Ficha Formativa - CC - Mini-Teste
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Grupo I
Os insetos apresentam diferentes padrões de trocas gasosas com o meio externo no que diz respeito ao
controlo da abertura dos espiráculos. Os ciclos de troca descontínua (CTD), que se verificam quando os
animais se encontram em repouso, incluem três fases relacionadas com o comportamento do espiráculo.
Durante a fase F, os espiráculos estão tendencialmente fechados, verificando-se valores mínimos de trocas
gasosas com o meio externo. Nesta fase, o oxigénio do sistema traqueal é gradualmente consumido e o CO 2,
gerado nos tecidos, difunde-se para as traqueias. Estas alterações levam à fase V, altura em que os espiráculos
vibram rapidamente, desencadeando a fase A, durante a qual os espiráculos se abrem totalmente, permitindo
a troca de gases respiratórios com reabastecimento de oxigénio traqueal e libertação de CO 2. No final desta
sequência, os espiráculos fecham, iniciando-se um novo ciclo.
Segundo alguns autores, este padrão respiratório poderá corresponder a uma adaptação que favorece a
diminuição da perda de água respiratória. Esta perda de água ocorrerá mais intensamente se os espiráculos
permanecerem abertos, como acontece nos ciclos de troca contínua (CTC). Com vista a caracterizar alguns
aspetos que poderão apoiar esta hipótese, foram investigados os ciclos descontínuos de duas espécies de
gafanhotos: Tmethis pulchripennis, adaptada a ambientes muito secos, e Ocneropsis lividipes, adaptada a
ambientes de humidade intermédia (figura 1). Foi ainda investigada a perda de água associada à libertação de
CO2 (taxa de transpiração) nestas duas espécies, em regime de ciclo contínuo e descontínuo (figura 2).
1. As afirmações seguintes referem-se a aspetos dos ciclos respiratórios das duas espécies representadas na
figura 1. Selecione a opção que as avalia corretamente.
I. Durante as fases F + V do ciclo da espécie T. pulchripennis não se verifica a libertação de CO2.
II. Durante as fases F + V, a espécie O. lividipes apresenta os espiráculos completamente fechados.
III. A duração da fase A não difere significativamente nas duas espécies.
(A) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(B) III é verdadeira; I e II são falsas.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas
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(D) aumentando a pressão parcial de dióxido de carbono nas traqueias.
3. A espécie T. pulchripennis perde_____ água em CTD que em CTC, _____acontece com a espécie O. lividipes.
(A) menos (…) tal como (C) mais (…) tal como
(B) menos (…) ao contrário do que (D) mais (…) ao contrário do que
4. A taxa metabólica dos animais pode ser estabelecida com base na relação entre a massa corporal e a
libertação de CO2, um gás que
(A) resulta de vias catabólicas ligadas à produção de ATP.
(B) é libertado em vias anabólicas ligadas à produção de ATP.
(C) é consumido nas vias catabólicas ligadas à produção de ATP.
(D) é consumido nas vias anabólicas ligadas à produção de ATP.
5. Nos insetos, a difusão_____ permite a obtenção de oxigénio, que chega às células _____ a intervenção de
um fluido de transporte.
(A) direta (…) com (C) indireta (…) com
(B) direta (…) sem (D) indireta (…) sem
6. A ____ e a vascularização são características das superfícies respiratórias que favorecem a dissolução e
_______ dos gases.
(A) humidificação (…) o aumento da pressão
(B) pequena espessura (…) a taxa de difusão
(C) humidificação (…) a taxa de difusão
(D) pequena espessura (…) o aumento da pressão
7. Explique de que modo os resultados expressos na figura 1, relativamente à duração da fase A, apoiam a
hipótese enunciada no texto.
Referência à fase A, no regime CTD, como correspondendo à fase em que ocorrem as trocas
gasosas com o exterior/(2), durante a qual se verifica perda de água./
Relação entre a duração da fase A de cada espécie de inseto e o seu habitat (a espécie A/de
ambientes mais secos apresenta uma fase A mais curta)./
Relação entre a menor duração da fase A e a diminuição da perda de água tal como a hipótese
prevê. /
GRUPO II
Uma das adaptações das plantas na colonização do meio terrestre foi o aparecimento de estomas, que
são pequenos poros cuja abertura pode ser regulada e que permitem as trocas gasosas, principalmente nas
folhas. Em muitas plantas, os estomas abrem nos períodos de luz para permitir a fotossíntese e fecham à noite
ou em condições de secura.
A abertura estomática é controlada por uma série de fatores abióticos, tais como a luz, a concentração
de CO2, a humidade e o teor de água do solo, que influenciam o transporte transmembranar de iões.
Quando as plantas estão sujeitas a stresse hídrico, as raízes enviam um sinal químico pelo sistema
vascular para as folhas, originando a síntese de precursores do ácido abscísico (ABA) nas folhas. Estes
compostos são novamente enviados para as raízes que sintetizam o ABA e o reencaminham para as folhas
juntamente com a água que absorveram. O ABA controla o fluxo de iões e origina o fecho dos estomas.
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Nos itens de 1 a 3, selecione a opção que completa corretamente cada uma das afirmações.
1. A abertura dos estomas permite a entrada de _____ para os tecidos foliares e permite controlar a perda
de _____ para a atmosfera.
(A) CO2 … iões potássio
(B) glicose … água
(C) CO2 … água
(D) glicose … iões potássio
2. Em situações de stresse hídrico nas células de guarda ocorre síntese e libertação de ABA pelas células das
raízes e o seu transporte através do xilema até às folhas, onde o ABA provoca a _____ de iões das células
guarda, a _____ das células guarda, e o consequente encerramento dos estomas.
(A) saída … plasmólise
(B) entrada … plasmólise
(C) saída … turgescência
(D) entrada … turgescência
3. Ordene as letras de A a E de modo a reconstituir uma possível sequência cronológica dos acontecimentos
relacionados com a abertura dos estomas.
A. A água move-se por osmose para as células de guarda.
B. A concentração de solutos nas células de guarda é superior ao das células de companhia.
C. Os iões K+ movem-se através da membrana até às células de guarda.
D. Aumento da turgescência nas células de guarda.
E. Os estomas encontram-se fechados.
E, C, B, A, D
4. Alguns fungos parasitas de folhas de plantas segregam uma substância química que desencadeia a
acumulação de iões potássio nas células de guarda dos estomas. Explique de que modo a secreção desta
substância química facilita a infeção da planta.
A acumulação de iões K+ nas células de guarda vai provocar o aumento da pressão osmótica/ nestas
células,com a consequente entrada de água /e o aumento da sua turgescência./
Quando as células de guarda ficam túrgidas os estomas permanecem abertos, /facilitando a entrada dos
fungos e o início de infeções das folhas, pois os fungos têm dificuldade em atravessar a epiderme foliar./
Grupo III
1. Opção (C).
2. Opção (A).
3. Afirmações II e IV.
4. Opção (B).
5. Opção (D).
6. Opção (A).
7. Opção (C).
8. C–B–E–D–A
(A) para valores de 150 mM de NaCℓ, verifica-se uma menor abertura estomática, o que implicará uma menor entrada
de CO2 nas folhas;
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(B) havendo uma menor disponibilidade de CO 2, ocorrerá uma diminuição da taxa fotossintética, o que implicará uma
menor produção de compostos orgânicos;
(C) consequentemente, haverá menos matéria orgânica disponível para o crescimento da planta, ocorrendo uma
diminuição da massa foliar dos tomateiros.