Resolucao Normativa No 004.2021 Regras Gerais

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DOM Eletrônico Edição Nº 7700, de 17 de dezembro de 2021.

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Conselho de Gestão e Regulação – CGR

RESOLUÇÃO NORMATIVA N° 004/2021 - CGR

Esta Resolução estabelece as regras gerais para a


prestação e a utilização dos Serviços Públicos de Limpeza
Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia, devidamente
identificados nesta Resolução, regulados pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

O Conselho de Gestão e Regulação – CGR da Agência de Regulação de Goiânia - AR,


no uso de suas atribuições legais, e dotado de poderes para analisar, aprovar normas,
regulamentos gerais e específicos para a regulação, controle e fiscalização da prestação de
serviços públicos delegados, bem como a definição das penalidades e fixação dos valores das
multas, conforme o que dispõe o art. 8º da Lei nº 9.753, de 12 de fevereiro de 2016 e art. 30,
do Decreto nº 246, de 15 de janeiro de 2021;

CONSIDERANDO o que dispõe a Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007,


alterada pela Lei Federal nº 14.026 de 15 de julho de 2020 que estabelece diretrizes nacionais
para o saneamento básico;

CONSIDERANDO o que dispõe a Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010


que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos;

CONSIDERANDO que o art. 15-A da Lei 9.787, de 08 de abril de 2016, alterada pela
Lei nº 9.917, de 26 de setembro de 2016, define que a entidade reguladora do Serviços
Públicos de Saneamento do Município de Goiânia é a Agência de Regulação de Goiânia -
AR;

CONSIDERANDO que o art. 4º da Lei nº 9.753, de 12 de fevereiro de 2016, define


em seu caput, a competência da Agência de Regulação de Goiânia – AR e dispõe em seu
inciso XI a obrigação de cumprir e fazer cumprir a legislação específica referente aos serviços
concedidos, permitidos ou autorizados, bem como regular, controlar e fiscalizar a prestação
desses serviços e as metas estabelecidas, por meio de fixação de normas, recomendações e
procedimentos técnicos;

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CONSIDERANDO o que dispõe a Lei Complementar Municipal nº 171, de 29 de


maio de 2007, que institui o Plano Diretor de Goiânia, instrumento de Política Urbana,
estabelecendo parâmetros de uso e ocupação do solo, o Plano Municipal de Saneamento
Básico de Goiânia homologado pela Conferência Municipal de Saneamento Básico, realizada
em 30 de maio de 2019 e instituído pelo Decreto nº 2756 de 04 de dezembro de 2019 e Plano
Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos;

CONSIDERANDO a decisão do Conselho de Gestão e Regulação – CGR da Agência


de Regulação de Goiânia - AR, em reunião realizada no dia 10 de dezembro de 2021;

RESOLVE aprovar as regras gerais para a prestação dos serviços públicos de Limpeza
Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia,
devidamente identificados nesta Resolução, a serem regulados, controlados e fiscalizados pela
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

TITULO I
REGRAS GERAIS PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA,
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E SERVIÇOS DE URBANIZAÇÃO,
DEVIDAMENTE IDENTIFICADOS NESTA RESOLUÇÃO

CAPÍTULO I
DO OBJETIVO

Art. 1º Esta Resolução estabelece as condições gerais para a prestação dos Serviços
Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no
Município de Goiânia, devidamente identificados nesta Resolução e regulados pela Agência
de Regulação de Goiânia - AR, para o cumprimento dos termos de contratação dos referidos
Serviços.

CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES

Art. 2º Para fins de cumprimento desta Resolução são adotadas as seguintes


definições:
I - acondicionamento: forma de disposição dos resíduos sólidos urbanos para a coleta,
em sacos plásticos adequados ou em outro tipo de recipiente, descartável ou não;
II - AR: Agência de Regulação de Goiânia - AR;

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III - aterro sanitário: local de disposição final de rejeitos de classe II de forma


controlada e ambientalmente adequada;
IV - CGR: Conselho de Gestão e Regulação que integra a estrutura organizacional da
Agência de Regulação de Goiânia - AR;
V - CTRS: Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos;
VI - centro de triagem de coleta seletiva: instalações para a separação e classificação
manual e mecânica dos materiais recolhidos pela coleta seletiva, e também a separação
dos materiais classificados como rejeitos, para destinação final ambientalmente
adequada;

VII - chorume: resíduo líquido proveniente da decomposição da parcela orgânica


biodegradável existente nos resíduos sólidos e das águas pluviais que perpassam a
massa dos mesmos, quando acumulados em depósitos de quaisquer categorias ou
dispostos em aterros sanitários;

VIII - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua
constituição ou composição;

IX - compostagem: processo de decomposição biológica da fração orgânica


biodegradável dos resíduos, efetuado por uma população diversificada de organismos,
em condições controladas de aerobiose e demais parâmetros;

X - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos incluindo a


reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação, o aproveitamento
energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sistema
Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, do Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária - SNVS e do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária -
SUASA, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos;

XI - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos no


Aterro Sanitário, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos
ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais
adversos;

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XII - equipamentos de proteção individual: dispositivos utilizados pelo trabalhador


com o intuito de protegê-lo dos riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua
saúde;

XIII - estação de transbordo: conjunto de instalações onde se faz a baldeação do lixo


de um veículo coletor para outro veículo com capacidade de carga maior para o seu
traslado até o seu destino final;

XIV - estação de tratamento de esgoto: conjunto de instalações responsáveis pelo


tratamento de efluentes de esgotamentos sanitários para o consequente lançamento de
líquidos nos cursos hídricos, cujas características e composições atendam
rigorosamente aos parâmetros estabelecidos pela legislação em vigor;

XV - limpeza urbana, gestão de resíduos sólidos e serviços de urbanização: serviços


constituídos de organização, varrição, higienização, coleta, asseio, manejo de resíduos
sólidos e conservação urbana e de equipamentos públicos, transporte, transbordo,
tratamento e destinação final, ambientalmente adequada, dos resíduos sólidos
domiciliares e dos resíduos de limpeza urbana;

XVI - maciço: amontoado de rejeitos, dispostos em camadas, devidamente


compactadas, encobertas e sobrepostas;

XVII - PEV’s/ecopontos: pontos de entrega voluntária para recebimento e acumulação


temporária de resíduos recicláveis, resíduos volumosos, resíduos da construção civil e
outros resíduos relacionados à logística reversa, dependendo da capacidade, estrutura e
gestão dos referidos espaços;

XVIII - reciclagem: processo que envolve a alteração das propriedades físicas, físico-
químicas ou biológicas dos resíduos sólidos, com vistas à sua transformação em
insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos
órgãos competentes do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA e, se couber,
do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS e do Sistema Unificado de
Atenção à Sanidade Agropecuária – SUASA;

XIX - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de


reaproveitamento, tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e
economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a incineração ou
a disposição final ambientalmente adequada;
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XX - remoção: consiste no serviço de recolhimento e transporte de diversos tipos de


resíduos que, em função de suas características especiais, não são recolhidos pela
coleta convencional, por se tratarem de resíduos volumosos de serviços de jardinagem,
resíduos da construção civil, resíduos de limpeza pública com localização específica,
de descartes inadequados realizados pela população em lotes baldios, margens de rios
e demais logradouros públicos;

XXI - resíduos de construção civil (RCC): resíduos gerados nas construções,


reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluindo os resultantes
da preparação e escavação de terrenos para obras civis;

XXII - resíduos domiciliares (RDO): resíduos gerados por atividades domésticas;

XXIII - resíduos de limpeza urbana (RLU): resíduos originários da varrição e limpeza


de vias logradouros e demais logradouros públicos serviços de limpeza urbana;

XXIV - resíduos de serviços de saúde (RSS): resíduos gerados em estabelecimentos


que prestam serviços de natureza médico-assistencial às populações humanas ou
animal, bem como aqueles gerados nos centros de pesquisa, desenvolvimento e/ou
experimentação na área de saúde, a cargo do gerador;
XXV - titular dos serviços: ente responsável pelo planejamento, organização,
prestação direta, indireta ou delegação dos serviços públicos de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos;
XXVI - triagem: procedimento de separação criteriosa dos materiais visando à sua
classificação e comercialização, com o uso de estrutura física, equipamentos e
atividades manuais devidamente recomendadas e que garantam salubridade e
segurança;
XXVII - usina de tratamento de resíduos sólidos: Instalações com equipamentos para
o recebimento e tratamento de todos os resíduos gerados na cidade, incluindo coleta
domiciliar, logística reversa, rejeitos da coleta seletiva, resíduos volumosos, resíduos
da varrição, resíduos de poda e jardinagem, resíduos de roçagem, exceto resíduos de
construção civil (RCC), para a redução da massa e volume dos resíduos, e se viável
técnica e economicamente, com aproveitamento dos resíduos para geração de energia
elétrica, por processo termoquímico e/ou de biodigestão anaeróbica de forma a
minimizar a disposição final de rejeitos no Aterro Sanitário;

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XXVIII - usina de tratamento de resíduos de construção civil: instalação com


equipamentos adequados para o recebimento e o processamento dos resíduos de
construção civil e entulhos para o reaproveitamento como agregado de construção
civil e outras destinações;
XXIX - usuário: pessoa física ou jurídica que aufere proveito decorrente da prestação
dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização, devidamente identificados nesta Resolução, no Município de Goiânia.

§ 1º O serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é


composto pelas seguintes atividades:

I - de coleta, de transbordo e de transporte dos resíduos relacionados no parágrafo


segundo;

II - de triagem, para fins de reutilização ou reciclagem, de tratamento, inclusive por


compostagem, e de destinação final dos resíduos relacionados no parágrafo segundo;

III - de varrição de logradouros públicos, de limpeza de dispositivos de drenagem de


águas pluviais, de limpeza de córregos e outros serviços, tais como poda, capina,
raspagem e roçada, e de outros eventuais serviços de limpeza urbana, bem como de
coleta, de acondicionamento e de destinação final ambientalmente adequada dos
resíduos sólidos provenientes dessas atividades.

§ 2º Consideram-se serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos


sólidos as atividades operacionais de coleta, transbordo, transporte, triagem para fins de
reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e destinação final dos:

I - resíduos domésticos;

II - resíduos originários de atividades comerciais, industriais e de serviços, em


quantidade e qualidade similares às dos resíduos domésticos, que, por decisão do
titular, sejam considerados resíduos sólidos urbanos, desde que tais resíduos não sejam
de responsabilidade de seu gerador nos termos da norma legal ou administrativa, de
decisão judicial ou de termo de ajustamento de conduta; e

III - resíduos originários dos serviços públicos de limpeza urbana, tais como:

a) serviços de varrição, capina, roçada, poda e atividades correlatas em vias e


logradouros públicos;

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b) asseio de túneis, escadarias, monumentos, abrigos e sanitários públicos;

c) raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer materiais depositados pelas águas


pluviais em logradouros públicos:

d) desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos;

e) limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros eventos


de acesso aberto ao público; e

f) outros eventuais serviços de limpeza urbana.

CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES DA REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA
URBANA, GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E OUTROS SERVIÇOS DE
URBANIZAÇÃO, DEVIDAMENTE IDENTIFICADOS NESTA RESOLUÇÃO

Art. 3º Compete à prestadora dos serviços para execução dos Serviços Públicos de
Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização, devidamente
identificados nesta Resolução:

I - prestar os Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e


Serviços de Urbanização, devidamente identificados nesta Resolução, obedecendo,
rigorosamente às condições de qualidade exigidas nesta Resolução e nos demais
instrumentos de disciplinamento do contrato de prestação dos referidos serviços;

II - informar e manter atualizados, por meio de ofício, os nomes e cargos dos


responsáveis pela gestão de cada um dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana,
Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização previstos no contrato, assim
como enviar toda a documentação relativa à prestação dos serviços no prazo ou
periodicidade estipulados pela Agência de Regulação de Goiânia - AR;

III - adotar mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a racionalidade e a


economicidade dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua
sustentabilidade operacional e financeira;

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IV - garantir a regularidade, a continuidade, a funcionalidade e a universalização da


prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e
Serviços de Urbanização identificados nesta Resolução, no Município de Goiânia;

V - organizar-se administrativamente, fazendo os registros e conduzindo a


contabilidade regulatória conforme as disposições da Agência de Regulação de
Goiânia – AR e sujeitando-se às normas de fiscalização, controle e efetiva busca de
eficiência;

VI - tornar públicas informações necessárias para que os usuários tomem


conhecimento completo e detalhado dos serviços, dos planos de execução, melhorias
e expansão;

VII – segregar antes da destinação final, os resíduos sólidos, de acordo com sua
natureza e composição, para fins de reciclagem, compostagem e reutilização;

VIII - implantar tecnologias para separação dos materiais recicláveis, bem como o de
tratamento de materiais orgânicos e outros resíduos, na perspectiva da compostagem,
de produção de combustíveis e geração de energia elétrica, realizando a disposição
final, ambientalmente adequada, apenas dos rejeitos do processo que não tiverem
outra possibilidade de utilização, com perspectiva de viabilidade técnica, econômica,
financeira e ambiental da prestação dos serviços;

IX - tratar adequadamente os resíduos orgânicos evitando a sua disposição final em


aterro sanitário, buscando, dentre outras alternativas, ambientalmente adequadas,
aproveitamento energético dos gases, de modo a reduzir as emissões de gases do
efeito estufa;

X - efetuar transição progressiva das práticas atuais de manejo de resíduos sólidos para
aquelas que aprimorem e alcancem o pleno atendimento aos dispositivos legais
previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos, na Política Municipal Saneamento
Básico, as metas previstas no Plano Municipal de Saneamento Básico de Goiânia e no
Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Goiânia, bem como
outras demandas apresentadas pela Contratante e pela Agência Municipal do Meio
Ambiente, desde que devidamente reguladas pela Agência de Regulação de Goiânia,
observando a viabilidade técnica, econômica e financeira da prestação dos serviços;

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XI - buscar, permanentemente, o uso de tecnologias modernas e eficientes,


compatíveis com os exigidos níveis de qualidade, continuidade e segurança na
prestação dos serviços;

XII - utilizar-se dos princípios e conhecimentos de logística, no planejamento das


atividades, na definição dos circuitos, rotas, pontos de apoio, tempo consumido com o
traslado de trabalhadores, pontos de recebimento de materiais, pontos de transbordo,
dentre outros, na busca da adequada produtividade, eficiência e economicidade, na
perspectiva de minimização dos custos e da mitigação dos impactos sociais e
ambientais decorrentes dos Serviços de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos
e Serviços de Urbanização tratados nesta Resolução;

XIII - informar, imediatamente, ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de


Goiânia – AR sobre eventuais descumprimentos de obrigações previstas nesta
Resolução;

XIV - informar, imediatamente, ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de


Goiânia – AR sobre eventuais problemas que possam comprometer a execução dos
serviços tratados nesta Resolução;

XV - permitir o livre acesso, a qualquer tempo e sem prévio aviso, dos técnicos da
Agência de Regulação de Goiânia - AR, a todas e quaisquer informações de gestão
administrativa, planejamento, gestão operacional, registros contábeis, dentre outros
que se façam necessários à permanente regulação, fiscalização e controle pleno de
todas as informações de interesse público que envolvam a prestação dos serviços, por
este instrumento regulados;

XVI – atender a todas as solicitações de informações requeridas pela Agência de


Regulação de Goiânia - AR, nos prazos estabelecidos nas resoluções aprovadas pelo
Conselho de Gestão e Regulação –CGR/AR e aqueles não previstos nas resoluções,
porém, estabelecidos como exequíveis pela própria Agência de Regulação de Goiânia
– AR que, mediante consistente argumentação da prestadora dos serviços, poderá
acatar solicitação de dilações de prazos previamente estabelecidos;

XVII - atender às reclamações dos usuários com cortesia, presteza e prontidão, no que
disser respeito às obrigações da prestadora dos serviços e direitos do usuário,
respeitando as resoluções, demais normativas respeitando, planos de execução dos

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serviços, manual de boas práticas e manual de atendimento ao usuário a ser elaborado


pela prestadora dos serviços e homologado pela Agência de Regulação de Goiânia -
AR;

XVIII - responder tempestivamente às reclamações e petições que forem apresentadas


pelos usuários, pelo CONTRATANTE e pela Agência de Regulação de Goiânia - AR;

XIX - se prontificar junto às autoridades, nos casos de emergência ou calamidade


pública, no âmbito da prestação dos serviços a que se refere esta resolução;

XX - garantir a concorrência, a publicidade e a transparência nas contratações que


celebrar;

XXI - cumprir rigorosamente as disposições contratuais e demais normativas que


regulamentam a prestação dos serviços.

Art. 4º A prestadora dos serviços para a prestação dos serviços deverá elaborar
Manual de Boas Práticas e os Planos de Execução dos Serviços, conforme necessidade,
indicação e orientação descrita nesta Resolução, para a homologação pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

§ 1º O Manual de Atendimento e Boas Práticas, assim como os Planos de Execução


dos Serviços de que trata o caput deste artigo deverão ser encaminhados à Agência de
Regulação de Goiânia - AR, no prazo de 90 (noventa) dias corridos, prorrogável por igual
período, mediante solicitação fundamentada e a critério do ente regulador, contados do início
da vigência do Contrato de Prestação dos Serviços, entregues em 02 (duas) vias impressas e
no formato digital editável.

§ 2º Após análises do Manual de Atendimento e Boas Práticas e dos Planos de


Execução dos Serviços apresentados pela prestadora dos serviços, a Agência de Regulação de
Goiânia - AR, no prazo de 60 (sessenta) dias corridos, se manifestará sobre possíveis ajustes e
alterações que deverão ser apresentadas pela prestadora dos serviços, em até 30 (trinta) dias
corridos, contados da data de solicitação de alterações.

§ 3º A Agência de Regulação de Goiânia - AR, através do Conselho de Gestão e


Regulação – CGR deliberará, no prazo de 60 (sessenta) dias corridos, contados a partir do

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recebimento dos Planos de Execução dos Serviços, devidamente analisados, revisados e


conferidos.

§ 4º Após publicação do ato de homologação do Manual de Atendimento e Boas


Práticas e dos Planos de Execução dos Serviços, o mesmo deverá ser publicado no seu sítio
eletrônico da prestadora dos serviços e no sítio eletrônico da CONTRATANTE.

Art. 5º A prestadora dos serviços será responsável pela adequada prestação de


serviços, atestada pela fiscalização do contrato e pela Agência de Regulação de Goiânia - AR,
a todos os usuários, satisfazendo as condições de:

I - regularidade: a prestação dos serviços, em padrões satisfatórios de quantidade e de


qualidade, atendendo às demais condições estabelecidas no termo de delegação e em
outras normas técnicas pertinentes;

II - continuidade: a manutenção, em caráter permanente e ininterrupto, da prestação


dos serviços e da sua oferta à população;

III - eficiência: a execução dos serviços de acordo com as normas técnicas aplicáveis
e em padrões satisfatórios estabelecidos nesta Regulação, no Termo de Referência e
nas normas técnicas pertinentes, ao menor custo possível, impactando nos preços dos
serviços eventuais ganhos de produtividade e de economia obtidas;

IV - segurança: elaborar e implementar plano de segurança do trabalho, de acordo


com as normas regulamentares do Ministério do Trabalho e com as normas técnicas
da ABNT pertinentes;

V - atualidade: modernidade da gestão, das técnicas, dos equipamentos e das


instalações, sua conservação e manutenção, com incorporação de inovações
tecnológicas que assegurem a melhoria e expansão dos serviços, na medida da
necessidade dos usuários, visando cumprir plenamente com os objetivos e metas
estabelecidas para a prestação dos serviços;

VI - generalidade: universalidade da prestação dos serviços a todas as categorias de


usuários e localidades pertencentes ao Município de Goiânia;

VII - cortesia na prestação dos serviços: tratamento aos usuários com civilidade e
urbanidade, assegurando o amplo e irrestrito acesso para a apresentação de
reclamações e solicitação de esclarecimentos e serviços;
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VIII - modicidade: a justa correlação entre os encargos da contratação, a remuneração


da prestadora dos serviços e a contraprestação pecuniária paga pela administração
pública municipal e pelos usuários;

IX - transparência: aplicação de mecanismos para a mais ampla divulgação e


informação dos pedidos e das reclamações realizadas pelos usuários e pelo
CONTRATANTE.

Art. 6º A prestadora dos serviços deverá zelar pela segurança, integridade física e
mental e pela saúde de seus trabalhadores, procurando sempre eliminar quaisquer riscos aos
quais os trabalhadores dos serviços de limpeza urbana, gestão de resíduos sólidos e serviços
de urbanização de que tratam o referido contrato possam estar submetidos diariamente. Sendo
assim é da responsabilidade da prestadora dos serviços:

I - elaborar e implementar plano de segurança do trabalho, de acordo com as normas


da associação brasileira de normas técnica - ABNT atinentes à segurança dos
trabalhadores;

II - promover, permanentemente, conforme previsto na legislação e nas normas


técnicas, a formação e treinamento adequados para todos os trabalhadores dos serviços
de limpeza urbana, gestão de resíduos sólidos e serviços de urbanização de que tratam
o referido contrato, abordando todos os aspectos relacionados aos procedimentos
corretos de execução dos serviços, salubridade e riscos acidentes, de infecção, dentre
outros;

III - fornecer todos os equipamentos de proteção individual - EPI’s necessários para


garantir a segurança dos trabalhadores dos serviços de limpeza urbana, gestão de
resíduos sólidos e serviços de urbanização de que tratam o referido contrato,
baseando-se no que estabelece a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e
legislação em vigor.

Parágrafo Único. Para assegurar a correta prestação dos serviços, a prestadora dos
serviços deverá adotar as providências necessárias, garantindo condições adequadas de
organização, higiene e segurança, de modo a garantir a maior vida útil das máquinas,
equipamentos e ferramentas, evitar possíveis acidentes e principalmente, eliminar riscos de
contaminações e impactos ao meio ambiente, à segurança e saúde das pessoas e animais.

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Art. 7º A prestadora dos serviços deverá organizar e atualizar as informações dos


Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização identificados no contrato, com registro obrigatório disponível para Agência de
Regulação de Goiânia - AR, nos seguintes termos:

I - planos de Execução dos Serviços, conforme necessidade, indicação e orientação


descrita no Termo de Referência da prestação dos referidos serviços, para a
homologação pela Agência de Regulação de Goiânia - AR;

II - boletins de caracterização e medição dos serviços de coleta elaborados em tempo


real, contendo informações indicadas nesta resolução que permitam a plena
identificação, classificação e quantificação dos serviços, resíduos coletados e devidas
destinações;

III - registro virtual atualizado, para conferência em tempo real, referente à prestação
dos serviços previstos e programados pelos respectivos Planos de Execução dos
Serviços, exigidos no Termo de Referência da prestação dos referidos serviços;

IV - registro atualizado do funcionamento das instalações do Aterro Sanitário, bem


como dos respectivos Relatórios de Monitoramento das Atividades e Parâmetros de
Controle Ambiental e Operacional;

V - registro atualizado das ocorrências, contendo as possíveis causas e as providências


adotadas para solução dos problemas envolvendo todas as atividades referentes à
prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e
Serviços de Urbanização identificados no contrato e nesta resolução.

Art. 8º Nos casos de não cumprimento da programação de qualquer dos serviços,


conforme previsto na Regulação dos Serviços e respectivos planos de execução, decorrentes
de quaisquer que sejam as situações, a prestadora dos serviços deverá fornecer à ouvidoria da
Agência de Regulação de Goiânia - AR, com a maior antecedência possível, informações
atualizadas sobre:

I - setores atingidos;

II - os motivos da não execução dos serviços;

III - as medidas mitigadoras adotadas;

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IV - as previsões para o efetivo restabelecimento dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas no relatório mensal de serviços executados, informando o número de
ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão e prejuízos causados e as causas
identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis e que afetem os


usuários ou a administração pública municipal deverão ser informadas ao CONTRATANTE e
à Agência de Regulação de Goiânia - AR, no prazo máximo de 12 (doze) horas, a partir do
fato que motivou a não execução dos serviços.

§ 3º A prestadora dos serviços deverá divulgar os motivos e a previsão de


restabelecimento dos serviços por meios que assegurem ampla informação aos usuários
atingidos.

§ 4º Os serviços públicos executados pela prestadora dos serviços e que não estejam
na programação estabelecida pela Regulação dos Serviços, pelos planos de execução ou por
ordens de serviços emitidos, antecipadamente pelo CONTRATANTE serão objetos de
imediata auditoria a ser realizada pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

CAPÍTULO IV
DOS PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E ATRIBUIÇÕES

Art. 9° Dentre os principais objetivos da prestação dos Serviços Públicos de Limpeza


Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia
inclui-se a higienização, o zelo e a boa estética da cidade, proporcionando o bem estar da
população, a redução, ao máximo, dos riscos para a saúde humana e para o meio ambiente
com a prestação dos serviços pautada por processos e métodos não susceptíveis à geração de
efeitos adversos sobre o ambiente, a exemplo da poluição das águas, do ar e do solo, os
impactos negativos na fauna ou na flora, os ruídos, os odores, a geração de vetores de
contaminação ou infecção, bem como quaisquer danos à cidade e à paisagem.

Art. 10 Na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos


Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia devem ser considerados no
planejamento, na programação, na execução e também na orientação aos usuários o empenho
para que, na medida do possível, se orientem pelos seguintes princípios:

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I - não geração de resíduos;

II - redução da geração;

III - reutilização dos resíduos;

IV - reciclagem dos resíduos;

V -mitigação de impactos sociais e ambientais causados pela geração de resíduos;

VI - tratamento correto e completo dos resíduos sólidos;

VII - disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Art. 11 À Agência de Regulação de Goiânia – AR compete fiscalizar:

I - o cumprimento desta resolução e do Termo de Referência que se constitui como


parte integrante do disciplinamento da regulação operacional dos serviços;

II - o cumprimento das metas e investimentos estabelecidos nesta Resolução, em


convênios relacionados à prestação dos serviços regulados e outros instrumentos afins,
todos com a devida homologação da Agência de Regulação de Goiânia;

III - o cumprimento de todas as cláusulas e condições estabelecidas pelo contrato de


prestação de serviços e que fazem referência à sua regulação;

IV - a relação entre a prestadora dos serviços, o CONTRATANTE e os usuários dos


Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização previstos no contrato;

V - todos os demais aspectos que envolvem a delegação de serviços públicos e que se


configuram como atribuições previstas na legislação em vigor.

Parágrafo Único. A fiscalização prevista no caput deste artigo não faz referência à
gestão do contrato celebrado entre o Município de Goiânia e a prestadora dos serviços, por ser
esta uma atribuição específica e de responsabilidade direta do CONTRATANTE.

CAPÍTULO V
DAS RESPONSABILIDADES DOS USUÁRIOS

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Art. 12 É responsabilidade dos usuários dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana,


Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia:

I - separar e acondicionar adequadamente os resíduos recicláveis dos demais tipos de


resíduos gerados por esses usuários e, progressivamente, separar e acondicionar outros
tipos de resíduos, com a devida identificação, a partir da implementação de coletas
diferenciadas, devidamente articuladas pelo Poder Público Municipal e a prestadora
dos serviços com a população;

II - disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos, devidamente separados e


acondicionados para coletas, na forma prevista nesta Resolução, na legislação em
vigor, nas demais normas pertinentes, bem como seguindo as orientações do prestador
de serviços, homologadas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR;

III - disponibilizar resíduos da logística reversa cumprindo os Acordos Setoriais de


cada tipo de material e o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos -
PMGIRS;

IV - entregar os resíduos da construção civil, até o limite de 2m³ e demais resíduos


volumosos, a exemplo de descartes de móveis e utensílios domésticos aos pontos de
entregas voluntárias e ecopontos mantidos pelo prestador de serviços;

V - zelar e garantir o bom estado de funcionamento, conservação e higiene dos


respectivos contêineres, lixeiras e outros dispositivos de disposição temporária de
resíduos acondicionados para a consequente coleta;

VI - informar à vigilância sanitária e solicitar remoção de animais mortos presentes


nos logradouros públicos;

VII - cumprir as demais obrigações previstas no Código de Posturas do município de


demais legislações correlatas.

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TITULO II
DOS SERVIÇOS

CAPÍTULO I

DOS SERVIÇOS DE VARRIÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DE VIAS E DEMAIS


LOGRADOUROS PÚBLICOS
Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 13 Os serviços de varrição e higienização de vias e demais logradouros públicos


consistem no recolhimento de todos os resíduos descartados e/ou depositados nas referidas
vias e demais logradouros, realizando a sua total higienização com o uso de vassouras, pás,
sacos plásticos, carrinhos de garis e outras ferramentas e equipamentos que melhorem o
desempenho e a qualidade dos serviços prestados, incluindo excepcionalmente a lavagem com
o uso de produtos que garantam a boa estética e a eliminação de riscos de contaminações e
agressão ao meio ambiente.

Art. 14 A execução dos serviços de higienização de vias e demais logradouros


públicos pressupõe a total remoção dos resíduos depositados, o seu adequado
acondicionamento em sacos plásticos e consequente recolhimento pelo serviço de coleta. A
delimitação operacional de uma faixa de varrição das vias, orientada pela maior incidência de
concentração de resíduos, não exclui a obrigatoriedade da devida higienização de toda a
extensão das vias públicas e demais logradouros públicos, assegurando a adequada limpeza da
cidade.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 15 Os serviços de varrição e higienização de vias e demais logradouros públicos


serão executados cumprindo rigorosamente a programação e frequência definidas no Plano de
Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos a ser apresentado pela
prestadora dos serviços para a aprovação do CONTRATANTE, com anuência da Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. O Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais


Logradouros, de que trata o caput do artigo, será elaborado considerando as demandas de
cada via e localidade, de tal forma a assegurar o seu permanente aspecto de adequada
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higienização, pautado nas considerações do CONTRATANTE e nos indicadores de qualidade


estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 16 Todo o resíduo deverá ser juntado com vassoura, com adequado estado de uso,
ou outro equipamento que ofereça o melhor rendimento e a total remoção dos resíduos para,
em seguida, serem recolhidos com a pá e colocados em sacos plásticos, no carrinho de gari e
transportados até o adequado local de disposição para a coleta.

Art. 17 Os resíduos da varrição e higienização das vias e demais logradouros públicos


deverão ser adequadamente acondicionados em sacos plásticos, não podendo a coleta, em
hipótese nenhuma, exceder ao prazo de 24 horas do momento do acondicionamento dos
resíduos nos sacos plásticos.

Art. 18 A existência de resíduos com características particulares, que não permitirem


ser juntados, recolhidos ou acondicionados com os equipamentos e procedimentos descritos
anteriormente, deverão ser recolhidos com o uso de outros equipamentos e procedimentos
adequados, no prazo que não exceda a data da próxima varrição do mesmo local, assegurando
a correta e total higienização das vias e demais logradouros públicos, impreterivelmente, no
mesmo período.

Parágrafo único. Quando resíduos de características particulares exigirem a lavagem


das vias e demais logradouros públicos os referidos serviços de higienização desses espaços
deverão ser executados com a devida urgência e com o uso de materiais de limpeza adequados
e em quantidade suficiente para o imediato restabelecimento das condições adequadas de
trafegabilidade, salubridade e aspecto de limpeza.

Art. 19 Quando houver a presença de vegetação ou mesmo o depósito de resíduos


pesados nas vias, a exemplo de terras acumuladas nas sarjetas e meios-fios, o serviço de
varrição, propriamente dito, deverá ser precedido de capina e raspagem, com a retirada da
vegetação e remoção do material carreado por ação dos ventos, das águas e de outros fatores.

Art. 20 Os resíduos serão varridos no limite da quantidade que seja possível a sua
eficaz varrição, juntados próximos aos meios-fios e recolhidos simultaneamente, de forma a
dar agilidade aos trabalhos.

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Art. 21 Os sacos de lixo para acondicionamento dos resíduos da varrição e


higienização das vias e demais logradouros públicos deverão ser preenchidos com a
quantidade limite que assegure espaço suficiente para o adequado fechamento.

Art. 22 Os sacos de lixo devidamente amarrados, impossibilitando o vazamento do


material e o carreamento para as vias públicas, deverão ser e colocados no calçamento ou
passeio, em locais que não comprometam o trânsito de pedestres e de veículos, a aparência e
salubridade dos espaços públicos, bem como não descumpram o Código de Posturas de
Goiânia.

Art. 23 Independentemente da forma de organização das equipes e da distribuição de


atribuições e tarefas, considera-se que no trabalho de higienização de vias e demais
logradouros públicos estarão incluídos a capina, a raspagem, a varrição, o esvaziamento das
lixeiras públicas, a catação e o acondicionamento dos resíduos, separadamente, conforme
descrito nesta Resolução para a sua consequente coleta e destinação.

Art. 24 Quando da implantação do Centro de Tratamento e Disposição Final de


Resíduos Sólidos, será obrigatória a separação dos resíduos para destinação apenas dos
rejeitos ao Aterro Sanitário. Porém, ficará a critério da prestadora dos serviços a sua
separação na origem ou em outro estágio, antes da devida destinação, exclusivamente, de
rejeitos ao Aterro Sanitário.

Art. 25 A quantidade de vias e logradouros públicos, bem como a frequência de


higienização previstas no Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros
Públicos serão alteradas, em função do crescimento e dinâmica da cidade ou em situações
extraordinárias e que exijam justificada alteração, mediante indicação da prestadora dos
serviços, do CONTRATANTE dos serviços, análise e avaliação da Agência de Regulação de
Goiânia – AR e consequente alteração do contrato de prestação dos serviços.

Art. 26 A varrição nas vias e demais logradouros públicos deverá ser realizada
obedecendo rigorosa programação, nas frequências e turnos definidos no Plano de Varrição e
Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos aprovado pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

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Seção III
Dos Turnos e Frequências de Execução dos Serviços

Art. 27 Para efeito de dimensionamento das equipes e demais programações o Plano


de Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos deverá prever as seguintes
frequências de realização dos trabalhos, obviamente definidas, juntamente com o
CONTRATANTE, mediante aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR, indicando
os horários de efetiva execução dos trabalhos, sem alterações para que a população tenha
conhecimento prévio e sistemático da citada rotina:

I - diária: de segunda-feira a sábado;

II - duas vezes por semana: às segundas-feiras e quintas-feiras; às terças-feiras e


sextas-feiras; às quartas-feiras e aos sábados;

III - três vezes: às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras; às terças-feiras,


quintas-feiras e aos sábados;

IV - domingos e feriados poderão ser realizados os serviços de varrição em locais


específicos, desde que estejam previstos no Plano de Varrição e Higienização de Vias
e demais Logradouros Públicos.

Art. 28 Na elaboração do Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais


Logradouros Públicos, os turnos e frequências de varrição deverão obedecer às orientações
estabelecidas no item que trata do referido Plano e ainda constar a definição, juntamente com
o CONTRATANTE e, mediante aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR, os
horários de efetiva execução dos trabalhos, sem alterações para que a população tenha
conhecimento prévio e sistemático da citada rotina.

Art. 29 Para cada localidade identificada no Plano de Varrição e Higienização de Vias


e demais Logradouros Públicos deverá ser destacada uma equipe de trabalho, devidamente
dimensionada, tendo à frente um coordenador com a responsabilidade de, sob pena de
substituição, controlar e responder pela qualidade, bem como relatar e responder pela
quantidade dos serviços de varrição e higienização realizados, observando o uso correto de
equipamentos e ferramentas, a correta conduta dos trabalhadores e o cumprimento das

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obrigações descritas no contrato. A referida definição das localidades e o dimensionamento


das equipes serão objetos de homologação pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 30 Nos casos das vias públicas, a quantidade de serviços medidos e atestados
mensalmente, para efeito de pagamentos será calculada pela extensão longitudinal de cada
sarjeta de via pública varrida e mantida limpa, ao longo do mês, multiplicada pelas
respectivas quantidades de vezes que foram executadas, ao longo do referido período.

Parágrafo único. Nos casos de vias com canteiros centrais pavimentados, com largura
superior a 2 m (dois metros), será acrescida, além das duas laterais adjacentes às calçadas,
uma terceira extensão longitudinal da mesma via para efeito de medição. Portanto, mesmo
considerando uma menor incidência de presença de resíduos os serviços deverão assegurar a
varrição desses canteiros, bem como a efetiva higienização de toda a extensão longitudinal e
transversal das vias.

Art. 31 Nos casos das demais áreas de logradouros públicos, a referida extensão
longitudinal será definida pelo quociente da área mantida limpa, dividida pela largura de uma
faixa de 2 (dois) metros. Seguindo o mesmo critério da medição dos serviços nas vias
públicas, o resultado dessa divisão será multiplicado pela quantidade de vezes que a varrição e
higienização foram realizadas em cada logradouro público, ao longo do mês.

§ 1º O cálculo estabelecido no caput deste artigo reconhece como melhor parâmetro a


média de efetiva varrição de uma faixa de 1,5 m (um metro e meio) de sarjeta.

§ 2º O reconhecimento do parâmetro de cálculo que trata o parágrafo primeiro, não


deve prejudicar a correta e completa higienização e catação de todos os resíduos presentes em
toda a extensão transversal e/ou longitudinal das vias.

Art. 32 A medição dos serviços de varrição e higienização de vias e logradouros


públicos será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições elaborado
pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos no Plano e
Mapas de Varrição, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento, dos Boletins de
Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as
quantidades medidas, excluindo-se as medições das regiões identificadas por inexecuções ou
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qualidade insatisfatória dos serviços, devidamente notificadas pela fiscalização ou por


descumprimento das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 33 Durante a execução dos serviços de varrição e higienização das vias e demais
logradouros públicos, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a
realização de procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de
trabalhadores da prestadora dos serviços, a exemplo da não varrição de todos os resíduos, do
lançamento de quaisquer tipos de resíduos da varrição nos dispositivos de drenagem ou
quaisquer outras atitudes comprovadamente negligentes serão consideradas faltas graves,
passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços
e nesta Resolução.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de
Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 34 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for notificada
pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de Varrição e
Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos; nos casos de comprovada negligência à
correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos
pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo
quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

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Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 35 A Fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por


realização de vistorias da execução dos serviços, por região, a partir da programação do Plano
de Varrição, nos locais de execução dos serviços, por amostragens ou a partir de solicitação
da população, com consequente convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento
e notificação da elaboração do Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e
identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, imediatamente após o horário
previsto para a execução dos referidos serviços e a declaração de serviço executado em
conformidade ou não executado em conformidade.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos circuitos de varrição, nos quais,
comprovadamente, se observar a não execução ou a execução inconforme dos serviços
identificadas em algum evento do respectivo mês e notificadas pela fiscalização do
CONTRATANTE, junto à prestadora dos serviços, bem como por descumprimento das
demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 36 Todos os relatórios de vistoria, imediatamente após a elaboração, bem como


os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos

Art. 37 O Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos


deve se constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos referidos
serviços, no Município. Deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a partir das
necessidades apontadas pelo CONTRATANTE, orientado por esta Resolução e demais
regulamentações e resoluções expedidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

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Art. 38 Para a elaboração do Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais


Logradouros Públicos recomenda-se que a execução dos citados serviços seja planejada com
frequências diferenciadas, em função da densidade populacional, dos tipos de atividades
desenvolvidas na localidade, do fluxo de pessoas característico da localidade e outras
especificidades, claramente justificadas no citado Plano.

Art. 39 A elaboração do Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais


Logradouros Públicos deverá levar em consideração e justificar os vários aspectos que podem
interferir na qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor
forma de execução. Portanto, os aspectos como topografia das vias, tráfego, tipo de
pavimentação, acessibilidade, densidade populacional, atividades econômicas desenvolvidas,
hábitos da população, eventos e outros fatores que possam interferir nesse trabalho precisam
ser considerados na definição dos dias, horários, frequências, dimensionamento de equipes,
ferramentas e equipamentos a serem utilizados na programação, estruturação e mobilização
para a sua operação.

Art. 40 A programação do serviço de varrição deverá ser elaborada de forma


alternada, assegurando o devido espaçamento de prazo, em função recorrência e necessidade
de higienização prevendo-se inclusive a realização diária, nos locais de grande fluxo de
pessoas e de intensa atividade de comércio, neste caso, podendo ocorrer mais de uma vez por
dia, em função da quantidade de resíduos presentes, estatisticamente identificada de forma
recorrente na localidade, de acordo com o Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais
Logradouros Públicos aprovado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 41 O Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos


deverá apresentar descrição detalhada de toda a programação, discriminando, de forma clara e
precisa, os circuitos de varrição dimensionados, especificados e apresentados de forma
gráfica, em mapas, que também se submeterão à aprovação do CONTRATANTE e da
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 42 A prestadora dos serviços deverá disponibilizar para população, através de


seus canais de comunicação, o Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais
Logradouros Públicos, informando de forma clara e objetiva as datas, a frequências e horários
dos serviços de varrição e higienização, em cada localidade.

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Art. 43 O Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos é


um instrumento dinâmico, que deverá ser permanentemente observado, avaliado e, na medida
da justa e comprovada necessidade, deverá ser adequado às necessidades apontadas pelo
CONTRATANTE, ou mesmo, pela prestadora dos serviços, mediante a anuência da Agência
de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 44 O Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos


deverá ser revisado pelo CONTRATANTE e homologado pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois anos e, extraordinariamente, em qualquer
momento, desde que o CONTRATANTE ou a prestadora dos serviços apresente a devida
fundamentação de necessidade, com considerações técnicas pautadas em dados consistentes e
demais elementos suficientes para a sua análise, comprovando efetiva melhoria da execução
dos serviços, a perspectiva de universalização, a redução dos custos em relação aos benefícios
proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio financeiro
do contrato de prestação de serviços.

Art. 45 O Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos


deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o
auxílio de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados planimétricos,
os quais deverão apresentar sumário de processamento do georreferenciamento (IBGE ou
outro); conterem indicação do norte, indicação do norte da quadrícula, além da localização de
todas ás áreas referentes ao serviço supracitado com suas respectivas identificações e
denominações locais, com seu percurso completo, dando aporte para a criação de banco de
dados com código identificador e coordenada geográfica, no formato Shapefile (SHP) e
Device Working Group (DWG).

Art. 46 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle do Plano de


Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos, o conjunto de mapas a
serem elaborados deverá conter:

I - Mapa Geral de Abrangência dos Pontos de Apoio – identificação das áreas de


abrangência dos respectivos Pontos de Apoio;

Parágrafo único. O Ponto de Apoio de que trata o inciso I do caput deve ser
entendido como a estrutura constituída por equipe de trabalho corretamente

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dimensionada, imóvel com instalações adequadas e localização estratégica para a


gestão administrativa e operacional dos trabalhos, para o uso, a mobilização e
permanência dos trabalhadores, a guarda de materiais, ferramentas, equipamentos,
máquinas e veículos necessários à eficiente prestação dos serviços, bem como para o
recebimento de materiais de entrega voluntária.

II - Mapa Geral dos Circuitos e Frequências – a apresentação dos individualizada dos


circuitos, respectivas datas de programação da execução dos serviços, quantitativos
discriminados de extensões das vias, indicação de canteiros centrais pavimentados
com larguras superiores a 2 metros;

III - Mapa Geral dos Circuitos e Turnos – identificação individualizada dos circuitos e
respectivos turnos de execução dos serviços, no mesmo mapa;

IV - Atlas do Plano de Varrição e Higienização – apresentação de todo o Plano de


Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos organizado por áreas
de abrangência, circuitos, frequências, turnos de execução dos serviços e planilhas de
identificação nominal das equipes de trabalho;

V - outros documentos de comprovada necessidade solicitados pelo CONTRATANTE


ou pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 47 Os mapas de representação do Plano de Varrição e Higienização de Vias e


demais Logradouros Públicos deverão ser apresentados pela prestadora dos serviços,
impressos em formato A3, em formato de Atlas, compondo o relatório técnico e obedecendo
uma escala gráfica média de semidetalhe, variante entre 1:25.000 a 1:250.000, ajustada de
acordo com o serviço executado na área de abrangência.

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 48 Na configuração dos mapas deverão ser destacadas, além das informações
gerais e individualizadas das regiões e respectivas vias limítrofes, frequências, os dias da

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semana e os turnos em que serão executados os serviços, os referidos mapas e respectivas


legendas deverão apresentar os quantitativos de serviços mensais, devidamente discriminados
por circuitos.

Parágrafo único. Os parâmetros apresentados no caput deste artigo serão


permanentemente avaliados pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e, quando for o
caso, ajustados ao alcance de eficiência, eficácia, economicidade e capacidade orçamentária
do Município.

Art. 49 Para avaliação da qualidade dos serviços de varrição e higienização serão


considerados parâmetros apresentados a seguir, somados aos demais parâmetros de aferição e
avaliação da qualidade dos serviços de varrição e higienização de vias e demais logradouros
públicos, definidos pela regulação dos referidos serviços e contemplados no respectivo
contrato de prestação dos serviços:

I - a universalização dos serviços com o alcance de abrangência de 100% das vias


pavimentadas do município;

II - a regularidade da prestação dos serviços, conforme escala definida no Plano de


Varrição e Higienização de Vias e demais Logradouros Públicos;

III - a frequência adequada, assiduidade e pontualidade no cumprimento das escalas


de trabalho previstas no Plano de Varrição e Higienização de Vias e demais
Logradouros Públicos;

IV - o índice de resíduos espalhados nas vias e logradouros públicos, observados


visualmente ou medidos por amostragem nos procedimentos de rotina das equipes de
fiscalização;

V - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

VI - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

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CAPÍTULO II
DOS SERVIÇOS DE COLETA CONVENCIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 50 Os serviços de coleta convencional de resíduos sólidos urbanos consistem no


recolhimento e transporte de resíduos produzidos e separados nos domicílios e demais
economias ou a partir da higienização das vias e logradouros públicos, acondicionados por
quem os produz, removidos pelos serviços de limpeza urbana, até mesmo por descarte
clandestino, para encaminhamento, por meio de transporte adequado, a uma estação de
transferência ou local de tratamento e disposição final.

Art. 51 Os serviços de coleta convencional de resíduos sólidos urbanos incluem o


recolhimento de resíduos produzidos por grandes geradores da administração pública
municipal e domicílios privados que gerarem quantidades de resíduos superiores aos limites
diários estabelecidos pelo Artigo 2º da Lei n°9.498/2014 e seus regulamentos.

§ 1º Para efeito de faturamentos e recebimentos a prestadora dos serviços deverá


dispor de procedimentos que estabeleçam a devida diferenciação e medida dos resíduos
coletados de grandes geradores, públicos e privados, a exemplo de escala de caminhões
coletores específicos para este fim.

§ 2º No caso de estabelecimentos privados, a cobrança e o recebimento deverão ser


feitos diretamente ao grande gerador, conforme estabelece a Lei n°9.498/2014. E para que não
se incorra na não cobrança do grande gerador ou na duplicidade de cobrança a prestadora dos
serviços deverá apresentar, ao CONTRATANTE, relatórios precisos e discriminados por
domicílio, de coletas, medições e faturamentos dos referidos serviços prestados.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 52 Os serviços de coleta convencional de resíduos sólidos urbanos serão


executados obedecendo rigorosamente o Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos
Urbanos elaborado pela prestadora dos serviços, de forma clara, objetiva e completa,
atendendo às exigências do CONTRATANTE, organizado na frequência estabelecida pela
regulação dos serviços, observando a particularidade de cada região e buscando assegurar a

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adequada limpeza e higienização da cidade, a preservação do meio ambiente, a eliminação


dos riscos de proliferação de doenças, o conforto, o bem estar e a saúde da população.

Art. 53 Os resíduos gerados por domicílios, inclusive aqueles gerados por


estabelecimentos comerciais, industriais, órgãos públicos e outros estabelecimentos deverão
ser separados, conforme descrito nesta Resolução, acondicionados em sacos plásticos
devidamente amarrados e colocados em lixeiras que protejam as embalagens das intempéries
e do alcance por animais.

Art. 54 A instalação das lixeiras, contêineres e outros equipamentos quanto o depósito


de resíduos da varrição e de outros serviços de limpeza urbana deverão estar instalados na
faixa de serviço da área da calçada, contígua ao meio-fio, com largura variável de até 1,5 m,
em local que não comprometa o trânsito de pedestres e de veículos, a aparência e salubridade
dos espaços públicos, conforme estabelece a Lei Complementar nº 324, de 28 de novembro de
2019 e o Código de Posturas de Goiânia.

Art. 55 A coleta convencional dos resíduos sólidos urbanos deverá ser efetuada no
menor tempo possível, no máximo 12h após a disposição dos resíduos acondicionados e
depositados no local da coleta, para que se reduza ou até se elimine a possibilidade de
vazamento dos mesmos no local de origem, o carreamento de resíduos para a via pública, as
ações de animais ou de pessoas estranhas ao processo de limpeza urbana.

Art. 56 Os resíduos sólidos não recicláveis deverão ser transportados em caminhões


compactadores, equipados exclusivamente para este fim, acondicionados e coletados de
maneira que não transbordem e provoquem o lançamento de resíduos em vias públicas
durante o seu transporte.

Art. 57 A prestadora dos serviços deverá realizar a coleta regularmente, não podendo
haver intervalo de tempo superior a 12h (doze horas) entre a programação de coleta prevista
no Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos e a sua efetiva realização,
inclusive na coleta de resíduos de grandes geradores. O recolhimento e carregamento dos
resíduos deverão ser realizados de forma a não permitir a permanência de resíduos no local de
depósito e nas vias públicas.

Art. 58 A equipe responsável pela coleta, transporte e destinação dos resíduos deverá
ser devidamente treinada para a execução adequada dos serviços, de modo a garantir a
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segurança, prevenir e eliminar os riscos à saúde pública e ao meio ambiente, cumprindo,


dentre outras, as seguintes orientações e exigências:

I - a coleta e o transporte dos resíduos domiciliares orgânicos e rejeitos, devidamente


acondicionados, serão realizados utilizando-se exclusivamente caminhões coletores
compactadores, com carroceria fechada, contendo dispositivo mecânico ou hidráulico
que possibilitem a distribuição e compressão dos resíduos no interior da carroceria;

II - a escolha da capacidade do caminhão compactador para a realização do circuito de


coleta deverá considerar a quantidade de resíduos a serem coletados, a distância da
localidade coletada ao ponto de destinação final, a velocidade média desenvolvida
pelo caminhão, no trajeto até o local de descarga, a velocidade média de coleta dos
resíduos, a quantidade de horas trabalhadas (turnos de coleta), o tempo gasto com
descarga dos resíduos no local de destinação final e a relação custo-benefício, dentre
outros aspectos que assegurem maior conforto ou menor transtorno à população e à
rotina da cidade, a maior eficiência e a maior economia possível para a operação como
um todo, desde que sem prejuízos à qualidade dos serviços prestados e sem
desobediência a esta resolução e outras normas editadas pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR;

III - o caminhão compactador deverá partir do Ponto de Apoio - PA para o circuito de


coleta, completamente lavado, higienizado e abastecido para que esteja operando no
exato horário programado, de cada turno, definido no Plano de Coleta Convencional
de Resíduos Sólidos Urbanos;

IV - o caminhão compactador, quando em operação, deverá utilizar-se de sinalização


com luzes intermitentes para alertar os pedestres e os motoristas dos demais veículos
em circulação;

V - em vias públicas um dos coletores poderá ir à frente do caminhão compactador,


com antecedência máxima de 30 minutos, reunindo os recipientes com resíduos, a fim
de agilizar a operação de coleta;

VI - durante a operação dos serviços de coleta propriamente dita, o deslocamento do


caminhão compactador deverá respeitar a velocidade e o ritmo de recolhimento e
deslocamento dos coletores para evitar que haja lançamento de embalagens e
derramamento de resíduos nos logradouros públicos;

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VII - todo o resíduo eventualmente despejado na via ou passeio público, durante a


operação de coleta, deverá ser recolhido imediatamente utilizando-se pá, vassoura,
enxada ou qualquer outro equipamento mais adequado à reparação do citado incidente.
Quando se tratar de derramamento de chorume, da mesma forma, a empresa
prestadora dos serviços deverá, imediatamente, providenciar a lavagem do logradouro
contaminado.

VIII - a não catação imediata de todo o resíduo que eventualmente tenha sido
despejado na via ou passeio público, bem como a não realização da coleta de parte do
material devidamente acondicionado e depositado serão consideradas faltas passíveis
de advertência e multa à prestadora de serviços.

