 14 = 1S1 e 1S2;
7 e 15 = 2S1 e 2S2;
8 e 16 = 3S1 e 3S2.
TÍTULO: CÓDIGO:
c) Extensão:
4.5.2 Encapsulamento
O compartimento de medição não deve possuir nenhum tipo de chave com segredo para sua
abertura e fechamento. Para a abertura e fechamento do compartimento devem ser utilizadas
ferramentas tipo: chave de boca, Halen ou com conexões especiais. O mesmo deve possuir
dispositivo para selagem.
Os cabos de ligação da rede devem ser de alumínio protegido para 15 kV de seção adequada a
cada relação conforme descrito em cada código de material, contendo, no mínimo, 03 (três) metros
por fase.
Deve ser fabricado com chapa de aço galvanizado com espessura mínima de 6 mm, tal que
suporte perfeitamente o peso do equipamento, permitindo adequada instalação ao poste. O
comprimento do suporte deve ser de 200mm.
4.5.5 Quadro de medição para uso externo ao conjunto de medição (aplicável somente aos
códigos 0250125 e 0250126).
a) Quadro de aço inox marítimo de construção sólida, a prova de tempo. O grau de proteção do
invólucro deve ser no mínimo IP-55 (NBR IEC 60529);
b) As cabines devem ser suficientemente amplas para facilitar os serviços de inspeção e reparos
dos componentes;
c) Deve ser disponibilizada dentro do cubículo de controle no mínimo três tomadas para
alimentação de notebook e outros equipamentos auxiliares de manutenção para 220Vca e
200W de potência total;
d) O acesso às cabines deve ser feito por porta frontal, com vedação perfeita, facilmente
removível e provida de fechadura de segurança;
e) Deve haver suporte para instalação opcional de cadeado padrão 35mm;
f) A entrada dos cabos para as ligações externas deve ser pela parte inferior da cabine, sempre
utilizando plugues de padrão militar, imunes à corrosão e com vedação que garanta o
funcionamento mesmo em condições de exposição a jatos de água;
g) A fiação interna deverá ser identificada, ou seja, possuir anilhamento que contenha DE ->
PARA de cada cabo do circuito;
h) Todos os elementos internos da caixa devem possuir identificação e vir acompanhado de
manual de operação, instalação e manutenção;
i) Deverá possuir sistema de troca de calor com o ambiente externo;
j) Deverá dispor de espaço interno suficiente para instalação de equipamento de comunicação.
k) As partes móveis devem ser unidas por cordoalha de liga de cobre estanhada e os endereços
das fiações devem ser cruzados;
l) A entrada dos cabos para as ligações externas deve ser pela parte inferior da cabine. Para a
entrada dos eletrodutos, deve ser prevista uma placa removível na parte inferior da caixa, a
TÍTULO: CÓDIGO:
ser perfurada na obra. Esta abertura deve ter dimensões adequadas para a entrada dos cabos
de controle e de reserva;
m) Quando aplicável a fixação do medidor deverá ser realizada em suporte modular de chapa
galvanizada de 1mm de espessura, com pintura eletrostática (código 0813042) e dimensões
620x483x353mm (AxLxP), para possibilitar acesso às ligações do medidor (Ver ANEXO III);
n) O comprimento do cabo para conexão do encapsulado à caixa de medição deverá ser de 6m.
