Olhos Da Alma

OLHOS
DA
ALMA
Bispo Robson Rodovalho

Olhos da Alma
Copyright © 2007 by Robson Rodovalho
Publicado sob licença de Sara Brasil Edições
Preparação e revisão de textos

Carlos Belich
Capa
Vicemar Medeiros
Diagramação
Arte Impressa Editora Gráfica Ltda.
Impressão e Acabamento
LGE Editora Ltda.
Rodovalho, Robson
Olhos da Alma / Robson Rodovalho. – Brasília : Sara Brasil
Edições, 2007.
56p.
Brasília: Sara Brasil, 2007

1ª edição
1. Religião, Auto-ajuda. II. Título.
CDU 2
Produzido por Sara Brasil Edições

www.sarabrasil.com.br
QMSW – Lote 7/8 – Setor Sudoeste

Brasília DF – DF
Telefone: (61) 3035-9051
Printed in Brazil
Sumário
Prefácio...................................................................................... 5
Parte I
Capítulo I - O Governo de Deus .......................................... 10
1. O que são fortalezas................................................. 10
2. A proteção do governo de Deus............................... 10
3. Orando como Jesus ensinou..................................... 11
4. Defendendo a herança ............................................ 12
Capítulo II - Respeitando os resultados como à voz de Deus...14
1. Santo Agostinho x Pelágio....................................... 14
2. Fé Humana ou Onipotência Divina......................... 15
3. O soberano comando da vontade de Deus............... 17
Capítulo III - O que fazer para alcançar nossos sonhos...... 20
1. O homem em plenitude............................................ 20
2. As oportunidades em nossas mãos.......................... 20
3. Destinação divina antecipada.................................. 21
4. Os homens precisam fazer planos............................ 22
5. A resposta é do Senhor............................................ 22
6. Não há respostas sem planos................................... 22
7. Quando Deus pesa o espírito do homem................. 23
8. Força para adquirir riquezas.................................... 24
Capítulo IV - Fé humana ou onipotência Divina................. 26
1. A vitória sobre o mal exercita nossa fé.................... 26
2. A justiça divina revelada de fé em fé....................... 27
3. Exercendo a fé......................................................... 27
4. O perfeito e o imperfeito.......................................... 28
5. A criança e o adulto................................................. 29
6. O caminho do crescimento...................................... 30
7. Onde mora a fé........................................................ 31
8. Fé provada e aprovada............................................. 32
Parte II
Capítulo I - Iluminando os olhos do seu coração................. 38
1. Lâmpadas da alma....................................................... 38
2. Espírito Santo, de Fortaleza, de Sabedoria.................. 38
3. Endereço da benção: obediência.................................. 39
Capítulo II - As Janelas da Alma........................................... 42
1. Olhos bons, corpo luminoso........................................ 42

2. Conseqüências da presença e da ausência de luz........ 42
3. Sabedoria para o presente, Revelação para o futuro.... 43
Capítulo III – Chamamento................................................... 46
1. O que é chamamento................................................... 46
2. A fé de Abraão; Sara é fonte........................................ 46
3. Distinguindo a voz de Deus......................................... 47
4. O chamado e a aliança são pessoais............................ 47
Capítulo IV - O Farol da Alma.............................................. 50
1. O primeiro chamado.................................................... 50
2. O segundo chamado..................................................... 51
3. O terceiro chamado...................................................... 51
4. Frutificação
Capítulo V - O Convite de Deus............................................. 54
1. Chamamento ou vocação............................................. 54
2. Herança: propriedade recebida legalmente.................. 54
3. A benção de Abraão..................................................... 55
4. ‘A terá que visitas’....................................................... 56
Prefácio
Olhos da Alma
A Alma tem olhos.

Ela enxerga além do véu da vida humana, de um mundo
real, porém invisível. Um mundo onde se descortina todo o
enredo de uma realidade espiritual.
Para os olhos do corpo somente a matéria faz sentido.
Eles são capazes de perceber apenas aquilo que reflete
sob a luz solar.
Os olhos do interior perscrutam a realidade espiritual.
O Homen não tem todas as respostas para a vida, sem esta
percepção do mundo espiritual.
Os sentimentos, os desejos, os conflitos, são forças que
agem no Ser Humano e que muitas vezes provém de origem
desconhecidas.
Sem os olhos da alma, estamos na escuridão, não se
possue o discernimento necessário para se conhecer, e
então, estaremos perdidos na escuridão da vida.
Neste livro vamos estudar as fortalezas da alma hu-
mana, seus desejos e seus conflitos. Vamos Estudar como
podemos nos livrar de forças que nos amarram, e nos sujei-
tam à servidão. Vamos estudar também como essas lâmpa-
das se acendem em nossas vidas, e como elas contribuem
para a felicidade ou infelicidade humana.
Acima de tudo espero que sua lâmpada esteja acesa, e
que ela te ajude a encontrar o caminho para a vida eterna,
que começa aqui e agora.
Tenha uma boa leitura.

Robson Rodovalho
5
Parte I
Fé humana ou
onipotência divina?
Capítulo I
Olhos da Alma – Bispo Robson Rodovalho
O governo de Deus
1. O que são fortalezas?
II Coríntios 10: 13 e 14: “Porque, embora andando
na carne, não militamos segundo a carne. Porque as
armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas
em Deus, para destruir fortalezas.”
Fortalezas são áreas em nossas vidas que resistem ao
governo de Deus. Todas as áreas que nos trazem problemas
são áreas que ainda não estão debaixo do governo de Deus
e do senhorio de Jesus. Estar debaixo do reino de Deus é
uma segurança para nós, nossa história, nossas famílias e
nossa sociedade.
A bíblia diz que nossas armas não são carnais, mas
poderosas em Deus para demolir as fortalezas que são as
forças espirituais maiores que a vontade do homem, como
a bebida, o cigarro, o sexo promíscuo. Todas as coisas que
são maiores que a nossa vontade, possuem atrás de si uma
fortaleza espiritual. E o ser humano não consegue vencê-
las com terapia, aconselhamentos ou argumentos humanos,
que apenas ajudam, mas não resolvem. O que as vence são
as armas espirituais.
A pobreza, a miséria, a violência são fortalezas que
agem na vida dos indivíduos, da família, da nação, trazendo
as pessoas cativas e as impossibilitando de mudar de
vida. O remédio contra essas fortalezas nem sempre é um
remédio natural, mas o poder de Deus. Enquanto a igreja
não voltar seu rosto para evangelizar as prisões, a violência
será imperativa e as ações, apenas paliativas.
2. A proteção do governo de Deus
Tudo que resiste ao governo de Deus é uma fortaleza.
Deus quer nossa prosperidade e para isso Ele nos dará
autoridade sobre os demônios que roubam nossa vida
financeira e emocional; os demônios vencidos e as fortalezas
e destruídos em nome de Jesus.
10
Deus quer governar na vida do homem e quando Ele