IX - após a conclusão do circuito ou preenchimento de toda a capacidade do


caminhão, os resíduos coletados serão transportados diretamente para área de
transbordo, triagem ou tratamento, em função da melhor rota, das características do
resíduo coletado, onde serão pesadas e registradas todas as demais informações de
controle da operação necessárias à Empresa Contrata e em obediência ao
disciplinamento definido pelo CONTRATANTE e anuência da Agência de Regulação
de Goiânia - AR;

X - a critério da logística da prestadora dos serviços para a redução de custos


operacionais e observando o correto manejo e o menor comprometimento admissível
da dinâmica da cidade, os resíduos coletados e depositados, temporariamente na
Estação de Transbordo, serão transferidos para veículos com maior capacidade e,
conforme a sua caracterização, transferidos para a triagem, o tratamento e/ou a
disposição final;

XI - a coleta deverá ser realizada, obedecendo rigorosa programação, nas frequências


e turnos definidos no Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos
aprovado pelo CONTRATANTE e pela Agência de Regulação de Goiânia - AR;

XII - na existência de áreas de difícil acesso aos veículos coletores, o prestador deverá
indicar, no Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos, o sistema
alternativo a ser adotado para a coleta dos resíduos, com base em levantamento das
condições de campo para aprovação da CONTRATANTE;

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XIII - a realização dos serviços de coleta pressupõe a elaboração de Relatório de


Coleta de cada caminhão e que deverá constar as informações necessárias ao controle
da prestadora dos serviços, as informações estabelecidas pelo CONTRATANTE, bem
como aquelas definidas pela Agência de Regulação de Goiânia – AR para a rigorosa
fiscalização e controle de toda a operação.

Seção III
Dos Turnos e Frequências de Execução dos Serviços

Art. 59 Na elaboração do Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos


Urbanos, os turnos e frequências de coleta convencional de resíduos sólidos urbanos deverão
considerar as escalas, nos turnos diurnos e noturnos, que ofereçam maior conforto à
população, menor tempo de permanência e exposição dos resíduos nos logradouros públicos,
maior economicidade, eficiência e eficácia na execução dos serviços. Para tanto deverão ser
consideradas as seguintes hipóteses:

I - duas vezes por semana: às segundas-feiras e quintas-feiras; às terças-feiras e sextas-


feiras; às quartas-feiras e aos sábados;

II - três vezes: às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras; às terças-feiras,


quintas-feiras e aos sábados;

III - diária: de segunda-feira a sábado;

IV - domingos e feriados poderão ser realizados os serviços de coleta de RSU em


locais específicos, desde que estejam previstos no Plano de Coleta Convencional de
Resíduos Sólidos Urbanos.

Art. 60 Por avaliação do custo/ benefício de melhor rendimento da frota de caminhões


coletores compactadores, a prestadora dos serviços poderá fazer uso de área de transbordo
para o recebimento dos resíduos provenientes da coleta convencional com sua transferência
para veículos com maior capacidade de carga, para consequente e imediato encaminhamento
às estações de triagem, tratamento e disposição final.

Art. 61 Todas as práticas atinentes ao serviço operação da área de transbordo, deverão


estar articuladas com o Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos e ser
executadas cumprindo as seguintes orientações:

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I - o Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos elaborado pela


prestadora dos serviços e aprovado pelo CONTRATANTE com a anuência da
Agência de Regulação de Goiânia – AR deverá indicar os locais/bairros, as datas, os
horários e as quantidades de resíduos coletados com previsão de utilização de
instalações e operação de áreas de transbordo;

II - a plataforma destinada ao posicionamento de descarga dos caminhões


compactadores deverá estar em uma cota de nível superior e que permita a descarga
dos resíduos do caminhão de coleta diretamente no veículo de transferência,
estacionado na plataforma de carga;

III - os veículos de transferência deverão ter capacidade para receber a carga de dois
ou mais caminhões compactadores e após o carregamento deverão receber lona
plástica na parte superior da caixa de carga, eliminando qualquer risco de queda de
resíduos durante o seu transporte até o destino final;

IV - a área de transbordo deverá estar sempre limpa, sem o acúmulo de resíduos


sólidos ou líquidos e, caso seja necessário o armazenamento temporário de resíduos
sólidos, o período de armazenamento não poderá ultrapassar o prazo de 24 horas;

V - o chorume escoado no processo de carga e descarga de resíduos na área de


transferência, deverá ser armazenado em tanque devidamente instalado e
impermeabilizado para consequente retirada e transferência para a unidade de
tratamento de chorume definida pela prestadora dos serviços, conforme orientação e
órgão municipal do meio ambiente;

VI - a área de transbordo deverá possuir estrutura de apoio para manutenção dos


veículos utilizados nos serviços, composta por oficina e lava jato para a lavagem e
higienização dos caminhões compactadores e caminhões de transbordo, após cada
processo de descarga e manutenção mecânica dos veículos e demais equipamentos de
uso na estrutura de transbordo;

VII - a estrutura de operação do transbordo de resíduos deverá operar de forma


integrada e articulada com os turnos da execução da coleta convencional de resíduos
domiciliares.

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Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 62 Os serviços da coleta convencional de resíduos sólidos urbanos serão medidos


em balanças com precisão de 0,5% da massa líquida. As referidas balanças deverão ser
aferidas, periodicamente, no prazo máximo de 12 (doze) meses.

Art. 63 Todo o material coletado será discriminadamente medido, imediatamente após


o encerramento do circuito da coleta. O material carregado em caminhões de carrocerias
abertas deverá ser coberto e protegido do recebimento de águas de chuva e outros fatores que
possam adulterar as características e a própria massa do material coletado.

Art. 64 Durante o processo de pesagem e recebimento do material coletado devem ser


feitos todos os registros de identificação do veículo, procedência e caracterização do material
coletado, data, horários, com registro de filmagens da operação de pesagem e recebimento de
todos os materiais coletados, prevendo-se a efetiva fiscalização e controle, em tempo real,
bem como a entrega das referidas filmagens e demais registros de repasse de demais
informações necessárias à CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia – AR.

Art. 65 Nos casos de resíduos recolhidos de grandes geradores, os mesmos deverão


ser medidos, em separado para que a prestadora dos serviços faça a cobrança pelos serviços
prestados, diretamente a esses grandes geradores, conforme estabelece a Lei n° 9.498/2014.

§ 1º Exclusivamente no caso das unidades de órgãos públicos municipais, a execução


dos serviços de que trata o caput deste artigo deverá ser atestada pela Pasta Recebedora dos
serviços para efeito de medição e recebimento junto ao CONTRATANTE.

§ 2º Para efeito de medição e faturamento não serão computados os resíduos


recicláveis segregados pelo gerador e devidamente acondicionados para a coleta. Portanto, na
perspectiva de redução de custos na gestão de resíduos sólidos, os gestores desses espaços
públicos ou privados serão responsáveis por assegurarem a devida segregação dos resíduos,
na sua origem, de acordo com sua natureza e composição, para fins de reciclagem e
reutilização, pelo acondicionamento e por sua disposição final, até o momento da coleta a ser
realizada pela prestadora dos serviços.

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Art. 66 A medição dos serviços de coleta convencional de resíduos sólidos urbanos


será calculada mensalmente pela totalização das medidas feitas por meio de balanças,
devidamente aferidas e com capacidade e precisão compatíveis com as massas a serem
medidas.

Art. 67 Todas as cargas de coletas convencionais deverão ser medidas, lançadas em


Boletins Diários de Pesagens discriminadas, diferenciando-se, para efeito de medições, a
pesagem da coleta convencional de resíduos sólidos domiciliares, da coleta de grandes
geradores, da coleta da limpeza urbana, dentre outras.

Art. 68 O Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços deverá ser
acompanhado dos Boletins de Pesagens, com a apresentação detalhada da pesagem da massa
líquida coletada, conferidos com acompanhamento virtual das imagens e das medições, em
tempo real, realizado pela equipe de fiscalização do CONTRATANTE.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de coleta convencional de
resíduos sólidos urbanos, referentes aos boletins diários de medições, nos quais,
comprovadamente, se observar inconsistências de medições identificadas e notificadas pela
fiscalização do CONTRATANTE, junto à prestadora dos serviços, bem como por
descumprimento das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 69 Durante a execução dos serviços de coleta convencional, o descumprimento


das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos que notoriamente
comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão
consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no
contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de
Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a

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não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o


prazo para a devida reparação.

Art. 70 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for notificada
pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de Coleta
Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos, sem a devida informação ao CONTRATANTE e
à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada negligência à correta
execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos
indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando
forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para d devida reparação.

Art. 71 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá também prever a


realização de vistorias da execução dos serviços, no local de realização das pesagens,
notificação da elaboração do Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e
identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, com consequente declaração de
serviço executado em conformidade ou não executado em conformidade.

Art. 72 Todos os relatórios de vistoria, imediatamente após a elaboração, bem como


os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

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Seção V
Do Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos

Art. 73 O Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos deverá se


constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos referidos serviços,
no Município. Deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a partir das necessidades
apontadas pelo CONTRATANTE, orientado por esta Resolução e demais regulamentações,
análises e pareceres expedidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 74 O Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos deverá


apresentar descrição detalhada de toda a programação, discriminando de forma clara e precisa
os circuitos de coleta, as frequências e os horários, apresentado de forma gráfica, em mapas
que também se submeterão à aprovação pela do CONTRATANTE e homologação da
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 75 A prestadora de serviços deverá implantar sistema informatizado de


rastreamento de todos os caminhões coletores, de forma a permitir a fiscalização e controle
das operações em todos os circuitos, dias e horários, disponibilizando e mantendo os registros
eletrônicos por no mínimo 3 (três) meses para, a pedido da fiscalização e/ou Agência de
Regulação de Goiânia – AR serem realizadas quaisquer verificações.

Art. 76 Na elaboração do Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos


Urbanos, na definição dos dias, horários, frequências, dimensionamento de frotas e equipes a
serem mobilizados na programação, estruturação e operação dos serviços deverão ser
considerados os vários aspectos que podem interferir na qualidade, na eficiência, na eficácia,
na economicidade, na facilidade e melhor forma de execução, a exemplo da redução de rotas,
o tráfego, o tempo de deslocamento e de coleta, a acessibilidade, a densidade populacional, as
atividades econômicas desenvolvidas, os hábitos da população, os eventos e outros fatores
que possam interferir nesse trabalho.

Art. 77 O Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos deverá se


orientar como um instrumento dinâmico que precisará ser permanentemente observado,
avaliado e, na medida da justa e comprovada necessidade, ser adequado às necessidades
apontadas pelo CONTRATANTE, pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, ou mesmo,

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pela prestadora dos serviços, sempre mediante a anuência da Agência de Regulação de


Goiânia - AR.

Art. 78 O Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos deverá ser


revisado e aprovado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em
dois anos e, extraordinariamente, em qualquer momento, desde que o CONTRATANTE ou a
prestadora dos serviços apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações
técnicas pautadas em dados consistentes, completos e demais elementos suficientes para a sua
análise, comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a perspectiva da
universalização, a redução dos custos, em relação aos benefícios proporcionados pela revisão
e/ou a necessidade de manutenção do equilíbrio financeiro do contrato de prestação de
serviços.

Art. 79 O Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos deverá ser


descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o auxílio de
planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados planimétricos, os quais
deverão apresentar sumário de processamento do georreferenciamento (IBGE ou outro);
conterem indicação do norte, indicação do norte da quadrícula, além da localização de todas
ás áreas referentes ao serviço supracitado com suas respectivas identificações e denominações
locais, com seu percurso completo, dando aporte para a criação de banco de dados com
código identificador e coordenada geográfica, no formato Shapefile (SHP) e Device Working
Group (DWG).

Art. 80 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle, o conjunto de


mapas a serem elaborados e que irão compor o Plano de Coleta Convencional de Resíduos
Sólidos Urbanos, deverá conter:
I - Mapa Geral de Abrangência – identificação das áreas de abrangência dos
respectivos Pontos de Apoio. Entenda-se por Ponto de Apoio a estrutura constituída
por equipe de trabalho corretamente dimensionada, imóvel com instalações adequadas
e localização estratégica para a gestão administrativa e operacional dos trabalhos para
o uso, para a mobilização e permanência dos trabalhadores, guarda de materiais,
ferramentas, equipamentos, máquinas e veículos necessários à eficiente prestação dos
serviços;

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II - Mapa Geral dos Circuitos e Frequências – a apresentação dos individualizada dos


circuitos e respectivas datas de execução dos serviços, no mesmo mapa;

III - Mapa Geral dos Circuitos e Turnos – identificação individualizada dos circuitos e
respectivos turnos de execução dos serviços, no mesmo mapa;

IV - Atlas do Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos –


apresentação de todo o Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos,
organizado por áreas de abrangência, circuitos, frequências e turnos de operação e
execução dos serviços;

V - outros documentos de comprovada necessidade solicitados pelo CONTRATANTE


ou pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 81 Os mapas de representação do Plano de Coleta Convencional de Resíduos


Sólidos Urbanos deverão ser apresentados pela prestadora dos serviços, impressos em
formato A3, em formato de Atlas, compondo o relatório técnico e obedecendo uma escala
gráfica média de semidetalhe, variante entre 1:25.000 a 1:250.000, ajustada de acordo com
o serviço executado na área de abrangência.

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico
o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e
estarão sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 82 Na configuração dos mapas deverão ser destacadas, além das informações
gerais e individualizadas das regiões e respectivas vias limítrofes, frequência, os dias da
semana e os turnos em que serão executados os serviços, os referidos mapas e respectivas
legendas deverão apresentar os quantitativos de serviços mensais, devidamente
discriminados por circuitos.
Parágrafo único. Os parâmetros de que trata o caput deste artigo serão
permanentemente avaliados pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e, quando for o
caso, ajustados ao alcance de eficiência, eficácia, economicidade e capacidade orçamentária
do Município.

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Art. 83 Os serviços de coleta convencional de resíduos sólidos urbanos deverão


realizar o recolhimento de todas as embalagens de resíduos e que, preferencialmente, deverão
estar acondicionadas em lixeiras que as protejam, instaladas devidamente, observando o
Código de Posturas e demais legislações.

Art. 84 Para avaliação da qualidade dos serviços de coleta serão considerados os


parâmetros apresentados a seguir, somados aos demais parâmetros de aferição e avaliação da
qualidade, definidos pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e contemplados no
respectivo Contrato de Concessão:

I - a universalização dos serviços com o alcance de abrangência de 100% das vias do


município;

II - a regularidade da prestação dos serviços, conforme escala definida no Plano de


Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos;

III - a frequência adequada, assiduidade e pontualidade no cumprimento das escalas


de trabalho previstas no Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos;

IV - a qualidade dos serviços e os índices de resíduos derramados após a realização da


coleta, nas vias e logradouros públicos, observados visualmente ou medidos por
amostragem nos procedimentos de rotina das equipes de fiscalização;

V - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

VI - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

Art. 85 A prestadora dos serviços deverá disponibilizar para população, através de


seus canais de comunicação, o Plano de Coleta Convencional de Resíduos Sólidos Urbanos,
informando de forma clara e objetiva as datas, a frequência e horários dos serviços de coleta,
em cada localidade.

CAPÍTULO III

DOS SERVIÇOS DE COLETA SELETIVA E DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E DE


BENS INSERVÍVEIS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

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Art. 86 Os serviços de coleta seletiva de materiais recicláveis e de bens inservíveis


consistem no recolhimento, transporte dos materiais com potencial de processamento e
transformação e reutilização, a exemplo de papéis, papelões, plásticos, vidros, metais
ferrosos, não ferrosos e outros e de resíduos volumosos como móveis e outros utensílios
domésticos, separados na fonte de geração, devidamente acondicionados para o recolhimento,
nos dias e horários pré-estabelecidos no Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e
de Bens Inservíveis, ou entregues em pontos de entrega voluntária, com consequente
encaminhamento às cooperativas / associações participantes do Programa Goiânia Coleta
Seletiva, ou a para outras destinações indicadas no referido Plano de Coleta Seletiva de
Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis de Goiânia, com o claro propósito do maior
reaproveitamento possível dos materiais coletados, geração de emprego e renda, preservação
do meio ambiente, eliminação dos riscos de proliferação de doenças, promoção do conforto,
do bem estar e da saúde da população.

Parágrafo único. Os custos e a hipótese de remuneração pelos serviços de triagem


realizados pelas cooperativas / associações serão objeto de estudo e, dentro da legalidade,
objeto de aditivo ao contrato na perspectiva de inclusão social, geração de emprego e renda.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 87 Os serviços de coleta seletiva de materiais recicláveis e de bens inservíveis


serão executados obedecendo rigorosamente o Plano de Coleta Seletiva e de Materiais
Recicláveis e de Bens Inservíveis elaborado pela prestadora dos serviços, de forma clara,
objetiva e completa, atendendo às orientações e exigências do CONTRATANTE e
homologação da Agência de Regulação de Goiânia - AR, organizado na frequência
necessária, observando a particularidade de cada região e buscando assegurar a adequada
limpeza e higienização da cidade, a preservação do meio ambiente, a eliminação dos riscos de
proliferação de doenças, o conforto, o bem estar e a saúde da população.

Art. 88 Os serviços de coleta seletiva de materiais recicláveis e bens inservíveis


incluem a devida programação, com frequências e horários pré-estabelecidos para o
recolhimento, nos domicílios, inclusive aqueles segregados por grandes geradores.

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Parágrafo único. São considerados Grandes Geradores de Resíduos Sólidos os


estabelecimentos privados e públicos, cujas quantidades de resíduos gerados, ultrapassarem os
limites diários estabelecidos pelo Artigo 2º da Lei n°9.498/2014 e seus regulamentos.

Art. 89 Como estratégia de recolhimento de resíduos com características diferenciadas


daqueles recolhidos na coleta convencional no município e que, em grande medida inclui
materiais recicláveis, a prestadora dos serviços deverá fazer uso de ecopontos a serem
instalados em locais estratégicos e o mais próximo possível da população, de tal forma a se
reduzir a distância de transporte.

§ 1º A quantidade, localização, características, financiamento e outros aspectos a


serem considerados na instalação dos ecopontos serão objeto de assinatura de convênios,
devidamente homologados pela Agência de Regulação de Goiânia e apensados ao respectivo
contrato de prestação de serviços.

§ 2º Os ecopontos se constituem em estações de recebimento e transferência de


resíduos da construção civil, materiais recicláveis, bens domiciliares inservíveis, resíduos de
poda de árvores, dentre outros entregues pela população, em quantidades a serem definidas
pela prestadora dos serviços.

Art. 90 A coleta dos resíduos deverá ser efetuada no menor tempo possível para que
se reduza ou até se elimine a possibilidade de vazamento dos mesmos no local de origem, o
carreamento de resíduos para a via pública, as ações de animais ou de pessoas estranhas ao
processo de limpeza urbana.

Art. 91 A empresa concessionária deverá realizar a coleta regularmente, não podendo


haver intervalo de tempo superior a 12h (doze horas) entre a programação de coleta prevista
no Plano de Coleta Seletiva e de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis e a sua efetiva
realização, inclusive na programação de coleta de resíduos de grandes geradores.

Parágrafo único. O recolhimento e carregamento dos resíduos deverão ser realizados


de forma a não permitir a permanência de resíduos no local de disposição temporária, nos
locais de coleta e nas vias públicas.

Art. 92 A equipe responsável pela coleta e transporte deverá ser devidamente treinada
para a execução adequada dos serviços, de modo a garantir a segurança, prevenir e eliminar os
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riscos à saúde pública e ao meio ambiente, sendo vedado ao coletor qualquer procedimento
intermediário de transferência do conteúdo de um recipiente ao caminhão, com qualquer tipo
de lançamento ou deposição temporária no passeio.

Art. 93 Além das orientações e obrigações estabelecidas anteriormente e de outras


definidas no contrato e nesta regulação dos serviços, deverão ser observadas e cumpridas as
seguintes orientações e exigências:

I - a coleta e o transporte dos materiais recicláveis e de bens inservíveis serão


realizados utilizando-se caminhões baús ou caminhões com carroceria de madeira
adequadamente cobertos para que os resíduos sejam protegidos de intempéries ou
mesmo dos riscos de lançamentos de resíduos nas vias públicas, durante o transporte;

II - a escolha da capacidade do veículo para a realização do circuito de coleta deverá


considerar o custo/ benefício operacional do veículo utilizado, a quantidade e o tipo de
materiais a serem coletados, a distância da localidade coletada ao ponto de descarga,
dentre outros aspectos que assegurem maior conforto ou menor transtorno à população
e à rotina da cidade, a maior eficiência e a maior economia possível para a operação
como um todo;

III – o caminhão coletor deverá partir do Ponto de Apoio - PA para o circuito de


coleta, completamente lavado, higienizado e abastecido para que esteja operando no
exato horário programado, de cada turno, definido no Plano de Coleta Seletiva de
Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis;

IV - o caminhão de coleta, quando em operação, deverá utilizar-se de sinalização com


luzes intermitentes e sinalização sonora para alertar os pedestres e os motoristas dos
demais veículos em circulação, bem como a população sobre o momento de passagem
do caminhão coletor;

V - durante a operação dos serviços de coleta propriamente dita, o deslocamento do


veículo de coleta deverá respeitar a velocidade e o ritmo de recolhimento e
deslocamento dos coletores para evitar que haja lançamento de embalagens e
derramamento de resíduos nos logradouros públicos;

VI - todo o resíduo eventualmente despejado na via ou passeio público, durante a


operação de coleta, deverá ser recolhido imediatamente. A não reparação imediata do

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citado evento, bem como a não realização da coleta de parte do material serão
consideradas faltas passíveis de advertência e multa à prestadora dos serviços;

VII - após a coleta, os resíduos serão encaminhados diretamente para os pontos de


triagem ou tratamento, em função da programação de distribuição dos materiais às
cooperativas e associações de catadores de resíduos recicláveis. No destino da coleta
será medida e registrada a quantidade de resíduos coletados e o registro de todas as
demais informações de controle da operação necessárias à empresa e em obediência ao
disciplinamento definido pela Agência de Regulação de Goiânia - AR;

VIII - a coleta deverá ser realizada, obedecendo rigorosa programação, nas


frequências e turnos definidos no Plano de Coleta Seletiva e de Materiais Recicláveis e
de Bens Inservíveis exigidos pelo CONTRATANTE e aprovado pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR;

IX - como orientação para a elaboração do Plano de Coleta Seletiva de Materiais


Recicláveis e de Bens Inservíveis, a ser aprovado pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR, recomenda-se que os citados serviços sejam planejados para a execução
com frequências variadas, em função da densidade populacional, dos tipos de
atividades desenvolvidas na localidade, da quantidade média de resíduos gerados na
localidade e outras especificidades, claramente justificadas no citado Plano;

X - em função do aumento de consumo, do crescimento vegetativo e da


implementação de ações de educação ambiental, a prestadora de serviços deverá
buscar assegurar o aumento gradativo das quantidades de materiais recolhidos coleta
seletiva de materiais recicláveis registradas em gráficos que apontem esses resultados
e, quando em contrário, a Agência de Regulação deverá ser notificada do fato e das
possíveis razões que provocaram a redução de quantidades de materiais coletados;

XI - a realização dos serviços de coleta pressupõe a elaboração de Relatório de Coleta


de cada caminhão e que deverá constar as informações necessárias ao controle da
prestadora dos serviços, as informações estabelecidas pelo CONTRATANTE, bem
como aquelas definidas pela Agência de Regulação de Goiânia – AR para a rigorosa
fiscalização e controle de toda a operação.

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Seção III
Dos Turnos e Frequências de Execução dos Serviços

Art. 94 Na elaboração do Plano de Coleta Seletiva e de Materiais Recicláveis e de


Bens Inservíveis, os turnos de execução dos serviços deverão considerar os períodos para a
realização das coletas diferenciados dos períodos de maior intensidade do trânsito da cidade,
reduzindo-se os congestionamentos e permitindo também maior conforto à população,
buscando assegurar maior agilidade e menor custo de operação; enquanto que as frequências a
serem cumpridas deverão observar as características, as atividades, os hábitos da população e
estarem enquadradas nas seguintes situações:

I - uma vez por semana;

II - duas vezes por semana: às segundas-feiras e quintas-feiras; às terças-feiras e


sextas-feiras; às quartas-feiras e aos sábados;

III - três vezes: às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras; às terças-feiras,


quintas-feiras e aos sábados;

IV - diária: de segunda-feira a sábado;

V- domingos e feriados poderão ser realizados os serviços de coleta seletiva em


locais específicos, desde que estejam previstos no Plano de Coleta Seletiva de
Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 95 Os serviços da coleta seletiva de materiais recicláveis e de bens inservíveis


serão medidos em balanças com precisão de 0,5% da massa líquida. As referidas balanças
deverão ser aferidas, periodicamente, no prazo máximo de 12 (doze) meses.

Art. 96 Todo o material coletado será discriminadamente medido, imediatamente após


o encerramento de cada circuito da coleta.

§ 1º. Na perspectiva da preservação do meio ambiente, a empresa prestadora dos


serviços de coleta deverá incentivar os gestores desses espaços públicos ou privados a
realizarem a devida segregação dos resíduos, na sua origem, de acordo com sua natureza e

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composição, para fins de reciclagem e reutilização, pelo acondicionamento e por sua


disposição final, até o momento da coleta a ser realizada pela prestadora dos serviços.

Art. 97 Durante o processo de medição e recebimento do material coletado devem ser


feitos todos os registros de identificação do veículo, procedência e caracterização do material
coletado, data, horário e demais informações necessárias à efetiva fiscalização e controle, em
tempo real, da prestadora dos serviços, do CONTRATANTE e da Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

Art. 98 Nos casos de resíduos recicláveis e os bens inservíveis recolhidos de grandes


geradores os mesmos deverão ser medidos em separado e feitos os registros de identificação
dos veículos coletores, procedência, data, horário e demais informações necessárias à efetiva
fiscalização e controle.

Art. 99 Durante a execução dos serviços de coleta seletiva de materiais recicláveis e


de bens inservíveis, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a
realização de procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de
trabalhadores da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não
faturamento e de sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis deverão ser informadas


pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia -
AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a não
execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo
para a sua devida reparação.

Art. 100 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis, sem a devida informação ao
CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade

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definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou


mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 101 A medição dos serviços de coleta seletiva de materiais recicláveis e de bens
inservíveis será calculada mensalmente pela totalização das medidas feitas por meio de
balanças, devidamente aferidas e com capacidade e precisão compatíveis com as massas a
serem medidas ou por volume com a criteriosa transformação em massa, a partir da densidade
aparente dos materiais coletados.

Art. 102 Todas as cargas de coleta seletiva de materiais recicláveis e de bens


inservíveis deverão ser medidas, lançadas em Boletins Diários de Pesagens ou Boletins
Diários de Medidas de Volumes para o consequente cálculos de massas, a partir da densidade
aparente dos materiais coletados.

Parágrafo único. As quantidades de materiais coletados deverão sempre ser


discriminadas, diferenciando-se, para efeito de medições, a pesagem da coleta de resíduos
domiciliares, da coleta de grandes geradores, da coleta da limpeza urbana, dentre outras.

Art. 103 O Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços deverá ser
acompanhado dos Boletins de Medições, com a apresentação detalhada da massa líquida
coletada, conferidos com acompanhamento virtual das imagens e das medições, em tempo
real, realizado pela equipe de fiscalização do CONTRATANTE.

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Art. 104 Mesmo com o sistemático controle virtual das medições, a fiscalização do
CONTRATANTE, deverá também prever a realização de vistorias da execução dos serviços,
no local de realização das pesagens ou medições de volumes, notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com consequente declaração de serviço executado em
conformidade ou não executado em conformidade.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de coleta seletiva e de bens
inservíveis, referentes aos boletins diários de medições, nos quais, comprovadamente, se
observar inconsistências de medições identificadas e notificadas pela fiscalização do
CONTRATANTE, junto à prestadora dos serviços, bem como por descumprimento das
demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 105 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá também prever a


realização de vistorias nos ecopontos e nas demais localidades da execução e medições dos
serviços; a realização de notificação da elaboração do Relatório de Vistoria acompanhado de
registros fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, com
consequente declaração de serviço executado em conformidade ou não executado em
conformidade.

Art. 106 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis

Art. 107 O Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis


deverá se constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos
referidos serviços, no Município. Deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a partir
das necessidades apontadas pelo CONTRATANTE, orientado por esta Resolução e demais
regulamentações, análises e pareceres expedidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

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Art. 108 O Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis


proposto pela prestadora dos serviços deverá apresentar descrição detalhada de toda a
programação, discriminando de forma clara e precisa os circuitos de coleta, as frequências e
os horários dimensionados e especificados, no referido Plano e apresentado de forma gráfica,
em mapas, que também se submeterão à aprovação pelo CONTRATANTE e da Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Art. 109 O Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis e,


por consequência, a programação dos serviços deverão considerar e respeitar dinâmica da
cidade, evitando-se os horários de maior trânsito de pessoas e veículos.

Parágrafo único. Tanto os serviços de limpeza da cidade, quanto a orientação à


população para a disposição de resíduos nas lixeiras, deverão ser planejados, disciplinados,
amplamente divulgados e coordenados pela prestadora dos serviços para que se respeite essa
dinâmica e se evite maiores congestionamentos e outros transtornos evitáveis à população.

Art. 110 O Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis


será elaborado considerando a mais precisa estimativa do quantitativo de resíduos a ser
coletado, de forma a assegurar o permanente aspecto de adequada limpeza e higienização da
cidade, bem como os princípios da reutilização e reciclagem, do adequado tratamento e da
redução, ao máximo, da quantidade de rejeitos a serem destinados ao Aterro Sanitário de
Goiânia.

Art. 111 A elaboração do Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens


Inservíveis deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na
qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de
execução. Portanto, os aspectos como redução de rotas, tráfego, tempo de deslocamento e de
coleta, acessibilidade, densidade populacional, atividades econômicas desenvolvidas, hábitos
da população, eventos e outros fatores que possam interferir nesse trabalho precisam ser
considerados na definição dos dias, horários, frequências, dimensionamento de frotas e
equipes a serem mobilizados na programação, estruturação e operação.

Art. 112 O Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis


deverá se orientar como um instrumento dinâmico que precisará ser permanentemente
observado, avaliado e, na medida da justa e comprovada necessidade, ser adequado às

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necessidades apontadas pelo CONTRATANTE, pela Agência de Regulação de Goiânia - AR,


ou mesmo, pela prestadora dos serviços, mediante a anuência da Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

Art. 113 O Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis


deverá ser revisado e aprovado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente,
de dois em dois anos e, extraordinariamente, em qualquer momento, desde que o
CONTRATANTE ou a prestadora dos serviços apresente a devida fundamentação de
necessidade, com considerações técnicas pautadas em dados consistentes, completos e demais
elementos suficientes para a sua análise, comprovando efetiva melhoria da execução dos
serviços, a perspectiva da universalização, a redução dos custos, em relação aos benefícios
proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio financeiro
do contrato de prestação de serviços.

Art. 114 O Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis


deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o
auxílio de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados
planimétricos, os quais deverão apresentar sumário de processamento do
georreferenciamento (IBGE ou outro); conterem indicação do norte, indicação do norte da
quadrícula, além da localização de todas ás áreas referentes ao serviço supracitado com suas
respectivas identificações e denominações locais, com seu percurso completo, dando aporte
para a criação de banco de dados com código identificador e coordenada geográfica, no
formato Shapefile (SHP) e Device Working Group (DWG).

Art. 115 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle, o conjunto de


mapas a serem elaborados e que irão compor o Plano de Coleta Seletiva de Materiais
Recicláveis e de Bens Inservíveis, deverá conter:

I- Mapa Geral de Abrangência – identificação das áreas de abrangência dos


respectivos Pontos de Apoio. Entenda-se por Ponto de Apoio a estrutura constituída
por equipe de trabalho corretamente dimensionada, imóvel com instalações adequadas
e localização estratégica para a gestão administrativa e operacional dos trabalhos, para
o uso, mobilização e permanência dos trabalhadores, guarda de materiais, ferramentas,
equipamentos, máquinas e veículos necessários à eficiente prestação dos serviços;

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II - Mapa Geral dos Circuitos e Frequências – a apresentação dos individualizada


dos circuitos e respectivas datas de execução dos serviços, no mesmo mapa;

III - Mapa Geral dos Circuitos e Turnos – identificação individualizada dos circuitos
e respectivos turnos de execução dos serviços, no mesmo mapa;

IV - Atlas do Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens


Inservíveis – apresentação de todo o Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis
e de Bens Inservíveis, organizado por áreas de abrangência, circuitos, frequências e
turnos de operação e execução dos serviços;

V- outros documentos de comprovada necessidade solicitados pelo


CONTRATANTE ou pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 116 Os mapas de representação do Plano de Coleta Seletiva de Materiais


Recicláveis e de Bens Inservíveis deverão ser apresentados pela prestadora dos serviços,
impressos em formato A3, em formato de Atlas, compondo o relatório técnico e obedecendo
uma escala gráfica média de semidetalhe, variante entre 1:25.000 a 1:250.000 ajustada de
acordo com o serviço executado na área de abrangência, devendo os produtos seguirem o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005, que estabelecem como padrão planimétrico
o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN), estando
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 117 Na configuração dos mapas deverão ser destacadas, além das informações
gerais e individualizadas das regiões e respectivas vias limítrofes, frequência, os dias da
semana e os turnos em que serão executados os serviços, os referidos mapas e respectivas
legendas deverão apresentar os quantitativos de serviços mensais, devidamente
discriminados por circuitos.
Parágrafo único. Os parâmetros de que trata o caput deste artigo serão
permanentemente avaliados pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e, quando for o
caso, ajustados ao alcance de eficiência, eficácia, economicidade e capacidade orçamentária
do Município.

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Art. 118 Os serviços de coleta seletiva de materiais recicláveis e de bens inservíveis


deverão realizar o recolhimento de todos os resíduos, conforme programação estabelecida
pelo Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis.

Art. 119 Para avaliação da qualidade dos serviços de coleta serão considerados os
parâmetros apresentados a seguir, somados aos demais parâmetros de aferição e avaliação da
qualidade, definidos pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e contemplados no
respectivo Contrato de Concessão:

I- a universalização dos serviços com o alcance de abrangência de 100% das vias


do município;

II - a regularidade da prestação dos serviços, conforme escala definida no Plano de


Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens Inservíveis;

III - a frequência adequada, assiduidade e pontualidade no cumprimento das escalas


de trabalho previstas no Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens
Inservíveis;

IV - a qualidade dos serviços e os índices de resíduos derramados após a realização


da coleta, nas vias e logradouros públicos, observados visualmente ou medidos por
amostragem nos procedimentos de rotina das equipes de fiscalização;

V- o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

VI - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

Art. 120 A prestadora dos serviços deverá disponibilizar para população, através de
seus canais de comunicação, o Plano de Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis e de Bens
Inservíveis, informando de forma clara e objetiva as datas, a frequência e horários dos
serviços de coleta, em cada localidade.

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CAPÍTULO IV
DOS SERVIÇOS DE REMOÇÃO DE ENTULHOS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 121 Os serviços de remoção de entulhos compreendem a coleta e o transporte de


diversos tipos de resíduos provenientes de descartes clandestinos que, em função da
composição, da densidade, do volume, da falta de acondicionamento correto e de demais
particularidades não são recolhidos pela coleta convencional de resíduos sólidos urbanos e
nem mesmo fizeram uso dos serviços de remoção por caçambas.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 122 A realização das operações de remoção de entulhos no município pressupõe a


elaboração de um Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos a ser aprovado
pelo CONTRATANTE e homologado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, com
programação organizada por regiões e frequências, pautadas no planejamento da rotina de
limpeza da cidade, nas ações de fiscalização e nas notificações da Agência Municipal do Meio
Ambiente - AMMA, na perspectiva de eliminação de descartes clandestinos,
responsabilização dos proprietários de imóveis, quando for o caso e cobrança pela realização
de serviços de responsabilidades individuais, cumprindo as seguintes obrigações:

I- todos os serviços de remoção de entulhos, mesmo quando realizados por


máquinas, deverão prever e serem executados com o máximo de critério para que,
sempre que possível, os rejeitos sejam removidos separadamente dos materiais inertes
(limpos), que poderão, inclusive, serem utilizados em serviços de cobertura de
camadas, quando tecnicamente indicados nas especificações descritas no Capítulo que
trata dos serviços de gestão do aterro sanitário. Quando houver condições naturais de
separação e transporte em separado, a não realização dos procedimentos descritos
neste item será considerada falta grave passiva de aplicação de sanções;

II - durante os trabalhos de remoção de entulhos os serviços deverão ser precedidos


e acompanhados pela devida sinalização e controle do tráfego de pessoas e veículos;

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III - em função da quantidade e caracterização dos entulhos, via de regra, a operação


será realizada por pá carregadeira (ou retroescavadeira) e caminhões basculantes, com
o auxílio dos serviços manuais de raspagem com enxadas e pás;

IV - a remoção de entulhos realizada por máquinas pesadas deverá ser executada


com o devido zelo para que não danifique os pavimentos de vias, calçadas e meios-
fios. E caso ocorra, sejam reconstituídos com a devida qualidade, imediata celeridade
e com ônus para a prestadora dos serviços;

V- ao término dos serviços de remoção deverá ser realizada a raspagem e varrição


dos pavimentos para o alcance da completa higienização, recuperação do aspecto de
limpeza e salubridade da localidade;

VI - o Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos e,


consequentemente, a programação e execução dos serviços de remoção de entulhos
deverão respeitar a dinâmica da cidade, com previsão de realização no menor tempo
possível, evitando-se os horários de maior trânsito de pessoas e veículos e os possíveis
transtornos causados durante a operação;

VII - todo o resíduo eventualmente despejado na via ou passeio público, durante a


operação de remoção, deverá ser recolhido imediatamente utilizando-se pá, vassoura,
enxada ou qualquer outro equipamento mais adequado à reparação do citado incidente.
A não reparação do citado evento será considerada falta passível de advertência e
multa à prestadora dos serviços;

VIII - o transporte dos resíduos da operação de remoção de entulhos deverá ser


executado por caminhões basculantes, com a carroceria, após carregada, devidamente
protegida com lona, de forma a impedir o despejo de resíduos ao longo do trajeto de
transporte, até o devido destino;

IX - a realização dos serviços de remoção de entulhos pressupõe a elaboração de


Relatório de Remoção de Entulhos correspondente à operação, em cada localidade da
cidade e deverá, obrigatoriamente, constar na programação de limpeza e manutenção
da cidade , prevista no Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos ou
por notificação da Agência Municipal do Meio Ambiente – AMMA, constando a
completa identificação do demandante à remoção, a caracterização dos resíduos, a
descrição da origem, a quantidade de material removido, a destinação, a descrição da

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equipe e equipamentos mobilizados, o tempo consumido na operação, dentre outras


informações necessárias ao controle pela prestadora dos serviços, outras informações
estabelecidas pelo CONTRATANTE, bem como aquelas definidas pela Agência de
Regulação de Goiânia – AR para a rigorosa fiscalização e controle de toda a operação;

X- na elaboração do Relatório de Remoção de Entulhos, se houver a indicação de


que os serviços, objeto do citado relatório, foram realizados fora da data prevista no
Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos, relatar claramente a
justificativa da eventualidade apontando as alternativas de providências para a
eliminação da reincidência de tais demandas na referida localidade;

XI - todo serviço de remoção deverá ser executado com o cuidado de não se


danificar o revestimento de calçadas e vias, bem como causar outros sinistros que
gerem prejuízos. Na eventualidade de tais ocorrências a prestadora dos serviços ficará
responsável pela imediata reparação dos danos causados;

XII - quando se tratarem de remoções de galhadas as mesmas deverão ser cortadas no


local da coleta de maneira a otimizar os espaços para cargas, possibilitando a maior
quantidade possível de material a ser transportado em uma mesma carga. O mesmo
procedimento deverá ser adotado para outros materiais com características similares

Seção III
Dos Turnos e Frequências de Execução dos Serviços

Art. 123 A remoção de entulhos dos mais variados tipos e nas mais variadas
quantidades e localidades deverá estar prevista no Plano de Execução dos Serviços de
Remoção de Entulhos a ser aprovado pelo CONTRATANTE e homologada pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Art. 124 O Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos deverá indicar,
em mapas, as regiões a serem atendidas com esse serviço, os respectivos limites geográficos
dessas regiões, os meses e a periodicidade de execução, em função do histórico de
recorrências, para que seja assegurada a efetiva cobertura de manutenção de toda a cidade,
prevendo-se reserva técnica para o atendimento às eventualidades, de forma articulada com a
programação de outras frentes de trabalho propostas pela própria prestadora dos serviços e
aprovada pelo CONTRATANTE.

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Parágrafo único. Além da programação de limpeza e manutenção da cidade, prevista


no Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos, os serviços de remoção deverão
ser executados por notificação da Agência Municipal do Meio Ambiente – AMMA,
constando a completa identificação do demandante à remoção, a caracterização dos resíduos,
a descrição da origem e a quantidade de material removido para a consequente cobrança pela
execução dos referidos serviços

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 125 Para efeito de faturamento, os serviços de remoção de entulhos de resíduos


sólidos urbanos serão calculados mensalmente pela totalização das medições de volumes
aferidos na chegada dos caminhões ao Aterro Sanitário.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de remoção de entulhos
referentes aos boletins diários de medições, nos quais, comprovadamente, se observar
inconsistências de medições identificadas e notificadas pela fiscalização do
CONTRATANTE, junto à prestadora dos serviços, bem como por descumprimento das
demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 126 Todas as cargas de remoções de entulho deverão ser medidas em volume e
lançadas em Boletins Diários de Medições discriminadas, diferenciando-se, para efeito de
medições, as remoções de resíduos sólidos domiciliares, das remoções de materiais inertes,
bem como da identificação dos respectivos geradores, quando este for o caso.

Art. 127 O Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços deverá ser
acompanhado dos Boletins de Medições de Volume, conferidos com acompanhamento virtual
das imagens e das medições, em tempo real, realizado pela equipe de fiscalização do
CONTRATANTE.

Art. 128 Durante a execução dos serviços de remoção de entulhos, o descumprimento


das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos que notoriamente
comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão

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consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no


contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de
Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a sua devida reparação.

Art. 129 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos, sem a devida informação ao
CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade
definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou
mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 130 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá também prever a


realização de vistorias da execução dos serviços, no local de realização das medições, a
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realização de notificação da elaboração do Relatório de Vistoria acompanhado de registros


fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, com consequente
declaração de serviço executado em conformidade ou não executado em conformidade.

Art. 131 Os relatórios de vistoria, imediatamente após a elaboração, bem como os


registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Art. 132 Todo o material removido será discriminadamente medido no local de


recebimento do material transportado. O material carregado em caminhões de carrocerias
abertas deverá ser coberto evitando-se a queda de material ao longo do trajeto e protegidos do
recebimento de águas de chuva e outros fatores que possam adulterar as características e a
própria massa do material coletado.

Art. 133 Durante o processo de medida de volume e recebimento do material


removido devem ser feitos todos os registros de identificação do veículo, procedência e
caracterização do material, data, horários e demais informações necessárias à efetiva
fiscalização e controle, em tempo real, da prestadora dos serviços, do CONTRATANTE e da
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 134 No caso de entulhos removidos de áreas privadas, os mesmos não deverão
ser lançados no relatório de medições de serviços prestados diretamente ao município, mas
em separado para a devida cobrança dos proprietários dos imóveis pelos serviços de limpeza
de áreas privadas. Os procedimentos de notificação, ordens de serviços e faturamento deverão
ser orientados pela Agência Municipal do Meio Ambiente – AMMA e acompanhados pelo
CONTRATANTE.

Parágrafo único. Caberá à Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA a pronta


e imediata notificação dos proprietários de imóveis que descumprirem a legislação em vigor,
no que se refere aos aspectos ambientais e a consequente orientação à prestadora dos serviços,
quanto aos serviços a serem executados.

Art. 135 Nos casos de alteração da programação ou mesmo da extrapolação da


quantidade de serviços prevista no Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos,

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as quantidades adicionais deverão ser previamente autorizadas pelo CONTRATANTE para


efeito de medição e faturamento.

Seção V
Do Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos

Art. 136 O Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos deverá se


constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos referidos serviços,
no Município. Deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a partir das necessidades
apontadas pelo CONTRATANTE, orientado por esta Resolução, por recomendações da
Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA a serem encaminhadas à citado
CONTRATANTE e pelas demais regulamentações expedidas pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

Art. 137 A elaboração do Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos


deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na qualidade, na
eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de execução. Portanto,
os aspectos como planejamento, programação, mobilização de equipes e máquinas, redução
dos tempos de operação, organização, sinalização, redução de rotas, redução do tempo
consumido e outros aspectos que possam interferir na operação, no conforto da população e
na redução racional de custos do trabalho precisam ser considerados na definição dos dias,
horários, frequências, dimensionamento de frotas e equipes a serem mobilizados na
programação, estruturação e na forma de operação.

Art. 138 O Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos deverá se


orientar como um instrumento dinâmico que precisará ser permanentemente observado,
avaliado e, na medida da justa e comprovada necessidade, ser adequado às proposições
apontadas pela prestadora dos serviços e/ou pelo CONTRATANTE para homologação da
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 139 O Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos deverá ser
revisado e aprovado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em
dois anos e, extraordinariamente, em qualquer momento, desde que o CONTRATANTE ou a
prestadora dos serviços apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações
técnicas pautadas em dados consistentes, completos e demais elementos suficientes para a sua

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análise, comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos, em
relação aos benefícios proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do
equilíbrio financeiro do contrato de prestação de serviços.

Art. 140 O Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos deverá ser
descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o auxílio de
planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados planimétricos os quais
deverão apresentar sumário de processamento do georreferenciamento (IBGE ou outro);
conterem indicação do norte, indicação do norte da quadrícula, além da localização de todas
ás áreas referentes ao serviço supracitado com suas respectivas identificações e
denominações locais, com seu percurso completo, dando aporte para a criação de banco de
dados com código identificador e coordenada geográfica, no formato Shapefile (SHP) e
Device Working Group (DWG).

Art. 141 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle, o conjunto de


mapas a serem elaborados e que irão compor o Plano de Execução dos Serviços de Remoção
de Entulhos, deverá conter:

I- mapa Geral de Abrangência – identificação das áreas das operações


programadas para os serviços de remoção;

II - atlas do Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulho– apresentação


de todo o planejamento organizado por áreas de abrangência;

III - outros documentos de comprovada necessidade solicitados pelo


CONTRATANTE ou pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 142 Os mapas de representação do Plano de Execução dos Serviços de Remoção


de Entulhos deverão ser apresentados pela prestadora dos serviços, impressos em formato A3,
em formato de Atlas, compondo o relatório técnico e obedecendo uma escala gráfica média de
semidetalhe, variante entre 1:25.000 a 1:250.000, ajustada de acordo com o serviço executado
na área de abrangência.

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o

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Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 143 Na configuração dos mapas deverão ser destacadas, além das informações
gerais e individualizadas das regiões e respectivas vias limítrofes, a programação de datas e
turnos em que serão executados os serviços.

Art. 144 Como referências para programação dos serviços, dimensionamento das
equipes e elaboração do Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos, o mesmo
deverá ser elaborado de forma a assegurar a adequada realização dos trabalhos e a devida
manutenção de limpeza da cidade, sendo que os parâmetros utilizados na elaboração do
planejamento e programação dos serviços serão permanentemente avaliados pela Agência de
Regulação de Goiânia – AR e, quando for o caso, ajustados ao alcance de eficiência, eficácia,
economicidade e capacidade orçamentária do Município.

Art. 145 Para avaliação da qualidade dos serviços de remoção de entulhos serão
considerados os parâmetros apresentados a seguir, somados aos demais parâmetros de
aferição e avaliação da qualidade, definidos pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e
contemplados no respectivo Contrato de Concessão:

I - a universalização dos serviços com o alcance de abrangência de todo o território


urbano do município;

II - a regularidade da prestação dos serviços, conforme programação definida no Plano


de Execução dos Serviços de Remoção de Entulho;

III - a assiduidade no cumprimento das programações de trabalho previstas no Plano


de Execução dos Serviços de Remoção de Entulho;

IV - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

V - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

Art. 146 A prestadora dos serviços deverá disponibilizar para população, através de
seus canais de comunicação, o Plano de Execução dos Serviços de Remoção de Entulhos,
informando de forma clara e objetiva as datas, a frequência e horários dos serviços de
remoção, em cada localidade.

CAPÍTULO V
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DOS SERVIÇOS DE ROÇAGEM MECANIZADA COM ACABAMENTO

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 147 A roçagem mecanizada com acabamento consiste no corte de capins que
alcançarem a altura de 60 cm (sessenta centímetros) para que, com a utilização de tratores de
pneus e roçadeiras de arrasto acopladas, ou com a utilização de roçadeiras portáteis ou outros
equipamentos que melhor se adequem à execução, alcancem à altura máxima de 15 cm
(quinze centímetros).

Parágrafo único. Nesse serviço incluem-se a poda de arbustos e os arremates de


bordas de meios fios, calçamentos, contornos de árvores e canteiros, outros objetos e
edificações existentes na área trabalhada.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 148 Os serviços de roçagem mecanizada com acabamento serão executados,


cumprindo rigorosamente a programação e frequência definidas no Plano de Roçagem
Mecanizada com Acabamento.

Art. 149 O local a ser roçado deverá estar livre de tocos, pedras e outros objetos que
possam ser lançados ou danificarem os equipamentos e máquinas, devendo a equipe de
roçagem fazer a devida e atenta verificação antes do início da execução da roçagem
propriamente dita.

Art. 150 Em solos demasiadamente ondulados a regulagem da altura de corte deve


evitar que os roçadores toquem no solo excessivamente.

Art. 151 A velocidade de operação do trator, na medida do possível, deverá se manter


sem variações, durante todo o trabalho, assegurando-se uniformidade e bom acabamento do
corte para o devido recebimento da equipe de fiscalização.

Art. 152 Os serviços de roçagem mecanizada com acabamento incluem a poda de


arbustos, arremates de bordas de meios fios, calçamentos, contornos de árvores e canteiros,
contornos de outros objetos e edificações existentes na área trabalhada para que ao final dos

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trabalhos se visualize e se receba o serviço pronto e acabado, sem necessidade de qualquer


reparo.

Art. 153 Nas áreas próximas às ruas, às edificações, ao trânsito de veículos e pessoas,
assim como em outros lugares, cujo serviço de roçagem possa expor a riscos de acidentes e
outros danos, os locais de trabalho deverão estar adequadamente sinalizados com cones de
segurança, balizamento do trânsito, bem como com todas as demais medidas de proteção e
segurança.

Art. 154 Os resíduos provenientes da limpeza da área para execução da roçagem


mecanizada com acabamento, com a devida separação, em função do tipo e classificação,
deverão ser coletados e encaminhados para a correta destinação, enquanto que os resíduos da
roçagem, propriamente dita, poderão permanecer, uniformemente espalhadas nas áreas
roçadas, desde que não comprometam a estética e nem mesmo representem riscos de serem
lançados nas áreas públicas e/ou privadas pavimentadas.

Art. 155 Durante a execução dos serviços de roçagem mecanizada com acabamento o
descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de notificação, não faturamento e de
sanções estabelecidas no contrato de concessão.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 156 A frequência de execução dos serviços de roçagem estará prevista no Plano
de Roçagem Mecanizada com Acabamento, assegurando-se que os mesmos sejam executados
antes que o mato a ser roçado alcance a altura de 60cm (sessenta centímetros).

Art. 157 Os serviços de roçagem mecanizada com acabamento serão executados,


cumprindo rigorosamente a programação e frequência definidas no Plano de Roçagem
Mecanizada com Acabamento a ser apresentado pela prestadora dos serviços para a aprovação
pelo CONTRATANTE e homologação pela Agência de Regulação de Goiânia - AR. O
referido Plano será elaborado considerando as demandas de cada localidade, de tal forma a
assegurar o seu permanente aspecto de zelo e adequada higienização.

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Art. 158 As citadas programação e frequência de execução dos serviços de roçagem


somente serão alteradas, mediante indicação do CONTRATANTE dos serviços e efetivação
de aditivação de contrato, após análise, avaliação e anuência da Agência de Regulação de
Goiânia - AR, em função do crescimento e dinâmica da cidade e outros fatores que
fundamentem de forma consistente a necessidade da referida alteração.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 159 A medição dos serviços de roçagem mecanizada com acabamento será
realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora
dos serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos no Plano e Mapas de
Roçagem Mecanizada com Acabamento, utilizando-se de instrumentos de
georreferenciamento e dos Boletins de Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente,
declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades medidas, as datas de execução e os
registros fotográficos da situação anterior e posterior à roçagem e serviços de acabamento,
bem como demais instrumentos necessários à precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de roçagem mecanizada
com acabamento os quais a fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a
prestadora dos serviços, por inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por
descumprimento das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 160 Durante a execução dos serviços de roçagem mecanizada com acabamento, o
descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções
estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de
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Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a sua devida reparação.

Art. 161 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com Acabamento, sem a devida informação
ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade
definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou
mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 162 A Fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
realização de vistorias da execução dos serviços, por região, a partir da programação do Plano
de Roçagem Mecanizada com Acabamento, nos locais de execução dos serviços, por
amostragens ou a partir de solicitação da população, com consequente convocação da
prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do Relatório de
Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário
da fiscalização.

Parágrafo único. Por conta da interrupção ou significativa lentidão no crescimento da


vegetação, no período de estiagem, a execução dos serviços de roçagem será
significativamente reduzida ou até mesmo interrompida, obrigando a previsão de

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sazonalidade na programação do citado do Plano de Roçagem Mecanizada e, por


consequência, na distribuição da quantidade de serviços realizados, em cada mês.

