Apostila Diagnóstico Psicopedagógico Clínico PDF
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CLINICO
Sumário
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NOSSA HISTÓRIA
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Diagnóstico: O que é?
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Torna-se preocupante os efeitos nocivos de uma ação diagnóstica realizada
sem os devidos cuidados, não considerando a história de vida.do sujeito do
aprender. A clínica psicopedagógica é o espaço que possibilita tal atendimento mais
individualizado.
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o que acham dela. Após esse momento, será a vez da própria consulta quando ela
terá possibilidade de dizer o motivo pelo qual ela se encontra lá ou quais são suas
expectativas. Cabe ao psicopedagogo observar pontos em comum e
distanciamentos entre os motivos da consulta dos integrantes da família: pais,
irmãos e o próprio paciente. O mais importante é que o terapeuta observe o ponto
de vista do paciente e crie uma relação de confiança. Segundo Fernández, a família,
participando do processo de diagnóstico, tem a oportunidade refletir e levantar
questões sobre o problema do filho, considerando a vida do casal e as relações que
envolvem o grupo familiar, ao mesmo tempo. Tal momento é muito significativo para
o processo diagnóstico.
O diagnóstico é uma das peças chaves para uma intervenção eficiente. Não
basta ao psicopedagogo conhecer técnicas e provas, pois cada caso é singular e
exige do profissional, além da competência teórica, um olhar sensível e particular.
Cada paciente que chega à clínica traz junto sua história, suas
individualidades e suas relações de coletividade, para o psicopedagogo é sempre
um novo e complexo começo, que evoca seguidamente um novo olhar. “O sucesso
de um diagnóstico não reside no grande número de instrumentos utilizados, mas na
competência e sensibilidade do terapeuta em explorar a multiplicidade de aspectos
revelados em cada situação”. (WEISS, 2000, p.30)
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Figura 1 – Diagnóstico psicopedagógico
Fonte – Internet
Etapas do diagnóstico
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lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças); 4) Provas e Testes (quando
necessário); 5) Síntese diagnóstica – Prognóstico; 6) Entrevista de Devolução e
Encaminhamento.
• Entrevista de Anamnese:
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opinião entre o brincar e a autodescoberta: “é no brincar, e somente no brincar, que
o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral:
e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu” (1975, p. 80).
• Provas e testes:
• Síntese diagnóstica
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É o momento que marca o encerramento do processo diagnóstico. “... Talvez
o momento mais importante desta aprendizagem seja a entrevista dedicada à
devolução do diagnóstico, entrevista que se realiza primeiramente com o sujeito e
depois com os pais” (PAÍN, 1992, p. 72). É um encontro entre sujeito,
psicopedagogo e família, visando relatar os resultados do diagnóstico, analisando
todos os aspectos da situação apresentados, seguindo de uma síntese integradora
e um encaminhamento. É uma etapa do diagnóstico muito esperada pela família e
pelo sujeito e que deve ser bem conduzida de forma que haja participação de todos,
procurando eliminar as dúvidas, afastando rótulos e fantasmas que geralmente
estão presentes em um processo diagnóstico. Não é suficiente apresentar apenas
as conclusões. É necessário aproveitar esse espaço para que os pais assumam o
problema em todas as suas dimensões.
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observar outro instante deste processo, a entrevista “motivo da consulta”, quando o
psicopedagogo deve relacionar elementos importantes para a compreensão do
problema de aprendizagem.
Fonte -- Internet
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processo de superação das dificuldades. O foco do diagnóstico é o obstáculo no
processo de aprendizagem. É um processo no qual analisa-se a situação do aluno
com dificuldade dentro do contexto da escola, da sala de aula, da família; ou seja, é
um exploração problemática do aluno frente à produção acadêmica.
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imaturidade que requer atenção e métodos de ensino apropriados, assim, as tarefas
devem ser adaptadas de acordo com a necessidade de cada criança, lembrando
que todas são diferentes e aprendem de maneiras e em tempo diferente. Os
distúrbios de aprendizagem não devem ser confundidos com deficiência mental.
