Alteração Da Estrutura Da Atividade Económica

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CARACTERÍSTICAS DO

CRESCIMENTO ECONÓMICO
MODERNO
ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA DA ATIVIDADE ECONÓMICA,
RELATIVAMENTE A PERÍODOS ANTERIORES

Os dois principais fatores da alteração da estrutura económica são o crescimento


industrial e a terceriazação da economia.
Ao longo da história da economia a preponderância dos setores foi se alterando.
Até ao século XIX, o setor preponderante era o primário que se caracterizava pela
produção através da exploração de recursos naturais. Algumas atividades
características deste setor são a agricultura, a pesca e a exploração mineira. Deste
modo, o método produtivo predominante era a manufatura, onde os produtos
produzidos eram maioritariamente para autoconsumo, como por exemplo na
agricultura e pecuária, ou para trocas comercias de pouco valor económico. Para além
disso como não existia inovações tecnológicas os métodos produtivos eram pouco
desenvolvidos, provocando uma baixa produção. É ainda importante referir que a
presença de serviços era praticamente nula. Assim, podemos concluir que as
economias eram pouco desenvolvidas.
Após ocorrer a Revolução Industrial deu-se um crescimento económico muito
elevado. Porquê? Pois existiu um aumento substancial do setor secundário. Este
caracteriza-se pela transformação de matérias-primas, provenientes do setor primário
em produtos industrializados, de maior valor acrescentado. Este aumento da produção
provocou a necessidade de escoamento dos produtos aumentando assim os mercados,
levando ao crescimento económico. Com a Revolução Industrial a população
começou a fixar-se perto das fábricas levando assim ao êxodo rural. Esta provocou
ainda um aumento da massa salarial levando ao melhoramento das condições de vida.
Existiu ainda uma diminuição do setor primário e um aumento do setor terciário.
Por fim estamos presente numa era da terciarização da economia, ou seja, um
aumento do setor terciário,gerando uma melhoria na qualidade de vida da população
levando também à possibilidade de livre iniciativa ao lucro que permite a criação de
empresas desencadeando um crescimento económico tornando o setor terciário no
principal setor para o desenvolvimento da economia.
Como referido anteriormente outro fator importante para a alteração da estrutura
económica é o crescimento industrial. Mas em que consiste este crescimento?
No fundo este crescimento consiste numa mundança nas empresas que poderá ser
realizada através da diversificação, da pesquisa e desenvolvimento, da integração
vertical, e através de fusões e aquisições. Assim, as empresas melhoram a sua posição
perante os concorrentes. É importante referir que o empresário tem um papel bastante
importante neste crescimento, pois é este que premite criar novidades e maneiras de
melhor competir, conjugando a eficiência da linha produtiva com a viabilidade do
produto.
Como podemos observar, tanto a terciarização da economia como o crescimento
industrial provocaram a alteração da estrutura económica que por sua vez teve
influência em outros pontos, tais como o melhoramento das condições de vida e da
economia.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Inovação tecnológica é uma nova abordagem para a resolução de um “problema”,
resultando em um novo produto ou uma nova forma de se fazer um produto.
Desta forma, a tecnologia não está só associada a invenções informáticas mas
também a novos materiais, ferramentas técnicas e progressos.
A inovação tecnológica gera criação de novos bens e novos processos de fabrico,
criação de novas oportunidades de emprego, gera mais rendimento, conduzindo a um
maior bem-estar para as populações.
Como sabemos existe uma grande diferença entre as economias avançadas e as
economias dos países em desenvolvimento. Enquanto as primeiras investem
fortemente no capital físico e humano, as segundas apesar de já possuírem alguma
tecnologia ainda não conseguem ser os seus criadores pois não apostam na educação
da população. Assim, podemos observar que por sua vez as economias mais
avançadas são as grande inovadoras e por sua vez criadoras de novos produtos e
marcas, já os países em desenvolvimento limitam-se a massificar as criações dos
países desenvolvidos. Aliado as este facto como existe desrespeito pelos direitos
humanos, nos países em desenvolvimento, devido à exploração da força de trabalho,
os custos de produção são extremamente baixos aumentando a competitividade do
mercado. Os países desenvolvidos tendo conhecimento deste aspeto transferem as
suas produções para estes países, potenciando as economias de escala, que consistem
na diminuição do custos de produção, aumentando o lucro.
Em Portugal, nos últimos anos, tem existindo uma forte aposta na área do
conhecimento, como podemos observar através da análise dos gráficos. No gráfico 1
constatamos que atualmente cerca de 1,5% do PIB é investido na investigação e
desenvolvimento. No gráfico 2 vemos que em 2010 o total de investigadores por mil
ativos é cerca de 10.