4.5.6 Galvanização
a) Os quadros de medição devem ser construídos por chapa de aço inox de especificação
mínima de 304. A estrutura-suporte e todas as demais peças de aço ou de ferro expostas ao
tempo, devem ser galvanizadas a quente. A galvanização obedecerá às prescrições das
normas NBR 6323 e 8158, devendo apresentar, em quaisquer pontos, espessura mínima da
película seca de 80 µm com valor médio de 120 µm. A medida de espessura da película seca
não deve contemplar a rugosidade da chapa, isto é, a espessura deve ser medida acima dos
picos;
b) Opcionalmente, condicionado à aprovação prévia da distribuidora, pode ser utilizado pintura,
aço inoxidável ou outro material que não necessite proteção adicional contra corrosão. Os
processos de tratamento da chapa de aço e pintura estão indicados a seguir. O Fornecedor
deve detalhar na Proposta os materiais utilizados, processos, ensaios e normas, e cotar as
alternativas disponíveis;
c) Deve ser feito arredondamento em todas as bordas do tanque e de todos os componentes a
serem pintados ou galvanizados. A pintura deve ser aplicada após preparação da superfície;
d) Dobradiças e demais partes móveis, onde a pintura pode descascar ou ser arranhada devem
ser constituídas de metal não ferroso, como latão ou bronze. Arruelas e pinos de dobradiças
devem ser de aço inoxidável;
e) Os processos de tratamento da chapa de aço e pintura opcional adotados pela distribuidora
estão indicados a seguir. O Fornecedor pode apresentar como alternativa outro processo de
pintura ou outro material, mediante consulta e sujeita a aprovação da Concessionária. Para
quaisquer das alternativas, deve detalhar na Proposta os materiais utilizados, processos,
ensaios, normas e o tempo de garantia, e cotar as opções disponíveis;
f) Para quaisquer dos processos de tratamento, galvanização, pintura ou outros materiais
ofertados, o Fornecedor deve dar garantia por um período mínimo de 5 (cinco) anos contra
corrosão, independentemente do local de instalação do equipamento.
4.5.7 Pintura
pontos onde não é possível o jateamento, é permitida a decapagem química segundo a Norma
SSPC-SP 8;
Limpeza da superfície com ar comprimido, isento de água e de óleo;
Inspeção da superfície a ser pintada, antes da aplicação da tinta de fundo, quanto à presença
de corrosão, graxa, umidade e outros materiais estranhos. Se for constatada a presença de
óleo ou graxa, limpar a superfície com xilol;
Pintura de toda a superfície preparada, com tinta de fundo, na mesma jornada;
Vedação das eventuais frestas existentes com massa flexível a base de poliuretano;
Aplicação de uma camada de tinta, antes de cada demão, em regiões de solda, frestas e
outras de difícil acesso;
Espera do tempo de repintagem recomendado pelo fabricante da tinta;
Não aplicação de tinta se a temperatura ambiente for inferior a 5°C ou superior a 50°C;
Não aplicar a tinta em tempo de chuva, nevoeiro ou quando a umidade do ar for superior a 85
%, exceto em ambientes com condições controladas.
b) Pintura Externa
A superfície deve ser preparada conforme indicada acima. O processo de pintura deve ser
conforme indicado a seguir:
Uma demão de epóxi, rico em zinco, com espessura mínima final da película seca de 80 µm;
Uma demão intermediária de epóxi óxido de ferro micáceo, espessura mínima da película
seca de 60 µm;
Uma demão de acabamento, poliuretano acrílico alifático com espessura mínima da película
seca de 80 µm, na cor cinza claro notação Munsell N 6.5, semibrilho.
c) Pintura Opcional
O fornecedor poderá sugerir um processo de pintura alternativo durante a fase de análise técnica
do processo de cotação, quando será analisado pelo corpo técnico da distribuidora, desde que o
prazo de garantia não seja inferior ao especificado nesta norma, podendo inclusive ser aumentado
como parte do processo de avaliação.
4.5.8 Acessórios
Exemplo:
Calcular o DV do número 112000101.
Para se calcular o dígito verificador, procede-se da seguinte maneira:
1 1 2 0 0 0 1 0 1
x x x x x x x x x
4 3 2 7 6 5 4 3 2 ï
=== === === === === === === === ===
4 3 4 0 0 0 4 0 2 ∑ = 17
Os algarismos utilizados para o controle patrimonial do Grupo Neoenergia devem ser uniformes,
de igual altura, espessura do traço e tipo. A altura dos números não deve ser inferior a 5 mm.
A numeração patrimonial da remota deve ser gravada internamente em seu firmware, para
consulta remota via sistema de telemedição, devendo refletir exatamente o dado de placa
(etiqueta), ou seja, a numeração completa composta de 10 (dez) dígitos.
