RIMA Rev1
RIMA Rev1
RIMA Rev1
Nome: Vladimir Senra Moreira Nome: Sandra Elisa Favorito Raimo (Diretora Executiva)
CPF: 790.338.576-34 CPF: 086.122.968-11
CTF: 481480 CTF: 521629
Endereço Comercial: Rua Rio Jari s/n – Porto Trombetas - Oriximiná/PA Endereço Comercial: Rua Líbero Badaró, 377 – 15º andar – Centro, São Paulo/SP
CEP: 68.275-000 CEP: 01.009-906
E-mail: [email protected] Telefone: (11) 2180-7075
E-mail: [email protected]
PESSOA DE CONTATO
PESSOA DE CONTATO
Nome: Marco Antonio Fernandez Pereira da Silva
CPF: 442.950.906-97 Nome: Luís Augusto da Silva Vasconcellos
CTF: 1484429 CPF: 078.488.188-02
Endereço: Rua Rio Jari s/n – Porto Trombetas - Oriximiná/PA CTF: 1.772.130
CEP: 68.275-000 Endereço: Rua Líbero Badaró, 377 – 15º andar – Centro, São Paulo/SP
Telefone: +55 (93) 3549-7043/9.9243-7476 CEP: 01.009-906
E-mail: [email protected] Telefone: +55 (11) 2180-7134
E-mail: [email protected]
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO
também para todos os interessados, a sínte-
se dos estudos que avaliam os impactos am-
bientais do PNM da empresa MRN.
4 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 5
PORTO
PORTO
ZONA LESTE AEROPORTO
AEROPORTO
TROMBETAS
PORTO TROMBETAS
ZONA CENTRAL (PNM) AEROPORTO TROMBETAS
LOCALIZAÇÃO ZONA OESTE (MINAS FUTURAS)
DOS PLATÔS DO Cruz Alta Oeste
PROJETO NOVAS MINAS Cruz Alta Oeste ATERRO
Cruz Alta Leste (N) ATERRO SANITÁRIO
Cruz Alta Oeste
Cruz Alta Leste (N) ATERRO SANITÁRIO
Cruz Alta Leste (N) SANITÁRIO
Porto
Porto
Faro
Faro Porto
Pará Faro Trombetas
Trombetas
Pará
Pará Trombetas Rebolado
Rebolado
Rebolado Monte Monte
Monte Branco BrancoBranco
o ito
Oriximiná
Oriximiná uit
o uit qu
Oriximiná eri
q e riq Peri ALOJAMENTOS
P P ALOJAMENTOSALOJAMENTOS
Terra
Terra Santa
Santa
Santa
Saracá Saracá Saracá
Morcego
Morcego
Morcego
Pará
Pará
Pará Escalante Escalante
Escalante
Avertano
Avertano
Avertano
Cipó Cipó Cipó
Saracá Saracá Saracá
PONTE PONTE PONTE
IGARAPÉ/JAMARI
IGARAPÉ/JAMARI
IGARAPÉ/JAMARI
Almeidas Almeidas
Almeidas
Porto Trombetas
Avertano Barone
Porto Trombetas
Avertano Barone
Porto Trombetas
Avertano Barone
Teófilo
TeófiloTeófilo
ORIXIMINÁ
Jamari
JamariJamari
Bela Cruz ORIXIMINÁ
ORIXIMINÁ
Bela Cruz
Bela Cruz
FARO
FARO
FARO TERRA SANTA
TERRA SANTA
TERRA SANTA Aramã
Greigh Aramã
Aramã
Greigh
Greigh
6 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 7
ABERTURA DO PROCESSO EMISSÃO DO TERMO
DE LICENCIAMENTO (FCA) DE REFERÊNCIA (TR)
Processo de
Licenciamento
PROCEDIMENTOS Ambiental
DO LICENCIAMENTO
AUDIÊNCIA PÚBLICA
AMBIENTAL A avaliação de alternativas tecnológicas e
O PNM ESTÁ AQUI ELABORAÇÃO
de localização representa o ponto de par- DO EIA-RIMA
O QUE É O EIA-RIMA? tida de um estudo de impacto ambiental.
No Brasil, a lei exige que empreendimentos Caso o EIA seja aprovado pelo Ibama, após São avaliadas as localizações possíveis e
com potencial poluidor, como a mineração, ouvir a população e outros interessados nas O Estudo de Impacto Ambiental as tecnologias disponíveis para todo o em-
passem pelo procedimento de licenciamen- Audiência Públicas, é emitida a Licença Pré- (EIA) é um documento técnico que preendimento, incluindo suas estradas,
to ambiental. Por meio deste procedimento, via (LP) com as exigências que devem ser descreve o projeto e as característi- equipamentos necessários e procedimen-
a instalação e operação desses empreendi- cumpridas antes das fases seguintes de insta- cas da população e do ambiente da tos operacionais a serem empregados.
mentos podem ser ou não autorizadas pelos lação e operação do empreendimento. região. O conteúdo do EIA abrange Essa avaliação vai indicar quais alternativas VIABILIDADE AMBIENTAL
órgãos ambientais competentes. Por estar lo- essencialmente: devem ser escolhidas para que o empreendi- LP
calizado no interior da Floresta Nacional (Flo- As Audiências Públicas têm por finalidade mento reduza os seus efeitos socioambien-
na) de Saracá-Taquera, que é uma unidade de expor aos interessados o conteúdo dos estu- •O
estudo de alternativas tecnoló- tais negativos.
conservação federal, o processo de licencia- dos ambientais elaborados, de modo que o gicas e de localização para o PNM
mento do PNM é acompanhado pelo Instituto empreendedor responda as dúvidas e receba e suas infraestruturas de apoio; Uma das partes mais importantes do EIA é
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos sugestões a respeito do projeto. o diagnóstico socioambiental, que é uma LICENÇA PRÉVIA (LP)
Renováveis (Ibama). •O
diagnóstico ambiental dos caracterização da região em que o proje- DETALHAMENTO
DOS PROGRAMAS LI
Para essas fases seguintes também são meios físico (água, solos, relevo to será implantado. Para isso são levanta-
SOCIOAMBIENTAIS (PBA)
O início do processo de licenciamento am- elaborados documentos específicos, tan- etc.), biótico (fauna e flora) e so- das informações em estudos já realizados e
biental do PNM foi em fevereiro de 2019, quan- to para solicitação da Licença de Instala- cioeconômico (população); em novas pesquisas conduzidas na região.
do o Ibama emitiu um documento chamado ção (LI) quanto para a Licença de Opera- Essas pesquisas são para avaliar as comu-
Termo de Referência (TR). Este TR, intitulado ção (LO). Este RIMA traz a síntese do EIA •
Avaliação dos impactos ambien- nidades que podem ser afetadas pelo em- LICENÇA
elaboração do Estudo de Impacto Ambien- do PNM, ou seja, documento necessário tais que o PNM poderá causar no preendimento, sendo realizadas visitas e DE INSTALAÇÃO (LI)
tal (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental para a solicitação de LP. ambiente; e entrevistas com moradores e levantadas LO
(RIMA) para Projeto Novas Minas (PNM), na informações para entender se o empreen- LICENÇA
Floresta Nacional de Saracá-Taquera, Estado •
Programas ambientais conten- dimento pode afetar o seu modo de vida. DE OPERAÇÃO (LO) OBRAS
do Pará traz as orientações e conteúdo que do medidas mitigadoras e/ou Para conhecer o ambiente são realizados EXECUÇÃO
devem fazer parte desses documentos. compensatórias estudos sobre as águas, os solos, as plantas DOS PROGRAMAS
SOCIOAMBIENTAIS
e os animais.
OPERAÇÃO DO PNM
EXECUÇÃO
DOS PROGRAMAS
SOCIOAMBIENTAIS
8 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
Com base nesse diagnóstico, são descritas as
possíveis mudanças ou impactos socioam-
bientais, para os quais são propostas ações ou
programas com o objetivo de prevenir, evitar,
minimizar e compensar esses impactos. Esse
documento é analisado pela equipe técnica do
Ibama e apresentado à população dos municí-
pios onde o empreendimento será implantado.
Após a análise do Ibama e consulta à popula-
ção, é indicado se o empreendimento é viável.
Ou seja, é emitida a Licença Prévia (LP).
10 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 11
Foram estudadas alternativas Antes de definir o local do projeto, é neces- Para esta avaliação foram considerados os
sário que o empreendedor avalie diversas al- seguintes aspectos:
e selecionadas as opções que ternativas para que seja escolhida aquela que • Localização da jazida de bauxita restrin-
melhor representam a conciliação apresentará viabilidade econômica e também gindo as atividades de mineração a esses
de viabilidade econômica e maior menores impactos socioambientais negativos. locais;
O mesmo acontece para a tecnologia que será • Transporte do minério de forma
ganho socioambiental, tanto para as utilizada no projeto, devem ser escolhidas as econômica e ambientalmente sustentável;
operações relacionadas à extração soluções que representem a menor interferên- • Utilização de áreas escavadas para extra-
cia ao ambiente e potencializem impactos po- ção do minério, para dispor os resíduos,
e beneficiamento do minério, sitivos. O Estudo de Alternativas Locacionais que são chamados de rejeitos;
quanto para as estradas e demais e Tecnológicas busca conciliar, sempre que • A necessidade e o interesse de adotar tec-
possível, a viabilidade econômica do empre- nologias sustentáveis;
infraestruturas de apoio necessárias. endimento, com soluções que representem a • A necessidade de prever, evitar e reduzir
menor interferência ao ambiente e potencia- os impactos negativos, especialmente para
lizem impactos positivos, como é o caso da abertura de acessos e travessias de drena-
geração de empregos para a região. gens naturais; e
2. ALTERNATIVAS
• O interesse da MRN em executar o PNM.
Para o PNM foram estudadas alternativas
e selecionadas as opções que melhor re-
presentam essa conciliação de viabilidade
econômica e maior ganho socioambiental,
TECNOLÓGICAS
tanto para as operações relacionadas à ex-
tração e beneficiamento do minério, quan-
to para as estradas e demais infraestruturas
de apoio necessárias.
E LOCACIONAIS
12 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 13
AEROPORTO TROMBETAS AEROPORTO
Porto
Faro TrombetasATERRO
Rebolado Monte Branco
ÁREAS DE LAVRA Cruz Alta Oeste Pará Rebolado Monte Branco riq
uit
o
Cruz Alta Leste (N) SANITÁRIO
Pe ALO
o
Oriximiná q uit
Peri ALOJAMENTOS
Uma das características de empreendimentos Cruz Alta Leste
Porto Trombetas
MRN poderia optar por lavrar Avertano Barone
Avertano Almeidas
Teófilo
Zona Oeste. Mas isso afetaria o planejamento
Porto Trombetas
IGARAPÉ/JAMARI Avertano Barone
Teófilo FARO
ção envolve os platôs próximos aos da Zona Almeidas
Jamari ORIXI
Bela Cruz
Porto Trombetas
Avertano Barone
Teófilo
localizadas as demais estruturas necessárias, TERRA SANTA
Jamari ORIXIMINÁ
como britadores e reservatórios de rejeitos. Bela Cruz Ara
ORIXIMINÁ Greigh
Jamari Bela Cruz
FARO
FARO
TERRA SANTA TERRA SANTA
Aramã Aramã
Greigh
Greigh
Explorar esses platôs, dada a distância da Zona Leste, é um pla- Os platôs da Zona Central estão mais próximos da Zona
nejamento de longo prazo, pois poderá exigir a implementação Leste, e não exigem, a implementação de novas estruturas
de novas estruturas operacionais, além de aumentar a supressão operacionais, representando uma melhor alternativa loca-
de vegetação. cional para o PNM.
14 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 15
Todos os Parâmetros Alternativa 1 Alternativa 2
ACESSOS Alternativa 1 tem uma extensão Além de atingir as cabeceiras
Foram analizados doze parâmetros, dos menor, necessita de uma única (nascentes) dos igarapés, é
ACESSOS ESCALANTE, REBOLADO quais três foram os diferenciais. Os de- ponte principal para travessia do mais extensa e necessita da
E CRUZ ALTA LESTE mais possuem resultados semelhantes igarapé e apresenta um custo construção de várias pontes para
entre as duas alternativas. menor para sua implantação. travessia dos cursos d’água.
Um dos estudos de alternativas locacionais Além disso, essa alternativa não
atinge as nascentes dos igarapés.
está relacionado às estradas a serem implan-
tadas para as novas frentes de lavra. Para al-
• Supressão de vegetação nativa
cançar os platôs Escalante, Rebolado e Cruz • Espécies de flora ameaçadas
Alta Leste a alternativa considerada é por
dentro das áreas de lavra, que estarão inter- • Características fitofisionômicas
ligadas. Desta forma não há necessidade de • Fauna ameaçada
estudo de alternativas locacionais de acessos
CONSTRUÇÃO
definitivos, pois qualquer alternativa exigiria a • Topografia DE PONTES
retirada de vegetação e não se justifica em
VS relação à alternativa de projeto.
PLATÔ JAMARI
• Áreas alagadas/travessias
Alternativa 2, além de
,é
• Suscetibilidade à erosão
ACESSOS JAMARI E BARONE • Cavidades naturais
Foram estudadas as alternativas (1 e 2) de co-
• Disponibilidade hídrica superficial
nexão entre os platôs Teófilo, Jamari e Barone. • Água subterrânea
Uma análise de 12 parâmetros foi considerada INTERFERÊNCIA EM
e a alternativa 1 foi escolhida por apresentar • Uso do solo CORPOS HÍDRICOS
menor interferência no meio ambiente.
• Extensão (km)/custo
legenda
= intervenção
maior intervenção
21 no ambiente, torna a alternativa
menos favorável
EXTENSÃO
16 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 17
Alternativas Tecnológicas de Transporte de Minério
ALTERNATIVAS Foram comparadas duas alternativas para o transporte do miné-
TECNOLÓGICAS rio extraído nos platôs: rodoviário, com uso de caminhões, ou por
meio de correias transportadoras de longa distância (TCLD). Em-
Alternativas Tecnológicas bora as duas opções tenham impactos equivalentes, como gera-
de Processo (Método de Lavra) ção de poeira e ruído, o transporte rodoviário foi selecionado por
necessitar de estrutura de apoio mais simplificada, além de repre-
A exemplo das demais minas já ope- sentar uma maior possibilidade de geração de postos de trabalho
radas pela MRN, os platôs do PNM se- na região.
rão lavrados a céu aberto. É emprega-
do o método de lavra por escavação
por tiras, que consiste na remoção em
faixas, promovendo exposição da ca-
mada de bauxita. Não são utilizados
explosivos. Alternativa 1 Alternativa 2
Para o PNM o transporte A correia transportadora tem
Método de lavra Tipo de desmonte Avanço das frentes de lavra com caminhões se apresenta um traçado mais rígido, ou Alternativa 1 vs alternativa 2
mais favorável, mesmo seja, não permite desvios ou
considerando que pode gerar mudanças na direção, como uma
impactos, como geração de estrada. Dessa forma, para sua
poeira e ruído. Para o controle instalação não é possível alterar
Alternativas Tecnológicas de poeira, a MRN já utiliza o traçado caso seja necessário
de Equipamentos de Lavra caminhões pipa para molhar evitar atravessar áreas com
as principais vias e acessos. vegetação mais significativa. Por
Não foram avaliadas alternativas Quanto ao ruído, no caso do outro lado, quando comparada à
de equipamentos, porque a MRN transporte rodoviário a geração estrada, a área a ser desmatada é
já utiliza a frota que é considerada é no tráfego. Para adequação menor. Além de exigir uma mão
das estradas, a área a ser de obra mais especializada, o
a melhor alternativa tecnológica
desmatada é maior. Em relação que pode dificultar a contração
disponível. à mão de obra, a utilização de nos municípios da região,
caminhões proporciona maiores gerando um menor número
possibilidades de empregos de postos de trabalho.
para moradores da região.
18 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 19
ERNATIVAS LOCACIONAIS
Alternativas Tecnológicas
r a opção•com
menormenor
interferência direta
interferência ambiental.
com as áreas alagáveis; PLATÔ JAMARI
o de vegetação nativa
flora ameaçadas CONSTRUÇÃO DE PONTES
sticas fitofisionômicas
3
fia INTERFERÊNCIA EM CORPOS HÍDRICOS
gadas/travessias
lidade à erosão
Lago Urbano
9.815.000
9.815.000
9.815.000
SP-8 SP-8
SP-9 L2 SP-9 Lago 2
SP-A Lago
TP-2 Saracá Oeste TP-2
SP-20 SP-6 SP-6
SP-23 SP-23
SP-3 SP-2/3
SP-19 SP-F PI-04 (Norte)
SP-B SP-4 TP-1 SP-19 SP-4
SP-11 SP-10 SP-1 SP-11 TP-1
SP-5 (Leste) (Leste) SP-10 SP-1
SP-5 (Leste) (Leste)
SP-5 SP-2 (Sul) SP-5
(Oeste) SP-4 (Norte) SP-4 (Norte)
(Oeste) SP-2/3
SP-12 Lago
SP-12 Lago Pater (Sul)
SP-C SP-10A 1
SP-E
SP-16 TP-3 SP-4 (Sul) TP-3
SP-16 SP-4 (Sul)
SP-13
SP-13
SP-14
SP-15 SP-14
SP-15
SP-D Projeto do Sistema de Rejeito - Alternativa 1 Platô Projeto do Sistema de Rejeito - Alternativa 2
SP-14A Platô
Saracá
A serem construídas SPs Desativados Pilhas Saracá
Em operação SPs em construção TPs
SPs SPs em operação Lagos
SPs revegetados ou em revegetação
22 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 23
9.810.000
9.810.000
9.810.000
9.810.000
Alternativas Tecnológicas do Beneficiamento
24 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 25
3. CARACTERIZAÇÃO
DO EMPREENDIMENTO
5%
8,6% ALCOA
ALCOA WORLD 5%
HISTÓRICO
ALUMÍNIO S.A. ALUMINIA HYDRO 4,6%
ALCOA
AWA BRASIL
10%
(Aluminio S.A.) (World Alumina)
As primeiras ocorrências de bauxita, no ex-
tremo oeste do estado do Pará, foram des- PARTICIPAÇÃOES
COMPANHIA
cobertas pela empresa ALCAN na década de
1960. A partir desta data, foi constituída, pelo
BRASILEIRA (AWA Brasil)
CA CL
PA
Zona Leste
RB
MB UMF II -
PE EBATA
AT Encontram-se em operação regular de extra-
9.840.000
ção da bauxita e/ou recuperação ambiental.
No ano de 1989, o Ibama passou a conside- SP-G
UMF III
Formada pelos platôs Teófilo, Cipó, Greigh, ES SA SP-F
rar a área onde se encontram as instalações Aramã, Monte Branco, Saracá e Bela Cruz.
- GOLF
MO SP-E
9.800.000
Flona autorizou as atividades de pesqui- FARO CA CL
JA
sa e lavras minerais que já ocorriam, bem São os platôs que compõem o PNM: Esca- PA
como permitiu o estabelecimento de áreas lante, Rebolado, Jamari, Cruz Alta Leste e
Barone. GR AR
de reserva técnica. RB
TERRA SANTA MB UMF II -
Platôs - Siglas PE EBATA
AL - Almeidas AT
Atualmente, a Flona está sob gestão do
AR - Aramã
AT - Avertano SP-G
Instituto Chico Mendes de Conservação
AV - Aviso
ES SA UMF III
BA - Barone SP-F
da Biodiversidade (ICMBio). As jazidas de - GOLF
BC - Bela Cruz
CI - Cipó
Zona Oeste MO SP-E
9.800.000
SA - Saracá
TE - Teófilo
tais, com a autorização para o corte seletivo FARO
JA
480.000 520.000 560.000 600.000
de algumas espécies madeireiras com valor
Referência Locacional Essa
Estruturas do Complexo Minerário por Platôs Floresta Nacional Saracá-Taquera REFERÊNCIAS MACROLOCALIZAÇÃO
comercial. exploração é autorizada
Fontes: Venezuela Guiana GR AR
meio
Limite de concessão
Municipal pública.
Acessos Zona Central Delimitação - IBGE, 201 7.