Considera-se que uma criança tenha distúrbio de aprendizagem quando:
• Sintomas apresentados;
• Histórico escolar;
Embora um bom clínico deva estar consciente e fazer uso dos atributos
únicos de um paciente, o processo científico na compreensão e no tratamento dos
distúrbios mentais dependem de como eles apresentam variação “moderada”,
diferenciando características de grupos dentro de nossa espécie. Se assim, não for,
o trabalho com saúde mental se reduz apenas a tratar os problemas que cada um
enfrenta na vida ou a recriar o campo para cada indivíduo único.
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umas das outras, e apresentam características distintas. Ex: Nem toda criança
autista têm estereotipias motoras ou aversão à fixação do olhar, embora sejam
sintomas freqüentes do autismo. Estes sintomas oferecem evidências para este
diagnóstico, mas sua ausência não viola uma restrição de peso. A tomada de
decisão diagnóstica envolve a ponderação da adequação de diferentes diagnósticos
competitivos às restrições de peso e às leves, fornecidas pelos dados.
Psicopedagogia Clínica
Ela contempla uma abordagem ampla e integrada do sujeito a fim de compreender o seu
aprender em todos os sentidos, a saber, em relação ao significado de aprender, à construção da
estruturação lógica, a um aprisionamento do corpo, a uma ressignificação de um organismo com
problemas e outros. (WOLFFENBUTTEL, 2005, p.18)
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Na área da psicopedagogia, está a psicopedagogia clínica e a
psicopedagogia institucional
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esse processo de aprendizagem. Essa compreensão iniciará no processo do
diagnóstico.
O conhecimento psicopedagógico não se cristaliza numa delimitação fixa, nem nos déficits e
alterações subjetivas do aprender, mas avalia a possibilidade do sujeito, a disponibilidade afetiva de
saber e de fazer, reconhecendo que o saber é próprio do sujeito. (2002, p. 29).
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LEMBRE-SE
O papel do psicopedagogo
LEMBRE-SE
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considerando a influência da família, da escola e da sociedade no seu
desenvolvimento. É uma ciência que estuda o processo de aprendizagem humana,
suas características, como se aprende, como a aprendizagem varia evolutivamente,
como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecer, tratar e
prevenir essas alterações.
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Quando dizemos que a Psicopedagogia se preocupa com o ser completo, que aprende, não
podemos esquecer que faz parte da completude deste ser a capacidade de aprender em interação
com aquilo ou aquele que ensina; e que a ação de ensinar não é sempre exercida pelo professor,
assim como a de aprender não é de responsabilidade somente do aluno .
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administrativa. Sua missão é contribuir nas diversas formas no processo educativo.
Para tanto, esse profissional necessita ter bem claro como se processa todo o
trabalho escolar.
Fonte - Internet
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qualidade do diagnóstico, por isso, é importante terem empatia, ou seja, se
identificarem um com outro, apresentando confiança; respeito e engajamento.
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Conforme Paín (1985), no caso de um paciente que consulta por problemas
de aprendizagem, serão as seguintes as áreas de indagação predominantes:
antecedentes natais na fase pré-natal que abrange as condições de gestação e
expectativas do casal e da família, onde as doenças durante a gestação, dados
genéticos e hereditários, serão solicitados somente se o caso justificar; fase peri-
natal que envolve as circunstâncias do parto, sofrimento fetal, cianose ou lesão,
entre outros danos que costumam ser causas de destruição de células nervosas
que não se produzem e também de posteriores transtornos e fase neonatal que
inclui a adaptação do recém-nascido, choro, alimentação, capacidade de adaptação
da família do bebê através do respeito ao ritmo individual do bebê entendendo suas
demandas.
Existem três tipos de diagnósticos mais comuns dentro das provas projetivas:
desenho da figura humana, relatos e desiderativo.
Nas provas de relatos, Paín (1985) comenta que elas têm como instrução
criar uma história ou antecipar seu final. São oferecidos ao sujeito estímulos gráficos
ou verbais que sugerem certas relações ou transformações viáveis. O sujeito
percorre um dos caminhos insinuados trazendo elementos mais ou menos originais.
As lâminas e contos não são neutros, pelo contrário, apontam temas classicamente
conflitivos, provocando defesas mais ou menos apropriadas.
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psicopedagogo é um profissional qualificado, pois realiza um diagnóstico de
intervenção e começa a obter seus resultados para, assim, identificar as
dificuldades e realizar o tratamento necessário.
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REFERÊNCIAS
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BOSSA, Nádia Aparecida. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a
partir da prática. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
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PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro:
Zahar, 1975.v
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