O fornecedor deverá apresentar no ato da inspeção uma relação contendo os dados cruzados dos
números de patrimônio do conjunto de medição, medidor e remota, bem como o número de série
do conjunto, serial/week/IMEI da remota para todos os conjuntos do referido pedido de compra.
O conjunto de medição deve ter uma placa de identificação de aço inoxidável e espessura mínima
de 0,5 mm instalada em posição facilmente visível com, no mínimo, as informações relacionadas
a seguir, gravadas de maneira legível e indelével:
O desenho das placas de identificação deve ser submetido à aprovação pela área de medição do
Grupo Neoenergia antes da fabricação do conjunto de medição.
Nota: Para restos iguais a 0 (zero) ou 1 (um), o dígito de controle será igual a ZERO.
A ELEKTRO deve fornecer a numeração dos equipamentos contendo os números de início e fim
do lote devendo, para tal, ser informada quando da assinatura do contrato de fornecimento, sobre
o cronograma de fabricação, quantidades e os modelos a serem fabricados, bem como as datas
para envio destas informações.
A sequência numérica informada pela ELEKTRO deve ser vinculada com a sequência numérica
de série do fabricante visando facilitar o cadastro dos medidores no sistema de gerenciamento.
O conjunto de medição deve ter uma placa de identificação de aço inoxidável e espessura mínima
de 0,5 mm instalada em posição facilmente visível com, no mínimo, as informações relacionadas
a seguir, gravadas de maneira legível e indelével:
O desenho das placas de identificação deve ser submetido à aprovação pela área de medição do
Grupo Neoenergia antes da fabricação do conjunto de medição.
4.8 Ensaios
Se os ensaios de tipo forem exigidos pelo Grupo Neoenergia, os mesmos devem ser realizados
conforme disposições das normas/especificações Especificação de Para-raios para Rede de
Distribuição, Especificação de Transformador de Corrente para unidades consumidoras,
Especificação de Transformador de Potencial para unidades consumidoras, Especificação de
Medidores Eletrônicos Grupo A e B e Especificação de Remota para Sistema de Telemedição de
Consumidores.
Para o ensaio de resistência de contato, deverá ser considerada medição com corrente 50ª
durante 1 min. O resultado deverá apresentar valores máximos de resistência de contato de 50µΩ.
Caso quaisquer das unidades ensaiadas acusem resultados insatisfatórios, a inspeção do lote
deve ser suspensa até que o fabricante apresente relatório circunstanciado das causas do defeito
e das providencias tomadas. O Grupo Neoenergia reserva-se ao direito de assistir a abertura do
equipamento e acompanhamento da análise do mesmo.
No reinicio da inspeção, os ensaios de tipo especificados devem ser repetidos na unidade
inicialmente ensaiada e em 2 (duas) outras unidades, sem ônus para o Grupo Neoenergia. Caso
alguma destas unidades não passe nos testes, todo o lote deve ser rejeitado.
TÍTULO: CÓDIGO:
Para verificação da exatidão dos TCs e TPs, o ensaio com carga imposta e com carga padronizada
da ABNT deve ser feito em 100% do lote.
i) Deve ser fornecida uma quantidade suficiente de tinta para retocar superfícies danificadas
durante o transporte.
Após execução dos ensaios acima relacionados, o fabricante deve fornecer os relatórios contendo:
Os documentos acima citados devem ser aprovados pela área de Medição, após somente a
liberação e ajustes solicitados é que o fornecedor vai estar apto a iniciar a produção dos itens.
Os critérios para apresentação e aprovação dos desenhos estão definidos na norma Condições
Técnicas Gerais de Fornecimento de Material.
TÍTULO: CÓDIGO:
4.11 Embalagem
Esta listagem (romaneio) deve conter os dados cruzados dos números de patrimônio do conjunto
de medição, , bem como o número de série do conjunto, do referido Pedido de Compra.