Art. 163 A fiscalização dos serviços deverá prever vistorias nos locais de operação,
com consequente elaboração de relatórios de visitas com registros fotográficos e formulários
com identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização e a declaração de serviço
executado em conformidade ou não executado em conformidade.

Art. 164 No caso de execução de serviços de roçagens em áreas privadas, mediante


notificação expedida pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA os mesmos
deverão ser medidos em separado para efeito de controle e cobrança ao proprietário, não
devendo ser lançadas no mesmo relatório de medições de serviços prestados nas áreas
públicas.

Art. 165 Todos os relatórios de vistoria, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com Acabamento

Art. 166 O Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com


Acabamento deverá se constituir em um documento de planejamento e orientação da
execução dos referidos serviços, no Município. Deverá ser elaborado pela prestadora dos
serviços, a partir das necessidades apontadas pelo CONTRATANTE, orientado por esta
Resolução e demais regulamentações expedidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 167 Para a elaboração do Plano de Roçagem Mecanizada com Acabamento


recomenda-se que a execução dos citados serviços seja planejada prevendo-se, na
programação, que seja a assegurado o devido espaçamento de prazo, em função recorrência e
necessidade de execução dos serviços, antes que o mato a ser roçado alcance a altura de 60cm
(sessenta centímetros), não se admitindo que as áreas públicas convivam com o aspecto de
falta de manutenção.

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Art. 168 A elaboração o Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada


com Acabamento deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na
qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de
execução. Portanto, os aspectos como planejamento, programação, mobilização de equipes e
máquinas, redução dos tempos de operação, organização, sinalização, redução do tempo
consumido e outros aspectos que possam interferir na operação, no conforto da população e
na redução racional de custos do trabalho precisam ser considerados na definição dos dias,
horários, frequências, dimensionamento de equipes a serem mobilizados na programação,
estruturação e na forma de operação.

Art. 169 O Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com


Acabamento deverá se orientar como um instrumento dinâmico que precisará ser
permanentemente observado, avaliado e, na medida da justa e comprovada necessidade, ser
adequado às proposições apontadas pela prestadora dos serviços e/ou pelo CONTRATANTE,
mediante homologação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 170 O Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com


Acabamento deverá ser revisado e aprovado pelo CONTRATANTE e pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois anos e, extraordinariamente, em
qualquer momento, desde que o CONTRATANTE ou a prestadora dos serviços apresente a
devida fundamentação de necessidade, com considerações técnicas pautadas em dados
consistentes, completos e demais elementos suficientes para a sua análise, comprovando
efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos, em relação aos benefícios
proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio financeiro
do contrato de prestação de serviços.

Art. 171 O Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com


Acabamento deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim
como, com o auxílio de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados
planimétricos os quais deverão apresentar sumário de processamento do
georreferenciamento (IBGE ou outro); conterem indicação do norte, indicação do norte da
quadrícula, além da localização de todas ás áreas referentes ao serviço supracitado com suas
respectivas identificações e denominações locais, com seu percurso completo, dando aporte
para a criação de banco de dados com código identificador e coordenada geográfica, no

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formato Shapefile (SHP) e Device Working Group (DWG).

Art. 172 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle, o conjunto de


mapas a serem elaborados e que irão compor o Plano de Execução dos Serviços de Roçagem
Mecanizada com Acabamento, deverá conter:

I- mapa Geral de Abrangência – identificação das áreas das operações


programadas para os serviços de roçagem mecanizada;

II - atlas do Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com


Acabamento – apresentação de todo o planejamento organizado por áreas de
abrangência;

III - outros documentos de comprovada necessidade solicitados pelo


CONTRATANTE ou pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 173 Os mapas de representação do Plano de Execução dos Serviços de Roçagem


Mecanizada com Acabamento deverão ser apresentados pela prestadora dos serviços,
impressos em formato A3, em formato de Atlas, compondo o relatório técnico e obedecendo
uma escala gráfica média de semidetalhe, variante entre 1:25.000 a 1:250.000, ajustada de
acordo com o serviço executado na área de abrangência.

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 174 Na configuração dos mapas deverão ser destacadas, além das informações
gerais e individualizadas das regiões e respectivas vias limítrofes, a programação de datas e
turnos em que serão executados os serviços.

Art. 175 Como referências para programação dos serviços, dimensionamento das
equipes e elaboração do Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com
Acabamento, o mesmo deverá ser elaborado de forma a assegurar a adequada realização dos
trabalhos e a devida manutenção de limpeza da cidade, sendo que os parâmetros utilizados na
elaboração do planejamento e programação dos serviços serão permanentemente avaliados

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pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e, quando for o caso, ajustados ao alcance de


eficiência, eficácia, economicidade e capacidade orçamentária do Município.

Art. 176 Para avaliação da qualidade dos serviços de roçagem mecanizada serão
considerados os parâmetros apresentados a seguir, somados aos demais parâmetros de
aferição e avaliação da qualidade, definidos pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e
contemplados no respectivo Contrato de Concessão:

I- a universalização dos serviços com o alcance de abrangência de todo o território


urbano do município;

II - a regularidade da prestação dos serviços, conforme programação definida no


Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com Acabamento;

III - a assiduidade no cumprimento das programações de trabalho previstas no Plano


de Execução dos Serviços de Roçagem Mecanizada com Acabamento;

IV - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

V- o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

Art. 177 A prestadora dos serviços deverá disponibilizar para população, através de
seus canais de comunicação, o Plano de Roçagem Mecanizada com Acabamento, informando
de forma clara e objetiva as datas e horários de execução dos em cada localidade.

CAPÍTULO VI
DOS SERVIÇOS DE ROÇAGEM MANUAL COM ACABAMENTO

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 178 A roçagem manual com acabamento consiste no corte de capins à altura
máxima de 10 cm (dez centímetros), com a utilização de equipamentos e ferramentas de uso
manual, em fundos de vales, em locais com elevada inclinação e outros locais onde a roçagem
mecanizada não tenha acesso ou não se faça adequada pela quantidade de obstáculos e/ou
outros fatores que inviabilizem esse último tipo de procedimento.

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Parágrafo único. Nesse serviço, além da roçagem propriamente dita, inclui-se a poda
de arbustos e os arremates de bordas de meios fios, calçamentos, contornos de árvores,
canteiros e contornos de outros objetos e edificações existentes na área trabalhada.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 179 Os serviços de roçagem manual com acabamento serão executados,


cumprindo rigorosamente a programação e frequência definidas no Plano de Roçagem
Manual com Acabamento.

Art. 180 O local a ser roçado deverá estar livre de tocos, pedras e outros objetos que
possam ser lançados ou danificarem os equipamentos e máquinas, devendo a equipe de
roçagem fazer a devida e atenta verificação antes do início da execução da roçagem
propriamente dita.

Art. 181 Os serviços de roçagem manual com acabamento incluem a poda de arbustos
e os arremates, com equipamentos e ferramentas manuais, da poda de arbustos e os arremates
de bordas de meios fios, calçamentos, contornos de árvores e canteiros, outros objetos e
edificações existentes na área trabalhada para que ao final dos trabalhos se visualize e se
receba o serviço pronto e acabado, sem necessidade de qualquer reparo.

Art. 182 Nas áreas próximas às ruas, às edificações, ao trânsito de veículos e pessoas,
assim como em outros lugares, cujo serviço de roçagem possa expor a riscos de acidentes e
outros danos, os locais de trabalho deverão estar adequadamente sinalizados, bem como com
todas as demais medidas de proteção e segurança.

Art. 183 Os resíduos provenientes da limpeza da área para execução da roçagem


manual com acabamento, com a devida separação, em função do tipo e classificação, deverão
ser coletados e encaminhados para a correta destinação, enquanto que os resíduos da roçagem,
propriamente dita, poderão permanecer, uniformemente espalhadas nas áreas roçadas, desde
que não comprometam a estética e nem mesmo representem riscos de serem lançadas nas
áreas públicas e/ou privadas pavimentadas. Neste último caso os resíduos deverão ser
encaminhados às instalações de compostagem.

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Art. 184 Durante a execução dos serviços de roçagem manual com acabamento o
descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções
estabelecidas no contrato de concessão.

Seção III
Dos Turnos e Frequências de Execução dos Serviços

Art. 185 Os serviços de roçagem manual com acabamento deverão ser realizados
obedecendo a rigorosa programação do Plano de Roçagem Manual com Acabamento,
enquanto que a frequência das roçagens deverá prever a execução dos serviços antes que o
mato a ser roçado alcance a altura de 60cm (sessenta centímetros).

Art. 186 A frequência de execução dos serviços de roçagem manual somente será
alterada, mediante indicação do CONTRATANTE dos serviços, com consequente
homologação da Agência de Regulação de Goiânia - AR, em função do crescimento e
dinâmica da cidade e outros fatores que fundamentem de forma consistente a necessidade da
referida alteração.

Art. 187 Para a elaboração do Plano de Roçagem Manual com Acabamento e


consequente definição de frequências recomenda-se que a execução dos citados serviços seja
planejada prevendo-se, na programação, que seja a assegurado o devido espaçamento de
prazo, em função recorrência e necessidade de execução dos serviços, não se admitindo que
as áreas públicas convivam com o aspecto de falta de manutenção.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 188 A medição dos serviços de roçagem manual com acabamento será realizada
mensalmente, por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos
serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos no Plano e Mapas de Roçagem
Manual com Acabamento, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento e dos
Boletins de Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos
mesmos com as quantidades medidas, as datas de execução e os registros fotográficos da

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situação anterior e posterior à roçagem e serviços de acabamento, bem como demais


instrumentos necessários à precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de roçagem manual com
acabamento os quais a fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora
dos serviços, por inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por
descumprimento das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 189 Durante a execução dos serviços de roçagem manual com acabamento, o
descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções
estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de
Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a sua devida reparação.

Art. 190 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Execução dos Serviços de Roçagem Manual com Acabamento, sem a devida informação ao
CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade
definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou
mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,

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deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 191 A Fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
realização de vistorias da execução dos serviços, por região, a partir da programação do Plano
de Roçagem Manual com Acabamento, nos locais de execução dos serviços, por amostragens
ou a partir de solicitação da população, com consequente convocação da prestadora dos
serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do Relatório de Vistoria
acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da
fiscalização.

Parágrafo único. Por conta da interrupção ou significativa lentidão no crescimento da


vegetação, no período de estiagem, a execução dos serviços de roçagem será
significativamente reduzida ou até mesmo interrompida, obrigando a previsão de
sazonalidade na programação do citado do Plano de Roçagem Mecanizada e, por
consequência, na distribuição da quantidade de serviços realizados, em cada mês.

Art. 192 A fiscalização dos serviços deverá prever vistorias nos locais de operação,
com consequente elaboração de relatórios de visitas com registros fotográficos e formulários
com identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização e a declaração de serviço
executado em conformidade ou não executado em conformidade.

Art. 193 No caso de execução de serviços de roçagens em áreas privadas, mediante


notificação expedida pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, os mesmos
deverão ser medidos em separado para efeito de controle e cobrança ao proprietário, não
devendo ser lançadas no mesmo relatório de medições de serviços prestados nas áreas
públicas.

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Parágrafo único. A notificação de que trata o caput do artigo deverá ser motivada
pela atuação de rotina da fiscalização da Agência Municipal do Meio Ambiente – AMMA ou
mesmo por demanda encaminhada pela Vigilância Sanitária à referida fiscalização, para o
controle e eliminação de proliferação do mosquito aedes aegypti e outros vetores de doenças.

Art. 194 Todos os relatórios de vistoria, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com Acabamento

Art. 195 O Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com Acabamento
deverá se constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos
referidos serviços, no Município. O Plano deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a
partir das necessidades apontadas pelo CONTRATANTE, orientado por esta Resolução e
demais regulamentações, análises e pareceres expedidos pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

Art. 196 Para a elaboração do Plano de Roçagem Manual com Acabamento


recomenda-se que a execução dos citados serviços seja planejada prevendo-se na
programação, que seja a assegurado o devido espaçamento de prazo, em função recorrência e
necessidade de execução dos serviços, não se admitindo que as áreas públicas convivam com
o aspecto de falta de manutenção. Para tanto o Plano de Roçagem deverá prever a execução
dos serviços antes que o mato a ser roçado alcance a altura de 60cm (sessenta centímetros).

Art. 197 A elaboração o Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com
Acabamento deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na
qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de
execução. Portanto, os aspectos como planejamento, programação, mobilização de equipes e
máquinas, redução dos tempos de operação, organização, sinalização, redução do tempo
consumido e outros aspectos que possam interferir na operação, no conforto da população e
na redução racional de custos do trabalho precisam ser considerados na definição dos dias,

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horários, frequências, dimensionamento de equipes a serem mobilizados na programação,


estruturação e na forma de operação.

Art. 198 O Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com Acabamento
deverá se orientar como um instrumento dinâmico que precisará ser permanentemente
observado, avaliado e, na medida da justa e comprovada necessidade, ser adequado às
proposições apontadas pela prestadora dos serviços e/ou pelo CONTRATANTE, mediante
anuência da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 199 O Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com Acabamento
deverá ser revisado e aprovado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente,
de dois em dois anos e, extraordinariamente, em qualquer momento, desde que o
CONTRATANTE ou a prestadora dos serviços apresente a devida fundamentação de
necessidade, com considerações técnicas pautadas em dados consistentes, completos e demais
elementos suficientes para a sua análise, comprovando efetiva melhoria da execução dos
serviços, a redução dos custos, em relação aos benefícios proporcionados pela revisão ou
ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio financeiro do contrato de prestação de
serviços.

Art. 200 O Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com Acabamento
deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o
auxílio de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados
planimétricos os quais deverão apresentar sumário de processamento do
georreferenciamento (IBGE ou outro); conterem indicação do norte, indicação do norte da
quadrícula, além da localização de todas ás áreas referentes ao serviço supracitado com suas
respectivas identificações e denominações locais, com seu percurso completo, dando aporte
para a criação de banco de dados com código identificador e coordenada geográfica, no
formato Shapefile (SHP) e Device Working Group (DWG).

Art. 201 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle, o conjunto de


mapas a serem elaborados e que irão compor o Plano de Execução dos Serviços de
Roçagem Manual com Acabamento, deverá conter:

I- mapa Geral de Abrangência – identificação das áreas das operações


programadas para os serviços de roçagem mecanizada;

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II - atlas do Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com Acabamento


– apresentação de todo o planejamento organizado por áreas de abrangência;

III - outros documentos de comprovada necessidade solicitados pelo


CONTRATANTE ou pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 202 Os mapas de representação do Plano de Execução dos Serviços de Roçagem


Manual com Acabamento deverão ser apresentados pela prestadora dos serviços, impressos
em formato A3, em formato de Atlas, compondo o relatório técnico e obedecendo uma escala
gráfica média de semidetalhe, variante entre 1:25.000 a 1:250.000, ajustada de acordo com o
serviço executado na área de abrangência.

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 203 Na configuração dos mapas deverão ser destacadas, além das informações
gerais e individualizadas das regiões e respectivas vias limítrofes, a programação de datas e
turnos em que serão executados os serviços.

Art. 204 Como referências para programação dos serviços, dimensionamento das
equipes e elaboração do Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com
Acabamento, o mesmo deverá ser elaborado de forma a assegurar a adequada realização dos
trabalhos e a devida manutenção de limpeza da cidade, sendo que os parâmetros utilizados na
elaboração do planejamento e programação dos serviços serão permanentemente avaliados
pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e, quando for o caso, ajustados ao alcance de
eficiência, eficácia, economicidade e capacidade orçamentária do Município.

Art. 205 Para avaliação da qualidade dos serviços de roçagem manual serão
considerados os parâmetros apresentados a seguir, somados aos demais parâmetros de
aferição e avaliação da qualidade, definidos pela Agência de Regulação de Goiânia – AR e
contemplados no respectivo Contrato de Concessão:

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Conselho de Gestão e Regulação – CGR

I- a universalização dos serviços com o alcance de abrangência de todo o território


urbano do município;

II - a regularidade da prestação dos serviços, conforme programação definida no


Plano de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com Acabamento;

III - a assiduidade no cumprimento das programações de trabalho previstas no Plano


de Execução dos Serviços de Roçagem Manual com Acabamento;

IV - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

V- o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

Art. 206 A prestadora dos serviços deverá disponibilizar para população, através de
seus canais de comunicação, o Plano de Roçagem Manual com Acabamento, informando de
forma clara e objetiva as datas e horários de execução dos em cada localidade.

CAPÍTULO VII
DOS SERVIÇOS DE PLANTIO DE GRAMAS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 207 Os serviços de plantio de gramas previstos no contrato de concessão dos


serviços de urbanização consistem na execução de projetos paisagísticos, recomposição ou
recuperação de áreas degradadas de gramados de praças, canteiros centrais de vias, outros
logradouros públicos e serão executados, obrigatoriamente, mediante a expedição de
documento padronizado de Ordem de Serviço, encaminhado pelo CONTRATANTE.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 208 Os serviços de plantio de gramas serão executados cumprindo rigorosamente


as ordens de serviço e os projetos paisagísticos apresentados pelo CONTRATANTE,
contendo a devida especificação e quantidade de serviços, que servirão de referência para
fiscalização, recebimento e medição, para efeito de faturamento.

Art. 209 Na perspectiva do uso racional e sustentável da água, as ordens de serviços


para o plantio de gramas deverão indicar que os mesmos ocorram, preferencialmente, no
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período de outubro a março, recomendação esta que não impede que o CONTRATANTE
determine plantios em outros períodos, em função de demandas específicas, devidamente
atestadas e oficialmente demandadas pelo CONTRATANTE.

Art. 210 Os serviços de plantio de gramas preveem a devida correção e adubação do


solo, com a incorporação de insumos a uma profundidade de 25 cm, precedidos de limpeza e
retirada torrões, pedras e outros materiais estranhos à uniformidade do solo, seguida da
precisa conformação do terreno para a perfeita regularidade da superfície e demais detalhes
que venham a ser apresentados, no citado projeto paisagístico.

Art. 211 O gramado será plantado, conforme especificação do projeto paisagístico, em


mudas touceiras ou placas, conforme estabelecido na Ordem de Serviço e na composição de
custos do contrato de prestação de serviços. Deverão apresentar excelente padrão de
qualidade, terem sido retiradas para replantio recentemente, apresentarem folhas vivas, verdes
e com aspecto de estarem bem hidratadas, isentas de qualquer risco de presença de plantas
infestantes.

Parágrafo único. A falta de cumprimento das condições apresentadas anteriormente,


ou mesmo, qualquer outro fator que possa comprometer a plena e adequada formação do
gramado e da sua boa estética serão objeto de imediata reparação da prestadora dos serviços e
livre de quaisquer ônus ao CONTRATANTE.

Art. 212 Imediatamente após o plantio de gramas em mudas ou touceiras,


diferentemente do plantio de placas justapostas, deverá ser feita cobertura com terra vegetal
ou substrato, com o objetivo de regularizar o desnível entre as mudas, assegurar a boa estética
e, em todos os casos as áreas recém gramadas deverão receber irrigação em abundância até o
seu completo enraizamento e formação do gramado.

Art. 213 A prestação dos citados serviços pressupõe todos os demais procedimentos
necessários para o completo enraizamento e formação de toda a cobertura gramínea sem
espaços vazios, livres de espécies invasoras ou outras inconformidades, enquanto que os
custos de manutenção após a completa formação do gramado, com serviços de irrigação e
podagr serão medidos no item manutenção de gramados, desde que os mesmos apresentem o
efetivo e permanente aspecto de boa estética e cuidado com a limpeza, irrigação, eliminação
de espécies invasoras e poda permanente.

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Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 214 Os serviços de plantio de gramas são caracterizados como serviços eventuais
e serão executados em função de demandas específicas, obrigatoriamente, mediante a
expedição de documento padronizado de Ordem de Serviço encaminhado pelo
CONTRATANTE, cumprindo tramitação de processos que definam claramente o objeto,
constem o projeto (quando a situação exigir), justifiquem a necessidade, a importância, a
quantidade, o custo, a pasta demandante, bem como as demais especificações exigidas para a
correta execução dos serviços.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 215 A medição dos serviços de plantio de gramas será realizada mensalmente,
por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços, pela
execução dos serviços devidamente previstos nas ordens de serviços expedidas pelo
CONTRATANTE, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento e dos Boletins de
Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as
quantidades medidas, as datas de execução e os registros fotográficos da situação anterior e
posterior ao plantio de gramas, bem como demais instrumentos necessários à precisa
fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de plantio de gramas os
quais a fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços, por
inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais
exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 216 Durante a execução dos serviços de plantio de gramas, o descumprimento


das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos que notoriamente
comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão
consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no
contrato de prestação dos serviços.

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Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a sua devida reparação.

Art. 217 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada negligência à correta
execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos
indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando
forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 218 A Fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
realização de vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das
ordens de serviços, por amostragens ou a partir de solicitação da população, com consequente
convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade
ou não executado em conformidade.

Parágrafo único. A fiscalização da execução dos serviços de plantio de gramas,


obrigatoriamente deverá ir além da conferência do plantio e incluir a verificação da execução

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dos trabalhos de adubação, irrigação e replantio de gramados recém plantados, até o seu
perfeito enraizamento.

Art. 219 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

CAPÍTULO VIII
DOS SERVIÇOS DE PLANTIO DE CANTEIROS ORNAMENTAIS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 220 Os serviços de plantio de canteiros ornamentais consistem na execução de


projetos paisagísticos de praças, espaços de vivências de parques, canteiros centrais de vias
públicas e outros logradouros públicos definidos e/ou aprovados pela Secretaria Municipal de
Planejamento Urbano e Habitação, conforme proposições e necessidades apresentadas pelos
respectivos órgãos demandantes dos referidos serviços, com a finalidade de composição,
recomposição ou recuperação de canteiros degradados, mediante a expedição de documento
padronizado de Ordem de Serviço, obrigatoriamente, encaminhado pelo CONTRATANTE.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 221 Os serviços de plantio de canteiros ornamentais serão executados cumprindo,


rigorosamente, as ordens de serviços e os projetos paisagísticos aprovados pela Secretaria
Municipal de Planejamento Urbano e Habitação e apresentados pelos órgãos demandantes ao
CONTRATANTE que servirão de instrumento obrigatório para fiscalização, recebimento e
medição dos serviços executados para efeito de faturamento.

Art. 222 Os serviços de plantio de canteiros ornamentais preveem a devida correção e


adubação do solo, com a incorporação de insumos a uma profundidade de 25 cm, precedidos
de limpeza e retirada torrões, pedras e outros materiais estranhos à uniformidade do solo,
seguida da precisa conformação do terreno para a perfeita regularidade da superfície e demais
detalhes que venham a ser apresentados no citado projeto paisagístico.

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Art. 223 As mudas de forrações serão plantadas conforme especificação do projeto,


em uma densidade de plantio nunca inferior a 25 mudas de forração, por metro quadrado de
área de canteiro, enquanto que as herbáceas deverão ser plantadas em uma densidade de
plantio nunca inferior a 16 mudas de forração, por metro quadrado de área de canteiro e as
arbustivas, nas quantidades especificadas no projeto de paisagismo.

Art. 224 As mudas deverão ser plantadas com solo enriquecido com adubo orgânico,
calcário dolomítico, adubo químico e/ou outros, em quantidades, devidamente especificadas
por profissional legalmente habilitado.

Art. 225 Imediatamente após o plantio de mudas deverá ser feita regularização do solo
com o objetivo de regularizar o desnível entre as mudas e assegurar a boa estética e, em todos
os casos, realizar a irrigação em abundância, bem como todos os demais procedimentos
necessários para o completo enraizamento e formação do canteiro.

Art. 226 A prestação dos citados serviços pressupõe todos os demais procedimentos
necessários para o completo enraizamento e formação de toda a cobertura dos canteiros
ornamentais, livres de espécies invasoras ou outras inconformidades, enquanto que os custos
de manutenção após a completa formação dos canteiros, com serviços de irrigação, poda e
replantio de mudas danificadas serão medidos no item manutenção de praças e canteiros
ornamentais, desde que os mesmos apresentem o efetivo e permanente aspecto de boa estética
e cuidado com a limpeza, irrigação, eliminação de espécies invasoras e poda permanente.

Art. 227 Na formação dos canteiros ornamentais deverá ser executado o controle
fitossanitário com a utilização de produtos químicos, biológicos ou naturais, conforme
orientação de Engenheiro Agrônomo quanto à forma de aplicação e dosagem, no controle de
pragas, doenças e plantas infestantes, desde que estas estejam causando dano que comprometa
a estética dos canteiros ornamentais ou a saúde e segurança da população.

Art. 228 No controle fitossanitário deverão ser observadas as normas vigentes para
uso de produtos químicos em jardinagens, em área urbana, seguindo rigorosamente às
determinações da ANVISA, MAPA E IBAMA.

Art. 229 O não cumprimento das condições apresentadas neste Termo de Referência,
ou mesmo, qualquer outro fator que possa comprometer a plena e adequada formação dos

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canteiros ornamentais e da sua boa estética serão objeto de imediata reparação da prestadora
dos serviços e livre de quaisquer ônus ao CONTRATANTE.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 230 Os serviços de plantio de canteiros ornamentais são caracterizados como


serviços eventuais e serão executados em função de demandas específicas, obrigatoriamente,
mediante a expedição de documento padronizado de Ordem de Serviço encaminhado pelo
CONTRATANTE, cumprindo tramitação de processos que definam claramente o objeto,
constem o projeto (quando a situação exigir), justifiquem a necessidade e importância, bem
como apresentem o demandante, as quantidades, os custos e demais especificações.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 231 A medição dos serviços de plantio de canteiros ornamentais será realizada
mensalmente, por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos
serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos nas ordens de serviços expedidas
pelo CONTRATANTE, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento e dos Boletins
de Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com
as quantidades medidas, as datas de execução e os registros fotográficos da situação anterior e
posterior ao plantio de canteiros ornamentais, bem como demais instrumentos necessários à
precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de plantio de canteiros
ornamentais os quais a fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora
dos serviços, por inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por
descumprimento das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 232 Durante a execução dos serviços de plantio de canteiros ornamentais, o


descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções
estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

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Art. 233 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada negligência à correta
execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos
indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando
forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 234 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
realização de vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das
ordens de serviços, por amostragens ou a partir de solicitação da população, com consequente
convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade
ou não executado em conformidade.

Parágrafo único. A fiscalização da execução dos serviços de plantio de canteiros


ornamentais, obrigatoriamente deverá ir além da conferência do plantio e incluir a verificação
da execução dos trabalhos de adubação, irrigação e replantio de mudas recém plantadas, até o
seu perfeito enraizamento.

Art. 235 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o

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devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

CAPÍTULO IX
DOS SERVIÇOS DE PLANTIO DE TREPADEIRAS E PLANTAS ARBUSTIVAS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 236 Os serviços de plantio de trepadeiras e plantas arbustivas consistem na


execução de projetos paisagísticos de praças, espaços de vivências de parques, canteiros
centrais de vias públicas e outros logradouros públicos definidos e/ou aprovados pela
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação, conforme proposições e
necessidades apresentadas pelos respectivos órgãos demandantes dos referidos serviços, com
a finalidade de composição, recomposição ou recuperação de canteiros degradados, mediante
a expedição de documento padronizado de Ordem de Serviço, obrigatoriamente, encaminhado
pelo CONTRATANTE.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 237 Os serviços de plantio de trepadeiras e plantas arbustivas serão executados


cumprindo, rigorosamente, as ordens de serviços e os projetos paisagísticos aprovados pela
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação e apresentados pelos órgãos
demandantes ao CONTRATANTE que servirão de instrumento obrigatório para fiscalização,
recebimento e medição dos serviços executados para efeito de faturamento.

Art. 238 Os serviços de plantio de trepadeiras e plantas arbustivas preveem a abertura


de berços de plantio com tamanhos variados, em função do tamanho do torrão de cada muda,
seguida das devidas correções de fertilidade e textura do solo, conforme orientações de
profissional legalmente habilitado, além das demais exigências que venham a ser
apresentados no citado projeto paisagístico.

Art. 239 As mudas de trepadeiras e plantas arbustivas deverão apresentar excelente


padrão de qualidade, folhas vivas, aspecto de estarem bem hidratadas e isentas da presença de
plantas infestantes

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Conselho de Gestão e Regulação – CGR

Art. 240 Imediatamente após o plantio de mudas deverá ser feita regularização do solo
com o objetivo de regularizar o desnível entre as mudas e assegurar a boa estética e, em todos
os casos, realizar a irrigação em abundância, bem como todos os demais procedimentos
necessários para o completo enraizamento e formação das mudas.

Art. 241 A prestação dos citados serviços pressupõe todos os demais procedimentos
necessários para o completo enraizamento das mudas, livres de espécies invasoras ou outras
inconformidades, enquanto que os custos de manutenção após a completa formação dos
canteiros, com serviços de irrigação, poda e replantio de mudas danificadas serão medidos no
item manutenção de praças e canteiros ornamentais, desde que os mesmos apresentem o
efetivo e permanente aspecto de boa estética e cuidado com a limpeza, irrigação, eliminação
de espécies invasoras e poda permanente.

Art. 242 Na formação dos canteiros ornamentais deverá ser executado o controle
fitossanitário com a utilização de produtos químicos, biológicos ou naturais, conforme
orientação de Engenheiro Agrônomo quanto à forma de aplicação e dosagem, no controle de
pragas, doenças e plantas infestantes, desde que estas estejam causando dano que comprometa
a estética dos canteiros ornamentais ou a saúde e segurança da população.

Art. 243 Caso necessário deverá ser executado o controle fotossanitário com a
utilização de produtos químicos, biológicos ou naturais, conforme orientação de profissional
legalmente habilitado, definindo a forma de aplicação e a dosagem no controle de pragas,
doenças e eliminação de plantas infestantes.

Parágrafo único. No controle fitossanitário deverão ser observadas as normas


vigentes para uso de produtos químicos em jardinagens, em área urbana, seguindo
rigorosamente às determinações da ANVISA, MAPA E IBAMA.

Art. 244 O não cumprimento das condições apresentadas neste Termo de Referência,
ou mesmo, qualquer outro fator que possa comprometer o pleno e adequado desenvolvimento
e formação das mudas de trepadeiras e plantas arbustivas e a sua boa estética serão objeto de
imediata reparação da prestadora dos serviços e livre de quaisquer ônus ao CONTRATANTE.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

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Art. 245 Os serviços de plantio de trepadeiras e plantas arbustivas são caracterizados


como serviços eventuais e serão executados em função de demandas específicas,
obrigatoriamente, mediante a expedição de documento padronizado de Ordem de Serviço
encaminhado pelo CONTRATANTE, cumprindo tramitação de processos que definam
claramente o objeto, constem o projeto (quando a situação exigir), justifiquem a necessidade e
importância, bem como apresentem o demandante, as quantidades, os custos e demais
especificações.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 246 A medição dos serviços de plantio de trepadeiras e plantas arbustivas será
realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora
dos serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos nas ordens de serviços
expedidas pelo CONTRATANTE, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento e
dos Boletins de Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos
mesmos com as quantidades medidas, as datas de execução e os registros fotográficos da
situação anterior e posterior ao plantio de canteiros ornamentais, bem como demais
instrumentos necessários à precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de plantio de canteiros
ornamentais os quais a fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora
dos serviços, por inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por
descumprimento das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 247 Durante a execução dos serviços de plantio de trepadeiras e plantas


arbustivas, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de
procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores
da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de
sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

Art. 248 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada negligência à correta

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execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos


indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando
forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 249 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
realização de vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das
ordens de serviços, por amostragens ou a partir de solicitação da população, com consequente
convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade
ou não executado em conformidade.

Parágrafo único. A fiscalização da execução dos serviços de plantio de trepadeiras e


plantas arbustivas, obrigatoriamente deverá ir além da conferência do plantio e incluir a
verificação da execução dos trabalhos de adubação, irrigação e replantio de mudas recém
plantadas, até o seu perfeito enraizamento.

Art. 250 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

CAPÍTULO X
88
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DOS SERVIÇOS DE PLANTIO DE MUDAS DE PALMEIRAS E DE ÁRVORES COM


REPOSIÇÃO

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 251 Os serviços de plantio de mudas de palmeiras e árvores, com tamanho pré-
estabelecido e com previsão de reposição, têm por perspectiva a execução de projeto de
recomposição florística, projetos de recuperação de áreas degradadas, projetos paisagísticos
nos logradouros públicos, na recuperação de parques ambientais e áreas de preservação e
serão executados mediante a expedição de documento padronizado de Ordem de Serviço,
encaminhado pelo CONTRATANTE, com previsão de reposição de mudas que não
sobreviverem e exigirem o consequente replantio.

Parágrafo único. A prestação dos serviços de que trata o caput deste artigo considera
as hipóteses de fornecimento de mudas pela prestadora dos serviços ou pelo próprio
CONTRATANTE e, em ambos os casos está previsto e incluso, nas respectivas composições
de custos, o replantio de mudas que não desenvolverem o adequado enraizamento.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 252 Os serviços de plantio de mudas de palmeiras e árvores com reposição serão
executados cumprindo rigorosamente a Ordem de Serviço, os respectivos projetos ou planos
de plantio que indicarão as espécies, os locais, as quantidades e as datas de plantio, seguindo
rigorosamente as orientações do Plano Diretor de Arborização Urbana de Goiânia.

Parágrafo único. A Ordem de Serviço, o Projeto Paisagístico ou Plano de Plantio,


desenvolvido com a efetiva participação da Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA
serão apresentados pelo CONTRATANTE e servirão de referência para fiscalização,
recebimento e medição para efeito de faturamento dos serviços executados.

Art. 253 O plantio de mudas de palmeiras e árvores em logradouros públicos deverá


ser efetuado respeitando-se as normas estabelecidas pelo Projeto Calçada Legal do Município
de Goiânia.

Art. 254 O plantio de espécies em Áreas de Preservação Permanente deverá,


obrigatoriamente, seguir o Projeto de Recomposição Florística, o Projeto de Recuperação de

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Áreas Degradadas apresentados pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, em


conformidade com o Plano de Manejo da Unidade de Conservação.

Art. 255 As mudas de palmeiras e árvores deverão, obrigatoriamente, apresentar fuste


igual ou superior a 1,0 m (um metro) de altura. Deverão ser plantadas em berços de plantio
perfurados com as dimensões de 60cmx60cmx40cm, preenchidos com solo enriquecido com
adubo orgânico, calcário dolomítico e adubo químico, devidamente especificado por
profissional legalmente habilitado e cumprirem, rigorosamente, as orientações a seguir:

I - no momento do plantio, as mudas deverão apresentar excelente padrão de


qualidade, folhas vivas, verdes e com aspecto de estarem saudáveis e bem hidratadas;

II - o solo de preenchimento da cova deverá estar livre de pedras, torrões e quaisquer


outros materiais estranhos à homogeneidade do solo, que deverá ser composto de
maneira a assegurar características de porosidade, estrutura e permeabilidade
adequados à boa hidratação e ao bom desenvolvimento da espécie plantada;

III - as mudas deverão ser dispostas no berço de plantio, mantendo-se o nível superior
do substrato formador do torrão alinhado com o nível do solo, impedindo assim o
sufocamento do colo da planta;

IV - as mudas deverão ser tutoradas com hastes de madeira ou estacas de bambu


enterradas a uma profundidade de 70 cm no solo.

Art. 256 Imediatamente após o plantio deverão ser realizados todos os procedimentos
que assegurem padrão de qualidade e saúde das mudas plantadas, recebendo irrigação em
abundância até o seu completo enraizamento e removendo todos os resíduos depositados no
entorno do plantio.

Art. 257 Os custos de manutenção imediatamente após o plantio com irrigação e


replantio de mudas de árvores e palmeiras, até o seu perfeito enraizamento, estão previstos na
composição de custos de plantio com reposição, não cabendo qualquer outra medição e
faturamento.

Art. 258 O replantio de mudas deverá ser realizado em até 30 dias após o plantio,
devendo ser realizada também a substituição ou recolocação de tutor na posição correta, a fim
de restabelecer as condições desejáveis ao desenvolvimento da planta.

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Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 259 Os serviços de plantio de mudas de palmeiras e árvores, com tamanho pré-
estabelecido e com reposição, são caracterizados como serviços eventuais e serão executados
em função de demandas específicas, obrigatoriamente, mediante a expedição de documento
padronizado de Ordem de Serviço encaminhado pelo CONTRATANTE, cumprindo
tramitação de processos que definam claramente o objeto, constem o projeto (quando a
situação exigir), justifiquem a necessidade e importância, bem como apresentem o
demandante, as quantidades, os custos e demais especificações.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 260 A medição dos serviços de plantio de mudas de palmeiras e árvores com
tamanho pré-estabelecido e com reposição será realizada mensalmente, por conferência do
Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços
devidamente previstos nas ordens de serviços expedidas pelo CONTRATANTE, utilizando-se
de instrumentos de georreferenciamento e dos Boletins de Execução dos Serviços que devem,
obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades medidas, as datas de
execução e os registros fotográficos da situação anterior e posterior ao plantio de mudas de
palmeiras e árvores, bem como demais instrumentos necessários à precisa fiscalização e
conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de plantio de mudas os
quais a fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços, por
inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais
exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 261 Durante a execução dos serviços de plantio de mudas de palmeiras e árvores,
o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções
estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

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Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a sua devida reparação.

Art. 262 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada negligência à correta
execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos
indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando
forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 263 A Fiscalização, por parte do CONTRATANTE, em articulação com a


Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, deverá ser executada por realização de
vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das ordens de
serviços, por amostragens ou a partir de solicitação da população, com consequente
convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade
ou não executado em conformidade. Destaca-se que a não execução ou a execução
inconforme serão consideradas infrações passíveis de penalidades e glosadas das faturas.

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§ 1º A não execução ou a execução inconformes serão consideradas infrações


passíveis de penalidades e glosadas das faturas.

§ 2º A fiscalização da execução dos serviços de plantio de mudas de palmeiras e


árvores, obrigatoriamente deverá ir além da conferência do plantio e incluir a verificação da
execução dos trabalhos de adubação, irrigação e replantio de mudas recém plantadas, até o
seu perfeito enraizamento e formação de todo o canteiro.

Art. 264 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

CAPÍTULO XI
DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE GRAMADOS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 265 Os serviços de manutenção de gramados consistem no trabalho de


permanente despraguejamento, com a retirada de todo o sistema radicular (monda) das
espécies invasoras, adubação, realização de poda, serviços de acabamento e limpeza.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 266 Os serviços de manutenção de gramados serão executados permanentemente,


ao longo de todo o período do ano, devendo ser permanentemente monitorados e mantidos
pela prestadora dos serviços, que deverá realizar todas as tarefas que assegurem a permanente
boa estética, a limpeza, a uniformidade e o aspecto de higienização e zelo.

Parágrafo único. Além dos serviços de catação de resíduos, a adubação, a poda, os


acabamentos e a limpeza, dentre outras ações necessárias ao alcance das condições
estabelecidas nesta Resolução servirão de referência para fiscalização, recebimento e medição
de serviços executados para efeito de faturamento.

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Art. 267 Em nenhuma hipótese poderá ser utilizado herbicida para o controle de ervas
daninhas ou outras espécies invasoras, da mesma forma que não serão admitidas situações de
concentração de espécies invasoras e, em hipótese alguma a realização de poda de gramados
sem o devido despraguejamento, com a retirada de todo o sistema radicular das espécies
invasoras.

Art. 268 Os serviços de replantio de áreas com cobertura gramínea comprometida


serão medidos em item específico e preveem a devida correção e adubação do solo, com a
incorporação de insumos a uma profundidade de 25 cm, precedidos de limpeza e retirada
torrões, pedras e outros materiais estranhos à uniformidade do solo, seguida da precisa
conformação do terreno para a perfeita regularidade da superfície e demais detalhes que
venham a ser apresentados no citado projeto paisagístico.

Art. 269 Imediatamente após o replantio de áreas com cobertura gramínea


comprometida, em mudas ou touceiras, diferentemente do plantio de placas justapostas,
deverá ser feita cobertura com terra vegetal ou substrato, com o objetivo de regularizar o
desnível entre as mudas e, em todos os casos as áreas recém gramadas deverão receber
irrigação em abundância até o seu completo enraizamento e formação do gramado.

Art. 270 Os serviços de manutenção de gramados serão executados, cumprindo


rigorosamente a programação e frequência definidas no Plano de Manutenção de Gramados a
ser apresentado pela prestadora dos serviços para a aprovação pelo CONTRATANTE e
homologado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. O Plano de Manutenção de Gramados de que trata o caput do artigo


será elaborado considerando as demandas de cada localidade, de tal forma a assegurar o seu
permanente aspecto de adequada higienização, pautada em indicadores de qualidade
estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 271 A poda de gramados será realizada com a frequência exigida pela natureza de
cada espécie, tendo como parâmetro a manutenção dos gramados formados por grama da
espécie esmeralda a uma altura de 5 (cinco) centímetros e nos gramados formados com grama
da espécie batatais a uma altura de 10 (dez) centímetros.

Art. 272 Para que sejam considerados como executados, para efeito de medição,
recebimento e faturamento, o gramado deverá estar completo, portanto, livre de falhas, sem a
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presença de espécies invasoras e com a apresentação da regular poda para que a grama
esmeralda não alcance altura superior a 7cm e a grama batatais não alcance altura superior a
15cm.

Art. 273 Os serviços de manutenção de gramados incluem os arremates na poda de


gramados, ao longo das bordas de meios fios, calçamentos, contornos de árvores e canteiros,
outros objetos e edificações existentes na área trabalhada para que ao final dos trabalhos se
visualize e se receba o serviço pronto e acabado, sem necessidade de qualquer reparo.

Art. 274 Para a realização dos serviços de poda a área de trabalho deverá ser mantida
isolada e sinalizada, durante todo o período de execução dos referidos serviços.

Art. 275 Ao término do trabalho, os serviços de poda deverão assegurar aspecto de


uniformidade, apresentar perfeito acabamento nos arremates e total preservação dos canteiros
ornamentais.

Art. 276 Após a poda e manutenção de gramados, todo o material cortado e recolhido
deverá ser, adequadamente, acondicionado em sacos plásticos e coletado, imediatamente após
a conclusão dos serviços.

§ 1º Os resíduos poderão também ser lançados, manualmente, nas carrocerias de


caminhões e envelopados com lonas para devida proteção durante o transporte.

§ 2º Somente serão coletados em horários diferentes daqueles subsequentes à poda e


manutenção de gramados se, excepcionalmente, os horários mais adequados de poda e
manutenção de gramados não permitirem a imediata coleta, por fatores que prejudiquem a
rotina da cidade ou os tornem mais onerosos.

§ 3º A excepcionalidade de que trata o parágrafo anterior deverá estar devidamente


identificada no Plano de Manutenção de Gramados homologado pela Agência de Regulação
de Goiânia - AR, não podendo, em hipótese nenhuma, exceder ao prazo de 12 horas do
momento do acondicionamento nos sacos plásticos.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 277 Os serviços de manutenção de gramados são caracterizados como serviços de


execução permanente, conforme previsão do Plano de Manutenção de Gramados e dessa

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forma serão regularmente executados e medidos mensalmente, desde que devidamente


garantidos o devido despraguejamento, a adubação, a realização de poda, os serviços de
acabamento e limpeza.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 278 A medição dos serviços de manutenção de gramados será realizada


mensalmente, por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos
serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos nesta Resolução, utilizando-se de
instrumentos de georreferenciamento, do Plano de Manutenção de Gramados e dos Boletins
de Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com
as quantidades medidas, as datas de execução e os registros fotográficos da situação
atualizada da correta manutenção de cada gramado medido, bem como demais instrumentos
necessários à precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade das áreas de gramados as quais a
fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços, por
inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais
exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 279 Durante a execução dos serviços de manutenção de gramados, o


descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções
estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de
Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a

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não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o


prazo para a sua devida reparação.

Art. 280 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Manutenção de Gramados, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à Agência de
Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada negligência à correta execução dos
serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos indicadores
estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando forem
identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que causarem
danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe infratora,
referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na respectiva
medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de aplicações de
sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização, limpeza urbana
e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação da Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 281 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
acompanhamento da plena execução do Plano de Manutenção de Gramados, realização de
vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das áreas a serem
mantidas, por amostragens ou a partir de solicitação da população, com consequente
convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade
ou não executado em conformidade.

Art. 282 A fiscalização da execução dos serviços de manutenção de gramados,


obrigatoriamente deverá ir além da conferência dos serviços de poda e incluir a verificação da
execução dos trabalhos efetivo despraguejamento, adubação e recomposição de falhas de
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possíveis áreas que tiverem a cobertura gramínea comprometida, assegurando o seu perfeito
enraizamento e formação.

Art. 283 O descumprimento às exigências estabelecidas nesta Resolução, assim como


o atraso na execução de qualquer serviço que comprometa a permanente boa estética,
uniformidade e aspecto de higienização e zelo dos gramados serão objeto notificação da
prestadora dos serviços, não recebimento dos serviços e não autorização de medição e
pagamento ou compensação posterior de descontos em serviços faturados em inconformidade
com as exigências pactuadas no contrato.

Art. 284 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Manutenção de Gramados

Art. 285 O Plano de Manutenção de Gramados deverá se constituir em um documento


de planejamento e orientação da execução dos referidos serviços, no Município. Deverá ser
elaborado pela prestadora dos serviços, a partir das necessidades apontadas pelo
CONTRATANTE, orientado por esta Resolução e demais regulamentações expedidas pela
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 286 Para a elaboração do Plano de Manutenção de Gramados recomenda-se que a


execução dos citados serviços seja planejada prevendo-se na programação, que seja a
assegurado o devido espaçamento de prazo, em função recorrência e necessidade de execução
dos referidos serviços, não se admitindo que as áreas públicas convivam com o aspecto de
falta de manutenção.

Art. 287 A elaboração o Plano de Manutenção de Gramados deverá levar em


consideração os vários aspectos que podem interferir na qualidade, na eficiência, na eficácia,
na economicidade, na facilidade e melhor forma de execução. Portanto, os aspectos como
planejamento, programação, mobilização de equipes e máquinas, redução dos tempos de

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operação, organização, sinalização, redução do tempo consumido e outros aspectos que


possam interferir na operação, no conforto da população e na redução racional de custos do
trabalho precisam ser considerados na definição dos dias, horários, frequências,
dimensionamento de equipes a serem mobilizados na programação, estruturação e na forma
de operação.

Art. 288 O Plano de Manutenção de Gramados deverá se orientar como um


instrumento dinâmico que precisará ser permanentemente observado, avaliado e, na medida
da justa e comprovada necessidade, ser adequado às proposições apontadas pela prestadora
dos serviços e/ou pelo CONTRATANTE, mediante anuência da Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

Art. 289 O Plano de Manutenção de Gramados deverá ser revisado e aprovado pela
Agência de Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois anos e,
extraordinariamente, em qualquer momento, desde que o CONTRATANTE ou a prestadora
dos serviços apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações técnicas
pautadas em dados consistentes, completos e demais elementos suficientes para a sua análise,
comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos, em relação aos
benefícios proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio
financeiro do contrato de prestação de serviços.

Art. 290 O Plano de Manutenção de Gramados deverá ser descrito de forma


organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o auxílio de planilhas, memórias de
cálculos, gráficos e mapas georreferenciados planimétricos os quais deverão apresentar
sumário de processamento do georreferenciamento (IBGE ou outro); conterem indicação do
norte, indicação do norte da quadrícula, além da localização de todas ás áreas referentes ao
serviço supracitado com suas respectivas identificações e denominações locais, com seu
percurso completo, dando aporte para a criação de banco de dados com código identificador
e coordenada geográfica, no formato Shapefile (SHP) e Device Working Group (DWG).

Art. 291 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle, o conjunto de


mapas a serem elaborados e que irão compor o Plano de Manutenção de Gramados, deverá
conter:

I- mapa Geral de Abrangência dos Pontos de Apoio – identificação das áreas de


abrangência dos respectivos Pontos de Apoio, com estrutura constituída por equipe de
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trabalho corretamente dimensionada, imóvel com instalações adequadas e localização


estratégica para a gestão administrativa e operacional dos trabalhos, para o uso, a
mobilização e permanência dos trabalhadores, a guarda de materiais, ferramentas,
equipamentos, máquinas e veículos necessários à eficiente prestação dos serviços, bem
como para o recebimento de materiais de entrega voluntária.

II - atlas do Plano de Manutenção de Gramados – apresentação de todo o Plano de


Manutenção de Gramados organizado por áreas de abrangência, frequências, turnos de
execução dos serviços e planilhas de identificação nominal das equipes de trabalho;

III - outros documentos de comprovada necessidade solicitados pelo


CONTRATANTE ou pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 292 Os mapas de representação do Plano de Manutenção de Gramados deverão


ser apresentados pela prestadora dos serviços, impressos em formato A3, em formato de
Atlas, compondo o relatório técnico e obedecendo uma escala gráfica média de semidetalhe,
variante entre 1:25.000 a 1:250.000, ajustada de acordo com o serviço executado na área de
abrangência.

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 293 Na configuração dos mapas deverão ser destacadas, além das informações
gerais e individualizadas das regiões e respectivas vias limítrofes, frequência, os dias em que
serão executados os serviços, os referidos mapas e respectivas legendas deverão apresentar os
quantitativos de serviços mensais, devidamente discriminados por circuitos.

Art. 294 Para avaliação da qualidade dos serviços de manutenção de gramados serão
considerados parâmetros apresentados a seguir, somados aos demais parâmetros de aferição e
avaliação da qualidade dos serviços de manutenção de gramados, definidos pela regulação dos
referidos serviços e contemplados no respectivo Contrato de concessão:

I- a universalização dos serviços com o alcance de abrangência de 100% das áreas


gramadas do município;

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II - a regularidade da prestação dos serviços, conforme escala definida no Plano de


Manutenção de Gramados;

III - a boa estética, a higienização e o zelo, observados visualmente ou medidos por


amostragem nos procedimentos de rotina das equipes de fiscalização;

IV - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

V- o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

CAPÍTULO XII

DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE ÁREAS DE VIVÊNCIA DE PARQUES


NATURAIS URBANOS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 295 Os serviços de manutenção de áreas de vivência de Parques Naturais


Urbanos consistem no trabalho de permanente higienização e manutenção das condições de
salubridade dos calçamentos, poda e manutenção de gramados (exatamente como descrito no
item específico que trata deste assunto, nesta Resolução); manutenção de canteiros
ornamentais; poda de cercas vivas e bordaduras de canteiros, capinas, raspagens e remoção de
entulhos, assegurando a adequada higienização, o devido aspecto de zelo de forma a garantir a
boa estética, proporcionar e garantir conforto, bem estar e segurança aos frequentadores.

Parágrafo único. Os serviços de plantio de árvores e palmeiras, podas e extirpações


de árvores, reparos e manutenção em calçamentos, mobiliários e demais equipamentos
presentes nesses espaços serão objetos de medições, em separado, conforme descrito nesta
Resolução.

Art. 296 Na execução dos serviços de manutenção de áreas de vivência de Parques


Naturais Urbanos não se admitirá improvisos e adereços nos canteiros ornamentais ou outros
espaços que não façam parte do projeto original do parque, elaborado por profissional
legalmente habilitado.

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Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 297 Os serviços de manutenção de áreas de vivência de Parques Naturais


Urbanos serão executados permanentemente, das terças-feiras aos domingos, incluindo os
feriados, ao longo de todo o período do ano.

Parágrafo único. prestadora dos serviços deverá manter, nos referidos Parques,
equipe específica destacada para a realização de todas as tarefas que assegurem a permanente
boa estética e limpeza, a uniformidade e o aspecto de higienização e zelo.

Art. 298 Os serviços de manutenção de áreas de vivência de Parques Naturais


Urbanos deverão ser executados e coordenados pela prestadora dos serviços, sem prejuízos da
supervisão e orientações dadas pelo responsável técnico da Agência Municipal de Meio
Ambiente - AMMA.

Art. 299 Os serviços de poda de árvores e palmeiras, assim como os serviços de


manutenção de calçamentos, mobiliários e demais equipamentos presentes nos parques
deverão assegurar, através do isolamento e a sinalização da área de operação, a devida
proteção e segurança dos trabalhadores e frequentadores das áreas de vivência dos Parques
Urbanos, durante toda a execução das atividades inerentes aos referidos serviços.

Art. 300 Os serviços de manutenção de canteiros ornamentais serão executados


periodicamente realizando a poda de cercas vivas e bordaduras de canteiros com o uso de
ferramentas e equipamentos devidamente afiados, de forma a garantir cortes precisos, sem
rachaduras que comprometam a estética e saúde das espécies.