- ARCADIS, Platôs
201 9. - Siglas Suriname TERRA SANTA
Sistema de Transporte Estruturas Zona Leste Unidades de Manejo Florestal !H R
- SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO,
AL - Almeidas
2020 RRR Guiana
Francesa
PROJETO:
Principal Estruturas do Empreendimento - Objeto do PNM Zona Oeste UMF IA - EBATA AR - Aramã A
APP EIA - PNM
AT - Avertano
Ü
Ferroviário ") Ponte UMF IB - SAMISE AV - Aviso
/
MAPA:
BA - Barone
Áreas de Exploração Florestal e Mineral
FORMATO: A3
COMPLEXO MINERÁRIO: principais estruturas e os processos que benefi- 70% dos navios de minério úmido. Esse produto
é destinado ao mercado interno.
ciam o material lavrado dos platôs são: Para viabilizar todo o processo de operação da MRN são necessá-
OPERAÇÕES E INFRAESTRUTURA rias instalações de apoio urbano e infraestrutura, tais como:
EXISTENTE
Os platôs do PNM serão lavrados a céu aberto, utilizando o mé- Tratamento Primário
todo de lavra por escavação por tiras, que consiste na re- • Vila Residencial de • Oficinas para
moção do material em faixas, promovendo o descobrimento Porto Trombetas caminhões
É o processo pelo qual o minério é submetido à
da camada de bauxita. ação de forças de compressão ou de impacto, • Hotel • Postos de
chamado britagem, reduzindo de tamanho as • Mineração Esporte Combustível
O material estéril (sem valor comercial) é retirado por tratores de lâ- partículas grosseiras, possibilitando assim me- Clube – MEC • Lavadores
lhor manuseio e transporte do mineral. Ocorre • Escola de veículos
minas, e depositado na faixa anteriormente lavrada. Essas máquinas
nos platôs Monte Branco e Aviso; • Centro Comercial • Borracharias
realizam, portanto, o trabalho simultâneo de escavação e movimenta-
ção desse material. A retirada do minério é feita pelo sistema conven- • Hospital • Almoxarifado Central
cional, utilizando escavadeiras e caminhões rodoviários com capaci- • Lavanderia • Aeroporto
dade de carga de 50 toneladas. • Almoxarifado Central • Estação de Tratamento
Transporte do Minério Britado • Aeroporto
de Esgoto
Atualmente, a MRN possui em seu Complexo duas Usinas de Geração Ter- • Estação de Tratamento
• Estação de Tratamento
de Água
moelétrica (UG I e UG II), as quais suprem a demanda de energia elétrica O minério britado é transportado através de de Esgoto
correias transportadoras de longa distância • Central de Tratamento
do seu processo produtivo e vila residencial. • Estação de Tratamento da produção segue para um equipamento
30%
(TCLD) até a área de beneficiamento no platô de Resíduos
de Água secador, visando reduzir o teor de umidade, e
Saracá; e • Restaurantes posteriormente, para o carregamento de minério
O Minério beneficiado é estocado em pátio para carregamento e trans- • Central de Tratamento
de Resíduos • Porto de passageiros seco. Esse produto é destinado à exportação.
porte ferroviário do Platô Saracá até o Porto. Na área do Porto, o miné-
rio é novamente estocado até ser embarcado para o transporte fluvial • Restaurantes • Feirinha
(comércio e serviços)
realizado por navios. • Porto de passageiros
Tratamento Secundário • Alojamentos
• Feirinha
• Escritórios
Hoje as atividades de lavra e operação do Complexo Minerário
(comércio e serviços)
Realizado na planta de beneficiamento no • Alojamentos
Administrativos da MRN geram empregos diretos e indiretos, tanto para tra-
platô Saracá, consiste em submeter o minério
bruto a operações físicas como lavagem, clas-
• Escritórios Administrativos balhadores da região como para profissionais procedentes de
sificação e filtragem, buscando características diversas partes do País. Entretanto, ressalta-se que 86% dos
desejáveis para sua comercialização. Instalações de Infraestrutura
Apoio Urbano de Apoio empregados da MRN têm origem no estado do Pará.
30 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 31
Operação de extração e transporte da bauxita para o local de beneficiamento. Transporte ferroviário do minério de alumínio. Guindaste para carregamento de minério. Registro geral da operação de carregamento do navio.
ÁSIA 11,7%
32 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 33
BAUXITA:
A IMPORTÂNCIA Embalagens:
DO MINÉRIO papel-alumínio,
latas de alumínio,
embalagens e outras.
34 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 35
Estruturas Definitivas e/ou Provisórias Aeroporto
9.833.000
ORIXIMINÁ
9.819.500
rone. Faz parte do PNM também, infraestruturas Serão conexões para as obras de construção da MB
Novas Instalações
A MRN tem uma capacidade de produção de de apoio, temporárias e permanentes, como: ponte sobre o igarapé Jamari e demais estrutu- RB Saracá
até 18 milhões de toneladas por ano de bau- ras previstas para esse platô.
xita, possuindo estruturas industriais, sistema • acessos; Novas Instalações
Administrativas - Saracá
de disposição de rejeitos, geração de energia, • construção de uma ponte de travessia no igarapé ES SA
ferrovia, porto, entre outras. Contudo, a partir Jamari; Mão de obra na
Área das Instalações
do ano de 2026, todo o complexo industrial • alojamentos, oficinas, estruturas administrativas implantação e operação de Apoio Operacional
Área de Apoio a
Frota de Transporte
necessitará receber minério de novas áre- e demais instalações de apoio nos platôs Monte Rebolado
de Rejeito
as de exploração evitando-se diminuição ou Branco, Saracá, Aviso, Teófilo, Jamari e Rebolado. Serão postos de trabalho para operação de Área de Apoio
Acesso Canteiro de
descontinuidade da produção. máquinas, motoristas, auxiliares, montadores, Temporário Obras Civis Administrativo e
Operacional - Aviso
Ressalta-se que os platôs Monte Branco, Sara- encarregados, técnicos e engenheiros para as Ponte Acesso
Os platôs que atualmente fornecem bauxita cá, Aviso e Teófilo, licenciados e localizados na obras de terraplenagem, sistemas de drena- Igarapé Temporário
JA Jamari
9.806.000
para a operação da MRN encontram-se com Zona Leste, receberão instalações de apoio ope- gem, obras civis, construções e montagens AV
BA
suas reservas minerais baixas, portanto, é im- racional ao PNM. Os cinco platôs do PNM, bem eletromecânicas.
prescindível o licenciamento de novos platôs como as demais infraestruturas de apoio estão TE
Acesso
que deverão ainda obter licenças de instalação localizados dentro da Flona Saracá-Taquera, Pra a fase de implantação, serão criados até Área das Instalações
Temporário
e, também, de operação, no ano de 2026. ocupando parte dos territórios dos municípios 1.500 postos de trabalho na fase de pico da obra. de Apoio Operacional
Jamari Acesso
de Oriximiná, Terra Santa e Faro. Temporário Área das Instalações
Os novos platôs proporcionariam a continui- Na fase de operação, há manutenção dos postos FARO Provisórias e
JA Instalações de Apoio
dade da produção, utilizando-se da mesma de trabalho existentes, com a geração de novos Operacional Teófilo
infraestrutura industrial e portuária existentes Estradas definitivas empregos nas fases de pico do projeto. Assim
na MRN, agregando um horizonte de conti- estima-se que haverá um aumento de aproxi-
nuidade das operações até o ano de 2042. •E ntre os platôs Aviso, Teófilo, Jamari e Barone; madamente 300 empregos diretos no pico da
• Ampliação da estrada entre Saracá e Monte operação em relação à operação atual. Esse fato
TERRA SANTA
509.000 522.500 536.000
Branco; é significativo considerando que a produção se
9.792.500
Referência Locacional Estruturas do Complexo Minerário Estruturas do Empreendimento - Objeto do PNM
• Ligação entre os platôs Monte Branco Leste Platôshaverá
manterá no patamar atual, ou seja, - Siglas um
Limite Municipal Acessos Ponte
AV - Aviso
e Monte Branco Oeste, Rebolado, Escalante e aumento na oferta de empregos BA diretos.
- Barone Sistema de Transporte Estruturas Acesso Novo
CL - Cruz Alta Leste
Cruz Alta Leste. ES - Escalante Principal Platôs Acesso Temporário
JA - Jamari
MB - Monte Branco Ferroviário Zona Central Acesso Existente
RB - Rebolado
SA - Saracá Zona Leste Estrada de Acesso - Lavra
36 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL TE - Teófilo
Estruturas Definitivas e/ou Provisórias
.833.000
509.000 522.500 536.000 549.500 563.000 576.500
MACROLOCALIZAÇÃO
A A Implantação
Mão deMão
obrade
na obra na operação
fase de fase de operação
PNM: GERAÇÃO
DE EMPREGOS 6.200
6200
6.000
6000
Uma vez que a MRN já se encontra em atividade,
trabalhadores da operação atual serão aproveita- 5.800
5800
dos no PNM, visto que esse empreendimento visa
5.600
5600
garantir a continuidade das atividades da empresa.
Mesmo assim, tanto na fase de implantação como 5.400
5400
na de operação, serão gerados novos postos de
5.200
5200
trabalho.
5.000
5000 B Operação
Implantação B
jul/24
jun/23
ago/23
set/23
jul/25
nov/23
jun/24
ago/24
set/24
nov/24
jun/25
ago/25
set/25
out/23
nov/25
fev/24
mar/24
mai/24
out/24
fev/25
mar/25
mai/25
out/25
dez/23
jan/24
dez/24
jan/25
dez/25
abr/24
abr/25
diretos nos períodos de pico.
2024 2025
Postos de Trabalho
38 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 39
transporte estocagem de minério
do minério britado beneficiado na área do porto
FLUXOGRAMA OPERACIONAL DA MRN
Os aspectos operacionais da MRN, que serão Após essa primeira etapa do beneficiamento, o Chegando às instalações industriais de Porto
empregados também no PNM, contemplam as minério britado é transportado, através de cor- Trombetas, os vagões ferroviários são descarre-
decapeamento escavação disposição reflorestamento seguintes etapas: reias transportadoras de longa distância (TCLD), gados em uma área própria para o recebimento,
e transporte de rejeitos
dos britadores até a planta de beneficiamento movimentação, manuseio e estocagem dos pro-
localizado no platô Saracá. dutos de bauxita (granulado e finos). O descar-
decapeamento
regamento é efetuado por meio de um virador
Nessa etapa, antes da vegetação ser retirada, é empilhamento do minério britado de vagões. O minério descarregado é deposita-
realizado o afugentamento e, quando necessá- Essa etapa de estocagem em pilhas é realizada do em pilhas de minério úmido com capacida-
rio, o resgate de animais. Além do cuidado com no pátio no platô Saracá, onde o minério é ho- des de até 900 mil toneladas de bauxita.
os animais, os recursos florestais como a madei- mogeneizado, ou seja, processo para que todo o
MINA ra, mudas e sementes tem procedimentos para minério fique com características iguais. secagem do minério
britagem bauxita britada lavagem bauxita lavada o seu aproveitamento. beneficiado
tratamento secundário A etapa de secagem é realizada nas instalações
Após a retirada da vegetação ocorre o decapea- O beneficiamento secundário consiste em sub- industriais de Porto Trombetas visando reduzir a
mento, onde são removidas, com auxílios de tra- meter o minério bruto a operações como la- umidade do minério. Em três fornos rotativos com
tores e escavadeiras, as camadas que contêm vagem e filtragem, buscando sua adequação capacidade de 340 t/h cada a bauxita é seca. A
argila e bauxita sem valor comercial. quanto às características desejáveis para sua bauxita seca é então armazenada em um galpão
BENEFICIAMENTO comercialização. Nesses processos, a bauxita coberto, que possui capacidade para armazenar
carregamento transporte escavação com valor comercial é separada por filtragem e 160 mil toneladas de material (Bauxitão).
e transporte
de vagões ferroviário os resíduos restantes, juntamente com a água
Após o desmonte, a retirada do minério é feita do processo de lavagem, são destinados aos estocagem
com escavadeiras hidráulicas. tanques localizados no platô Saracá. de produto seco
Após o processo de secagem, a bauxita vai ao
FERROVIA transporte para as instalações estocagem de minério galpão de estocagem de produto seco.
embarque de tratamento de minério beneficiado na mina
virador de vações bauxita úmida secagem bauxita seca de navios
O minério retirado é carregado em caminhões Após o tratamento secundário, é realizada, no embarque fuvial
com capacidade de até 70 toneladas e transpor- platô Saracá, a estocagem a em pilhas do miné- do minério
tado desde as frentes de lavra até os britadores, rio úmido já beneficiado. Por fim, o minério de bauxita, úmido ou seco, é
localizados nos platôs Aviso e Monte Branco. transportado até o navio ancorado no berço do
transporte ferroviário porto do rio Trombetas.
PORTO britagem O minério estocado no platô Saracá é deslo-
(tratamento primário) cado através de correias transportadoras até o
É o processo pelo qual o minério é submetido à ação carregamento dos vagões, sendo então trans-
de forças de compressão ou de impacto, reduzindo portado, através da ferrovia existente, até as ins-
de tamanho as partículas grosseiras, possibilitando talações industriais de Porto Trombetas.
assim melhor manuseio e transporte do mineral.
40 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 41
DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
processo
para aceleração transporte
para secagem
de rejeito Disposição de rejeitos
(PARAFUSO)
42 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 43
CRONOGRAMA
PRINCIPAIS
PRINCIPAIS ETAPAS
ETAPAS DODO PROJETO
PROJETO NOVAS
NOVAS MINAS
MINAS
Ano: 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 ... 2042
Semestre: 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º ... 1º 2º
*Uma primeira versão do EIA-RIMA do PNM, protocolado em 18/05/2020, foi objeto de análise e checagem de aderência ao TR realizada pelo Ibama que,
por meio do Parecer Técnico (PT) Nº 176/2020-COMIP/CGTEF/DILIC emitido em 21/09/20, recomendou a reapresentação do estudo.
**A reapresentação do EIA, além de atender ao PT Nº 176/2020, traz como principal diferença em relação ao primeiro documento,
a adoção de um novo procedimento para disposição de rejeitos.
ÁREAS DE ESTUDO
As Áreas de Estudo (AE) compreendem a e Área de Estudo Local (AEL). A Área de Estu- Diagnóstico Socioambiental
região definida para a realização do diag- do Regional (AER), contempla Oriximiná, Terra
4. DIAGNÓSTICO
nóstico socioambiental. Após a elaboração Santa, Faro e o município de Santarém, que é O Diagnóstico é um retrato da região antes
do diagnóstico e da avaliação dos impactos um polo regional para serviços e equipamen- da implantação do PNM e demonstra qual a
ambientais, foi definida a Área de Influência tos de saúde e educação na região. situação socioambiental da área onde o Pro-
para cada meio, que corresponde às regiões jeto será instalado. O Diagnóstico Sociom-
que poderão sofrer interferências positivas ou A Área de Estudo Local (AEL) contempla as biental é desenvolvido a partir de estudos
SOCIOAMBIENTAL
negativas do PNM. A Área de Estudo contém comunidades potencialmente afetadas, situ- feitos por especialistas.
a Área Diretamente Afetada (ADA), que é a adas nas bacias hidrográficas dos igarapés
região onde se originam todos os impactos. com suas nascentes localizadas próximas à
área dos platôs do PNM, além dos territórios
Para os Meios Físico e Biótico foi definida uma quilombolas AT-II e Boa Vista, as sedes urba-
I. ÁREA DE ESTUDO
única AE para realizar o diagnóstico. Para o nas dos municípios de Oriximiná, Terra Santa
REGIONAL (AER) DO MEIO
meio socioeconômico e cultural foram defini- e Faro e do distrito de Porto Trombetas.
SOCIOECONÔMICO
dos dois níveis: Área de Estudo Regional (AER)
II. ÁREA DE ESTUDO (AE)
DOS MEIOS FÍSICO/BIÓTICO
E SOCIOECONÔMICO
ÁREAS DE ESTUDO
ael do meio socioeconômico
aer do meio socioeconômico
ae dos meios físico e biótico
área diretamente afetada (ada)
Amapá
Pará
Amazonas
I. II.
MEIO FÍSICO
Clima
Para o estudo do clima da região, foram le- A Área de Estudo está inserida em uma re- O comportamento do vento na região tam-
vantadas informações tais como temperatu- gião de clima Equatorial, onde as temperatu- bém foi estudado. Os dados da estação me-
ra, chuva, umidade e ventos. Para isso foram ras são altas o ano todo, sempre acima de 18°, teorológica de Porto Trombetas indicam a
utilizadas diversas fontes, incluindo estudos e com umidade relativa do ar acima de 75%. ocorrência de ventos fracos e calmos, com ve-
e dados de instituições oficiais e da própria O período mais seco dura três meses (agosto, locidades entre 1 e 4 m/s no sentido Sudeste.
MRN. setembro e outubro), como mostra o gráfico
abaixo. Velocidade e direção
Este tipo de estudo é importante, pois tem dos ventos (m/s)
relação direta com os animais (fauna), plan-O mês de março, com 338,11 mm, é o mês com
tas (flora), recursos hídricos (igarapés, rios
maior média de chuva enquanto agosto é o
norte
e lagos), terrenos (tipos de rochas, relevo e
mês com menor média, com 33,13 mm. Ob-
topografia e solos) e até mesmo com a qua- serva-se também que o primeiro semestre é
lidade do ar da região. mais chuvoso, com menores temperaturas, ao
passo que na segunda metade do ano perce-
Relação entre chuvas e temperatura. be-se o contrário.
Estação meteorológica de Óbidos. INMET (2020)
oeste leste
400 30
350 338.11
292.97 299.18 28
300 264.86
250 26 4-6
202.24 sul
200
148.88 2-4
150 24
93.75 101.91 1-2
100
65.90 22
50 33.13 38.90 43.49 PRECIPITAÇÃO (MM)
oci
Água Fria (
!
al
nho d
9.840.000
dr
(
!
Pe
Iga rapé A
pé do
eA
1
nta
#
Igara
6
9.840.000
(
!
Saracá
al
ara )
"
car
Ig
dr
p (
!
Pe
Vila Porto
Iga rapé A
480.000 520.000 (
! 560.000 1 600.000
éF
pé do
I gar pé
Trombetas
# 6
oci
ÁguaLagoa ua
ri
Fria (
!
ara Ja )
"
nho dé
a
Ig
Igara
p Erepecuru
(
! l
i d a Saracá
é
(
! Vila z 2 7
Fu PortoBoa Nova
car
(
!
rap
b al
Igarapé
Pontos Lagodea do Mmonitoramento TrombetasdaIgQualidade do!( Ar #
B an
a !
eFA
ri
)
"
i
(
Pa
ca
o
ocnita
Água Fria
éd
(
! (Grande
ha
ou
!
I gar pé
(
!
Ba
ri é
nho d
p o
p
a rã do
ar
9.840.000
9.840.000
(
!
ra
(
!
ara
ua
(
!
L I g ju o Ba
é
Ja
M al
B
Igarap
a
I nf e
ra
é Ig
Lagoa a g o a A!
do edr
( dda il
ou
(
! (
! (
!
eA
da
nz 2 7
Ig
Iga ra
(
! do Moura 1
P
#
rno
Boa Nova
rap
Fu t e
o pé
#
ar
1
B an
(
!
Ig a !
nta
pé do
é )
"
ap
éIgdara
eta ! rap
(!
! ( Vila Porto Trombetas (
# 6 Pr
( ( ! ã
épé
n e
ha
ra rand
dosAA
Iga
ri a
ra
l
G
a
ara )
" p a o
Igara
Ig
a
aér C
dr
ã (
!
p ar
F
er
raI gp BSaracá
Pe
9.800.000
a
Vila Porto
Igaa
c r
( Lagoa
!
éT
(
!
Iga
gu
do Lagoa Batata
mã Aracuã !
éF
pés
(
!
pé do
apéh a
R io Tromb
(
!
i rapé A
éÁ
( ! ( (
etas
rap
Trombetas ! ( uru
!
oci
T (
!
Igraarc in
o
Água Fria Lagoa Araçá Lagoa
Iga
rap Igarap
de Cima !
I gar pé
int
(
!
Qualidade do Ar
nho d
(
Igara
ua
oP
ri
(
!
a Saracá agoa Araçá
G a
L
car
J é (
!
ap
ud
l da (
!
zi 2 Igar
eA
é
i
7 8
é9.800.000
oo
Fu Boa Nova (
!
Iga
ai
#
BIagna
(
!
Ig a !
nta
( a g )
" )
"
rap
ua ap
ri
éd
Para entender a qualidade do ar da região nde
ha
Instrumentos de medição de partículas suspen-
r a pé
ra a
al
p G J
é P Ig
o (
!
P
a rã il
ar
dr
da
é do
Ig Ba uz 2
Pe
7 8
iraqara
Iga rapé A
Boa Nova
rap
foram realizadas medições para saber a sas no ar instalados nos pontos avaliados. do F
#
B an
Ig a !
pé do
Igarap
( )
" )
"
uarpé P
o
apé
6 Ig
éd
e
ha
ara nd
a
o Gra 4 3
quantidade de poeira (partículas suspensas ap
Igara
rã
Igar
)
" ar
I g 7 8 Ba
Aj
Saracá pé )
" )
"
iraq
car
Igarapé Catau
do )"
")
AA- e B
(
!
