Documento 1
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CAMPUS SAQUAREMA
1)A NBR 10067 é uma norma brasileira que vai estabelecer os princípios gerais para a elaboração de
desenhos técnicos de arquitetura. A sua importância para o desenho técnico está na sua capacidade
de estabelecer uma linguagem comum entre os profissionais da área, e assim permitindo que as
informações contidas nos desenhos sejam compreendidas de forma objetiva.
2)
1.. Representação em perspectiva: Sua função é dar uma ideia mais realista e tridimensional do
objeto desenhado. As linhas paralelas no objeto são desenhadas convergindo em um ou mais pontos
de fuga, e assim cria a sensação de profundidade e perspectiva
3.. Representação ortogonal ou projeção ortográfica: Ela é a mais comum e utilizada em desenhos
técnicos. As vistas do objeto vão ser projetadas em planos perpendiculares aos seus lados, formando
um conjunto de vistas em planta, elevação e seção.
2.Desenho em perspectiva: É um tipo de representação que tem como objetivo criar a ilusão de
profundidade e tridimensionalidade no desenho, como se o objeto estivesse sendo observado por
um ponto de vista específico. Essa representação é bastante utilizada em desenhos artísticos e de
arquitetura, mas não é apropriada para representar com precisão as dimensões e características de
um objeto.
Elevação (ou vista frontal, lateral ou posterior): representa a projeção do objeto em um plano
vertical, como se estivesse visto de frente, de lado ou de trás.
Seção (ou vista em corte): representa uma parte do objeto que foi cortada, mostra as partes internas
e sua disposição
Planta (ou vista superior): representa a projeção do objeto em um plano horizontal, como se
estivesse visto de cima.
4)Vai permitir a transmissão de informações técnicas de maneira precisa e eficiente. Assim todos os
profissionais utilizam a mesma linguagem, evitando erros. Algumas convenções e normas
estabelecidas pela NBR 10067 são:
Tipos de projeção: A NBR 10067 define as normas para as projeções de desenhos técnicos em
perspectiva, ortográfica, isométrica, entre outras, para que haja um padrão na representação dos
objetos.
As linhas: As linhas utilizadas nos desenhos técnicos devem ser padronizadas e de diferentes tipos,
como a linha contínua, linha tracejada, linha pontilhada, para representar diferentes elemento.
Escalas: A escala do desenho deve ser definida de forma apropriada para a representação do
objeto e suas dimensões, para que ele seja visualizado de forma clara e proporcional. Essas são
apenas algumas das normas e convenções estabelecidas pela NBR 10067. A padronização é
fundamental para que haja uma linguagem comum e clara entre os profissionais envolvidos em um
projeto.
5) 1. Vistas ortográficas principais: Elas mostram as faces principais do objeto, as vistas frontal,
superior e lateral. São utilizadas para representar objetos simples e de forma geométrica regular,
como parafusos, porcas, engrenagens.
2. Vistas ortográficas auxiliares: Elas mostram as faces não visíveis nas vistas principais, ou aquelas
que não são perpendiculares a elas. São utilizadas para representar objetos complexos, com muitas
curvas ou ângulos irregulares, como moldes, peças mecânicas, entre outros.
3. Vistas ortográficas de desdobramento: são aquelas que mostram a forma do objeto desdobrada
em duas dimensões, para que possa ser construída a partir de um material plano. Elas vão ser
utilizadas para representar objetos que possuem forma tridimensional complexa e que precisam ser
fabricados a partir de uma chapa plana, como caixas, embalagens, entre outros. cada tipo de vista
ortográfica, existem convenções específicas de representação, como a utilização de linhas de corte e
seção, setas de indicação de direção, entre outros. as vistas ortográficas auxiliares são necessárias
para representar todos os detalhes do objeto. As vistas ortográficas de desdobramento são usadas
em objetos que precisam ser construídos a partir de chapas planas ou para representar a forma de
objetos dobráveis ou articulados, como caixas e dobradiças.
