Manual Electricidade Básica 20222
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Electricidade Básica
MAIO 2023
7. CIRCUITO PARALELO....................................................................... 16
9. CONTEXTO NACIONAL……………………………………………. 21
EXERCÍCIOS ........................................................................................ 21
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1. NOÇÕES DE ELETROSTÁTICA
Electrostatica, é a area da física que abrange o estudo das cargas em repouso.
Q = e n [C] (1.2)
EXEMPLO: Um corpo que inicialmente tem carga eléctrica equilibrada (carga nula) é
submetido a um processo de electrização no qual perde 5 electrões. Calcule a carga
eléctrica deste corpo após a electrização.
RESPOSTA: Um corpo que tem carga eléctrica nula possui a mesma quantidade de
protões e electrões. Se o corpo perdeu 5 electrões, significa que agora ele possui 5
protões a mais do que a quantidade de electrões. Sendo assim, aplica-se a equação
(1.2), escolhendo o sinal positivo (pois trata-se de protões em excesso) e fazendo n = 5 :
Elétrons livres, são aqueles que recebendo energia realizam um salto quântico, ou seja, pulam
para outra camada electrónica.
É a energia potencial electrica usada por unidade de carga electrica, ou seja, a energia situada em
um ponto.
Uma carga eléctrica gera em seu redor um campo eléctrico. Dá-se o nome de
potencial eléctrico a medida associada ao nível de energia potencial de um ponto de
um campo eléctrico. Colocando uma carga de prova q em um ponto P de um campo
eléctrico, essa carga adquire uma energia devido ao potencial eléctrico deste ponto. A
unidade de medida do potencial eléctrico é o volt (V) Apresenta-se na Figura 1.2 uma
carga eléctrica e o seu potencial eléctrico.
A equação matemática que define o potencial eléctrico é: V= Ep/q
• Ep é a energia potencial associada à carga eléctrica, medida usada no
S.I joule (J)
• V é o potencial eléctrico medido no S.I em joule coulomb (J/C)
• q é carga eléctrica de prova, medida no S.I em coulomb (C)
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Figura 2.1: Símbolos de fonte de tensão. (a) Fonte de tensão contínua. (b) Fonte de tensão alternada.
Quando uma carga de prova é submetida a uma tensão eléctrica, ela move-se
da região de maior potencial para a região de menor potencial. A tensão eléctrica é a
grande responsável pelo surgimento da corrente eléctrica.
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2. CORRENTE ELÉTRICA
Corrente electrica, é o movimento ordenado dos electrons, numa determinada direção, ou seja, nos
permite conhecer a quantidade de carga que atravessa na secção transversal.
Q
I = [A] (ampère) (3.1)
t
3. RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Resistência electrica a capacidade que um corpo tem de opor-se a da passagem da
corrente.
▪ MATERIAL
o Condutores: Alumínio (Al), cobre (Cu), ouro (Au), etc.
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TABELA DE RESISTIVIDADE
MATERIAL RESISTIVIDADE (Ωm)
Cobre 1,72 E -8
Alumínio 2,82 E -8
Ferro 13 E -8
Carbono 3,5 E -8
Tabela 4.1: Resistividade.
U = R I (5.1)
U
I= (5.2)
R
U
R= (5.3)
I
W energia–trabaSho
P= ( ) (5.4)
t IntervaSo de tempo
P=UI (5.5a)
P=RI2 (5.5b)
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U2
P= (5.5c)
R
P = EI (5.6)
W = P t (5.6)
l
R= [Ω] (4.1)
A
sendo a resistividade do material, l o comprimento do corpo e A a
área do corte transversal. Apresenta-se na Figura 4.5 uma
exemplificação da 2ª lei de Ohm.
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5. CIRCUITO SÉRIE
Um circuito é dito série quando todos os elementos estão conectados no mesmo
ramo, ou seja, a corrente que flui no circuito é a mesma para todos os elementos, tal como
ilustra-se na Figura 6.1. Em (a) tem-se um circuito série e em (b) tem-se um circuito que
não está em série.
Req = R1 + R2 + R3 + K + Rn (6.1)
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Em seguida, pode-se calcular por meio de (5.1) a queda de tensão sobre cada
resistor, uma vez que em circuitos série a corrente que passa pelos elementos é a mesma.
Pode-se, ainda, calcular a potência dissipada em cada resistor. Para tal, basta
aplicar (5.5a).
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Caso seja de desejo, pode-se calcular a potência fornecida pela fonte, bastando aplicar (5.6) ou
somando o valor de todas as potências dissipadas no circuito.