Art. 301 A frequência de realização dos serviços de poda será definida em função da
exigência estabelecida pelas características de crescimento das espécies e da necessidade de
execução para a, permanente boa apresentação dos canteiros e a manutenção do aspecto de
zelo.

Art. 302 A varrição de passarelas, pistas de caminhada e ciclovias nos Parques


Naturais Urbanos deverá ser realizada diariamente, incluindo os finais de semana e feriados,
visando manter o Parque sempre limpo e à disposição de seus frequentadores. Esse serviço

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deverá ser realizado preferencialmente nas primeiras horas de funcionamento dos parques e
obrigatoriamente nos horários de menor presença de frequentadores.

Art. 303 Todo o resíduo oriundo da varrição deverá ser recolhido e acondicionado em
sacos plásticos apropriados para a coleta imediata ou ser depositado em contêineres instalados
no Parque, para coleta posterior.

Art. 304 É expressamente proibida a utilização de sopradores nos horários de maior


utilização das passarelas, pistas de caminhada e ciclovias pelos frequentadores dos parques.
Nos horários de reduzida presença de público a utilização de sopradores para a realização da
atividade de varrição deverá observar a distância mínima de 15 metros de pessoas ou animais,
nunca operando apontado para os mesmos e devendo manter-se desligado, quando houver a
aproximação de algum frequentador do parque.

Art. 305 Os resíduos recolhidos pela varrição, da limpeza de gramados e outros


espaços ou mesmo das lixeiras deverão ser, preferencialmente, separados e devidamente
identificados pelo acondicionamento em embalagens de cores diferenciadas, sendo os
resíduos recicláveis encaminhados às cooperativas e centros de triagem, os resíduos orgânicos
para encaminhamento às áreas de compostagens e os demais resíduos, classificados como
rejeitos, para encaminhamento ao Aterro Sanitário.

Art. 306 Os resíduos orgânicos e inertes resultantes dos serviços de capinas, podas,
roçagens e raspagens, quando em grandes quantidades, em uma mesma localidade, poderão
ser recolhidos diretamente por caminhões e devidamente protegidos por lonas para a
eliminação de qualquer risco de serem lançados nas vias públicas durante o transporte.

Art. 307 Caberá à Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA as críticas,


considerações e solicitações para pronto atendimento sobre todas e quaisquer questões
relacionadas ao meio ambiente e às correções e melhorias na execução dos serviços;

Art. 308 Durante a execução dos serviços de manutenção de áreas de vivência de


Parques Naturais Urbanos os serviços, o descumprimento das orientações desta Resolução,
bem como a realização de procedimentos que notoriamente comprometam boa estética, a
permanente manutenção, o aspecto de higienização e zelo ou a negligência de trabalhadores

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da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de
sanções estabelecidas no contrato de concessão.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 309 Os serviços de manutenção de áreas de vivência de Parques Naturais


Urbanos são caracterizados como serviços de execução permanente, conforme previsão do
Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques Naturais Urbanos e dessa forma serão
executados permanentemente, das terças-feiras aos domingos, incluindo-se os feriados, ao
longo de todo o período do ano.

Parágrafo único. A prestadora dos serviços deverá manter nos Parques Naturais
Urbanos equipe específica destacada para a realização de todas as tarefas que assegurem a
permanente boa estética e limpeza, a uniformidade e o aspecto de higienização e zelo.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 310 A medição dos serviços de manutenção de áreas de vivência de Parques


Naturais Urbanos será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições
elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços previstos nesta Resolução,
utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento, do Plano de Manutenção de Áreas de
Vivência de Parques Naturais Urbanos e dos Boletins de Execução dos Serviços que devem,
obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades medidas e os registros
fotográficos da situação atualizada da correta manutenção de cada área de vivência dos
Parques Naturais Urbanos, bem como demais instrumentos necessários à precisa fiscalização
e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade das áreas de vivência dos Parques as
quais a fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços, por
inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais
exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 311 Durante a execução dos serviços de manutenção de áreas de vivência de


Parques Naturais Urbanos, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a
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realização de procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de


trabalhadores da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não
faturamento e de sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de
Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a sua devida reparação.

Art. 312 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Manutenção de Áreas de Vivência dos Parques Naturais Urbanos, sem a devida informação
ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade
definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou
mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

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Art. 313 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, em articulação com a


Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, deverá ser executada por acompanhamento
da plena execução do Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques Naturais
Urbanos, realização de vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento
sistemático das áreas a serem mantidas, por amostragens ou a partir de solicitação da
população, com consequente convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e
notificação da elaboração do Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e
identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de
serviço executado em conformidade ou não executado em conformidade.

Art. 314 A fiscalização da execução dos serviços de manutenção de áreas de vivência


dos Parques Naturais Urbanos, obrigatoriamente deverá ir além da conferência esporádica dos
serviços de higienização das referidas áreas e incluir a verificação da execução dos trabalhos
permanentes de correta manutenção de gramados, conforme descrito nesta Resolução; podas
de arbustos e manutenção periódica de canteiros ornamentais, com despraguejamento,
adubação, irrigação, poda de cercas vivas e bordaduras de canteiros.

Art. 315 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques Naturais Urbanos

Art. 316 O Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques Naturais Urbanos


deve se constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos referidos
serviços, no Município. O referido plano deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a
partir das necessidades apontadas pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA ao
CONTRATANTE, orientado por esta Resolução e demais regulamentações e resoluções
expedidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 317 A elaboração o Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques


Naturais Urbanos deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na

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qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de


execução, bem como as recomendações apresentadas pela Agência Municipal do Meio
Ambiente - AMMA, os hábitos da população, eventos e outros fatores que possam interferir
nos trabalhos para o correto dimensionamento de equipes, ferramentas e equipamentos a
serem utilizados na programação, estruturação e mobilização para a sua operação.

Art. 318 O Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques Naturais Urbanos é


um instrumento dinâmico que precisa ser permanentemente observado, avaliado e, na medida
da justa e comprovada necessidade, ser adequado às necessidades apontadas pela prestadora
dos serviços, pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, pelo CONTRATANTE,
mediante anuência da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 319 O Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques Naturais Urbanos


deverá ser revisado e aprovado pelo CONTRATANTE, pela Agência Municipal do Meio
Ambiente - AMMA para homologação da Agência de Regulação de Goiânia - AR,
ordinariamente, de dois em dois anos e, extraordinariamente, em qualquer momento, desde
que a prestadora dos serviços, a Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA ou o
CONTRATANTE apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações
técnicas pautadas em dados consistentes e demais elementos suficientes para a sua análise,
comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos em relação aos
benefícios proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio
financeiro do contrato de prestação de serviços.

Art. 320 O Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques Naturais Urbanos


deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o auxílio
de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados planimétricos os quais
deverão apresentar sumário de processamento do georreferenciamento (IBGE ou outro).

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

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Art. 321 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle a prestadora dos
serviços deverá elaborar e apresentar o:

I - Atlas do Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques Naturais Urbanos


– apresentação de todo o Plano de Manutenção de Áreas de Vivência de Parques
Naturais Urbanos;

II - quando requisitado, outros documentos de comprovada necessidade solicitados


pelo CONTRATANTE, pela Agência Municipal do Meio Ambiente- AMMA ou pela
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 322 A prestadora dos serviços deverá manter atualizada a relação dos parques
naturais urbanos, identificando, por mapas, as respectivas localizações, cadastrando os dados
necessários ao planejamento e adequada gestão, a exemplo da área total de cada parque, a área
de preservação permanente, a área de vivência, a área ocupada por gramados, a área ocupada
por canteiros ornamentais, a área de calçamento, a área ocupada por equipamentos de lazer e
ginástica, a relação discriminada e caracterizada o mobiliário e demais equipamentos
instalados.

Art. 323 Para avaliação da qualidade dos serviços de manutenção de áreas de vivência
de Parques Naturais Urbanos serão considerados parâmetros apresentados a seguir, somados
aos demais parâmetros de aferição e avaliação da qualidade dos serviços de manutenção de
áreas de vivência de Parques Naturais Urbanos, definidos pela regulação dos referidos
serviços e contemplados no respectivo contrato de prestação dos referidos serviços:

I- o planejamento, a estética e a manutenção limpeza;

II - a regularidade e boa qualidade da prestação dos serviços;

III - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

IV - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

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CAPÍTULO XIII
DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE PRAÇAS, CANTEIROS ORNAMENTAIS
E CANTEIROS DE HORTALIÇAS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 324 Os serviços de manutenção de praças, canteiros ornamentais e canteiros de


hortaliças consistem no trabalho de permanente higienização e manutenção das condições de
salubridade dos calçamentos, poda e manutenção de gramados, manutenção de canteiros,
poda de cercas vivas e bordaduras de canteiros, capinas, raspagens e remoção de entulhos,
assegurando a adequada higienização, o devido aspecto de zelo de forma a garantir a boa
estética, proporcionar e garantir conforto, bem estar e segurança aos frequentadores das
praças e, particularmente, em relação aos canteiros de hortaliças a melhor produtividade
possível.

.Parágrafo único. Os serviços plantio de árvores e palmeiras, podas e extirpações de


árvores de médios e grandes portes, reparos e manutenção em calçamentos, mobiliários e
demais equipamentos presentes nas praças serão objetos de medições, em separado, conforme
descrito em item específico desta Resolução.

Art. 325 Os serviços de manutenção de praças e canteiros ornamentais não se admitirá


improvisos e adereços nos canteiros ornamentais ou outros espaços que não façam parte do
projeto original do parque, elaborado por profissional legalmente habilitado.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 326 Os serviços de manutenção de praças, canteiros ornamentais e canteiros de


hortaliças serão executados permanentemente, assegurando a permanente boa estética e
limpeza, a uniformidade e o aspecto de higienização e zelo, ao longo de todo o período do
ano.

Art. 327 A prestadora dos serviços, ao seu critério e, em função da área e


características de cada praça poderá manter trabalhadores especificamente designados para
determinados espaços ou mesmo equipes itinerantes para a realização de todas as tarefas de
higienização e manutenção das praças e canteiros ornamentais da cidade.

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Art. 328 Os serviços de poda de árvores e palmeiras, assim como os serviços de


manutenção de calçamentos, mobiliários e demais equipamentos presentes nas praças deverão
assegurar, através do isolamento e a sinalização da área de operação, a devida proteção e
segurança dos trabalhadores e frequentadores das praças, durante toda a execução das
atividades inerentes aos referidos serviços.

Art. 329 A frequência de realização dos serviços de limpeza, eliminação de pragas e


espécies invasoras, adubação e regas dos canteiros de hortaliças será definida em função da
exigência estabelecida pelas características de crescimento e desenvolvimento das espécies,
de forma a garantir a boa apresentação dos canteiros, o aspecto de zelo e a maior
produtividade possível.

Art. 330 Os serviços de manutenção de canteiros ornamentais serão executados


periodicamente realizando a poda de cercas vivas e bordaduras de canteiros com o uso de
ferramentas e equipamentos devidamente afiados, de forma a garantir cortes precisos, sem
rachaduras que comprometam a estética e saúde das espécies.

Art. 331 A frequência de realização dos serviços de poda será definida em função da
exigência estabelecida pelas características de crescimento das espécies e da necessidade de
execução para a boa apresentação dos canteiros e a manutenção do aspecto de zelo.

Art. 332 A varrição de passarelas nas praças deverá ser realizada diariamente,
incluindo os finais de semana e feriados, visando manter a praça sempre limpa e à disposição
de seus frequentadores. Deverá ser realizada preferencialmente nos horários de menor
presença de frequentadores e visitantes.

Art. 333 Todo o resíduo oriundo da varrição deverá ser recolhido e acondicionado em
sacos plásticos apropriados para a coleta imediata ou ser depositado em contêineres instalados
nas praças.

Art. 334 É expressamente proibida a utilização de sopradores nos horários de maior


utilização das passarelas pelos frequentadores das praças. Nos horários de reduzida presença
de público a utilização de sopradores para a realização da atividade de varrição deverá
observar a distância mínima de 15 metros de pessoas ou animais, nunca operando apontado

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para os mesmos e devendo se manter desligado, quando houver a aproximação de algum


frequentador da praça.

Art. 335 Os resíduos orgânicos e inertes resultantes dos serviços de capinas, podas,
roçagens e raspagens, quando em grandes quantidades, em uma mesma localidade, poderão
ser recolhidos diretamente por caminhões e devidamente protegidos por lonas para a
eliminação de qualquer risco de serem lançados nas vias públicas durante o transporte.

Art. 336 Durante a execução dos serviços de manutenção das áreas das praças o
descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprometam boa estética, a permanente manutenção, o aspecto de
higienização e zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão
consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no
contrato de concessão.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 337 Os serviços de manutenção de praças, canteiros ornamentais e canteiros de


hortaliças são caracterizados como serviços de execução permanente, conforme previsão do
Plano de Manutenção de Praças, Canteiros Ornamentais e Canteiros de Hortaliças e dessa
forma serão executados permanentemente, por servidores escalados para esse trabalho ou por
equipes itinerantes, ao longo de todo o período do ano, assegurando a boa estética e limpeza,
a uniformidade e o aspecto de higienização e zelo, com frequência de higienização
coincidente com a frequência de varrição da localidade onde a praça estiver inserida.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 338 A medição dos serviços de manutenção de praças, canteiros ornamentais e


canteiros de hortaliças será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições
elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços previstos nesta Resolução,
utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento, do Plano de Manutenção de Praças,
Canteiros Ornamentais e Canteiros de Hortaliças e dos Boletins de Execução dos Serviços
que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades medidas e

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os registros fotográficos da situação atualizada da correta manutenção de cada praça e de cada


área de canteiro ornamental, bem como demais instrumentos necessários à precisa
fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída da medição do mês, a totalidade das áreas de praças as quais a fiscalização
do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços, por inexecuções ou
qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais exigências
estabelecidas por esta Resolução.

Art. 339 Durante a execução dos serviços de manutenção de praças, canteiros


ornamentais e canteiros de hortaliças, o descumprimento das orientações desta Resolução,
bem como a realização de procedimentos que, notoriamente comprovam a falta de zelo ou a
negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves,
passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de
Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a sua devida reparação.

Art. 340 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Manutenção de Praças, Canteiros Ornamentais e Canteiros de Hortaliças, sem a devida
informação ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de
comprovada negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros
de qualidade definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia
- AR; ou mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
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deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão


ser informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação
de Goiânia - AR, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a partir do fato que motivou a
não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o
prazo para a devida reparação.

Art. 341 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
acompanhamento da plena execução do Plano de Manutenção de Praças, Canteiros
Ornamentais e Canteiros de Hortaliças, realização de vistorias da execução dos serviços, a
partir do monitoramento sistemático das áreas a serem mantidas, por amostragens ou a partir
de solicitação da população, com consequente convocação da prestadora dos serviços para
acompanhamento e notificação da elaboração do Relatório de Vistoria acompanhado de
registros fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, com a
devida declaração de serviço executado em conformidade ou não executado em
conformidade.

Art. 342 A fiscalização da execução dos serviços de manutenção de praças, canteiros


ornamentais e canteiros de hortaliças, obrigatoriamente deverá ir além da conferência
esporádica dos serviços de higienização das referidas áreas e incluir a verificação da execução
dos trabalhos permanentes de correta manutenção de gramados, conforme descrito nesta
Resolução; podas de arbustos e manutenção periódica de canteiros ornamentais, com
despraguejamento, adubação, irrigação, poda de cercas vivas e bordaduras de canteiros.

Art. 343 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

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Seção V
Do Plano de Manutenção de Praças, Canteiros Ornamentais e Canteiros de Hortaliças
Art. 344 O Plano de Manutenção de Praças, Canteiros Ornamentais e Canteiros de
Hortaliças deverá se constituir em um documento de planejamento e execução dos referidos
serviços, no Município. O referido plano deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a
partir das necessidades apontadas pelo CONTRATANTE, orientado por esta Resolução e
demais regulamentações e resoluções expedidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 345 A elaboração o Plano de Manutenção de Praças, Canteiros Ornamentais e


Canteiros de Hortaliças deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir
na qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de
execução, bem como as recomendações apresentadas pelo CONTRATANTE, os hábitos da
população, eventos e outros fatores que possam interferir nos trabalhos para o correto
dimensionamento de equipes, ferramentas e equipamentos a serem utilizados na programação,
estruturação e mobilização para a sua operação.

Art. 346 O Plano de Manutenção de Praças, Canteiros Ornamentais e Canteiros de


Hortaliças é um instrumento dinâmico que precisa ser permanentemente observado, avaliado
e, na medida da justa e comprovada necessidade, ser adequado às necessidades apontadas pela
prestadora dos serviços, pelo CONTRATANTE, mediante anuência da Agência de Regulação
de Goiânia - AR.

Art. 347 O Plano de Manutenção de Praças, Canteiros Ornamentais e Canteiros de


Hortaliças deverá ser revisado e aprovado pelo CONTRATANTE para homologação da
Agência de Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois anos e,
extraordinariamente, em qualquer momento, desde que a prestadora dos serviços ou a
CONTRATANTE apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações
técnicas pautadas em dados consistentes e demais elementos suficientes para a sua análise,
comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos em relação aos
benefícios proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio
financeiro do contrato de prestação de serviços.

Art. 348 O Plano de Manutenção de Praças, Canteiros Ornamentais e Canteiros de


Hortaliças deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como,
com o auxílio de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados
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planimétricos os quais deverão apresentar sumário de processamento do georreferenciamento


(IBGE ou outro).

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 349 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle a prestadora


dos serviços deverá elaborar e apresentar:
I – o Atlas do Plano de Manutenção de Praças, Canteiros Ornamentais e Canteiros de
Hortaliças – apresentação de todo o Plano de Manutenção de Praças, Canteiros
Ornamentais e Canteiros de Hortaliças;

II - quando requisitado, outros documentos de comprovada necessidade solicitados


pelo CONTRATANTE ou pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 350 A prestadora dos serviços deverá manter atualizada a relação das praças,
canteiros ornamentais e canteiros de hortaliças, identificando por mapas as respectivas
localizações, cadastrando os dados necessários ao planejamento e adequada gestão, a exemplo
da área total de cada parque, a área de preservação permanente, a área de vivência, a área
ocupada por gramados, a área ocupada por canteiros ornamentais, a área de calçamento, a área
ocupada por equipamentos de lazer e ginástica, a relação discriminada e caracterizada o
mobiliário e demais equipamentos instalados.

Art. 351 Para avaliação da qualidade dos serviços de manutenção de áreas de praças,
canteiros ornamentais e canteiros de hortaliças serão considerados parâmetros apresentados a
seguir, somados aos demais parâmetros de aferição e avaliação da qualidade dos serviços de
manutenção de áreas de vivência de Parques Naturais Urbanos, definidos pela regulação dos
referidos serviços e contemplados no respectivo contrato de prestação dos referidos serviços:

I- o planejamento, a estética e a manutenção limpeza;

II - a regularidade e boa qualidade da prestação dos serviços;

III - a produtividade dos canteiros de hortaliças, particularmente;

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IV - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

V- o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

CAPÍTULO XIV
DOS SERVIÇOS DE RECUPERAÇÃO CALÇAMENTOS, MANUTENÇÃO E
PINTURA DE MOBILIÁRIOS E EQUIPAMENTOS DE ACADEMIAS AO AR
LIVRE, DE PRAÇAS, PARQUES, PISTAS DE CAMINHADA

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 352 Os serviços de recuperação de calçamentos, manutenção e pintura de


mobiliário e equipamentos de academias ao ar livre, praças, parques e pistas de caminhada
consistem no trabalho periódico de reparos e manutenção de pavimentos (recuperação das
características originais e uniformidade), reparos e manutenção de mobiliário, de
equipamentos de lazer, de equipamentos de ginástica e demais equipamentos existentes nas
praças, parques naturais urbanos, pistas de caminhada e demais logradouros públicos do
município de Goiânia.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 353 Os serviços de recuperação de calçamentos, manutenção e pintura de


mobiliário e equipamentos de academias ao ar livre, praças, parques e pistas de caminhada
serão executados periodicamente, ao longo do ano e, sempre que necessário, imediatamente,
quando a situação exigir.

Art. 354 A prestadora dos serviços deverá realizar atento e permanente


monitoramento das condições dos referidos calçamentos, mobiliário e equipamentos para se
orientar em relação à necessidade e inerente obrigação de realização de reparos e manutenção
preventiva e corretiva imediata de defeitos localizados para que os espaços urbanos
apresentem, permanentemente, a boa estética, a funcionalidade, o aspecto de zelo e a
eliminação de quaisquer defeitos, desconfortos ou riscos de acidentes à população e aos
frequentadores dos citados espaços.

Art. 355 A prestadora dos serviços deverá realizar vistorias permanentes das

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condições adequadas de funcionamento e da boa estética dos equipamentos garantindo a


efetiva manutenção preventiva e corretiva, incluindo os serviços de reparos e manutenções
dos mobiliários e equipamentos, a pintura corretiva de defeitos, sempre que forem percebidos
danos, assim como as pinturas periódicas, a cada intervalo máximo de 360 (trezentos e
sessenta e cinco) dias para a conservação e manutenção da boa estética;

Parágrafo único. Os equipamentos de ginásticas, brinquedos e mobiliários deverão


receber as manutenções preventivas necessárias à sua plena utilização, a exemplo de
lubrificação de peças, reaperto de parafusos, correntes enferrujadas, soldas diversas,
substituição de parte ou totalidade dos equipamentos, a ocorrência de defeitos, falhas ou
irregularidades nos equipamentos, bem como todas as intervenções periódicas que resultem
na conservação e na recuperação do perfeito estado de funcionamento, para que sejam
mantidos o valor do patrimônio, as condições adequadas e seguras de utilização, bem como o
bom estado de conservação e funcionamento.

Art. 356 Na execução de serviços de recuperação e manutenção de calçamentos, a


remoção de pavimentos betuminosos deverá ser executada com o emprego de equipamento de
corte por disco abrasivo que promova a melhor qualidade e o melhor acabamento possível do
revestimento, enquanto que a remoção de pavimentos poliédricos, em pedras naturais ou em
concreto, deverá ser executada de maneira a manter a integridade e o aspecto de adequada
limpeza das peças de reposição, sob pena de serem substituídas por outras peças com as
dimensões originais, com as mesmas características e aparência do calçamento a ser
recuperado e, da mesma forma manter a originalidade da paginação e do rejuntamento.

Art. 357 Ressalta-se que as ações necessárias ao alcance das condições aqui
estabelecidas servirão de referência para fiscalização, recebimento e medição para efeito de
faturamento.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 358 Os serviços de recuperação de calçamentos e demais obras civis, manutenção


e pintura de mobiliário e equipamentos de academias ao ar livre, praças, parques e pistas de
caminhada são caracterizados como serviços de execução permanente, conforme previsão do
Plano de Recuperação de Calçamentos e demais Obras Civis, Manutenção e Pintura de

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Mobiliário e Equipamentos de Academias ao Ar Livre de Praças, Parques e Pistas de


Caminhada e dessa forma serão executados, periodicamente, quando se tratar de manutenção
preventiva e, imediatamente, quando se tratar de manutenção corretiva.

Parágrafo único. Os serviços poderão ser executados por equipes itinerantes, ao


longo de todo o período do ano, assegurando a boa estética, a funcionalidade, o aspecto de
zelo e a eliminação de quaisquer defeitos, desconfortos ou riscos de acidentes à população e
aos frequentadores dos citados espaços.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 359 A medição dos serviços de recuperação de calçamentos e demais obras civis,
manutenção e pintura de mobiliário e equipamentos de academias ao ar livre, praças, parques
e pistas de caminhada será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições
elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos
neste Termo de Referência, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento, do Plano
de Recuperação de Calçamentos, Manutenção e Pintura de Mobiliário e Equipamentos de
Academias ao Ar Livre de Praças, Parques e Pistas de Caminhada e dos Boletins de Execução
dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as
quantidades medidas e os registros fotográficos da situação atualizada da correta manutenção
dos citados espaços, mobiliários e equipamentos, bem como demais instrumentos necessários
à precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade das áreas referentes aos citados serviços
em que a fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços,
por inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais
exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 360 Durante a execução dos serviços de recuperação de calçamentos, manutenção


e pintura de mobiliário e equipamentos de academias ao ar livre, praças, parques e pistas de
caminhada, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de
procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores
da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de
sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.
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§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de
Regulação de Goiânia - AR, a partir do fato que motivou a não execução, a execução
incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida
reparação.

Art. 361 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Recuperação de Calçamentos, Manutenção e Pintura de Mobiliário e Equipamentos de
Academias ao Ar Livre de Praças, Parques e Pistas de Caminhada, sem a devida informação
ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade
definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou
mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 362 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser realizada por
acompanhamento da plena execução do Plano de Recuperação de Calçamentos, Manutenção e
Pintura de Mobiliário e Equipamentos de Academias ao Ar Livre de Praças, Parques e Pistas
de Caminhada, realização de vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento
sistemático das áreas a serem mantidas, por amostragens ou a partir de solicitação da
população, com consequente convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e
recebimento da notificação da elaboração do Relatório de Vistoria, acompanhado de registros

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fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, com a devida


declaração de serviço executado em conformidade ou não executado em conformidade.

Parágrafo único. A fiscalização da execução dos serviços de recuperação de


calçamentos, manutenção e pintura de mobiliário e equipamentos de academias ao ar livre,
praças, parques e pistas de caminhada, obrigatoriamente deverá ir além da conferência
esporádica dos serviços de manutenção e reparos e incluir a verificação da boa estética,
funcionalidade e zelo na extensão de todas as referidas áreas.

Art. 363 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V

Do Plano de Execução dos Serviços de Recuperação de Calçamentos, Manutenção e


Pintura de Mobiliário e Equipamentos de Academias ao Ar Livre de Praças, Parques e
Pistas de Caminhada

Art. 364 O Plano de Recuperação de Calçamentos, Manutenção e Pintura de


Mobiliário e Equipamentos de Academias ao Ar Livre de Praças, Parques e Pistas de
Caminhada deve se constituir em um documento de planejamento e orientação da execução
dos referidos serviços, no Município. O referido plano deverá ser elaborado pela prestadora
dos serviços, a partir das necessidades apontadas pelo CONTRATANTE, orientado por esta
Resolução e demais regulamentações e resoluções expedidas pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

Art. 365 A elaboração o Plano de Recuperação de Calçamentos, Manutenção e Pintura


de Mobiliário e Equipamentos de Academias ao Ar Livre de Praças, Parques e Pistas de
Caminhada deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na
qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de
execução. Portanto, o rigoroso monitoramento das condições dos calçamentos, mobiliário e
equipamentos para a realização de trabalhos preventivos ou de imediata correção precisa ser
considerado para o correto planejamento, a adequada programação e dimensionamento de

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equipes, ferramentas e equipamentos a serem utilizados na organização e mobilização


operacional.

Art. 366 O Plano de Recuperação de Calçamentos, Manutenção e Pintura de


Mobiliário e Equipamentos de Academias ao Ar Livre de Praças, Parques e Pistas de
Caminhada deverá ser revisado e aprovado pelo CONTRATANTE e pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois anos e, extraordinariamente, em
qualquer momento, desde que a CONTRATANTE ou a prestadora dos serviços apresente a
devida fundamentação de necessidade, com considerações técnicas pautadas em dados
consistentes e demais elementos suficientes para a sua análise, comprovando efetiva melhoria
da execução dos serviços, a redução dos custos em relação aos benefícios proporcionados pela
revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio financeiro do contrato de
prestação de serviços.

Art. 367 O Plano de Recuperação de Calçamentos, Manutenção e Pintura de


Mobiliário e Equipamentos de Academias ao Ar Livre de Praças, Parques e Pistas de
Caminhada deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como,
com o auxílio de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados
planimétricos os quais deverão apresentar sumário de processamento do georreferenciamento
(IBGE ou outro).

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 368 A prestadora dos serviços deverá manter atualizada a relação dos espaços de
que trata este serviço, identificando por mapas as respectivas localizações, cadastrando os
dados necessários ao planejamento e adequada gestão, a exemplo da área total de cada espaço,
que incluem exclusivamente áreas de calçamentos e espaços específicos de instalação de
mobiliário, equipamentos de lazer e ginástica e demais equipamentos instalados.

Art. 369 Para avaliação da qualidade dos serviços de recuperação de calçamentos,


manutenção e pintura de mobiliário e equipamentos de academias ao ar livre, praças, parques

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e pistas de caminhada serão considerados parâmetros apresentados a seguir, somados aos


demais parâmetros de aferição e avaliação da qualidade dos serviços de manutenção de
gramados, definidos pela regulação dos referidos serviços e contemplados no respectivo
Contrato de Prestação dos Serviços:

I- o planejamento, a organização, a estética, a segurança e a manutenção da


limpeza durante e após a execução dos serviços;

II - a boa qualidade e a regularidade da prestação dos serviços;

III - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

IV - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

CAPÍTULO XV
DOS SERVIÇOS DE PODA DE ÁRVORES

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 370 A execução dos serviços de poda de árvores prevista nos Parques Naturais
Urbanos, praças e demais logradouros públicos consiste no trabalho, sistematicamente
periódico, de cortes de galhos, na perspectiva a orientação do crescimento, de manutenção da
boa saúde e boa estética das espécies existentes nos referidos espaços da cidade, com a
finalidade de garantia da segurança e preservação do meio ambiente, da boa estética e do zelo
com a cidade.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 371 Os serviços de poda de árvores das unidades arbóreas localizadas nas áreas
públicas serão realizados, periodicamente, sendo que cada espécie terá a periodicidade
definida no Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores, em função da previsão
orçamentária do contrato de prestação dos referidos serviços, obedecendo a regularidade de
prazo exigida para cada espécie, na perspectiva de eliminação de riscos de acidentes, para a
manutenção da boa estética, da saúde das espécies, da segurança das pessoas, da boa estética e
aspecto de zelo com a cidade.

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Art. 372 Os serviços de poda de árvores deverão obedecer às orientações técnicas da


Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e serem fiscalizados pelo CONTRATANTE,
para efeito conferência de medições e ateste de qualidade e consequente faturamento.

Art. 373 Na execução de podas deverá ser observado estritamente o que estabelece as
normas técnicas brasileiras, as regulamentações da Agência Municipal do Meio Ambiente -
AMMA, bem como as demais orientações técnicas contidas nesta Resolução.

Art. 374 A realização dos serviços de poda de árvores deverá observar as orientações
estabelecidas pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, nos processos de
solicitação de poda e nas respectivas ordens de serviços, considerando, dentre os tipos de
podas de árvores descritos a seguir, qual ou quais os tratamentos a serem recebidos por uma
mesma unidade arbórea, na execução de uma unidade de poda:

I - Poda de Formação ou Condução: consiste no corte de ramos laterais, até uma altura
de 2,0 metros, com finalidade de orientar seu crescimento e não dificultar a trânsito de
pessoas;

II - Poda de Limpeza ou Manutenção: consiste na retirada de galhos doentes ou


mortos e retirada de plantas parasitas;

III - Poda de Redução de Copa: consiste na retirada de parte dos ramos para
diminuição do tamanho da copa impedindo que os ramos se aproximem das redes
aéreas de energia elétrica ou das edificações.

Art. 375 Por medida de segurança a prestadora dos serviços deverá, obrigatoriamente,
assegurar apoio da empresa concessionária de fornecimento de energia elétrica para a
execução dos serviços de poda de árvores localizadas próximas às redes aéreas de distribuição
de energia.

Art. 376 Para a realização dos serviços de poda de árvores deverão ser obedecidos
rigorosamente os procedimentos técnicos de devida sinalização e isolamento da área de
operação; uso correto de equipamentos e ferramentas, em condições adequadas de
licenciamento e uso; acompanhamento e orientação permanente responsável técnico da
prestadora dos serviços, durante a realização de toda a operação.

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Parágrafo único. Em todas as circunstâncias os serviços deverão ser realizados por


profissionais devidamente equipados e protegidos, habilitados para o desempenho das
respectivas tarefas, devidamente orientados para a prevenção a quaisquer tipos de acidentes
que possam colocar em risco a segurança da população e dos trabalhadores.

Art. 377 Os resíduos provenientes das podas de árvores deverão ter destinação
adequada, sendo privilegiados os destinos que proporcionem o aproveitamento da madeira e o
emprego de práticas de jardinagem e paisagismo da cidade.

Parágrafo único. As folhas e galhos mais finos deverão ser utilizados em


compostagens para serem utilizados nos viveiros, praças e parques no Município de Goiânia
ou receberem outro tipo de tratamento, devidamente atestado pelos órgãos ambientais.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 378 A princípio, os serviços de poda de árvores, de cada unidade arbórea


localizada em área pública serão realizados, periodicamente, em função da previsão
orçamentária do contrato de prestação dos referidos serviços, obedecendo a regularidade de
prazo exigida para cada espécie, na perspectiva de eliminação de riscos de acidentes, para a
manutenção da boa estética, da saúde das espécies, da segurança das pessoas, da boa estética e
aspecto de zelo com a cidade.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 379 A medição dos serviços de poda de árvores será realizada mensalmente, por
conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução
dos serviços devidamente previstos, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento e
dos Boletins de Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos
mesmos com as quantidades medidas, as datas de execução e os registros fotográficos da
situação anterior e posterior à poda das unidades arbóreas, bem como demais instrumentos
necessários à precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída das medições a quantidade de unidades arbóreas identificadas por

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inexecuções das podas ou qualidade insatisfatória dos serviços, devidamente notificadas pela
fiscalização ou por descumprimento das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 380 Durante a execução dos serviços de poda de árvores, o descumprimento das
orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos que notoriamente
comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão
consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no
contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de
Regulação de Goiânia - AR, a partir do fato que motivou a não execução, a execução
incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida
reparação.

Art. 381 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Execução dos Serviços de Poda de Árvores, sem a devida informação ao CONTRATANTE e
à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada negligência à correta
execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos
indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando
forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

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Art. 382 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, em articulação com a


Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, deverá ser executada por realização de
vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das ordens de
serviços, por amostragens ou por solicitação da população, com consequente convocação da
prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do Relatório de
Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário
da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade ou não
executado em conformidade.

§1° A fiscalização da execução dos serviços de poda de árvores, obrigatoriamente,


deverá ir além da conferência da poda e incluir a verificação do equilíbrio, segurança e da
indicação estimativa periodicidade de realização de novas podas para a validação ou alteração
do Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores.

§2° Para efeito de fiscalização e medições são consideradas árvores de pequeno porte
aquelas unidades com alturas iguais ou inferiores a 6 (seis) metros e árvores de médio e de
grande portes as unidades com alturas superiores a 6 (seis) metros.

Art. 383 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores

Art. 384 O Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores deve se constituir
em um documento de planejamento e orientação da execução dos referidos serviços, para as
espécies existentes em áreas públicas, no Município. O referido plano deverá ser elaborado
pela prestadora dos serviços, contemplando as orientações e condições de aprovação
estabelecidas pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e pelo CONTRATANTE,
a partir das necessidades identificadas pelas referidas pastas, na perspectiva de garantia da
saúde e boa estética das unidades arbóreas, da segurança das pessoas, do embelezamento, da
limpeza e adequada dinâmica da cidade.

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Parágrafo único. O Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores deverá


considerar as orientações contidas nesta Resolução e nas demais regulamentações e
resoluções expedidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 385 A elaboração o Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores


deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na qualidade, na
eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de execução, a
exemplo dos hábitos da população, eventos e outros fatores que possam interferir no trabalho,
no dimensionamento de equipes, ferramentas e equipamentos a serem utilizados na
programação, estruturação e mobilização para a sua operação.

Art. 386 O Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores deverá ser atestado
pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, aprovado pelo CONTRATANTE e
homologado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois
anos e, extraordinariamente, em qualquer momento, desde que a Agência Municipal do Meio
Ambiente - AMMA, a CONTRATANTE ou a prestadora dos serviços apresente a devida
fundamentação de necessidade, com considerações técnicas pautadas em dados consistentes e
demais elementos suficientes para a sua análise, comprovando efetiva melhoria da execução
dos serviços, a redução dos custos em relação aos benefícios proporcionados pela revisão ou
ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio financeiro do contrato de prestação de
serviços.

Art. 387 O Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores deverá ser descrito
de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o auxílio de planilhas,
memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados planimétricos os quais deverão
apresentar sumário de processamento do georreferenciamento (IBGE ou outro).

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 388 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle a prestadora


dos serviços, com a orientação da Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, deverá

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elaborar e apresentar o Atlas do Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores.

Art. 389 Para avaliação da qualidade dos serviços de poda de árvores de médio e
grande portes serão considerados parâmetros apresentados a seguir, somados aos demais
parâmetros de aferição e avaliação da qualidade, definidos pela regulação dos referidos
serviços e contemplados no respectivo Contrato de Prestação dos Serviços:

I - o planejamento, a organização, a estética, a segurança e a manutenção da limpeza


durante e após a execução dos serviços;

II - a boa qualidade da prestação dos serviços;

III - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;

IV - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da


população.

Art. 390 A prestadora dos serviços deverá disponibilizar para população, através de
seus canais de comunicação, o Plano de Execução dos Serviços de Poda de Árvores,
informando de forma clara e objetiva o mês do ano no qual será feita a poda de árvores, em
cada localidade.

CAPÍTULO XVI
DOS SERVIÇOS DE EXTIRPAÇÃO DE ÁRVORES

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 391 Os serviços de extirpação de árvores a serem executados nos Parques


Naturais Urbanos, praças e demais logradouros públicos serão aqueles que, por problemas de
fitossanidade, mortalidade e/ ou com risco ou efeito de queda natural ou por outras razões
protocoladas em processos junto à Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, as
unidades que apresentarem comprovada necessidade de remoção.

Parágrafo único. Os serviços de que trata o caput do artigo serão executados,


exclusivamente, nas seguintes condições:

I - sempre que os profissionais da prestadora dos serviços, legalmente habilitados,


atestarem a objetiva, clara e segura necessidade de extirpação, em conformidade com
as orientações da Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e desta Resolução;

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II - quando indicado pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, através de


processos, devidamente, encaminhados à prestadora dos serviços;
III - quando da ocorrência de quedas naturais ou provocadas por qualquer outro tipo
de sinistro;
IV - por Ordens de Serviços expedidas pelo CONTRATANTE.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 392 Os serviços de extirpação de árvores deverão ser fiscalizados pelo


CONTRATANTE, para efeito conferência de medições, ateste de qualidade, obediência às
orientações da Agência Municipal do Meio Ambiente – AMMA e para autorização de
faturamento.

Art. 393 Para a realização dos serviços de extirpação de árvores deverão ser
obedecidos rigorosamente os procedimentos técnicos de devida sinalização e isolamento da
área de operação; uso correto de equipamentos e ferramentas, em condições adequadas de
licenciamento e uso; acompanhamento e orientação permanente responsável técnico, durante
a realização de toda a operação.

Parágrafo único. Em todas as circunstâncias os serviços deverão ser realizados por


profissionais devidamente equipados e protegidos, habilitados para o desempenho das
respectivas tarefas, devidamente orientados para a prevenção a quaisquer tipos de acidentes
que possam colocar em risco a segurança da população e dos trabalhadores.

Art. 394 Por medida de segurança, a prestadora dos serviços deverá assegurar,
obrigatoriamente, apoio da concessionária de fornecimento de energia elétrica para a
execução dos serviços de extirpação de árvores localizadas próximo às redes aéreas de
distribuição de energia.

Art. 395 Os resíduos provenientes dos serviços de extirpação de árvores deverão ter
destinação adequada, aprovada pela CONTRATANTE, sendo privilegiados os destinos que
proporcionem o aproveitamento da madeira e o emprego de práticas de jardinagem e
paisagismo da cidade.

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Parágrafo único. As folhas e galhos mais finos deverão ser encaminhados para a
compostagem e consequente utilização nos viveiros, praças e parques no Município de
Goiânia.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 396 Os serviços de extirpação de árvores são caracterizados como serviços


eventuais e, portanto, serão executados quando da identificação, anúncio de risco ou de
efetivas quedas naturais ou provocadas por qualquer outro tipo de sinistro, assim como a
hipótese de existência de projetos ou outras indicações de necessidades tecnicamente
fundamentadas.

§ 1º Nos casos de indicação de necessidade técnica de extirpação, com evidentes


possibilidades de programação, os serviços serão executados, obrigatoriamente por
determinação de Ordens de Serviços expedidas pelo CONTRATANTE.

§ 2º A CONTRATANTE, em articulação com a Agência Municipal do Meio


Ambiente - AMMA e com a prestadora dos serviços deverá estar atenta aos casos de árvores
em que forem constatados problemas de fitossanidade, mortalidade ou com risco de queda
natural. Em todos esses deverão ser indicadas e providenciadas as imediatas extirpações
visando evitar acidentes, principalmente no período chuvoso.

§ 3º Quando não de tratar da ocorrência de quedas naturais ou provocadas por


qualquer outro tipo de sinistro, em todas as demais situações os serviços serão executados em
obediência às orientações da Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, registradas nos
respectivos processos de solicitação de extirpação de árvores, acompanhados das ordens de
serviços expedidas pelo CONTRATANTE.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 397 A medição dos serviços de extirpação de árvores será realizada mensalmente,
por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços, pela
execução dos serviços devidamente previstos nas ordens de serviços expedidas pelo
CONTRATANTE ou nas demais situações previstas anteriormente, utilizando-se de

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instrumentos de georreferenciamento e dos Boletins de Execução dos Serviços que devem,


obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades medidas, as datas de
execução e os registros fotográficos da situação anterior e posterior à extirpação das unidades
arbóreas, bem como demais instrumentos necessários à precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade de unidades arbóreas as quais a
fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços, por
inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais
exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 398 Durante a execução dos serviços de extirpação de árvores, o descumprimento


das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos que notoriamente
comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão
consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no
contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de
Regulação de Goiânia - AR, a partir do fato que motivou a não execução, a execução
incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida
reparação.

Art. 399 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada negligência à correta
execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos
indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando
forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
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respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de


aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 400 A Fiscalização, por parte do CONTRATANTE, em articulação com a


Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, deverá ser executada por realização de
vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das ordens de
serviços, por notificações da prestadora dos serviços, quando da ocorrência de demandas não
programáveis, por amostragens ou a partir de solicitação da população, com consequente
convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade
ou não executado em conformidade.

Art. 401 A fiscalização da execução dos serviços de extirpação de árvores,


obrigatoriamente deverá ir além da conferência da extirpação e incluir a verificação dos
procedimentos de segurança e da organização e higienização durante e após a execução dos
serviços.

Art. 402 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Art. 403 Nos casos de solicitação de extirpações, encaminhada por abertura de


processo, por proprietários de imóveis, a execução dos referidos serviços estará condicionada
à autorização de realização dos serviços a ser expedida pela Agência Municipal do Meio
Ambiente – AMMA e ao recolhimento de taxa de pagamento pela realização do referido
serviço, no mesmo valor de contrato praticado pela Prefeitura de Goiânia.

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CAPÍTULO XVII
DOS SERVIÇOS DE DESTOCAMENTO DE ÁRVORES DE MÉDIO E GRANDE
PORTES

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 404 A execução dos serviços de destocamento de raízes de árvores de médio e


grande portes identifica-se e caracteriza-se pela retirada de raízes remanescentes, após a
extirpação ou queda de unidades arbóreas e consequente recomposição da base onde se
localizar raiz, conforme descrito nesta Resolução.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 405 Os serviços de destocamento de raízes de árvores de médio e grande portes


serão realizados após a extirpação ou queda da árvore, nas áreas urbanizadas do Município de
Goiânia, com a devida e prévia avaliação técnica da prestadora dos serviços para a execução
dos serviços, quanto aos riscos de intervenção nas redes de distribuição de água e
esgotamento sanitário.

Art. 406 Os destocamentos das raízes ainda existentes de extirpações anteriores à


assinatura do contrato de prestação desses serviços serão objeto de Ordem de Serviços a ser
expedida pelo CONTRATANTE.

Art. 407 Para a realização dos serviços de destocamento de raízes de árvores de médio
e grande portes deverão ser obedecidos rigorosamente os procedimentos técnicos de devida
sinalização e isolamento da área de operação; uso correto de equipamentos e ferramentas, em
condições adequadas de licenciamento e uso; orientação e acompanhamento da operação por
responsável técnico da prestadora dos serviços para a execução dos serviços.

Parágrafo único. Em todas as circunstâncias os serviços deverão ser realizados por


profissionais devidamente equipados e protegidos, habilitados para o desempenho das
respectivas tarefas, assim como, devidamente orientados para a prevenção a quaisquer riscos
de acidentes.

Art. 408 A execução dos serviços de destocamento de raízes de árvores de médio e


grande portes será iniciada com a escavação do entorno do tronco formando-se uma

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circunferência, dentro das condições possíveis, para o alcance da extensão e profundidade das
raízes com maior ancoragem e sustentação.

Art. 409 Para que se reduza a abrangência da citada circunferência e se reduza a


extensão de recomposição do pavimento, as raízes expostas deverão ser cortadas com
machado ou serra, de modo a facilitar o arrancamento e, em seguida ao corte das raízes, o
toco deverá ser removido por operação de máquina retroescavadeira.

Art. 410 Caso o local do destocamento for receber o plantio de outro exemplar
arbóreo deve-se, imediatamente, preencher o vazio deixado pelo destocamento com terra,
composto orgânico e adubo e seguir todas as demais orientações estabelecidas nesta
Resolução, referentes ao plantio de mudas de árvores.

Art. 411 Os resíduos provenientes do destocamento de raízes de árvores de médio e


grande portes das podas de árvores deverão ter destinação adequada, aprovada pelo
CONTRATANTE, sendo privilegiados os destinos que proporcionem o aproveitamento da
madeira e o emprego de práticas de jardinagem e paisagismo da cidade.

Seção III
Da Frequência dos Serviços

Art. 412 Os serviços de destocamento de raízes de árvores de médio e grande portes


são caracterizados como serviços eventuais e, portanto, serão executados quando da existência
de situações remanescentes, da consequente extirpação de unidades arbóreas nos logradouros
públicos da cidade ou por anúncio de risco ou de efetivas quedas naturais ou provocadas por
qualquer outro tipo de sinistro, assim como a hipótese de existência de projetos ou outras
indicações de necessidades tecnicamente fundamentadas.

§ 1º Nos casos com evidentes possibilidades de programação, os citados serviços serão


executados, obrigatoriamente por determinação de Ordens de Serviços expedidas pelo
CONTRATANTE e em obediência às orientações da Agência Municipal do Meio Ambiente -
AMMA, registradas nos respectivos processos de solicitação de extirpação de árvores.

§ 2º A CONTRATANTE, em articulação com a Agência Municipal do Meio


Ambiente - AMMA e com a prestadora dos serviços deverá estar atenta aos casos de árvores
em que forem constatados problemas de fitossanidade, mortalidade ou com risco de queda

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natural. Em todos esses deverão ser indicadas e providenciadas as imediatas extirpações e


consequentes destocamentos visando evitar acidentes, principalmente no período chuvoso.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 413 A medição dos serviços de destocamento de raízes de árvores de médio e


grande portes será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições
elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos nas
ordens de serviços expedidas pelo CONTRATANTE ou nas demais situações previstas
anteriormente, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento e dos Boletins de
Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as
quantidades medidas, as datas de execução e os registros fotográficos da situação anterior e
posterior à extirpação das unidades arbóreas, bem como demais instrumentos necessários à
precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade destocamentos os quais a fiscalização do
CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços, por inexecuções ou
qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais exigências
estabelecidas por esta Resolução.

Art. 414 Durante a execução dos serviços de destocamento de árvores e médio e


grande portes, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de
procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores
da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de
sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de
Regulação de Goiânia - AR, a partir do fato que motivou a não execução, a execução

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incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida
reparação.

Art. 415 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada negligência à correta
execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos
indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando
forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 416 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
realização de vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das
ordens de serviços, por notificações da prestadora dos serviços, quando da ocorrência de
demandas não programáveis, por amostragens ou a partir de solicitação da população, com
consequente convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da
elaboração do Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da
localidade, do dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em
conformidade ou não executado em conformidade. Destaca-se que a não execução ou a
execução inconforme serão consideradas infrações passíveis de penalidades e glosadas das
faturas.

Art. 417 A fiscalização da execução dos serviços de destocamento de raízes de


árvores de médio e grande portes, obrigatoriamente deverá ir além da conferência do
destocamento e incluir a verificação dos procedimentos de segurança, da organização e
higienização durante e após a execução dos serviços, bem como do imediato preenchimento
da cratera aberta, realizado com a devida compactação do solo.

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Art. 418 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para
devido o controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de
sanções previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Art. 419 Nos casos de destocamento de raízes de árvores de médio e grande portes,
encaminhada por abertura de processo, por proprietários de imóveis, a execução dos referidos
serviços estará condicionada à autorização de realização dos serviços a ser expedida pela
Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e ao recolhimento de taxa de pagamento
pela realização do referido serviço, no mesmo valor de contrato praticado pela Prefeitura de
Goiânia.

CAPÍTULO XVIII
DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA DE ÁREAS DE NASCENTES, LAGOS, LEITOS E
MARGENS DE CURSOS D’ÁGUA

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 420 Os serviços de limpeza de áreas de nascentes, lagos, leitos e margens de


cursos d’água consistem na remoção manual ou mecanizada dos resíduos dispostos nesses
locais, lançados inadequadamente ou carreados para as áreas de nascentes, lagos, leitos ou
margens dos cursos d’água, os materiais de assoreamento e a ocupação por espécies vegetais
invasoras, com a finalidade de eliminação dos riscos de degradação, bem como da exposição
da população ao mau cheiro, à proliferação de animais e insetos vetores de doenças, aos danos
ambientais, dentre os quais a contaminação das águas e a obstrução dos cursos naturais das
águas pluviais, com consequente assoreamento desses espaços e formação de processos
erosivos.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 421 Os serviços de limpeza de nascentes, lagos, leitos e margens de cursos


d’água serão executados permanentemente, ao longo de todo o período do ano, por
composição e mobilização de equipes itinerantes para a realização de todas as tarefas que
assegurem a permanente limpeza, a imediata desobstrução do leito dos cursos d’água ou

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mesmo a remoção de descartes clandestinos de resíduos nessas localidades, a higienização,


boa estética e o aspecto de zelo.

Art. 422 Os resíduos da catação e recolhimento de resíduos descartados ou


depositados nos leitos e nas margens de cursos d’água deverão ser adequadamente
acondicionados em sacos plásticos e coletados imediatamente após a conclusão dos serviços.

Art. 423 Os resíduos a serem recolhidos somente serão coletados em horários


diferentes daqueles subsequentes às operações se, excepcionalmente, os horários mais
adequados de limpeza de leitos e margens de cursos d’água não permitirem a imediata coleta,
por fatores que prejudiquem a rotina da cidade ou se tornarem mais onerosos.

Parágrafo único. A excepcionalidade de que trata o caput do artigo deverá estar


devidamente identificada, no Plano Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos
D’água aprovado pelo CONTRATANTE e homologado pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR, não podendo, em hipótese nenhuma, exceder ao prazo de 24 (vinte e quatro)
horas do momento do acondicionamento nos sacos plásticos.

Art. 424 A existência de resíduos com características particulares, que não permitirem
ser juntados, recolhidos ou acondicionados manualmente deverão ser recolhidos com o uso de
equipamentos e procedimentos adequados, simultaneamente aos serviços de catação,
assegurando a correta e total higienização dos leitos e margens de cursos d’água, no mesmo
período, descartando qualquer hipótese de diferentes momentos de mobilização de equipes
para a higienização da mesma localidade.

Art. 425 Os serviços de roçagem a serem medidos, separadamente, conforme


descrição de roçagem manual com acabamento, serão executados manualmente, em horários
que reduzam os incômodos causados à população e à rotina da cidade, cumprindo
rigorosamente, a programação e frequência definidas no Plano de Roçagem Manual com
Acabamento a ser apresentado pela prestadora dos serviços para a aprovação da Agência
Municipal do Meio Ambiente - AMMA e pelo CONTRATANTE e homologação da Agência
de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 426 Os serviços de roçagem às margens de cursos d’água deverão ser precedidos
da limpeza e coleta dos resíduos da área a ser roçada, enquanto que os resíduos da roçagem
propriamente dita poderão permanecer nas áreas roçadas para decomposição, desde que não
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apresentem risco de serem lançadas nos leitos dos cursos d’água ou se transformem em focos
de incêndio.

Art. 427 Durante a execução dos serviços de roçagem manual o descumprimento das
orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos que notoriamente
comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão
consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no
contrato e regulação dos serviços.

Art. 428 Para a elaboração do Plano Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de


Cursos D’água recomenda-se que, para além do trabalho itinerante de limpeza, a execução
dos serviços de roçagem deverá ser planejada prevendo-se na programação, que seja
assegurado o devido espaçamento de prazo, em função recorrência e necessidade de execução
dos serviços, não se admitindo que as áreas públicas convivam com o aspecto de falta de
limpeza permanente e manutenção, não permitindo que o mato a ser roçado alcance a altura
de 1 m (um metro).