6) Seu objetivo é estabelecer as diretrizes para a elaboração e apresentação de desenhos técnicos,
garantindo precisão e uniformidade desses documentos. Ela define as principais normas e
recomendações para a folha de desenho, incluindo suas dimensões, margens, legendas e outros
elementos .
2. A folha de desenho deve ter dimensões padronizadas de acordo com a série A da norma ISO 216.
As dimensões mais comuns para folhas de desenho são: A0 (1189 x 841 mm), A1 (841 x 594 mm), A2
(594 x 420 mm), A3 (420 x 297 mm) e A4 (297 x 210 mm).
3. Margens: A norma estabelece que as margens da folha de desenho devem ter larguras específicas,
a fim de garantir a clareza e a organização do desenho. As margens superior e esquerda devem ter
20 mm de largura, enquanto as margens inferior e direita devem ter 10 mm de largura.
4. Legendas: A NBR 10068 define que todas as folhas de desenho devem ter uma legenda, que deve
conter informações importantes sobre o desenho, como o título, a escala, a data de elaboração, o
autor e outras informações relevantes. A legenda deve ser colocada na margem inferior direita da
folha.
5. Escala: A norma estabelece que todos os desenhos técnicos devem ter uma escala definida, que
deve ser claramente indicada na legenda. A escala deve ser escolhida de acordo com o tamanho do
desenho e a precisão requerida.
6. Linhas: A NBR 10068 estabelece as normas para as linhas utilizadas nos desenhos técnicos, como
espessura, tipo e cor. As linhas devem ser desenhadas com espessura uniforme, utilizando-se de
tipos específicos para cada elemento do desenho, como linhas de contorno, linhas de corte, linhas
de seção, entre outras.
7. Hachuras: A norma define as normas para as hachuras, que são utilizadas para indicar superfícies
cortadas, seções ou materiais diferentes no desenho. As hachuras devem ser desenhadas com
espaçamentos uniformes e seguindo um padrão definido.
8. Legibilidade: A NBR 10068 estabelece que todos os elementos do desenho devem ser claramente
legíveis, utilizando-se de fontes padronizadas e tamanhos de letra adequados. Além disso, o
desenho deve ser organizado de forma clara e precisa, garantindo que todas as informações estejam
facilmente compreensíveis.
7) A0 (1189 x 841 mm) A1 (841 x 594 mm) A2 (594 x 420 mm) A3 (420 x 297 mm) A4 (297 x
210 mm)
9) A margem vai definir o espaço em que o desenho deve ser feito e ajuda a manter a proporção.
Uma legenda clara precisa de letra legível, escala, símbolos padronizados, informações para o
entendimento do desenho e informações organizadas.
As não-normalizadas não seguem um padrão definido, podendo afetar a sua interpretação, porém
pode oferecer mais flexibilidade.
11-
apresentação da folha de desenho técnico. Essa norma tem como finalidade que os
desenhos técnicos sejam apresentados de maneira extramamente clara e unirfome,pos assim facilita
a compreensão e interpretação dos profissionais envolvidos no projeto.
entrre as principais recomendações estabelecidas pela norma ABNT NBR 10582 temos:
-Escala: A norma estabelece uma série de escalas com um padrao, que devem ser
-Dobras: As dobras da folha devem ser feitas de acordo com as normas estabelecidas,
para garantir que o desenho possa ser aberto e fechado sem danificar a folha.
-Espaço para anotações: Deve ser reservado um espaço na folha para anotações, como
desenho técnico.
A NBR 10582 estabelece as regras para a apresentação da folha de desenho técnico e define o que
deve ser utilizado como margens, legendas, formatos, escalas, entre outros. É muito importante
seguir essas recomendações para garantir a clareza e a precisão das informações contidas no
desenho, bem como para garantir que o desenho seja interpretado corretamente por indivíduos
envolvidos no projeto, dessa forma, uma folha de desenho bem organizada e apresentável pode
ajudar a comunicar as informações técnicas com mais clareza e eficácia, o que pode ser
especialmente importante em projetos complexos que envolvem vários profissionais e equipes de
trabalho .Além disso , a correta apresentação da folha de desenho ajuda na interpretação e a
comunicação das informações contidas no desenho de várias maneiras. Um exemplo disso é o uso
adequado de margens e espaços em branco pode ajudar a destacar as informações mais
importantes do desenho e torná-las mais fáceis de ler.