6. CIRCUITO PARALELO
1 1 1 1
Req = 1 + + +K + (7.1)
R R3 Rn
1 2
R1 R2
Req = (7.2)
R1 + R2
Em casos em que o valor das resistências são iguais, pode-se simplificar ainda
mais, bastando aplicar (7.3):
R
Req = (7.2)
n
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7.2CIRCUITO MISTO
Por definição, circuito misto é aquele que contém componentes ligados
em série e em paralelo.
O método mais utilizado para análise de circuito misto é o método de
redução e retorno. Este método, consiste em reduzir todo o circuito a um único
componente equivalente ligado à fonte, determinar a corrente fornecida pela fonte e
repetir o processo no sentido inverso até chegar ao valor da grandeza desconhecida.
Considere o circuito apresentado na Figura 8.1:
Uma vez descoberta essa corrente, volta-se ao circuito da Figura 8.1 e calcula-se
a tensão que sobra a associação RB||C :
VR
B||C
= 54 − 2 103 9 10−3 = 36 V
36
I B= = 3 mA
12 103
36
I C= = 6 mA
6 103
A soma das intensidades das correntes que chegam a um nó (ponto de encontro de três
ou mais condutores) de um circuito eléctrico é igual à soma das intensidades das correntes
que dele saem.
Esta relação (Figura 2.1) pode ser escrita como: I1+I2+I3 = I4+I5 ou:
Esta definição é muito utilizada para análise da corrente em elementos (resistivos ou não)
associados em paralelo em um circuito.
A soma algébrica das forças electromotrizes e forças contra-electromotrizes ao longo de uma malha
(conjunto fechado de ramos (ou trechos)) em um circuito é igual à soma algébrica dos produtos “resistência
versus corrente” em todas as resistências da malha.
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8. CONTEXTO NACIONAL
O Ministério da Energia e Águas (MINEA) é o principal órgão regulador das energias renováveis em Angola. O
Instituto Nacional de Energia (INEA) é responsável pela implementação da política nacional de energia e pela
coordenação das actividades do sector de energia. A Agência Nacional de Energias Renováveis (ANER) é uma
agência governamental criada para promover o desenvolvimento de energias renováveis em Angola.
2. Energia Solar
Angola possui um grande potencial solar, com uma média de irradiação solar anual de cerca de 5 kWh/m²/dia. A
regulamentação para a instalação de painéis solares inclui a necessidade de obter licenças e autorizações do INEA e
da ANER. O governo de Angola também oferece incentivos fiscais para projectos de energia solar.
3. Energia Eólica
Angola possui um grande potencial eólico em áreas costeiras e montanhosas, com velocidades médias do vento de 6 a
8 metros por segundo. A regulamentação para a instalação de turbinas eólicas também inclui a necessidade de obter
licenças e autorizações do INEA e da ANER. O governo de Angola oferece incentivos fiscais para projectos de
energia eólica.
4. Energia Hidreléctrica
Angola possui um grande potencial hidroeléctrico, com várias barragens em operação e outras em construção. A
regulamentação para a instalação de usinas hidreléctricas inclui a necessidade de obter licenças e autorizações do
INEA e da ANER. O governo de Angola também oferece incentivos fiscais para projectos de energia hidreléctrica.
5. Biocombustíveis
Angola possui um grande potencial para a produção de biocombustíveis, especialmente a partir da cana-de-açúcar e
do dendê. A regulamentação para a produção de biocombustíveis inclui a necessidade de obter licenças e
autorizações do INEA e da ANER. O governo de Angola também oferece incentivos fiscais para a produção de
biocombustíveis
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R = 162
Ω
I=
?
U = 15 V
Figura 1 – Exercício 9.
U=
I=?
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a. 1 kΩ e 1/4W
b. 10 kΩ e 1/4W
c. 1 kΩ e 1/8W
d. 10 kΩ e 1/8W
22) (1,0) Os LED’s (Diodos Emissores de Luz) mais comuns funcionam geralmente
com tensão de 2 V e necessitam tipicamente de uma corrente de 20 mA. Se
precisamos alimentar este LED através de fontes de tensão de superiores a 2 V
torna-se necessário conectar em série um resistor com o objectivo de limitar a
corrente do circuito. Este tipo de circuito está ilustrado na Figura 12.
p. Calcule o valor do resistor necessário para os circuitos abaixo (Dica:
Use a LKT)
Figura 12.b
Figura 12.a