4.13 Inspeção
O fornecedor deve avisar ao Grupo Neoenergia, com antecedência de 15 (quinze) dias, as datas
em que os equipamentos devem estar prontos para inspeção. A inspeção deve ser solicitada
através de e-mail ao órgão de Suprimentos enviando o documento “Solicitação de Inspeção”.
O fornecedor deve propiciar todas as facilidades necessárias quanto ao livre acesso aos
laboratórios e dependências onde são fabricados os equipamentos em questão, local de
TÍTULO: CÓDIGO:
embalagem, etc., bem como, disponibilizar o pessoal qualificado para dar informações e executar
os ensaios, quando estes ocorrerem em fábrica.
Quaisquer materiais que não satisfaçam ao objeto desta norma, ou não estejam de acordo com o
pedido de compra e o contrato, devem ser rejeitados e substituídos pelo fabricante.
Após a inspeção e análise dos relatórios, o Grupo Neoenergia deve emitir um RIMA- Relatório de
Inspeção de Material aprovando ou rejeitando os equipamentos inspecionados.
Para aplicação da Garantia dos equipamentos adquiridos através desta Especificação, será
aplicado, a critério da distribuidora, todos os métodos a seguir:
Neoenergia
Não poderá ser fornecido Conjuntos fabricados há mais de 6 meses.
Condição
Sem Taxa de Falha - Troca 100% do que falhar dentro do período da garantia
Custo Administrativo: Aplicável quando a Taxa de falha monitorada ultrapassar 15% do lote
fornecido (anual) de cada modelo/código. Será aplicado a multa de 20% do valor conforme
contrato para o código SAP para as quantidades acima do valor de 15% de falha.
Os conjuntos de medição substituídos ou reparados dentro do período dos 4 anos iniciais deverão
ter a sua garantia mantida até os 6 anos conforme proposto em contrato. Caso o conjunto de
medição esteja entre o 5º e 6º ano e for substituído ou reparado a garantia deverá ser estendida
por mais 12 meses.
TÍTULO: CÓDIGO:
EX: Conjunto de 4 anos: Fornecedor troca/reparo, mantém a garantia por mais 2 anos
completando 6 anos.
EX: Conjunto de 5,5 anos: Fornecedor troca/reparo, estende a garantia por mais 12 meses.
5.1.1 Os custos do transporte e seguro dos conjuntos durante o período de garantia, desde o
Almoxarifado distribuidora até as instalações do fornecedor e vice-versa, devem ser inteiramente
por conta do fornecedor.
5.1.2 Os custos das inspeções de recebimento (incluindo mão de obra, hospedagem e passagens)
correspondentes ao conjunto de Medição objeto de garantia, garantia estendida, garantia especial
ou bonificações acordadas na formalização da garantia especial, devem ser inteiramente por conta
do fornecedor.
5.1.3 Caso o fornecedor não atenda integralmente aos itens de garantia, a critério da distribuidora,
o seu cadastro pode ser suspenso, ficando, neste caso, impossibilitado de participar de qualquer
tipo de cotação para fornecimento de conjunto de medição.
5.1.4 Os conjuntos de Medição instalados e avariados serão analisados pelo laboratório de cada
Distribuidora em sua totalidade ou de forma amostral para emissão de RIME, indicação para a
área de Qualidade e posterior acionamento do fabricante.