13-
De acordo com a NBR 10582, os elementos que devem estar presentes na apresentação da folha de
desenho técnico são:
- Indicação do norte: deve ser colocado de forma que informa a direção em que o objeto está
orientado.
-Quadro de referência: o quadro de referência vai conter informações importantes sobre a folha de
desenho, como o número da folha, o número do projeto, o autor, a data, a escala e a revisão.
- Margens: as margens devem estar presentes em todos os lados da folha, com tamanhos
padronizados para cada formato
- Legendas: a legenda é uma parte importante da folha de desenho, pois contém informações sobre
o projeto, como o nome do projeto, nome do autor, data, revisão, entre outros.
- Escala: a escala indica a relação entre as dimensões reais do objeto e sua representação no
desenho, permitindo uma melhor visualização e interpretação do projeto. . Geralmente, a legenda é
posicionada no canto inferior direito da folha, enquanto a indicação do norte e a escala são
colocadas no canto inferior esquerdo.
14-
- Títulos: O título do desenho deve estar localizado na parte superior da folha de desenho e deve
descrever claramente o objeto ou componente desenhado.
- Escalas: A escala do desenho deve ser indicada de forma clara e precisa, para que as dimensões
possam ser lidas corretamente.
-Linhas: As linhas devem ser usadas para representar as bordas, contornos e detalhes do objeto
desenhado. As linhas contínuas geralmente representam as bordas visíveis, enquanto as linhas
tracejadas ou pontilhadas representam as bordas invisíveis.
-Símbolos: Símbolos podem ser usados para representar características específicas do objeto
desenhado, como furos, roscas e saliências.
-Setas: Setas são usadas para indicar direção ou movimento, como a direção de um corte ou a
direção de uma linha de centro.
-Anotações: Anotações são usadas para adicionar informações importantes ao desenho, como
dimensões, notas e observações. Esses elementos gráficos devem ser utilizados de forma clara e
consistente na folha de desenho, para que as informações possam ser lidas e interpretadas
facilmente. É importante seguir as convenções estabelecidas na norma NBR 10582 para garantir a
legibilidade e a precisão do desenho técnico.
15-
-Uso inadequado de linhas: os envolvidos no projeto devem apresentar a folha com uso adequado
de linhas, dentre elas temos as linhas de construção, linhas de corte, linhas de centro e outras linhas
específicas.
- Ausência de escala: a escala é uma ferramenta importante para representar proporções corretas
em um desenho. os envolvidos no projeto devem colocar a escala de acordo com as normas
estabelecidas
-Falta de clareza e legibilidade: o desenho deve ser claro e legível para evitar erros de interpretação.
Esse erro pode ser evitado através do uso de traços precisos e uniformes, letras e números legíveis e
espaçamento adequado
-Erros de dimensionamento: o tamanho do desenho na folha deve ser colocado de forma adequada
e proporcional, para evitar distorções ou falta de espaço para informações importantes
Além disso, é importante verificar cuidadosamente o desenho antes de finalizá-lo, garantindo que
todas as informações necessárias estejam presentes e apresentadas de forma clara e legível. É
também recomendado o uso de softwares de desenho técnico, que possuem ferramentas para
garantir a precisão e clareza do desenho.
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OBJETIVO:A NBR 13142 é uma norma técnica brasileira que estabelece os requisitos para a
organização e conservação de cópias de desenhos técnicos para garantir a integridade e preservação
dos desenhos técnicos, bem como a sua acessibilidade e facilidade de consulta.
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A NBR 13142 estabelece algumas recomendações em relação ao tamanho das cópias de desenho
técnico e ao tipo de papel a ser utilizado, visando à preservação das cópias e à facilidade de
manuseio e armazenamento. Alguns desses requisitos são:
- Tipo de papel: A NBR 13142 diz que as cópias de desenhos técnicos devem ser impressas em papel
sulfite, papel vegetal ou em material similar, desde que possuam características de transparência,
resistência e durabilidade adequadas.