Ponto 2 em Boa Nova
a
no ar). Estas medições ocorreram em agosto
i
racá
9.800.000
ar
uar
Igarapé S a
apé
ari
Ig
a
I gar pé
Igar
de 2019 em duas localidades: Porto Trombe- ua
ri
I
Ja 4! 3
a
(
ra
l da
ue
zi )
" )
" )
"
é
2
CC- e
9.800.000
tas e na Comunidade de Boa Nova. Todos os D Ponto 1 em Porto Trombetas Boa Nova 7 8 Igarapé Cata
rap
Fu
aq
éT
Iga
# u
B an
a
Ig (
! )
" )
" Igar ap
rap
ari
éd
rande
ha
resultados estiveram abaixo do limite máxi- C
p ão G
(
! Igarap
éP
ra r
I ga Ba 9
iraq
do pirang
mo permitido pela legislação aplicável (Re- it i )
" a
Rio a uc
u
uar
i
Igarapé Mer 3
Cu
apé
a
p (
!
)"
" ) Nh Iga
t
I ga ar a
(
!
solução Conama no 491/18). 10 a
Igar
rap
P!( a
r
4 é I g9
)
" Ara4 3 ( piran
!
t ic um
) !(
"
o
I ga
)
" )
" ga
m
9.800.000
9.800.000
i
Ri
Igarapé Cata
Cu
Rio u
u
u Lagoa Açu/
rap
2! !
(
p cN
é
#
(
ar a
a u ha
Boa Nova ! Sapucuá
ari
éd
I g9
Para complementar o estudo, foram anali-
(
(
! 45 3
t
(
!
oJ
Pa
(
! (
!
)
"
r
)"
" )
" (
!
Ig
am
) Igarapé Cata
ar
sados os resultados do monitoramento da u 5
o
ar
ap
I ga
eo
Ri
i
)
"
ari
é
rap ur (
!
9.760.000
o
c
(
! é r al V e
Ól
lh
MRN (do ano de 2018) em 8 pontos distri- Igarapé o
d
ic h
Jamari (sul) (
!
Ma
pirang éU
ap
ria
buídos em diferentes platôs (Cipó, Teófilo, a ar
p
Cu
Rio Ig
ixi
5 u
p Nh c
é
Aramã, Monte Branco, Aviso e Bela Cruz. Em ar a
a )
" au )
"
9.760.000
I g9
4 3
t
Pa
r
)
" )
" )
"
m
Igarapé Cata
sete destes pontos, o nível de poeira tam-
un
u
u
o
é Ai b i ga c
Ri
rap
au
ari
dá
I
ga rapé
Igarap é
bém estava abaixo do limite máximo. do
t
(
!
Pa
A
I
fon
r
so (
!
480.000
(
!
o
(
! a ra To s siuá
Iga r ap
Ig
Ri
(
! pé d Referência
as
(
!
o5 Locacional Hidrografia 10 Platôs
Igarap é
on
(
! LAGO
LAGO URUÃ Iga rapé Toeda
) !
" Curso d'água u")
Ca
Medição de Qualidade do Ar
9.760.000
PIRARUACÁ
é
(
! H Sede Municipal Objeto do PNM
z
pit
A D
Ur
ma
Lagoa Aç
ão
To s siuá
upu
(
! (
! Comunidades Massa d'água 480.000
Em Operação
oA
u 5 10
an ã
c
au ) LimiteLocacional
"
Referência Hidrografia
Área de Estudo )
" Platôs Exauridos
9.760.000
Estadual
Ri
t
Pa
r
(
! H Sedede
Sistema
! Municipal
Transporte
Lago Xixia Mirim
Curso
Meio d'água
Físico e Biótico Objeto
DemaisdoPlatôs
PNM
pé Lago Algodoal
Igara Daguari
o
Ri
(
! Comunidades
Estradas Massa
Pontos d'água
de Medição Em Operação
FORMATO: A3
AL - Almeidas
Igarap é
AR - Aramã
H
!
To s siuá
(
!
Limite Estadual
Ferroviário #
Área deArEstudo
(Dados Primários) Exauridos
AT - Avertano
AV - Aviso
BA - Barone
Sistema de Transporte "
) Meio Físico Secundários)
480.000
Ar (Dados e Biótico Demais Platôs
5 10 (
!
BC - Bela Cruz
(
!
)
" )
" Referência Locacional Estradas
Hidrografia Pontos
Platôsde Medição
FORMATO: A3
AL - Almeidas H
!
9.760.000
9.760.000
AR - Aramã
Juruti
H
! (
! H
! Sede Municipal Ferroviário
Curso d'água # ArObjeto
(DadosdoPrimários)
480.000 PNM AT - Avertano
AV - Aviso
H
! Comunidades
(Referência Massa d'água "
) ArEm Operação
(Dados CI - Cipó BA - Barone
Secundários)
! Locacional Hidrografia Platôs CA - Cruz AltaBC - Bela Cruz
CL - Cruz Alta Leste
! Limite
H SedeEstadual
Municipal Área de Estudo
Curso d'água Exauridos
Objeto do PNMES - Escalante
92
GR - Greigh
PA-1
Sistema
(
! de Transporte
Comunidades Meio Físico
Massa e Biótico
d'água Demais Platôs JA - CI
Em Operação - Cipó
Jamari
MB -CA - Cruz
Monte Alta
Branco
Estradas Pontos
Área de
deMedição MO CL - Cruz Alta Leste
- Morcego
FORMATO: A3
Limite Estadual Estudo AL - Almeidas
AR - Aramã
Exauridos PA - ES - Escalante
Papagaio
FORMATO: A3
REFERÊNCIAS BC -AL - Almeidas Teófilo
ROSA DOS VENTOS Bela Cruz
PA - Papagaio
AR - Aramã
H
! Sede Municipal Curso d'água Objeto do PNM
Fontes: VenezuelaFerroviário
Guiana # Ar (Dados Primários) AT - Avertano PE - Periquito
Medição de Qualidade do Ar
AV - Aviso RB - Rebolado
- IBGE, 2017.
50 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (
! Comunidades Massa d'água Em Operação CI - Cipó - ARCADIS, 2019 (Primários). Suriname
"
) Ar (Dados Secundários)
BA - Barone
BC - Bela Cruz
SA - Saracá
TE - Teófilo
CA - Cruz Alta - MRN, 2018 (Secundários). R
RRR Guiana
PROJETO:
CL - Cruz Alta Leste - MRN, 2021. Francesa
Limite Estadual Área de Estudo Exauridos ES - Escalante
Velocidade do Vento (m/s):
A
APP EIA - PNM
GR - Greigh
Sistema de Transporte Meio Físico e Biótico Demais Platôs JA - Jamari ≥ 6,00
Chuedá Moura 6
# # ara
dos A
ara ra
Ig
! !
Ig
i
éC
Fr
p
er
rap
ua
éT
Iga Lagoa
éF
pés
Ág
ha
rap
oci
apé
a c in
Iga
nho d
Igar
oP
Gr
é
ap
ud
ar
eA
oo
Ig
ai
nta
480.000 520.000 560.000 600.000 ag
CA
CL ap
Lagoa
al
P
dr
é do
Erepecuru
Pe
PA
Iga rapé A
!
pé do
Igarap
b al
Igarapé
ri
Lagoa do M ara
Pa
9 RB
ca
! MB 13
Igara
! 7
#
ou
#
Ba
é
Aj
Ruído
rap
! do PE
pé !
9.840.000
9.840.000
8 "
ra
Saracá 3
car
é
Iga
# # L
Igarap
I nf e
ra
M ara
Lagoa a g o a A!
jud
i
! 10 ! ! racá
ou
! an Igarapé S a
do I g
!
#
Ig
do Moura
rno
te 14
I gar pé
!
#
ar
ua é !! ! Vila Porto Trombetas
ap
ri
Chuedá 1 Moura 7 eta ! rap ES
" SA
Ja Pr 6 nã
é
a
AT
# #
ra
Para compreender o ambiente acústico (níveis ara
dos A
Iga
ia
ara il da ra
ue
! !
Ig
!
é
uz Palhal 8 MO
éC
Fr
p
rap
aq
er
éT rap
Iga
2F
# !
B an
ua
Ig a
éT
! Igar ap Iga Lagoa Batata ã Lagoa
de ruído) foram realizados sete dias de medi-
éF
CI
#
pés
Ág
o
!
ha
rap
!! !Turum ! 17 eta
R io Tromb
rap
!Boa Nova Aracuã s
éd
rande
ha
oci
"!
apé
ap oG
a c in
o
éP
Lagoa Araçá Lagoa
Iga
ar rã de Cima
int
nho d
ções, nos períodos diurno e noturno, em 11 loca- Ig Ba 15
Igar
oP
iraq
Araçá
Lagoa
Gr
do JA AL
Vila Castanheira 4 ap
é
" !
ud
ti
#
uar
i AV
Igarapé Mer ar
eA
#
apé
lidades da área de estudo e entorno em setem- ! 5 16
oo
! Ig BA
a
TE
ai ! I ga
nta
Igar
AT
ag rap "
CA ap é
bro/2019 e janeiro/2020. CL Ara
t ic um
al
I ga
P
dr
9.800.000
BC
é do
Pe
rap
PA
Iga rapé A
pé do
Igarap
JA 12
éd
ara "
oJ
RB
Em geral, os resultados das medições de ruído, ! MB 13
Igara
AR
am
Aj
PE
Saracá 3 pé " GR
car
11
ar
I ga
eo
#
i
mostraram, tanto para o período diurno como
a
#
i
racá rap
ar
! Igarapé S a ! é
Ól
Ig
Igarapé o Jamari (sul)
14
I gar pé
d h !
Uic
Ma
para o período noturno, valores acima dos li- ua
ri
ES
Ja pirang ap
é " SA
ria
a
AT
ra
a ar
i
l
p
da
Cu
ue
zi Rio Ig
é
Palhal 8 MO
ixi
mites determinados na norma técnica aplicável
rap
Fu
aq
T
Iga
p Nh
2
#
é
B an
Ig a ra pé
! I ga9 Igar a CI
# Batata 5 a
rap
!Boa Nova Juquiri Grande 17
éd
rande
ha
(NBR 10.151:2019). Entretanto, os ruídos identi- p ão G # #
éP
ra ! ! "
m
ga r Igarapé Cata
I Ba 15
un
u
iraq
do JA AL é Ai b i ga
ficados estão relacionados ao cotidiano dessas Vila Castanheira 4 "! rap
ari
dá
it i
I
ga rapé
uar
AV
Igarapé Mer
#
apé
d
! BA 16 !o Afons
I
a
TE
I ga ! !
localidades, como:
Igar
AT rap
é Ara ! " ! !
o
a ra !
Iga r ap
Ig
t ic u!
m !
I ga
pé d
9.800.000
9.800.000
BC
! LAGO URUÃ ! ! oLagoa Açu/ LAGO
!#
rap
Iga rapéBoa Nova
Toeda
Ca
!
# Sapucuá PIRARUACÁ
é
JA 12 ! 2
éd
pit
• s ons de motores de barcos e embarcações; 3# 1
Ur
! 4 !
ão
" # !
oJ
upu
Instrumento no ponto de medição em Chuedá ! AR ! !
Ig
am
u
an ã
c
ar
• fauna local; au
11 GR
ar
ap
I ga
eo
i
# !
é
rap ur
o
Pa
!
c
é r al V e
Ól
lh
r
• vento sobre a vegetação; e Igarapé o
d
Uic
h Jamari (sul)
! !
Ma
rapé Dagua Lago Algodoal Lago Xixia
o
pirang pé Iga ri
Ri
ria
ra
• conversas distantes entre moradores. a
i
ga
p
Igarap é
Cu
Rio
ixi
I ! !
H
ap Nh
é
ga r Terra Santa
Batata 5 I 9
Juquiri Grande a To s siuá
#
! ! (Norte) 6 # Jamari (Norte) 10
m
Igarapé Cata Boa Vista
Não foram percebidos ruídos da operação atual # # ! !
un
u
! ! é Ai b i
9.760.000
rap ga
ari
dá
I
ga rapé
do
da MRN. Água Fria !
Faro !
H A
I
fon !!
s
! ! ! a ra
H Nhamundáo
!
Iga r ap
Ig
! ! pé d
o as
! LAGO URUÃ Iga rapé Toeda LAGO
on
Para complementar o estudo, foram analisados
Ca
PIRARUACÁ
é
!
z
pit
1
Ur
u
ma
Lagoa Aç
ão
#
upu
os resultados do monitoramento da MRN (en- !
oA
u
an ã
c
au
Ri
tre 2015 e 2018) realizados nos platôs Bela Cruz,
t
Pa 480.000 520.000 560.000
r
!
Monte Branco, Saracá, Aviso, Bacaba e Almei- rapé Daguari Lago Algodoal Lago Xixia Mirim
o
Referência Locacional Hidrografia Iga
Pontos de Medição AL - Almeidas REFERÊNCIAS MACROLOCALIZAÇÃO
Ri
AR - Aramã
Igarap é
Fontes:
das. No que se refere ao ano de 2018, tanto para !
H Sede Municipal Curso d'água # Ruído (Dados Primários) AV - Aviso
BA - Barone
! !
AT - Avertano
H
Terra Santa
- IBGE, 2017.
- ARCADIS, 2019 (Primários).
Venezuela Guiana
Suriname
! Comunidades To s siuá Massa d'água BC - Bela Cruz
os períodos diurno e noturno, os resultados das Boa Vista (Norte) 6 Jamari (Norte) 10
" Ruído (Dados Secundários) CI - Cipó - MRN, 2018 (Secundários). R
RRR Guiana
11 Francesa
PROJETO:
! ! Jamary (Sul)
# #
CA - Cruz Alta - MRN, 2019.
Limite Estadual Área de Estudo A
APP
! ! Platôs CL - Cruz Alta Leste
# H
!
9.760.000
9.760.000
amostragens realizadas pela MRN não indicaram ES - Escalante !
Ü
Água Fria Sistema de Transporte Meio Físico e Biótico Objeto do PNM H
! GR - Greigh
MAPA:
Faro ! JA - Jamari
ultrapassagem dos limites determinados na nor- ! H Nhamundá
! MB - Monte Branco
Ma
FORMATO: A3
Estradas Em Operação MO - Morcego
PA - Papagaio
92
Aparelhos para Medição de Ruído.
ELAB:
SA - Saracá
Demais Platôs ARCAD
PA-1
média histórica das medições entre 2015 e 2018 TE - Teófilo Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS2000 F21S
Ig
p
er
éT
éF
480.000 520.000 560.000
rap
oci
480.000 520.000 560.000 600.000
Iga
Lagoa
nho d
Lagoa Erepecuru
Erepecuru !
Igarapé
eA
! Lagoa do M
b al
9
Igarapé
!
nta
ri
!9 Lagoa do M 7
#
ou
#
Pa
ca
! ! doCA
9.840.000
8 !
ra
! 7 CL
#
ou
#
Ba
é
al
La
#
rap
!
I nf e
!do
ra
9.840.000
9.840.000
!
dr
8
ra
10 g o a A!jud
!
ou
é
Lagoa
Pe
an
Iga
Vibração # La
Igarap
Iga rapé A
I nf e
ra
!! #
M
Ig
rn
! 10 jud
g o a A! ! t
#
ou
Lagoa ! do Moura e
ar
pé do
do
an
! é ! 6 !Vila Porto T
#
M
Ig
ap
eta !do Moura rap
rno
t
Chuedá 1 Moura 7 RB !
! Pér
# e
ar
nã
do
é
!!6 !Vila Porto Trombetas ara
# #Saracá 3
ap
eta rarap ara
dos A
Iga
ia
Chuedá 1 Moura 7 !
Igara
ara ! ! Pr
Ig
ã
é
C
Aj
Fr
n
# p
# ara pé é Lagoa Bat
r
dos A
Tea
ia
ara ra rap
car
é Ig
! !
Ig
ua
é C Lagoa Batata !
Fr
p Iga
#
éF
Junto com as medições de ruído, foram feitas
a
pés
er
Ág
rap
ha
ar
! Lagoa
ua
!
rap
éT
Iga
Ig
ã
éF
oci
pés
apé
Ág
a c in
!
ha
!! ! urum Aracuã !
I gar pé
R io Tromb
Iga
Lagoa
! etas
rap
int
nho d
oci
também medições de níveis de vibração, nos
apé
ua Araçá Lagoa T
ri
a c in
Igar
oP
Iga
Ja de Cima
int
Gr
a
nho d
AT
ra
pé
Igar
oP
ud
l da Araçá
ue
zi goa ra
Gr
é
eA
MO La
Palhal 8
mesmos pontos, horários e dias. Esse trabalho é ! a
rap
Fu
aq
oo
ap éT Ig
ud
Iga
2
# #
B an
Ig a ar 5 ai
eA
Igar ap
nta
!
# ! ag
oo
g
rap
I
!Boa Nova CA ai ! ap
éd
rande
ha
nta
seguiu as normas estabelecidas pela Compa- ap oG CL ag
éP
al
ar rã p
P
CA a
dr
Ba
Ig CL
é do
al
Pe
iraq
P
PA
Iga rapé A
do
dr
JA
nhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
é do
Vila Castanheira 4
pé do
Pe
Igarap
ti
uar
PA i
Iga rapé A
Igarapé Mer
#
apé
BA
pé do
Igarap
!
a
ara RB
MB
(CETESB) na DD 215/2007/E.
Igar
AT
Igara
ara
Aj
RB PE
Saracá 3
MB pé
Igara
car
Aj
I ga
# PE
a
pé
9.800.000
Saracá 3
i
racá
car
ar
! Igarapé S a
rap
Ig
#
a
i
racá
ar
I gar pé
! Igarapé S a JA
éd
Ig
ua
As medições não registraram vibrações nas
ri
ES
I gar pé
SA
Ja
oJ
a
AT
ra
ua
ri
l da ! ES SA
ue
Ja zi
am
é
Palhal 8
a
AT MO
ra
rap
Fu
localidades estudadas, mesmo consideran-
aq
éT
Iga
l da 2
#
ue
i
Ban rapé
8 Ig a
é
Igar ap
MO
uz
eo
Palhal ! CI
#
rap
aq
T
Iga
rap
2F
#
B an
Ig a !Boa Nova é
éd
rande Igar ap
ha
Ól
! CI
do o tráfego nos rios, pequenas obras de # ap G Igarapé o Jamari
éP
o d
!Boa Nova ar rã
éd
rande h
ha
Uic
i
ap oG Ig Ba
iraq
ar rã do pirang JA pé AL
P ir
Ig Ba ra
construção e o eventual uso de geradores Vila Castanheira 4 ti a
i
ga
Cu
uar
AV
do Igarapé Mer
i Rio
aqu
JA
#
apé
AL I BA
Vila Castanheira 4 ! it i ap AV Nh
a
TE
é
Igarapé Mer
#
apé
ga r I ga
ara
Igar
AT
de energia. ! Batata 5
BA TE
Juquiri I 9
Grande I ga a rap
é ! !
# # Ara
Igar
AT r
! ! apé t ic um
I ga
m
Igarapé Cata Ara !
9.800.000
BC !
un
u t ic um
é Ai b i
I ga
rap
9.800.000
9.800.000
BC
rap
ari
dá
!!
!#
JA
Lagoaga
rap
éd
Boa
! Nova !
# 2
I
JA
oJ
éd
Açu/
! 3#! 4 ! AR
I
am
!
oJ
! !11 GR !Sapucuá
Pontos de medição de vibração: AR
Ig
ar
am
! ! I ga
eo
ar
i
Jamari (sul)#!
GR rap
11
ar
ap
I ga ! ! é
eo
Ól
Iga ra
i
Igarapé o
#
é
d rap ur
o
h ! !
c
é !r aLAGO
l V e URUÃ
Ól
lh
Uic
Ma
Igarapé o
C d
ic h pirang Jamari
pé
(sul)
!
ria
i
Ma
ra
AA- Ponto 7 em Moura éU a
i
ga
p
pirang
Cu
ap Rio u
ria
ixi
I
a ar c
i
ap Nh
au
p
Cu
é
Rio Ig ga r
ixi
p 5 Nh I 9 a
t
araBatata Juquiri Grande
é
# # Pa
r
Batata 5 Juquiri Grande Ig 9 ! a !
m
BB- Ponto 9 em Juquiri Grande # # Igarapé Cata pé
Igara Daguari
un
o
! ! u
é Ai b i
Ri
Igarapé Cata ga
rap
un
ari
u
dá
I
é Ai b i ga rapé
Igarap é
rap ! ga do
ari
dá
A
I
rapé
I
ga do fon !
! A so
I
To s siuá fon ! !
CC- Ponto 6 em Boa Vista (Norte)
! so a ra
Iga r ap
Ig
Boa Vista (Norte) 6 ! ! 10
Jamari (Norte) ! ! pé d
o
a ra
Iga r ap
Ig
#
!!
! ! #
! ! pé d Iga rapé Toeda LAGO s
a
Ca
9.760.000
o
on
é
! PIRARUACÁ
pit
Iga rapé ToedLAGO
a URUÃ LAGO 1
Ca
Ur
!
H
é
!Água Fria
ão
PIRARUACÁ
#
upu
z
pit
LAGO URUÃ 1 !Lagoa Faro
Ur
Açu !
ma
ão
!
u #
upu
an ã
c ! H Nhamundá
!
au
oA
u
an ã
uc
t
Pa
Ri
a
r
!
t
Lago X
Pa
r
pé Lago Algodoal
Igara Dag!
o
uari Lago Xixia Mirim
Ri
pé Lago Algodoal
Igara Daguari
o
Mirim
Igarap é
Ri
! !