Art. 429 A realização de toda e qualquer atividade de limpeza de leitos e margens de


cursos d’água deverá assegurar a manutenção da cobertura vegetal sob o solo, de forma a
promover sua sustentação e proteção das margens, bem como eliminar qualquer possibilidade
de realização de extirpação de árvores, nessas localidades, na perspectiva de proteção
ambiental, devendo os exemplares arbóreos, ali presentes, receberem manutenção que
promovam o seu desenvolvimento e crescimento.

Art. 430 Os serviços de limpeza de leitos e margens de cursos d’água deverão ser
realizados obedecendo rigorosa programação do Plano Limpeza e Manutenção de Leitos e
Margens de Cursos D’água, enquanto que a frequência de execução dos citados serviços de
somente serão alteradas, mediante indicação da Agência Municipal do Meio Ambiente -
AMMA ao CONTRATANTE dos serviços, com análise, avaliação e anuência da Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 431 Os serviços de limpeza e manutenção de leitos e cursos d’água são


caracterizados como serviços de execução permanente, conforme previsão do Plano de

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Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos D’água e dessa forma serão


executados permanentemente, por equipes itinerantes, ao longo de todo o período do ano,
assegurando a boa estética, o aspecto de zelo, a efetiva limpeza e higienização, a permanente
desobstrução dos leitos dos cursos d’água, a remoção de descartes clandestinos de resíduos, a
eliminação de odores, de focos e vetores de proliferação de doenças e a efetiva preservação do
meio ambiente.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 432 A medição dos serviços de limpeza e manutenção de leitos e margens de


cursos d’água será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições
elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos
nesta Resolução, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento, do Plano de Limpeza
e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos D’água e dos Boletins de Execução dos
Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades
medidas e os registros fotográficos da situação atualizada da correta manutenção das citadas
áreas, bem como demais instrumentos necessários à precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade das áreas de leitos e margens de cursos
d’água as quais a fiscalização do CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos
serviços, por inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento
das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 433 Durante a execução dos serviços de limpeza e manutenção de leitos e


margens de cursos d’água, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a
realização de procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de
trabalhadores da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não
faturamento e de sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

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§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de
Regulação de Goiânia - AR, a partir do fato que motivou a não execução, a execução
incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida
reparação.

Art. 434 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos D’água, sem a devida informação ao
CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade
definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou
mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 435 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, em articulação com a


Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, deverá ser executada por acompanhamento
da plena execução do Plano de Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos
D’água, por realização de vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento
sistemático das áreas a serem mantidas, por amostragens ou a partir de solicitação da
população, com consequente convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e
recebimento da notificação da elaboração do Relatório de Vistoria, acompanhado de registros
fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, com a devida
declaração de serviço executado em conformidade ou não executado em conformidade.

Art. 436 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o

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devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Execução dos Serviços de Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de
Cursos D’água

Art. 437 O Plano de Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos D’água


deve se constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos referidos
serviços, no Município e deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a partir das
necessidades apontadas pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e pelo
CONTRATANTE, orientadas por esta Resolução e demais regulamentações e resoluções
expedidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 438 A elaboração o Plano de Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de


Cursos D’água deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na
qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de
execução, considerando os hábitos da população, eventos e outros fatores que possam
interferir no dimensionamento de equipes, na forma de realização dos trabalhos, na definição
das ferramentas e equipamentos a serem utilizados na programação, estruturação e
mobilização para a sua operação.

Art. 439 O Plano de Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos D’água é


um instrumento dinâmico que precisa ser permanentemente observado, avaliado e, na medida
da justa e comprovada necessidade, ser adequado às necessidades, aprovado pela Agência
Municipal do Meio Ambiente - AMMA e pelo CONTRATANTE, mediante homologação da
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 440 O Plano de Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos D’água


deverá ser revisado e aprovado pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e
CONTRATANTE e homologado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR,
ordinariamente, de dois em dois anos e, extraordinariamente, em qualquer momento, desde
que a Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, a CONTRATANTE ou a prestadora
dos serviços apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações técnicas

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pautadas em dados consistentes e demais elementos suficientes para a sua análise,


comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos em relação aos
benefícios proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio
financeiro do contrato de prestação de serviços.

Art. 441 O Plano de Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos D’água


deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o auxílio
de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados planimétricos os quais
deverão apresentar sumário de processamento do georreferenciamento (IBGE ou outro).

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 442 A prestadora dos serviços deverá elaborar e apresentar o Atlas do Plano de
Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos D’água – apresentação de todo o
Plano de Limpeza e Manutenção de Leitos e Margens de Cursos D’água e, quando
requisitado, outros documentos de comprovada necessidade solicitados pela Agência
Municipal do Meio Ambiente - AMMA, pelo CONTRATANTE ou pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Art. 443 Para avaliação da qualidade dos serviços de limpeza e manutenção de leitos e
margens de cursos d’água serão considerados parâmetros apresentados a seguir, somados aos
demais parâmetros de aferição e avaliação da qualidade dos citados serviços definidos pela
regulação dos referidos serviços e contemplados no respectivo Contrato de concessão:

I- o planejamento e a efetiva manutenção de limpeza de leitos e margens de


cursos d’água;
II - a regularidade e boa qualidade da prestação dos serviços;
III - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;
IV - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da
população;
V- a avaliação da Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

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CAPÍTULO XIX
DOS SERVIÇOS DE RECONSTITUIÇÃO DE MEIOS FIOS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 444 A execução dos serviços de reconstituição de meios fios identifica-se e


caracteriza-se pela execução dos serviços de preparação das áreas de trabalho com a remoção
de peças danificadas, desalinhadas, limpeza, escavação de valas, compactação e consequente
assentamento e rejuntamento de peças pré-fabricadas de concreto, obedecendo as corretas
dimensões, a adequada resistência, o perfeito acabamento e as demais características e
propriedades estabelecidas pelas normas brasileiras, com o objetivo de recompor os
equipamentos de delimitação de vias, garantindo maior segurança aos pedestres e à
mobilidade urbana como um todo, além de recuperar a boa estética das vias, praças e demais
logradouros públicos.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 445 Os serviços de reconstituição de meios fios serão realizados a partir da


expedição de Ordem de Serviços do CONTRATANTE, cujo documento e respectivos anexos
apresentarão detalhes de projeto, especificações, localidades e quantidades de serviços a
serem executados, com previsão de datas ajustadas com a prestadora dos serviços.

Art. 446 A reconstituição de meios-fios deverá ser executada com peças pré-
fabricadas de concreto, com resistência característica de 20 MPa; com uniformidade de
dimensões estabelecidas pelas normas brasileiras; moldadas em formas metálicas e
submetidas ao adensamento por vibração mecânica, com boa estética, sem brocas e assentadas
dentro da boa técnica para o alcance do perfeito alinhamento, adequado acabamento, garantia
da resistência especificada, da durabilidade e estética, dentro dos padrões de qualidade
definidos pelas normas técnicas brasileiras.

Art. 447 Para a realização dos serviços reconstituição de meios fios deverão ser
obedecidos rigorosamente os procedimentos técnicos de devida sinalização e isolamento da
área de operação; uso correto de equipamentos e ferramentas; acompanhamento e orientação
responsável técnico, durante a realização de toda a operação.

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Art. 448 Em todas as circunstâncias os serviços deverão ser realizados por


profissionais devidamente equipados e protegidos, habilitados para o desempenho das
respectivas tarefas, assim como, devidamente orientados para a prevenção a quaisquer riscos
de acidentes.

Art. 449 O assentamento das peças pré-fabricadas moldadas deverá ser precedido de
escavação da borda da pista, compactação do solo e demais procedimentos técnicos que
proporcionem a devida cravação e adequada fixação ao solo, garantindo a eficiente
ancoragem, obedecendo o perfeito alinhamento, as cotas e dimensões indicadas no
detalhamento apresentado pela Ordem de Serviços.

Art. 450 As valas de assentamento das peças pré-fabricadas de meios-fios serão


compactadas, regularizadas com camada de pedra britada e, após o assentamento, serão
rejuntadas com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 (em volume).

Art. 451 Todo material excedente de escavações ou sobras de materiais da execução


dos serviços de reconstituição de meios-fios deverá ser removido do local, destinados
adequadamente e tomadas todas as medidas necessárias à limpeza e recomposição da
vegetação e/ ou pavimentos, no local e adjacências da intervenção.

Art. 452 Para avaliação da qualidade dos serviços de reconstituição de meios fios
serão considerados parâmetros apresentados a seguir:

I- a remoção de peças danificadas ou desalinhadas;

II - a limpeza, escavação, compactação e preparação da base para o devido


alinhamento e fixação das peças pré-moldadas;

III - o nível de alinhamento das peças de meios fios;

IV - o grau de ancoragem, resistência a impactos e a perenidade dos serviços com o


exigido nível de acabamento.

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Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 453 Os serviços de reconstituição de meios fios são caracterizados como serviços
eventuais e, portanto, dependente de programação de atendimento às demandas da Secretaria
Municipal de Mobilidade ao CONTRATANTE.

Art. 454 A critério do CONTRATANTE que a programação poderá ser feita em


articulação com a prestadora dos serviços para que se execute a quantidade de serviços
prevista ao longo de cada ano, obviamente limitado à necessidade e ao equilíbrio financeiro
do contrato.

Parágrafo único. Mesmo com a existência de programação os serviços serão


executados, obrigatoriamente, mediante a expedição de documento padronizado de Ordem de
Serviço pelo CONTRATANTE.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 455 A medição dos serviços de reconstituição de meios fios será realizada
mensalmente, por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos
serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos nas ordens de serviços expedidas
pelo CONTRATANTE, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento e dos Boletins
de Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com
as quantidades medidas, as datas de execução e os registros fotográficos da situação anterior e
posterior à referida reconstituição dos meios fios, bem como demais instrumentos necessários
à precisa fiscalização e conferência.

§ 1° Serão excluídas as medições nos locais identificados por inexecuções ou


qualidade insatisfatória dos serviços, devidamente notificadas pela fiscalização ou por
descumprimento das demais exigências estabelecidas por este Termo de Referência.

§ 2° Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e deverá ser


excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços os quais a fiscalização do
CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços, por inexecuções ou
qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais exigências
estabelecidas por esta Resolução.

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Art. 456 Durante a execução dos serviços de reconstituição de meios fios, o


descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções
estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de
Regulação de Goiânia - AR, a partir do fato que motivou a não execução, a execução
incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida
reparação.

Art. 457 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Execução dos Serviços de Reconstituição de Meios Fios, sem a devida informação ao
CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade
definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou
mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 458 A fiscalização deverá prever a realização de vistorias da execução dos


serviços, a partir do monitoramento sistemático das ordens de serviços, por amostragens ou a
partir de solicitação da população, com consequente convocação da prestadora dos serviços
para acompanhamento e notificação da elaboração do Relatório de Vistoria acompanhado de

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registros fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, com a


devida declaração de serviço executado em conformidade ou não executado em
conformidade.

Art. 459 A fiscalização dos serviços de reconstituição de meios fios, por parte do
CONTRATANTE, obrigatoriamente, deverá ir além da conferência da execução dos serviços
propriamente dita e incluir a verificação da estética, alinhamento, nível de ancoragem,
reconstituição e limpeza das áreas adjacentes.

Art. 460 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Execução dos Serviços de Reconstituição de Meios Fios

Art. 461 O Plano de Execução dos Serviços de Reconstituição de Meios Fios deverá
se constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos referidos em
toda a cidade e deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, na perspectiva da adequada
recuperação da boa estética e fundamentalmente da função de delimitação e garantia do
correto desnível das vias e calçadas para a proteção dos pedestres, em relação à circulação de
veículos.

Art. 462 A elaboração do Plano de Execução dos Serviços de Reconstituição de Meios


Fios deverá considerar a quantidade de serviços prevista no contrato, as orientações contidas
nesta Resolução, as orientações e aprovação do CONTRATANTE e as demais
regulamentações e resoluções expedidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 463 A elaboração o Plano de Execução dos Serviços de Reconstituição Meios


Fios deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na qualidade, na
eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de execução, a
exemplo dos hábitos da população, eventos e outros fatores que possam interferir no

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dimensionamento de equipes, ferramentas e equipamentos a serem utilizados na programação,


estruturação e mobilização para a sua operação.

Art. 464 O Plano de Execução dos Serviços de Reconstituição de Meios Fios deverá
ser revisado e aprovado pelo CONTRATANTE e homologado pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois anos e, extraordinariamente, em qualquer
momento, desde que a Secretaria Municipal de Mobilidade, a CONTRATANTE ou a
prestadora dos serviços apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações
técnicas pautadas em dados consistentes e demais elementos suficientes para a sua análise,
comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos em relação aos
benefícios proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio
financeiro do contrato de prestação de serviços.

Art. 465 O Plano de Execução dos Serviços de Reconstituição de Meios Fios deverá
ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o auxílio de
planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados desenvolvidos de acordo
com as Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional e exigências do
Instituto Brasileiro de Geografia e estatística, que define como sistema de coordenadas oficial,
para o Brasil, o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), com
Precisão Espacial Cartográfica – PEC classe “A”.

Art. 466 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle a prestadora dos
serviços, com o apoio da Secretaria Municipal de Mobilidade, deverá elaborar e apresentar ao
CONTRATANTE o Atlas do Plano de Execução dos Serviços de Reconstituição de Meios
Fios.

CAPÍTULO XX
DOS SERVIÇOS DE PINTURA DE MEIOS FIOS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 467 A execução dos serviços de pintura de meios fios identifica-se e caracteriza-
se pela execução dos serviços de preparação de capina, raspagem e varrição do entorno e
raspagem dos próprios meios fios, quando da existência de camadas espessas ou em
descolamento de escamas que comprometam a estética e uniformidade, seguidos da aplicação

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de tinta para conferência de destaque à devida visibilidade da indicação de desníveis e


limitação das pistas de rolamento em relação ao calçamento para a circulação de pedestres,
além de assegurar a higienização, a estética e o aspecto de zelo com as vias da cidade.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 468 Os serviços de pinturas de meios fios serão executados periodicamente,


conforme previsão do Plano de Execução dos Serviços de Pintura de Meios Fios a ser
elaborado pela prestadora dos serviços com a efetiva participação da Secretaria de Mobilidade
Urbana e homologação do CONTRATANTE, respeitando-se os quantitativos previstos no
contrato de prestação dos serviços.

Art. 469 As pinturas de meios-fios deverão assegurar uniformidade, boa estética e


durabilidade compatível com a periodicidade de execução de nova pintura; serem precedidos
de avaliação das condições climáticas, da capina, dos cortes e acabamentos de bordas de
gramados, da limpeza, da raspagem das vias e remoção de superfícies que possam
comprometer a fixação, a resistência, a durabilidade e a boa estética da pintura.

Art. 470 A pintura deverá ser realizada na cor branca, com aplicação de produtos
tecnicamente recomendados, dentro da boa técnica para a garantia da adequada cobertura, boa
fixação e durabilidade.

Art. 471 Quando houver a presença de vegetação ou mesmo o depósito de resíduos


pesados nas vias, a exemplo de terras acumuladas nas calçadas, sarjetas e meios-fios, o
serviço de pintura, propriamente dito, deverá ser precedido de capina, raspagem, cortes,
acabamentos de bordas de gramados com a retirada da vegetação, varrição e remoção do
material carreado por ação dos ventos, das águas e de outros fatores.

Art. 472 Os serviços de pintura de meios fios deverão ser executados,


preferencialmente, em épocas de estiagem, no período noturno, por profissionais tecnicamente
qualificados, devidamente equipados e protegidos, habilitados para o desempenho das
respectivas tarefas, assim como, devidamente orientados para a prevenção a quaisquer riscos
de acidentes.

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Art. 473 Os referidos serviços deverão ser executados preferencialmente por


equipamentos mecanizados, de forma a dar agilidade, reduzir custos e evitar
congestionamentos nas vias públicas. Somente em condições atípicas, que não permitirem a
execução mecanizada, os serviços serão executados manualmente.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 474 Os serviços de pintura de meios fios são caracterizados como serviços
eventuais, em função de programação prevista no Plano de Execução dos Serviços de Pintura
de Meios Fios a ser elaborado pela prestadora dos serviços, com a efetiva participação da
Secretaria Municipal de Mobilidade, com aprovação do CONTRATANTE e homologado pela
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 475 A programação dos serviços de pintura de meios fios, em cada região, será
definida pelo Plano de Execução dos Serviços de Pintura de Meios Fios, em função de
parâmetros técnicos, do volume de tráfego e também na perspectiva de manutenção da boa
estética, a critério do CONTRATANTE e em função das quantidades previstas no contrato de
prestação de serviços.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 476 A medição dos serviços de pintura de meios fios será realizada mensalmente,
por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços, pela
execução dos serviços devidamente previstos nas ordens de serviços expedidas pelo
CONTRATANTE, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento e dos Boletins de
Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as
quantidades medidas, as datas de execução, bem como demais instrumentos necessários à
precisa fiscalização e conferência. Serão excluídas as medições nos locais identificados por
inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, devidamente notificadas pela
fiscalização ou por descumprimento das demais exigências estabelecidas por este Termo de
Referência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços os quais a fiscalização do

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CONTRATANTE identificar e notificar a prestadora dos serviços, por inexecuções ou


qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais exigências
estabelecidas por esta Resolução.

Art. 477 Durante a execução dos serviços de pintura de meios fios, o descumprimento
das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos que notoriamente
comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão
consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no
contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência de
Regulação de Goiânia - AR, a partir do fato que motivou a não execução, a execução
incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida
reparação.

Art. 478 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços no dia da sua programação prevista no Plano de
Execução dos Serviços de Pintura de Meios Fios, sem a devida informação ao
CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade
definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou
mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

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Art. 479 A fiscalização deverá ser executada por realização de vistorias da execução
dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das ordens de serviços, por amostragens
ou a partir de solicitação da população, com consequente convocação da prestadora dos
serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do Relatório de Vistoria
acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da
fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade ou não
executado em conformidade.

Art. 480 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, da execução dos serviços de


pintura de meios fios, obrigatoriamente, deverá ir além da conferência da pintura
propriamente dita e incluir a verificação da estética e da realização antecipada dos serviços de
capina, dos cortes e acabamentos de bordas de gramados, da limpeza, da raspagem das vias e
remoção de superfícies que possam comprometer a fixação, a resistência, a durabilidade e a
boa estética da pintura.

Art. 481 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Execução dos Serviços de Pintura de Meios Fios

Art. 482 O Plano de Execução dos Serviços de Pintura de Meios Fios deve se
constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos referidos em toda
a cidade e deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, na perspectiva da adequada
sinalização do desnível e dos limites das caixas das vias e calçadas, da garantia do
embelezamento, da limpeza e higienização da cidade, considerando a quantidade de serviços
prevista no contrato, as orientações contidas nesta Resolução, as orientações e aprovação do
CONTRATANTE e as demais regulamentações e resoluções expedidas pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Art. 483 A elaboração o Plano de Execução dos Serviços de Pintura de Meios Fios
deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na qualidade, na

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eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de execução, a


exemplo dos hábitos da população, eventos e outros fatores que possam interferir no
dimensionamento de equipes, ferramentas e equipamentos a serem utilizados na programação,
estruturação e mobilização para a sua operação.

Art. 484 O Plano de Execução dos Serviços de Pintura de Meios Fios deverá ser
revisado e aprovado pelo CONTRATANTE e homologado pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois anos e, extraordinariamente, em qualquer
momento, desde que a Secretaria Municipal de Mobilidade, a CONTRATANTE ou a
prestadora dos serviços apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações
técnicas pautadas em dados consistentes e demais elementos suficientes para a sua análise,
comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos em relação aos
benefícios proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio
financeiro do contrato de prestação de serviços.

Art. 485 O Plano de Execução dos Serviços de Pintura de Meios Fios deverá ser
descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o auxílio de
planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados planimétricos os quais
deverão apresentar sumário de processamento do georreferenciamento (IBGE ou outro).

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 486 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle a prestadora dos
serviços, com o apoio da Secretaria Municipal de Mobilidade, deverá elaborar e apresentar ao
CONTRATANTE o Atlas do Plano de Execução dos Serviços de Pintura de Meios Fios.

Art. 487 Para avaliação da qualidade dos serviços de pintura de meios fios
considerados parâmetros apresentados a seguir, somados aos demais parâmetros de aferição e
avaliação da qualidade, definidos pela regulação dos referidos serviços e contemplados no
respectivo Contrato de Prestação dos Serviços:

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I- o planejamento, a organização, a estética, a segurança e a manutenção da


limpeza durante e após a execução dos serviços;
II - a boa qualidade da prestação dos serviços;
III - a resistência e a durabilidade da pintura;
IV - o grau de satisfação e a incidência de reclamações da população;
V- o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações da
população.
CAPÍTULO XXI
DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E MANUTENÇÃO DE PRÉDIOS PÚBLICOS
MUNICIPAIS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 488 A limpeza e manutenção de prédios públicos municipais caracterizam-se


pelas atividades rotineiras de higienização e manutenção das condições de organização e
salubridade para o adequado funcionamento de todos os ambientes das edificações que
compõem as unidades de trabalho das diferentes instâncias da administração municipal,
conforme relação, discriminação, caracterização e quantificação a serem apresentadas no
contrato de prestação de serviços que pressupõem para este item a disponibilização de
máquinas, veículos, e contingente de servidores de limpeza, devidamente instruídos,
qualificados e dimensionados para este trabalho, escalados por equipes para a realização dos
serviços de rotina, sob a coordenação de encarregados designados pela prestadora dos
serviços e fiscalizados, no âmbito de cada órgão ou unidade, por servidor nomeado por
Portaria assinada pelo titular da respectiva pasta.

Parágrafo único. Os serviços de limpeza e manutenção de prédios públicos inclui o


fornecimento de produtos de limpeza para execução dos serviços descritos nesta regulação,
bem como os produtos para higiene pessoal, a serem disponibilizados nos ambientes com tal
destinação, em conformidade com o prescrito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 489 Os serviços de limpeza e manutenção de prédios públicos municipais serão


executados em horários definidos de acordo com a necessidade de cada órgão ou unidade, de

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forma a não comprometer a rotina de funcionamento das unidades, adequada à realidade e


expectativa e orientação de cada unidade, desde que não desconsidere as orientações desta
Resolução.

Art. 490 Caberá à prestadora dos serviços, além da mobilização e localização da


equipe de trabalho, na proporcionalidade de áreas quantidades especificadas no contrato de
prestação de serviços, o fornecimento de ferramentas e equipamentos de segurança e proteção
coletiva e individual de trabalhadores exigidos pela legislação vigente.

Parágrafo único. Para efeito de fiscalização e controle a prestadora deverá assegurar


a atuação de 01 (um) servente de limpeza para cada 300 m² de área construída a ser mantida
limpa.

Seção III
Dos Turnos e Frequências de Execução dos Serviços

Art. 491 Os serviços de limpeza e manutenção de prédios públicos municipais serão


realizados em uma carga diária de 8h de trabalho, totalizando 40h semanais, durante 5 dias da
semana, admitindo-se a flexibilidade da distribuição dos períodos e dias, em função da escala
definida pelo órgão, em comum acordo com a prestadora dos serviços, enquanto que as
frequências e periodicidades da limpeza e manutenção das áreas e ambientes deverão
obedecer, minimamente, as referências de frequências de execução dos serviços de limpeza e
manutenção de áreas internas apresentadas a seguir:

I - Atividades Diárias – serão executadas uma ou mais vezes ao dia, de acordo com a
necessidade do local, de modo a assegurar a permanente higiene e limpeza dos
ambientes, conforme descrição a seguir:

a) Limpeza e desinfecção de todos os pisos, das superfícies horizontais, de


mobiliários e equipamentos de todos os ambientes;

b) Limpeza, desinfecção e abastecimento dos dispensadores de sabonetes líquidos,


porta-papel toalha e porta-papel higiênico;

c) Limpeza e desinfecção de balcões, arquivos, prateleiras, armários, persianas,


portas, maçanetas, peitoris, caixilhos e puxadores das janelas, extintores de
incêndio, dentre outros;

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d) Limpeza e higienização de bebedouros;

e) Lavagem e higienização de pias, lavatórios e tanques de todas as unidades da


instituição;

f) Limpeza e higienização de corrimãos, pisos de escadas e rampas;

g) Limpeza e higienização dos espelhos, diariamente;

h) Limpeza das placas de sinalização e informações;

i) Recolhimento dos resíduos em geral, quando 80% da capacidade dos recipientes


de armazenamento estiverem preenchidas, removendo-os para o abrigo específico;

j) Reposição de sacos nas lixeiras que foram desocupadas observando sua


finalidade/classificação.

II - Atividades Semanais – serão executadas uma ou mais vezes por semana, de


acordo com a necessidade do local, conforme descrição a seguir:

a) Limpeza dos móveis, armários e arquivos, incluindo as superfícies superiores,


laterais e de fundo;

b) Aplicação de produtos adequados à conservação e lustração de todo o


mobiliário envernizado;

c) Limpeza das forrações de couro, plástico ou similar em assentos e poltronas, com


produtos tecnicamente indicados à manutenção e conservação;

d) Limpeza de todos os metais, como válvulas, registros, sifões, fechaduras, entre


outros metais similares;

e) Limpeza de todos os painéis, quadros, murais, entre outras superfícies similares;

f) Lavagem com máquinas e produtos apropriados, de todos os pisos laváveis,


independentemente, do tipo de acabamento ou materiais;

g) Limpeza de janelas e peitoris;

h) Limpeza externa de ventiladores de teto e de paredes e luminárias;

i) Limpeza dos espelhos dos interruptores e tomadas.

j) Lavagem com hidrojato os contêineres e área destinada ao depósito de resíduos;

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k) Remoção de manchas de paredes, quando esse procedimento for factível apenas


com limpeza.

III - Atividades Quinzenais – serão executadas duas vezes ao mês ou sempre que
necessárias, conforme descrição a seguir:

a) Limpeza das superfícies internas e externas de todos os vidros, com aplicação


de produtos anti embaçantes;

IV - Atividades Mensais – serão executadas uma vez ao mês, ou sempre que


necessárias, conforme descrição a seguir:

a) Limpeza dos refrigeradores e freezeres;

b) Limpeza interna de todas as luminárias;

c) Limpeza de forros, paredes e rodapés;

d) Limpeza e recolhimento de resíduos acumulados nas calhas, lajes e telhados;

e) Limpeza de cortinas com equipamentos e procedimentos adequados de


higienização e manutenção;

f) Limpeza e lubrificação de portas, grades, janelas e outras similares;

g) Limpeza de arquivos;

h) Limpeza depósitos de materiais e equipamentos;

i) Revisão e ajustes dos serviços prestados durante o mês.

V - Atividades Semestrais – serão executadas uma vez ao semestre, ou sempre que


necessárias, conforme descrição a seguir:

a) Limpeza das fachadas e esquadrias externas dos prédios;

b) Remoção de sujidades e consequente aplicação de cera antiderrapante em pisos.

Art. 492 A execução dos serviços de limpeza e manutenção das fachadas, áreas de
marquises, perímetro pavimentado das edificações, até a largura de 3m e demais elementos
externos que compõem as edificações serão executados cumprindo a seguinte frequência:

I - Atividades Diárias – serão executadas uma ou mais vezes ao dia, de acordo com a
necessidade do local, conforme descrição a seguir:

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a) Retirada de capachos e tapetes e recolocação após a limpeza dos mesmos;

b) Varrição e limpeza de todos os pisos;

c) Varrição das áreas externas pavimentadas;

d) Retirada dos resíduos segregados dos ambientes, três vezes ao dia ou quando
necessário, acondicionando-os em sacos plásticos de 100 (cem) litros,
removendo-os para o local definido pela Administração;

e) Realização da coleta seletiva de resíduos para reciclagem, quando couber, nos


termos da RDC n.º 306, de 07 de dezembro de 2004;

f) Lavagem dos cestos e/ ou contêineres de resíduos instalados nas unidades.

II - Atividades Semanais – executadas uma ou mais vezes por semana, de acordo


com a necessidade, conforme descrição a seguir:
a) Limpeza de calçadas e pisos cimentados de proteção às edificações;

b) Limpeza de todos os metais como válvulas, registros, sifões, fechaduras, entre


outros metais similares;

c) Lavagem, desinfecção e polimento de todos os pisos;

d) Lavagem das áreas cobertas destinadas a varandas, garagens e estacionamentos;

e) Remoção de teias de aranha ou qualquer outra sujeira acumulada em paredes e


tetos.

III - Atividades Mensais – serão executadas uma vez ou mais vezes ao mês, de
acordo com a necessidade, conforme descrição a seguir:

a) Limpeza das calhas de escoamento das águas da chuva;

b) Limpeza das placas de sinalização e informações.

IV - Atividades Trimestrais – serão executadas uma vez ou mais vezes no trimestre,


de acordo com a necessidade, conforme descrição a seguir:
a) Limpeza das fachadas com brises.

Art. 493 A limpeza e higienização de reservatórios de água potável são serviços


previstos na composição de custos da limpeza e manutenção de prédios públicos que consiste

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na remoção mecânica das substâncias e outros objetos indevidamente presentes nos


reservatórios; na desinfecção e eliminação de microrganismos potencialmente patogênicos,
com o uso de agentes químicos tecnicamente recomendados para esse tipo de trabalho, e na
completa higienização, com o uso de produtos e procedimentos que reconheçam os
reservatórios com equipamento de armazenamento de água o consumo.

Art. 494 Para que a água armazenada nos reservatórios tenha assegurada a sua
potabilidade, os serviços de limpeza, desinfecção e higienização dos mesmos pressupõem o
intervalo de, no máximo, 6 meses entre uma e outra limpeza, desinfecção e higienização.

Art. 495 Os serviços limpeza, desinfecção e higienização de reservatórios de água


potável incluem a permanente vistoria da vedação e proteção dos reservatórios contra a
presença de corpos estranhos ou qualquer alteração do aspecto da água. Fatos que implicam
na imediata informação aos responsáveis pela fiscalização e gestão do contrato, objeto deste
Termo de Referência, para as devidas providências.

Art. 496 Para a realização dos serviços de limpeza e higienização deverão ser
adotados os seguintes procedimentos:

I- fechamento do registro de entrada de água no reservatório com a finalidade de


interrupção do fluxo e abastecimento do mesmo;

II - esvaziamento do reservatório fazendo uso rotineiro da água contida no mesmo,


até que reste 10 cm de nível de água. Neste procedimento não estará previsto o
esvaziamento com o descarte da água armazenada, evitando-se qualquer tipo de
desperdício;

III - tamponamento da saída de água, no fundo do reservatório com pano limpo ou


outro dispositivo adequado, de modo a evitar a descida de sujeiras para a rede de
distribuição de água, durante a lavagem;

IV - remoção mecânica das sujidades, com o auxílio de escova de fibra vegetal ou de


fios de plástico, evitando o uso de sabão, detergente ou quaisquer outros produtos
químicos;

V- remoção da água suja resultante da pré-limpeza descrita anteriormente, com o


auxílio de balde, caneca ou pano limpo, retirando todo o líquido e sujidades do
reservatório;

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VI - manutenção do fechamento da saída de água do reservatório, evitando a


contaminação da tubulação de distribuição e abertura do registro de abastecimento até
que o nível de água alcance, novamente, a altura de 10cm;

VII - adição de água sanitária à água contida no reservatório, na proporção de 1:1000


(água sanitária: água do reservatório);

VIII - após a homogeneização da mistura descrita no item anterior, aplicá-la com o


auxílio de bucha, broxa ou pano limpo, ao longo de toda extensão das paredes e tampa
do reservatório, com repetição criteriosa da operação, por três vezes, intercaladas em
meia hora;

IX - Desobstrução da saída de fundo após a remoção de toda água contida no


reservatório;

X- Reabertura do registro de abastecimento e enxágue criterioso das paredes,


tampa e fundo do reservatório permitindo que a água seja esgotada por todas as saídas
dos pontos de abastecimento promovendo também a desinfecção da rede como um
todo;

XI - Conferência da total higienização e desinfecção, fechamento de todos os pontos


de saída de água, colocação, fixação e conferência do total fechamento do
reservatório, assegurando o impedimento da entrada ou depósito de qualquer material
estranho;

XII - Emissão de Certificado de Limpeza, Desinfecção e Higienização com registro


da data de realização dos serviços, assinado por profissional legalmente habilitado.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 497 A medição dos serviços de limpeza e manutenção de prédios públicos


municipais será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições elaborado
pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos nesta
Resolução, utilizando-se dos Boletins de Execução dos Serviços que devem,
obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades medidas e a declaração
de conformidade assinada pelo responsável pela fiscalização da execução e qualidade dos

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serviços, em cada prédio, nomeado por Portaria do titular do órgão ao qual o referido prédio
estará vinculado.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços das áreas do prédio público
no qual a fiscalização do respectivo órgão e do CONTRATANTE identificarem e notificarem
a prestadora dos serviços, por inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por
descumprimento das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 498 Durante a execução dos serviços de limpeza e manutenção de prédios


públicos, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de
procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores
da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de
sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Direção da
Unidade Municipal, a partir do fato que motivou a não execução, a execução incompleta ou a
execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida reparação.

Art. 499 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Direção da Unidade Municipal; nos casos de comprovada negligência à correta execução dos
serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos indicadores
estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando forem
identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que causarem
danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe infratora,
referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na respectiva
medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de aplicações de
sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização, limpeza urbana

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e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação da Agência de


Regulação de Goiânia - AR.

Art. 500 A fiscalização, por parte dos gestores dos referidos espaços, em articulação
com a CONTRATANTE, deverá ser executada com a realização de vistorias da execução dos
serviços, por recorrente contato sistemático com o responsável pela fiscalização da execução e
qualidade dos serviços, em cada prédio, nomeado por Portaria do titular do órgão ao qual o
referido prédio estará vinculado.

Art. 501 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

CAPÍTULO XXII

DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E MANUTENÇÃO DAS ÁREAS EXTERNAS DAS


UNIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 502 A limpeza e manutenção das áreas externas das unidades da administração
pública municipal caracterizam-se pelas atividades rotineiras de higienização e manutenção
das condições de organização e salubridade dos calçamentos, dos jardins e demais espaços
das áreas externas às edificações das unidades de trabalho, das diferentes instâncias da
administração municipal.

Parágrafo único. Incluem-se nos serviços de que tratam o caput deste artigo a poda
de arbustos e palmeiras, poda e manutenção de gramados e canteiros ornamentais, capinas e
raspagens de áreas externas e remoção de entulhos, assegurando a adequada higienização, o
devido aspecto de zelo e o perfeito estado de funcionamento das unidades da administração
pública, conforme relação, discriminação, caracterização e quantificação a serem apresentadas
no contrato de prestação de serviços.

Art. 503 Os serviços de plantio de árvores e palmeiras, canteiros ornamentais, plantas


arbustivas e trepadeiras, podas e extirpações de árvores de médios e grandes portes, reparos e

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manutenção em calçamentos, mobiliários e demais equipamentos presentes nesses espaços


serão objetos de medições, em separado, conforme especificado em outros itens desta
Resolução.

Art. 504 A prestação dos referidos serviços pressupõe a disponibilização de máquinas,


veículos, equipamentos, materiais e contingente de servidores de limpeza, devidamente
instruídos, qualificados e dimensionados para este trabalho, escalados por equipes para a
realização dos serviços diários de rotina e demais serviços com outras periodicidades, em
função da necessidade, sob a coordenação de encarregados designados pela prestadora dos
serviços e fiscalizados, no âmbito de cada órgão ou unidade, por servidor nomeado por
Portaria assinada pelo titular da respectiva pasta.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 505 Os serviços de limpeza e manutenção das áreas externas das unidades da
administração pública municipal serão executados no turno diurno, diariamente para os
serviços de limpeza e sazonalmente, conforme necessidade de execução para a manutenção
permanente da boa estética e do zelo.

Art. 506 Caberá à prestadora dos serviços, além da mobilização e localização da


equipe de trabalho, o fornecimento de todos os materiais, equipamentos de segurança e
proteção coletiva e individual de trabalhadores exigidos pela legislação vigente, ferramentas e
mão-de-obra, necessários à boa execução dos serviços diários de rotina de varrição, lavagem
de pisos, recolhimento e acondicionamento de resíduos de limpeza, assim como para os
serviços descritos a seguir.

Art. 507 Os serviços limpeza e manutenção das áreas externas das unidades da
administração pública municipal pressupõem:

I - a manutenção de gramados com a realização do permanente despraguejamento,


com a retirada de todo o sistema radicular das espécies invasoras; realização de poda,
replantio de áreas com cobertura comprometida e adubação;

II - a poda de arbustos e palmeiras, gramados e canteiros ornamentais com


permanente monitoramento a ser realizado de modo a assegurar a boa estética, o
controle do corte, a limpeza diária e o aspecto de zelo. Para tanto, prestadora dos

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serviços deverá observar e cumprir rigorosamente todas as orientações descritas nesta


Resolução e que tratam dos referidos assuntos.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 508 Os serviços de limpeza e manutenção das áreas externas das unidades da
administração pública municipal são caracterizados como serviços de execução permanente,
no turno diurno, diariamente para os serviços de limpeza e sazonalmente, conforme
necessidade de execução para a manutenção permanente da boa estética e do zelo, por equipe
itinerante, conforme previsão do Plano de Limpeza e Manutenção das Áreas Externas das
Unidades da Administração Pública Municipal.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 509 A medição dos serviços de limpeza e manutenção das áreas externas das
unidades da administração pública municipal será realizada mensalmente, por conferência do
Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços
devidamente previstos nesta Resolução, utilizando-se dos Boletins de Execução dos Serviços
que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades medidas e
a declaração de conformidade assinada pelo responsável pela fiscalização da execução e
qualidade dos serviços, em cada unidade, nomeado por Portaria do titular do órgão à qual a
referida unidade esteja vinculada.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços da área externa da unidade
pública na qual a fiscalização do respectivo órgão e do CONTRATANTE identificarem e
notificarem a prestadora dos serviços, por inexecuções ou qualidade insatisfatória dos
serviços, ou por descumprimento das demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 510 Durante a execução dos serviços de limpeza e manutenção das áreas externas
das unidades da administração pública municipal, o descumprimento das orientações desta
Resolução, bem como a realização de procedimentos que notoriamente comprovam a falta de
zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão consideradas faltas

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graves, passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no contrato de prestação dos


serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Direção da
Unidade Municipal, a partir do fato que motivou a não execução, a execução incompleta ou a
execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida reparação.

Art. 511 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, no dia da sua programação prevista no Plano de
Limpeza e Manutenção das Áreas Externas das Unidades da Administração Pública
Municipal, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à Direção da Unidade Municipal;
nos casos de comprovada negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos
parâmetros de qualidade definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação
de Goiânia - AR; ou mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta
de efetiva conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 512 A fiscalização, por parte dos gestores dos referidos espaços, em articulação
com a CONTRATANTE, deverá ser executada com a realização de vistorias da execução dos
serviços, por permanente contato sistemático com o responsável pela fiscalização da execução
e qualidade dos serviços, de cada unidade municipal, nomeado por Portaria do titular do órgão
ao qual o referido prédio estará vinculado.

Art. 513 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser

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compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o


devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Limpeza e Manutenção das Áreas Externas das Unidades da Administração
Pública Municipal

Art. 514 O Plano de Limpeza e Manutenção das Áreas Externas das Unidades da
Administração Pública Municipal deve se constituir em um documento de planejamento e
orientação da execução dos referidos serviços, no Município e, portanto, deverá ser elaborado
pela prestadora dos serviços, a partir das necessidades apontadas pelo CONTRATANTE,
orientado por esta Resolução e demais regulamentações e resoluções expedidas pela Agência
de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 515 A elaboração o Plano de Limpeza e Manutenção das Áreas Externas das
Unidades da Administração Pública Municipal deverá levar em consideração os vários
aspectos que podem interferir na qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na
facilidade e melhor forma de execução, observando os aspectos de rotinas e atividades das
unidades da administração pública municipal, eventos e outros fatores que possam interferir
no trabalho, no dimensionamento de equipes, ferramentas e equipamentos a serem utilizados
na programação, estruturação e mobilização para a sua operação.

Art. 516 O Plano de Limpeza e Manutenção das Áreas Externas das Unidades da
Administração Pública Municipal deverá ser revisado e aprovado pelo CONTRATANTE e
homologado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois
anos e, extraordinariamente, em qualquer momento, desde que a CONTRATANTE ou a
prestadora dos serviços apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações
técnicas pautadas em dados consistentes e demais elementos suficientes para a sua análise,
comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos em relação aos
benefícios proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio
financeiro do contrato de prestação de serviços.

Art. 517 O Plano de Limpeza e Manutenção das Áreas Externas das Unidades da
Administração Pública Municipal deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e
completa, assim como, com o auxílio de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas
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georreferenciados planimétricos os quais deverão apresentar sumário de processamento do


georreferenciamento (IBGE ou outro).

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 518 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle a prestadora dos
serviços deverá elaborar e apresentar o Atlas do Plano de Limpeza e Manutenção das Áreas
Externas das Unidades da Administração Pública Municipal – apresentação de todo o Plano
de Limpeza e Manutenção das Áreas Externas das Unidades da Administração Pública
Municipal e, quando requisitado, outros documentos de comprovada necessidade solicitados
pelo CONTRATANTE ou pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 519 Compete ao CONTRATANTE levantar junto aos órgãos municipais a


relação dos prédios públicos, acompanhada dos respectivos projetos, em formato DWG para
Elaboração dos Planos de Manutenção de cada unidade, a relação das áreas externas das
unidades da administração pública municipal, identificando por mapas as respectivas
localizações, cadastrando os dados necessários ao planejamento e adequada gestão, a exemplo
da área externa total de cada unidade, a área ocupada por gramados, a área ocupada por
canteiros ornamentais, a área de calçamento, a relação discriminada e caracterizada o
mobiliário e demais equipamentos instalados.

Art. 520 Para avaliação da qualidade dos serviços de limpeza e manutenção das áreas
externas das unidades da administração pública municipal serão considerados parâmetros
apresentados a seguir, somados aos demais parâmetros de aferição e avaliação da qualidade
dos serviços de manutenção de gramados definidos pela regulação dos referidos serviços e
contemplados no respectivo Contrato de Prestação dos Serviços:

I- o planejamento, a organização, a estética, a segurança e a manutenção da


limpeza durante e após a execução dos serviços;

II - a regularidade e boa qualidade da prestação dos serviços;

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III - o grau de satisfação e a incidência de reclamações dos responsáveis e usuários


das respectivas unidades;

IV - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações


dos responsáveis pelas respectivas unidades.

CAPÍTULO XXIII
DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS DE
ESPORTES, TURISMO E LAZER
Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 521 Os serviços de limpeza e manutenção dos espaços públicos de esportes,


turismo e lazer compreendem as atividades permanentes de higienização, adequação e
preparação dos espaços públicos e equipamentos, antes, durante e após a utilização por
usuários do Parque Mutirama, Jardim Zoológico, Clube do Povo, Clube Morada Nova, dos
espaços públicos destinados à pratica de esportes e outros espaços utilizados pela
administração pública com a destinação às atividades de turismo e lazer. Os serviços de que
tratam o caput deste artigo compreendem também a poda e permanente manutenção de
gramados, a manutenção de canteiros ornamentais; a poda de arbustos e palmeiras, cercas
vivas e bordaduras de canteiros, de forma a garantir a boa estética e saúde das espécies; a
limpeza e higienização de piscinas e espelhos d’água e a realização de todos os demais
serviços de limpeza e manutenção que proporcionem e garantam conforto, bem estar e
segurança aos frequentadores.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 522 A limpeza e manutenção dos citados espaços públicos de esportes, turismo e
lazer caracterizam-se pelas atividades rotineiras de higienização e manutenção das condições
de organização e salubridade das quadras, das pistas e outros equipamentos de esportes, dos
calçamentos, das áreas de estacionamentos, dos jardins, piscinas, espelhos d’água e demais
espaços das áreas externas às edificações desses equipamentos urbanos. Incluem-se nesses
serviços a realização de atividades periódicas de poda de arbustos e palmeiras, a manutenção
de gramados e canteiros ornamentais, capinas e raspagens de áreas externas e remoção de
entulhos, assegurando a adequada higienização, o devido aspecto de zelo e o perfeito estado

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de funcionamento, uso e conforto dos frequentadores, conforme relação, discriminação,


caracterização e quantificação a serem apresentadas no contrato de prestação de serviços.

Art. 523 A prestação dos referidos serviços pressupõe a disponibilização de máquinas,


veículos, equipamentos, materiais e contingente de servidores de limpeza, devidamente
instruídos, qualificados e dimensionados para este trabalho, escalados por equipes para a
realização dos serviços diários de rotina e demais serviços com outras periodicidades, em
função da necessidade, sob a coordenação de encarregados designados pela prestadora dos
serviços e fiscalizados, no âmbito de cada órgão ou unidade, por servidor nomeado por
Portaria assinada pelo titular da respectiva pasta.

Art. 524 Os serviços de limpeza e manutenção dos citados espaços públicos de


esportes, turismo e lazer serão executados diariamente, mantendo, a prestadora dos serviços,
nos referidos espaços, equipe específica, devidamente dimensionada, qualificada e
especificada no contrato de prestação de serviços, destacada para a realização de todas as
tarefas que assegurem a permanente boa estética e limpeza, condições adequadas de visitação
e uso, aspecto de higienização e zelo.

Art. 525 Os serviços de manutenção dos citados espaços públicos de esportes, turismo
e lazer deverão ser executados e chefiados pela prestadora dos serviços, sem prejuízos da
supervisão e orientações dadas pelos responsáveis técnicos da Agência Municipal de Eventos,
Turismo e Lazer – AGETUL e da Secretaria, Municipal de Esportes.

Art. 526 A varrição de quadras, pistas, estacionamentos, passarelas e demais


calçamentos dos espaços públicos de esportes, turismo e lazer, assim como a rotineira limpeza
de gramados e espelho d’água deverão ser realizados diariamente, incluindo os finais de
semana e feriados, preferencialmente, nas primeiras horas de funcionamento dos parques e
obrigatoriamente nos horários de menor presença de público, visando manter esses espaços
sempre limpos e à disposição de seus frequentadores.

Parágrafo único. As atividades rotineiras de que trata o caput deste artigo deverão ser
intercaladas com serviços mensais de lavagem de quadras, pistas, estacionamentos, passarelas
e demais calçamentos com água e outros produtos que não agridam o meio ambiente e que
sejam eficientes na efetiva limpeza dos referidos espaços.

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Art. 527 Na realização do trabalho de varrição fica expressamente proibida a


utilização de sopradores, nos horários de maior presença de público nesses espaços. Nos
horários de reduzida presença de público a utilização de sopradores para a realização da
atividade de varrição deverá observar a distância mínima de 15 metros de pessoas ou animais,
nunca operando apontado para os mesmos e devendo manter-se desligado, quando houver a
aproximação de algum transeunte.

Art. 528 Os serviços podas de arbustos, palmeiras e gramados e manutenção de


canteiros ornamentais serão executados periodicamente, realizando a poda de cercas vivas e
bordaduras de canteiros com o uso de ferramentas e equipamentos devidamente afiados, de
forma a garantir cortes precisos, sem rachaduras que comprometam a estética e saúde das
espécies.

Art. 529 Em nenhuma hipótese poderá ser utilizado herbicida para o controle de ervas
daninhas ou outras espécies invasoras, da mesma forma que não serão admitidas situações de
concentração de espécies invasoras ou a realização de poda de gramados sem o devido
despraguejamento.

Art. 530 Os serviços de replantio de gramas preveem a devida correção e adubação do


solo, com a incorporação de insumos, na profundidade de 25 cm, precedidos de limpeza e
retirada torrões, pedras e outros materiais estranhos à uniformidade do solo, seguida da
precisa conformação do terreno para a perfeita regularidade da superfície e demais detalhes
que venham a ser apresentado no citado projeto paisagístico.

Art. 531 Imediatamente após o replantio de gramas em mudas ou touceiras,


diferentemente do plantio de placas justapostas, deverá ser feita cobertura com terra vegetal
ou substrato, com o objetivo de regularizar o desnível entre as mudas e, em todos os casos as
áreas recém gramadas deverão receber irrigação em abundância até o seu completo
enraizamento.

Art. 532 A poda de gramados de canteiros será realizada com a frequência exigida
pela natureza de cada espécie, tendo como parâmetro a manutenção dos gramados formados
por grama da espécie esmeralda a uma altura de 5 (cinco) centímetros e nos gramados
formados com grama da espécie batatais a uma altura de 10 (dez) centímetros.

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Parágrafo único. Os gramados das áreas de prática de esportes e atividades de lazer


serão podados na altura recomendada pelos responsáveis técnicos designados pela Agência de
Regulação de Goiânia – AR e pela Secretaria Municipal de Esportes.

Art. 533 Para que sejam considerados como executados os referidos serviços para
efeito de medição e faturamento o gramado deverá estar completo, portanto, livre de falhas,
sem a presença de espécies invasoras, verdes com evidente aspecto boa estética, devido
cuidado e de efetiva irrigação, no período de estiagem, além da regular poda para que a grama
esmeralda não alcance altura superior a 7 (sete) centímetros e a grama batatais não alcance
altura superior a 15 (quinze) centímetros.

Parágrafo único. Nos gramados das áreas de prática de esportes e atividades de lazer
as alturas dos gramados de que trata o caput deste artigo não deverão ser superiores a 5
(cinco) centímetros para grama esmeralda e 10 (dez) centímetros para grama batatais,
respectivamente.

Art. 534 Os serviços de manutenção de gramados descritos neste item incluem a poda
de arbustos e palmeiras, bem como os arremates na poda de gramados, ao longo das bordas de
meios fios, calçamentos, contornos de árvores e canteiros, outros objetos e edificações
existentes na área trabalhada para que ao final dos trabalhos se visualize e se receba o serviço
pronto e acabado, sem necessidade de qualquer reparo.

Art. 535 Para a realização dos serviços de poda a área de trabalho deverá ser mantida
isolada e sinalizada, durante todo o período de execução dos referidos serviços e, ao término
do trabalho, deverão assegurar aspecto de uniformidade, apresentar perfeito acabamento nos
arremates e total preservação dos canteiros ornamentais.

Art. 536 Após a poda e manutenção de gramados, todo o material cortado e recolhido
deverá ser adequadamente acondicionado, em sacos plásticos e coletado após a conclusão dos
serviços ou recolhido diretamente por caminhões com carrocerias devidamente envelopados
para a proteção do material transportado. Somente serão coletados em horários diferentes
daqueles subsequentes à poda e manutenção de gramados se, excepcionalmente, os horários
mais adequados de poda e manutenção de gramados não permitirem a imediata coleta, por
fatores que prejudiquem a rotina da cidade ou os tornem mais onerosos.

Art. 537 Os resíduos recolhidos pela varrição, da limpeza de gramados ou mesmo das
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lixeiras deverão ser separados, devidamente identificados pelo acondicionamento


preferencialmente em embalagens de cores diferenciadas, sendo os resíduos recicláveis
colocados em sacos verdes para encaminhamento às cooperativas e centros de triagem, os
resíduos orgânicos em sacos pretos para encaminhamento às áreas de compostagem e os
demais resíduos, classificados como rejeitos, em sacos cinzas para encaminhamento ao Aterro
Sanitário.

Art. 538 Os resíduos orgânicos e inertes resultantes dos serviços de capinas, podas,
roçagens e raspagens, quando em grandes quantidades, em uma mesma localidade, poderão
ser recolhidos diretamente por caminhões e devidamente protegidos por lonas para a
eliminação de qualquer risco de serem lançados nas vias públicas durante o transporte.

Seção III
Dos Turnos Frequências de Execução dos Serviços

Art. 539 Os serviços de limpeza e manutenção de espaços públicos de esportes,


turismo e lazer serão realizados em uma carga diária de 8h de trabalho, durante 5 dias da
semana, distribuídos os períodos e dias, em função da escala definida pelos órgãos municipais
de esportes, turismo e lazer, juntamente com a prestadora dos serviços, enquanto que as
frequências e periodicidades da limpeza e manutenção das áreas deverão obedecer,
minimamente, as referências apresentadas ao longo da descrição desta Resolução.