6 REFERÊNCIAS
Para os itens não abrangidos pelas normas da ABNT, o Fabricante pode adotar as normas
aplicáveis das entidades a seguir relacionadas, indicando explicitamente na Proposta as que são
utilizadas e os itens aplicáveis:
7 ANEXOS
a) Conjunto de medição:
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
Coelba Celpe Cosern Elektro
CONJUNTO DE MEDICAO. USO: EXTERNO. TIPO: TRIFÁSICO. ISOLAÇÃO: A SECO. TENSÃO MÁXIMA: 15KV. NÍVEL DE ISOLAMENTO:
110/34KV. FREQUÊNCIA NOMINAL: 60HZ. COMPOSTO DE: 03 TCs, CORRENTE NOMINAL: 5/10A-5A, RELACAO NOMINAL: 1/2:1, FATOR
TERMICO: 1,5, CLASSE DE EXATIDAO: 0,3C2,5 a 0,3C12,5; CORRENTE SUPORT 80XIN. 03 TPs TENSÃO NOMINAL: 8050-115V,
RELACAO NOMINAL: 70:1 CLASSE DE EXATIDÃO: 0,3P75, POTÊNCIA TÉRMICA: 400VA. GRUPO LIGACAO: 2. ACESSORIOS: CABOS
PROTEGIDOS PARA CONEXOES NA ALTA TENSAO, 03 PARA-RAIOS POLIMERICOS 10KA/15KV. APLICACAO: MEDICAO DE
CONSUMIDORES 15KV. NORMAS: ESP.DISTRIBU-ENGE-0053
CONJUNTO DE MEDICAO. USO: EXTERNO. TIPO: TRIFÁSICO. ISOLAÇÃO: A SECO. TENSÃO MÁXIMA: 15KV. NÍVEL DE ISOLAMENTO:
110/34KV. FREQUÊNCIA NOMINAL: 60HZ. COMPOSTO DE: 03 TCs, CORRENTE NOMINAL: 30/60A-5A, RELACAO NOMINAL: 6/12:1,
FATOR TERMICO: 1,5, CLASSE DE EXATIDAO: 0,3C2,5 a 0,3C12,5; CORRENTE SUPORT 80XIN. 02 TPs C/ 1 ENROLAMENTO E 1 TP C/
2 ENROLAMENTOS SECUNDARIOS TENSÃO NOMINAL: 8050-115V, RELACAO NOMINAL: 70:1 E 70:1-1 CLASSE DE EXATIDÃO: 0,3P25
E 1,2P25, POTÊNCIA TÉRMICA: 400VA. GRUPO LIGACAO: 2. ACESSORIOS: 03 PARA-RAIOS POLIMERICOS 10KA/15KV. APLICACAO:
MEDIÇÃO DE CONSUMIDORES 15KV. NORMAS: ESP.DISTRIBU-ENGE-0053
CONJUNTO DE MEDIÇÃO. USO: EXTERNO. TIPO: TRIFÁSICO. ISOLAÇÃO: A SECO. TENSÃO MÁXIMA: 15KV. NÍVEL DE ISOLAMENTO:
110/34KV. FREQUÊNCIA NOMINAL: 60HZ. COMPOSTO DE: 03 TCs, CORRENTE NOMINAL: 100/200-5A, RELAÇÂO NOMINAL: 20/40:1,
FATOR TÉRMICO: 1,5, CLASSE DE EXATIDÃO: 0,3C2,5 a 03C12,5; CORRENTE SUPORT 80XIN. 03 TPs, TENSÃO NOMINAL: 8050-115V,
RELAÇÃO NOMINAL: 70:1. CLASSE DE EXATIDÃO: 0,3P75, POTÊNCIA TÉRMICA: 400VA. GRUPO DE LIGAÇÃO: 2. ACESSÓRIOS: CABOS
PROTEGIDOS PARA CONEXÕES NA ALTA TENSÃO, 03 PARA-RAIOS POLIMÉRICOS 10KA/15KV. APLICAÇÃO: MEDICAO DE
SUBESTAÇÕES OU CONSUMIDORES 15KV. NORMAS: ESP.DISTRIBU-ENGE-0053
CONJUNTO DE MEDIÇÃO. USO: EXTERNO. TIPO: TRIFÁSICO. ISOLAÇÃO: A SECO. TENSÃO MÁXIMA: 15KV. NÍVEL DE ISOLAMENTO:
110/34KV. FREQUÊNCIA NOMINAL: 60HZ. COMPOSTO DE: 3 TCs, CORRENTE NOMINAL: 200/400-5A, RELAÇÃO NOMINAL: 40/80-1,