H
Igarap é
! !
H Terra Santa
To s siuá 480.000 Terra Santa 520.000
o s siuá 6
Boa Vista T(Norte) Jamari (Norte) 10
! AL -!
Boa Vista (Norte) 6 Jamari (Norte) 10 ! # Referência Locacional! Hidrografia # Platôs
Almeidas
Jamary (Sul) 11
REFERÊNCIAS
9.760.000
! !
#
! #
!
AR - Aramã
# Fontes: !
H
9.760.000
9.760.000
AT - Avertano
!
Água Fria !
H Sede Municipal Curso d'água Objeto do PNM Faro !
H
! AV - Aviso - IBGE, 2017.
Faro !
H BA - Barone
Água Fria ! ! H Nhamundá
! BC - Bela Cruz - ARCADIS, 2019.
! ! Comunidades Massa d'água Em Operação - MRN, 2019.
H Nhamundá
! CI - Cipó
CA - Cruz Alta
Limite Estadual Área de Estudo Exauridos CL - Cruz Alta Leste
ES - Escalante
2
GR - Greigh
Sistema de Transporte Demais Platôs
9
Meio Físico e Biótico
PA-1
JA - Jamari
MB - Monte Branco
FORMATO: A3
Estradas Pontos de Medição MO - Morcego
PA - Papagaio
480.000
Ferroviário
480.000
520.000
# Vibração 520.000
560.000
PE - Periquito
RB - Rebolado
SA - Saracá
560.000
0
600.000
Sistema de Coordenadas
2,5 5
UTM SIRGAS2000 F21
10 15 Km
TE - Teófilo
AL - Almeidas REFERÊNCIAS MACROLOCALIZAÇÃO
Referência Locacional Hidrografia Platôs
Figura 7.2-43 Mapa de localização dos pontos de vibração.
AR - Aramã
AL - Almeidas REFERÊNCIAS MACROLOCALIZAÇÃO Fontes:
Referência Locacional Hidrografia Platôs AR - Aramã
AT - Avertano
Venezuela Guiana
H Sede Municipal
! Curso d'água Objeto do PNM
AT - Avertano Fontes: AV - Aviso
Guiana - IBGE, 2017.
BA - Barone
Venezuela
!
H Sede Municipal Curso d'água Objeto do PNM AV - Aviso - IBGE, 2017. BC - Bela Cruz - ARCADIS, 2019. Suriname Guiana
! Comunidades Massa d'água Em Operação
BA - Barone
- ARCADIS, 2019. CI - Cipó - MRN, 2019.
Suriname R
RRR Francesa PROJETO:
BC - Bela Cruz Guiana
Comunidades Massa d'água Em Operação
Medição
Mediçãode
deVibração
Vibração
54 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL !
Limite Estadual Área de Estudo Exauridos
CI - Cipó - MRN, 2019. R
RR
CA - Cruz Alta
R
CL - Cruz Alta Leste Francesa PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
PROJETO: 55 A
APP
CA - Cruz Alta
Exauridos
ES - Escalante A
APP EIA - PNM
Ü
Limite Estadual Área de Estudo CL - Cruz Alta Leste
GR - Greigh
Sistema de Transporte Meio Físico e Biótico Demais Platôs ES - Escalante
JA - Jamari MAPA:
GR - Greigh
Sistema de Transporte Meio Físico e Biótico Demais Platôs MB - Monte Branco MAPA:
O: A3
JA - Jamari
Estradas Pontos de Medição MB - Monte Branco
MO - Morcego
Mapa
3
PA - Papagaio
Tipos e Fragilidades dos Terrenos
TOPO DE PLATÔ
ENCOSTA DE PLATÔ
Latossolo Amarelo
Argissolo Amarelo
58 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 59
Unidade Geoambiental:
Terras Baixas com Neossolos Quartzarênicos
Escorregamentos de talude
Esses terrenos estão entre os platôs e os terre-
nos próximos aos rios (unidade geoambiental
superfícies aluviais), em geral estão localizados Talude
entre 20 e 120 m de altitude. A forma dos terre-
nos e a inclinação (declividade) é bastante va-
riada, ocorrendo ora setores ligeiramente incli-
nados e ora menos inclinados.
60 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 61
RB È arac á È
Ig
i r Igarapé S
È
o
ule È
Lagoa
È È È
Igarapé Tab
È
l
a
È
do
I gar
ES
ab
SA
Ig a
Mo
ac
Lagoa do r ap
apé
é
ura
éB
Ca Moura MO ra
È È
9.840.000
9.840.000
rua e
Ri o Trombet L ago A juda aqu È
do
Igarap
r a
as nt e rapé T
È
In
ou
r ga CI
ferno
oM
I
PL TB
eta éd
Pr È TB
Èranã
s A pé s
VA
È È
ia
rra È È È
ap
È
Fr
JA
Igarapé
Te ÈÈ Ca È È
Igar
PL
È
a
gu
é
rap È
é
AV AL
éÁ
é do
rap
I ga Lagoa ã BA
TB PL
Iga
Lagoa
rap
Matapi
rum
Igarap
Batata
Unidade Geoambiental: Tu TE I ga È
ha
TB AT Aracuã
TB de È
I ga
ra p
È Lago a éA
a c in
È Cima rati c TB
o
TB
Superfícies Aluviais
um
int
Gr
a Araçá È
P
é go BC Lagoa Açu/
È ap
9.800.000
9.800.000
do
ar La Sapucuá
È Ig
ou
I gar
JA
ai o
le o g
ap
È pa VA
oÓ
ÈCL Pa
é
È È
do
I garapé d
am
do
È
J
CA ari
Ig
pé
ar
GR
Igara
ho
el
ap
cu
rr a l V
é
VA
Essa unidade ocorre ao longo dos igarapés e È PA
È
VA
hi
PL
éU
ic
È ra PL
rap
rios da Área de Estudo onde predominam terre- MB Iga
A ja
TB
È
Ig
ap
é PE È
ar
nos rebaixados e planos (com baixa inclinação). RBÈ
ap
È
ar
Ma
È
é
arac á ria
Ig
Igarapé S pix
È È i
È È È È È
È ES SA
Nesses terrenos ocorrem camadas de areia, ar- é A ib i
MO ra È rap I ga
gila e rochas. Em geral, nessas áreas ocorre co- aqu
e
È È I ga rapé
do
rapé T Afo
ga CI ns o
bertura vegetal nativa (florestas e outras), con-
I
PL TB
È
I gar a pé
ar
Ig
tudo são verificados também usos antrópicos È È JA È È È È apé
do
È PL È I garapé Toeda
Ca
È
pit
AV AL
relacionados à agricultura, pastagens e outros
Ur
BA LAGO
ão
TB PL VA
up
PIRARUACÁ Lagoa Aç u
TE È
ua
AT I ga
usos devido à existência de comunidades locais. È TB ra p È
nã
éA TB
rati c
um
9.800.000
È BC Lagoa Açu/TB
9.800.000
Sapucuá
I gar
Os solos desta unidade são do tipo Gleissolos, le o
JA
ap
é
I garap Daguari VA
oÓ
é
caracterizados pela forte presença de água no È
do
I garapé d
am
È Socorro
Terra Santa
J
ari
Ig
do
perfil, em geral não muito espessos e areno-
ar
GR H
!
ho
el
ap
Lago
é
ap
cu Lago
rr a l V
é
VA Xixia
ar
VA Ig Algodoal
sos com presença de matéria orgânica, e co-
hi
Mirim
éU
ic
rap Platôs
Iga
res variando entre acinzentadas, azuladas ou TB
Ig
È AL - Almeidas
ar
AR - Aramã H
!
ap
9.760.000
9.760.000
esverdeadas. Ma Faro Lago do
é
AT - Avertano ria
AV - Aviso pix H
! Macuricanã
i
È BA - Barone Nhamundá as
Lago on
BC - Bela Cruz H
! az
CI - Cipó Ubim Am
Nessa unidade a erosão é baixa, mas acontecem rap
é A ib i CA - Cruz Alta Rio
CL - Cruz Alta Leste I g arapé
I ga do
processos de assoreamento, bem como inunda- ES - Escalante
GR - Greigh
Afo
ns o ac
ã LAGO URUÃ
JA - Jamari du
ções, erosões das margens dos igarapés, conta- MB - Monte Branco doA Suscetibilidade Unidade Geoambiental
I gar a pé
ar ná
Ig
MO - Morcegoapé Baixa Topos dos Platôs Associados a Latossolos
d
ra
PA - Papagaio o Ca
minações das águas em geral.
Pa
I garapé Toeda Moderada a Alta Terras Baixas ou Baixios Associados a Neossolos Quartzarênicos
pit
PE - Periquito Lago Ture
Ur
LAGO
ão
RB - Rebolado ré Superfícies Aluviais
VA
up
SA - Saracá PIRARUACÁ Lagoa Aç u Muito Alta
ua
TE - Teófilo Encostas dos Platôs Associadas a Argissolos
nã
Nestes locais serão implantados trechos dos no- 520.000 560.000
TB
vos acessos para o PNM, e a construção de uma Referência
Locacional
Área de Estudo
Meio Físico e Biótico
Terras Baixas ou
Baixios Associados a
TB FOD de Terras Baixas
Fontes:
REFERÊNCIAS MACROLOCALIZAÇÃO
do
H
! Cursos d'água
Topos dos PlatôsLago
A
APP
é
ap
Lago Tipologia: MAPA:
Xixia
ar
Ig Massa d'água Associados a Mapa das Unidades Geoambientais e
Ü
Algodoal
Latossolos Mirim VA Vegetação Aluvial
Platôs
Sistema de
Floresta Ombrófila Densa Coberturas Vegetais
Transporte Encostas dos Platôs
AL - Almeidas Associadas a (FOD): A
AMM P
PAA da Área de Estudo
AR - Aramã Rodoviário H
!
Argissolos PL FOD de Platô
9.760.000
9.760.000
AT - Avertano Faro Ferroviário Lago do 0 1,5 3 6 9 Km ELABORADO POR: ESCALA: FOLHA: DATA:
AV - Aviso H
! Macuricanã FOD de Encosta Sistema de Coordenadas UTM
ARCADIS S.A. 1:325.000 Única 23/08/2021
Nhamundá as
SIRGAS 2000 F21S
BA - Barone
Lago on
BC - Bela Cruz H
! az
CI - Cipó Ubim Am
62 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL CA - Cruz Alta Rio Local de ocorrência de Gleissolo PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 63
CL - Cruz Alta Leste
ES - Escalante
GR - Greigh cã LAGO URUÃ
ua
JA - Jamari Ad
MB - Monte Branco do Suscetibilidade Unidade Geoambiental
CA
PA
Ig
ir i r
o
ule
o
ule
Lagoa do M ra o
Lagoa d M
Igarapé Tab
Igarapé Tab
MB
l
A ja
PAS-3
ba
a
ou
I gar
SE-14
ou
I gar
ab
é
ra
Ig a
ra
SE-SA-32
ca
Ig a
ap PE
@
? s ra
t as
ra
ac
apé
Lagoa do
apé
Ba
b eta
pé RB (PAS-32) pé
ar
Lagoa do AT o Trom b e
éB
Ca o Trom Ca Igarapé Sarac á
Ig
Moura
Ri
9.840.000
9.840.000
Ri
PAS-27
9.840.000
é
rua rua
Moura @
?
do
Igarap
do
r L ag o a A juda
Igarap
r L ag oa A juda
nte AT nt e RB
I nfe
Ig
I nfe
Ig
SE-SA-30 SE-SA-33 r
a
ou
ar
ar
SE-01 ES
ap
rno
oM
ap
SA (PAS-33)
rno
eta (PAS-30)
é
Pr eta éd
é
@
? SE-03 Pr @
?
dos és
SE-02
dos és
@
?
ia
ã
ia
rra ran MO ra rra SE-12 ran
ã
ap
@
Fr
?
Igarapé
SE-SA-31
Fr
@
? ue
Igarapé
Te Ca Te Ca
PAS-28
Ap
SE-08
Igar
Taq @ (PAS-31)
?
Ap
a
@
?
a
rapé
gu
é SE-09 ?
gu
é
rap ga @ rap MO
é
CI
é
@ SE-13
?
éÁ
éÁ
rap
Iga
rap
Lagoa @
? I ga Lagoa
I
mã mã
I ga
rap
Iga
Águas Superficiais (Igarapés, Rios e Lagos)
Lagoa Lagoa
Mat api
rap
Mat
Batata ru Batata PAS-21 Turu
Tu
inh a
ha
Aracuã de Aracuã d
Iga
Iga
Lago a JA SE-10 Saracá Lago a
api
JA
a c in
Cima Cima
o
ac
o
@?
?
Ig a rap
Taquera @
int
Lagoa SE-15
i nt
ti Lagoa
Igar apé Meri Araç á AV AL
Gr
Gr
raç á
oP
BA SE-11
oP
é Araçá ? é aA
ap go
a @ BA ap iti go
Araçá PAS-7
ar
d
La arp é Mer
d
Moura TE Aj IgPAS-4 La
é
Ig
ou
ar I gaIgra
ou
Jamari AT ar a PAS-8
Ajará a pé A
ai o
a io
g rati
O PNM está na região hidrográfica do rio Os rios e igarapés analisados apresentaram (Norte) pa
c um g
ra
Jamari (Sul) PAS-2 pa AT PAS-9
Pa
ou
PAS-16 Pa
CL
oM
9.800.000
9.800.000
CL BC PAS-5
do
Amazonas, entre os rios Trombetas, Nhamun- sinais de alteração em sua qualidade, pois al- P
do
CA PAS-17 Lagoa Açu/
CA
I gar
éd
pé
pé
JA Sapucuá
9.800.000
Igara
Igara
rap
o
ap
dá e Amazonas. guns parâmetros não atenderam à legislação
e
PAS-25
é
I ga
J
Ól
PA PA eo
do
PAS-3
r apé do
am
PAS-24AR PAS-23
J
aplicável (Resolução Conama nº 357/2005). ari PAS-6
Ól
Ig
ra GR
ar
Faro
pé do
MB MB
ho
l
A ja
ap
SE-07 cu Ve
A Área de Estudo definida para o PNM com-
é
é
I ga
ap PE SE-SA-32 SE-06
PAS-27 PErr a l SE-SA-32
I g ara
RB SE-04 SE-05 @ RB
?
(PAS-32)
ar
AT ic
hi
arac á éU @
? AT ?
@ @
? PAS-29 PAS-26 S
Igarapé arac á (PAS-32)
Ig
Igarapé S
preende as sub-bacias dos igarapés Ajará, Estes parâmetros foram os metais alumínio @
? rap
hi
Iga éU
ic
Ig
SE-SA-33 rap
ar
SE-SA-30 SE-SA-33
Jamari Norte e Moura que desaguam do rio dissolvido, ferro dissolvido e manganês total, SE-SA-30 Iga
ap
ES SA (PAS-33) PAS-10 ES Ma
é
(PAS-30) PAS-28 ria
(PAS-30) SA (PAS-33)
p
@
? Aibi ixi
Trombetas e as sub-bacias dos igarapés Ta- o que pode ser explicado pelas características MO
aqu
er
a
SE-08
@
?
SE-SA-31 SE-12 MO
SE-SA-31
rapé T @ (PAS-31)
? @
?
SE-09 ?
quera, Faro, Aibi e Jamari (Sul) que desa- naturais da região, rica nestes metais. A pre- ga
@
?
@ CI @ SE-13
? é A ib i
PAS-21 PAS-11 CI
(PAS-31)
I
rap JA I ga
I ga
guam no rio Nhamundá. Foi considerada tam- sença de matéria orgânica também influencia JA SE-10 Saracá SE-16
rapé
do
Af o
ns o
ra
@
?
bém a bacia hidrográfica do igarapé Saracá na quantidade de oxigênio (dissolvido) na Taquera @?
?@ PAS-7
ue
ti riti aq
Igar apé Meri BA SE-11 AV AL I ga rap é Me AV AL éT
I gar a pé
PAS-8 BA ga
rapé
I
que deságua na Lagoa Açu/Sapuacá. água dos rios e igarapés. BA PAS-12
ap
do C
TE
ar
Iga TE I ga
AT AT
Ig
r ap PAS-9I garapé Toeda ra p
ap
éA é A ra
rati c
Ur
LAGO
it ã
um ti c um
PAS-22
up
ç u
o
Jamari (Sul) PIRARUACÁ Lago a A
ua
Na região do PNM, os principais usos das Nos sedimentos também apareceram alguns
9.800.000
9.800.000
9.800.000
nã
BC Lagoa Açu/ BC
I gar
I gar
JA Lagoa
Sapucuá JA
águas superficiais são o transporte de merca- parâmetros fora dos limites legais (Resolu- o eo Açu/
ap
ap
e
é
Sapucuá
Ól
é
Ól
do
do
dorias e pessoas, o abastecimento de água de ção Conama nº 454/2012 para sedimentos),
pé do
r apé do
am am
J
ari
Ig
ari
Ig
GR AR é
Igarap Daguari GR AR
ar
Faro
ar
I g ara
ho
l
parte da MRN, consumo humano pelas comu- como cobre, cromo e níquel. Mas como ob-
ho
ap
el
ap
SE-07 cu Ve Socorro é c
I garap Daguari u rr a l V
é
I ga
rr a l Terra Santa
SE-04 SE-05 SE-06 @
?
do
hi
nidades e a pesca de subsistência e comer- servado nas análises de águas superficiais, ic
hi
@ éU Lago
é
ic
éU @
? @
? ?
ap
Lago
rap rap Xixia
ar
Ig
ga Iga Algodoal
cial para a venda local, além do uso recreativo esses resultados podem ser associados à I Mirim
Ig
Ig
ar
ar
ap
ap
Ma Ma
é
para lazer. formação geológica dessa região. Aibi
ria
pix
i
AL - Almeidas
AR - Aramã
ria
p ix
i
9.760.000
9.760.000
Faro SE-17
Lago do AT - Avertano
Macuricanã
9.760.000
AV - Aviso
Nhamundá LAGO URUÃ @
? BA - Barone
Faro
Para avaliar a qualidade das águas dos rios As principais fontes de poluição que podem I ga
rap
é A ib i
I ga
rapé cã
Lago
ara
pé A
ib i
BC
Io
az CI
a-sBela Cruz
gnara Nhamun
dua Ubim
ra
Ig pé
- Cipó
SE-16 do oA A m d
e igarapés foram realizadas duas campanhas alterar a qualidade das águas superficiais na
ue
Af o ád CA - CruzoAlta
Afo
Rio ac ã
q
ns o ran Ta ns o Adu
@
? Pa é CL - Cruz Alta Leste do
ná
ap
de qualidade das águas e dos sedimentos que Área de Estudo são: a operação do Comple- ES - Escalante ra
ar
I gar a pé
Pa
I gar a pé
ga ga GR - Greigh
Ig
rapé
I
rapé
I
do C do C JA - Jamari
ficam no fundos dos rios e igarapés. No total, xo Minerário, a exploração madeireira na Flo- I g arapé Toeda I garapé Toeda MB - Monte Branco
ap
ap
Ur
LAGO MO - Morcego LAGO
Ur
it ã
itã
foram monitorados 25 pontos de água e 19 na Saracá-Taquera, o transporte de pessoas e
up
u
up
ç
o
PIRARUACÁ Lago a A PA - PapagaioPIRARUACÁ
o
Lago Ture Lagoa Aç u
Localização dos pontos
ua
ua
ré PE - Periquito
Localização dos pontos de
nã
nã
pontos de sedimentos. As medições aconte- mercadorias e a falta de saneamento básico RB - Rebolado Lago Tu
de coleta de sedimento
SA - Saracá
ceram nas sub-bacias dos igarapés Ajará, Ja- nas comunidades do entorno. coleta de água superficial
TE - Teófilo
520.000 560.000 520.000
mari (Norte), do Moura, Taquera, Jamari, Faro é
Igarap Daguari
Referência Locacional Platôs Platôs - Siglas
é
REFERÊNCIAS MACROLOCALIZAÇÃO
Referência Locacional Qualidade da Água Superficial Platôs
Sede Municipal Objeto do PNM
I garap Da
AL - Almeidas CAgua ri Alta
- Cruz Fontes:
e igarapé Saracá. Socorro
Terra Santa
H
!
Limite Estadual Em Operação
AR - Aramã
AT - Avertano
CL - Cruz Alta Leste
ES - Escalante
- IBGE, 2017.