o faz, o homem tem uma vida feliz, e completa. Quanto
mais entramos debaixo do governo de Deus mais plenos
nos tomamos; quanto mais longe do Seu governo, mais
conflitos e derrotas teremos.
Josué 11:23: “Assim, tomou Josué toda esta terra,

segundo tudo o que o Senhor tinha dito a Moisés; e Josué
a deu em herança aos filhos de Israel, conforme as suas
divisões e tribos; e a terra repousou da guerra.”
A palavra Josué, no hebraico, tem o mesmo significado

da palavra Jesus, no grego, que quer dizer conquistador,
libertador ou salvador. Todos nós somos “Josués”, e vamos
vencer as fortalezas em nossas vidas. Josué tomou toda a
terra, e não parte dela, sem deixar áreas não conquistadas
ou fortalezas não dominadas; Deus não quer umas áreas
conquistadas e outras não em nossas vidas.
Moisés estabeleceu a visão, Josué tomou posse; Jesus
trouxe a visão, a posse é nossa. Só poderemos descansar
da guerra quando a última fortaleza em nossas vidas cair
por terra. Não teremos paz e repousaremos convivendo com
trincheiras espirituais; antes da posse não há repouse e não
seremos felizes.
Oramos para vencer as fortalezas e as realidades que
ainda não foram venci das em nossas vidas não podemos
repousar na guerra – enquanto existir áreas de nossas vidas
fora do controle de Deus.
Descanso é para quando tivermos nossas fortalezas
vencidas e aí então poderemos ajudar outras pessoas. Vai
chegar a hora em que vamos repousar, mas o repouso será
dentro da conquista de Deus.
3. Orando como Jesus ensinou

Mateus: 7: 7: “Pedi, e dar-se-vos-à; buscai e achareis;
batei, e abrir-se-vos-á.”
11
Ao ensinar seus discípulos a orar, Jesus nos ensina três

níveis de oração, que são ações para conquista:
1. pedir – algo acessível, nas mãos de alguém;

2. buscar – sair do lugar onde estamos, empreendendo
esforço e mudando de posicionamento; ir em busca
de algo que existe, mas não está disponível;
3. bater – buscar algo que existe, mas está trancado do
outro lado da porta.
Fortalezas, são áreas que estão trancadas do lado de lá

da porta, precisam ser adentradas, quebrarmos resistências
e enfim conquista-Ias. A boa notícia é que Jesus disse que
“levantaria Sua igreja e que as portas do inferno não
prevaleceriam contra ela.”
4. Defendendo a herança
Nossa Herança é aquilo que Deus já nos deu, mas

ainda não possuímos, estão presos na fortaleza onde temos
que empreender força e pressão, batendo na porta até que
ela se quebre. Não devemos descansar enquanto tivermos
fortalezas em nossas vidas; devemos usar as armas das
nossas milícias, para destruir fortalezas, crendo que Deus é
poderoso para nos dar uma vida plena e em abundância.
12
Capítulo II
Respeitando os resultados como à voz de Deus

Do ano 400 até o ano 900, logo após a morte dos
primeiros apóstolos vieram os primeiros bispos e um dos
mais proeminentes entre eles foi Santo Agostinho, homem
piedoso, muito ungido e inteligente. Santo Agostinho
estudava e orava todo o tempo, sobre o entendimento que ele
teve de como Deus agia na vida dos homens, desenvolvendo
então a teologia Justiniana.
1. Santo Agostinho x Pelágio
Santo Agostinho colocava a responsabilidade na

Onipotência Divina onde Deus traria a providência para o
Homem.
Na teologia Justiniana, o pensamento era de que, por
exemplo, se Deus quisesse fazer um homem milionário, Ele
colocaria uma mina de ouro em suas mãos; o homem não
precisaria fazer nada, ele apenas aguardaria a oportunidade
dos milhões passarem pelas suas mãos; Se Deus o quisesse
vencedor Ele agiria na vida daquele homem e Sua ação o
faria vencedor.
Muitos séculos depois, Pelágio mudou esse pensamento
trazendo a responsabilidade para o homem. A teoria
pelagianista dizia que Deus quer a nossa vitória, mas que
isso depende de nós; Deus quer que sejamos milionários,
porém precisamos trabalhar para fazer a fortuna; Deus nos
quer com saúde então precisamos aprender a cuidar dela.
Enquanto Santo Agostinho dizia que a onipotência
divina providenciaria a benção de Deus para os homens,
Pelágio dizia que a fé traria as bênçãos os que o Senhor tem
para eles. E hoje os homens se confundem com isso, pois
algumas pessoas crêem que a onipotência divina trará a
providência, enquanto outras pensam que devem trabalhar
com planos e projetos para alcançá-las.
14
2. Fé humana ou Onipotência Divina
A Onipotência Divina providencia o projeto de Deus

para nós ou a fé humana desenvolve os planos que Ele tem
para nos dar?
A primeira opção é a Responsabilidade Divina, a
segunda opção é o trabalho e a força humana.
II Samuel 12: 15 a 23: “Então, Natã foi para sua casa.