Art. 540 A limpeza e manutenção de piscinas pressupõem cuidados, tanto no


tratamento da água, quanto na higienização de sua estrutura e da área externa. A água
preenchimento das piscinas deverá estar sempre cristalina, livre da proliferação de doenças e
de resíduos nocivos à saúde ou que cause qualquer desconforto. Para a realização dos serviços
de limpeza e higienização deverão ser adotados os seguintes procedimentos e periodicidade:

I - Atividades Diárias – serão executadas uma ou mais vezes ao dia, de acordo com a
necessidade do local, conforme descrição a seguir:

a) realização de limpeza de toda a área externa, evitando-se qualquer risco de


contaminação da água da piscina, espelhos d’água e demais reservatórios e espaços de
alimentação;

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b) peneiramento e captura de quaisquer resíduos estranhos presentes na água,


utilizando peneira de cabo longo para garantir maior alcance na retirada de sujeiras, a
exemplo de insetos, flores, folhas e outros resíduos visíveis aos olhos.

II - Atividades Semanais – executadas de forma intercalada, duas ou mais vezes por


semana, de acordo com a necessidade, conforme descrição a seguir:

a) Verificação e correção dos níveis de pH e cloração da água, assegurando que o


nível de pH esteja entre 7.2 e 7.6 e o índice de cloração em 5 gramas para cada mil
litros de água;

b) Realização da limpeza e esvaziamento do cesto da coadeira;

c) Escovação do revestimento da piscina, com retirada do acúmulo de algas e resíduos


grudados;

d) Após o horário de uso das piscinas, aplicação de produto de floculação e


coagulação para a decantação da sujeira fina e consequente realização de
procedimento de aspiração.

III - Atividades Semanais – executadas uma vez por semana:

a) Verificação da pressão dos filtros da piscina, conferência da efetiva circulação


de água e consequente limpeza dos filtros

IV - Atividades Mensais – serão executadas quinzenalmente ou mais vezes ao mês,


de acordo com a necessidade, conforme descrição a seguir:

a) Verificação do nível de alcalinidade e dureza cálcica da água das piscinas, cujos


níveis devem estar entre 80 e 120 ppm e 200 e 400 ppm, respectivamente.

V - Os serviços de limpeza e manutenção dos espaços públicos de esportes, turismo e


lazer incluem ainda, a permanente limpeza e manutenção espelhos d’água e a sua
execução compreende:

a) Limpeza e manutenção periódica dos espelhos d’água, assegurando o permanente


aspecto de higienização e limpeza, fazendo uso periódico de clarificante, decantador e
floculante na água; o uso de germicida à base de cloro para limpeza de estruturas ou
locais que acumulem água a céu aberto, na proporção indicada pelo fabricante e
atestada por profissional legalmente habilitado;
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b) Realização da drenagem do fundo dos referidos dos espelhos d’água com a


utilização de aspiradores;

c) Monitoramento e regulação do nível recomendado da água;

d) Escovação quinzenal do revestimento, com instrumento que promova a


completa limpeza de sujidades e retirada efetiva de ovos dos vetores de doenças, com
o uso de detergente aniônico neutro;

e) Regulagem mensal dos bicos de jatos de água das fontes.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 541 A medição dos serviços de limpeza e manutenção dos espaços públicos de
esportes, turismo e lazer será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de
Medições elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços devidamente
previstos neste Termo de Referência, utilizando-se dos Boletins de Execução dos Serviços
que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades medidas e
os registros fotográficos da situação atualizada da correta manutenção de cada espaço público
de esportes, turismo e lazer, bem como demais instrumentos necessários à precisa fiscalização
e conferência.

§ 1º Os serviços de plantio de canteiros ornamentais, plantio de árvores e palmeiras,


podas e extirpações de árvores de médios e grandes portes, reparos e manutenção em
calçamentos, mobiliários e demais equipamentos presentes nesses espaços serão objetos de
medições, em separado, conforme especificado em outros itens desta Resolução.

§ 2º Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e deverá ser


excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços correspondentes às áreas dos espaços
públicos de esportes, turismo e lazer as quais a fiscalização do respectivo órgão e do
CONTRATANTE identificarem e notificarem a prestadora dos serviços, por inexecuções ou
qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais exigências
estabelecidas por esta Resolução.

Art. 542 Durante a execução dos serviços de limpeza e manutenção de espaços


públicos de esportes, turismo e lazer, o descumprimento das orientações desta Resolução,
bem como a realização de procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a

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negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves,


passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Direção da
Unidade Municipal, a partir do fato que motivou a não execução, a execução incompleta ou a
execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida reparação.

Art. 543 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Direção da Unidade Municipal; nos casos de comprovada negligência à correta execução dos
serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos indicadores
estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando forem
identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que causarem
danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe infratora,
referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na respectiva
medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de aplicações de
sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização, limpeza urbana
e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação da Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Art. 544 A fiscalização, por parte dos gestores dos referidos espaços, em articulação
com a CONTRATANTE, deverá ser executada por acompanhamento da plena execução dos
serviços, conforme especificado nesta Resolução, utilizando-se também da realização de
vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das áreas a serem
mantidas, por amostragens ou a partir de solicitação da população, com consequente
convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade
ou não executado em conformidade.

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Art. 545 A fiscalização da execução dos serviços de manutenção de áreas públicas de


esportes, turismo e lazer, obrigatoriamente deverá ir além da conferência esporádica dos
serviços de higienização das referidas áreas e incluir a verificação da execução dos trabalhos
permanentes de correta manutenção de gramados, conforme descrito nesta Resolução; podas
de arbustos e manutenção periódica de canteiros ornamentais, com despraguejamento,
adubação, irrigação, poda de cercas vivas e bordaduras de canteiros.

Art. 546 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

CAPÍTULO XXIV
DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E MANUTENÇÃO DE CEMITÉRIOS

Seção I
Da Identificação e Caracterização dos Serviços

Art. 547 Os serviços limpeza e manutenção dos cemitérios públicos municipais


compreendem as atividades permanentes de limpeza e higienização dos espaços de visitação,
dos túmulos e demais equipamentos presentes nos referidos espaços; manutenção de
gramados e canteiros ornamentais, poda de arbustos e palmeiras, cercas vivas e bordaduras de
canteiros, de forma a garantir a boa estética e saúde das espécies e na realização de todos os
demais serviços de limpeza e manutenção que proporcionem e garantam a boa estética, o
conforto, o bem estar e a segurança aos visitantes.

Parágrafo único. Os serviços de formação de canteiros ornamentais plantio de


árvores e palmeiras, podas e extirpações de árvores de médio e grande portes, reparos e
manutenção em calçamentos, mobiliários e demais equipamentos presentes nesses espaços,
bem como a reconstituição e pintura de meios fios serão executados exclusivamente por
expedição de ordem de serviços pelo CONTRATANTE e objetos de medições, em separado,
conforme especificado nos itens que tratam desses serviços, neste Termo de Referência.

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Seção II
Da Execução dos Serviços
Art. 548 Os serviços de limpeza e manutenção de cemitérios públicos caracterizam-se
pelas atividades rotineiras de higienização e manutenção das condições de organização e
salubridade dos calçamentos, dos jardins, limpeza dos túmulos e demais equipamentos
presentes nos referidos espaços, incluindo a realização de atividades periódicas de poda de
arbustos e palmeiras, a manutenção de gramados e canteiros ornamentais, capinas e raspagens
de áreas externas e remoção de entulhos, assegurando a adequada higienização, o devido
aspecto de zelo e o perfeito estado de funcionamento, uso e conforto dos visitantes, conforme
relação, discriminação, caracterização e quantificação a serem apresentadas no contrato de
prestação de serviços.

Art. 549 A prestação dos serviços de limpeza e manutenção de cemitérios públicos


pressupõe a disponibilização de máquinas, veículos, equipamentos, materiais e contingente de
servidores de limpeza, devidamente instruídos, qualificados e dimensionados para este
trabalho, escalados por equipes para a realização dos serviços diários de rotina e demais
serviços com outras periodicidades, em função da necessidade, sob a coordenação de
encarregados designados pela prestadora dos serviços e fiscalizados, no âmbito de cada
unidade, por servidor nomeado por Portaria assinada pelo titular da respectiva pasta.

Art. 550 Os serviços de limpeza e manutenção dos cemitérios públicos serão


executados diariamente devendo, a prestadora dos serviços, manter nos referidos espaços,
equipe específica, devidamente dimensionada, qualificada e especificada no contrato de
prestação de serviços, destacada para a realização de todas as tarefas que assegurem a
permanente boa estética e limpeza, condições adequadas de visitação, o aspecto de devida
higienização e zelo e servirão de referência para, fiscalização, recebimento e medição para
efeito de faturamento.

Art. 551 Os serviços de manutenção dos cemitérios públicos deverão ser executados e
chefiados pela prestadora dos serviços, sem prejuízos da supervisão e orientações dadas pelo
responsável técnico da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social.

Art. 552 A varrição de estacionamentos, passarelas e demais calçamentos dos espaços


dos cemitérios públicos, assim como a limpeza de gramados e canteiros, deverão ser
realizados nos horários de menor presença de público, visando manter esses espaços sempre
limpos e à disposição de seus visitantes.
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Art. 553 Na realização do trabalho de varrição fica expressamente proibida a


utilização de sopradores, nos horários de maior presença dos visitantes desses espaços,
enquanto que, nos horários de reduzida presença de público a utilização de sopradores para a
realização da atividade de varrição deverá observar a distância mínima de 15 metros de
pessoas, nunca operando apontado para os mesmos e devendo se manter desligado, quando
houver a aproximação de algum visitante.

Art. 554 Os serviços podas de arbustos, palmeiras e gramados e manutenção de


canteiros ornamentais serão executados, periodicamente, realizando a poda de cercas vivas e
bordaduras de canteiros com o uso de ferramentas e equipamentos devidamente afiados, de
forma a garantir cortes precisos, sem rachaduras que comprometam a estética e saúde das
espécies.

Art. 555 A frequência de realização dos serviços de poda será definida em função da
exigência estabelecida pelas características de crescimento das espécies e da necessidade de
execução para a boa apresentação dos canteiros e a manutenção do aspecto de zelo.

Art. 556 Em nenhuma hipótese poderá ser utilizado herbicida para o controle de ervas
daninhas ou outras espécies invasoras, da mesma forma que não serão admitidas situações de
concentração de espécies invasoras e, em hipótese alguma a realização de poda de gramados
sem o devido despraguejamento.

Art. 557 A poda de gramados será realizada com a frequência exigida pela natureza de
cada espécie, tendo como parâmetro a manutenção dos gramados formados por grama da
espécie esmeralda a uma altura nunca superior a 7 (sete) centímetros e nos gramados
formados com grama da espécie batatais a uma altura nunca de 15 (quinze) centímetros.

Art. 558 Os serviços de manutenção de gramados incluem a poda de arbustos e


palmeiras, bem como os arremates na poda de gramados, ao longo das bordas de meios fios,
calçamentos, contornos de árvores e canteiros, outros objetos e edificações existentes na área
trabalhada para que ao final dos trabalhos se visualize e se receba o serviço pronto e acabado,
sem necessidade de qualquer reparo, sendo obrigatório o isolamento e a devida sinalização,
durante todo o período de execução dos referidos serviços.

Parágrafo único. Ao término do trabalho, os serviços de poda deverão assegurar


aspecto de uniformidade, apresentar perfeito acabamento nos arremates e total preservação
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dos canteiros ornamentais.

Art. 559 Os resíduos recolhidos pela varrição, limpeza de gramados ou mesmo das
lixeiras deverão ser separados, devidamente identificados pelo acondicionamento
preferencialmente em embalagens de cores diferenciadas, sendo os resíduos recicláveis
colocados em sacos verdes para encaminhamento às cooperativas e centros de triagem, os
resíduos orgânicos em sacos pretos para encaminhamento às áreas de compostagem e os
demais resíduos, classificados como rejeitos, em sacos cinzas para encaminhamento ao Aterro
Sanitário.

Art. 560 Os resíduos orgânicos e inertes resultantes dos serviços de capinas, podas,
roçagens e raspagens, quando em grandes quantidades, em uma mesma localidade, poderão
ser recolhidos diretamente por caminhões e devidamente protegidos por lonas para a
eliminação de quaisquer riscos de serem lançados nas vias públicas durante o transporte.

Seção III
Dos Turnos e Frequências de Execução dos Serviços

Art. 561 Os serviços de limpeza de cemitérios públicos serão realizados em períodos e


dias distribuídos, em função da escala definida pelo órgão municipal de desenvolvimento
humano e assistência social, juntamente com a prestadora dos serviços, de tal forma a
assegurar a adequada higienização e manutenção das condições de organização e salubridade
dos calçamentos, dos jardins, dos túmulos e demais equipamentos presentes nos referidos
espaços, enquanto que as frequências e periodicidades da execução de serviços de
manutenção de gramados e canteiros ornamentais, capinas e raspagens de áreas externas,
dentre outros serviços que compreendem a devida manutenção dos cemitérios públicos
estarão parametrizados no tempo necessário à garantia do devido aspecto de zelo e o perfeito
estado de funcionamento, uso e conforto dos visitantes e servirão de referência para,
fiscalização, recebimento e medição para efeito de faturamento.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 562 A medição dos serviços de limpeza e manutenção de cemitérios públicos será
realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições elaborado pela prestadora
dos serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos nesta Resolução, utilizando-

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se dos Boletins de Execução dos Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão
dos mesmos com as quantidades medidas e os registros fotográficos da situação atualizada da
correta manutenção de cada cemitério público, bem como demais instrumentos necessários à
precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços correspondentes às áreas
dos cemitérios públicos os quais a fiscalização do respectivo órgão gestor desses espaços e do
CONTRATANTE identificarem e notificarem a prestadora dos serviços, por inexecuções ou
qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais exigências
estabelecidas por esta Resolução.

Art. 563 Durante a execução dos serviços de limpeza e manutenção de cemitérios, o


descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções
estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Administração
do Cemitério, a partir do fato que motivou a não execução, a execução incompleta ou a
execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida reparação.

Art. 564 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Administração do Cemitério; nos casos de comprovada negligência à correta execução dos
serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos pelos indicadores
estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo quando forem
identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que causarem
danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe infratora,

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referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na respectiva
medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de aplicações de
sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização, limpeza urbana
e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação da Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Art. 565 A fiscalização, por parte dos gestores dos referidos espaços, em articulação
com a CONTRATANTE, deverá ser executada por acompanhamento da plena execução dos
serviços, conforme especificado nesta Resolução, utilizando-se também da realização de
vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das áreas a serem
mantidas, por amostragens ou a partir de solicitação da população, com consequente
convocação da prestadora dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade
ou não executado em conformidade.

Art. 566 A fiscalização da execução dos serviços de manutenção de cemitérios


públicos, obrigatoriamente, deverá ir além da conferência esporádica dos serviços de
higienização das referidas áreas e incluir a verificação da execução dos trabalhos permanentes
de correta manutenção de gramados, conforme descrito nesta Resolução; podas de arbustos e
manutenção periódica de canteiros ornamentais, com despraguejamento, adubação, irrigação,
poda de cercas vivas e bordaduras de canteiros.

Art. 567 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

CAPÍTULO XXV
DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS DE REALIZAÇÃO
DE FEIRAS E OUTROS EVENTOS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

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Art. 568 Os serviços de limpeza dos espaços públicos utilizados na realização de


feiras e outros eventos consistem na raspagem, varrição e recolhimento de todos os resíduos
descartados e/ou depositados nos espaços delimitados para a realização dos referidos eventos,
realizando a sua total higienização com o uso de enxadas, pás, vassouras, sacos plásticos,
carrinhos de garis e outras ferramentas e equipamentos que melhorem o desempenho e a
qualidade dos serviços prestados.

Parágrafo único. Os serviços de limpeza dos espaços públicos utilizados na


realização de feiras e outros eventos incluem, excepcionalmente, a lavagem desses espaços
com o uso de água, produtos de limpeza e equipamentos adequados à higienização, que não
agridam o meio ambiente e assegurem o aspecto de zelo e completa higienização.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 569 Os serviços de limpeza dos espaços públicos utilizados na realização de


feiras e outros eventos serão executados cumprindo rigorosamente a programação definida no
Plano de Limpeza dos Espaços de Realização de Feiras e Outros Eventos a ser apresentado
pela prestadora dos serviços, aprovado pelo CONTRATANTE e homologado pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR. O referido Plano será elaborado considerando as demandas das
pastas responsáveis pelas autorizações de realização dos citados eventos, de tal forma a
assegurar o seu permanente aspecto de adequada higienização, pautada em indicadores de
qualidade estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 570 Após a realização de cada evento, todo o resíduo gerado deverá ser recolhido
e transportado imediatamente ou acondicionados em sacos plásticos, devendo as referidas
embalagens serem preenchidas com a quantidade limite que assegure espaço suficiente para o
adequado fechamento.

Art. 571 A execução dos serviços de limpeza dos espaços públicos utilizados na
realização de feiras e outros eventos será pautada pelo Plano de Limpeza dos Espaços de
Realização de Feiras e Outros Eventos com programação orientada em função da
programação de ocorrência das feiras e demais eventos, devendo prever o destacamento de
equipe de trabalho, devidamente dimensionada, tendo à frente um coordenador com a
responsabilidade de relatar e responder pela quantidade dos serviços de varrição e

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higienização realizados, observando o uso correto de equipamentos e ferramentas, a correta


conduta dos trabalhadores e o cumprimento das obrigações descritas neste Termo de
Referência.

Art. 572 Para a execução dos serviços de limpeza dos espaços públicos utilizados na
realização de feiras e outros eventos serão disponibilizados aos trabalhadores de limpeza
urbana os equipamentos, ferramentas e materiais necessários à boa execução de todos os
serviços, assim como os equipamentos de proteção individual e coletiva, incluindo uniformes,
para que toda a equipe esteja adequadamente apresentada e equipada para a realização segura
dos serviços.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 573 Os serviços de limpeza dos espaços de realização de feiras e outros eventos
são caracterizados como serviços de execução programada, conforme programação dos
eventos e previsão do Plano de Limpeza dos Espaços de Realização de Feiras e Outros
Eventos e dessa forma serão regularmente executados e medidos mensalmente.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 574 A medição dos serviços de limpeza dos espaços de realização de feiras e
outros eventos será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de Medições
elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços devidamente previstos
nesta Resolução, utilizando-se de instrumentos de georreferenciamento, do Plano de Limpeza
dos Espaços de Realização de Feiras e Outros Eventos e dos Boletins de Execução dos
Serviços que devem, obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades
medidas, as datas de execução e os registros fotográficos da situação dos espaços, antes e
após a execução de cada serviço, bem como demais instrumentos necessários à precisa
fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços correspondentes à área do
espaço de realização da feira ou outro evento a qual a fiscalização do respectivo órgão gestor
desses espaços e do CONTRATANTE identificarem e notificarem a prestadora dos serviços,

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por inexecuções ou qualidade insatisfatória dos serviços, ou por descumprimento das demais
exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 575 Durante a execução dos serviços de limpeza espaços de realização de feiras e
outros eventos, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de
procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores
da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de
sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Direção da
Unidade Municipal, a partir do fato que motivou a não execução, a execução incompleta ou a
execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida reparação.

Art. 576 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços previstos na programação do Plano de Limpeza dos
Espaços de Realização de Feiras e Outros Eventos, sem a devida informação ao
CONTRATANTE e à Direção da Unidade Municipal; nos casos de comprovada negligência à
correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos
pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo
quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços de urbanização,
limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 577 A fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
acompanhamento da plena execução do Plano de Limpeza dos Espaços de Realização de

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Feiras e Outros Eventos, realização de vistorias da execução dos serviços, por amostragens ou
a partir de solicitação da população, com consequente convocação da prestadora dos serviços
para acompanhamento e notificação da elaboração do Relatório de Vistoria acompanhado de
registros fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da fiscalização, com a
devida declaração de serviço executado em conformidade ou não executado em
conformidade.

Art. 578 A fiscalização da execução dos serviços de limpeza dos espaços de


realização de feiras e outros eventos, obrigatoriamente, deverá ir além da conferência dos
espaços restritos à realização das feiras e outros eventos e incluir a verificação das condições
de limpeza das imediações.

Art. 579 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Execução dos Serviços Limpeza dos Espaços de Realização de Feiras e
Outros Eventos

Art. 580 O Plano de Limpeza dos Espaços de Realização de Feiras e Outros Eventos
deve se constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos referidos
serviços, no Município e deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a partir da
programação das feiras e demais eventos, das necessidades apontadas pelas pastas
demandantes e CONTRATANTE, orientado por esta Resolução e demais regulamentações e
resoluções expedidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Parágrafo único. O Plano de Limpeza dos Espaços de Realização de Feiras e Outros


Eventos deverá apresentar descrição detalhada de toda a programação, apresentando de forma
clara e precisa as datas, os horários, o contingente de trabalhadores, a relação de ferramentas,
equipamentos, máquinas e veículos a serem mobilizados, discriminadamente para cada
evento.

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Art. 581 A elaboração do Plano de Limpeza dos Espaços de Realização de Feiras e


Outros Eventos deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na
qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e melhor forma de
execução. Portanto, os aspectos como dimensionamento de equipes, ferramentas e
equipamentos, máquinas e veículos a serem utilizados na programação, estruturação e
mobilização para a sua operação e outros fatores que possam interferir nesse trabalho
precisam ser considerados na elaboração do referido plano.

Art. 582 O Plano de Limpeza dos Espaços de Realização de Feiras e Outros Eventos
deverá ser revisado e aprovado pelo CONTRATANTE e homologado pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois anos e, extraordinariamente, em
qualquer momento, desde que a CONTRATANTE ou a prestadora dos serviços apresente a
devida fundamentação de necessidade, com considerações técnicas pautadas em dados
consistentes e demais elementos suficientes para a sua análise, comprovando efetiva melhoria
da execução dos serviços, a redução dos custos em relação aos benefícios proporcionados pela
revisão ou ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio financeiro do contrato de
prestação de serviços.

Art. 583 O Plano de Limpeza dos Espaços de Realização de Feiras e Outros Eventos
deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim como, com o auxílio
de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas georreferenciados planimétricos os
quais deverão apresentar sumário de processamento do georreferenciamento (IBGE ou outro).

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 584 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle a prestadora dos
serviços deverá elaborar e apresentar o Atlas do Plano de Limpeza dos Espaços de Realização
de Feiras e Outros Eventos – apresentação de todo o Plano de Limpeza dos Espaços de
Realização de Feiras e Outros Eventos e, quando requisitado, outros documentos de

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comprovada necessidade solicitados pelo CONTRATANTE ou pela Agência de Regulação de


Goiânia - AR.

Art. 585 A prestadora dos serviços deverá manter atualizada a relação das dos dias da
semana e localização das feiras e demais eventos pré-agendados, identificando por mapas as
respectivas localizações, cadastrando os dados necessários ao planejamento e adequada
gestão, a exemplo da área exata e delimitada para a realização dos respectivos eventos.

Art. 586 Para avaliação da qualidade dos serviços de limpeza dos espaços de
realização de feiras e outros eventos serão considerados parâmetros apresentados a seguir,
somados aos demais parâmetros de aferição e avaliação da qualidade dos serviços de
manutenção de gramados definidos pela regulação dos referidos serviços e contemplados no
respectivo Contrato de Prestação dos Serviços:

I- o planejamento, a organização, a estética, a segurança e a manutenção da


limpeza durante e após a execução dos serviços;

II - a regularidade e boa qualidade da prestação dos serviços;

III - o grau de satisfação e a incidência de reclamações dos responsáveis e usuários


das respectivas unidades;

IV - o nível de atendimento e agilidade na solução de solicitações e reclamações


dos responsáveis pelas respectivas unidades.

CAPÍTULO XXVI
DOS SERVIÇOS DE COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE
SAÚDE

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 587 Os serviços de coleta de resíduos sólidos dos serviços de saúde consistem em
todo o trabalho de recolhimento e transporte dos resíduos gerados nos estabelecimentos
públicos municipais de serviço de saúde dos grupos: A, B e E cumprindo rigorosamente os
procedimentos técnicos recomendados pela legislação.

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Seção II
Da Execução dos Serviços
Art. 588 Os resíduos sólidos dos serviços de saúde dos grupos: A, B e E deverão ser
coletados e transportados em veículos apropriados, destinados exclusivamente para este fim,
equipados com carrocerias sem dispositivo de compactação, estanques, totalmente fechadas,
internamente acabadas com material metálico liso e impermeável, de forma e contornos
arredondados que permitam fácil limpeza, impedindo que resíduos infectantes se acumulem
na carroceria ou extravasem e espalhem nas vias públicas.

Art. 589 A equipe responsável pela coleta e transporte de resíduos sólidos dos
serviços de saúde dos grupos: A, B e E deverá estar devidamente paramentada e ser treinada
quanto à execução adequada dos serviços, de modo a garantir a segurança, prevenir e eliminar
os riscos ao meio ambiente e à saúde do próprio trabalhador e da população.

Art. 590 A coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos dos serviços de
saúde dos grupos: A, B e E deverá ser realizada obedecendo ao Plano de Coleta e Transporte
de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde, elaborado de forma clara, objetiva e completa,
pela prestadora dos serviços, juntamente com os profissionais da Secretaria Municipal de
Saúde, atendendo às frequências e horários estabelecidos pela rotina das unidades,
apresentada pela citada Secretaria.

Art. 591 Os resíduos sólidos dos serviços de saúde dos grupos: A, B e E gerados pelas
unidades municipais de saúde deverão ser devidamente separados e acondicionados em
embalagens na cor branca-leitosa, com resistência compatível e que não possibilitem
vazamentos e rupturas, recomendando-se, como medida de precaução, o uso de embalagens
duplas.

Art. 592 Os resíduos sólidos dos serviços de saúde dos grupos: A, B e E devidamente
embalados deverão ser armazenados em abrigos destinados para essa finalidade, sendo
obrigatório que as construções dos citados abrigos sigam as normas em vigor e passem por
processos rotineiros de lavagem e desinfecção a serem realizadas sob a responsabilidade do
próprio gerador.

Art. 593 A manipulação dos resíduos sólidos dos serviços de saúde deverá ser a
mínima possível. Os sacos contendo resíduos infectantes deverão ser mantidos em local
seguro, previamente ao seu manejo para coleta, tratamento e disposição final e, em hipótese
nenhuma deverão ser abertos para a inspeção dos seus conteúdos.
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Art. 594 No manuseio das embalagens de resíduos sólidos dos serviços de saúde
deverão ser adotados, permanentemente, procedimentos que preservem a integridade dos
sacos plásticos contendo resíduos e, nos casos de rompimento com espalhamento de seu
conteúdo, tais procedimentos deverão ser revistos para que se evitem futuros rompimentos.

Art. 595 Para os serviços de coleta e manuseio de embalagens de resíduos sólidos dos
serviços de saúde dos grupos: A, B e E deverão ser utilizados todos os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados pelas normas brasileiras:

Art. 596 Todos os Equipamentos de Proteção Individual utilizados pelos profissionais


que lidam com resíduos sólidos dos serviços de saúde dos grupos: A, B e E têm que ser
lavados e desinfetados diariamente. Sempre que ocorrer contaminação por contato com
material infectante, os EPI deverão ser substituídos imediatamente e enviados para lavagem e
desinfecção.

Art. 597 O tratamento dos resíduos sólidos dos serviços de saúde dos grupos: A, B e E
terá como principal objetivo a destruição dos micro-organismos que conferem riscos à saúde e
ao meio ambiente, sendo de responsabilidade da prestadora dos serviços que a tecnologia de
tratamento escolhida seja apropriada para o tratamento dos referidos resíduos.

§ 1º Os resíduos pertencentes ao grupo A (resíduos biológicos), quando tratados por


processo que conserve as suas características físicas, deverão ser encaminhados para o devido
e correto tratamento, enquanto os rejeitos do completo tratamento deverão ser encaminhados
ao Aterro Sanitário, devidamente licenciado pelo órgão ambiental competente.

§ 2º Os resíduos do grupo B (natureza química), embora tratados por processos que


desativem a sua constituição tóxica e/ou perigosa e que descaracterizem a sua composição
físico-química, seja por queima ou outros processos licenciados pelo órgão ambiental
competente, somente poderão ser encaminhados para Aterro Sanitário de resíduos urbanos, se
o seu produto final for liberado pelo órgão ambiental licenciador.

Art. 598 Materiais perfurocortantes ou escarificantes, classificados como do grupo E,


podem ser dispostos sem tratamento prévio, em locais devidamente licenciados para sua
disposição final. Os resíduos perfurocortantes contaminados com agentes biológicos, Classe
de Risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou
causadores de doenças emergentes que se tornem epidemiologicamente importantes ou cujos

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mecanismos de transmissão sejam desconhecidos devem ser submetidos a tratamento,


utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção
de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de
Inativação Microbiana. Dependendo da concentração e volume residual de contaminação por
substâncias químicas perigosas, estes resíduos devem ser submetidos ao mesmo tratamento
dado à substância contaminante.

Art. 599 Para a escolha do sistema de tratamento mais adequado a prestadora dos
serviços deverá levar em consideração os seguintes fatores:

a) características dos resíduos;

b) quantidades de resíduos para tratamento e disposição;

c) capacidade e requerimentos de operação da tecnologia;

d) opções tecnológicas disponíveis no Brasil;

e) capacidade de tratamento do sistema;

f) eficiência do tratamento;

g) capacidade de redução do volume dos resíduos;

h) requerimentos de instalação do sistema;

i) requerimentos de manutenção do sistema;

j) disponibilidade de área para instalação do sistema;

k) nível de capacitação para operação do sistema;

l) fatores de segurança operacional e ambiental (geração de poluentes);

m) opções disponíveis para disposição final dos resíduos gerados;

n) requerimentos de regulação e licenciamento;

o) custos envolvidos (aquisição, instalação, operação, manutenção, depreciação de


equipamentos);

p) aproveitamento energético dos resíduos.

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Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 600 Na elaboração do Plano de Execução dos Serviços de Coleta e Transporte de


Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde a frequência de coleta dos resíduos dos serviços de
saúde será diária, de segunda-feira a sábado e os períodos para a realização da coleta de
resíduos dos serviços de saúde deverão ser programados, amplamente divulgados,
rigorosamente cumpridos e se alternarem com os períodos de maior intensidade do trânsito da
cidade, reduzindo-se os congestionamentos e permitindo também maior conforto à população,
agilidade e menor custo de operação.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 601 Os serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos dos serviços de saúde
serão medidos em balanças com precisão de 0,5% da massa líquida, assim que chegarem na
unidade de tratamento, antes da realização do citado procedimento de tratamento. As referidas
balanças deverão ser aferidas, periodicamente, no prazo máximo de 12 (doze) meses.

Art. 602 Todo o material coletado será discriminadamente medido, imediatamente


após o encerramento do circuito da coleta, sendo que, durante o processo de pesagem e
recebimento do material coletado, deverão ser feitos todos os registros de identificação do
veículo, procedência e caracterização do material coletado, data, horários e demais
informações necessárias à efetiva fiscalização e controle, em tempo real, da prestadora dos
serviços, do CONTRATANTE e da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 603 A medição dos referidos serviços será realizada mensalmente pela totalização
das medidas feitas por meio de balanças, devidamente aferidas e com capacidade e precisão
compatíveis com as massas a serem medidas, considerando que todas as cargas de coleta de
resíduos dos serviços de saúde deverão ser medidas, lançadas em boletins diários de pesagens.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de coleta, tratamento e
disposição final de resíduos sólidos dos serviços de saúde dos grupos: A, B e E referentes aos
boletins diários de medições, nos quais, comprovadamente, se observar inconsistências de
medições identificadas e notificadas pela fiscalização do CONTRATANTE, junto à
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prestadora dos serviços, bem como por descumprimento das demais exigências estabelecidas
por esta Resolução.

Art. 604 Durante a execução dos serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos
dos serviços de saúde, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a
realização de procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de
trabalhadores da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não
faturamento e de sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Direção da
Unidade Municipal de Saúde, a partir do fato que motivou a não execução, a execução
incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua devida
reparação.

Art. 605 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços previstos na programação do Plano de Coleta e
Transporte de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde, sem a devida informação ao
CONTRATANTE e à Direção da Unidade Municipal de Saúde; nos casos de comprovada
negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade
definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou
mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva
conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 606 O Relatório de Medições elaborado pela prestadora dos serviços deverá ser
acompanhado dos Boletins de Pesagens, com a apresentação detalhada da pesagem da massa
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líquida coletada, conferidos com acompanhamento virtual das imagens e das medições, em
tempo real, realizado pela equipe de fiscalização do CONTRATANTE.

Art. 607 Independentemente do sistemático controle virtual das medições, a


fiscalização do CONTRATANTE, deverá também prever a realização de vistorias da
execução dos serviços, no local de realização das pesagens, notificação da elaboração do
Relatório de Vistoria acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do
dia e horário da fiscalização, com consequente declaração de serviço executado em
conformidade ou não executado em conformidade.

Art. 608 Todos os relatórios de vistoria, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

Seção V
Do Plano de Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde

Art. 609 O Plano de Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde
deverá se constituir em um documento de planejamento e orientação da execução dos
referidos serviços, no Município e deverá ser elaborado pela prestadora dos serviços, a partir
das necessidades apontadas pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo CONTRATANTE,
orientado por esta Resolução e demais regulamentações expedidas pela Agência de Regulação
de Goiânia - AR.

Art. 610 A elaboração do Plano de Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos dos


Serviços de Saúde deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na
qualidade, na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e na melhor forma de
execução, a exemplo dos aspectos como redução de rotas, tráfego, tempo de deslocamento e
de coleta, acessibilidade, frequências e horários de coleta estabelecidos pela rotina das
unidades municipais de saúde e outros fatores que possam interferir nesse trabalho e na
definição da programação, nos dimensionamentos de frotas e equipes a serem mobilizados na
programação, estruturação e operação.

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Art. 611 O Plano de Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde
deverá se orientar como um instrumento dinâmico que precisará ser permanentemente
observado, avaliado e, na medida da justa e comprovada necessidade, ser adequado às
necessidades apontadas pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo CONTRATANTE,
mediante anuência da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 612 O Plano de Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde
deverá ser revisado e aprovado pela Secretaria Municipal de Saúde e CONTRATANTE e
homologado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, ordinariamente, de dois em dois
anos e, extraordinariamente, em qualquer momento, desde que a Secretaria Municipal de
Saúde, a CONTRATANTE ou a prestadora dos serviços apresente a devida fundamentação de
necessidade, com considerações técnicas pautadas em dados consistentes, completos e demais
elementos suficientes para a sua análise, comprovando efetiva melhoria da execução dos
serviços, a redução dos custos, em relação aos benefícios proporcionados pela revisão ou
ainda a necessidade de manutenção do equilíbrio financeiro do contrato de prestação de
serviços.

Art. 613 O Plano de Coleta, Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos dos
Serviços de Saúde deverá ser descrito de forma organizada, clara, objetiva e completa, assim
como, com o auxílio de planilhas, memórias de cálculos, gráficos e mapas
georreferenciados planimétricos os quais deverão apresentar sumário de processamento do
georreferenciamento (IBGE ou outro); deverão conter indicação do norte, indicação do norte
da quadrícula, além da localização de todas ás áreas referentes ao serviço supracitado com
suas respectivas identificações e denominações locais, com seu percurso completo, dando
aporte para a criação de banco de dados com código identificador e coordenada geográfica,
no formato Shapefile (SHP) e Device Working Group (DWG).

Art. 614 Para melhor visualização, operação, fiscalização e controle, o conjunto de


mapas a serem elaborados e que irão compor o Plano de Coleta, Tratamento e Disposição
Final de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde, deverá conter:

I- mapa Geral dos Circuitos e Frequências – a apresentação individualizada dos


circuitos e respectivas frequencias de execução dos serviços, no mesmo mapa;

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II - outros documentos de comprovada necessidade solicitados pela Secretaria


Municipal de Saúde, pelo CONTRATANTE ou pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

Art. 615 Os mapas de representação do Plano de Coleta, Tratamento e Disposição Final


de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde deverão ser apresentados pela prestadora dos
serviços, impressos em formato A3, em formato de Atlas, compondo o relatório técnico e
obedecendo uma escala gráfica média de semidetalhe, variante entre 1:25.000 a 1:250.000,
ajustada de acordo com o serviço executado na área de abrangência.

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput deste artigo deverão seguir o
Decreto nº 5334/2005 e a Resolução nº 1/2005 que estabelecem como padrão planimétrico o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS 2000), a nova base para o
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN) e estarão
sujeitos à aprovação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

CAPÍTULO XXVII
DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA, RECOLHIMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DE
RESÍDUOS GERADOS EM ÁREAS PRIVADAS

Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 616 Os serviços de limpeza, recolhimento e destinação final de resíduos gerados


em áreas privadas consistem na roçagem ou raspagem, remoção de resíduos, entupimento de
buracos abertos e abandonados, sem a devida proteção e com riscos de acidentes presentes nas
referidas áreas privadas do perímetro urbano.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 617 Os serviços de limpeza, recolhimento e destinação final de resíduos gerados


em áreas privadas serão executados por Ordens de Serviços expedidos pelo
CONTRATANTE, mediante apresentação de demanda da Agência Municipal do Meio
Ambiente - AMMA, após cumprido o procedimento de notificação do proprietário do imóvel
e demais procedimentos legais que caracterizem, por parte do referido proprietário,
descumprimento das obrigações legais com riscos de desenvolvimento de vetores de
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proliferação de doenças, ameaças à segurança e saúde pública, poluição do meio ambiente,


bem como outras situações que possam causar desconforto à população.

Art. 618 Para a realização dos serviços de limpeza, recolhimento e destinação de


resíduos gerados em áreas privadas deverão ser obedecidos rigorosamente os procedimentos
técnicos de devida sinalização e isolamento da área de operação; uso correto de equipamentos
e ferramentas; acompanhamento e orientação de responsável técnico pela realização da
operação.

Art. 619 Em todas as circunstâncias os serviços deverão ser realizados por


profissionais devidamente equipados e protegidos, habilitados para o desempenho das
respectivas tarefas, assim como, devidamente orientados para a prevenção a quaisquer riscos
de acidentes.

Art. 620 Todo material deverá ser removido do local para a completa e eficiente
limpeza da área, eliminando-se qualquer hipótese de permanência de sujidades ou outros
objetos, na área trabalhada ou nos logradouros públicos adjacentes.

Seção III
Da Frequência de Execução dos Serviços

Art. 621 Os serviços de limpeza, recolhimento e destinação final de resíduos gerados


em áreas privadas são caracterizados como serviços eventuais e serão executados quando da
identificação e registro da demanda da fiscalização pública ou denúncia e consequente
notificação da Agência Municipal do Meio Ambiente- AMMA, com evidente possibilidade de
programação.

Art. 622 Os serviços de limpeza, recolhimento e destinação final de resíduos gerados


em áreas privadas serão executados, obrigatoriamente por determinação de Ordens de
Serviços expedidas pelo CONTRATANTE, em obediência às notificações ao proprietário e
respectivas orientações, ambas elaboradas pela Agência Municipal do Meio Ambiente -
AMMA, registradas nos respectivos processos de solicitação de execução.

Art. 623 A CONTRATANTE, em articulação com a Agência Municipal do Meio


Ambiente - AMMA e com a prestadora dos serviços deverá estar atenta aos casos de áreas
com necessidade de imediata limpeza para a promoção da segurança e saúde da população,

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boa estética e zelo com a cidade. Em todos esses deverão ser indicadas e providenciadas as
imediatas limpezas, desde que com a prévia e devida antecipação de notificação dos
proprietários das respectivas áreas.

Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 624 A medição dos serviços de limpeza, recolhimento e destinação final de


resíduos de áreas privadas será realizada mensalmente, por conferência do Relatório de
Medições elaborado pela prestadora dos serviços, pela execução dos serviços devidamente
previstos nas ordens de serviços expedidas pelo CONTRATANTE, utilizando-se de
instrumentos de georreferenciamento e dos Boletins de Execução dos Serviços que devem,
obrigatoriamente, declarar a exatidão dos mesmos com as quantidades medidas, as datas de
execução e os registros fotográficos da situação anterior e posterior à limpeza da área, bem
como demais instrumentos necessários à precisa fiscalização e conferência.

Parágrafo único. Será considerada infração passível de aplicação de penalidade e


deverá ser excluída, da medição do mês, a totalidade dos serviços de limpeza, recolhimento e
destinação final de resíduos gerados em áreas privadas os quais, comprovadamente, se
observar inconsistências de medições identificadas e notificadas pela fiscalização do
CONTRATANTE, junto à prestadora dos serviços, bem como por descumprimento das
demais exigências estabelecidas por esta Resolução.

Art. 625 Durante a execução serviços de limpeza, recolhimento e destinação final de


resíduos gerados em áreas privadas, o descumprimento das orientações desta Resolução, bem
como a realização de procedimentos que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a
negligência de trabalhadores da prestadora dos serviços serão consideradas faltas graves,
passíveis de não faturamento e de sanções estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE, a partir do fato

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que motivou a não execução, a execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços,
indicando o prazo para a sua devida reparação.

Art. 626 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE; nos
casos de comprovada negligência à correta execução dos serviços ou descumprimento dos
parâmetros de qualidade definidos pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação
de Goiânia - AR; ou mesmo quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta
de efetiva conferência, que causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de
responsabilidade da equipe infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações,
deverão ser glosados, na respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como
serão objetos de aplicações de sanções estabelecidas no contrato e na regulação dos serviços
de urbanização, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, aprovada pelo Conselho de
Gestão e Regulação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 627 A Fiscalização, por parte do CONTRATANTE, deverá ser executada por
realização de vistorias da execução dos serviços, a partir do monitoramento sistemático das
ordens de serviços, por notificações da prestadora dos serviços, quando da ocorrência de
demandas não programáveis, por amostragens ou a partir de solicitação da Agência Municipal
do Meio Ambiente - AMMA ou da população, com consequente convocação da prestadora
dos serviços para acompanhamento e notificação da elaboração do Relatório de Vistoria
acompanhado de registros fotográficos e identificação da localidade, do dia e horário da
fiscalização, com a devida declaração de serviço executado em conformidade ou não
executado em conformidade.

Art. 628 Todos os relatórios de vistorias, imediatamente após a elaboração, bem como
os registros dos consequentes desdobramentos apontados pela fiscalização deverão ser
compartilhados pelo CONTRATANTE com a Agência de Regulação de Goiânia – AR para o
devido controle do cumprimento das obrigações e, quando for o caso, na aplicação de sanções
previstas nos instrumentos de disciplinamento da prestação dos serviços.

CAPÍTULO XXVIII
DOS SERVIÇOS DE GESTÃO DO ATERRO SANITÁRIO DE GOIÂNIA

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Seção I
Da identificação e caracterização dos serviços

Art. 629 Este item disciplina as atividades de recebimento, tratamento e disposição


final de resíduos domiciliares coletados na cidade de Goiânia e inclui a captação e pré-
tratamento do material percolado (chorume), a captação e queima do biogás, além da
gradativa requalificação do Aterro Sanitário com a sua transformação em Centro de
Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos e cumprimento dos demais
procedimentos, conforme estabelecido em compromisso público pactuado pela Administração
Municipal com o Ministério Público do Estado de Goiás para a adequada gestão do Aterro
Sanitário de Goiânia, situado na Rodovia GO-060, Chácara São Joaquim, Km 3,5, no
município de Goiânia.

Seção II
Da Execução dos Serviços

Art. 630 A gestão e responsabilidade técnica sobre todos os procedimentos operacionais


realizados no Aterro Sanitário de Goiâniadeverá estar sob a orientação e responsabilidade
técnica de profissional da área da Engenharia Civil, Sanitária ou Ambiental, com registro
profissional e devida, imediata e atualizada anotação de responsabilidade técnica no CREA-
GO, para dirigir, supervisionar e se responsabilizar tecnicamente pelos corretos
procedimentos e tarefas inerentes ao trabalho realizado no Aterro Sanitário de Goiânia.

Art. 631 O Aterro Sanitário de Goiânia deverá possuir a seguinte estrutura básica,
devidamente projetada e construída por profissionais legalmente habilitados e em estrita
obediência às normas e legislação em vigor:

I - placa de identificação visível, afixada no acesso, contendo endereço, horário de


funcionamento, número de telefone e correio eletrônico da Empresa Gestora, do
CONTRATANTE, da Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e da Agência
de Regulação de Goiânia - AR;

II - guarita e portão para controle de acesso de pessoas e veículos;

III - portões distintos para entrada e saída de veículos;

IV - balanças rodoviárias com sistema automatizado de registro e controle de cargas;


V - câmeras de monitoramento;
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VI - vias de acesso e vias internas sinalizadas, pavimentadas e adequadas ao tráfego de


veículos pesados, projetadas de forma a não provocar qualquer tipo de
congestionamento ou impedir o tráfego de veículos e pedestres;

VII - pátios devidamente dimensionados para adequada manobra de veículos;

VIII - estacionamentos específicos para veículos particulares de passeio, máquinas e


veículos operacionais com acesso ao Aterro Sanitário;

IX - estrutura administrativa de gestão e ambientes de vivência, refeições e higiene


pessoal dos trabalhadores, em conformidade com a legislação trabalhista;

X - iluminação adequada das vias, edificações e frentes operacionais de trabalho e


inspeção;

XI - cercamento e barreira vegetal em todo o perímetro, constituída por espécies que


dificultem a evasão de odores, ruídos e poeira fugitiva para a vizinhança;

XII - estrutura e ambientes adequados de trabalho para as atividades de


monitoramentos;

XIII - sistema de proteção contra descargas atmosféricas nas edificações e


equipamentos;

XIV - gerador de energia elétrica com capacidade de garantir a plena continuidade dos
serviços;

XV - sistema de prevenção e combate a incêndio;

XVI - célula para disposição de rejeitos;

XVII - sistema de impermeabilização de base;

XVIII - sistema de drenagem e tratamento de chorume;

XIX - drenos verticais de gases e drenos de célula;

XX - sistema de drenagem pluvial em toda a área do Aterro Sanitário;

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XXI - outras instalações complementares que totalizem o pleno atendimento às


normas e legislação em vigor.

Art. 632 Caberá à prestadora dos serviços, além da operação e manutenção do Aterro
Sanitário de Goiânia, se for o caso, a implantação, a operação, a manutenção, o
monitoramento eencerramento de outros aterros sanitários destinados à disposição final de
rejeitos gerados no Município de Goiânia, nos termos das normas técnicas, legais,
regulamentares e contratuais.

Art. 633 A prestadora dos serviços deverá dispor os rejeitos somente em aterros
sanitários que atendam ao disposto nesta Resolução, normas técnicas, legais, regulamentares e
contratuais, mesmo quando esses aterros, sejam eles públicos ou privados, estiverem situados
fora do Município de Goiânia.

Art. 634 Caberá à prestadora dos serviços todas as providências e responsabilidades de


licenciamento ambiental do Aterro Sanitário de Goiânia, em conformidade com a legislação
ambiental em vigor.

Parágrafo único. Caberá à prestadora dos serviços a apresentação de cronograma


aprovado pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e comprovação do imediato,
efetivo e ágil encaminhamento de todas as ações necessárias à obtenção das licenças
ambientais de implantação e de operação do Aterro Sanitário de Goiânia.

Art. 635 Os procedimentos de operação do Aterro Sanitário de Goiânia devem ser


mapeados, sistematizados para que sua eficiência seja permanentemente melhorada,
assegurando seu funcionamento como destinação final sanitária e ambientalmente correta dos
resíduos sólidos urbanos gerados no município, ao longo de toda a sua vida útil.

Parágrafo único. O mapeamento, o lançamento dos dados de operação e


monitoramento, bem como as demais informações referentes aos procedimentos de operação
do Aterro Sanitário de Goiânia deverão assegurar irrestrito acesso das equipes de fiscalização,
devidamente identificadas, da CONTRATANTE, da Agência Municipal do Meio Ambiente e
da Agência de Regulação de Goiânia.

Art. 636 Todos os procedimentos operacionais e de gestão deverão ser registrados em


relatórios, formulários e planilhas definidas pelo Plano de Fiscalização e Monitoramento

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elaborado pela prestadora dos serviços, registrado no Conselho de Engenharia e Agronomia


do Estado de Goiás – CREA-GO, analisado e atestado pela Agência Municipal do Meio
Ambiente – AMMA, aprovado pelo CONTRATANTE e homologado pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Art. 637 Para a realização das atividades deverão ser mantidas em plenas condições de
operação as estruturas básicas e de suporte do Aterro Sanitário de Goiânia, solucionando
imediatamente quaisquer problemas decorrentes de eventualidades que possam prejudicar a
correta operação, a regularidade, a continuidade e a segurança dos serviços de recebimento,
tratamento e disposição final de resíduos.

Art. 638 Faz-se obrigatória a manutenção das vias internas e dos pátios de manobra,
adequadamente, conservados para as atividades e em condições compatíveis com as
solicitações decorrentes do movimento de veículos pesados, assim como deverão ser
adequadamente iluminados, incluindo as edificações e áreas das frentes operacionais com
atividades noturnas.

Art. 639 Para operação do Aterro Sanitário de Goiânia será necessário contar com
uma frota adequada de veículos, máquinas e equipamentos para cumprir a totalidade das
tarefas operacionais, sendo que a quantidade de máquinas e equipamentos dependerá do tipo e
quantidade de resíduos recebidos, do material de cobertura e para a plena execução do manejo
dos resíduos, compactação, cobertura, obras de terraplanagem, acondicionamento de células,
abertura de valetas para execução dos drenos entre outros, prevendo-se, inclusive, eventuais
substituições que assegurem a continuidade da operação, sem qualquer risco de interrupção.

Art. 640 A rotina de operação do Aterro Sanitário de Goiânia pressupõe o


estabelecimento imediato de procedimentos de inspeção de cada caminhão coletor de
Resíduos Sólidos Urbanos – RSU; a identificação de todos os demais veículos e empresas
transportadoras que operarem no Aterro Sanitário, sem exceção; identificação da procedência
do resíduo e a sua caracterização, a pesagem dos resíduos recebidos, os registros eletrônicos
das informações necessárias e o compartilhamento em tempo real à completa fiscalização,
monitoramento e controle de toda operação.

Art. 641 Deverá ser mantido, permanentemente, o rigoroso controle de acesso ao


Aterro Sanitário de Goiânia, permitindo-se somente o acesso de:

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I- Veículos coletores e de transporte devidamente cadastrados;

II - Máquinas cadastradas destinadas ao desempenho de atividades no Aterro


Sanitário;

III - Veículos autorizados pela Empresa Gestora do Aterro Sanitário, com o devido
registro de acesso e finalidade;

IV - Servidores da Empresa Gestora do Aterro Sanitário ou de empresas


terceirizadas que atuam no Aterro Sanitário de Goiânia;

V- Servidores de outros órgãos, em atividades de fiscalização e controle do Aterro


Sanitário de Goiânia;

VI - Visitantes autorizados pela Empresa Gestora, com o devido registro de acesso


e finalidade.

Parágrafo único. Todos os acessos de que tratam este artigo devem ser devidamente
identificados e cadastrados, mantendo-os atualizados no Relatório Mensal de Operação do
Aterro Sanitário a ser atestado pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

Art. 642 O transporte e descarga de rejeitos, quando não realizados pela prestadora
dos serviços deverão ser realizados por empresas especializadas e licenciadas para o
exercício das citadas atividades, com o uso de veículos adequados à operação, devidamente
cadastrados no Aterro Sanitário de Goiânia, que evitem a exalação de odores, não permitam
vazamentos ou derramamento de qualquer tipo e quantidade de resíduos e de chorume ao
longo do trajeto, da sua origem até a sua descarga na destinação final.

Art. 643 Em todas as atividades operacionais e também nas visitações será


obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, e Equipamentos de
Proteção Coletiva – EPC, especificados no Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e no Plano de Contingência e
Emergência, por todas as pessoas que circulem nas áreas operacionais do Aterro Sanitário.

Art. 644 Caberá à prestadora dos serviços, gestora do Aterro Sanitário o fornecimento
de EPI e EPC ao trabalhadores que atuam no Aterro Sanitário e o empréstimo de EPI e EPC
limpos e devidamente higienizados para o acesso de qualquer pessoa, devidamente
autorizada e cadastrada às áreas operacionais do Aterro Sanitário.

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Art. 645 O recebimento, o acesso, o descarte e a disposição de resíduos sem a devida


pesagem e caracterização, sem o controle e conferência da caracterização na descarga e
particularmente aqueles não especificados na licença de operação do Aterro Sanitário de
Goiânia serão consideradas faltas graves passíveis de aplicação de penalidades e aplicação de
sanções previstas nesta Resolução dos referidos serviços.