-Dobramento: recomenda-se que as cópias de desenhos técnicos devem ser dobradas seguindo um
padrão específico, para evitar danos ou distorções nas informações contidas no desenho. O padrão
de dobramento consiste em dobrar a cópia em terços, no sentido do comprimento, e depois em
dobrar novamente em terços, no sentido da largura, formando um pacote de 9 partes.
-Tamanho das cópias: recomenda-se que as cópias de desenhos técnicos devem ter tamanhos
padronizados, que variam de acordo com o formato do papel utilizado.
Essas recomendações são importantes para o processo de dobramento das cópias de desenho
técnico, pois um dobramento inadequado pode causar danos ou distorções nas informações
contidas na cópia, dificultando sua leitura e interpretação.
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A NBR 13142 estabelece um padrão de dobramento para cópias de desenho técnico, que consiste
em dobrar a folha em terços, no sentido do comprimento, e em seguida dobrar novamente em
terços, no sentido da largura, formando um pacote de nove partes. Esse padrão de dobramento é
conhecido como "dobramento em montanha". Para fazer os vincos de dobramento corretamente, é
importante utilizar uma ferramenta apropriada, como uma régua de metal ou uma dobradeira
-Armazenar as cópias em locais secos, limpos e arejados, evitando contato com umidade, poeira ou
luz solar direta;
-Proteger as cópias com capas ou envelopes de papel, evitando contato direto com outros materiais
ou superfícies;
- Evitar dobrar as cópias com muita frequência, optando por alternativas de armazenamento que
permitam a visualização do desenho sem necessidade de dobrar, como pastas suspensas ou
suportes para pranchas.
A sequência recomendada de dobras para as cópias de desenho técnico, de acordo com a NBR
13142, é a seguinte:
Primeiro passo; Dobre a folha ao meio no sentido do comprimento, unindo as margens inferiores;
Segundo passo: Dobre novamente a folha ao meio no sentido do comprimento, unindo as margens
superiores; Dobre novamente a folha ao meio no sentido da largura, unindo as margens central e
inferior, a partir disso dobre a folha ao meio no sentido da largura, unindo as margens esquerda e
direita;
Dever-se Seguir essa sequência de dobras pois é de suma importante para garantir a organização e
a facilidade de manuseio das cópias de desenho técnico. Ademais, Quando as cópias são dobradas
dessa maneira, elas são divididas em nove partes iguais, que podem ser facilmente identificadas e
manuseadas individualmente. Além disso, uma Outra vantagem dessa sequência de dobras é que ela
facilita a leitura e a interpretação das informações contidas no desenho, pois as informações
principais do desenho ficam centralizadas em uma das partes do pacote de nove partes. Dessa
maneira, seguindo a sequência recomendada de dobras estabelecida pela NBR 13142, é possível
garantir a organização e a facilidade de manuseio das cópias de desenho técnico, além de facilitar a
leitura e a interpretação das informações contidas no desenho.
20-
O cumprimento das recomendações estabelecidas por essa norma pode contribuir para a
preservação e a disponibilidade dos desenhos ao longo do tempo. Para garantir a segurança e
eficiência do arquivamento das cópias de desenho técnico, dentre as recomendações temos:
-Utilizar pastas padronizadas, com dimensões compatíveis com as cópias dobradas de acordo com a
NBR 13142;
-Identificar as pastas com etiquetas contendo informações relevantes sobre o conteúdo e a data da
criação dos desenhos;
-Evitar sobrecarregar as pastas com um número excessivo de cópias, o que pode prejudicar o
processo de abertura e manuseio das mesmas
- Armazenar as pastas em armários ou estantes específicas para esse fim, protegidas da luz direta,
umidade e poeira;
Portanto, seguindo essas práticas, é possível garantir a segurança e a eficiência do arquivamento das
cópias de desenho técnico, facilitando o acesso e a disponibilidade dessas informações, bem como a
preservação dos desenhos ao longo do tempo.