E o Senhor feriu a criança que a mulher de Urias dera
à luz a Davi; e a criança adoeceu gravemente. Buscou
Davi a Deus pela criança; jejuou Davi e, vindo, passou a
noite prostrado em terra. Então, os anciãos da sua casa
se achegaram a ele, para levantá-lo da terra; porém ele
não quis e não comeu com eles. Ao sétimo dia, morreu a
criança; e temiam os servos de Davi informá-lo de que
a criança era morta, porque diziam: Eis que, estando
a criança ainda viva, lhe falávamos, porém não dava
ouvidos à nossa voz; como, pois, lhe diremos que a criança
é morta? Porque mais se afligirá. Viu, porém, Davi que
seus servos cochichavam uns com os outros e entendeu
que a criança era morta, pelo que disse aos seus servos:
É morta a criança? Eles responderam: Morreu. Então,
Davi se levantou da terra; lavou-se, ungiu-se, mudou
de vestes, entrou na Casa do Senhor e adorou; depois,
veio para sua casa e pediu pão; puseram-no diante dele,
e ele comeu. Disseram-lhe seus servos: Que é isto que
fezeste? Pela criança viva jejuaste e choraste; porém,
depois que ela morreu, te levantaste e comeste pão.
Respondeu ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei,
porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá
de mim, e continuará viva a criança? Porém, agora que
é morta, por que jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar?
Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim.”
15
Quando o rei Davi cometeu adultério com Bate-Seba,

nasceu uma criança, que, adoeceu gravemente e morreu.
Davi entendia que era sua responsabilidade fazer o que
estivesse em suas mãos para ser feito.
As pessoas achavam que a criança deveria ser entregue
para morrer porque ela era fruto de pecado, mas Davi lutou
por ela Depois que a criança morreu Ele se levantou, trocou
de roupa, comeu e se alegrou, enquanto as pessoas pensavam
que ele iria chorar.
Dentro do projeto para o qual Deus nos chamou,
devemos fazer aquilo que é, humanamente possível, sem
jogar a responsabilidade nas mãos da soberania divina. Os
homens normalmente erram porque eles lançam nas mãos
da soberania divina o que é responsabilidade humana.
Depois que fizermos tudo que humanamente podíamos
fazer, devemos nos sujeitar ao soberano comando da vontade
de Deus, através dos resultados em nossas vidas.
Davi poderia ter se revoltado contra Deus, mas ele se
levantou, trocou de roupa, adorou a Deus e se alegrou.
Davi sabia que Deus era maior; ele tinha fé para a
cura daquela criança e se ela não fosse curada ele aceitaria
a soberania de seu Pai, se submetendo à Sua perfeita
vontade.
Quando fizermos tudo o que pudermos e os resultados
não saírem conforme a nossa vontade, precisamos descansar
entendendo, aceitando que a nossa fé está debaixo da
soberania do Pai, nossa fé tem que estar sujeita ã soberania
divina através dos resultados.
Davi descansou e não se martirizou quando Deus
levou aquela criança porque ele sabia que Deus é o Senhor
e soberano e sabe o que faz em nossas vidas. Davi lutou
enquanto a criança tinha fôlego e esperança, fazendo sua
parte humana e confiando na ação divina.
Nós devemos fazer a nossa parte confiando na ação
divina.
16
3. O Soberano comando da vontade de Deus
Eclesiastes 9: 10: “Tudo quanto te vier à mão para

fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além,
para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem
conhecimento, nem sabedoria alguma.”
Deus vai trazer oportunidades às nossas mãos e

precisamos nos dedicar com intensidade sobre elas.
Devemos entender que é um privilégio fazer bem feito, o
que Deus colocar em nossas mãos. Deus conta com nossa
intensidade e força para executarmos Seus projetos. Deus
nos dá possibilidades e oportunidades que são trazidos às
nossas mãos, precisamos trabalhar nelas.
Para vivermos livres de culpa precisamos fazer tudo
o que Deus colocou em nossos corações. Deus sabe do
amanhã, e confiamos que Ele cuida de nós e sua mão
soberana nos guiará.
17
Capítulo III
O que fazer para alcançar os nossos sonhos
1. O homem em plenitude
Nossa fé move a mão de Deus, mas não substitui a Sua

onipotência.
O homem vive um dilema: ele é responsável e sua fé
constrói os projetos e com sua fé acredita que a vontade de
Deus acontecerá por Sua onipotência?
Santo Agostinho, que viveu no ano 345, acreditava
que o homem era produto da onipotência divina e de sua
predestinação. Por volta do ano 1000, Pe1ágio trouxe um
novo enfoque, ele acreditava que o homem era responsável
e precisava fazer a sua parte.
A glória de Deus é o homem em plenitude. Ele não
tem glória quando existe alguma carência. Quando Deus
criou o homem Ele o fez no Éden, que significa ‘jardim de
plenitude’.
Deus nos criou para termos tudo aquilo que
necessitamos; as carências acontecem por desequilíbrio da
administração humana – alguns têm mais do que deveriam;
outros têm menos do que realmente necessitam.
2. As oportunidades em nossas mãos

Precisamos crer que as coisas que vêm às nossas mãos

são para que as realizemos, pois é Deus que está nos dando
essa chance. Devemos fazê-las com todo o nosso coração
para não levarmos culpas para a sepultura. Agora é a hora
20
de valorizar a esposa, os filhos, o líder, os amigos e procurar

fazer o bem.
Assim como Davi jejuou e lutou por seu filho que
nascera em maldição de um adultério, porque ele não queria
culpa se ele morresse. Nós precisamos nos assegurar que as
coisas que morreram em nossas vidas, foram pela perfeita
vontades de Deus, não pela nossa omissão.
A pior coisa no mundo é carregar a culpa por algo que
morreu em nossas vidas, sem saber se foi por nossa omissão
ou porque Deus o quis levar. Conviver com essas sombras
faz a vida muito ruim e Deus não nos chamou para isso. Ele
nos chamou para viver uma vida clara e transparente.
O que vem à nossa mão para ser feito devemos fazer,
com todas as nossas forças, se não tivermos resultados
positivos não nos culparemos, estaremos em paz com a
convicção de que não falhamos, mas Deus fez a sua soberana
e perfeita vontade.
Devemos descansar e confiar em Deus com a certeza
de que não falhamos naquilo que Ele nos deu para fazer. E
se há alguém que precisamos resgatar porque não lutamos,
pagamos o preço por ela, ainda há tempo de fazê-lo.
E como o apostolo Paulo disse aos efésios, no livro
de Atos, nós também estaremos “livres do sangue”, sem
culpa, tendo feito o que era para ser feito, com o resultado
nas mãos de Deus.
3. Destinação divina antecipada

Você sabia que surgiram os mosteiros, porque as pessoas
acreditavam não ser possível permanecer na santidade
vivendo na sociedade secular? Para atingir o projeto de
Deus, as pessoas deveriam estar isoladas e reservadas,
orando fora da sociedade.
Hoje entendemos que Deus não nos quer afastados
pois é Ele Poderoso para nos dar vitória no lugar em que
vivemos.
21
4. Os homens precisam fazer planos

