Cisterna de Alambrado

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A utilização da acupuntura em medicina veterinária

CURSO
DE
FABRICAÇÃO
DE
TELAS
Escolher o modelo de tela que tenha o prolongamento
A tela de arame além da malha; isto possibilitará mais
tarde o encaixe perfeito das placas de cobertura

Malha de 5 x 15 cm
Arame de 3 mm de diâmetro,
resistência a ruptura
de 65/70 kgf/mm²
(arame liso comum, galvanizdo de 3,4 mm possui resistência de 50 kgf/mm²)
CAMADAS

4 2
3 1
•Ferrocimento é diferente do
concreto armado;
•Possui uma malha fina de aço;
•A argamassa é aplicada em
diversas camadas, -
no caso da cisterna,
• em 4 camadas o que confere
à construção a mais alta,
resistência
• semelhante ao vidro laminado,
à prova de bala

a espessura da parede até 5 cm


Placas de cobertura 1

O primeiro passa consiste na


fabricação das placas de
cobertura

O concreto necessita de
tempo para atingir resistência,
só alcançando isto quando tiver
sempre molhado.
Placas de cobertura 2 A fôrma para as placas de
cobertura,
para uma cisterna de 16.000 l

Reforço de barra chata


Material:
cantoneira de 1/2”

A curvatura, „raio“
corresponde à
distância entre o topo
do cone e à parede da
cisterna, neste caso
1,71 m

Travessa de cantoneira a 10 cm da extremidade da forma


Placas de cobertura 3 Cortando a tela

A tela pode ser cortada com


torquesa ou tesourão. Usar a
fôrma como molde.
Cortar rente à fôrma,
deixando passar somente alguns
milímetros.

Importante: endireitar a tela recortada


para ficar totalmente plana.
Placas de cobertura 4

Nivelar o chão com uma camada de areia grossa,


molhada e compactada, com uma régua de madeira
Placas de cobertura 5

O traço utilizado é de 3:1, quer dizer,


3 latas de areia grossa para 1 de
cimento
Obs.: a massa precisa estar “no ponto”,
não muito seca, nem muito molhada.

Retirar a fôrma
com cuidado

R:3:4)

Sarrafear com firmeza


Placas de cobertura 6
C
Imediatamente, o
colocar a tela recortada sobre a argamassa l
ainda fresca, seguido pelo molde de ferro e preenchê-lo com a
argamassa

Prensar com força esta


segunda camada contra a
de baixo, para garantir
uma união perfeita das
duas camadas
Placas de cobertura 7

Sarrafear fazendo pressão para baixo

Em duas placas deixar aberturas:


uma de 100 mm, para entrada da água vinda do telhado
e outra de 50 mm para a bomba manual
Placas de cobertura 8
Em duas placas devem- se fazer saliências,
ficando a saliência na lateral oposta de cada placa,
para reforçar e posteriormente evitar a entrada de
sujeiras na cisterna.

A porta

Em uma das placas preencher


somente a parte superior,
deixando aproximadamente
50 cm de abertura para a porta.
Placas de cobertura 9
Água dá resistência

Manter as placas sempre molhadas e cobertas

para evitar o ressecamento


Construção da base 1
Escavação
Não precisa cavar fundo.

Cavar até onde não tiver mais matéria


orgânica, normalmente aos 20 a 30
cm.

O raio da escavação: 1,90 m


Importante: nivelar bem o fundo da
escavação.

Colocar primeiro uma camada de 7 cm de


seixo rolado ou brita nº 2;
depois 7 cm de areia grossa (lavada - sem
barro) – nivelanda também.

Molhar bem – sem echarcar - e compactar.


Construção da base 2

Na areia compactada marca-se um raio de


1,59 m

Esta distância indica

o centro da parede

da futura cisterna
Construção da base 3

Contrapiso
Coloca-se concreto por cima da
areia compactada, dentro da
área marcada pelo raio de 1,59
m.

O traço deve ser de 4:3:1

ou seja


4 latas de brita ou seixo rolado

3 latas de areia lavada

1 lata de cimento

Obs.: o traço pode ser também


de 3:3:1, caso o concreto for
difícil de misturar.
Colocação da tela de alambrado 1
Colocação do cilindo de tela de alambrado
Recortar 10,20 m da tela de alambrado. Faz-se um cilindro. Dobre as duas extremidades,
com sobreposição de 20 cm.
– o cilindo deve estar pronto antes da colocação do concreto -
Colocação da tela de alambrado 2

É importante observar a circunferência de 10 m,


para o posterior perfeito encaixe das placas de
cobertura

O nivelamento com

nível de mangueira

é indispensável.
Colocação da tela de alambrado 3

Completa-se o
contrapiso na parte
externa da tela.
O traço é o mesmo utilizado no
contrapiso interno.