AUMENTO DA PRODUÇÃO E DA PRODUTIVIDADE


Em qualquer economia dentro de vários objetivos um dos seus principais é a
produtividade, que consiste na relação entre o valor do produto que realmente se
realizou e o valor dos meios produtivos utilizados nessa produção, e o aumento da
produção. Quanto maior for a produção, maior será o número de vendas e
consequentemente maior será o rendimento.
Com o aumento do rendimento irá haver uma distribuição do mesmo tanto pelos
trabalhadores como capitalistas, e isto levará a um melhor bem estar dentro da
sociedade, que é a finalidade de qualquer projeto económico.
Para um aumento da produção e produtividade, desde sempre, os produtores se
têm comprometido com o descobrimento de novas formas de conseguirem mais bens,
sem gastar tantos meios e recursos.
Para descobrir estas novas formas, houve a necessidade da intervenção de
engenheiros e economistas para desenvolver novas técnicas de produção, novos
materiais e novas maneiras de organização do trabalho. Muitas teorias tem sido
trabalhadas no sentido de inovar certos setores de organizações económicas, setores
como o equipamento (mais tecnologia moderna), recursos humanos (maior
qualificação do trabalho), organização do trabalho (condições físicas e psicológicas,
trabalho em equipa, motivação e envolvimento na tomada de decisões).
Só começou a haver mais atenção prestada à relação entre o produto criado e os
recursos, quer físicos quer humanos necessários para a produção, desde a
industrialização que levou a uma nova sociedade industrial que se baseia na procura
de lucro.
Inovação empresarial e o aumento da produtividade
Uma demonstração de como a divisão do trabalho poderia ser a solução para uma
economia com maior produtividade, veio da parte de Adam Smith que trouxe uma
atribuição de cargos mais específicos a cada trabalhador, ou seja cada parcela ou
tarefa era atribuída a um trabalhador fazendo com que este se especializasse apenas
nessa tarefa e por isso iriam haver ganhos significativos na produtividade pois o
tempo que se perdia inicialmente entre tarefas diferentes e a respetiva especialização
foram obviamente reduzidos, e assim, o trabalho seria mais valorizado no final. Com
isto, passou a existir o termo operário, atribuído ao trabalhador que se especializava
naquela tarefa apenas.
Contudo este esquema de produção regrada, e organizada foi introduzida mais
afincadamente por Frederick Taylor que enumerou vários princípios que ainda hoje
são utilizados em grande parte das empresas dos países industrializados, tornando
possível uma redução dos horários de trabalho e respetiva especialização.
Estes desenvolvimentos apenas serviam para o aumento da produtividade e como
consequência o aumneto da riqueza.
Com a aplicação do taylorismo na indústria automóvel americana por Henry Ford,
deu-se a introdução de linhas de montagem, existindo uma produção em série de bens
estandardizados que levou ao aumento de lucros e de salários para que os operários se
pudessem assim fidelizar com a empresa.
Para o desenvolvimento das economias capitalistas ocidentais no século XX,
foram fulcrais aspetos como o progresso técnico, inovação tecnológica, investimento,
e formas de organização do trabalho.
Mas como tudo, este modelo fordista, apresentou as suas limitações, no que toca
aos trabalhadores fazendo com que estes se apresentassem frustrados em relação a sua
rotina de trabalho e tarefas.
Com isto o psicólogo Elton Mayo aparece com a sua Teoria das Relações
Humanas, defendendo que com as boas relações humanas dentro de uma empresa
iriam contribuir e muito para ao aumento da produtividade.
Nas fábricas um aspeto que também se revelou muito importante, foi o facto de
estudos e propostas de gestão empresarial terem começado a parecer cada vez mais,
fazendo com que se evitassem incertezas nas funções dos trabalhadores e se
premiassem os méritos. Influenciou também os modos de liderança adotando
maioritariamente um estilo democrático de gestão.
Nos nossos dias, o aumento da escolaridade e da preparação académica e
profissional, a introdução de novas formas
DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO
Como todos sabemos com o aumento da procura surge também a criação de
novos bens e serviços para satisfazer as necessidades da população. Esta procura é
mais notória nos países desenvolvidos.
Novos bens
O facto de existirem mais empresas e estas concorrerem entre si para conseguir a
fidelização dos consumidores tem levado à criação de novos bens, já que este novo
produto irá possuir novas qualidades que as empresas esperam que sejam suficientes
para atrair novos consumidores. Assim, o grande lema das empresas é satisfazer as
necessidades do consumidor para que estes se possam fidelizar.
Estes novos bens tem características bastante diferentes comparativamente com
os bens anteriores. Os bens de hoje tem uma duração cada vez mais curta enquanto os
de antigamente possuíam uma longa duração, os de hoje são muito variados em
aspetos como a qualidade e a marca, já os de ontem são poucos numerosos. Outra
característica que os diferes é o facto de atualmente ser necessária uma grande
quantidade de tecnologia enquanto antigamente era tudo mais manufaturado.
Marcas
Uma marca é um sinal utilizado para identificar e distinguir os produtos ou
serviços de uma empresa dos produtos ou serviços de outras empresas, apesar de ser
muitas vezes confundidas com a designação de um bem, logo mais do que o nome de
um bem, as marcas representam a identidade e o estatuto desse bem.
Existem boas e más marcas. As boas marcas caracterizam-se por associar o
produto a vários aspetos, tais como: características, valores e modelos, de forma que
consigam prender a atenção dos consumidores e que estes consumam os seus
produtos.
Hoje em dia, existem algumas marcas que dão um certo prestígio/estatuto social e
que não possuem a devida qualidade para os preços que exercem, como por exemplo
a marca balenciaga, onde uma camisa chega a custar 2600€. Assim, os consumidores
destas marcas apenas o fazem porque está na moda e podem diferenciar-se dos demais
uma vez que estes preços não estão ao nível de qualquer um.
Patentes
Uma patente é um direito exclusivo e temporário sobre uma bem dado pelo
Estado, de acordo com a lei vigente. Hoje em dia, estas são mais importantes do que
nunca, uma vez que tendo em conta a sociedade dos nossos dias (uma sociedade
consumista à procura de novos produtos) é obrigatória a constante criação de novos
bens. Esta criação é ainda aumentada pela forte competitividade das empresas, uma
vez que é necessária a criação de elementos de diferenciação para que seja aumentado
o desejo de aquisição de novos bens. Para que os benefícios destas inovações seja
notado é necessária a criação de patentes, para que o “descobridor” possa exercer os
seus direitos de propriedade. Um dos principais aspetos das economias mais
avançadas e com maior dinamismo são as inovações patenteadas.
Novos serviços
Um serviço é um produto da atividade humana que satisfaz a uma necessidade,
sem assumir a forma de um bem material. Alguns exemplos de serviços são as
comunicações, o turismo, o comércio, os bancos, a restauração, entre muitos outros.
Como todos sabemos estes serviços diferem-se uns dos outros uma vez que
desempenham funções completamente diferentes.
Esta enorme variedade de serviços só foi possível graças ao desenvolvimento das
economias, que assim tiveram a possibilidade de criar novos serviços para satisfazer
as necessidades da população. Para além disso ainda foi possível criar alguns serviços
que não são essenciais. A criação deste tipo de serviços é característica da sociedade
de consumo.
O facto de cada vez existir mais empresas para realizarem o mesmo tipo de
serviços faz com que estas tenham de se modernizar e diferenciar das demais para
satisfazer os requisitos dos consumidores. Muitas vezes esta diferenciação é feita
através de técnicas de marketing. Com isto gera-se uma oferta abundante que
consolida o consumismo.
A diversificação da produção e a sociedade de consumo
Sociedade de consumo é um termo utilizado para designar o tipo de sociedade
que se encontra numa avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista e que
se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços disponíveis graças à elevada
produção. Esta sociedade teve início após a industrialização, uma vez que as empresas
começam a fabricar em série, e o consumidor passa a ser o destinatário passivo desta.
Contudo, é a apenas em meados do século XX que a sociedade de consumo tem
verdadeiramente origem uma vez que, é nesta altura que as empresas notam que é
mais fácil produzir do que vender, o que leva a uma acumulação de excessos, que por
sua vez leva à criação de necessidades especiais para que possam ser escoados estes
produtos. Assim, na maioria dos países industrializados em finais dos anos 50 o poder
de aquisição das pessoas era tão grande devido ao excesso da produção que fez com
que o acesso ao consumo deixou de ser um fator de diferenciação social.
Hoje em dia encontramo-nos numa era do consumo de massas, ou seja, os
padrões de consumos estão massificados e a maioria dos produtos e serviços estão
acessíveis à generalidade da população.

Modificação do modo de organização económica


Relativamente ao modo de organização das sociedades é possivel visualizar mais
uma característica das economias modernas desenvolvidas.
O aumento da concorrência e a concentração empresarial:
Atualmente a concorrência entre empresas está muito presente em paídes que
dominam os mercados, devido também á presença da ideia da livre iniciativa.Assim
cabe aos empressários criarem novas empresas e novos produtos, procurando dominar
os mercados, conseguindo assim a conquista e a fidelização dos maior número de
consumidores.Este objetivo tem como finalidade atingir o máximo lucro possível para
conseguir continuar a dominar o mercado de concorrência.
A produtividade da empresa está estritamente relacionada com a sua dimensão
desta maneira, eles conseguem defenir estratégias para alcançar o maximo lucro e
atingir a dominância do lucro.
Para isso estas empresas vâo diminuir os custos unitários de produção dos
produtos, a partir de uma certa quantidade produzida. Como por exemplo no caso das
pequenas e médias empresas, que não conseguem ter um volume de produção muito
elevado, levando a que tenham uma grande dificuldade em atingir preços unitários
relativamente bons, que lhes trariam lucros elevados.
Relativamente ás pequenas e médias empresas foram criadas resoluções para este
problema, no sentido de aumentar a dimensão das empresas. E é feito através da
concentração empresarial.

Concentração de empresas: Fusões e aquisições


Esta concentração consiste na fusão de empresas mais competitivas de maior
dimensão que pretendem dominar o mercado, acabam por se fundir com outras, dando
origem assim a um agrupamento de empresas. Estas empresas acabam por se fundir,
como já referi anteriormente, pelo facto de quererem dominar os mercados, também
por motivos de diferentes razões técnicas e económicas, levando assim a um aumento
do poder económico e/ou financeiro e consequente uma enfraquecimento do mercado
de concorrência perfeita. Podemos dividir em dois tipos de concentrações
empresariais: Concentração horizontal, que consiste na fusão de empresas que
efetuam a mesma produção, e Concentração vertical, que consiste na fusão de
empresas que efetuam produções que se complementam.
Assim esta concentração empresarial pode-se formar sob dois modelos
diferentes, a fusão e as aquisições.
Fusões
A fusão consiste no agrupamento de empresas originando uma empresa com
maior dimensão , com maior numero de trabalhadores e com maior poder no mercado.
Estas fusões têm como objetivo de deter um poder total ou sejua a dominância do
mercado relativamente á concorrência ou bastante forte para influenciar os preços no
mercado.
Atualmente, ou seja , na era da globalização, desenvolveu-se uma nova forma de
fusão de empresas denominadaspor empressas multinacionaise transnacionais que
fazem a fusão de empresas assentes numa diversificação funcional e geográfica da
produção .
Aquisições:
Este tipo de concentração de empresas que consiste na aquisição de empresas,
total ou parcialmente por outras mas através da bolsa de valores. Esse processo
concretiza-se através de ofertas públicas de aquisição, vulgo OPA.
OPA são operações financeiras que permitem a uma empresa a aquisição de outra,
através da bolsa e que são compradas as suas ações a um valor superior do que o valor
de mercado.
Assim esta compra de empresas permite a sua sobrevivência no mercado global,
levando também a sua dominância no mercado.
Este processo de concentração também pode atrair alguns problemas para os
países, uma vez que neste processo de transnacionalização do capital, os interesses
das economias nacionais podem ser adquiridos por empressas estrangeiras com o
risco de os interesses estrangeiros poderem vir a impor-se como decisivos.
O papel do estado
Como sabemos, o estado acaba por intervir na proteção nacional, conseguindo
governar a população a nivel das áreas territoriais, e desempenha funções políticas,
sociais e económicas. No entanto não intervem diretamente nas empresas.
O estado acaba por intervir na atividade económica como foi referido
anteriormente ,podendo-se assim dividir em dois tipos, Estado liberal e o Estado
intervencionista.
O Estado liberal, é apoiado por pessoas que acreditam que o mercado responde a
todos os problemas da economia, ou seja apoia as empresas através de criação de
infrastruturas, quer a nível da educação e saúde por exemplo, e fornecimento de
serviços. Mas na época dos anos 30 acabavam por não intervir nos aspetos sociais e
economicos gerando desemprego.
No entanto temos também um Estado intervencionista,que aparitr dos anos 30
formou-se este estado que tinha por objetivo intervir no sentido de combater a crise
económica, estabelecendo um salário minimo , fumenta as exportações, acabando por
tabelar preços, entre outros. Promovendo uma regulação nos mercados que era então
controlado por este novo tipo de estado. Atualmente este tipo de estado
intervencionista intervem no sentido na melhoria das infrastruturas e nas condições de
vida das pessoas assim como numa melhoria dos serviços prestados. Este Estado
também as empresas privadas na procura de novos mercados, incentivando as
empresas á inovação e globalização económica, fiscalizando a ocorrência.
Assim podemos concluir que o estado tem atuado na esfera económica.

Melhoria do nível de vida da população


Como já estudado em aula, a consequência mais desejável do crescimento
económico é a melhoria das condições de vida da população, pois se houver
crescimento mas não melhoria das condições de vida não existirá desenvolvimento e
assim os países não poderão evoluir. Mas para o crescimento económico gerar
desenvolvimento a riqueza terá de ser investida em áreas como a educação, saúde,
cultura, entre outros.
Os países desenvolvidos são o exemplo do que foi falado anteriormente, uma
vez que as pessoas tem uma qualidade de vida elevada, tendo acesso a bens e serviços
de elevada qualidade, e muito superior aos países em desenvolvimento, que em alguns
casos apresentam crescimento económico mas não desenvolvimento.
Contudo, o crescimento económico apresenta alguns aspetos negativos tais como:
a poluição, o desemprego, a pobreza e o aumento da insegurança.
Crescimento do PIB
Através do produto interno bruto e do PIB per capita é possível analisar o
crescimento económico. No gráfico podemos observar que com a crise ocorrida em
2012, o PIB baixou imenso contudo existiu um aumento do mesmo em 2015 e é
previsto que assim continue. Com a análise do mesmo também podemos constatar que
o PIB nas economias emergentes é bastante mais elevado comparativamente com as
economias avançadas.
Emprego/Desemprego
A qualidade de vida da população também pode ser medida através das
oportunidades de empregas, da qualidade destes e da proteção que o estado oferece
em termos sociais.
Nos últimos anos têm se verificado que os países desenvolvidos em competir com
os países emergentes em relação ao emprego, pois como os países emergentes têm
crescido a um ritmo extremamente elevado nos últimos anos, estes têm absorvido toda
a mão de obra, o que provoca um aumento da taxa de emprego nestes países e um
aumento da taxa de desemprego nos países desenvolvidos.
Para além disso, a população nos países desenvolvidos está a ficar envelhecida, o
que faz com que os apoios sociais sofram grandes pressões.
Através da análise do gráfico podemos observar que na Europa é onde existe uma
maior taxa de desemprego, sendo os países em desenvolvimento que apresentam esta
taxa mais baixa.
Estrutura das despesa de consumo - despesas em bens alimentares
A Lei de Engel é um princípio enunciado pelo economista alemão Engel e
baseado na constatação de que existe uma relação entre os rendimentos das famílias e
a respetiva estrutura do consumo. De acordo com esta lei, quanto menor for o
rendimento de uma família, maior tenderá a ser a proporção dos seus rendimentos
gasta em alimentação e menor será a proporção dos rendimentos gasta em saúde,
cultura, lazer, habitação, entre outros.
Este fenómeno tem uma explicação muito simples: logo que estejam satisfeitas as
necessidades básicas como a comida, a necessidade deste tipo de bens reduz-se
drasticamente pelo que, a partir desta fase, os aumentos de rendimento não originarão
aumentos proporcionais no consumo de bens de primeira necessidade e, pelo contrário,
tenderá a aumentar a proporção de rendimento gasto com cultura ou lazer, por
exemplo.

Através da análise dos gráficos podemos observar que na União Europeia as


despesas com o consumo representam cerca de 13% da população enquanto nos
países asiáticos esta percentagem é bem maior.

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