Fazer conforme as nossas forças é fazer dando o melhor
de nós. Deus pressupõe que entraremos em seu projeto
com nossa melhor energia e nosso melhor tempo. Ele nos
escolheu, entre tantas outras pessoas, para essa chance
trazida em nossas vidas, e devemos abraçá-la de todo o nosso
coração, e se ela não se realizar será porque ela não é o Plano
do Pai para nós, e não omissão humana. Não carregaremos
culpa sobre ela.
5. A resposta é do Senhor
É de o homem planejar – “m’hac”, mas a resposta é de
Deus – “m’hanei”. Planos e resultados provém da mesma
raiz (m’há) – os planos são as sementes dos resultados. Nós
planejamos, Deus determina os resultados.
Precisamos planejar sem deixar que nossos planos se
tomem nosso deus. Nossos planos são a parte humana da fé,
mas não a parte divina; são ingredientes da fé.
Precisamos crer, porém, só poderemos dizer que
um projeto é de Deus depois de ver os resultados; Deus
confirma plano e projetos através dos resultados. Planejamos,
trabalhamos e fazemos todo o humanamente possível e
deixamos os resultados com o Pai – se for projeto divino, o
resultado prático virá.
6. Não há respostas sem planos
Não há resultados sem sementes; não há respostas
sem planos. Obtemos resultados quando temos semeaduras
investidas em projetos. Deus é que determina resultados.
22
Somos homens com fé e convicção na palavra de Deus,

respeitando os resultados e confirmando que realmente foi
a Sua voz que ouvimos. E isso evita decepções de, se não
acontecer Deus falhou em nossas vidas.
Quantas vezes, pessoas dizem que Deus falou com elas,
mas isto não aconteceu. É mais honesto dizer que é uma
convicção própria sem lançar a responsabilidade para Deus.
O apostolo Paulo sempre separou a sua palavra – “isso,
digo eu”, da palavra de Deus – “isso diz o Senhor”. Para se
dizer tem que ser, a palavra de Deus. E Ele já disse que quer
a nossa salvação, libertação, santidade, casamento, saúde,
prosperidade; Ele não disse onde vamos trabalhar ou com
quem vamos nos casar, porque essas coisas pertencem ao
arbítrio humano, e ao bom senso.
A fé precisa ser inteligente e racional, e não ser
instrumento para colocar o homem Onipotente, pensando
que sua voz é a voz de Deus. O homem pode falar a palavra
de Deus, mas Deus é Deus e o homem é homem. Precisamos
ter humildade para esperar que os resultados a confirmem.
Se os resultados não estiverem dentro da vontade de
Deus precisamos fazer como Davi fez, se levantar e viver
a vida novamente. Se um projeto não deu certo, no mínimo
aprendemos com ele; precisamos levantar e ir em frente,
pois Deus tem outras coisas para nos dar.
O coração do homem faz plano; a resposta certa
vem do Senhor.
7. Quando Deus pesa o espírito do homem

Provérbios 16:2: “Todos os caminhos do homem
são puros, limpos aos seus olhos, mas o Senhor pesa o
espírito.”
Quando fazemos planos e projetos, os consideramos

perfeitos e temos certeza de que vão dar certo, sem enxergar
23
os perigos que podem advir deles. Deus, porém, pesa nosso

espírito. Ao sentirmos o espírito pesado ou ouvirmos uma
voz interior, devemos prestar atenção porque Deus está nos
protegendo.
O espírito do homem é a lâmpada do Senhor; Ele sonda
nosso espírito.
A vontade de Deus é nos ver salvos, saudáveis, batizados
no espírito santo, santificados, frutíferos, felizes, casados,
portanto não precisamos viver ansiosos porque tudo dará
certo no final.
8. Força para adquirir riquezas
Deuteronômio 8: 17 e 18: “Não digas, pois, no teu

coração: A minha força e o poder do meu braço me
adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do
Senhor, teu Deus, porque é ele o que te dá força para
adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que,
sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê.”
A palavra força, em hebraico, é “koach”, muito

parecida com o inglês, “coach”, que significa técnico,
aquele que transfere habilidade, alguém que te orienta,
discipulador, mentor.
A nossa força provém da nossa habilidade. O Espírito
Santo de Deus, como nosso Coach, nos ensinando e nos
qualificando para a vitória.
24
Capítulo IV
Fé Humana ou Onipotência Divina

1. A Vitória sobre o mal exercita nossa fé
Lucas 11: 17 a 22: “E, sabendo ele o que se lhes
passava pelo espírito, disse-lhes: Todo reino dividido
contra si mesmo ficará deserto, e casa sobre casa cairá. Se
também Satanás estiver dividido contra si mesmo, como
subsistirá o seu reino? Isto, porque dizeis que eu expulso
os demônios por Belzebu. E, se eu expulso os demônios
por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por
isso, eles mesmos serão os vossos juízes. Se, porém, eu
expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é
chegado o reino de Deus sobre vós. Quando o valente,
bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em
segurança todos os seus bens. Sobrevindo, porém, um
mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a armadura
em que confiava e lhe divide os despojos.”
O mal existe na forma de guerras, doenças, violência,
loucuras e insensatez. Mas ele foi deixado nesse planeta,
mesmo Jesus, tendo-o vencido, e Deus permite isto para
que exercitemos nossa fé.
Os fariseus diziam que Jesus tinha autoridade para
expulsar demônios porque Ele estava com o maior deles.
O valente representava satanás; as acusações, doenças e
mortes com os quais ele atormenta a vida das pessoas.
O mais valente é o Senhor Jesus Cristo, que sobreveio
a satanás em sua casa, onde Jesus o venceu, tirou sua
armadura e repartiu seus despojos.
O maligno perdeu sua armadura e suas armas foram
destruídas pelo poder do sangue de Jesus; andar com Deus
e ter fé anula as armas do mal.
Satanás foi vencido, desarmado e despojado, mas
infelizmente ainda está em nosso planeta. Jesus o venceu;
a igreja em oração o amarra, inibindo-lhe a ação; esse é o
trabalho do povo de Deus.
26
2. A justiça divina revelada de fé em fé