FATOR TÉRMICO: 1,5, CLASSE DE EXATIDAO: 0,3C2,5 a 0,3C12,5; CORRENTE SUPORT 80XIN. 03 TPs, TENSÃO NOMINAL: 8050-115V,
RELAÇÃO NOMINAL: 70:1, CLASSE DE EXATIDÃO: 0,3P75; POTÊNCIA TÉRMICA: 400VA; GRUPO DE LIGACAO: 2. ACESSÓRIOS:
CABOS PROTEGIDOS PARA CONEXÕES NA ALTA TENSÃO, 03 PARA-RAIOS POLIMÉRICOS 10KA/15KV. APLICAÇÃO: MEDICAO DE
SUBESTAÇÕES 15KV. NORMAS: ESP.DISTRIBU-ENGE-0053
CONJUNTO DE MEDIÇÃO. USO: EXTERNO. TIPO: TRIFÁSICO. ISOLAÇÃO: A SECO. TENSÃO MÁXIMA: 15KV. NÍVEL DE ISOLAMENTO:
110/34KV. FREQUÊNCIA NOMINAL: 60HZ. COMPOSTO DE: 3 TCs, CORRENTE NOMINAL: 600/300-5A, RELAÇÃO NOMINAL: 60/120-1,
FATOR TÉRMICO: 1,5, CLASSE DE EXATIDAO: 0,3C2,5 a 0,3C12,5; CORRENTE SUPORT 80XIN. 03 TPs, TENSÃO NOMINAL: 8050-115V,
RELAÇÃO NOMINAL: 70:1, CLASSE DE EXATIDÃO: 0,3P75, POTÊNCIA TÉRMICA: 400VA; GRUPO DE LIGACAO: 2. ACESSÓRIOS: CABOS
PROTEGIDOS PARA CONEXÕES NA ALTA TENSÃO, 03 PARA-RAIOS POLIMÉRICOS 10KA/15KV. APLICAÇÃO: MEDICAO DE
SUBESTAÇÕES 15KV. NORMAS: ESP.DISTRIBU-ENGE-0053
TÍTULO: CÓDIGO:
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
Coelba Celpe Cosern Elektro
CONJUNTO DE MEDICAO. USO: EXTERNO. TIPO: TRIFÁSICO. ISOLAÇÃO: A SECO. TENSÃO MÁXIMA: 15KV. NÍVEL DE ISOLAMENTO:
110/34KV. FREQUÊNCIA NOMINAL: 60HZ. COMPOSTO DE: 03 TCs, CORRENTE NOMINAL: 5/10A-5A, RELACAO NOMINAL: 1/2:1, FATOR
TERMICO: 1,5, CLASSE DE EXATIDAO: 0,3C2,5 a 0,3C5, CORRENTE SUPORT 80XIN; 02 TPs C/ 1 ENROLAMENTO E 1 TP C/ 2
ENROLAMENTOS SECUNDARIOS TENSÃO NOMINAL: 6900-115V, RELACAO NOMINAL: 60:1 E 60:1-1 CLASSE DE EXATIDÃO: 0,3P25 E
1,2P25, POTÊNCIA TÉRMICA: 400VA. GRUPO LIGACAO: 2. ACESSORIOS: 03 PARA-RAIOS POLIMERICOS 10KA/12KV. APLICACAO:
MEDIÇÃO DE CONSUMIDORES 15KV. NORMAS: ESP.DISTRIBU-ENGE-0053
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
Coelba Celpe Cosern Elektro
c) Painel de medição:
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
Coelba Celpe Cosern Elektro
QUADRO EM AÇO INOX MARÍTIMO DE CONSTRUÇÃO SÓLIDA, GRAU DE PROTEÇÃO IP-55 (NBR IEC 60529), BLINDAGEM CONTRA
INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS IRRADIADAS; APLICAÇÃO: PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO DOS ALIMENTADORES.
DIMENSÕES: 620X483X353MM. (AxLxP) COMPONENTES: CHAVE DE AFERIÇÃO. NORMAS: ESP.DISTRIBU-ENGE-0053
TÍTULO: CÓDIGO:
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