- ARCADIS, 2019. Venezuela
Socorro Guiana
Francesa
H
! Sede Municipal
)
"
Pontos de Amostragem -
Primeira e Segunda Campanha
Objeto do
do
Limite Estadual
do
Suriname Em Oper
PROJETO:
Lago Exauridos AV - Aviso GR - Greigh Terra Santa
é
Hidrografia Lago Pontos de Amostragem
é
ap
EIA - PNM
Lago Guiana
ap
Xixia Demais Platôs
BA - Barone JA - Jamari Hidrografia ) Adicionados na Segunda
Xixia " Exaurido
ar
Ig Rg R
ar
Algodoal Cursos d'água BC - Bela Cruz MB - Monte Branco IR R Lago
Mirim
Pontos de Amostragem CI - Cipó MO - Morcego A
APP Algodoal
Cursos d'água Mirim Campanha Demais P
Massa d'água AL - Almeidas MAPA:
PA - Papagaio Massa d'água Área de Estudo
Sub Bacias Hidrográficas @ Qualidade
? ARdos Sedimentos
- Aramã PE - Periquito Localização dos pontos de coleta de
Ü
(Platôs) AT - Avertano RB - Rebolado Sistema de Transporte Meio Físico e Biótico
sedimento, sub-bacias hidrográficas e
9.760.000
9.760.000
SA - Saracá
9.760.000
Faro Lago do AV - Aviso A
SE-17 Área de Estudo
BA - Barone TE - Teófilo Faro AMM P
PAA hidrografia
Lago do
Rodoviário
Macuricanã Macuricanã
Nhamundá LAGO URUÃ @
? Meio Físico e Biótico BC - Bela Cruz Ferroviário
64 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Nhamundá ELABORADO POR: ESCALA: FOLHA: DATA:
as
Lago
na
s CI - Cipó 0 1,5 3 6 9 12 Km
on
ac ã zo
Lago ARCADIS S.A. 1:325.000 Única 23/08/2021 az
Am
CA - Cruz Alta ã
Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS2000 F21S
ac
ma
Ubim
Adu Adu
Ubim
ád
o A CL - Cruz Alta Leste
ád
o Rio
ran Rio ES - Escalante ran
Pa Pa
Águas subterrâneas
As águas subterrâneas são aquelas que Com o tempo essas águas seguem len- Para avaliar a qualidade da água subter-
C
ficam nos espaços vazios dos solos e ro- tamente até maiores profundidades, até rânea foram analisados os dados de mo-
chas, que formam os aquíferos (reserva- encontrarem camadas pouco perme- nitoramentos realizados pela MRN em di-
tórios de água subterrânea). A figura ao áveis (que dificultam a passagem das ferentes platôs na Área de Estudo e não
lado mostra como parte da água da chu- águas). Essas camadas fazem com que foram identificadas alterações na qualida-
va é absorvida pelas camadas de solo, as águas escorram lateralmente para as de destas águas. Contudo, de acordo com
formando os aquíferos. Na Área de Estu- encostas dos platôs, formando nascen- o monitoramento da MRN nas águas das
do, o principal aquífero é o Alter do Chão. tes que alimentam os rios, igarapés e la- nascentes das encostas dos platôs foi per-
gos da região. cebido a ocorrência de alumínio (devido à
A Parte das águas das chuvas escoa pelo grande presença desse metal no subsolo)
terreno até os igarapés e rios da região, D O fluxo de água das chuvas que conti- e uma acidez característica da região.
e outra parcela infiltra no solo e rochas nuam até as maiores profundidades for-
abastecendo os reservatórios de água mam um novo reservatório subterrâneo
subterrânea (aquíferos). permanente chamado Alter do Chão
(aquífero). Parte das águas deste aquífe-
B Os platôs apresentam papel importante ro atravessam as rochas desse aquífero
para o abastecimento dos reservatórios e subterraneamente alimentam os prin-
de água subterrânea. As águas da chuva cipais rios e igarapés.
infiltram no solo e seguem até atingirem
camadas geológicas (rochas e outros E O Aquífero Alter do Chão é o mais im-
materiais) que dificultam a passagem da portante da Área de Estudo, e é utilizado
água das chuvas, formando um reserva- como fonte de água para a unidade da
tório subterrâneo temporário de água MRN e comunidades por meio de poços
(aquífero raso). profundos e poços menos profundos do
tipo cacimba.
2 3
ÁRVORE DE MÉDIO PORTE
70 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 71
ESPÉCIES DE ÁRVORES
POR TIPOS DE FLORESTA - PNM
platôs encostas
Foram encontradas 870 espécies diferentes de ár- Foram encontradas 493 espécies diferentes, sendo
vores, sendo as mais comuns: as mais comuns:
• Carapanaúba (Geissospermum sericeum); • Carapanaúba (Geissospermum sericeum);
• Abiurana (Pouteria guianensis); • Abiurana (Pouteria guianensisc);
• Castanha-vermelha (Eschweilera atropetiolata); • Caripé-branco (Licania impressa);
• Caripé-branco (Licania impressa); e • Pau-branco (Rinorea racemosa);
• Pau-branco (Rinorea racemosa). • Estopeiro (Eschweilera coriacea).
72 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 73
ESPÉCIES DE VALOR ECONÔMICO Espécies Ameaçadas de Extinção
e Protegidas por Lei
terras baixas Foram encontradas 390 espécies com valor • cinco possuem uso medicinal sendo: a resi- No estudo do PNM, foram registradas 21 espé-
econômico na Área de Estudo: na da sucuuba (Himatanthus articulatus) e da cies com algum grau de ameaça de extinção,
Foram encontradas 507 espécies diferentes, sendo
amescla (Protium heptaphyllum), o óleo da co- sendo que:
as mais comuns: • 343 espécies com potencial de venda somente da paíba (Copaifera reticulata), o látex do amapá
• Carapanaúba (Geissospermum sericeum); • 16 espécies foram classificadas como vulneráveis;
madeira - Produtos Florestais Madeireiros (PFM); (Brosimum parinarioides) e as sementes do
• Abiurana (Pouteria guianensisc); • 12 espécies com potencial de venda de outros cumaru (Dipteryx odorata); e • 4 em perigo (Ocotea tabacifolia; Virola bi-
• Cupiúba (Goupia glabra); produtos, como frutos, fibras, látex, óleos e se- • uma tem uso artesanal, as fibras do cipó-titica cuhyba – Bicuíba; Micropholis splendens;
• Estopeiro (Eschweilera coriacea). mentes - Produtos Florestais Não Madeireiros (Heteropsis flexuosa); Pouteria virescens - Abiurana); e
(PFNM); • em relação às espécies ornamentais, predomi-
• 1 criticamente em perigo (Myrcia magnifolia).
• 35 espécies ornamentais, como bromélias e nam as orquídeas e bromélias.
orquídeas.
74 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 75
ÁREAS DAS ESTRUTURAS DE Espécies de árvores por tipos de Espécies de árvores por tipos de
APOIO EM SARACÁ E AVISO Floresta – Ampliação da Estrada Floresta – Apoio Operacional das
Monte Branco-Saracá Minas e Alojamentos de Saracá
O estudo foi realizado com base nos dados
obtidos por meio do "Monitoramento Inte-
grado de Fauna, Flora e da Fertilidade dos Terras Baixas Reflorestamento
Solos das Áreas com Atividades de Minera- Foram encontradas 104 espécies diferentes, Foram encontradas 89 espécies diferentes,
ção de Bauxita nos Platôs da Flona Saracá- sendo as mais comuns: sendo as mais comuns:
-Taquera", sendo que:
• Espinho-murumuru (Astrocaryum murumuru); • Muúba (Bellucia imperialis);
•E strada Monte Branco-Saracá (04 • Breu-branco (Protium pallidum); • Seringueira (Hevea sp.);
parcelas); • Macacaúba (Pouteria cladantha); • Breu-surucuba (Trattinnickia rhoifolia);
• Apoio Operacional das Minas e Alojamen- • Patauá (Oenocarpus bataua). • Curumirim (Trema micrantha);
tos de Saracá (03 parcelas); • Tachi-vermelho (Tachigali melanocarpa).
• Apoio Administrativo e Operacional de Encostas
Aviso (03 parcelas). Foram encontradas 76 espécies diferentes,
sendo as mais comuns:
78 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 79
Método de amostragem quantitativo de fitoplâncton
Insetos (abelhas, borboletas e formigas) Anfíbios e Répteis (sapos, pererecas,
lagartos, serpentes e jabutis)
Dentre os insetos observados, merecem destaque as abelhas-das-orquídeas (tribo Euglossini), que
como o nome sugere, possuem estreita relação com algumas plantas, especialmente as orquídeas, Foram registradas 43 espécies de anfíbios no
sendo que estas abelhas e as orquídeas dependem uma da outra para se reproduzir. Outro registro PNM e 35 na área das estruturas de apoio em
relevante é das borboletas da família Nymphalidae, que são bastante sensíveis a mudanças no am- Saracá e Aviso. Nenhuma das espécies consta
biente em que vivem. Os resultados obtidos para estes grupos indicam uma boa qualidade ambiental como ameaçada. Já para os répteis, foram regis-
da área de estudo. tradas 71 espécies para o PNM e 56 para a área
das estruturas de apoio em Saracá e Aviso, sen-
Dentre as formigas, destacam-se as formigas-cortadeiras ou formigas-ceifadoras, com muitas es- do o jabiti-amarelo (Chelonoidis denticulatus)
pécies registradas no estudo, e que podem causar prejuízos em plantações, seja em hortas ou em considerado globalmente vulnerável à extinção.
reflorestamentos.
A Lagartixinha- amazônica (Gonatods humera-
Nenhuma das espécies de formiga, abelha e borboleta coletadas nesse estudo está ameaçada de lis) e o jacaré-coroa (Paleosuchus trigonatus)
extinção. A tabela abaixo mostra a quantidade de espécies encontradas. são consideradas indicadoras por apresentarem
maior dependência do tipo de hábitat. O jabuti
amarelo (Chelonoidis denticulatus), Jabuti-pi-
estruturas de apoio
espécie pnm ranga (Chelonoidis carbonarius), o jacaré-coroa
em saracá e aviso
(Paleosuchus trigonatus) e a rã-mirim (Lepto-
Formiga 92 163 dactylus pentadactylus) são consideradas de in-
Abelhas 51 31 teresse comercial em função da pressão de caça
que sofrem na região.
Borboletas 98 151
As aves representam o grupo com maior nú- O estudo desse grupo inclui: Das espécies semiaquáticas, a Lontra (Lontra
mero de espécies registradas durante o estu- longicaudis) foi a única espécie registrada di-
do, sendo 413 para o PNM e 247 para a área • Pequeno porte - ratos silvestres e cuícas; retamente no estudo. Porém, por entrevista,
das estruturas de apoio em Saracá e Aviso. • Médio e grande portes - tamanduá, catetos, foi também indicada a ariranha (Pteronura
guaribas e onças; brasiliensis), e as verdadeiramente aquáticas:
Desse total registrado, oito espécies, en- • Aquáticos ou Semiaquáticos – peixe-boi, bo- peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis),
contram-se ameaçadas de extinção: mu- to-cor-de-rosa, boto-tucuxi, lontra e ariranha; boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) e boto-tu-
tum-poranga (Crax alector), o gavião-real • Quirópteros - morcegos. cuxi (Sotalia fluviatilis).
(Harpia harpyja), o uiraçu (Morphnus guia-
nensis), a choquinha-estriada (Myrmotherula Para os pequenos, médios e grandes ma- Quanto aos morcegos os estudos indicaram a
surinamensis), a pomba-botafogo (Patagio- míferos, foram registradas 67 espécies para ocorrência de 43 espécies no PNM e 41 para
enas subvinacea), o tucano-de-papo-branco o PNM e 43 para a área das estruturas de a área das estruturas de apoio em Saracá e
(Ramphastos tucanus), o tucano-de-bico- apoio em Saracá e Aviso. Doze espécies são Aviso. Nenhuma espécie registrada de morce-
-preto (Ramphastos vitellinus) e apuim-de-a- consideradas ameaçadas, sendo tamanduá- go é ameaçada de extinção. O morcego-ore-
sa-vermelha (Touit huetii). -bandeira (Myrmecophaga tridactyla), tatu lhudo ou andirá-guaçu (Chrotopterus auritus)
canastra (Priodontes maximus), anta (Tapi- é bioindicadora por ser sensível a alterações
Dentre as espécies registradas, 89 são clas- rus terrestres), queixada (Tayassu pecari), ambientais e o morcego-vampiro (Desmodus
sificadas como espécies endêmicas, sendo cachorro-do-mato-de-orelha-curta (Atelo- rotundus) é uma espécie de importância eco-
que 48 delas são encontradas apenas na flo- cynus microtis), gato-maracajá (Leopardus nômica/Médico veterinária
resta Amazônica. O estudo registrou ainda a wiedii), gato-do-mato-pequeno (Leopardus
presença de 16 espécies consideradas migra- tigrinus), onça-parda (Puma concolor), ga-
tórias, dentre as quais o maçarico-solitário to-mourisco (Herpailurus yagouaroundi),
(Tringa solitaria) e o piuí (Contopus virens), onça-pintada (Panthera onca), cachorro-vi-
que se reproduzem no hemisfério norte e, nagre (Speothos venaticus) e macaco-ara-
durante o inverno nessa região, se deslocam nha (Ateles paniscus). Ao todo, foram obser-
para o hemisfério sul. Também se destaca o vadas 45 espécies endêmicas, sendo que 27
bem-te-vi-rajado (Myiodynastes maculatus), delas só ocorrem na Amazônia.
a tesourinha (Tyrannus savana), o juruviara
(Vireo chivi) e o suiriri (Tyrannus melancho-
licus), que migram do sul da América do Sul
para a Amazônia no período reprodutivo de-
vido ao clima favorável.
84 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 85
Papagaio Moleiro Cuíca Jacaré Coroa Caxiú Preto Udú Gambá Borralhara do Norte Gavião Pato
setor secundário: correia transportadora do
Atividades Econômicas
MEIO SOCIOECONÔMICO minério de bauxita para o navio
As atividades econômicas são aquelas que A partir dessas atividades são produzidas as
geram renda e são classificadas em três matérias primas para as indústrias.
O meio socioeconômico estuda as populações, a setores principais: o primário, o secundário e
economia, o lazer, a cultura, a agricultura, entre o terciário. No setor secundário da economia são reali-
outras atividades humanas realizadas na Área de zadas as atividades industriais, em que as ma-
Estudo. No setor primário da economia são realiza- térias primas são beneficiadas ou transforma-
das atividades econômicas com base na ex- das em produtos.
Nos municípios de Oriximiná, Terra Santa, Faro e ploração dos recursos naturais, como a agri-
Santarém moram 382.500 habitantes, de acordo cultura, a pecuária, o extrativismo vegetal, O setor terciário engloba as atividades de
com os dados do Censo de 2010 do IBGE. No ano animal e mineral. comércio e serviços, como venda de frutas
de 2010, e até os dias de hoje, a maioria da popu- Moradores por Município da AER e alimentos produzidos pelo setor primário e
lação mora em áreas urbanas. os produtos industriais produzidos pelo se-
tor secundário.
Os dados da população dos municípios da região,
estimados pelo IBGE para o ano de 2020, mostram,
77%
quando comparados com a estimativa de 2010, que SANTARÉM
setor primário: cultivo de mandioca setor primário: coleta do tucumã
a população de Santarém passou de 294.580 para setor terciário: venda de produtos
para produção de farinha
306.480 habitantes, a de Faro de 8.177 para 7.070,
a de Oriximiná de 62.794 para 74.016 e a de Terra
Santa de 16.499 para 18.917.
86 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 87
Cada município da AE se destaca em um dos A soma da renda gerada por todos os setores dos Arrecadação de impostos Percentuais de distribuição da CFEM
setores da economia, como pode ser visto no municípios resulta no Produto Interno Bruto (PIB). e Compensação Financeira de acordo com a Lei n.13.540/2017
gráfico: Em 2018, o valor do PIB dos municípios da AE foi: pela Exploração dos Recursos Minerais A Lei n.13.540 de dezembro de 2017 regulamenta Dentre os estados brasileiros, o Pará é um dos
(CFEM) 1% 0,2% 1,8% a base de cobrança, as alíquotas e a repartição maiores arrecadadores da CFEM, juntamente
SANTARÉM: setor terciário - comércio e serviços; SANTARÉM: R$ 5.198.249,00 da receita da CFEM, indicando que 60% dos re- com Minas Gerais e apresenta um crescimento
cursos a serem divididos devem ir para o Distrito contínuo em valores arrecadados nos últimos 5
ORIXIMINÁ: setor industrial e de serviços; ORIXIMINÁ: R$ 1.740.294,00 A mineração é uma importante atividade na eco- 7% Federal e os municípios onde ocorrer a produção. anos. Em 2020 recolheu mais de 3 bilhões de re-
geração de empregos e prestação de serviços. receberam recursos da CFEM nos últimos anos.
FARO: setor de serviços e da administração FARO: R$ 58.772,00
pública. A Constituição Federal considera que os recursos
minerais são bens da União e, por isso, assegura 15%
que os Estados, Distrito Federal e municípios de- Recolhimento da
Recolhimento da Cfem
CFEMNo
Noestado
estadododo
Pará
Pará
vem ter participação no resultado financeiro da
3.5
3.500.000.000,00
exploração dos recursos minerais.
Distribuição do PIB pelos setores primário (agropecuária),
secundário (industrial) e terciário (serviços e comércio) 60% 3.0
3.000.000.000,00
2.5
2.500.000.000,00
BILHÕES DE R$
SANTARÉM 6,9% 10,5% 57,8% 24,9% 2.0
2.000.000.000,00
1.5
1.500.000.000,00
88 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 89
Nos últimos 5 anos (2016 – 2020), o município A operação da MRN gerou outros impostos, além da CFEM, As estimativas de impostos para o período do PNM
de Oriximiná e Terra Santa estiveram entre os entre 2016 e 2020, como a Taxa de Controle, Monitoramen- (2026 – 2042) mostram que o total de impostos muni-
10 maiores arrecadadores da CFEM no estado to e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Explo- cipais passará de 51,8 milhões para 60,7 milhões entre
do Pará. No ano de 2020 o município de Ori- ração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM), a 2023 e 2032. No período seguinte, entre 2033 e 2042,
ximiná foi o 5° maior arrecadador do estado Taxa de Fiscalização de Recursos Hídricos (TFRH), e os Im- os impostos municipais tendem a diminuir gradativa-
e Terra Santa o 8°, recolhendo, juntos mais de postos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mente, passando de 60,1 milhões para 34 milhões. Por
50 milhões de reais. que foram recolhidos para o estado e o Imposto sobre os sua vez, existe a previsão que o CFEM municipal au-
Serviços (ISS), que foi recolhido para os municípios de Ori- mente de 28,9 milhões para 33,1 milhões entre 2023 e
ximiná e Terra Santa. 2032 , considerando os municípios de Faro, Terra San-
ta e Oriximiná. Em seguida, pouco a pouco, passará
** ICMS
de 32,4 milhões para 14,6 milhões, entre 2033 e 2042.
***ISS
Taxas
Taxaseeimpostos previstos
impostos previstos
Recolhimento da CFEM Taxas e impostos recolhidos 50
45
40
35
R$
DE R$
30
42
MILHÕESde
25
20
38
Milhões
37 38
MILHÕES DE R$
MILHÕES DE R$
37 15
32 33 31 10
28 28 29 5
0
2023
2023 2024
2024 2025
2025 2026
2026 2027
2027 2028
2028 2029
2029 2030
2030 2031
2031 2032
2032 2033
2033 2034
2034 2035
2035 2036
2036 2037
2037 2038
2038 2039
2039 2040
2040 2041
2041 2042
2042
21 20
18 18 17 18 Taxas Estaduais (TRFM / TFRH) Impostos Estaduais (ICMS) Impostos Municipais (ISS)
16 14 13 14 ** ICMS
13 12 ***ISS
9 10 CFEM
CFEMestadual
estadual ee municipal previsto
municipal previsto
35
2016 2017 2018 2019 2020 2016 2017 2018 2019 2020 30
deR$R$
25
ORIXIMINÁ TERRA SANTA TAXAS ESTADUAIS (TRFM)/TFRH IMPOSTOS ESTADUAIS (ICMS) IMPOSTOS MUNICIPAIS 20
MILHÕES DE
Milhões
15
10
Fonte: Agência Nacional da Mineração (ANM, 2021). Fonte: MRN, 2021 5
0
2023
2023 2024
2024 2025
2025 2026
2026 2027
2027 2028
2028 2029
2029 2030
2030 2031
2031 2032
2032 2033
2033 2034
2034 2035
2035 2036
2036 2037
2037 2038
2038 2039
2039 2040
2040 2041
2041 2042
2042
A qualidade de vida da população que vive O município com maior quantidade de hospi- Todos os municípios possuem postos de saúde.
numa determinada região pode ser medida e tais e de unidades de ensino é Santarém. Com exceção de Faro, os demais municípios pos-
avaliada pelo Índice Desenvolvimento Huma- suem hospital geral. Apenas os municípios de Santa-
no (IDH). Para se obter este índice são verifi- Em todos os municípios a maioria da população rém e de Oriximiná possuem hospital especializado.
cadas informações como: se elas vivem uma adulta não completou o ensino fundamental.
vida longa e saudável (longevidade), se tem Apenas pequena parcela da população possui A maior parte do esgoto é descartada em fos-
acesso ao conhecimento e serviços básicos o ensino superior completo. A maioria das es- sas rústicas e o lixo doméstico é coletado pelo
(educação, saúde, saneamento, etc), qual a colas é pública e de gestão municipal. A maio- serviço de limpeza do município, com exce-
renda, entre outros. Quanto mais próximo de ria das instituições de ensino para capacitação ção de Faro, onde a maior parte do lixo é quei-
Casa dos Professores
1, melhor é a qualidade de vida da população técnica e ensino superior estão em Santarém. mado. A maioria da população dos municípios
na Comunidade do Paraíso em Terra Santa
medida por este índice. O gráfico abaixo mos- analisados possui o abastecimento de água
tra o IDH para os municípios da AER. por meio da rede geral. Porém, o abastecimen-
to de água por meio da captação direta em
poços, nascentes, rios, açudes, lagos ou igara-
pés é alta, principalmente, nas áreas rurais e
Abastecimento de água pela rede
IDH dos municípios da AER em 2010 nas comunidades ribeirinhas e quilombolas.
pública nos municípios da AER
rap
a Ab
Higino uí
Fu
rapé
9.8
Igarapé Ca
é G arç ã
I g aSilva
Núcleo
ro
Aibi 1
da
!