Romanos 1: 17: “visto que a justiça de Deus se revela
no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo
viverá por fé.”
O versículo que Deus usou para falar ao coração de

Lutero, despertando-o para a reforma em 1517, mostra
que no evangelho a justiça de Deus é revelada de fé em fé.
Lutero entendeu que sacrifícios, oferendas e indulgências
não revelam a Sua justiça. Sem fé nossa vida é um tormento,
sucessão de derrotas.
Fé é a segurança interior e a certeza de que venceremos.
3. Exercendo a fé
Romanos 10:5 a 8: “Ora, Moisés escreveu que o
homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá
por ela. Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não
perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu? isto
é, para trazer do alto a Cristo; ou: Quem descerá ao
abismo? isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.
Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca
e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos.”
A expressão ‘palavra da fé’ mostra que existe uma
palavra que transmite, a fé. Fé é a certeza e segurança, é um
dom dos que nasceram de novo. A fé nasce no coração e se
transmite nos lábios.
Precisamos nos perguntar o que é que nossas palavras
estão transmitindo? O que é que nossas bocas estão falando?
A fé que nasce em nossos corações só se transforma
na vontade de Deus depois de se tomar ação e trazer
resultados.
Se o milagre não aconteceu é porque não era milagre,
era laço, armadilha. Muitas pessoas se desligam da igreja e
tentam campanhas em outras Igrejas.
27
Porque acham que ali não tem fé, ao invés de entenderem

que não aconteceu o milagre, porque não era milagre.
Quando desligamos uma árvore da raiz ela morre sem a
seiva vital. Se fomos plantados na casa de Deus, é nela que
recebemos a seiva preciosa do Senhor. Deus guardou nossas
orações, nossas lágrimas e nossos pedidos, e nos dará um
milagre muito melhor do que imaginamos.
Romanos 10: 9 a 11: “Se, com a tua boca, confessares

Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus
o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com
o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a
respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: Todo
aquele que nele crê não será confundido.”
4. O perfeito e o imperfeito
I Coríntios 13: 4 a 9: “O amor é paciente, é benigno;

o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se
ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não
procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente
do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se
com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias,
desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo
ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em
parte, profetizamos.”
A fé também tem que ser total, e não parcial. Quanto

mais fé liberarmos melhor, contudo, devemos nos lembrar
que mesmo toda a nossa fé, ainda é uma pequena parte. Deus
é infinitamente maior do que nós e quando enxergamos e
profetizamos, o fazemos apenas sobre uma pequena parte.
Nossa fé e nosso conhecimento, são uma mínima parte para
Deus. Quando Ele não fez o milagre que queremos, mas
confiar no caráter eterno de nosso Pai.
28
I Coríntios 13: 10: “Quando, porém, vier o que é

perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.”
Esperamos pela volta de Jesus para que o perfeito se
manifeste. Nós vivemos num mundo imperfeito e parcial.
Quando Jesus vier, nós teremos uma vida em perfeição,
numa dimensão em plenitude. Aí então vamos entrar num
mundo e num corpo espiritual e incorruptível; vamos
conhecer, ver e pensar as coisas como Deus, do ponto de
vista da eternidade. E será total, pleno, completo.
Enquanto Jesus não volta devemos fazer a nossa parte
a nossa parte, para que o perfeito esteja aqui. Quando Ele
vier, não vamos crer em parte, porque vamos ter a mente de
Deus e pensar como Ele pensa, em totalidade.
5. A criança e o adulto
I Coríntios 13: 11: “Quando eu era menino, falava
como menino, sentia como menino, pensava como
menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas
próprias de menino.”
O apostolo Paulo está nos mostrando que a vida é feita
de duas fases: Criancice e maturidade. Queremos ser adultos
nos sentimentos, nos comportamentos, nas palavras. São
crianças emocionalmente sem limites, egoístas e negligentes;
adultos fisicamente, crianças em seus interiores.
A fonte de nossas vidas está em nosso pensamento; a
origem de nossos sentimentos são os nossos pensamentos.
Se temos pensamentos de paz, seremos pessoas que sentem
e falam da paz; se temos pensamentos de medo, sentimos,
falamos de medo.
A palavra de Deus faz com que amadureçamos e nos
tomemos adultos, desistindo de ser crianças. A primeira
característica da criança é o egoísmo, O adulto é maduro,
ponderado e conciliador ele sabe que tudo na vida tem um
preço a ser pago.
29
Homens maduros sofrem menos e aprendem a andar nas

dificuldades da vida; atitudes infantis custam caro e trazem
grandes danos e perdas profundas. Precisamos crescer para
acertar e sermos abençoado na vida.
6. O caminho do crescimento
E como crescemos e deixamos de ser crianças?
Egesios 4: 10 a 12: “Aquele que desceu é também o

mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher
todas as coisas. E ele mesmo concedeu uns para apóstolos,
outros para profetas, outros para evangelistas e outros
para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento
dos santos para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo.”
O apóstolo Paulo diz que Jesus morreu, ressuscitou e

deu dons e missões aos homens, confiando sua autoridade
como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres,
líderes que nos ajudam a crescer para que sejamos
aperfeiçoados, deixando as deformações e nos tomando
pessoas diferentes.
Deus nos deu dons para o aperfeiçoamento dos santos
e para a obra do ministério. Primeiro precisamos crescer
para depois sermos capacitados a servir.
Muitas pessoas não liberam sua fé com medo que Deus
não lhe de os resultados desejados, mas Ele não nos deixará
decepcionados em nenhum momento de vida.
Em vez de decepção, as pessoas precisam compreender
que se o milagre não aconteceu é porque não era milagre,
mas problema; e Deus, ouviu nossas orações e anotou
nossos pedidos, mas Ele sabe que o que pedimos não é o
melhor para nós. Confiando na soberania e onipotência do
Pai, descansamos em paz, crendo que Ele tem algo melhor
para nós.
30
7. Onde mora a fé
Romanos 10: 9 a 11: “Se, com a tua boca, confessares

Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus
o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com
o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a
respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: Todo
aquele que nele crê não será confundido.”
A fé reside no coração do homem e nele deve habitar.