Art. 646 A prestadora dos serviços deverá instalar sistemas eficientes de fiscalização e
controle para que sejam realizados rigorosos procedimentos de inspeção, pesagem e registro
de todas as cargas recebidas pelo Aterro Sanitário de Goiânia, cumprindo os seguintes
procedimentos:
I- retirada da lona de cobertura da carga de resíduos para que a mesma seja
identificada e filmada;

II - expressa proibição de descarregamentos no Aterro Sanitário de Goiânia de


todos os carregamentos que não atenderem às condições de recepção definidas por
esta Resolução;

III - imediata informação à fiscalização do CONTRATANTEe à Agência


Municipal do Meio Ambiente - AMMA, quando da identificação de carga de resíduos
endereçadas ao Aterro Sanitário de Goiânia incompatíveis com os tipos de resíduos a
serem recebidos, em conformidade com as especificações definidas no licenciamento
ambiental do Aterro Sanitário de Goiânia;

IV - registro de Boletim de Ocorrência, a ser encaminhado à Agência do Meio


ambiente – AMMA, de não recebimento de carregamentos no Aterro Sanitário de
Goiânia com a devida indicação da origem dos resíduos, identificação do veículo e
respectivo condutor, bem como o motivo do não recebimento, dentre outras
informações que descrevam claramente o evento;

V- conferência e registro da caracterização do resíduo recebido, no momento da


pesagem e após a descarga, com o devido preenchimento do Registro de Boletim de
Ocorrência, nos casos de incompatibilidade entre a caracterização de recebimento e a
efetiva caracterização inspecionada na descarga;

VI - nos casos da verificação de incompatibilidade entre a caracterização de


recebimento e a efetiva caracterização inspecionada na descarga, realizar,
automaticamente, a notificaçãodo do condutor do veículo sobre os custos da operação,
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em documento que indique a origem dos resíduos, a devida identificação do veículo e


respectivo condutor, bem como o motivo do não recebimento, dentre outras
informações que registrem adequadamente o evento;

VII - instalação de sistemas informatizados de pesagens e filmagens que permitam o


acompanhamento, a fiscalização e o controle, em tempo real, dos procedimentos de
pesagem, idetificação e caracterização de resíduos pelo CONTRATANTE, pela
Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

Art. 647 Os Resíduos de Construção Civil – RCC, somente aqueles devidamente


selecionados, identificada a compatibilidade e adequada condição para uso nas coberturas de
camadas de resíduos sólidos urbanos serão encaminhados diretamente para frente de descarga
de RSU ou para área de armazenamento desse tipo de material para uso posterior.

Art. 648 Os resíduos arbóreos serão direcionados para área de armazenamento para
transformação ou estocagem para comercialização da madeira, enquanto os galhos e
folhagens serão triturados e encaminhados para a compostagem ou secagem para posterior
esmagamento e destinação final.

Art. 649 A deposição dos resíduos sólidos urbanos, na medida em que forem
descarregados nos maciços, serão espalhados e compactados com tratores de esteira, até
alcançarem a densidade aparente de 1t/m3 (uma tonelada por metro cúbico), em camadas de,
no máximo, 5 (cinco) metros de altura, recobertas com camadas de Resíduos de Construção
Civil - RCC classe A, processado, com características técnicas adequadas para formação de
camada de cobertura selante, com altura de 80 cm a 1 m.

Parágrafo único. As bermas terão larguras mínimas de 4 (quatro) metros e os


respectivos taludes terão inclinação máxima de 50% (relação entre os catetos, altura e largura
do plano inclinado formado pelo talude).

Art. 650 À frente dos serviços de deposição e compactação das camadas de resíduos
serão executados os drenos horizontais com pedras britadas, com granulometria recomendada
pelas normas técnicas, com a cobertura de camada constituída de material com granulometria
e formação geológica que complete e garanta a eficiência do sistema de drenagem.

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Art. 651 Os rejeitos descarregados nos maciços serão espalhados e compactados com
tratores de esteira, na medida da sua correta quantidade, de forma a assegurar a densidade
aparente uniforme de 1t/m3 (uma tonelada por metro cúbico), em todo o maciço, constutuído
por camadas de no máximo 5 (cinco) metros de altura, recobertas com material inerte, com
característica argilosa, de forma a assegurar o desempenho adequado da referida cobertura,
que deverá apresentar altura de 80 cm a 1 m.

Parágrafo único. A inclinação dos taludes das células em operação deverá seguir a
especificação técnica do projeto executivo, de forma a permitir a maior capacidade possível
de deposição de rejeitos e, quando não justificado em contrário, as bermas deverão apresentar
largura mínima de 4 (quatro) metros e os taludes, inclinação máxima de 50% (relação entre
os catetos, altura e largura do plano inclinado formado pelo talude).

Art. 652 Em conformidade com a correta orientação técnica os drenos verticais


deverão ser projetados de forma a permitir plena e completa captação e queima dos gases
gerados no interior do maciço, conforme detalhamento e especificações definidas por
profissional da prestadora dos serviços, tecnicamente habilitado.

Art. 653 A frente de trabalho de deposição de rejeitos e formação de camadas de


cobertura deverá ser a menor possível, sendo os resíduos espalhados, compactados e cobertos,
simultaneamente, evitando-se assim a proliferação de vetores de poluição, a exalação odores e
a atração de animais.

Art. 654 Para garantia da segurança dos trabalhadores e do próprio Aterro Sanitário,
não será admitido o recebimento e o descarte de cinzas secas ou com quaisquer indícios de
processo de combustão ainda em atividade.

Art. 655 Não será admitido, na área do Aterro Sanitário, a criação de animais
domésticos e nem mesmo a presença de pessoas realizando procedimentos de catação de
materiais reutilizáveis e recicláveis nas frentes de trabalho de descarga, espalhamento,
compactação e coberturas das camadas de disposição final de rejeitos.

Art. 656 A prestadora dos serviços deverá instalar, em todo o perímetro do Aterro
Sanitário, manter e assegurar desempenho satisfatório de barreira vegetal constituída por
espécies que dificultem a evasão de odores, ruídos e poeira fugitiva para a vizinhança, assim

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como deverá implementar e executar, permanentemente, plano de controle e afastamento de


aves na região do Aterro Sanitário de Goiânia.

Art. 657 Somente poderão ser descarregados nas camadas de disposição final dos
maciços do Aterro Sanitário os resíduos sólidos considerados Classe II – não perigosos.

Parágrafo único. Os rejeitos provenientes de indústrias somente poderão ter como


destinação o Aterro Sanitário se forem devidamente acompanhados de laudos técnicos
expedidos por instituições idôneas, assinados por profissionais tecnicamente habilitados e que
os classifiquem como resíduos de Classe II - não perigosos.

Art. 658 Previamente à disposição e compactação dos rejeitos, deverão adotados todos
os procedimentos técnicos exigidos, a exemplo das instalações de drenagem de chorume sob a
célula; drenos verticais, horizontais e de pé de taludes de chorume e gás; e drenos provisórios
de águas pluviais.

Art. 659 A prestadora dos serviços deverá projetar a execução das células do Aterro
Sanitário de maneira a evitar esforços estáticos ou dinâmicos sobre o sistema de
impermeabilização e eventual interface com a implantação dos sistemas de drenagem de
fundação.

Art. 660 A célula em operação deverá ser coberta diariamente, conforme


especificação de projeto, visando a evitar a proliferação de vetores transmissores de doenças,
a atração de animais e controle de odores.

Art. 661 Na cobertura final dos maciços deverá ser utilizada camada de solo ou
material inerte terroso compactado observando rigorosamente a espessura de projeto, sobre a
qual será aplicada a cobertura vegetal, seguida da instalação de dispositivos definitivos de
drenagem de águas pluviais.

Art. 662 O chorume e os gases gerados no Aterro Sanitário deverão ser


adequadamente drenados e tratados no local ou em outra unidade de tratamento, desde que as
soluções sejam licenciadas e o tratamento atenda aos padrões técnicos de qualidade para
lançamento no corpo hídrico receptor.

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Art. 663 Como forma de evitar a disposição da fração orgânica no Aterro Sanitário e
com vistas a aumentar a sua vida útil a prestadora dos serviços será responsável pela
instalação de unidades de compostagem que deverão ser objeto de licenciamento ambiental,
conforme determinam as normas técnicas brasileiras.

Art. 664 A prestadora dos serviços somente receberá no Aterro Sanitário os rejeitos
oriundos de:

I - resíduos sólidos urbanos, excetuados os resíduos volumosos, os entulhos e as podas


de árvores;

II - resíduos sólidos produzidos por grandes geradores que possuam natureza e


composição essencialmente de resíduos sólidos domiciliares;

III - resíduos sólidos de saneamento básico;

IV - resíduos sólidos dos serviços de saúde previamente tratados, de forma que suas
características se tornem similares a dos resíduos sólidos domiciliares.

Parágrafo único. Outros resíduos somente poderão ser recebidos no Aterro Sanitário
mediante expressa autorização da Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

Art. 665 A prestadora dos serviços deverá inspecionar as cargas dos veículos
transportadores antes da pesagem e no momento da descarga.

§1º A carga que não atenda às condições de recepção definidas nesta Resolução não
poderá ser recebida na unidade, cabendo à prestadora dos serviços orientar sobre a destinação
ambientalmente adequada dos respectivos resíduos ou rejeitos e informar imediatamente ao
órgão fiscalizador competente.

§2º No caso do parágrafo anterior, o transportador receberá uma comunicação com


assinatura do responsável operacional pelo Aterro Sanitário na qual irão constar os motivos
pelos quais os resíduos ou rejeitos não foram recebidos.

§3º No caso da carga inspecionada, no momento da descarga, não atender às


condições de recebimento no Aterro Sanitário, esta deverá ser imediatamente devolvida ao
veículo transportador.

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Art. 666 Os veículos transportadores de rejeitos deverão ser registrados e ter suas
cargas pesadas em balanças instaladas no Aterro Sanitário, aferidas pelo INMETRO (Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

Parágrafo único: Os dados gerados nas balanças deverão ser identificados


automaticamente para o sistema informatizado de controle.

Art. 667 São de responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e


comerciantes a gestão e correta destinação de resíduos e embalagens de agrotóxicos; demais
resíduos perigosos; pilhas, baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens,
lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos
eletroeletrônicos e seus componentes; outros produtos e embalagens definidos em acordos
setoriais no âmbito federal ou local, conforme a legislação vigente.

Art. 668 A prestadora dos serviços somente poderá executar atividades de


responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes nos sistemas de
logística reversa dos produtos e embalagens observando os acordos setoriais e os termos de
compromissos firmados, mediante contrato e devida remuneração.

Parágrafo único. A prestadora dos serviços somente poderá receber resíduos, realizar
tratamento e dar destinação final aos resíduos que não sejam provenientes da limpeza urbana
descrita nesta Resolução quando houver a celebração de contrato de prestação de serviços
assinado com os respectivos geradores, com texto previamente analisado e homologado pela
Agência de Regulação de Goiânia - AR, garantido o devido ressarcimento ao Município, por
despesas indiretas e de uso do Aterro Sanitário de Goiânia.

Art. 669 As operações de tratamento dos resíduos sólidos domiciliares devem ocorrer
em instalações adequadas em locais e por métodos devidamente licenciados pelos órgãos
ambientais competentes, em conformidade com a legislação em vigor.

Parágrafo único. A disposição final dos rejeitos no solo deve ser efetuada em local
devidamente impermeabilizado, mediante confinamento em camadas cobertas com material
argiloso, em conformidade com as normas operacionais específicas, de modo a evitar danos
ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, de acordo com
os termos das respectivas licenças ambientais.

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Art. 670 A prestadora dos serviços deverá adotar todas as ações previstas nesta
Resolução, na perspectiva de minimizar a disposição final de rejeitos no Aterro Sanitário.

Art. 671 prestadora dos serviços deverá apresentar, para apreciação e aprovação da
Agência Municipal do Meio Ambiente e da CONTRATANTE, para a consequente
homologação da Agência de Regulação de Goiânia, no prazo de 90 (noventa) dias, contados
da data de vigência desta Resolução, um plano de trabalho contendo proposta de ações e
cronograma para adequação ao disposto nesta norma do aterro sanitário, por ele operado, que
recebam rejeitos originários dos serviços públicos de limpeza urbana do Município de
Goiânia.

Parágrafo único: As adequações das estruturas físicas do Aterro Sanitário deverão ter
prazo máximo de execução limitado a 03 (três) anos, contados da data de vigência desta
Resolução, com cronograma de execução compatível com o Termo de Responsabilidade,
Compromisso e Ajustamento de Conduta assinado perante o Ministério Público do Estado de
Goiás.

Art. 672 Somente será admitido o encaminhamento do percolado à Estação de


Tratamento de Esgoto - ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, até que se instale, em definitivo, o
adequado sistema de tratamento de chorume no futuro Centro de Tratamento e Disposição
Final de Resíduos Sólidos de Goiânia.

Art. 673 Para que seja assegurada a adequada operação do Aterro Sanitário, a
prestadora dos serviços, além das obrigações estabelecidas pela legislação, normas técnicas e
por esta resolução dos serviços e que se sobrepõem a quaisquer outras orientações
conflitantes, deverá:

I- efetuar permanentemente a roçagem e limpeza de todas as áreas assegurando a


boa estética, a higienização e a adequada condição de inspeção visual de todos os
espaços, equipamentos e atividades de operação do Aterro Sanitário;

II - manter permanentemente limpas, desobstruídas e corrigidas quaisquer avarias


identificadas nas canaletas e nos demais dispositivos de drenagem pluvial;

III - conferir e assegurar a adequada, permanente e eficiente drenagem de chorume,


efetuando inspeções diárias e manutenções periódicas no sistema, removendo

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materiais depositados nos fundos das caixas de passagem e garantido o completo fluxo
de retirada do líquido dos maciços;

IV - conferir e assegurar a adequada e permanente operação de queima de gases


produzidos pelos maciços do Aterro Sanitário, monitorando e agindo imediatamente
para que sejam mantidas, ininterruptamente, acessas as chamas para que o processo
aconteça de forma eficiente.

V- manter isoladas e controlado o acesso às instalações do Aterro Sanitário;

VI - manter limpas, reparadas, reformadas e em adequadas condições de


funcionamento e operação as instalações físicas de todo o Aterro Sanitário, a exemplo
das edificações para os trabalhos de administração, manutenção e operação de todas as
atividades; das vias de acessos externas e internas; da iluminação suficiente, eficiente
e segura para a realização dos trabalhos noturnos;

VII - manter limpos e diariamente, inspecionados e revisados os equipamentos e


máquinas, em perfeitas condições de funcionamento para que não haja interrupção de
qualquer atividade da operação;

VIII - realizar conferências, medições, pesagens, preenchimento de relatórios de


caracterização, classificação, destinação e acompanhamento do processamento de todo
e qualquer carregamento recebido pelo Aterro Sanitário

IX - realizar fiscalização ininterrupta e monitoramento de todas as atividades de


operação do Aterro Sanitário, não apenas de recebimento, controle, medição,
tratamento e disposição final dos resíduos, mas também inspeções das manutenções
periódicas nos equipamentos de controle da estabilidade dos maciços; níveis de
chorume; níveis de contaminação do solo, lençol freático e cursos d’água; sistema de
recobrimento final das plataformas; eficiência e condições de proteção asseguradas
pela a cobertura vegetal sobre os taludes encerrados;

X- conferir semanalmente o correto desempenho dos terraços e bermas,


verificando a ocorrência de erosões para a imediata execução de reparos na camada de
argila de cobertura, a devida recuperação das áreas erodidas nos terraços ou bermas.

XI - elaborar relatório com o registro de qualquer problema constatado no Aterro


Sanitário, das providências as serem adotadas para que seja evitado o agravamento, do

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cronograma detalhado das providências e dos prazos de resolução encaminhar,


imediatamente à Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, ao
CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia – AR para que cada pasta
encaminhe as providências, dentro das respectivas competências.

Art. 674 A prestadora dos serviços deverá realizar, sistematicamente, os


procedimentos de monitoramento e acompanhamento das condições ambientais e riscos de
poluição ocasionados, direta ou indiretamente, por conta da presença e operação do Aterro
Sanitário, conforme estabelecido na legislação, assegurando a adequada manutenção dos
sistemas e equipamentos de proteção, monitoramento e operação para a devida proteção
ambiental, dentre os quais:

I- Sistema de cobertura diária dos resíduos sólidos;

II - Sistema de coleta e drenagem do líquido percolado (chorume);

III - Sistema de tratamento preliminar do líquido percolado (chorume);

IV - Sistema de drenagem e queima de gases;

V- Sistema de drenagem de águas pluviais;

VI - Poços de monitoramento das águas subterrâneas;

VII - Piezômetros;

VIII - Marcos de georreferenciamento.

Art. 675 Para o adequado monitoramento do Aterro Sanitário de Goiânia deverão ser
observadas a qualidade do ar, a poluição sonora, a qualidade das águas superficiais e
subterrâneas, o controle do solo, a recuperação vegetal, a preservação da fauna terrestre, a
preservação dos ecossistemas aquáticos, o controle do tratamento do chorume, com
consequente elaboração de relatórios, através dos procedimentos técnicos e periodicidade
definida pelas normas técnicas brasileiras e em obediência às instruções normativas da
Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

Art. 676 A prestadora dos serviços deverá realizar atividades rotineiras de


monitoramento das águas superficiais, subterrâneas e do percolado, a medição da vazão do
Sistema de Tratamento de Percolado e a medição do índice pluviométrico no Aterro Sanitário

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de Goiânia, com consequente elaboração de relatório, através dos procedimentos técnicos e


periodicidade definida pelas normas técnicas brasileiras e em obediência às orientações da
Agência Municipal do Ambiente - AMMA.

Art. 677 O lançamento de chorume e lixiviados nos cursos hídricos e no solo é


expressamente proibido devendo, a prestadora dos serviços, sob a fiscalização da Agência
Municipal do Meio Ambiente - AMMA, realizar o efetivo controle, por amostragens das
águas superficiais, das águas subterrâneas e do solo, conforme orientações das normas
técnicas e legislação em vigor.

Art. 678 Caberá à prestadora dos serviços garantir condições satisfatórias de


segurança, manutenção, higiene e conservação das instalações e demais estruturas do Aterro
Sanitário, incluindo o atendimento às normas legais vigentes, aos planos e programas a serem
elaborados por orientação da Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e do
CONTRATANTE.

Art. 679 Caberá à prestadora dos serviços viabilizar todas as condições físicas,
realizar todos os procedimentos operacionais, de monitoramento e de controle descritos nesta
resdolução, elaborar Relatórios Técnicos, conforme orientações da Agência Municipal do
Meio Ambiente - AMMA e do CONTRATANTE.

Art. 680 Caberá à prestadora dos serviçosprestar informações de natureza técnica,


operacional e outras que a Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, a
CONTRATANTE e a Agência de Regulação de Goiânia – AR requisitarem, bem como
manter registro mensal da operação do Aterro Sanitário de maneira a permitir a identificação
do cumprimento de todas a obrigações estabelecidas nesta Resolução.

Art. 681 A prestadora dos serviços deverá elaborar o Plano de Monitoramento


Geotécnico e Ambiental do Aterro Sanitário para forneccimento de todas as informações para
controle da estabilidade estrutural e de eventuais impactos ambientais, bem como a
compilação, análise, interpretação dos resultados, elaboração de relatórios e promoção de
ações necessárias à garantia das condições adequadas.

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Parágrafo único. Eventuais não conformidades encontradas pelos monitoramentos


deverão ser registradas e corrigidas, com recomposição das características, conforme
definidas no projeto executivo do Aterro Sanitário.

Art. 682 Os monitoramentos geotécnico e ambiental deverão compreender, no


mínimo, as seguintes atividades diárias de avaliação das condições de manutenção dos
principais elementos de projeto:

I - inspeção visual;
II - registro das precipitações pluviométricas;
III - registro das vazões de chorume.

§1º As inspeções visuais deverão verificar a análise da geometria e comportamentos


irregulares, tais como fissuras na camada de cobertura, inversões de caimento/declividade nos
sistemas de drenagem e danos aos elementos de drenagem superficial.

§2º Os registros das precipitações pluviométricas e das vazões de chorume deverão ser
contínuos.

Art. 683 Os monitoramentos geotécnico e ambiental deverão ser realizados por


profissionais legalmente habilitados, capazes de inspecionar todos os critérios exigidos nesta
Resolução e nas demais normas aplicáveis.

Art. 684 As amostragens e análises laboratoriais dos monitoramentos geotécnico e


ambiental deverão ser executadas por laboratórios acreditados pelo INMETRO.

Art. 685 A prestadora dos serviços deverá determinar as ações a serem adotadas em
função dos resultados obtidos nos monitoramentos geotécnico e ambiental, estabelecendo
medidas interventivas e/ou de intensificação do monitoramento para garantir a segurança das
pessoas e instalações, bem como a qualidade ambiental das áreas internas e circunvizinhas do
Aterro Sanitário.

Parágrafo único: As medidas interventivas deverão ser devidamente registradas e


integrar os relatórios dos monitoramentos subsequentes para o acompanhamento de sua
efetividade.

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Art. 686 O monitoramento geotécnico deverá contemplar as movimentações de parte


ou da totalidade da massa de rejeitos contida no Aterro Sanitário por meio de instrumentação
específica e adequada para tal finalidade.

Art. 687 Além das atividades rotineiras, o monitoramento geotécnico deverá


contemplar também as seguintes atividades mensais:

I - avaliação da geometria de disposição dos rejeitos;


II - avaliação dos deslocamentos verticais e horizontais do maciço;
III - avaliação de pressões de chorume e de gases;
IV - análise de estabilidade dos taludes;
V - acompanhamento de dados complementares.

Parágrafo único: Caso haja aproveitamento do biogás, o volume do gás explorado


também deverá ser considerado no monitoramento geotécnico do Aterro Sanitário.

Art. 688 A avaliação da geometria de disposição dos rejeitos será realizada por meio
de levantamento topográfico e deverá ser apresentada em uma única prancha sobre base
planialtimétrica atualizada.

Art. 689 O monitoramento das pressões neutras deverá aferir a pressão dos gases e o
nível do chorume para avaliar a eficiência do sistema de drenagem interna e a estabilidade dos
taludes.

Parágrafo único. A aferição das pressões neutras deverá ser realizada por
piezômetros distribuídos ao longo das massas críticas do maciço, capazes de aferir,
separadamente, pressão de gás e nível de chorume.

Art. 690 O monitoramento das deformações das superfícies do maciço deverá ser
realizado pelo acompanhamento dos deslocamentos verticais e horizontais e velocidades dos
deslocamentos dos marcos superficiais implantados ao longo das massas críticas do maciço.

§1º Os marcos superficiais serão distribuídos de forma a caracterizar linhas de estudo,


com direções de deslocamento esperadas, para possibilitar um monitoramento da evolução da
movimentação do maciço.

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§2º A aferição das coordenadas e cotas dos marcos superficiais dar-se-á por topografia
convencional ou outra técnica disponível, desde que comprovada a viabilidade técnica.

§3º Para o monitoramento das deformações do maciço serão implantados, ainda, fora
da área do Aterro Sanitário, marcos fixos, irremovíveis, de referência de nível e de posição
relativa, com a finalidade de orientar o levantamento topográfico.

Art. 691 O estudo de estabilidade dos taludes deverá ser realizado a partir da
avaliação do Fator de Segurança para caracterizar o risco de ruptura instantânea por meio do
conceito de equilíbrio limite.

Art. 692 O monitoramento geotécnico deverá contemplar ainda o acompanhamento de


dados complementares, tais como pluviosidade e vazões de chorume na saída dos drenos.

§ 1º Deverá ser realizada a análise conjunta dos dados complementares associada aos
níveis de chorume aferidos nos piezômetros para avaliação da eficiência do funcionamento do
sistema interno de drenagem.

§ 2º Os relatórios dos monitoramentos geotécnicos terão frequência mensal e deverão:

I - descrever as características gerais do Aterro Sanitário de Goiânia;

II - apresentar plantas e cortes do maciço, incluindo as atualizações topográficas,


demonstrando a instrumentação para o monitoramento geotécnico;

III - apresentar o resultado do estudo da estabilidade geotécnica;

IV - relatar as medidas e ações necessárias adotadas e aquelas a serem tomadas para


garantir a estabilidade dos maciços;

V - apresentar os resultados obtidos nas atividades de monitoramento realizadas ao


longo do mês;

VI - apresentar uma avaliação crítica de todos os parâmetros analisados face ao


histórico do comportamento geotécnico do maciço, incluindo histórico de deformações
acumuladas por seção;

VII - propor intervenções e ações que venham a melhorar as estruturas do Aterro


Sanitário de modo a garantir a sua integridade;

VIII - possuir a identificação e assinatura do responsável técnico.

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§ 3º Os relatórios mensais deverão ficar disponíveis para consulta no próprio Aterro


Sanitário e ser encaminhados em meio digital à Agência Municipal do Meio Ambiente -
AMMA até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao monitoramento.

Art. 693 Deverá ser encaminhado à Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA,
até o dia 1º (primeiro) de março do ano subsequente, relatório anual consolidado contendo a
descrição sucinta do comportamento geotécnico do Aterro Sanitário ao longo do ano, bem
como as ações adotadas e os resultados correspondentes observados.

Art. 694 O monitoramento ambiental deverá verificar as possíveis alterações do meio


físico e contaminações originadas pelas atividades de disposição de rejeitos por meio:

I - da avaliação de dados primários da qualidade das águas subterrâneas e superficiais;

II - da análise dos parâmetros físicos e químicos do chorume;

III - das concentrações de gases provenientes do maciço.

Art. 695 A amostragem e análise dos dados para o monitoramento ambiental deverão
ocorrer com frequência trimestral ou com periodicidade menor, caso exigido pela Agência
Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

Parágrafo único. A partir do segundo ano de operação do Aterro Sanitário a


amostragem e a análise das águas subterrâneas poderão ser realizadas com frequência
semestral, salvo disposição contrária da Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

Art. 696 A amostragem e a análise das águas subterrâneas e superficiais deverão ser
realizadas conforme exigido pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

Art. 697 Para o monitoramento das águas subterrâneas, deverão ser instalados no
Aterro Sanitário, no mínimo, quatro poços de inspeção, sendo um a montante e três a jusante,
no sentido do fluxo de escoamento preferencial do lençol freático.

§1º Os poços a montante deverão ser instalados antes da área de disposição de rejeitos.

§2º Os poços a jusante deverão ser instalados após a área de disposição de rejeitos, em
relação ao fluxo preferencial das águas subterrâneas.

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§3º Os poços de monitoramento deverão ser instalados conforme orientações da


Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e normas técnicas da ABNT, de forma que
as amostras coletadas permitam a avaliação da qualidade da água existente no aquífero mais
alto da área do Aterro Sanitário.

§4º O nível do lençol freático deverá ser registrado a cada coleta.

Art. 698 O monitoramento das águas superficiais deverá ser realizado por meio da
análise das amostras de água coletadas na bacia hidrográfica de onde o Aterro Sanitário está
localizado, a montante e a jusante dos corpos d'água que possam receber contribuição de
escoamento superficial advindos do Aterro Sanitário.

Art. 699 Deverá ser realizada, no mínimo uma vez ao ano, sob chuva intensa,
amostragem e análise da água pluvial de escoamento do sistema de drenagem superficial
coletada na respectiva caixa de passagem imediatamente anterior ao lançamento no corpo
hídrico receptor.

Art. 700 O monitoramento do chorume deverá contemplar a amostragem e análise do


chorume gerado em qualquer atividade na área do Aterro Sanitário e contemplar todos os
parâmetros exigidos pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

§1º Na estação de tratamento de chorume no Aterro Sanitário deverão ser coletadas


amostras na entrada e na saída da estação para se verificar a efetividade do tratamento.

§2º Caso o chorume seja tratado em outras estações de tratamento, deverão ser
coletadas amostras na entrada da lagoa de acumulação do Aterro Sanitário.

Art. 701 Deverão ser implantados pontos de monitoramento em todo o perímetro do


maciço, projetados especificamente para avaliar a migração dos gases gerados na massa de
rejeitos por meio da medição da concentração dos compostos contidos nos gases.

§1º Para a implantação dos pontos de monitoramento de gases deverão ser realizadas
sondagens no terreno do entorno do maciço.

§2º Os pontos de monitoramento deverão se estender até a profundidade de 5 (cinco)


metros, ou até atingir a água subterrânea, caso o nível seja mais raso, devendo ser evitada a
instalação desses pontos em profundidades menores do que 1,5 (um e meio) metro.
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§3º A base dos pontos de monitoramento deverá ser instalada a, no mínimo, 50


(cinquenta) centímetros acima da franja capilar.

§4º Os pontos de monitoramento da migração de gases deverão ser instalados


observando um espaçamento máximo de 50 (cinquenta) metros entre eles, salvo quando outro
espaçamento for definido pelo órgão ambiental competente.

Art. 702 Para o monitoramento da presença de gases no solo deverão ser utilizados
equipamentos de campo que permitam realizar as análises qualitativas e quantitativas de
Metano (CH4), Organoclorados Voláteis (VOCs), Monóxido de Carbono (CO) e Oxigênio
(O2).

Art. 703 Os relatórios de monitoramento ambiental terão frequência trimestral e


deverão contemplar o seguinte conteúdo:

I - descrição das características gerais do Aterro Sanitário;

II - resultados obtidos nas atividades de monitoramento realizadas no trimestre;

III - avaliação crítica de todos os parâmetros analisados face ao histórico do


comportamento ambiental;

IV - as medidas e ações necessárias adotadas e aquelas a serem tomadas para melhorar


as condições do Aterro Sanitário e garantir a integridade ambiental da sua área e do
entorno;

V - a identificação e assinatura do responsável técnico.

Parágrafo único. Os relatórios de monitoramento ambiental deverão ficar disponíveis


para consulta no próprio Aterro Sanitário e ser encaminhados em meio digital à Agência
Municipal do Meio Ambiente - AMMA até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao período de
referência.

Art. 704 Deverá ser encaminhado à Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA,
até o dia 1º (primeiro) de março do ano subsequente, um relatório anual consolidado contendo
a descrição sucinta do comportamento ambiental do Aterro Sanitário ao longo do ano, bem
como as ações adotadas e os resultados correspondentes observados.

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Art. 705 A prestadora dos serviços deverá elaborar Plano de Contingência e


Emergência - PCE, que descreverá os procedimentos a serem adotados, no caso de
ocorrências de eventos que prejudiquem o fluxo normal das operações ou possam colocar em
risco a segurança das pessoas, bens e instalações, bem como a qualidade ambiental das áreas
internas e circunvizinhas ao Aterro Sanitário.

§ 1º O Plano de Contingência e Emergência - PCE deverá ser atualizado a cada 02


(dois) anos ou sempre que algum fator superveniente assim o exigir.

§ 2º O Plano de Contingência e Emergência de que trata o caput deverá ser


apresentado pela prestadora de serviços à Agência Municipal do Meio Ambiente para
aprovação e à Agência de Regulação de Goiânia para homologação, em até 180 (cento e
oitenta) dias, contados a partir da assinatura do contrato de prestação dos serviços.

Art. 706 O Plano de Contingência e Emergência - PCE deverá identificar os principais


eventos que possam colocar em risco a segurança do Aterro Sanitário e seu entorno, incluindo
a classificação dos níveis de emergências em função da gravidade da ocorrência.

Art. 707 O Plano de Contingência e Emergência - PCE deverá conter as providências


a serem adotadas, no mínimo, nas seguintes situações:

I - queda de energia, com as providências para a gravação de informações e


manutenção do funcionamento do sistema informatizado de controle e para operação
dos demais sistemas;

II - falhas ou indisponibilidade de veículos, máquinas e equipamentos utilizados na


operação do Aterro Sanitário ocasionadas por caso fortuito ou força maior que
dificultem ou impeçam a execução das atividades operacionais;

III - indisponibilidade de balança em casos de defeitos técnicos e outros;

IV - incêndio e explosão, com os procedimentos de resposta e contenção;

V - identificação de resíduos perigosos recebidos indevidamente, com procedimentos


para remoção, destinação ambientalmente adequada e identificação de sua origem;

VI - acidentes com lesões em pessoas, incluindo procedimentos de primeiros socorros,


números de telefones de emergência, meios de transporte disponíveis e rotas para
hospitais próximos;

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VII - ruptura local ou global do maciço;

VIII - falha nos sistemas de drenagem de águas pluviais;

IX - falha no sistema de drenagem, transporte e tratamento de chorume.

Art. 708 A ocorrência de qualquer incidente que determine a aplicação das ações
emergenciais contidas no Plano de Contingência e Emergência - PCE deverá ser comunicada
à Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

Art. 709 A prestadora dos serviços deverá elaborar Plano de Encerramento com
antecedência mínima de dezoito meses do recebimento da última carga de rejeitos a ser
recebida pelo maciço.

Parágrafo único. O Plano de Encerramento deverá observar as disposições das


normas ambientais vigentes, as normas técnicas e as orientações e instruções da Agência
Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

Art. 710 O Plano de Encerramento deverá conter, no mínimo:

I - caracterização do Aterro Sanitário de Goiânia;


II - memorial descritivo;
III - memorial de cálculo;
IV - planilha de custo, com provisão dos recursos financeiros necessários;
V - especificações técnicas dos equipamentos e materiais a serem utilizados;
VI - Plano de Monitoramento Geotécnico e Ambiental;
VII - plano de controle de vetores;
VIII - proposta de uso futuro da área;
IX - cronograma físico de execução;
X - as ações necessárias com a finalidade de garantir a segurança das pessoas e
instalações, bem como a qualidade ambiental do entorno;
XI - ações para minimizar a geração de chorume;
XII - ações para evitar liberação de chorume e gases para as águas subterrâneas, para
os corpos d'água superficiais ou para a atmosfera;
XIII - métodos e as etapas a serem seguidas no encerramento total ou parcial do
Aterro Sanitário;

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XIV - caracterização dos rejeitos e estimativa da quantidade disposta no Aterro


Sanitário, quando encerrado;
XV - atividades de manutenção da área para garantir a integridade do maciço e demais
estruturas e a prevenção de impactos ambientais.

Art. 711. Após o encerramento do Aterro Sanitário, a prestadora dos serviços deverá
executar todas as ações, obras e serviços estabelecidos no Plano de Encerramento, incluindo:

I - monitoramento das águas subterrâneas por um período de 20 (vinte) anos, ou


período superior definido pelo órgão ambiental competente;

II - manutenção dos sistemas de drenagem e de detecção de vazamento de chorume


até que seja comprovado o término da sua geração;

III - manutenção do sistema de tratamento de chorume, se existente, até que seja


comprovado o término de sua geração;

IV - manutenção da cobertura do maciço de modo a corrigir rachaduras ou erosão;

V - manutenção do sistema de drenagem, coleta e tratamento de gases até que seja


comprovado o término de sua geração; e

VI - manutenção do isolamento do local até liberação da área para o uso futuro.

Parágrafo único. Todas as obras para o total encerramento do Aterro Sanitário


deverão ser realizadas em até seis meses após o recebimento da última carga de rejeitos.

Seção III
Dos Turnos de Execução dos Serviços

Art. 712 Todos os serviços, discriminadamente descritos nesta Resolução pressupõem


a realização de trabalhos concatenados e que exigirão período integral de 24 horas diárias de
operação, particularmente, nas atividades de recebimento, classificação, medição e registros
de cargas de resíduos, bem como de seu descarregamento, espalhamento, compactação e
cobertura.

Art. 713 Os serviços complementares e de apoio à operação propriamente dita


poderão ter estabelecidos turnos diferenciados, desde que garantam o pleno e correto
cumprimento das obrigações estabelecidas nesta Resolução e demais instrumentos de
disciplinamento do contrato de prestação de serviços.

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Seção IV
Da Medição dos Serviços

Art. 714 Os serviços de gestão do Aterro Sanitário de Goiânia serão medidos


mensalmente, em função dos custos operacionais. Independentemente das variações nas
quantidades de resíduos destinados ao Aterro Sanitário, os custos operacionais serão pagos
em função da composição de custos estabelecida pelo CONTRATANTE para a atual média
de recebimento de resíduos domiciliares (36 mil toneladas por mês), bem como os resíduos de
outros serviços e coletas.

Art. 715 O custo mensal de gestão do Aterro Sanitário de Goiânia deverá ser revisado
quando se observar uma variação média da quantidade de resíduos domiciliares urbanos
superior a 20% da atual média ou por reivindicação da prestadora dos serviços ou
CONTRATANTE, em função de mudança de tecnologias na gestão e operação, com
justificativas fundamentadas e acatadas pelo Conselho de Gestão e Regulação da Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Art. 716 A recepção de rejeitos que não sejam oriundos dos Serviços Públicos de
Limpeza Urbana e Outros Serviços de Urbanização do Município de Goiânia estará
condicionada à celebração contrato de adesão para prestação de serviços especiais, com
remuneração da prestadora dos serviços estabelecida nos termos das normas legais,
contratuais e de regulação para a devida compensação dos custos operacionais à Empresa e
custos de ocupação do Aterro Sanitário de Goiânia à Administração Pública Municipal.

Art. 717 Na realização de todas as atividades de operação do Aterro Sanitário, o


descumprimento das orientações desta Resolução, bem como a realização de procedimentos
que notoriamente comprovam a falta de zelo ou a negligência de trabalhadores da prestadora
dos serviços serão consideradas faltas graves, passíveis de não faturamento e de sanções
estabelecidas no contrato de prestação dos serviços.

§ 1° Todas as não execuções de serviços previstos na programação deverão ser


apresentadas pela prestadora dos serviços, no relatório mensal de serviços executados,
informando o número de ocorrências, as datas das ocorrências, a extensão, os prejuízos
causados e as causas identificadas.

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§ 2° As situações comprovadamente eventuais, não previsíveis, deverão ser


previamente informadas pela prestadora dos serviços ao CONTRATANTE e à Agência
Municipal do Meio Ambiente - AMMA, a partir do fato que motivou a não execução, a
execução incompleta ou a execução inadequada dos serviços, indicando o prazo para a sua
devida reparação.

Art. 718 Em qualquer tempo, nos casos em que a prestadora dos serviços for
notificada pela não execução de serviços, sem a devida informação ao CONTRATANTE e à
Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA nos casos de comprovada negligência à
correta execução dos serviços ou descumprimento dos parâmetros de qualidade definidos
pelos indicadores estabelecidos pela Agência de Regulação de Goiânia - AR; ou mesmo
quando forem identificados erros de medição, resultantes da falta de efetiva conferência, que
causarem danos ao erário, os referidos serviços da localidade de responsabilidade da equipe
infratora, referentes ao mês de incidência de uma dessas infrações, deverão ser glosados, na
respectiva medição ou na medição do mês subsequente, bem como serão objetos de
aplicações de sanções estabelecidas no contrato e nesta Resolução.

Seção V
Do Plano de Gestão, Operação e Manutenção do Aterro Sanitário

Art. 719 O Plano de Gestão, Operação e Manutenção do Aterro Sanitário deverá se


constituir em um documento de planejamento e orientação de todas as ações e deverá ser
elaborado pela prestadora dos serviços, a partir das orientações desta Resolução, das
exigências estabelecidas pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, pelo
CONTRATANTE e demais regulamentações expedidas pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

Art. 720 A elaboração do Plano de Gestão, Operação e Manutenção do Aterro


Sanitário deverá levar em consideração os vários aspectos que podem interferir na qualidade,
na eficiência, na eficácia, na economicidade, na facilidade e na melhor forma de execução de
toda a gestão.

Art. 721 O Plano de Gestão, Operação e Manutenção do Aterro Sanitário deverá se


orientar como um instrumento dinâmico que precisará ser permanentemente observado,
avaliado e, na medida da justa e comprovada necessidade, ser adequado às necessidades

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apontadas pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e pelo CONTRATANTE,


mediante anuência da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 722 O Plano de Gestão, Operação e Manutenção do Aterro Sanitário deverá ser
revisado e aprovado pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA e
CONTRATANTE e homologado pela Agência de Regulação de Goiânia - AR,
ordinariamente, de quatro em quatro anos e, extraordinariamente, em qualquer momento,
desde que a Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA, a CONTRATANTE ou a
prestadora dos serviços apresente a devida fundamentação de necessidade, com considerações
técnicas pautadas em dados consistentes, completos e demais elementos suficientes para a sua
análise, comprovando efetiva melhoria da execução dos serviços, a redução dos custos, em
relação aos benefícios proporcionados pela revisão ou ainda a necessidade de manutenção do
equilíbrio financeiro do contrato de prestação de serviços.

Art. 723 Para a gestão, operação e manutenção do Aterro Sanitário de Goiânia a


prestadora dos serviços deverá elaborar os seguintes planos e programas de gestão, dentre
outros que julgar necessários:

I - Plano de Operação e Manutenção;

II - Plano de Monitoramento Geotécnico;

III - Plano de Monitoramento Ambiental;

IV - Plano de Controle Ambiental;

V - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;

VI - Plano de Contingência e Emergência;

VII - Plano de Prevenção e Combate a Incêndio;

VIII - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

IX - Plano de Encerramento.

§ 1º. A prestadora dos serviços deverá encaminhar à Agência de Regulação de Goiânia


- AR, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, todos os planos e programas previstos neste
artigo, devidamente aprovados pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA.

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§ 2º Os planos de Controle Ambiental e de Prevenção e Combate a Incêndio, os


programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional e o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais deverão ser elaborados de acordo com as normas estabelecidas pelos respectivos
órgãos competentes.

§ 3º. Todos os relatórios, planos, programas e projetos referentes à gestão, operação e


manutenção do Aterro Sanitário deverão ser elaborados e anotadas as respectivas
responsabilidades técnicas, por profissional devidamente habilitado pelo respectivo conselho
de classe e em conformidade com as normas técnicas brasileiras e legislação em vigor.

Art. 724 O Plano de Gestão, Operação e Manutenção do Aterro Sanitário deverá


conter, no mínimo, os seguintes elementos:

I - plantas das instalações e respectivas locações;

II - capacidade diária de recepção de rejeitos;

III - Quantificação, formação, função e cargo da equipe de gestão e operação;

IV - plano de controle e recebimento de resíduos, contendo, com descrição detalhada


dos procedimentos de inspeção para recebimento ou rejeição de resíduos;

V - descrição detalhada das atividades operacionais e respectivas frequências de


realização;

VI - descrição dos procedimentos da análise gravimétrica dos rejeitos recebidos;

VII - plano de avanço das frentes de disposição de resíduos;

VIII - procedimentos de manutenção preventiva e corretiva de cada componente,


incluindo as instalações, máquinas, equipamentos e respectiva periodicidade de
realização;

IX - treinamento de servidores e demais empregados; e

X - regras e normas de higiene e segurança do trabalho.

§1º O Plano de Operação e Manutenção deverá ser atualizado a cada 02 (dois) anos
após a primeira edição, ou sempre que algum fator superveniente assim o exigir.

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§2º Os planos de Controle Ambiental e de Prevenção e Combate a Incêndio, os


programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional e o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais deverão ser elaborados de acordo com o determinado pelos órgãos competentes.
CAPÍTULO XXIX
DA FORMA DE CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 725 A Prefeitura do Município de Goiânia, na condição de titular dos Serviços


Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no
Município de Goiânia especificados nesta Resolução, observando as obrigações legais, caso
pretenda delegar a execução, definirá a forma de contratação dos referidos serviços públicos.

CAPÍTULO XXX
DO ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS

Seção I
Das Obrigações Perante os Usuários

Art. 726 Na prestação de Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos


Sólidos e Serviços de Urbanização, no Município de Goiânia, especificados nesta Resolução,
constituem obrigações da prestadora dos serviços, perante os munícipes usuários dos referidos
serviços:

I - prestar serviços adequados a todos os usuários, satisfazendo as condições de


regularidade, generalidade, continuidade, eficiência, qualidade, segurança, ética,
atualidade, modicidade das tarifas e cortesia;

II - atender às solicitações e reclamações relacionadas às suas atividades, de acordo


com os prazos e condições estabelecidas nesta Resolução e nas demais normas
expedidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR;

III - dispor de estrutura adequada de atendimento presencial, acessível a todos os


usuários e que possibilite, de forma integrada e organizada, o recebimento de
solicitações e reclamações;

IV - assegurar atendimento prioritário, por meio de tratamento diferenciado e


imediato, das pessoas portadoras de necessidades especiais, idosos com idade igual ou

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superior a 60 (sessenta) anos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por


crianças de colo;

V - contar com pessoal treinado e equipamentos em quantidade suficiente, necessários


à adequada prestação dos serviços aos usuários em todos os seus locais de
atendimento;

VI - manter registro atualizado das reclamações e solicitações dos usuários, com


anotações do objeto da reclamação, data e endereço do usuário, disponibilizando à
Agência de Regulação de Goiânia – AR relatório completo das reclamações
registradas;

VII - informar ao usuário o número do protocolo de atendimento ou ordem de serviço


quando da formulação da solicitação ou reclamação;

VIII - disponibilizar todas as informações solicitadas pelo usuário referentes à


prestação dos serviços;

IX - comunicar aos usuários, no prazo de 10 (dez) dias úteis, as providências a serem


adotadas, em face de queixas ou de reclamações relativas aos serviços prestados;

X - disponibilizar, nos locais de atendimento, em local de fácil visualização e acesso,


bem como em seu sítio eletrônico, ou em outros meios de comunicação, exemplares
desta Resolução;

XI - desenvolver regularmente campanhas com vistas a informar ao usuário sobre a


importância dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e
Serviços de Urbanização no Município de Goiânia especificados nesta Resolução, bem
como divulgar os direitos e deveres do usuário, entre outras informações relevantes;

XII - elaborar e disponibilizar aos usuários o Manual de Boas Práticas.

Seção II
Do Manual de Boas Práticas

Art. 727 Além dos planos e programações de trabalho, a prestadora dos serviços
deverá elaborar um Manual de Atendimento e Boas Práticas, a ser aprovado pelo
CONTRATANTE e pela Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA para a consequente
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homologação da Agência de Regulação de Goiânia - AR, contendo medidas educativas, a


serem amplamente e regularmente divulgadas, orientando sobre a importância, a
responsabilidade e a correta participação da população na redução da geração de resíduos, na
separação, acondicionamento e nas demais atitudes que contribuam para a melhoria da
qualidade dos serviços, a redução de gastos públicos, a proteção do meio ambiente, a redução
dos riscos de proliferação de doenças, o embelezamento da cidade e a consequente melhoria
da qualidade de vida das pessoas.

§ 1º O Manual de Atendimento e Boas Práticas deverá também apresentar informações


sobre o planejamento, a programação e frequência de realização de todos os serviços a serem
prestados pela prestadora dos serviços.

§ 2º O Manual de Atendimento e Boas Práticas deverá ser editado, disponibilizado na


página eletrônica da prestadora dos serviços e reproduzido de forma impressa para a
distribuição à população trazendo, além das abordagens destacas no caput do artigo e no
parágrafo anterior, orientações sobre importância da redução da geração de resíduos, a
reutilização e separação de resíduos recicláveis.

Seção III
Das Ações de Educação Ambiental

Art. 728 A prestadora dos serviços, em apoio à Agência Municipal do Meio ambiente,
deverá desenvolver ações efetivas de promoção da educação ambiental na gestão dos resíduos
sólidos, na perspectiva de ampliação do conhecimento e conscientização da importância, dos
valores, dos comportamentos, do estilo de vida das pessoas e da sua relação e impacto na
gestão da limpeza urbana e no gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos
gerados na cidade.

§ 1º As ações a serem desencadeadas pela prestadora dos serviços, no que se refere à


educação ambiental deverão obedecer às diretrizes estabelecidas pela Agência Municipal do
Meio Ambiente - AMMA e à legislação em vigor.

§ 2º Para cumprimento do objetivo disposto no caput deste artigo caberá à prestadora


dos serviços, solidariamente à Agência Municipal do Meio Ambiente - AMMA:

I - incentivar, apoiar e promover atividades de caráter educativo e pedagógico, em


colaboração com entidades do setor empresarial e da sociedade civil organizada;
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II - realizar ações educativas voltadas à conscientização dos munícipes com relação ao


consumo sustentável e às suas responsabilidades, inclusive sobre a logística reversa de
que trata a Lei federal nº 12.305, de 12 de agosto de 2010;

III - promover ações educativas e capacitação de gestores voltadas aos agentes


envolvidos direta ou indiretamente com os serviços de limpeza urbana e gestão de
resíduos sólidos;

IV - elaborar material, sob a orientação da Agência Municipal do Meio Ambiente -


AMMA e promover a divulgação, inclusive nos veículos de comunicação de massa, de
conceitos e práticas corretas relacionados à gestão de resíduos sólidos urbanos;

V - promoção de processos educativos, utilizando-se meios de comunicação de massa;

VI - desenvolver permanentemente de programas de capacitação e orientação de


redução da geração de resíduos, reutilização e separação de resíduos recicláveis.

CAPÍTULO XXXI
DAS LIXEIRAS E DEMAIS RECIPIENTES PARA ACONDICIONAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS

Art. 729 Na perspectiva de melhor organização, facilitação, aumento da eficiência,


redução de custos e melhoria da qualidade dos serviços, a prestadora dos serviços poderá
instalar lixeiras, contentores e outros equipamentos de acondicionamento de resíduos, nos
bairros residenciais e regiões comerciais ou mesmo em espaços públicos locais, onde haja
maior trânsito ou concentração de pessoas, a exemplo dos abrigos de transporte coletivo, nas
imediações de escolas, nos espaços de prática de atividades esportivas, turismo e lazer, nas
regiões com intensas atividades comerciais, dentre outros.

§1º As lixeiras, contentores e demais equipamentos de acondicionamento de resíduos a


serem utilizados pela prestadora dos serviços deverão ser fabricados com materiais duráveis,
de fácil esvaziamento, que impeçam a concentração de umidade e outros resíduos que possam
se constituir em vetores de doenças, além de assegurarem o adequado aspecto de manutenção,
boa aparência e limpeza.

§ 2º A instalação de lixeiras e de outros equipamentos de limpeza e acondicionamento


de resíduos deverá observar, rigorosamente, a legislação municipal de posturas, de ocupação

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de calçadas e passeios públicos, dentre outras em vigor.

§ 3º As lixeiras, contentores e demais equipamentos de acondicionamento de resíduos


sólidos deverão ser identificados por cores distintas que identifiquem cada tipo de resíduo
sólido.

§4º Os contentores e equipamentos similares deverão dispor de tampas e serem


mantidos fechados e, permanentemente, higienizados.

§ 5º As lixeiras, os contentores e outros equipamentos de acondicionamento de


resíduos não poderão permitir vazamentos de resíduos e de líquidos provenientes desses
resíduos e, nem mesmo os líquidos oriundos da lavagem dos referidos equipamentos poderão
ser lançados em vias públicas e outros espaços de exposição e contato com o público ou em
redes de drenagem de águas pluviais.

CAPÍTULO XXXII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 730 O Planejamento e a organização para a execução de todos os serviços


descritos nesta Resolução deverão assegurar a plena disponibilização para o uso de todos os
materiais, ferramentas, equipamentos, máquinas e veículos necessários e adequados, em boas
condições de conservação e uso, em quantidade suficiente para a perfeita execução, a
utilização da boa técnica, o aumento da eficiência e qualidade dos serviços e a correta
proteção física e de saúde dos trabalhadores e da população.

Art. 731 Para a execução dos trabalhos será imprescindível a utilização de


equipamentos de proteção individual e coletiva, uniformes e calçados para toda a equipe,
incluindo encarregados, motoristas, operadores de máquinas e demais trabalhadores,
assegurando que todos os trabalhadores de campo estejam adequadamente equipados para a
realização segura dos serviços.

§ 1º A disponibilização e uso de equipamentos de proteção individual e coletiva


pressupõem o rigoroso cumprimento à legislação em vigor e devem assegurar a correta e
efetiva proteção dos trabalhadores, dentre outros, dos riscos químicos, a exemplo de poeiras e
gases; dos riscos físicos, a exemplo do calor e raios solares; dos riscos biológicos, a exemplo
de bactérias, vírus e protozoários; dos riscos de acidentes diversos, a exemplo atropelamentos,

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quedas, perfuração e cortes; dentre outros.

§ 2º Além do aspecto de segurança deverá ser assegurada a adequada apresentação dos


trabalhadores que deverão se apresentar para o trabalho com uniformes limpos, sem rasgos ou
outros aspectos que possam representar falta de zelo e inadequada apresentação enquanto
prestadores de serviços da Administração Municipal.

§ 3º Os protótipos dos modelos dos e especificações de tecidos dos uniformes e


materiais de confecção dos calçados a serem entregues aos trabalhadores deverão ser
previamente atestados e aprovados pelo CONTRATANTE, antes das aquisições, para que se
avalie a boa qualidade, tanto dos tecidos quanto dos demais materiais e serviços de confecção
e fabricação.

Art. 732 As cores, modelos, logomarcas e textos a serem apresentados nos uniformes,
nos veículos, máquinas e quaisquer outros elementos e instrumentos de identificação e
divulgação dos Serviços Públicos Delegados de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos
e Serviços de Urbanização, no Município de Goiânia deverão ser oficialmente e previamente
aprovados pela Secretaria Municipal de Comunicação, sob pena de serem reconhecidos como
inadequados e serem determinadas a sua imediata substituição, com ônus para a prestadora
dos serviços.