( !
(
Jo
Ig a ap
ga é
o
seira
rap M
r
Pocó u rta
I
é
!
(
Gr
ec uru
Ab
470.000 500.000 530.000 560.000 590.000 620.000 650.000 nde ep
a
Er
uiz
nh
o a do
i
P a coval
Iga gara L a go
Ig a
!
(
BR
l
I
oz a
rap
Boa Vista rap Nova
-1 6
é
á
3
pé J u ru
Arr
éJ
m in
ar
!
5
(
Igarap é
Esperança
4
éS
1 u de Farias
auari
é a
Jac
Igarapé
çá
Igarapé
Iga
ou C
p
nt
ga
a r apé Ara
ra
do
rap é
nas
de
ana
M Lago a
I
ac
ran
Último
E repec uru
Igara pé do I n f
u co
oG
Quilombo
Aç
0 0,5 1 2 3 4
ra u r
ra ap lei
Igar apé
aiz
as km !
(
ue s A lm bu
i
xe
Ig
Rio Map da m ba
inho
Ac
p é Maca
Rio
Igarapé Ta
S ac
o Saracá Igara pé Arira Juquirizinho
Iga
s te ou
é Juquiri
rap !
( !
(
Caru
e rn
rap
Ig a
Araçá
Grande o
rap
Ju a ra
é
Igara
Iga
!
(
Paru de Oe
ar Moura
ra i Boa Nova s Curaçá Mirim
USO DO SOLO
rtu !
(
Lagoa
Fa gem !
( ta ( Lago Palhal
!
Tromb e
!
o
( Boa Vista
pé Tapa
mb
Inchá i Vila Castanheiras Rio Jamari
pé
a rap ndeeiro Igarapé J ara !
(
Ig
h !
(
ac é Ca
ra
!
( ut a Ig !
( Vila Ribeiro (Norte)
Fr
Iga
dra
ia
í P eAmapá
Rio
!
( Vila Porto
éC
a !
(
zinho gu
rra
ice do Aç São BrásÁ
!
Te ( 4
Trombetas
aí
rap
pé
Ig a ra n ã
apé
Co
é
!
(
a
I g arapé ec c uá Ca
ap
ar
Iga a C ab e ira G ran
pé
é Tara
2
ar
Ig
Ig pé
ura
r
ar
e
Igarap
de
ra cinha
A maior parte da Área de Estudo Local é coberta por flores-
Ig
r nd
erado
Igara
Iga
Mo
Vila Porto Trombetas
l Ga
9.860.000
9.860.000
ra é
Aibi 2 nde !
(
apé do
Igarapé
p
Gra
éG
9.830.000
nc
!
( Lago xias d o Ja
ba
tas e rios. Uma pequena parte é ocupada pelas comunida-
a Ab m
Igarap é E
Higino uí uru
Fu
rapé
diro
to
p
Igarapé Ca
I ga
ra
I g aSilva Pin
Igar
Núcleo
ro
Aibi 1 Curral Velho
r apé An
G arç
da
!
( !
(
do
!
(
Jo
Ig a ap
ou
ão
ga éM
seira
rap io
r
Pocó ão a
pag
I ga
u rta
I
Igarap é Muc u r CL
ub
a
é
!
(
Pa
Gr
Igarapé C b jat
a
ec uru
Ab
ri o
nde
ep ara du
Lagoa J uru
ran
como pode ser visto no mapa seguinte e no gráfico abaixo.
rá
sá
Er
do
uiz
a
ari
nh
In
Ro
Igarapé
o
a
a do
á
Iga
é
L a go
Maç
J am
é do
in
ap
!
(
um
rap
ar
Boa Vista é Nova
Ig
Rio C
ra p
Igar a p
rá
éJ
do
ja
ar
!
( Esperança
de Farias éA
ac
auari
RB g ar ap
Jac
Igarapé
Iga
é
I MB
p
Lag
ra
IgaRio Cuminamiri
do
de
Lago a oa
do
ran
Último C a mp o Alegre
Igara pé do I n f
Igarapé S
oG
Quilombo
ça
0 0,5 1 2 3 4
r 0 250 500 1.000 1.500 0 0,5 1 2 3 4 5 6 arac á
Igar
lei
Igar apé
!
(
A lm as km
bu
m km
ran
s
da
apé da
Igarapé Ta
s pe
ac o Juquirizinho i
L ago
S ar
al
Iga
pé Juquiri ES
é da E
! SA
ab
(
ara
ra
BBaac
éP
Caru
e rn
rap
Ig
é da Jac ita
Grande
a
o nh
rap
Ju a ra
Su
Lag mp
Iga
!
(
é
ar Moura Faro oa a
Igarap
Igarap
i s Curaçá Mirim !
( A
gem ta ( Lago Palhal
! H
!
Tromb e
!
( Boa Vista
riúb
pé Tapa
Uso do Solo nos Municípios da AEL
Rio Jamari a
ara !
(
I g arap
!
( ad
a
rap
Ig (Norte)
auá
Fr a
ia
P edr
Iga
c
!
( Vila Porto
ua
ta
aç
Ág JA
Es
Al
é
rra
Te 4
Trombetas C am
pé
ra n ã
rapé d
apé
ra b iq
é
uá Ca Ig a Igarapé M e riti u AV
ap
c pé do A BA
é Tara
2 as
ar
Ig pé l e gre
ura
ar
e
r nd e
Igarap
ra
cinha
P atrono
Ig
Ig a
oc
Igara
TE
ga
I
Mo
l Ga
s B
ra
a
apé do
Du
éG
9.830.000
9.830.000
ba
0 125 250 500 750 1.000
do
88%
za Igarapé
é
diro
to Igarap
Igarap
ne
9.800.000
m Igarap
apé
I ga
ra
s Sa
Pin éd
Igar
ar ina oP ar
é Ara
r apé An
Ve
ticum
Aç
aq uã o
a
ar Boa Nova !
Chicão
ai-jo (
Ig
m JA a
do
( V
Ig
pé
aí
a-
I g arap
P ir
!
ra
pé
aç
é
ou
Castanheir
rapé C
Iga
p Ferre
é
io I gara
Urupuanã
o
pag
a Iga a
I ga
u rã
é
Igarap é Muc res tau b
I arapé Mung
ira
CL
rap
FLORESTA TROPICAL PLUVIAL ub mba
a
lo
Pa
jat
Ig
BR-163/P
ri o
Iga
I g arapé F
ca
A-2
ar
54
sá
do
Iga
uru
ap
ari
In
Jamari (Sul) r
Ro
Cu
Igarapé
C
é
o
é
é rr a
J am
é Poção
Ó le
é do
apé
arapé Car a íp e rap
ap
!
( lV
um
apé d o Igarap h Iga
Pa
Pará Nascimento
ar
Ig
do I xi
Ig
rim
ra p
Ui c
ra
i
rá
ga
r
!
(
do
ja A m a z o nazal s
Iga
rapé
ná
I
éA
Ca
ra
a
p H
!
Iga
RB
é
I ga
m
I g ar a
r
MB pé
Ca
Ja
aú
p
os
pé
ra
um
ip
a r apé
Iga
a
3
nh
ar
ur
do
Ig os P o r q Ma
ui
éS
u
Igara p é d ri
a quera
Igarapé S Iga rap Paraíso p ix
ça
arac á
Ig
a
i
Igar
!
(
Lagoa S
ran
Ig
a rap
apé da
r a pé T
s pe
é Caipur u
39
I Ig
ara na
-4
ES Lago a
Ig
r apé
Tuc
ra
ga
PA
é da E
SA tua
ra
arapé
d d o Su m b á ga é Aibi
pãéo
Ju
Ig
Ba
é da Jac ita
ari
pé ap
ar
nh
oS
ra Igar
I
Jo
éA
ap
Gr
Faro Inchá fons
sé
a
Igarap
Iga
us
Mir
nd Ig a rapé do C o
a
!
(
tent o
H
!
i
edr
Iga
r o
Le
o
Igarapé 3
ri
a Paraíso
cu
rap
ad
rap
pé do
ra C h uvisco
Lag o
auá
cup a rá 6 ( Aibi 2 !
(
pé Ja Igarap Núcleo Silva Aibi 1!
r ra
Pa
éd
Iga
c
Se é oC
ta
I g ara
aç
JA Pocó !
( !
( apit
Es
Igara
C Ig ão ra
é da
Pi
o Bat ata
Igar ap é d o
a ra p
a
pé d
!
(
pé
Chuedá Ig uacá
rapé d
pé
ir o
ra Igara
La
Igarap é Tueoá
I g arap
Ig a Igarapé M e riti AV tre p é S ucuri
ara rapé
go
BA Le
!
( Oriximiná ( Boa Vista
as J ac up !
do
a
ará
Iga
pé Lago d e Faro
P atrono
H
!
Ig a
B
i 1
oc
TE ras a d or
o
I ga A n
s B
Igar é Cat
a jos ap a ua ri Chuedá !
(
Cat
Du Rio N
0 125 250 500 750 1.000 5 va
do
za
a
ri
Igarap
ne
9.800.000
9.800.000
m Igarap
apé
s Saracá
ar ina ar
é Ara
cuá u
Ve
ticum
a
aq u ar Boa Nova ! ( pu rum Alema
9.770.000
Ig
m a
37
JA Sa Cu
( Vila
Ig
Alema
pé
Lag !
a-
(
P ir
-4
! o a de Igarap
ra
pé
aç
é Te rra Pret a
PA
Castanheiras ! Amapá !
(
rapé
rapé C
Iga
p (
é
ara
Urupuanã
!
Iga !
( (
Ig res ta !
( São Brás Vila Ribeiro Cabeceira
ga
Iga Lagoa I
lo rap It dos Claudios
Ig
éT ap
I g arapé F
ic
ar
Iga Curral Velho oca ur !
( H Terra Santa
!
ap
Jamari (Sul) r ri u
La
Cu !
é
(o
leo
rr a h cu
rapé Mat a pi
apé
l V el
P ara uc u
go
!
(
Iga
ri pu
Ó
apé d o Nascimento I garap g gua ra
A lg
2%
é Da
t
2%
Paranara
I
i ch CabeceiraMdos áTerra siu
do I xi
Cpaéc Tos
Santa ju
i
ga ar Claudios
r
!
( Igar a pé uri
pé A
Amazonas U
Iga
oa
od
ho
rapé ( a c an hoe
I
ra uc
á
H
! ! H
! iri l
in
I ga Ri o ã arí
Igarapé S
piz
apé M at a gu
Igara
pé
a Igarapé
ar éD
3 t u
6 2 anã
do
Ig Ju uric
Ma ac a ruá Óbidos do Mac
rap
ri Faro
a quera
Paraíso Rio P a H
! Lago
r
p ix
Iga
H
!
a
i
6% 1%
!
(
Lagoa S
Ig
a rap Nhamundá
r a pé T
é 0 0,5 1 2 3 4 5 6 7 H
!
Iga
VEGETAÇÃO RASTEIRA OUTROS km
Ig
Tuc
pé
ra
á
arapé
ga é Aibi ç
Ig
do ua m Jardim
ão
ari
ap P araná do B o
ar
Igar Ad
I
Jo
éA
ap
Cu
s
Gr
Inchá fons do
sé
rra is
Mir
nd o aná
a
!
(
r
e
Iga
Pa
Paraíso 3
MINERAÇÃO
rap
ÁGUAS SUPERFICIAIS
Lag o
Núcleo Silva ( Aibi 2 !
( 470.000 500.000 530.000 560.000
Aibi 1!
éd
!
( ! oC
Pocó ( apit
Ig ão ra
Pi
Chuedá
a ra !
( p uacá Referência Locacional Uso e Ocupação do Solo Platôs REF
1%
pé
ir o
tre !
( Igarap é Tueoá
Le ( Boa Vista
!
do
H
! Sede Municipal Atividade Minerária Delimitação
Iga
pé Lago d e Faro IBGE, 2017. Base
B
ra ia 1 H
!
rap
d or
o
I ga Igar é Cat AV - Aviso do Brasil 1:250.00
ap a ua ri Sistema
mu de Transporte
ndá ardim Campo Antrópico
é
Chuedá !
(
mJ BA - Barone
Cat
a
va Rio Nh Bo
Rodoviário do CL - Cruz Alta Leste GOOGLE EARTH
a
ri Igara p é Floresta Ombrófila Densa
Alema
ES - Escalante Oriximiná
Ferroviário
9.770.000
9.770.000
Ocupações Rurais H
! BASEMAP/ESRI,
PASTO !
(
Alema
Igarap
é Te rra Pret a
!
(
Hidrografia
JA - Jamari
MB - Monte Branco
Cabeceira Pastagem RB - Rebolado Plano Diretor Mun
Iga
rap
éT dos Claudios Curso d'água SA - Saracá
oca !
( H Terra Santa
! Solo Exposto/Areia Plano Diretor do M
ri TE - Teófilo
La
Massa d'água
P ara uc u
Área Alagada/Brejosaa go d
go
ri
I garap gua o Salé
L
g ara
A lg
é Da
I
CabeceiraMdos pé Tos
ar Claudios Terra siu
Santa Igar a pé oa Área de Influência
od
( a c an Área Industrial/Logística
á
Ri o !
ã
H
! arí
l
gu ADA Juruti
éD
a Igarapé H
!
t u Ju 2 uricanã Área Queimada/Degradada nd e
ac a ruá do Mac Gra
rap
Rio P a
Faro
Lago Comunidades Po
do ç ão
r
Lago
Iga
H
! Área Urbana
Nhamundá !
( Comunidades Externas à AEL Sistema
92
0 0,5 1 2 3 4 5 6 7 H
! 0 0,5 1 2 3 4 SIR
PA-1
km km
ç á !
( Comunidades
as Potencialmente Afetadas
ua Jardim n
P araná do B o
m zo 0 2,5 5
Ad ma
94
A
PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL aná
do Rio
r
Pa
Mapa de uso e ocupação do solo
470.000 500.000 530.000 560.000 590.000 620.000 650.000
9.8
qu a CL !
(
ra
Último
Quilombo
!
(
A jará
!
(
é Juquirizinho
! !
(
rap RB !
( !
(
( Juquiri
!
(
agem !
(
I ga
MB Grande
rapé Tap !
( !
(! !
(
I ga Curaçá Mirim !
( ( Lago Palhal Moura
I garapé Sarac á Ri o Trombetas
ra
!
( !
(!
( !
ou ( !
( !
Jamari (
dra M Vila Porto
Compatibilidade do Uso do Solo Fr
ia !
(
ra Pe !
(!
( rap é
do !
( Trombetas
a Ter !
(!
com as políticas, planos e programas gu !
(
Iga
pé !
( (
i
ES
ar
SA ra
m
éÁ
governamentais locais
Ja
!
(
a
rap
Ig
do
(!
!( a !
(
!
( Ig !
(
é
rap
(!
!(! !
(
(
( !
! ( !
(
I ga
(!
!( !
( Igarap
A área de mineração do PNM está dentro da (
!
é Cari!
(
mu
!
(
Floresta Nacional (Flona) Saracá-Taquera. A (
! !
(
m
JA !
( !
(
Flona é uma unidade de conservação, que tem AV ((
!!
!
(
BA I ga !
(
como objetivo possibilitar o uso sustentável dos TE
rap
é P ira (
!
( (
! !
!
( !
( !
(
qu a (
! ( !
! ( I ga
recursos da natureza, garantir a proteção dos ra (
! (!
(!
! ( r apé do (CL
! !
(!
( !
(
(!
! (
(
! (
! s
An !
( ! ( !!
((
(
! Igara
recursos hídricos, das belezas cênicas e permi- p é
(
!
(
! (
! jos
oa de Sapuc uá
9.800.000
9.800.000
(!
! (
! A (
!
ra!ti (
! !
(
c Lag
(
A jará
(!
(! (
!
( !(
! (
! u m (
!(
! Saracá !
( !
(
tir o desenvolvimento da mineração de forma JA
(! (!
!
((!
(!(!
(!
! (!
(!
((
(!
! (!
(!(!
(!( (!
(!
(!
! (!
( !(!
!( (! (
!
(!
!(
Vila
!
(
(( ! (! é
I ga
! (!(!
( !
rap (
(! !
(
(
! RB
sustentável. (
!(
!
Boa
(!
! Nova!
(! !
(( Castanheiras !
! ( Vila Ribeiro !
(
rap
( (!
I ga
( !
( MB
do !
(
é
Ja Amapá
São Brás
m I garapé Sarac á
Para alcançar estes objetivos foi feito o Plano
ari
!
( Matap i
!
( Curral Velho rapé
de Manejo, documento técnico que, com base Jamary Nascimento Iga
!
( ES
nos objetivos da unidade de conservação, esta- !
(
SA
!
(
belece as normas para o uso da área e de Rseus amundá s Cu
rrais !
( (!
!(
io Nh I ga
r a p é do
(
!
recursos. O Plano divide as áreas da unidade de !
( ! !
( !
( !!
((!
( (
!
( (!
!(
conservação em zonas e indica para cada uma !
( !
(
(
!
das zonas, as atividadesA mpermitidas,
a z o n a s recomen- é Aibi
!
(
(
!
rap !
( JA
Iga !!
(
dações, restrições e proibições, contribuindo as- BAPlatôs - Siglas
AV (
nã
Inchá
ra
ue !
( ( !( !
(
a
!
sim com a gestão ambiental e o uso adequado AV - Aviso
pu
TE (
! !
(
aq
!
( !
(! BA - Barone ( !
! ( I ga
ru
( (
! !
( !
(!
éT
Aibi 2 !
( !
( !(!
(!( r apé do (
pé U
dos recursos da unidade. Núcleo Silva !
( CL - Cruz Alta Leste (!
!( s !
( !
( (!
!(
rap
!
(1
Aibi ES - Escalante (
! (
! (
! An
Paraíso Igara (
! jos
Zoneamento do Plano de Manejo ! (
!
Igara
( !
(
Iga
pé A ra (
!
oa de Sapuc uá
9.800.000
JA - Jamari (
! (
! !
( !
(!
! (
! ti cum Lag
!
( Pocó (!
(!( !
(! (
! (
! Saracá ( !
(
!
( MB - Monte Branco (!
(!((!
!(! (!
!(! (!
! ( !
!
!
((
A área do PNM está dentro da Zona de Minera- da Flona de Saracá-Taquera. Boa Vista
JA RB - Rebolado
(!(! (
(((!
! (!
(!(!
(!(
! (!
(!
(! (!
( !!
(
(( !
!
( ! (
(! (
! Vila
I ga
Lag o de Faro !
( SA - Saracá
!
(!
! ((
!(
!!
(!
(
(
!
ção, onde é permitida a exploração dos recursos Fonte: STCP, 2001.
!
( (!
Boa
(!Nova!
(! !
(( Castanheiras !
! ( Vila Ribeiro
rap
TE - Teófilo ( (!
(
!
( do !
( !
(
é
(!
( Amapá
minerais de forma controlada e monitorada. Ou- 500.000 550.000 ! 600.000 Ja São Brás
m
tro instrumento que
Referência estabelece
Locacional normas e indica
Hidrografia Comunidades Zonas do Plano de Manejo REFERÊNCIAS MACROLOCALIZAÇÃO
ari
!
( Matap i
!
( Curral Velho rapé
Sede Municipalpermitidas Curso d'água ( Comunidades Externas à AEL Zona Populacional Fontes: Jamary Nascimento Iga
quais são !H
as atividades e restritivas !
- IBGE, 2017.
Venezuela Guiana
!
(
por zonas é o Limite
Plano Municipal MassaOs
Diretor Municipal. d'água
muni- !
( Comunidades Potencialmente Afetadas Zona Primitiva - ARCADIS, 2019. Suriname !
( !
(
munR R Guiana
R
dá R rrais !