Deus trabalha e aduba no terreno do coração através de sua
palavra, e por isso ele tem que ser limpo, sem mágoa, em
paz e tranqüilo; no coração nasce a fé.
Acreditamos com o coração e proclamamos com a
boca.
Quem crê em Deus não será envergonhado, pois Ele
sabe que estamos liberando a fé, acreditando, e que nosso
coração está profundamente comprometido; se Ele não nos
deu o que queríamos é porque Ele sabe, está vendo nossas
vidas, e há algo melhor para nós mais a frente.
Salmos 37: 1 a 5: “Não te indignes por causa dos

malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a
iniqüidade. Pois eles dentro em breve definharão como a
relva e murcharão como a erva verde. Confia no Senhor
e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade.
Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu
coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele,
e o mais ele fará.”
Não devemos por os olhos nos homens maus porque

eles prosperam só por um minuto e depois murcham –
prosperidade construída em cima do que não é verdade, cai.
Devemos olhar para os justos e os vencedores.
O ‘mais’ que Deus fará, é o que desejamos em nossos
corações. Deus não ouve as palavras de nossas bocas
31
somente; Ele conhece o gemido de nossas almas e os

desejos de nossos corações e, se aquilo pelo que choramos,
pedimos, orarmos, objetivamente não nos aconteceu ainda,
podemos ter certeza, e está escrito nos céus, que há algo
melhor para nós. Deus é fiel.
Provérbios 16: 1 a 3: “O coração do homem pode

fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do
Senhor. Todos os caminhos do homem são puros aos seus
olhos, mas o Senhor pesa o espírito. Confia ao Senhor as
tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos.”
Precisamos planejar nossa vida, escrever nossos planos

e ter humildade para submetê-los à soberania do nosso Pai
celestial. Quando imaginamos que nossos planos estão
totalmente alinhados com Deus, Ele vai pesar nosso espírito
e sondar nossa alma para ver se o que falamos está anelado
com nosso coração.
A diferença entre desígnios e desejos é que os
primeiros são desejos que se transformaram em alianças,
compromissos conosco. Quando pegamos um desejo
de nossa alma e decidimos lutar por ele, escrevemos e
colocamos à vista, e cada vez que pensamos, ou lemos,
ou o declaramos, acreditando nele, podemos nos preparar
porque ele será nosso.
Deus atende nossos desejos quando Ele conhece que
esses desejos se transformaram em desígnios, porque
desígnios nos fazem perder o sono, acordar para orar, nos
comprometer com o que arde em nossos corações, e são
muito mais profundos do que desejos.
8. Fé provada e aprovada
Tiago 1: 3 a 8: “sabendo que a provação da vossa

fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a
perseverança deve ter ação completa, para que sejais
32
perfeitos e íntegros, em nada deficientes. Se, porém,

algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a
todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á
concedida. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando;
pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida
e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que
alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo
dobre, inconstante em todos os seus caminhos.”
Fé também pode ser reprovada. Deus prova nossa fé para

que ela seja aprovada – acontecendo ou não o que pedimos,
continuamos com fé, acreditando que Deus sempre tem algo
melhor para nós – e para saber se acreditamos no caráter
Dele ou nas coisas que Ele nos dá. A perseverança também é
teste para ver a firmeza com que o homem descansa Nele. E
o homem que não tem fé é inconstante, vacilante, desejando
coisas diferentes a cada hora, sem desígnios profundos e
comprometidos.
Fé aprovada é uma fé que foi provada e se tomou
vencedora; passou pelo teste e permaneceu não sucumbiu;
que se estabeleceu sólida e firme.
Liberando nossa fé, ela será provada e aprovada. Deus
a está exercitando para nos dar confiança no caráter do Pai,
nosso Senhor, Deus de promessas e alianças, poderoso para
cumprir o que colocou em nossos corações. E qualquer que
seja o desígnio de nossos corações, Ele, nosso Pai, estará
trabalhando para nos honrar.
***
33
Parte II
Iluminando os olhos
do coração
Capítulo I
Iluminando os olhos do vosso coração

1. Lâmpadas da Alma
Efésios 1: 15 a 18: “Por isso, também eu, tendo

ouvido a fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor
para com todos os santos, não cesso de dar graças por
vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para
que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da
glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação
no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do
vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu
chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança
nos santos.”
Nossa alma tem olhos.

Jesus nos diz que os olhos são as lâmpadas da alma.
Essas lâmpadas podem estar acesas ou apagadas.
Existem pessoas que possuem as lâmpadas acesas.
Outras têm suas lâmpadas apagadas, não enxergam um
palmo à sua frente.
Paulo pede que Deus ascenda às lâmpadas de nossas
almas, com a sabedoria e o conhecimento.
Muitas vezes passamos por experiências que nos
frustram. Essas decepções vieram a partir de decisões
erradas. Isso aconteceu por que não tivemos revelação
sobre a verdadeira motivação da outra pessoa. Faltou-nos
intuição para decidir acertadamente, evitando aquela dor.
2. Espírito Santo, de Fortaleza, de Sabedoria
Isaías 11: 1 e 2: “Do tronco de Jessé sairá um

rebento, e das suas raízes, um renovo. Repousará sobre
ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de
entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o
Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.”
38
O Espírito Santo de Deus é um só, mas seus atributos

são diversos. Nesse versículo nos fala que o Espírito de
fortaleza que temos dentro de nós, trás força que nossos
inimigos não possuem.
Mas a bíblia diz que a unção vai além da força.
Repousa também sobre nós o Espírito de sabedoria.
Enquanto as pessoas no mundo não sabem o que fazer, nós
podemos pedir ao Espírito Santo e Ele nos traz a sabedoria,
e o conhecimento, para tomar decisões e resolver as coisas
práticas.
E Paulo orava para que Deus derramasse este Espírito
de “sabedoria” e de “revelação” sobre a igreja, pois homens
que têm a unção da sabedoria e da revelação não erram. Nós
enxergamos o hoje, Deus enxerga o futuro.
3. Endereço da Benção: obediência
Tudo que pedimos a Deus, Ele nos envia para o endereço

certo,” o lugar da nossa obediência”. Muitas pessoas perdem
as respostas simplesmente porque não estão no lugar que
deveriam estar para alcançá-la. Precisamos estar no lugar
para onde Deus nos chamou. Quando estamos no lugar
certo temos os olhos da alma iluminados.
Decisões erradas são conseqüências de lâmpadas
apagadas.
O que mais precisamos na vida, são as lâmpadas da
alma acesa.
39
Capítulo II
As janelas da Alma
1. Olhos bons, corpo luminoso
Mateus 6: 22 e 23: “São os olhos a lâmpada do

corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será
luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o
teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em
ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”
Deus colocou uma luz em cada homem, para iluminá-lo.