Art. 733 Os usuários terão à sua disposição para conhecimento ou consulta, no sítio
eletrônico e nos locais de atendimento ao público definidos pela prestadora dos serviços, em
local de fácil visualização e acesso, exemplares destas obrigações dos Serviços Públicos
Delegados de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização, no
Município de Goiânia.

Art. 734 Os usuários, individualmente, ou por meio de associações, ou de outras


formas de participação previstas em lei, para defesa de seus interesses, poderão solicitar
informações e encaminhar sugestões, denúncias e reclamações à prestadora dos serviços, ao
CONTRATANTE ou à Agência de Regulação de Goiânia - AR, assim como poderão ser
solicitados a cooperarem nas ações de redução da geração de resíduos, na segregação, na
interação com a Agência de Regulação de Goiânia – AR e na fiscalização dos eventos que
interfiram direta ou indiretamente na limpeza da cidade, na preservação do meio ambiente, na
qualidade de vida e na saúde da população.

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Art. 735 Nos casos de prazos divergentes entre os estabelecidos nas obrigações
definidas por esta Resolução e previstos nos contratos, normas e regulamentos, prevalecem
aqueles em favor do usuário, até que se promova o devido ajuste dos referidos documentos
tendo, neste período, a Agência de Regulação de Goiânia – AR como instância mediadora.

Art. 736 Caberá à Agência de Regulação de Goiânia - AR, dentro das suas atribuições
e competências resolver os casos omissos ou as dúvidas suscitadas na aplicação destas
obrigações, inclusive decidindo em segunda instância sobre as pendências entre a prestadora
dos serviços, a CONTRATANTE e os usuários dos serviços.

TITULO III
INDICADORES DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA PRESTAÇÃO DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA, GESTÃO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS E SERVIÇOS DE URBANIZAÇÃO DELEGADOSPELA
ADMINISTRAÇÃO DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 737 Este título do presente documento de regulação tem como objetivo principal
definir indicadores para avaliação da qualidade, eficiência e eficácia da prestação dos
Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia especificados nesta Resolução, bem como estabelecer
procedimentos de acompanhamento e notificação de ações a serem desencadeadas para o
processo contínuo de modernização e melhoria.

Art. 738 Os objetivos secundários, mas não menos importantes, a serem alcançados
com a definição e cálculo dos indicadores de desempenho da prestação dos Serviços Públicos
Delegados de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização têm
por perspectiva:

I- Avaliar objetiva e sistematicamente a prestação dos serviços como forma de


promover e assegurar preventivamente os interesses da população e da Administração
Pública Municipal;

II - Subsidiar as estratégias para a devida e necessária estruturação das instalações,


adequação das condições de trabalho, melhoria do planejamento, manutenção da

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universalização dos serviços, redução de custos e alcance dos adequados padrões de


qualidade;

III - Eliminar a assimetria de informações e da avaliação de desempenho entre a


prestadora dos serviços, a CONTRATANTE e a Agência de Regulação de Goiânia -
AR;

IV - Subsidiar o acompanhamento e a verificação do cumprimento das obrigações


definidas por leis, normas, resoluções, regulamentos e, particularmente, das obrigações
estabelecidas pela regulação dos Serviços Públicos delegados de Limpeza Urbana,
Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia;

V- Promover ações preventivas de fiscalização e controle, de forma a evitar


prejuízos à população e à Administração Pública Municipal.

CAPÍTULO II
DAS INFORMAÇÕES E DADOS

Art. 739 Os dados a serem fornecidos pela prestadora dos serviços visam o efetivo
controle da contratação e prestação dos serviços, o cálculo dos indicadores de desempenho,
bem como a tomada de decisões e encaminhamentos.

§ 1º As informações e dados solicitados à prestadora dos serviços deverão ser


apresentados de forma ágil, completa, correta e fiel à realidade à Agência de Regulação de
Goiânia - AR, sempre em meio digital e quando solicitado, também na forma impressa.

§ 2º As informações e dados serão apresentados à Agência de Regulação de Goiânia –


AR com a periodicidade trimestral, até o 30° (trigésimo) dia do mês subsequente ao período
de apuração dos referidos dados e informações e, excepcionalmente, em outros períodos
estabelecidos pelo órgão regulador.

§ 3º Considera-se o mês de janeiro como referência de início para o agrupamento de


informações com frequência de transmissão trimestral.

§ 4º Em razão de evento que justifique urgência e tempestividade da informação, a


Agência de Regulação de Goiânia – AR poderá solicitar, por ofício, a antecipação do
fornecimento de informações, inclusive com envio parcial de dados, caso o período de

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apuração ainda não tenha sido encerrado.

Art. 740 A concessionária deverá fornecer à Agência de Regulação de Goiânia – AR


relatórios trimestrais com dados suficientes para os cálculos dos índices de Cobertura,
Operação, Economia e Finanças e Atendimento Comercial, com as seguintes informações do
Município de Goiânia:

I - os valores individuais e da soma de gastos da prestadora dos serviços com cada


serviço público delegado de limpeza urbana, gestão de resíduos sólidos e serviços de
urbanização, discriminadamente, por serviço e por despesa com pessoal, com
materiais, patrimônio, ferramentas e utensílios, aluguéis, consumo de serviços de
energia, abastecimento de água e esgotamento sanitário, combustíveis, manutenções,
locações, contratação de serviços de terceiros e outras despesas, encargos e demais
benefícios incidentes sobre a folha de pagamento do pessoal;

II - quantidade de trabalhadores, cargo, função e remuneração, locados em cada


serviço público delegado de limpeza urbana, gestão de resíduos sólidos e serviços de
urbanização, discriminadamente, por serviço, incluindo a gestão administrativa,
financeira e de apoio aos serviços operacionais.

Art. 741 Quantidade de serviços realizados, de resíduos coletados, boletins de


execução e medição, discriminadamente, por serviço, bem como outros dados de operação,
conforme solicitação da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

CAPÍTULO III
DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 742 A análise dos indicadores de desempenho na execução dos Serviços Públicos
de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de
Goiânia deverá ser realizada através de um Sistema de Avaliação com o objetivo de fomentar
a melhoria da prestação dos serviços com a efetiva participação e contribuição dos agentes
desta prestação de serviços e também dos usuários.

Art. 743 Os indicadores terão por finalidade medir a organização, a capacidade e o


desempenho da prestadora dos serviços para a prestação dos Serviços Públicos de Limpeza
Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia,

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identificando com antecedência a capacidade, necessidade de melhorias, adequações ou


implantação de novos procedimentos objetivando:

I- o acompanhamento da qualidade e exatidão da execução dos serviços e o


cumprimento das metas e objetivos estabelecidos pelo Plano Municipal de
Saneamento Básico, pela legislação, por esta regulação e demais normas e resoluções
regulamentadoras;

II - a facilitação de precisas respostas de correções, ajustes e redirecionamento de


ações na prestação dos serviços;

III - a efetiva perspectiva de monitoração dos efeitos das decisões de gestão;

IV - a identificação dos pontos vulneráveis, na gestão e execução das diversas


atividades de prestação dos serviços, na perspectiva de medidas corretivas dos
procedimentos e rotinas de trabalho visando a melhoria da produtividade e qualidade
dos serviços prestados;

V- a compilação e sistematização de dados históricos de gestão da qualidade dos


serviços prestados ao Município de Goiânia.

Art. 744 Os indicadores estabelecidos nesta Regulação têm por perspectiva serem
passíveis de apuração por meio de procedimentos auditáveis que contemplem, desde o nível
de coleta de dados, até a transformação desses dados em indicadores.

Art. 745 Os dados exigidos para o cálculo dos indicadores dos serviços regulados
nesta Resolução deverão ser mantidos disponíveis pela prestadora dos serviços, por período
de, no mínimo de 5 (cinco) anos, para consulta dos usuários e da Agência de Regulação de
Goiânia - AR.

CAPÍTULO IV
DOS CÁLCULOS E APLICAÇÕES DOS INDICADORES

Seção I
Indicador de Cobertura do Serviço

Art. 746 O Índice de Cobertura dos Serviços define o percentual da população


atendida, por cada um dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos
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e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia contratados, em relação ao universo de


pessoas moradoras no município ou região considerada.

I- o cálculo do Indicador de Cobertura do Serviço (ICS) tem por finalidade de


possibilitara o conhecimento, a análise e avaliação da porcentagem de cobertura da
prestação de cada um dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos
Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia, uma vez que considera a
relação entre a população atendida pelos serviços, discriminadamente, e a quantidade
total de habitantes nas regiões do Município, onde os serviços são contratados.

II - a fórmula para cálculo deste indicador é:


𝑷𝑻𝑨
𝑰𝑪𝑺 𝒙 𝟏𝟎𝟎,sendo:
𝑷𝑼𝒓𝒃

ICS = Indicador de Percentual de Cobertura em percentual;


PTA = População total atendida no município ou região considerada;
PUrb = População urbana do município ou região considerada.

III - observações:

a) este indicador, quando couber, será calculado para cada um dos serviços
contratados, na perspectiva de contribuir para avaliação qualitativa e tomada de
decisões;

b) nos casos de serviços demandados por apenas algumas das regiões do município, a
população a ser considerada no denominador da equação (PUrb) será a somatória da
população dessas regiões e não a totalidade da população urbana.

Seção II
Indicador de Segregação de Resíduos Recicláveis

Art. 747 O Índice de Segregação de Resíduos Recicláveis define o percentual de


resíduos recicláveis separados pela população urbana e recolhidos na coleta seletiva, em
relação à quantidade total de resíduos domiciliares urbanos recolhidos na prestação dos
Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia contratados.

I- a finalidade de cálculo do Índice de Segregação de Resíduos Recicláveis


(ISRR) é possibilitar a análise e avaliação do nível de informação, conscientização,

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organização, mobilização e eficácia na responsabilização e facilitação da segregação


de resíduos recicláveis, pelo gerador, em relação à quantidade de resíduos sólidos
urbanos gerados, na perspectiva de incrementar ou mesmo redirecionar os programas e
ações para que se alcance as metas definidas pela regulação dos referidos serviços.

II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑸𝑹𝑹𝑪𝑺
𝑰𝑺𝑹𝑹 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑸𝑹𝑺𝑪𝑪 𝑸𝑹𝑹𝑪𝑺

ISRR = Índice de Segregação de Resíduos Recicláveis;


QRRCS = Quantidade de Resíduos Recicláveis recolhidos pela Coleta Seletiva;
QRSCC = Quantidade de Resíduos Sólidos Domiciliares Urbanos recolhidos pela
Coleta Convencional;
III - observações:

a) este indicador será calculado considerando como denominador a somatória da


quantidade de resíduos recolhidos pela coleta convencional de resíduos sólidos
urbanos e coleta seletiva de resíduos recicláveis;

b) gradativamente deve-se avançar para o cálculo desse índice por regiões e bairros
para que se obtenham, de forma mais refinada, maiores informações sobre a eficácia
do Programa de Coleta Seletiva, o nível de conscientização e mobilização da
população.

Seção III
Indicador de Segregação Secundária de Resíduos Recicláveis

Art. 748 O Índice de Segregação Secundária de Resíduos Recicláveis define o


percentual de resíduos recicláveis separados pela triagem dos resíduos recolhidos pela coleta
convencional, em relação à quantidade total de resíduos domiciliares urbanos recolhidos pela
referida coleta convencional, na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão
de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia contratados.

I- a finalidade de cálculo do Índice de Segregação Secundária de Resíduos


Recicláveis (ISRR) é possibilitar a análise e avaliação do nível de eficiência de
segregação de resíduos recicláveis, pela prestadora dos serviços, em relação à
quantidade de resíduos sólidos urbanos recolhidos pela coleta convencional de

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resíduos domiciliares urbanos, na perspectiva de incrementar ou mesmo redirecionar


ações para que se alcance as metas definidas pela regulação dos referidos serviços.

II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑸𝑹𝑹𝑺𝑺
𝑰𝑺𝑺𝑹𝑹 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑸𝑹𝑺𝑪𝑪

ISRR = Índice de Segregação de Resíduos Recicláveis;


QRRSS = Quantidade de Resíduos Recicláveis Separados pela Segregação
Secundária;
QRSCC = Quantidade de Resíduos Sólidos Domiciliares Urbanos recolhidos pela
Coleta Convencional;
III - observações:

a) o cálculo, a construção de série histórica e o monitoramento do alcance de metas a


serem alcançadas, definidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, deverão
ocorrer, na medida em que forem implantados os centros de triagem secundária,
previstos na requalificação do Aterro Sanitário e na transformação em Centro de
tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos de Goiânia.

Seção IV
Indicador de Geração de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde

Art. 749 O Índice de Geração de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde define o
percentual de resíduos sólidos gerados pelas unidades municipais de saúde, em relação à
quantidade total de resíduos domiciliares urbanos recolhidos pelos serviços de coleta
convencional e seletiva, na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de
Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia contratados

I- a finalidade de cálculo do Índice de Geração de Resíduos Sólidos de Serviços


de Saúde (IRSS) é possibilitar a análise e avaliação da quantidade percentual de
geração de resíduos sólidos dos serviços de saúde gerados pelas unidades municipais
de saúde, em relação à quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados pela população
e recolhidos pela coleta convencional de resíduos domiciliares urbanos, na perspectiva
de subsidiar a secretaria Municipal de Saúde quanto ao índice e possibilitar o
incremento ou mesmo o redirecionamento de ações para que se alcance as metas
definidas pela regulação dos referidos serviços.

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II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑸𝑹𝑺𝑺
𝑰𝑹𝑺𝑺 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑸𝑹𝑺𝑪𝑪 𝑸𝑹𝑹𝑪𝑺

IRSS = Índice de Geração de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde;


QRSS = Quantidade de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde Gerados pelas
Unidades de Saúde do Município de Goiânia;
QRSCC = Quantidade de Resíduos Sólidos Domiciliares Urbanos recolhidos
pelos serviços de Coleta Convencional;
QRRCS = Quantidade de Resíduos Recicláveis recolhidos pelos serviços de
Coleta Seletiva;

III - observações:

a) o cálculo, a construção de série histórica e o monitoramento do alcance de metas a


serem alcançadas, definidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, deverão
ocorrer, na medida em que forem progressivamente efetivadas as ações de
requalificação do Aterro Sanitário e de transformação em Centro de Tratamento e
Destinação Final de Resíduos Sólidos de Goiânia.

Seção V
Indicador de Descartes Irregulares de Resíduos Sólidos

Art. 750 O Índice de Descartes Irregulares de Resíduos Domiciliares Urbanos define o


percentual de resíduos domiciliares urbanos descartados irregularmente e recolhidos pelos
serviços de remoção de entulhos, em relação à quantidade total de resíduos domiciliares
urbanos recolhidos pelos serviços de coleta convencional e seletiva, na prestação dos Serviços
Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no
Município de Goiânia contratados.

I- a finalidade de cálculo do Índice de Descartes Irregulares de Resíduos


Domiciliares Urbanos (IDIRDU) é possibilitar a análise e avaliação da quantidade
percentual de descartes irregulares de resíduos domiciliares urbanos que deveriam ser
devidamente acondicionados para a consequente coleta, em relação à quantidade de
resíduos sólidos urbanos gerados pela população e recolhidos pela coleta convencional
e seletiva de resíduos domiciliares urbanos, na perspectiva de subsidiar os órgãos
competentes, possibilitando a avaliação e o incremento ou mesmo o redirecionamento

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de estratégias de fiscalização e eliminação dos citados descartes, evitando-se a


agressão ao meio ambiente, o aspecto visual indesejado, a exalação de odores e
proliferação de vetores de doenças.
II - a fórmula para cálculo deste indicador é
𝑸𝑹𝑫𝑫𝑰
𝑰𝑫𝑰𝑹𝑫𝑼 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑸𝑹𝑺𝑪𝑪 𝑸𝑹𝑹𝑪𝑺 𝑸𝑹𝑫𝑫𝑰

IDIRDU = Índice de Descartes Irregulares de Resíduos Domiciliares Urbanos;


QRDDI = Quantidade de Resíduos Domiciliares Urbanos Descartados
Irregularmente;
QRSCC = Quantidade de Resíduos Sólidos Domiciliares Urbanos recolhidos
pelos serviços de Coleta Convencional;
QRRCS = Quantidade de Resíduos Recicláveis recolhidos pelos serviços de
Coleta Seletiva;
III - observações:

a) o cálculo, a construção de série histórica e o monitoramento do alcance de metas a


serem alcançadas, definidas pela Agência de Regulação de Goiânia - AR, deverão
ocorrer, na medida em que forem progressivamente efetivadas as ações de
requalificação do Aterro Sanitário de Goiânia;

b) O Índice de Descartes Irregulares de Resíduos Domiciliares Urbanos deverá ser


calculado considerando o universo do perímetro urbano e também por região para que
se possa avaliar se há e por quais motivos haveria variação do referido índice para que
essa análise e avaliação possa contribuir coma a definição de estratégias e tomada de
decisões.

Seção VI
Indicador de Geração de Resíduos Domiciliares Urbanos por Habitante

Art. 751 O Índice de Geração de Resíduos Domiciliares Urbanos por Habitante define
o percentual de resíduos domiciliares urbanos recolhidos em toda a área do município ou
região, em relação ao universo de pessoas moradoras no município ou região considerada.

I- a finalidade de cálculo do Índice de Geração de Resíduos Domiciliares Urbanos


por Habitante (IGRDUH) é possibilitar a análise e avaliação do comportamento e
hábitos da população, em relação à geração de resíduos domiciliares urbanos, na
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perspectiva de subsidiar aprimoramento e incremento de políticas de educação


ambiental e saúde pública, conscientização e responsabilização de todos os atores, em
relação à redução de custos dos serviços de limpeza urbana de gestão de resíduos
sólidos, preservação do meio ambiente, manutenção do aspecto de zelo com a cidade,
redução da proliferação de vetores de doenças, melhoria da qualidade de vida da
população.

II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑸𝑹𝑺𝑪𝑪 𝑸𝑹𝑹𝑪𝑺 𝑸𝑹𝑫𝑫𝑰
𝑰𝑮𝑹𝑫𝑼𝑯 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑷𝑼𝒓𝒃

IDIRDU = Índice de Geração de Resíduos Domiciliares Urbanos por Habitante;


QRSCC = Quantidade de Resíduos Sólidos Domiciliares Urbanos recolhidos
pelos serviços de Coleta Convencional;
QRRCS = Quantidade de Resíduos Recicláveis recolhidos pelos serviços de
Coleta Seletiva;
QRDDI = Quantidade de Resíduos Domiciliares Urbanos Descartados
Irregularmente;
PUrb = População urbana do município ou região considerada.
III - Observações:

a) gradativamente deve-se avançar para o cálculo desse índice por regiões e bairros
para que se obtenham, de forma mais refinada, maiores informações sobre as
condições de habitação, a qualidade da prestação dos serviços públicos, o
comportamento, os hábitos e, até mesmo o nível de informação e conscientização da
população, nas diferentes localidades da cidade para a definição de estratégias e
tomada de decisões para o alcance das metas a serem definidas pela Agência de
Regulação de Goiânia - AR.

Seção VII
Índice de Pessoal em Atividades Administrativas

Art. 752 O Índice de Pessoal em Atividades Administrativas define a relação


percentual entre a quantidade de trabalhadores que atuam nas atividades de gestão
administrativa e apoio administrativo, inclusive trabalhadores terceirizados e o contingente de
trabalhadores da prestadora dos serviços, inclusive trabalhadores terceirizados, atuando na

243
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prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços
de Urbanização no Município de Goiânia.

I- o cálculo do Índice de Pessoal em Atividades Administrativas (IPAA) tem


finalidade de possibilitar a análise e avaliação do nível de organização, a capacidade
de gestão administrativa e de desenvolvimento de atividades de apoio administrativo
usando estratégias de planejamento e gestão, ferramentas e instrumentos que
aumentem a eficiência e reduzam a ociosidade e os custos da Empresa na prestação
dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia;

II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑸𝑷𝑨𝑨
𝑰𝑷𝑨𝑨 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑸𝑻𝑻𝑬

IPAA = Índice de Pessoal em Atividades Administrativas;


QPAA = Quantidade de Pessoal em Atividades Administrativas;
QTTE = Quantidade Total de Trabalhadores da Empresa e Terceirizados que
atuam na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de
Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia.
III - observações:

a) este indicador será calculado excluindo-se do numerador (QPAA) os trabalhadores


que desenvolvem atividades de escritório, no planejamento, elaboração de projetos e
desenvolvimento de atividades de monitoramento e controle da produtividade
operacional;

b) no cálculo deste índice a quantificação do total de trabalhadores da Empresa


(QTTE) deve considerar, exclusivamente, os trabalhadores em atividade na Empresa
desenvolvendo trabalhos relacionados à prestação dos Serviços Públicos de Limpeza
Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de
Goiânia.

Seção VIII
Índice de Despesa com Pessoal em Atividades Administrativas

Art. 753 O Índice de Despesa com Pessoal em Atividades Administrativas define a


244
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relação percentual entre os gastos com remunerações, obrigações trabalhistas e todas as


demais despesas com de trabalhadores e contratações terceirizadas de serviços para as
atividades de gestão administrativa e apoio administrativo e os gastos totais com todo o
contingente de trabalhadores da prestadora dos serviços, inclusive trabalhadores terceirizados,
atuando na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos
e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia

I- o cálculo do Índice de Despesas com Pessoal em Atividades Administrativas


(IDPAA) tem finalidade de possibilitar a análise e avaliação do nível de organização, a
capacidade de gestão administrativa, gestão de pessoal, gestão financeira e de
desenvolvimento de atividades de apoio administrativo usando estratégias de
planejamento e gestão, ferramentas e instrumentos que aumentem a eficiência e
reduzam a ociosidade e os custos da Empresa na prestação dos Serviços Públicos de
Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no
Município de Goiânia;

II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑮𝑷𝑨𝑨
𝑰𝑫𝑷𝑨𝑨 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑮𝑻𝑻𝑬

IDPAA = Índice de Despesas com Pessoal em Atividades Administrativas;


GPAA = Montante de Gastos com Pessoal em Atividades Administrativas;

GTTE = Montante Total de Gastos com Trabalhadores da Empresa e


Terceirizados que atuam na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana,
Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia.

III - observações:

a) este indicador será calculado excluindo-se do numerador (GPAA) os gastos com


trabalhadores que desenvolvem atividades de escritório, no planejamento, elaboração
de projetos e desenvolvimento de atividades de monitoramento e controle da
produtividade operacional;

b) no cálculo deste índice a quantificação do total de trabalhadores da Empresa


(QTTE) deve considerar, exclusivamente, os trabalhadores efetivos e terceirizados que
atuem em atividades na Empresa desenvolvendo trabalhos relacionados à prestação

245
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dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de


Urbanização no Município de Goiânia.

Seção IX
Índice de Pessoal em Atividades de Planejamento e Gestão Operacional

Art. 754 O Índice de Pessoal em Atividades de Planejamento e Gestão Operacional


define a relação percentual entre a quantidade de trabalhadores que atuam nas atividades
planejamento, projetos, gestão e monitoramento operacional e o contingente de trabalhadores
da prestadora dos serviços, inclusive trabalhadores terceirizados, atuando na prestação dos
Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia.

I- o cálculo do Índice de Pessoal em Atividades de Planejamento e Gestão


Operacional (IPPGO) tem a finalidade de possibilitar a análise e avaliação do nível de
organização, a capacidade de planejamento, gestão e monitoramento operacional
usando estratégias, ferramentas e instrumentos que aumentem a eficiência e reduzam a
ociosidade e os custos da Empresa na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza
Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de
Goiânia;

II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑸𝑷𝑷𝑮𝑶
𝑰𝑫𝑷𝑷𝑮𝑶 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑸𝑻𝑻𝑬

IPPGO = Índice de Pessoal em Atividades de Planejamento e Gestão Operacional;


QPPGO = Quantidade de Pessoal em Atividades de Planejamento, Gestão e
Monitoramento Operacional;
QTTE = Quantidade Total de Trabalhadores da Empresa e Terceirizados que
atuam na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de
Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia.
III - observações:

a) este indicador será calculado excluindo-se do numerador (QPPGO) os trabalhadores


que desenvolvem atividades de escritório relacionadas à gestão da Empresa e demais
atividades administrativas e de apoio administrativo, incluindo apenas aqueles que

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desenvolvem atividades de planejamento, elaboração de projetos e desenvolvimento


de atividades de gestão, monitoramento e controle da produtividade operacional;

b) no cálculo deste índice a quantificação do total de trabalhadores da Empresa


(QTTE) deve considerar, exclusivamente, os trabalhadores efetivos e terceirizados que
atuem em atividades na Empresa desenvolvendo trabalhos relacionados à prestação
dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia.

Seção X
Índice de Despesa com Pessoal em Atividades de Planejamento e Gestão Operacional

Art. 755 O Índice de Despesa com Pessoal em Atividades de Planejamento e Gestão


Operacional define a relação percentual entre os gastos com remunerações, obrigações
trabalhistas e todas as demais despesas com de trabalhadores e contratações terceirizadas de
serviços para as atividades de planejamento, projetos, gestão e monitoramento operacional e
os gastos totais com todo o contingente de trabalhadores da prestadora dos serviços, inclusive
trabalhadores terceirizados, atuando na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana,
Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia

I- o cálculo do Índice de Despesas com Pessoal em Atividades de Planejamento e


Gestão Operacional (IDPPGO) tem finalidade de possibilitar a análise e avaliação do
nível de organização, capacidade de planejamento, gestão e monitoramento
operacional usando estratégias de planejamento e gestão, ferramentas e instrumentos
que aumentem a eficiência e reduzam a ociosidade e os custos da Empresa na
prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e
Serviços de Urbanização no Município de Goiânia;

II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑮𝑷𝑷𝑮𝑶
𝑰𝑫𝑷𝑷𝑮𝑶 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑮𝑻𝑻𝑬

IDPPGO = Índice de Despesas com Pessoal em Atividades de Planejamento e


Gestão Operacional;
GPPGO = Montante de Gastos com Pessoal em Atividades de Planejamento e
Gestão Operacional;

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GTTE = Montante Total de Gastos com Trabalhadores da Empresa e


Terceirizados que atuam na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana,
Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia.

III - observações:

a) este indicador será calculado excluindo-se do numerador (GPPGO) os gastos com


trabalhadores que desenvolvem atividades de escritório relacionadas à gestão da
Empresa e demais atividades administrativas e de apoio administrativo, incluindo
apenas aqueles que desenvolvem atividades de planejamento, elaboração de projetos e
desenvolvimento de atividades de gestão, monitoramento e controle da produtividade
operacional;

b) no cálculo deste índice a quantificação do total de trabalhadores da Empresa


(QTTE) deve considerar, exclusivamente, os trabalhadores efetivos e terceirizados que
atuem em atividades na Empresa desenvolvendo trabalhos relacionados à prestação
dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia.

Seção XI
Índice de Pessoal em Atividades de Operação

Art. 756 O Índice de Pessoal em Atividades de Operação define a relação percentual


entre a quantidade de trabalhadores que atuam na linha de frente executando os trabalhos
operacionais e o contingente de trabalhadores da prestadora dos serviços, inclusive
trabalhadores terceirizados, atuando na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana,
Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia.

I- o cálculo do Índice de Pessoal em Atividades de Operação (IPAO) tem a


finalidade de possibilitar a análise e avaliação do nível de organização, a capacidade
de planejamento, gestão e monitoramento operacional usando estratégias, ferramentas
e instrumentos que aumentem a eficiência e reduzam a ociosidade e os custos da
Empresa na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos
Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia.
II - a fórmula para cálculo deste indicador é
𝑸𝑷𝑨𝑶
𝑰𝑷𝑨𝑶 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑸𝑻𝑻𝑬

248
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IPAO = Índice de Pessoal em Atividades de Operação;


QPAO = Quantidade de Pessoal em Atividades de Operação;
QTTE = Quantidade Total de Trabalhadores da Empresa e Terceirizados que
atuam na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de
Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia.
III - observações:

a) este indicador será calculado excluindo-se do numerador (QPAO) os trabalhadores


que ocupam qualquer cargo de coordenação e gestão operacional, incluindo apenas
aqueles que desenvolvem atividades de execução dos trabalhos propriamente ditos,
inclusive motoristas, operadores de máquinas, apontadores e encarregados;

b) no cálculo deste índice a quantificação do total de trabalhadores da Empresa


(QTTE) deve considerar, exclusivamente, os trabalhadores efetivos e terceirizados que
atuem em atividades na Empresa desenvolvendo trabalhos relacionados à prestação
dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia.

Seção XII
Índice de Despesa com Pessoal em Atividades de Operação

Art. 757 O Índice de Despesa com Pessoal em Atividades de Operação define a


relação percentual entre os gastos com remunerações, obrigações trabalhistas e todas as
demais despesas com de trabalhadores e contratações terceirizadas de serviços para as
atividades de execução dos serviços operacionais e os gastos totais com todo o contingente de
trabalhadores da prestadora dos serviços, inclusive trabalhadores terceirizados, atuando na
prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços
de Urbanização no Município de Goiânia

I- O cálculo do Índice de Despesas com Pessoal em Atividades de


Operação(IDAO) tem finalidade de possibilitar a análise e avaliação do nível de
organização, a capacidade de planejamento, gestão e monitoramento operacional de
desenvolvimento de atividades operacionais usando estratégias de planejamento e
gestão, ferramentas, instrumentos e tecnologias que aumentem a eficiência e reduzam
a ociosidade e os custos da Empresa na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza

249
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Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de


Goiânia;

II - A fórmula para cálculo deste indicador é


𝑮𝑷𝑨𝑶
𝑰𝑫𝑨𝑶 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑮𝑻𝑻𝑬

IDAO = Índice de Despesas com Pessoal em Atividades de Operação;


GPAO = Montante de Gastos com Pessoal em Atividades de Operação;
GTTE = Montante Total de Gastos com Trabalhadores da Empresa e
Terceirizados que atuam na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana,
Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia.

III - observações:

a) este indicador será calculado excluindo-se do numerador (GPAO) os gastos com


trabalhadores que desenvolvem atividades de escritório relacionadas às atividades
planejamento, projetos, gestão e monitoramento operacional à gestão da Empresa e
demais atividades administrativas e de apoio administrativo, incluindo apenas aqueles
que desenvolvem atividades de operação propriamente dita;

b) o cálculo deste índice a quantificação do total de trabalhadores da Empresa (QTTE)


deve considerar, exclusivamente, os trabalhadores efetivos e terceirizados que atuem
em atividades na Empresa desenvolvendo trabalhos relacionados à prestação dos
Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia.

Seção XIII
Indicador de Produtividade de Operação

Art. 758 O Índice de Produtividade de Operação define a relação percentual entre a


quantidade de cada serviço ou atividade realizada, na unidade de medida dos serviços
contratados e quantidade de tempo consumido para a realização de cada um dos Serviços
Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no
Município de Goiânia contratados.

I- a finalidade do cálculo do Indicador de Produtividade de Operação (IPO) é


possibilitar a análise e avaliação do desempenho do trabalhador, da equipe e até
250
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mesmo das máquinas e equipamentos utilizados, no desenvolvimento de uma


atividade, tarefa ou serviço, na prestação de cada um dos Serviços Públicos de
Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no
Município de Goiânia, para que se possa consolidar ou alterar parâmetros de medida
da qualidade, desempenho e efetivo custo dos serviços contratados, além de outras
informações que possam contribuir com tomada de decisões;

II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑸𝑺𝑹
𝑰𝑷𝑶 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑸𝑻𝑪

IPO = Indicador de Produtividade de Operação;


QSR = Quantidade de Serviço Realizado;
QTC = Quantidade de Tempo Consumido.

III - observações:

a) este indicador, quando couber, será calculado para cada um dos serviços ou
atividades que, conjuntamente, compõem a execução dos serviços contratados, na
perspectiva da correta análise e justa avaliação quantitativa, qualitativa dos parâmetros
utilizados na composição de custos e tomada de decisões em relação à contratação,
fiscalização e monitoramento dos serviços;

b) a definição dos itens a serem medidos será apresentada pela Agência de Regulação
de Goiânia – AR ao CONTRATANTE e à prestadora dos serviços até que, de forma
gradativa, se consolidem os indicadores que, efetivamente, interfiram na tomada de
decisões e, portanto, justifiquem o seu cálculo, a construção de série histórica e a
definição de metas a serem alcançadas.

Seção XIV
Indicador de Incidência de Despesa

Art. 759 O Índice de Incidência de Despesa define a relação percentual entre o


montante de gasto financeiro com cada serviço e o total de gastos financeiros com todos os
Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia contratados.

251
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I- a finalidade do cálculo do Indicador de Incidência de Despesa (IID) é


possibilitar a análise e avaliação de como cada serviço impacta nos gastos financeiros
do contrato de prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de
Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia e quais as
incidências desses gastos em cada período do ano para que se possa, de forma mais
precisa programar as despesas da Administração Municipal.

II - a fórmula para cálculo deste indicador é


𝑫𝑺𝑹
𝑰𝑰𝑫 𝒙 𝟏𝟎𝟎, sendo:
𝑫𝑻𝑹

IID = Índice de Incidência de Despesa;


DSR = Despesa Financeira com o Serviço Realizado;
DTR = Despesa Financeira com a Totalidade dos Serviços Realizados.
III - observações:

a) Este indicador será calculado para cada um dos serviços contratados, na perspectiva
de construção de série histórica e subsídio ao planejamento de gastos, tomada de
decisões e definição de metas a serem alcançadas.

Seção XV
Indicador de Incidência de Despesa

Art. 760 O Índice de Despesa per Capita Incidência de Despesa define relação entre
os todos gastos com os Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e
Serviços de Urbanização no Município de Goiânia e o número de habitantes do município.

I- a finalidade do cálculo do Índice de Despesa per capita (IDPC) é possibilitar


conhecimento, a análise e avaliação das despesas realizadas pela Administração
Municipal, por habitante, com a realização dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana,
Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia.
II - a fórmula para cálculo deste indicador é
𝑫𝑻𝑹
𝑰𝑫𝑷𝑪 , sendo:
𝑷𝑼𝒓𝒃

IDPC = Índice de Incidência de Despesa;


DTR = Despesa Financeira com a Totalidade dos Serviços Realizados;
PUrb = População urbana do município ou região considerada
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III - observações:

a) este indicador poderá também ser calculado para cada um dos serviços contratados,
na perspectiva de se conhecer o gasto per capita da Administração Municipal com um
dos referidos serviços.

Seção XVI
Índice de Reclamações

Art. 761 O Índice de Reclamações define relação percentual do número de


reclamações recebidas pela prestação de cada um dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana,
Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia e o número
total de reclamações referentes à prestação de todos os citados serviços.

I- A finalidade do cálculo do Índice de Reclamações (IR) é possibilitar


conhecimento, a análise e avaliação de quais os serviços têm apresentado maiores
cobranças da população, na perspectiva de maior atenção e controle das equipes de
fiscalização;

II - A fórmula para cálculo deste indicador é


𝑵𝑹𝑺
𝑰𝑹𝑺 , sendo:
𝑵𝑻𝑹

IRS = Índice de Reclamações do Serviço;


NRS = Número de Reclamações do Serviço;
NTR = Número Total de Reclamações de Todos os Serviços
III - Observações:

a) este indicador será também ser calculado para cada um dos serviços contratados, na
perspectiva de se conhecer o desempenho das equipes que desenvolvem os trabalhos
previstos no contrato.

CAPÍTULO V
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 762 A avaliação de desempenho da prestadora dos serviços será realizada,


anualmente, através de Processo de Avaliação de Desempenho a ser realizado pela Agência
de Regulação de Goiânia - AR, a partir do registro de dados, informações, ocorrências,

253
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diligências, análise e avaliação dos indicadores de desempenho na prestação dos Serviços


Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no
Município de Goiânia.

Art. 763 Para a elaboração dos relatórios anuais de avaliação de desempenho deverão
ser observadas, dentre outras, as seguintes orientações:

I- os dados e demais informações necessárias às avaliações de desempenho da


prestadora dos serviços deverão ser repassadas pela mesma e também pelo
CONTRATANTE à Agência de Regulação de Goiânia - AR, com as considerações
julgarem necessárias, em conformidade com as definições e orientações contidas nesta
Resolução;

II - as respostas às solicitações de informações e esclarecimentos encaminhados


pela Agência de Regulação de Goiânia – AR à prestadora dos serviços e ao
CONTRATANTE deverão ser apresentadas, de forma completa, correta e dentro dos
prazos estabelecidos pelo ente regulador e, quando da percepção de dificuldade de
cumprimento dos referidos prazos, as solicitações de dilação dos mesmos, a serem
acatadas ou não, deverão ser apresentadas quando do recebimento das solicitações,
acompanhadas de justificativas consistentes e nunca, ao final dos referidos prazos.

Art. 764 A Agência de Regulação de Goiânia – AR deverá elaborar e enviar ao


CONTRATANTE e à prestadora dos serviços, impreterivelmente, até o mês de agosto de
cada exercício, o Relatório Preliminar de Avaliação de Desempenho para análise e
considerações que julgarem pertinentes;

I- as considerações e pronúncia do CONTRATANTE e da prestadora dos


serviços, em relação ao conteúdo do Relatório Preliminar, acompanhadas da
comunicação de esclarecimentos, das ações de correção ou das contestações, quando
for ocaso, deverão ser encaminhadas à Agência de Regulação de Goiânia - AR,
impreterivelmente, até o final mês de setembro de cada exercício;

II - a emissão do Relatório Final de Avaliação de Desempenho da prestação


Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia deverá ocorrer até final do mês de novembro de
cada exercício para o consequente envio ao Chefe do Poder Executivo e à Câmara de

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Vereadores de Goiânia.

CAPÍTULO VI
DA DIVULGAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 765 Após o envio do Relatório Final de Avaliação de Desempenho da prestação


Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia ao Chefe do Poder Executivo e à Câmara de
Vereadores de Goiânia a Agência de Regulação de Goiânia - AR, até o final do mês de janeiro
do ano subsequente ao ano de elaboração do referido relatório divulgará o resultado do
referido processo de avaliação fazendo uso dos seguintes procedimentos:

I- Divulgação do Relatório Final de Avaliação de Desempenho da prestação


Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia no sítio da Agência de Regulação de Goiânia -
AR, na internet, incluindo chamada destacada para leitura, acesso e transferência do
arquivo contendo o Relatório, durante o período de lançamento;

II - Encaminhamento impresso do Relatório Final de Avaliação de Desempenho da


prestação Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e
Serviços de Urbanização no Município de Goiânia ao CONTRATANTE, à prestadora
dos serviços e, quando solicitado, aos órgãos de controle e demais instituições com
atribuições de representação, acompanhamento e defesa dos direitos do cidadão.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 766 As informações produzidas pelo processo de avaliação de desempenho da


prestação Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de
Urbanização no Município de Goiânia não são suficientes para a caracterização de infrações à
legislação vigente e às norma reguladoras do citados serviços, não sendo cabível a aplicação
de sanções administrativas motivadas exclusivamente por registro de deficiências observadas
em razão da avaliação de desempenho ou durante o monitoramento regular do processo de
avaliação, ainda que os respectivos dados sejam certificados pela Agência de Regulação de
Goiânia - AR - AR, no citado Relatório Final de Avaliação de Desempenho.

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Parágrafo único. Excetuam-se do caput as infrações decorrentes das obrigações


estabelecidas nesta Resolução, quando couber, especialmente quanto à obrigação da
prestadora dos serviços para prestar os serviços, conforme estabelecido nesta Resolução e de
fornecer informações verdadeiras e tempestivas.

Art. 767 O Presidente da Agência de Regulação de Goiânia – AR poderá estabelecer


em ofício, de forma transitória e extraordinária, devidamente justificada, prazos específicos
mais breves do que os previstos neste instrumento para envio de informações, bem como
conceder prorrogação de prazo para recebimento de informações, a seu critério, mediante
pedido justificado da prestadora dos serviços.

TITULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 768 Este título do documento de regulação define as penalidades aplicáveis à


prestadora dos serviços para a prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de
Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia, no caso da ocorrência
de infrações, e dá outras providências.

Parágrafo único. As penalidades previstas nesta Resolução serão aplicadas sem


prejuízo das demais sanções administrativas específicas previstas na legislação para os
contratos de concessão, incluindo normas homologadas pelo Conselho de Gestão e Regulação
da Agência de Regulação de Goiânia - AR, desde que não impliquem em mais de uma sanção
para uma mesma tipificação de infração.

CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Seção I
Das Penalidades
Art. 769 Na hipótese de descumprimento das normas legais, de obrigações
contratuais, obviamente incluindo as normas reguladoras dos Serviços Públicos de Limpeza
Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia, a
prestadora dos serviços estará sujeita, conforme a natureza da infração, às seguintes
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penalidades:

I- advertência;

II - multa;

III - embargo de obra e/ou interdição de instalação;

IV - intervenção administrativa; e

V- caducidade ou rescisão contratual.

Parágrafo único. Os procedimentos de fiscalização e de aplicação de penalidades


poderão ser disciplinados em resolução específica.

Seção II
Das Naturezas das Infrações

Art. 770 As infrações por descumprimento das normas legais, de obrigações


contratuais, obviamente incluindo as normas reguladoras dos Serviços Públicos de Limpeza
Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia
serão classificadas nos grupos descritos a seguir, de acordo com a sua gravidade:

I- Grupo 1: infração de natureza leve;

II - Grupo 2: infração de natureza média;

III - Grupo 3: infração de natureza grave;

Art. 771 Classificam-se como infrações do Grupo 1, sujeitas às penalidades de


advertências ou multas, o descumprimento das seguintes obrigações:

I- permanente atualização junto ao Poder Concedente, à Agência de Regulação de


Goiânia – AR e ao CONTRATANTE dos nomes dos representantes legais, os
endereços completos, bem como as respectivas formas de comunicação que
possibilitem fácil acesso às instâncias de gestão da prestadora dos serviços;

II - cumprimento de programações e prazos de execução de serviços;

III - atendimento às solicitações de cumprimento de normas reguladoras serviços e


demais obrigações legais;

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IV - apresentação de medições e faturas com dados corretos ou completos;

V- pronto, cordial e correto atendimento aos usuários no cumprimento das


obrigações contratuais de prestação dos serviços;

VI - utilização de materiais, ferramentas, equipamentos, veículos, máquinas


instalação, contingente de pessoal e método operativo de forma correta, em condições
adequadas e quantidades suficientes, de forma a garantir a boa prestação dos serviços
contratados;

VII - cumprimento da programação dos serviços sem desvirtuamento de tarefas ou


execução de serviços não contratados ou previstos nas respectivas frequências,
programações e planos de execução.

Art. 772 Classificam-se como infrações do Grupo 2, sujeitas às penalidades de


advertências ou multas, o descumprimento das seguintes obrigações:

I- comunicação prévia à população, às pastas da Administração Municipal,


diretamente interessadas, ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia -
AR, por conta da suspensão e/ou a interrupção de qualquer dos serviços contratados;

II - comunicação imediata à população, ao CONTRATANTE e à Agência de


Regulação de Goiânia - AR, por conta da interrupção de prestação de serviços ou
outras situações que causem transtornos à população;

III - encaminhamento à Agência de Regulação de Goiânia – AR das informações


necessárias ao cálculo dos indicadores de desempenho utilizados para a apuração da
qualidade e eficiência na prestação dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão
de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia;

IV - cumprimento das obrigações contratuais e da legislação aplicável de


manutenção do registro atualizado das reclamações e das solicitações dos usuários,
com anotação da data, horário e motivo, bem como o registro do prazo estabelecido e
cumprido para as providências adotadas;

V- cumprimento dos procedimentos operacionais definidos nesta regulação, das


normas técnicas na execução de todos os procedimentos estabelecidos para a execução

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dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de


Urbanização no Município de Goiânia;

VI - obtenção, em tempo hábil, das licenças necessárias à execução Serviços


Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização
no Município de Goiânia;

VII - elaboração e devida apresentação dos planos, programações e mapas definidos


por esta regulação ao CONTRATANTE e à Agência de Regulação de Goiânia - AR.

Art. 773 Classificam-se como infrações do Grupo 3, sujeitas às penalidades de multas,


o descumprimento das seguintes obrigações:

I- rigorosa execução dos Serviços Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de


Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no Município de Goiânia, conforme
regulação operacional descrita nesta Resolução;

II - encaminhamento à Agência de Regulação de Goiânia – AR das informações e


dos documentos solicitados, de qualquer natureza, na forma e nos prazos
estabelecidos, inclusive as informações operacionais, contábeis, econômicas e
financeiras definidas nas disposições legais, regulamentares e contratuais;

III - cumprimento das disposições legais e contratuais relativas aos níveis de


qualidade, continuidade, regularidade e universalização dos Serviços Públicos de
Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização no
Município de Goiânia;

IV - implementação da forma e dos prazos previstos para cumprimento de


obrigações pactuadas em convênios específicos, com planos de trabalhos definidos
para a expansão, modernização, melhoria dos serviços e alcance de metas a serem
homologadas pela Agência de Regulação de Goiânia;

V- facilitação à fiscalização da Agência de Regulação de Goiânia – AR para o


acesso às instalações, bem como a documentos e quaisquer outras fontes de
informação pertinentes ao objeto da fiscalização;

VI - operação e manutenção do bom estado de conservação, funcionamento e


segurança das instalações necessárias à execução e gestão de todos os Serviços
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no Município de Goiânia;

VII - comunicação imediata aos usuários, ao CONTRATANTE e à Agência de


Regulação de Goiânia – AR sobre qualquer anormalidade constatada na execução dos
serviços contratados, que possa comprometer a qualidade e a programação dos
referidos serviços, bem como colocar em risco a saúde da população;

VIII - conservação de toda a documentação relacionada à prestação dos Serviços


Públicos de Limpeza Urbana, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços de Urbanização
no Município de Goiânia, bem como da documentação da empresa à disposição de da
Regulação de Goiânia – AR, por no mínimo, 5 (cinco) anos, para efeito de consultas e
auditorias;

IX - realização de pagamento das obrigações de repasses relativos aos serviços de


regulação, fiscalização e controle à Agência de Regulação de Goiânia - AR, no
respectivo vencimento.

Seção III
Da Aplicação de Advertência

Art. 774 A pena de advertência poderá ser imposta pela Agência de Regulação de
Goiânia – AR relativamente às infrações classificadas nos grupos 1 e 2, desde que não exista
sanção anterior, de mesma natureza, nos últimos 2 (dois) anos.

Parágrafo único. Na aplicação da penalidade de advertência será estabelecido prazo


para que a prestadora dos serviços proceda à adequação e a correção do fato do gerador da
citada penalidade.

Seção III
Da Aplicação de Multa

Art. 775 A pena de multa será imposta pela Agência de Regulação de Goiânia – AR
relativamente às infrações classificadas nos grupos 1, 2 e 3, de acordo com a sua gravidade,
por descumprimento da penalidade de advertência, pela falta de correção da não
conformidade, pela inobservância dos prazos fixados para a regularização das não
conformidades ou pela reincidência da infração.

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Parágrafo único. Considera-se reincidência a prática de infração tipificada no mesmo


dispositivo regulamentar em que a prestadora dos serviços tenha sido advertida anteriormente,
no prazo de 2 (dois) anos.

Art. 776 Considerando a abrangência da infração, os danos dela resultantes para o


serviço e para o usuário, a vantagem auferida pela prestadora dos serviços e a existência de
sanção anterior nos últimos 2 (dois) anos, as infrações serão também classificadas nos níveis
definidos a seguir:

I- Nível A: infração constatada decorrer de culpa da prestadora dos serviços;

II - Nível B:infração da mesma natureza cometida no prazo inferior a 2 (dois) anos,


acarretando acréscimo de 50% (cinquenta por cento) no valor da multa, quando houver
aplicação anterior de penalidade de multa;

III - Nível C: quando a infração ocorrer nas circunstâncias descritas a seguir,


acarretando acréscimo de acarretando acréscimo de 100% (cem por cento) no valor da
multa, quando houver aplicação anterior de penalidade de multa:

a) a prestadora dos serviços tiver agido de má-fé;


b) a infração gerar benefício direto ou indireto para a prestadora dos serviços;
c) a infração causar dano a um significativo o número de usuários;
d) a infração causar riscos ou danos à saúde e à segurança de pessoas ou ao meio
ambiente.

Parágrafo único. Considera-se má-fé:

I- deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de leis, regulamentos,


contratos, termos e atos aplicáveis ou fatos incontroversos;
II - impor resistência injustificada ao andamento do processo, à fiscalização ou à
decisão da Agência de Regulação de Goiânia - AR;
III - agir de modo temerário;
IV - interpor recurso ou pedido de reconsideração manifestadamente protelatório.

Art. 777 Nos casos em que ocorrerem, simultaneamente, duas ou mais infrações,
tipificadas no mesmo grupo ou em grupos distintos, serão aplicadas à prestadora dos serviços,
simultânea e cumulativamente, as respectivas penalidades, desde que não impliquem em mais

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de uma sanção para a mesma tipificação de infração.

Seção IV
Do Embargo de Serviços

Art. 778 A Agência de Regulação de Goiânia – AR poderá propor o embargo de


serviços e/ou a interdição das instalações que ponham em risco a integridade física ou
patrimonial de terceiros, sem prejuízo de outras penalidades.

Parágrafo único. Na hipótese da aplicação das penalidades de embargo de serviços


ou de interdição de instalações, o recurso será recebido sem o efeito suspensivo.

Seção V
Da Intervenção Administrativa

Art. 779 A Agência de Regulação de Goiânia – AR poderá propor a intervenção


administrativa ao Poder Concedente, em caso de:

I- prestação de serviços em desacordo com as condições estabelecidas nas leis e


normas reguladoras;
II - desequilíbrio econômico-financeiro decorrente de gestão que coloque em risco
a continuidade dos serviços;
III - verificação de reiteradas infrações às normas contratuais, regulamentares e
legais pertinentes, sem a devida regularização;
IV - pedido de recuperação judicial.

§ 1º Declarada a intervenção, a Agência de Regulação de Goiânia – AR instaurará, no


prazo de 90 (noventa) dias, procedimento administrativo para comprovar as causas
determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurado o direito de ampla defesa,
devendo o mesmo ser concluído no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de
considerar-se inválida a intervenção.

§ 2º Para os atos de alienação e disposição do patrimônio da prestadora dos serviços o


interventor necessitará de prévia autorização da Agência de Regulação de Goiânia - AR.

§ 3º O interventor prestará contas à Agência de Regulação de Goiânia – AR e


responderá pelos atos praticados durante a sua gestão.

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Seção VI
Da Caducidade da Concessão

Art. 780 A Agência de Regulação de Goiânia – AR poderá propor ao Poder


Concedente, de forma fundamentada, a caducidade da delegação quando a prestadora dos
serviços:

I- tendo por base, as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da


qualidade do serviço, prestar os serviços de forma inadequada ou ineficiente;

II - paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes


de caso fortuito ou força maior;

III - perder a condição econômica, técnica ou operacional para manter a adequada


prestação do serviço concedido;

IV - não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;

V- se recusar a atender à notificação da Agência de Regulação de Goiânia – AR no


sentido de regularizar a prestação do serviço; e

VI - for condenado em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos,


inclusive contribuições sociais.

Art. 781 A aplicação da penalidade de caducidade da concessão é de competência do


Poder Concedente, que poderá promovê-la por sua iniciativa ou mediante recomendação da
Agência de Regulação de Goiânia - AR.

§ 1° Nos casos em que o Poder Concedente entender, por sua iniciativa, pela
caducidade da concessão, deverá ouvir previamente a Agência de Regulação de Goiânia - AR,
cuja manifestação, neste caso, terá natureza vinculante.

§ 2º Na hipótese de inobservância da penalidade de advertência ou de inobservância


da penalidade de multa, a Agência de Regulação de Goiânia – AR poderá recomendar ao
Poder Concedente a declaração de caducidade da concessão.

§ 3º A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da


inadimplência prestadora dos serviços em processo administrativo, assegurado o direito de
ampla defesa.

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§ 4º Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de


comunicados à prestadora dos serviços, descrevendo os descumprimentos contratuais, dando-
lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para o enquadramento, nos
termos legais e contratuais.

§ 5º Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade


será declarada por decreto do Poder Concedente, independentemente de indenização prévia,
calculada no decurso do processo.

§ 6º Caso o Poder Concedente não entenda pela declaração da caducidade, a Agência


de Regulação de Goiânia – AR deverá aplicar a penalidade de multa correspondente ao Grupo
da infração.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 782 Na aplicação das penalidades previstas nesta Resolução, deverão ser
observados os prazos para o cumprimento de ações, bem como a legislação vigente sobre o
assunto.

Art. 783 Os casos omissos neste instrumento serão submetidos à decisão do Conselho
de Gestão e Regulação - CGR.

Art. 784 As determinações desta Resolução entram em vigor a partir da data de sua
publicação.
Conselho de Gestão e Regulação - CGR da Agência de Regulação de Goiânia - AR,
Goiânia aos 10 dias do mês dezembro de 2021.

PAULO CÉSAR PEREIRA


Conselheiro Presidente

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