Importante a boa compactação do


concreto para atingir a perfeita união
com o contrapiso interno.
Colocação da tela de fixação da argamassa 1

Sacos de Cebola Podem ser usadas


diversos tipos de tela;
alguns exemplos:

(de preferências novos!)


Tela de arame galvanizada,
com malha de 5 mm e fio 20

Sombrite, com 50%


de sombreamento
Colocação da tela de fixação da argamassa 2

Escoras

Para manter o formato de cilindro da tela


de alambrado e não deformar quando aplica
a primeira camada de argamasse, recomen-
da-se a utilização de escoras, a cada metro,
feitas de caibros.

Durante a colocação do contrapiso, deve-se


deixar uma pequena cavidade, a cada metro,
rente à tela de alambrado, onde mais tarde
serão colocadas as escoras.
Coloca-se areia lavada em torno do pé do
caibro para sua fixação.

Na ausência de material serrado, podem-se


usar varas, escorando a parede do cilindro
em diversas alturas.
Colocação da tela de fixação da argamassa 3

O sombrite precisa estar justo junto ao alambrado


O sombrite e os sacos de cebola precisam
ser lavados com sabão em pó, para retirar
substâncias hidrofóbicas, originadas do pro-
cesso de fabricação.

Nivelar!!
Colocação da tela de fixação da argamassa 4

Amarrar o sombrite ou
encaixar nas pontas de cima
da tela de alambrado

Deve-se fixar o sombrite na
tela de alambrado, utilizando
fitilho ou arama fio 20. A
distância entre cada volta
deve ser de 5 cm.

Esticar e amarrar bem o
sombrite, para não
escorregar para baixo, na
hora da aplicação da
argamassa.

O fitilho precisa ser torcido
antes de usá-la.

Fitilho
Revestimento com argamassa 1
O traço da argamassa
O traço para construção da pareda da cisterna deverá ser de 3:1, quer dizer 3 latas de areia
para uma lata de cimento. A areia precisa conter uma pequena quantidade de argila, para ter
plasticidade, “liga” e para evitar a formação de poros.
Argamassa feira unicamente de areia grossa ou lavada,possui nenhuma plasticidade e
contém muitos poros.

Assim precisamos compor a areia utilizada na argamassa. O traço será o seguinte:


2 latas de areia grossa

1 lata de areia média

1 lata de cimento

Algumas dicas:

Peneirar a areia com “peneira de arróz”

Nunca usar o carro de mão para medição do traço;
use latas, baldes, caixotes de medida.

Prepare a argamassa em quantidades que o pe-
dreiro possa usar dentro de no máximo 1 hora.

Continue mexendo a massa, se começar endurecer
trace ela novamente, não adicione mais água.

Guarde o cimento na sombra, prepare a argamassa
Obs.: as proporções da mistura da areia variam também na sombra; cimento e argamassa no sol
regionalmente, conforme disponibilidade local. endureçem mais rápidos.
Revestimento com argamassa 2

A argamassa de ser aplicada de baixo para cima

1ª Camada externa

A ferramenta usada é um
espátula flexível de nylon.

Por ser estreito, pregue duas,


lado ao lado, numa pequena
tábua.

Na falta desta ferramenta,


pode ser empregada, com
sucesso, uma sandália
japonesa usada.

Esta camada serve para fixar,


estabilizar o conjunto tela
de alambrado/sombrite.
Obs.: no início ocorrem dificuldades de aderência da argamassa na Não importa a perfeição.
malha do sombrite, mas a prática vence.
Revestimento com argamassa 3

Visto pelo lado de dentro,

após a aplicação da primeira

camada externa: observar

que a argamassa penetre

bem a malha.

A massa precisa ser moldável.


Revestimento com argamassa 4

Para ter acesso à parte interna da cisterna

devem-se usar duas escadas, unidas na

parte superior, de forma a não tocar a

parede da cisterna.
Revestimento com argamassa 5
O trabalho diário deve ser
organizado de tal forma
que aplique uma camada
inteira a cada dia.

Terminada a aplicação,
cobrir a cisterna com lona
e amarrá-lá em torno da
cisterna com cordas.

Deve cobrir também, caso


precisar interromper os
trabalhos durante o dia.