Mas Jesus diz que essa luz pode estar apagada. Se as
lâmpadas de nossos corações estiverem apagadas estaremos
em trevas e eles serão grandes e escuras.
Jesus anuncia essa luz e o apostolo Paulo nos mostra
que esta lâmpada é o Espírito de sabedoria e Espírito de
revelação. Os olhos do coração dos homens são iluminados
com sabedoria e revelação, para não cometermos erros.
2. Conseqüências da presença e da ausência de luz
Enganos, escolhas erradas, acidentes, tudo que acontece

com o homem é conseqüência da presença ou ausência da
luz em seu interior. Deus colocou duas lâmpadas na vida do
homem: o Espírito de sabedoria, que ilumina o presente, e o
Espírito de revelação, que é a lâmpada do futuro. Sabedoria
é tudo o que precisamos para acertar no presente; revelação
é tudo que precisamos para acertar no futuro.
Sabedoria nos ilumina para encontrarmos soluções
onde, antes, não existiam. Sabedoria é a graça de Deus
nos capacitando para encontrar respostas, e criar soluções.
Deus nos dá sabedoria para abrir caminhos onde eles não
existiam. Salomão tinha a unção da sabedoria e essa unção
lhe trouxe sua riqueza.
42
3. Sabedoria para o presente, Revelação para o

futuro
Somos sábios quando construímos nossas vidas.

Todo processo no universo faz parte do conceito de
construção ou destruição – construir uma casa, um nome
limpo, uma boa carreira – é um processo lento e divino,
enquanto a destruição é um processo rápido. Construir, é
colocar ordem para atender a propósitos. Construção implica
cada coisa em seu devido lugar para atingir um objetivo.
Destruição é caos, é confusão, é desordem.
Toda crise que sofremos é conseqüência da ausência
de sabedoria. Impasses, conflitos, crises, perdas, tem por
traz de si, como verdadeira causa, a ausência de sabedoria
– não necessariamente a essência do dinheiro, mas do
conhecimento para ganhá-lo. O que se vende no mundo
é conhecimento – o engenheiro tem o conhecimento
para construir, o medico tem o conhecimento para curar.
Sabedoria é beleza, é equilíbrio, é harmonia, resolve nossos
problemas e abençoa nosso presente.
Gênesis 12: 1 a 3: “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da

tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para
a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação,
e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma
bênção! Abençoarei os que te abençoarem amaldiçoarei
os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as
famílias da terra.”
A história de Abraão é um exemplo de Revelação para

o futuro. Ele ouviu a voz de Deus e a obedeceu, indo a um
lugar totalmente desconhecido. Lá ele se tomou riquíssimo,
ele deixou uma cidade caótica e viu o futuro pela revelação,
ele viu que as riquezas, as oportunidades, não estavam mais
43
em UR dos Caldeus, mas em certo lugar desconhecido

chamado Canaã. O plano deu certo, enquanto seus parentes
regrediram, ele prosperou grandemente, por quê? Por causa
de revelações de Deus, que o levou ao Futuro.

que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da
glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação
no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do
vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu
nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para
com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu
poder.”
Se quisermos ser vencedores nessa vida precisamos

desses dois faróis interiores – sabedoria e revelação – pois
sem eles não alcançaremos sucesso, e vitória. Que não nos
sobrevieram apenas, e nem pelo trabalho, pela força física.
Sabedoria é o farol que ilumina o presente, todas as
vezes que tomamos decisões erradas, é porque nos falta
sabedoria na decisão. Revelação é o farol que ilumina o
futuro. Sempre que não temos direção nos faltou revelação.
Os grandes impasses que temos no presente são reflexos da
falta de sabedoria; os do futuro são aqueles que não fomos
capazes de predizer.
44
Capítulo III
Chamamento
1. O que é chamamento?
A vida se divide entre os que sabem e os que não
sabem – quem sabe o segredo para ganhar dinheiro sabe
onde comprar, como vender, para quem vender. Tudo
no universo depende diretamente do quanto sabemos ou
deixamos de saber.
A coisa mais importante que precisamos saber é,
“qual é o nosso chamamento”? Por que, quem sabe para o
que foi chamado, sabe sua identidade. Nossa autoridade é
diretamente proporcional à segurança do nosso chamado,
se não sabemos para que fomos chamados não temos
identidade definida. Toda a autoridade vem da certeza do
chamado.
2. A fé de Abraão; Sara é fonte

Isaias 51: 1 a 3: “Ouvi-me vós, os que procurais a
justiça, os que buscais o Senhor; olhai para a rocha de
que fostes cortados e para a caverna do poço de que
fostes cavados. Olhai para Abraão, vosso pai, e para
Sara, que vos deu à luz; porque era ele único, quando eu
o chamei, o abençoei e o multipliquei. Porque o Senhor
tem piedade de Sião; terá piedade de todos os lugares
assolados dela, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua
solidão, como o jardim do Senhor; regozijo e alegria se
acharão nela, ações de graças e som de música.”
A fé de Abraão é a fé que precisamos ter para saber que
tudo “vai dar” certo. E que Deus coloca tudo em seu lugar.
Sara simboliza a fonte, caverna do poço que foi escavada
– ela tinha sempre três coisas quando Abraão chegava a
casa: um sorriso no rosto, o cheiro de pão sendo assado e
a mesa posta – simbolizando a mulher alegre, abençoada e
confiante. Uma fonte de alegria e benção que nunca seca.
3. Distinguindo a voz de Deus
O chamado é individual e se sabemos que fomos

chamados precisamos assumí-lo. Deus precisa de homens
que conheçam seus chamados, e assuma-os. Mesmo que
criticados, incompreendidos e rejeitados. Porque esses
homens serão líderes que abrirão caminhos, obedecendo
a Deus.
4. O chamado e a aliança são pessoais
Não podemos nos esconder na desculpa de estarmos