(
s Cu
PROJETO:
cípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro tiveram
Limite Estadual Área de Estudo Comunidades Boa Nova e Saracá Zona de Mineração R io Nha Francesa
A
I ga
r a p é do
H
! APP EIA - PNM !
( !
( !
(
o seu Plano Diretor elaborado
Estado do Pará Local de
no ano - Meio Socioeconômico
2017 e (
! Pontos de Trabalho Zona de Produção Florestal !
(
Ü
!
(
suas diretrizes
Sistemapermitem Platôs
o desenvolvimento da Ocorrência de Uso MAPA:
de Transporte (
! Zona de Recuperação
Amazonas Mapa das Zonas do Plano de Manejo !
( !
(
FORMATO: A3
Delimitação pé Aibi
mineração de Rodoviário
forma controlada e monitorada. (
! Pontos de Moradia Zona de Uso Especial na Área de Estudo Local do Meio IgSocioeconômico
ara !
(
Floresta Nacional Saracá-Taquera A
AMM Platôs - Siglas
nã
Ferroviário Inchá
Zona de Uso Intensivo 0 1,5 3 6 9 12 Km P
PAA ue
a
rELAB:
!
(
ESCALA: FOLHA: DATA:
a
Delimitação ARCADIS S.A. 1:350.000 Única 13/08/2021 AV - Aviso
pu
Sistema de Coordenadas UTM SIRGAS2000 F21S
aq
!
( !
(! BA - Barone
ru
(
éT
Aibi 2 !
(
pé U
CL - Cruz Alta Leste
Núcleo Silva !
(
rap
!
(1
Aibi ES - Escalante
! Paraíso
Igara
( !
(
Iga
JA - Jamari
96 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL !
( Pocó !
( MB - Monte Branco
Boa Vista
RB - Rebolado
Lag o de Faro !
( SA - Saracá
!
(
TE - Teófilo
A
De forma geral, nas comunidades ribeiri- Nas comunidades do município de Orixi- A maioria das comunidades consome
nhas do município de Terra Santa, estuda- miná, visitadas no EIA, moram aproxima- água de poços instalados pela prefeitura
das nesse EIA, as famílias vivem da agri- damente 230 famílias. No distrito de Por- e algumas famílias coletam água em Iga-
cultura, extrativismo, pesca e caça para to Trombetas, onde estão as estruturas rapés (sem tratamento). O esgoto é des-
a subsistência, sendo a principal cultura a administrativas, operacionais e alojamen- tinado a fossas rudimentares ou nos “ba-
mandioca. Nessas comunidades residem tos da MRN, vivem 6 mil pessoas nheiros de buraco”, e o lixo é queimado
aproximadamente 406 famílias. nas propriedades.
Em Oriximiná, o extrativismo é uma das
As casas em sua maioria são de madeira principais atividades econômicas das co- Em Porto Trombetas existe Estação de
e algumas de alvenaria, sendo que ape- munidades. As comunidades coletam fa- Tratamento de Água (ETA), rede coleto-
nas as comunidades de Paraíso, Alema Cercado para o gado em períodos de cheia vas e sementes, a castanha e o cumaru. ra de esgoto e tratamento, além de fos-
e Jamari (sul) possuem escola municipal na comunidade Paraíso Praticam também a pesca e caça para sas sépticas. Todo lixo gerado é reciclado,
que atende até o ensino fundamental I. subsistência e cultivam mandioca, que é aproveitado como adubo ou queimado
Todas as comunidades recebem a visita utilizada na fabricação de farinha. em local próprio.
de agente comunitário de saúde, porém,
apenas a comunidade Alema possui Uni- Existem escolas de nível fundamental As casas são em sua maioria de alvenaria
dade Básica de Saúde (UBS). Casa de Farinha – Comunidade Nascimento apenas em Boa Nova e Amapá. Em Por- e algumas em madeira.
to Trombetas existe escola de nível infan- Comunidade Boa Nova
Em todas as comunidades o acesso à água til a médio e Ensino de Jovens e Adultos
se dá por meio de poços ou diretamente (EJA).
pelos igarapés próximos, sem tratamento.
O esgoto é despejado em fossas, ou nos Não há posto de saúde em nenhuma das
chamados “banheiros de buraco”, e o lixo comunidades, porém há visita de Agente
gerado é queimado na propriedade. Comunitário de Saúde na maioria das co-
Escola comunidade Jamari (sul)
munidades, menos em Saracá, São Brás e
Curral Velho. Em Porto Trombetas existe
hospital particular.
Casa na comunidade Paraíso Casa na Comunidade São Brás Hospital em Porto Trombetas
100 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 101
comunidades
quilombolas de oriximiná
comunidades ribeirinhas
do munícipio de faro De acordo com a legislação (Portaria Interministe- des quilombolas, assim como programas ambien-
rial 60/2015) as interferências em comunidades qui- tais exclusivos para prevenir, diminuir ou compensar
Em Faro, nas seis comunidades visitadas, Ressalta-se que, na área de implantação cá-Taquera, onde essas atividades não são lombolas devem ser analisadas por meio do Estu- os impactos negativos e potencializar os impactos
residem cerca de 147 famílias, que vivem do PNM, chamada de Área Diretamente permitidas. do do Componente Quilombola (ECQ), elaborado positivos nas comunidades quilombolas. Beneficiamento da mandioca
em sua maioria das atividades de subsis- Afetada (ADA), não existem ocupações equipe técnica multidisciplinar, quando a atividade na Casa de Farinha
da comunidade quilombola Curuçá-Mirim.
tência. Especialmente o cultivo de man- rurais, atividades econômicas, atividades As populações rurais ribeirinhas mais pró- ou empreendimento submetida ao licenciamento São apresentadas aqui algumas das informações
dioca e a produção de farinha, a pesca e o de turismo, cultura e lazer, uma vez que ximas estão a mais de 11 quilômetros de localizar-se em território quilombola ou apresentar já levantadas pela empresa responsável pela ela-
extrativismo de produtos da floresta. o empreendimento está localizado dentro distância da ADA e as populações quilom- elementos que possam causar impacto socioam- boração do ECQ: Golder Associates Brasil Consul-
da Unidade de Conservação Flona Sara- bolas a mais de 13 quilômetros. biental direto nas comunidades quilombolas. toria e Projetos Ltda.
As comunidades de Inchá, Pocó e Aibi 1
possuem escola de nível fundamental e Como o PNM tem parte da área de mineração so- Em Oriximiná, nas nove comunidades quilombolas,
multisseriadas. Em Aíbi 1 existe também a bre o território quilombola ATII, está em andamento objeto desse estudo, residem aproximadamente 507
oferta de Educação de Jovens e Adultos a elaboração do ECQ, para as 8 comunidades qui- famílias, que vivem da agricultura, extrativismo de
(EJA). lombolas do território ATII e 1 comunidade do terri- produtos da floresta, pesca e caça de subsistência.
tório Boa Vista. O Plano de Trabalho que contém a
A água consumida nas comunidades de metodologia, as etapas e a proposta de cronogra- Entre as comunidades Curuçá-Mirim e Jamari
Casas de madeira
Faro vem de poços artesianos ou subter- ma para a realização do ECQ, foi protocolado – ain- (norte) está localizada a Escola Municipal de ensi-
na comunidade quilombola Jamariamari (norte).
râneos, mas em Boa Vista é coletada so- da na Fundação Cultural Palmares – em junho/19 e no fundamental Santo Antônio, que também aten-
mente em igarapés. O esgoto tem como seguiu as legislações previstas: de os moradores das comunidades Juquirizinho,
destinação os “banheiros de buraco”. O Juquiri Grande e Palhal. As comunidades Nova
lixo é queimado ou enterrado nas proprie- Escola Comunidade Inchá Igarapé – Comunidade São Brás - Oriximiná • Construção processos de consulta livre, prévia e Esperança, Último Quilombo, Moura e Boa Vista
dades. A maioria das residências é cons- informada, conforme os preceitos da Convenção possuem escolas de nível fundamental.
truída com madeira. nº 169/OIT;
Não há posto de saúde em nenhuma das comu-
Todas as comunidades recebem a visita • Termo de Referência, Anexo II-C da Portaria nº nidades. A visita do agente comunitário de saúde
de agente de saúde comunitária, porém 60/2015, que apresenta a estrutura do Plano de é feita somente nas comunidades Curuçá-Mirim,
apenas as comunidades de Inchá e Aibi 1 Trabalho e conteúdo a ser desenvolvido; Nova Esperança, Moura e Boa Vista. Quando preci-
Comunidade quilombola Boa Vista
possuem posto de saúde. sam de atendimento médico todas as comunidades
• Observância dos procedimentos descritos na recorrem ao hospital de Porto Trombetas, da MRN,
Em todas as comunidades as atividades Instrução Normativa FCP nº 01/2018; onde mantém cadastro e recebem os primeiros
de lazer mais praticadas são os jogos de atendimentos, para depois serem encaminhados
futebol, banho nos igarapés e as festas re- • Protocolo de Consulta e Consentimento próprio para as unidades de saúde do município de Orixi-
ligiosas e folclóricas. Casa Comunidade Pocó Campo de Futebol – da Associação das Comunidades Remanescentes miná. Essas comunidades também são atendidas
Comunidade Pocó - Faro de Quilombo do Alto Trombetas II – ACRQAT. por meio do barco do Projeto Quilombola, com
equipe médica e de saúde, seguindo os preceitos
O ECQ terá um diagnóstico próprio e uma avaliação da saúde da família. Trata-se de uma condicionante
de impactos voltada exclusivamente às comunida- socioambiental implementada pela MRN.
102 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL Instituição escolar
na comunidade quilombola Moura
5. ANÁLISE INTEGRADA
Esta etapa do estudo refere-se à compreen- Como essa análise é baseada no diagnóstico so- As comunidades rurais dependem da qualidade
são integrada das análises apresentadas no cioambiental, a abrangência da avaliação consi- e disponibilidade das águas, solo, ar e florestas
diagnóstico pelos meios físico, biótico e so- dera os compartimentos definidos para a Área para sua sobrevivência, tornando-as vulneráveis
cioeconômico. São avaliados os atributos so- de Estudo (AE) nos três meios. Para essa AE aos potenciais impactos da instalação e opera-
cioambientais relevantes identificados nos foram avaliadas as condições atuais e futuras. ção do empreendimento, assim, caso o empre-
diagnósticos, demonstrando as relações de endimento afete esse ambiente essas comuni-
dependência e/ou sinergia entre os meios, de Além dos platôs e infraestruturas em operação dades podem ser prejudicadas.
forma a compreender as interações entre esses no Complexo Minerário da MRN, no entorno do
componentes. Essa análise contribui com as se- PNM predomina a cobertura vegetal e a baixa Os animais e plantas também dependem de um
guintes atividades: ocupação populacional. As comunidades são ambiente equilibrado para sobreviverem, como
dispersas e o uso das terras é predominante- no entorno dos igarapés e matas de igapós, que
• avaliação dos impactos ambientais decor- mente rural. O modo de vida é pautado nas fornece diversos benefícios para as comunida-
rentes da implantação, operação e fecha- atividades rurais, especialmente os roçados, a des ribeirinhas, como o alimento (peixe), a água
mento das minas; e pesca, a coleta de frutos, sementes e a extração potável, a recreação e o transporte para as se-
de madeira. des urbanas.
• proposição e elaboração do Prognóstico e
dos Programas Ambientais. A atividade minerária do PNM gerará mudanças Além disso as intervenções previstas para a ins-
nas áreas florestadas, no solo, nos rios e iga- talação do projeto, como a construção de aces-
rapés. As águas (superficiais e subterrâneas) e sos e a retirada de vegetação, provocarão per-
os solos podem ser contaminados ou alterados da de hábitat, fuga da fauna, e alterações sobre
pela retirada da vegetação, operação de má- a diversidade da flora e fauna locais.
quinas, geração de lixo e esgoto e liberação de
materiais contaminantes. Assim, essa análise integrada, baseada no diag-
nóstico socioambiental, considerou as cone-
O empreendimento pode atrair pessoas em xões entre os recursos naturais e a população
busca de emprego, para as sedes urbanas mu- da região, contribuindo para avaliação dos im-
nicipais de Oriximiná, Terra Santa, Faro e San- pactos decorrentes das diferentes fases do em-
tarém, o que pode vir a sobrecarregar os servi- preendimento e para a proposição e elaboração
ços públicos, como saúde e educação, além de dos Programas Ambientais e do Prognóstico.
pressionar os recursos naturais, como as águas
e as áreas florestadas.
6. IMPACTOS
- os animais e as plantas, e as áreas de preser-
vação permanente; e
• no meio socioeconômico: as atividades huma-
nas e as relações entre comunidades, o meio
ambiente e as atividades que poderão ser re-
E PROGRAMAS
alizadas no futuro.
AMBIENTAIS
positivos e negativos, diretos e indiretos, ime-
diatos, de médio e longo prazos, temporários e
permanentes.
106 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 107
SEM A IMPLANTAÇÃO DO PNM COM A IMPLANTAÇÃO DO PNM
PROGNÓSTICO AMBIENTAL
108 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 109
AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Grau de Relevância A análise de relevância identificou 10 impactos
AMBIENTAL Alta relevância: impactos de grande e média magnitude Impactos Positivos como sendo de “Alta Relevância”, 30 de “Média”
combinados com médio ou baixo grau de eficácia das e 37 de “Baixa”. Os impactos de “Alta Relevância”
Os impactos são avaliados segundo suas carac- medidas propostas. Impactos Negativos ocorrem nas diferentes fases de implantação e
terísticas e importância. Após essa avaliação, operação do empreeendimento, sendo ocasio-
Média relevância: impactos de grande magnitude combinados
são propostas medidas que visam prever, evitar, com alta eficácia na execução das medidas propostas e Impactos Positivos nados pela supressão de vegetação, aquisição
IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
minimizar e compensar os impactos negativos impactos de média magnitude, combinados com média ou de bens, insumos e serviços e as operações para
Impactos Negativos
que o empreendimento possa causar. Com grau baixa eficácia das medidas propostas. a extração e beneficiamento do minério.
de resolução determinado é estabelecida a rele- MEIO FÍSICO
vância ou significância de cada impacto. Baixa relevância: impactos de média magnitude, combinados
PLANEJAMENTO MEIO BIÓTICO Análise das características
com alta eficácia das medidas propostas e impactos de baixa Impactos Positivos
dos impactos
MEIO SOCIOECONÔMICO magnitude, combinados com alta, média ou baixa eficácia das
Impactos Negativos
E CULTURAL medidas propostas.
MEIO FÍSICO
Classificação
IMPLANTAÇÃO MEIO BIÓTICO da importância Impactos Identificados
MEIO SOCIOECONÔMICO
77 Impactos Ambientais
ESTAPAS E CULTURAL Foram identificados 77 impactos, sendo 73 nega-
DO PROJETO
MEIO FÍSICO
Grau de resolução
tivos e 4 positivos. A supressão de vegetação é
a principal atividade geradora de impactos. Já a
25 Meio Físico
MEIO BIÓTICO (impactos negativos)/ mobilização de mão de obra, a aquisição de bens,
OPERAÇÃO • Fase de planejamento: 7
25 Meio Biótico
Potencialização insumos e serviços e a operação das lavras são
MEIO SOCIOECONÔMICO (impactos positivos)
E CULTURAL as atividades que resultam em impactos positivos. • Fase de Implantação: 29
Ressalta-se que o mesmo impacto pode se repetir
MEIO FÍSICO • Fase de Operação: 30
DESCOMISSIONAMENTO MEIO BIÓTICO Relevância/
em diferentes fases do empreendimento. "Aumen-
to das receitas orçamentárias governamentais" é • Fase de Descomissionamento: 11 27 Meio Socioeconômico
MEIO SOCIOECONÔMICO Grau de Relevância
um impacto positivo que ocorre nas fases de im-
E CULTURAL plantação e operação, enquanto "afugentamento
da fauna" é decorrente de atividades que ocorrem
4 Impactos Positivos
110 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 111
IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS IMPACTOS
MEIO SOCIOECONÔMICO PLANEJAMENTO
112 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 113
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
PLANO AMBIENTAL DE CONSTRUÇÃO (PAC) E INICIATIVAS SOCIOAMBIENTAIS - PEAIS PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (PCS)
Visa assegurar o cumprimento de procedimentos de controle da qualida- Desenvolver ações e projetos integrados de educação ambiental, bus- Ampliar o nível de conhecimento local sobre a implantação do PNM e
de ambiental nas áreas que serão afetadas pelas obras do PNM, como es- cando garantir a participação dos moradores das comunidades poten- promover o diálogo continuado com transparência transmitindo segu-
PROGRAMAS AMBIENTAIS tradas e demais estruturas de apoio. O PAC atua na prevenção e controle
dos serviços associados à construção de estruturas do PNM, permitindo
cialmente afetadas. Por meio da capacitação e formação, e dos progra-
mas socioambientais, contribuir com à geração de renda, cuidado com a
rança e confiança à comunidade envolvida e demais partes interessadas.
Este programa irá atuar sobre os seguintes impactos:
o desenvolvimento das atividades de modo que os impactos negativos saúde e a valorização do saber e conhecimento tradicional. Este progra-
causados ou intensificados pelas obras sejam evitados ou mitigados. Perda de indivíduos da flora
ma irá atuar sobre os seguintes impactos:
A avaliação de impactos resultou em um con- Este programa irá atuar sobre os seguintes impactos:
Injúria e perda de espécimes da fauna
Aumento da incidência de doenças ocupacionais e da ocorrência de lesões
junto de Programas Ambientais, que são ações
Alteração das comunidades faunísticas de pessoas por acidentes)
e medidas propostas para prever, evitar minimi- Aumento nos níveis de ruído
zar e compensar os impactos da implantação Afugentamento da fauna Perda de potencial econômico de produtos florestais
do PNM. Contaminação do Solo
Perda de indivíduos da flora Aumento das expectativas na população
Aumento nos níveis de vibração
Diminuição do fornecimento dos serviços ecossistêmicos "caça" e "alimentos
Degradação e/ou perda de solos
silvestres"
Afugentamento da fauna
Perturbações nos ritmos circadianos e na orientação espacial da fauna Aumento da vulnerabilidade social, com elevação da incidência de doenças
como alcoolismo, DSTs e doenças por vetores
Deterioração da qualidade do ar
Contaminação do solo Aumento das receitas orçamentárias governamentais
Deterioração da qualidade da água subterrânea
Perda e alteração de hábitat para a fauna terrestre Aumento da demanda por serviços públicos
Deterioração da qualidade da água superficial e sedimentos
Diminuição da disponibilidade hídrica superficial
Aumento dos conflitos sociais pelos usos distintos na Flona
Diminuição do fornecimento dos serviços ecossistêmicos "caça" e
Aumento do incômodo à população "alimentos silvestres"
Aumento nos níveis de ruído
Diminuição do fornecimento dos serviços ecossistêmicos "fornecimento de
Alteração nas comunidades da flora terrestre água", "pesca" e "recreação"
Deterioração da qualidade da água subterrânea
Aumento do incômodo à população
Aumento nos níveis de vibração Perda de indivíduos da flora
Alteração nas comunidades da flora terrestre
Alteração das comunidades hidrobiológicas Aumento nos níveis de vibração
Aumento das expectativas da população
Injúria e perda de espécimes da fauna
Afugentamento da fauna
Aumento da demanda por serviços públicos
Aumento nos níveis de ruído
Contaminação do Solo Aumento dos conflitos sociais pelos usos distintos
Deterioração da qualidade do ar na Flona
Deterioração da qualidade da água superficial e sedimentos
Aumento da vulnerabilidade social, com elevação da incidência de doenças
Deterioração da qualidade da água subterrânea
Deterioração da qualidade do ar como alcoolismo, DSTs e doenças por vetores
Deterioração da qualidade da água superficial e sedimentos
Alteração nas comunidades da flora terrestre Aumento da incidência de doenças ocupacionais e da ocorrência de lesões
Aumento da incidência de doenças ocupacionais e da ocorrência de lesões de pessoas por acidentes
de pessoas por acidentes) Injúria e perda de espécimes da fauna
114 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO
PROGRAMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE
DE PROCESSOS EROSIVOS PROGRAMA DE GERENCIAMENTO E MONITORAMENTO
DE RUÍDO E VIBRAÇÃO
Articular ações de prevenção, mitigação, controle e monitoramento de DOS EFLUENTES LÍQUIDOS PROGRAMA DE GESTÃO DA MÃO DE OBRA (PGMO)
forma a manter a integridade nas áreas onde tiverem intervenções di- Estabelecer as principais ações de prevenção e controle e o efetivo moni-
Monitorar e controlar permanentemente a condição e o padrão de lan- Este programa tem como objetivo propor medidas para geren-
retas na fase de implantação, operação e descomissionamento do PNM. toramento sistemático do ruído e da vibração no entorno do Projeto, de
çamento dos efluentes devido ao potencial modificador decorrente das ciamento de mão de obra nas fases de implantação e opera-
Este programa irá atuar sobre os seguintes impactos: modo a subsidiar a correção de desvios e não conformidades eventual-
atividades implementadas pelo Projeto, de modo a garantir o atendi- ção do empreendimento. Bem como, propor mecanismos efica-
mente constatadas. Este programa irá atuar sobre os seguintes impactos:
mento aos parâmetros legalmente previstos. Ademais o programa visa zes para aumentar a possibilidade de reintrodução dos profissionais
Degradação e/ou perda de solos
Aumento do incômodo à população gerenciar o sistema de tratamento verificando sua eficácia, assim com a no mercado de trabalho, após o término da implantação do PNM.