Explicação: A camada
aplicada é muito fina e pode
secar rapidamente o que
não deixaria atingir a “cura”
necesssária da argamassa.

Concretos, argamassas
alcançam sua resistência
quando mantidos constan-
temente úmidos.
Revestimento com argamassa 6

Manter a estrutura umedecida

Para atingir a resistência máxima, a parede

da cisterna precisa ser molhada várias

vezes ao dia.

Especialmente antes de cobrir e na hora de


retirar a lona.

Atenção: a água, acumulada no fundo


da cisterna, resultado do escorrimento
nas paredes, não deve ser reutilizada. É
altamente alcalina e prejudica a “cura” da
argamassa.
Revestimento com argamassa 7
2ª cama da externa.

Para a aplicação da arga-


massa deve se usar uma
desempoladeira de aço
dentada. A colher de pedreiro
serve somente para colocar a
massa na desempoladeira.

Importante: o alisamento
sempre deve ser feito com
desempoladeira de madeira.
O alisamento por uma ferra-
menta de aço provoca micro-
rachaduras.

Espessura da camada: 1 cm

Observar que a borda da


parede receba a mesma espes-
sura de argamassa.

Deixar as pontas da tela de


alambrado livres.
Revestimento com argamassa 8
3ª e 4ª camada

Na aplicação da 3ª camada, a
desempoladeira dentada de aço
deixa ranhuras na parede que
ajudam à firme união das duas
camadas.

A 4ª camada ou 2ª camada interna


se procede de mesma maneira,
como na segunda camada externa.
Lembrar de usar desmpoladeira
de madeira para o alisamento.

Observe que a argamassa cobre


o sombrite até a borda da parede.

A espessura final da parede fica


entre 4 a 5 cm.

Obs.: entre a aplicação de cada


camada deve passar uma noite.
Mas não mais de 12 horas.
O piso da cisterna 1

No dia seguinte à aplicação da

última camada interna, se coloca

no contra-piso uma camada de 4 cm

de argamassa, bem compactada.

Para alisar use uma desempo-

ladeira de madeira.

O traço também deve ser de 3:1,

porém só se utiliza areia

grossa, sem areia média.


O piso da cisterna 2

A junção da parede com o


piso deve ser feito em
“meia-lua”.

O encontro da parede com


o piso é o lugar onde a água
contida na cisterna exerce
mais força, e, por isso está
sujeito à vazamentos.

Pode fazer como mostra a


foto ou, melhor ainda, de
forma arrendondada.
Acabamento

No dia seguinte

Para fechar eventuais poros,

aplica-se na parede interna

e no piso uma camada de

nata de cimento.
Cobertura 1

A cobertura da cisterna

Após a “cura” de pelo menos 10 dias,

as placas atingiram a resistência

adequada para serem utilizadas na

cobertura da cisterna.
Cobertura 2

Para apoiar provisoriamente as placas de


cobertura, instala-se no centro da cisterna
um suporte de madeira, tendo em sua
Escora e disco de madeira extremidade superior um disco de madeira
com 60 cm de diâmetro, o suficiente resis-
tente para suportar o peso das 16 placas.

A superfície superior do disco

precisa estar distante da borda

superior da cisterna 52 cm,

correspondendo a uma declividade

de aproximadamente 43%.
Cobertura 3
Colocação das placas de cobertura

A colocação das placas ocorre uma de cada vez,


em sentidos opostos, para não desquilibrar o suporte.

Para facilitar a colocação pode Entre as placa deve ficar um espaço de aproxima-
marcar a cada 62,5 cm damente 2,5 cm.
Lembrar de deixar a porta e abertura para a bomba
manual dirigidos para a casa e da entrada da água
o mais perto do telhado.
Cobertura 4

O vão, acima do disco de madeira, na junção


A placas precisam encaixar na parte
das placas, é preenchido com concreto, no traço
descoberta da tela de alambrado.
de 3:3:1
Cobertura 5

Saída para o escoamento do excesso de água

A saída para o escoamento do

excesso de água, se coloca

preferencialmente na junção de

duas placas e não na parede

da cisterna. Assim se poupa

espaço de armazenamento.
Cobertura 6

Juntas em relevo

As fendas entre as placas são


preenchidas com argamassa
do mesmo traço usado nas
paredes.

Mantendo as emendas em alto


relevo, formando “costelas”, con-
tribui para o aumento da resis-
tência da cobertura.

Caso tiver dificuldade da arga-


massa segurar, coloque tela
de armame fino enrolada nos
espaços.

O teto como um todo, não deve


ser rebocado.

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