Da Exegese para o Sermão - Narrativa

Da Exegese para o Sermão -
Narrativa Histórica do AT
Livros Históricos - Jônatas Leal, PhD
O sermão bíblico
(a) A Bíblia governa o conteúdo do
sermão;
(b) A função do sermão é análoga à do

texto.
Um sermão que reflita verdadeiramente

o significado, a forma e o impacto do
texto bíblico sem que ele seja apenas
uma recitação do texto bíblico.

O sermão bíblico
“O processo hermenêutico culmina

não nos resultados da exegese
(centrado no sentido original do
texto), mas no processo homilético
(centrado no significado da Palavra
para a vida do cristão hoje).”
Osborne
O sermão bíblico
Exegese X Exposição
1. Transmitindo a
posição do narrador
Theo-perspectiva: A perspectiva e a
interpretação de Deus sobre
eventos registrados.
“Ele [o narrador] é muitas vezes

indistinguível de Deus que o
inspira.” OsBorne

1. Transmitindo a
Pregador como um arauto:
"O arauto é uma pessoa com

autoridade, alguém comissionado para
entregar mensagens de Deus. No
púlpito, portanto, ele se identifica não
com os destinatários da Palavra de
Deus, mas com Deus." Adams
1. Transmitindo a
Mas o arauto sempre fala em

segunda pessoa: tu!!
2. Incorporando o
ponto de vista narrativo
O mesmo ângulo de câmera;

Cuidado ao preencher as lacunas;
A lógica do texto: suspense? Ex:
mensageiro em 1 Kgs 19.
3. Transpondo o papel
central do enredo
O enredo é a ideia-chave que une as

cenas individuais para fazer uma
declaração central, que deve se tornar
o esqueleto e a pulsação do sermão.
central do enredo
Uma adesão leal ao esboço do

enredo preservará e manterá a
progressão normal da história com
sua tensão sempre crescente.
central do enredo
Assim, o enredo da narrativa deve

ser destilado do texto e seu
propósito universal reformulado em
um desafio sucinto e pertinente para
a congregação.
4. Preservando o
cenário
O cenário desempenha uma função

importante ao atrair o leitor para o
drama da narrativa e estabelecer a
atmosfera da história.
4. Preservando o
cenário
É fundamental fornecer detalhes
descritivos que cativem a atenção do
público. “Os pregadores precisam
envolver os leitores na história com
detalhes sensoriais.”
O texto precisa ser o mestre.

4. Preservando o
cenário
Uma vez que o expositor discerne o

clima, ele deve se esforçar para
retratar o cenário no mesmo clima da
narrativa bíblica.
5. Manejando personagens e
caracterização
"O sucesso de uma história depende

em grande parte de seu sucesso em
desenvolver pessoas interessantes e
reais com as quais os leitores possam
se identificar.” Osborne

5. Manejando personagens
e caracterização
Quanto mais concretos e realistas

forem os personagens apresentados no
púlpito, mais atraentes e interessantes
serão para a congregação.
Reproduza a maneira de
caracterização da narrativa (e.g. Saul).

5. Manejando personagens e
caracterização
O pregador que maneja com

proficiência os detalhes da
narrativa em seu sermão precisa de
poucas ilustrações porque a própria
história bíblica é a maior ilustração
dos próprios princípios que ela
defende.

6. Refletindo
dispositivos estilísticos
Pistas e marcadores de ênfase
Parâmetros e arranjos da narrativa
6. Refletindo
a. Pistas e marcadores de ênfase:

repetição.
Ex.: 1Sam. 15:19, 20, 22, 24; 1Re

17:2,8,16, 24.

6. Refletindo
b. Parâmetros e arranjos da narrativa:
quiasma ou inclusio.
Inclusio: 2Cr 2:2, 18.

Quiasma: Estrutura de Êxodo (Davidson).
Omissão: engajamento ou dissuasão (1 Re
17 [Apenas eu?] 2 Sam 11 [sentimento e
pensamentos de Bate-seba]).

Exegese para homilética:

diretrizes básicas
O objetivo desta seção é descrever

uma estratégia básica para
interpretar qualquer narrativa
histórica do Antigo Testamento para
fins de pregação.
1. Leia para estrutura,
costuras e declarações
Parâmetros da narrativa;
Estruturas retóricas (repetição no

nível das palavras, frases e cenas-
tipo);
Desvios, surpresas ou aparente

contradição.
2. Analise o enredo
Identifique o enredo: forma geral e

componentes constituintes.
Desenvolva um esquema da
progressão do enredo: conflito,
intensificação, resolução.
3. Analise as cenas
e seus componentes
Estude o cenário;
Estude os personagens
(caracterização direta ou indireta);
Preste atenção aos diálogos;
Estude o ponto de vista do autor

inspirado.

4. Relacione cada
cena ao enredo
Resuma a ideia didática principal
de cada cena em um parágrafo
curto e conciso (possivelmente em
três a cinco frases) e explique como
a cena se encaixa na agenda da
trama.
5. Desenvolva a tese e
o esboço do sermão
Reafirme o enredo como uma
proposição universal atemporal.
Transforme as declarações resumidas

das cenas nos pontos principais do
sermão.
Desenvolva os subpontos a partir do

conteúdo da cena.

6. Desenvolva o sermão
ao redor da história
O sermão não irá simplesmente

expor as verdades teológicas e
didáticas extraídas da narrativa,
mas irá proclamar a mensagem da
história enquanto conduz a
congregação passo a passo através
da história bíblica.
6. Desenvolva o sermão
ao redor da história
Use as ilustrações naturais

encontradas na narrativa.
Faça aplicações por circunstâncias

paralelas que o povo de Deus
experimenta hoje.

Da Exegese para o Sermão - Narrativa

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Da Exegese para o Sermão - Narrativa

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Da Exegese para o Sermão - Narrativa

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Da Exegese para o Sermão -

(b) A função do sermão é análoga à do

Um sermão que reflita verdadeiramente

“O processo hermenêutico culmina

“Ele [o narrador] é muitas vezes

"O arauto é uma pessoa com

Mas o arauto sempre fala em

O mesmo ângulo de câmera;

O enredo é a ideia-chave que une as

Uma adesão leal ao esboço do

Assim, o enredo da narrativa deve

O cenário desempenha uma função

O texto precisa ser o mestre.

Uma vez que o expositor discerne o

"O sucesso de uma história depende

Quanto mais concretos e realistas

O pregador que maneja com

Pistas e marcadores de ênfase

Parâmetros e arranjos da narrativa

a. Pistas e marcadores de ênfase:

Ex.: 1Sam. 15:19, 20, 22, 24; 1Re

Inclusio: 2Cr 2:2, 18.

Exegese para homilética:

O objetivo desta seção é descrever

Estruturas retóricas (repetição no

Desvios, surpresas ou aparente

Identifique o enredo: forma geral e

Preste atenção aos diálogos;

Estude o ponto de vista do autor

Transforme as declarações resumidas

Desenvolva os subpontos a partir do

O sermão não irá simplesmente

Use as ilustrações naturais

Faça aplicações por circunstâncias

Você também pode gostar