Deterioração da qualidade do ar destinação dos efluentes cujo tratamento não seja realizado in loco no Além de aproveitar a mão de obra local e regional, esse programa tam-
Afugentamento da fauna
empreendimento, a exemplo dos efluentes dos banheiros químicos. Este bém visa melhorar a qualificação profissional local por meio de cursos de
Deterioração da qualidade da água superficial e sedimentos programa irá atuar sobre os seguintes impactos: capacitação. Além de aproveitar a mão de obra local e regional, este pro-
Aumento nos níveis de ruído
grama também visa melhorar a qualificação profissional local por meio
Diminuição da disponibilidade hídrica superficial Contaminação do Solo
Aumento nos níveis de vibração de cursos de capacitação. Propõe medidas para gerenciamento de mão
Deterioração da qualidade da água superficial e sedimentos de obra nas fases de implantação e operação do empreendimento, indi-
Alteração das comunidades hidrobiológicas Diminuição do fornecimento dos serviços ecossistêmicos "caça" e
"alimentos silvestres" cando mecanismos eficazes para aumentar a possibilidade de reintro-
Diminuição do fornecimento dos serviços ecossistêmicos "fornecimento de Deterioração da qualidade da água subterrânea
dução desse profissionais no mercado de trabalho, após o término das
água", "pesca" e "recreação"
Alteração das comunidades hidrobiológicas obras do PNM. Este programa irá atuar sobre os seguintes impactos:
Diminuição do fornecimento dos serviços ecossistêmicos "fornecimento de Aumento das expectativas da população
água", "pesca" e "recreação"
PROGRAMA DE SUPRESSÃO VEGETAL Aumento da demanda por serviços públicos
Moderar os impactos ambientais causados pelas intervenções da supres- Aumento das receitas orçamentárias governamentais
são da vegetação natural na área diretamente afetada pelo Projeto e,
Diminuição da massa salarial e da renda da população
PROGRAMA DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DA FLORA também, apresentar propostas que viabilizem o aproveitamento econô- PROGRAMA DE CONTROLE DE INSETOS VETORES
mico do material que tem valor comercial. Este programa irá atuar sobre Aumento da massa salarial e da renda da população
Estabelecer um conjunto de ações para o resgate de propágulos e a con- os seguintes impactos: Limitar ou eliminar insetos vetores e prevenir doenças durante as fases de
servação da variabilidade das populações locais, bem como propiciar planejamento, implantação, operação e descomissionamento do PNM, as- Aumento da vulnerabilidade social
Perda de indivíduos da flora
subsídios técnico-científicos para programas de recuperação de áreas sim como já é feito em todo Complexo Minerário. Sendo assim, deverão ser
degradadas. Este programa irá atuar sobre os seguintes impactos: Alteração das comunidades hidrobiológicas desenvolvidas ações que visam manter sob controle os riscos de transmis-
são de doenças endêmicas, como malária, dengue, febre amarela, filariose
Perda de indivíduos da flora Alteração das comunidades faunísticas e leishmaniose. Este programa irá atuar sobre os seguintes impactos:
Alteração nas comunidades da flora terrestre Segmentação de população de fauna terrestre
Aumento da vulnerabilidade social, com
Perda de espécies vegetais de interesse econômico e social Perda e alteração de hábitat para a fauna terrestre elevação da incidência de doenças como
alcoolismo, DSTs e doenças por vetores
Afugentamento da fauna
os seguintes impactos: Afugentamento da fauna Deterioração da qualidade da água superficial e sedimentos Deterioração da qualidade do ar
Aumento da massa salarial e da renda da população grama irá atuar sobre os seguintes impactos:
Perda de espécies vegetais de interesse econômico e social
Contaminação do Solo
Diminuição da massa salarial e da renda da população Contaminação do Solo
Perda de indivíduos da flora
Perda e alteração de hábitat para a fauna terrestre
Aumento das receitas orçamentárias governamentais Deterioração da qualidade do ar
Degradação e/ou perda de solos
Deterioração da qualidade do ar
Aumento da demanda por serviços públicos Deterioração da qualidade da água superficial e sedimentos
Alteração das comunidades faunísticas
Deterioração da qualidade da água superficial e sedimentos
Alteração das comunidades hidrobiológicas
Segmentação de população de fauna terrestre
Diminuição do fornecimento dos serviços ecossistêmicos "caça" e
"alimentos silvestres" Degradação e/ou perda de solos
Perda e alteração de hábitat para a fauna terrestre
Alteração nas comunidades da flora terrestre Diminuição da disponibilidade hídrica superficial e subterrânea
Aumento dos conflitos sociais pelos usos distintos na Flona Aumento nos níveis de vibração
DE COMPENSAÇÃO
tal. Integra o conjunto de Medidas Mitigadoras empreendimentos de significativo impacto cabe à MRN destinar o recurso para Fundo de
e Programas Ambientais, sendo um mecanismo ambiental, assim considerado pelo órgão Compensação Ambiental (FCA). A utilização
financeiro que visa compensar os impactos am- ambiental competente, com fundamento desse recurso é monitorada e acompanhada
bientais ocorridos ou previstos no processo de em estudo de impacto ambiental e respec- pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio).
licenciamento ambiental. tivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é
AMBIENTAL
obrigado a apoiar a implantação e manuten-
Os Decretos Federais nº 4.340/2002 e ção de unidade de conservação do Grupo de
nº 6.848/2009 estabeleceram a fórmula para se Proteção Integral, de acordo com o disposto
calcular o valor de compensação ambiental do neste artigo e no regulamento desta Lei”.
empreendimento. Essa fórmula considera uma
porcentagem de todos os investimentos neces- Além disso, estabelece também:
sários para a fase de implantação do empre-
endimento. Esse percentual pode alcançar até • Quando o empreendimento afetar unidade de
0,5 % do valor previsto para a implantação do conservação específica ou sua zona de amor-
empreendimento. Assim, para o cálculo desse tecimento, o licenciamento a que se refere o
percentual, foram consideradas a abrangência, caput deste artigo só poderá ser concedido
a duração, o efeito sobre a biodiversidade e o mediante autorização do órgão responsável
risco de comprometimento de áreas prioritárias por sua administração, e a unidade afetada,
para conservação pelos impactos do empreen- mesmo que não pertencente ao Grupo de
dimento. Para o PNM, o grau de impacto calcu- Proteção Integral, deverá ser uma das benefi-
lado foi 0,5%. ciárias da compensação definida neste artigo.
122 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 123
SELEÇÃO DE CENÁRIOS ACIDENTAIS
8. ESTUDO
Além da identificação dos impactos ambientais, também Estimativa
Identificação
são avaliados os riscos decorrentes de acidentes associa- Descrição do e Mapeamento Existem Danos
de Perigos
dos ao empreendimento e que podem trazer consequên- Início Empreendimento e Seleção de Danos dos que Atingem a NÃO
cias negativas à vida humana, à saúde, à propriedade e ao e seu Entorno de Cenários Cenários População?
ambiente do entorno. Essa avaliação é realizada pelo Estu- Acidentais Acidentais
do de Análise de Riscos (EAR).
DE ANÁLISE
SIM
Os acidentes podem ser operacionais, como atropelamen-
to de pessoas ou animais, tombamento de equipamentos
de guindar/içar, queda de colaborador em nível, ou relacio-
nados à vazamento de produtos químicos ou o vazamento Estimativa da Chance de
DE RISCOS
de óleo diesel durante o deslocamento do caminhão com- Ocorrência dos Cenários
boio ou abastecimento. Acidentais
124 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 125
O Plano de Fechamento de Mina apresenta as ações
que serão realizadas quando acabar a exploração de
bauxita no PNM.
9. PLANO
cá-Taquera, essas áreas devem ser recuperadas e apre-
sentar uso futuro de acordo com o Plano de Manejo
dessa Unidade de Conservação. Alternativas de usos
futuros poderão ser desenvolvidas tendo como foco a
utilização florestal racional e sustentável, por meio de
DE FECHAMENTO
atividades como: extração de sementes, extração de
essências aromáticas ou medicinais, produção e be-
neficiamento de frutos, madeiras nobres, o turismo e a
pesquisa. Essas atividades precisam de avaliação prévia
DE MINA
dos órgãos governamentais.
126 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 127
O solo retirado para
a exploração mineral,
será utilizado para PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO
a recuperação da área. DE ÁREAS DEGRADAS
5. RECONFORMAÇÃO DO SOLO
2. ESCAVAÇÃO E TRANSPORTE 6. REFLORESTAMENTO
1. SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO Ocorre então a escavação RETORNO DO REJEITO Após o termino das atividades, O reflorestamento é a etapa
E DECAPEAMENTO 4. o solo da mina será preparado
da mina e o transporte SECO À CAVA de plantio das espécies nativas.
do material até as instalações para que se inicie o processo Com o desenvolvimento
A supressão é a retirada O rejeito seco, retirado por
de tratamento de minério. de reflorestamento dessa vegetação os animais
da vegetação da área escavadeiras hidráulicas,
que será escavada. Em seguida é carregado em caminhões da região retornam
ocorre a retirada das primeiras e transportado até as áreas às áreas recuperadas
camadas de solo, já lavradas das minas. Este material,
chamada decapeamento depositado na mina, irá contribuir
com o processo de recuperação
As etapas do Plano de Fecha-
das áreas mineradas. mento da Mina serão moni-
toradas pela MRN até que as
BENEFICIAMENTO áreas sejam consideradas re-
cuperadas.
No beneficiamento, a bauxita é britada,
lavada e preparada para o transporte
3.
DISPOSIÇÃO DE REJEITO
PLATÔ SARACÁ
Os rejeitos do processo
de beneficiamento da bauxita
são depositados
em reservatórios construídos
em áreas mineradas do platô Saracá
ÁREA RECUPERADA
DO PLATÔ SARACÁ PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 129
O Complexo Minerário da MRN começou a ser Para analisar a viabilidade do projeto, foi exe- Esse empreendimento visa garantir a manuten-
implantado em 1971, com início das atividades cutado um diagnóstico socioambiental nas ção das operações e dos investimentos da MRN
de lavra em 1979, ano em que também ocor- áreas dos platôs, acessos, estruturas de apoio no Pará, prolongando a vida útil do Complexo
reu o embarque do primeiro carregamento de temporárias e definitivas que fazem parte do Minerário, face a um cenário global desafiador,
bauxita. São quatro décadas de operações da PNM e, também, nas comunidades dos três buscando a melhoria da produtividade, diminui-
MRN, extraindo, beneficiando e transportando a municípios, Oriximiná, Terra Santa e Faro, onde ção de custos, aumento da segurança e produ-
bauxita pelo porto, para diferentes destinos no o PNM está inserido. zindo menos impacto ao ambiente.
País e no exterior.
A partir dos dados levantados no diagnóstico,
Durante todo esse período, o Complexo vem foram identificados e avaliados potenciais im-
passando por modificações, melhorias e am- pactos ambientais decorrentes das diferentes
pliações de suas instalações e áreas de lavra, o fases do PNM. No total foram identificados 77
que é uma característica de um empreendimen- impactos, distribuídos nas fases de planejamen-
to de mineração. Sendo assim, nessas últimas to, implantação e operação.
quatro décadas foram implantadas as infraes-
truturas essenciais que permitem as atividades Ressalta-se que o mesmo impacto pode se re-
de operação, com a exploração de novos platôs. petir ou se prolongar entre as fases de implan-
tação e operação do empreendimento. Desse
Nesse sentido, a implantação e operação do total, a maioria será de duração temporária, e
Projeto Novas Minas (PNM) irá viabilizar a ex- restrita ao entorno do empreendimento, ces-
tração de bauxita em cinco novos platôs, ga- sando após o encerramento da atividade ge-
rantindo, a partir de 2026, a manutenção das radora de impactos. Com base nessas avalia-
operações da MRN. Com esse objetivo, em ções foram propostos Programas Ambientais, a
28/09/18 foi iniciado no Instituto Brasileiro do serem implementados nas diferentes fases do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re- PNM e orientados de acordo com as proprieda-
nováveis (Ibama) o processo de licenciamento des de cada impacto.
ambiental PNM.
10. CONCLUSÃO
empreendimento, uma vez que existem medidas propostas
para prever, evitar, minimizar e compensar todos impactos
decorrentes da implantação do PNM."
130 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 131
Meio Socioeconômico
EQUIPE TÉCNICA
Lucas Camba Garcia | Coordenação | Meio Socioeconômico | Geógrafo | CREA: 5063372654/SP | CTF: 5.196.565
Cecília Maria Turatti | Patrimônio Natural e Cultural | Antropóloga | CTF: 4881704
Diretora Executiva
Juciara Ferreira da Silva | Ordenamento territorial | Geógrafa
Sandra Elisa Favorito | Responsável Técnico Arcadis | Bióloga | CRBio: 010513/01-D | CTF: 521.629
Jacqueline Isis Mancini | Apoio Meio Socioeconômico | Engenheira Ambiental | CREA/SP: 5063352283 | CTF: 5216157
Gerente do Projeto Ygor Macedo | Meio Socioeconômico | Geógrafo
Luís Augusto da Silva Vasconcellos | Coordenação Técnica | Biólogo| CRBio 20598/01-D | CTF: 1.772.130 Wanda Maldonado | Meio Socioeconômico | Socióloga | CTF: 7026908
Aspectos Legais Eduardo Palhano de Barros | Meio Socioeconômico | Geografo - Especialista em Gestão Ambiental | CTF: 7664738
Sylvio Clemente Carloni | Legislação Ambiental | Advogado | OAB: 228.252/SP Breno Vinícius Silva | Meio Socioeconômico | Cientista Social/Antropólogo | CTF: 5817461
Alexandre Lalau Guerra | Diagnóstico Socioeconômico | Economista | CORECON/SP: 35.909 | CTF: 7700680
Caracterização do Empreendimento
Taís Shiavon | Diagnóstico Socioeconômico | Arquiteta e Urbanista | CAU/SP: A149564-0 | CTF: 7700680
Milton Akira Ishisaki | Caracterização do empreendimento | Engenheiro de Minas | CREA/SP: 0601882560 | CTF: 1696932
Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural
Meio Físico
Elisângela de Morais Silva | Gerenciamento Executivo | Cientista Social | Arqueóloga | CTF: 6109047
Pedro Gonçalves Barbiere | Coordenação Meio Físico | Geógrafo | CREA: 5063308082/SP | CTF: 5.058.070
Rovena Serralha Teodoro | Qualidade da Água Superficial e Sedimentos | Engenheira Ambiental | CREA 15.309/D-DF | CTF: 2.687.610 Prospecção Espeleológica
Maria Carolina Novato Hernandez Incau | Qualidade das Águas Superficiais | Engenheira Ambiental e Urbana | CREA/SP: 5069838746 | CTF: 6044532 Gustavo Pisa Perroni | Coordenação Geral | Elaboração de Relatório | Biólogo | CRBio: 54107-04D | CTF: 2534826
Pedro Amoni | Meio Físico e Geoprocessamento | Geógrafo | CREA: 178.804/MG | CTF: 7365255 Patrícia Fernanda Carvalho de Sousa | Prospecção espeleológica | Bióloga | Arqueóloga | CTF: 6415862
Érick Correia Mota | Meio Físico e Geoprocessamento | Geólogo | CTF: 7363662 Estudo de Análise de Riscos
Roger Marcondes Abs | Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Recursos Hídricos Superficiais e Subterrâneos | Geólogo | CREA/SP: 358312-SP | CTF: 338128 Marcos Aparecido Franco Portela | Coordenação Estudo de Análise de Riscos | Engenheiro de Materiais | CREA/SP: 5061676026 | CTF: 573883
Maria Isabel Pereira Teodoro | Geoquímica | Geóloga Adriana Rizzo Bertozzi | Estudo de Análise de Riscos | Engenheira de Materiais | CREA/SP: 5061676018 | CTF: 1956628
Fernanda Luiza Costa Lisboa | Geoquímica | Engenheira Química Adriana Vida | Estudo de Análise de Riscos | Engenheira Química | CREA/SP: 5061084847/D | CTF: 6880057
Sandrine Ferraz Araujo | Geoquímica | Química | CRQ/MG: 12100825 Edna Akemi Komatsu | Estudo de Análise de Riscos | Engenheira Química | CREA/SP: 5062190276 | CTF: 4928365
Robson Caldeira Cruz | Técnico em Ruído, Vibração e Qualidade do Ar | Geógrafo | CREA/MG: 170611 | CTF: 5424098 Tiago Lagoa Ferreira | Estudo de Análise de Riscos | Engenheiro Ambiental | CTF: 7287034
Meio Biótico Compensação Ambiental
Ana Claudia Prandini | Coordenação Meio Biótico | Médica Veterinária | CRMV-SP: 25.395 | CTF: 4258947 Raul Teixeira Francisco | Compensação Ambiental | Biólogo | CTF: 5350096
Laerte Bento Viola | Coordenação Fauna | Médico Veterinário | CRMV-SP: 14700 | CTF: 3.579.452
Geoprocessamento
Manoel José Domingues | Coordenação Flora | Engenheiro Florestal | CREA PR: 10378/D | CTF: 210359
Rodrigo Zichelle | Geoprocessamento | Geógrafo | CREA: 5062466910/SP | CTF: 16.08111
Daniel Zambiazzi Miller | Processamento de dados Flora | Engenheiro Florestal | CREA/PR: 155061/D | CTF 5839871
Gustavo Oliveira Celestino | Cartografia | Geoprocessamento | Geógrafo | CREA/MG: 0192489 D
José Luiz Costa de Paula | Avifauna | Biólogo | CRBio: 52718/06-D | CTF: 3910687
Daiane Niederheitmann | Geoprocessamento Flora | Engenheira Florestal | CREA/PR: 95277/D | CTF: 5187497
Wilian Vaz Silva | Herpetofauna | Biólogo | CRBio: 34.688/04 | CTF: 1864768
Luiz Paulo Pinheiro Fernandes | Geoprocessamento Flora | Geógrafo | CREA/PR: 141306/D | CTF: 6042794
Fábio Antônio de Oliveira | Mastofauna | Biólogo | CRBio: 57.987/04-D | CTF: 4234724
Kleber do Espírito Santo Filho | Entomofauna | Biólogo | CRBio: 49.712/04 - D | CTF: 1980620 RIMA
Tommaso Giarrizzo | Coordenador Biota Aquática | Engenheiro Agrônomo | CREA: 2009100345 | CTF: 203065 Juciara Ferreira da Silva | Elaboração do RIMA | Geógrafa
Marcelo Costa Andrade | Pesquisador Biota Aquática Ictiofauna | Engenheiro de Pesca | CREA/PA: 18593-D | CTF: 2021829 Julia Tulio Di Salto | Revisão RIMA | Engenheira Ambiental
Lucas Gallat de Figueiredo | Pesquisador Biota Aquática Fitoplâncton | Biólogo | CRBio: 119016/06-D | CTF: 6363277 Kevin Alves de Carvalho | Diagramação e Design RIMA | Arquiteto e Urbanista | CAU: 248240-1
Brenda Natasha Souza Costa | Pesquisadora Biota Aquática Zooplâncton | Bióloga | CRBio: 090544/06-D | CTF: 5926081 Marília Müller | Diagramação e Design RIMA | Arquiteta e Urbanista
Allan Jamesson da Silva de Jesus | Pesquisadora Biota Aquática Bentos | Engenheiro Ambiental | CREA: 14726D-PA | CTF: 279897 Lucas Ribeiro Chaves | Diagramação e Design RIMA | Biólogo
Fabíola Keesen Ferreira | Apoio Técnico Fauna | Bióloga | CRBio/MG: 57349/04-D | CTF: 2238511 Apoio Geral
Giselle Martins Lourenço | Apoio Técnico Fauna | Bióloga | CRBio/MG: 057696/04-D | CTF: 3007876 Sara Sanches Cortezzi Franceschi | Apoio Geral | Bióloga | CRBio: 64424/01-D | CTF: 1988554
Gustav Valentin Antunes Specht | Apoio Técnico Fauna | Biólogo | CRBIo/MG: 44191/04-D | CTF: 224424 Jennifer Masche Ribeiro | Apoio Geral e Gestão de Projeto | Engenheira Civil | CREA/SP: 5069334964
Leandro Moraes Scoss | Análise Integrada do Meio Biótico | Zootecnista | CTF: 1828107 Ísis Cristina Garcia Saraiva | Apoio Geral | Cientista Ambiental
134 PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO NOVAS MINAS RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 135
PROJETO NOVAS MINAS - PNM
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA