Aula I Junho
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Marketing de conteúdo
O marketing de conteúdo é uma ferramenta que tem como propósito gerar conteúdo de valor e
relevante para atrair consumidores, promover o engajamento e tornar esse público e sua rede
efectivos clientes. “[...] é o oposto de anúncio, e isso significa engajar os clientes com um
conteúdo que eles realmente desejam [...]. É atingir exactamente a audiência que se deseja e não
atirar para todos os lados” (BLANCHARD, [s.a.] apud REZ, 2016, p. 2). Outra definição
mencionada por Rez (2016) classifica o marketing de conteúdo como uma estratégia que tem no
conteúdo sua ferramenta de descoberta para o cliente, assim como informações e relacionamento,
fechando o ciclo em vendas.
E como conhecer o cliente? Acompanhando seus passos, daí a importância de entender sua
jornada de consumo. O marketing de conteúdo torna menores os investimentos em divulgação,
porque a tarefa efectiva de divulgar se transfere ao consumidor, sem que a marca precise pedir
isso a ele.
A partir do pressuposto de que uma campanha de marketing de conteúdo precisa ter produção e distribuição, ela
exige dos profissionais um conteúdo original ou selecionado de fontes externas, funcionando como uma
curadoria, na qual são escolhidas as informações de maior interesse do público-alvo. A
distribuição do conteúdo deve ocorrer em todos os canais utilizados pelo público.
Kotler, Kartajaya e Setiawan (2017) relacionam oito passos do marketing de conteúdo para que o
resultado seja o mais assertivo possível:
1. Fixação de metas: estabelecer o objetivo que se pretende com aquele conteúdo e alinhá-
lo às metas, que podem ser a geração de leads (pessoas interessadas) e a consciência e
defesa da marca.
2. Mapeamento do público: pode estar relacionado a questões de ordem geográfica,
demográfica, psicográfica (personalidade, estilo de vida, etc.) e comportamentais.
3. Concepção e planejamento de conteúdo: utilização de formatos, linguagens, narrativas
e retóricas muito condizentes com o perfil do público.
4. Criação do conteúdo: deve ser de ótima qualidade, original e bem alinhado ao propósito
da marca e do cliente.
5. Distribuição do conteúdo: é preciso distribuir o conteúdo de forma que possa ser
facilmente descoberto pelo público.
6. Ampliação do conteúdo: uma estratégia para que aquele conteúdo veiculado possa
alcançar influenciadores que deem peso e relevância.
7. Avaliação do marketing de conteúdo: deve ocorrer com bastante frequência por meio
de monitoramento e do alinhamento com os objetivos da marca. “A avaliação é direta e
pode ser integrada com o indicador de desempenho geral da marca” (KOTLER;
KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017, p. 161).
8. Melhoria do marketing de conteúdo: rastreando seu desempenho a partir do conteúdo
veiculado, seu formato e canal de distribuição. Essa etapa é bem importante, para que se
possa detectar possibilidade de melhoria.
Nota: O marketing de conteúdo ganhou popularidade nos últimos anos e vem sendo
anunciado como o futuro da publicidade na economia digital. A transparência trazida pela
internet foi o que deu origem à ideia do marketing de conteúdo, e a conectividade na web
permite aos consumidores conversar e descobrir a verdade sobre as marcas. (KOTLER;
KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017, p. 148).
1. Os que não querem receber o e-mail marketing, mesmo fazendo parte do mailing.
2. Os que querem receber, para os quais não se trata de um canal de vendas, mas um veículo
de informação
3. Os que não se importam em receber e esses são os que merecem maior atenção, pois a
continuidade do envio dependerá do valor agregado de seu conteúdo.
Exercicios
Como isso é possível? De que forma o marketing de conteúdo pode ser medido? O que
considerar para a melhoria do conteúdo trabalhado? Como ampliar o conteúdo sem que ele fique
cansativo para o público?
O Comércio Eletrônico trouxe muita inovação, e com ela surgiu, também, uma revolução no
mercado. O poder de compra e venda na era digital se tornou destaque nos últimos anos, sendo a
principal ferramenta para alimentar a competitividade entre as organizações. Para Andrade
(2001), as tecnologias contribuíram no avanço das informações que são compartilhadas na
internet entre as empresas.
Corroborando com esse pensamento, Smith (2000) afirma que o comércio eletrônico possui uma
forte característica que é a capacidade de funcionar normalmente em qualquer aplicação da
internet. É representada por todas as funções eletrônicas capazes de auxiliar as empresas no
acompanhamento de compra e venda dos seus negócios.
Para Andrade (2001), quatro tipos diferentes de comércio eletrônico se combinam entre si e
interagem no mundo dos negócios para o sucesso das estrategias de Marketing digital. Os quatro
tipos são: B2B (business to business/empresa para empresa); B2C (business to
consumer/empresa para consumidor); C2C (consumer to consumer/ consumidor para
consumidor) e G2C (Government to Citizen/Governo para consumidor):
Além dos 4 tipos citados, já existem outros modelos de comércio eletrônicos que são usados
atualmente no mundo digital como, por exemplo, o m-commerce (mobile commerce/comércio
móvel), que consiste nas transações comerciais originadas por dispositivos móveis (celulares,
tablets, smartphones, etc), o s-commerce (social commerce/comércio nas redes sociais) que se
preocupa com o constante crescimento de usuários que fazem parte das redes sociais e, dessa
maneira, procura maneiras de atrair e fidelizar os clientes através do relacionamento entre as
pessoas, seja para divulgar um novo produto, obter opiniões dos usuários, dentre outros
(VEJA ,2015).
Exercicios