sós. Pois quem vai conosco é o anjo do Senhor. O chamado
e a aliança são pessoais, decididos entre nós e nosso Deus.
A paixão do coração e a integridade da alma é que devem
nos guiar em nossos chamados.
Abraão ouviu a voz de Deus e atendeu ao Seu chamado,
embora deixasse sua casa e família e fosse morar em tendas
no deserto. Ele foi caminhar com Deus e foi isso que
abençoou a sua vida.
47
Capítulo IV
O farol da Alma
que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória,
vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno
conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração,
para saberdes qual é a esperança do seu chamamento,
qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e
qual a suprema grandeza do seu poder para com os que
cremos, segundo a eficácia da força do seu poder.”
1. O primeiro chamado
E qual é o nosso chamamento? Para que Deus nos
chamou?
Efésios 2: 4 a 8: “Mas Deus, sendo rico em
misericórdia, por causa do grande amor com que nos
amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu
vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, e,
juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar
nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos
séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em
bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela
graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é
dom de Deus;”
O primeiro chamado de Deus para o homem é para a
salvação. Para que vivêssemos eternamente, ao deixarmos
nossos corpos, pela morte, vamos direto para a eternidade.
Colossenses 1: 13 e 14: “Ele nos libertou do império
das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu
amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”.
50
Aqui novamente temos a garantia da salvação, na

redenção, como primeiro chamado de Deus. E o inimigo
nos inveja porque enquanto ele está condenado a arder no
inferno, nos vencemos nesse mundo e estamos aprovados
para toda a eternidade.
2. O segundo chamado
João 15: 14 e 15: “Vós sois meus amigos, se fazeis

o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque
o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos
chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai
vos tenho dado a conhecer.”
Nosso segundo chamado é para ser discípulos de Jesus.
Quando aceitamos alguém nos orientando e nos ajudando
nos tomamos discípulos daquela pessoa. Não somos servos,
pois não obedecemos cegamente; somos discípulos a quem
é dado a conhecer o porquê dessa obediência. E como
discípulos, informados e orientados.
Jesus abriu seu coração e repartiu os segredos de sua
alma. E como Ele, nós sentamos juntos, comemos juntos,
sofremos e nos alegramos juntos, descemos aos vales e
subimos aos montes juntos. Discípulos são amigos que
partilham da intimidade do coração do líder, que jamais os
abandona.
3. O terceiro chamado
João 15:16: “Não fostes vós que me escolhestes a

mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos
designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto
permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai
em meu nome, ele vo-lo conceda.”
O terceiro chamamento de Deus para nós, é para
frutificarmos. Deus precisa de homens que espelhem o seu
51
coração na terra, que ajam como Ele agiria aqui, que pensem
com Sua mente, que tenham as mãos de amor do Pai que,
ama o necessitado e o ferido, que ajudem com alimento aos
que tem fome, que abram o coração como braços de Jesus.
4. Frutificação
E que frutos são esses e como eles se manifestam em

nossas vidas?
Gálatas 5: 16 a 21: “Digo, porém: andai no Espírito

e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque
a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a
carne, porque são opostos entre si; para que não façais
o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois
guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras
da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza,
lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes,
iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices,
glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das
quais eu vos declaro como já, outrora, vos preveni que não
herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.”
Há dentro de nós uma força que vem da carne e quer

nos levar para paixões e prisões. A carne milita contra o
espírito e o espírito guerreia contra a carne, pois praticando
as obras da carne não herdaremos o reino dos céus. Porém
essa força não nos domina se andarmos debaixo da unção
do Espírito Santo de Deus.
52
Capítulo V
O Convite de Deus
Efésios 1: 18 e 19: “iluminados os olhos do vosso
coração, para saberdes qual é a esperança do seu
nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder
para com os que cremos, segundo a eficácia da força do
seu poder.”
O apóstolo Paulo, ministrando aos efésios, orou

pedindo a Deus que abrisse os olhos da alma de cada um
dos seus discípulos e acendesse os olhos do interior, da
alma, de cada uma das preciosas vidas que estavam na
igreja do senhor Jesus.
1. Chamamento ou vocação
A Palavra chamamento ou vocação, pode ser substi-

tuídas por “convite”. Quando Deus nos chamou, Ele nos
convidou para sermos príncipes e princesas.
Pois Ele não nos chamou para fracassarmos, mas para
fazer de nós vencedores. Deus não nos decepciona.
Deus nos convidou para que recebamos a herança que
Ele preparou para nós. A bíblia diz que Deus nos convidou
para que tivéssemos posse da nossa herança.
Mas sabemos qual é essa herança?
A palavra herança, no grego, é “kleronomia”, e
significa “propriedade recebida legalmente, por direito,
dos seus antepassados”.
2. Herança: propriedade recebida legalmente
Gênesis 28: 1 a 4: “Isaque chamou a Jacó e, dando -lhe

a sua bênção, lhe ordenou, dizendo: Não tomarás esposa
dentre as filhas de Canaã. Levanta-te, vai a Padã-Arã,
à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma lá por esposa
54
uma das filhas de Labão, irmão de tua mãe. Deus Todo-

Poderoso te abençoe, e te faça fecundo, e te multiplique
para que venhas a ser uma multidão de povos; e te dê a
bênção de Abraão, a ti e à tua descendência contigo, para
que possuas a terra de tuas peregrinações, concedida
por Deus a Abraão.”
Quando Deus abençoa um homem Ele primeiro o faz

frutificar. Toda vez que Deus abençoa uma pessoa, Ele lhe
da unidade. Se existe uma maldição sobre uma família,
uma empresa, uma célula, ela se divide, contendas e
críticas são maldições que enfraquecem os homens. Quando
Deus nos abençoa Ele nos faz ficar juntos, em unidade, e
a conseqüência disto é a nossa frutificação. A benção se
comprova pela multiplicação.
A benção não somos nós, mas ela está em nós, e ela é
percebida pela multiplicação que Deus coloca em nossas
mãos. A benção de Deus vai trabalhar em nossas vidas e
tomar uma multidão.
3. A benção de Abraão
A bíblia nos ensina que o Senhor Jesus nos deu uma

herança que não pode ser comprada por nenhum dinheiro
do mundo. Precisamos acreditar nessa herança e começar
a utilizá-la.
Dentro de nossa herança fomos curados pelo sangue
de Jesus; nela, existe a nossa felicidade; dentro dela há um
casamento feliz para nós.
Deus nos dá em vida, a herança de Abraão, para que
possuamos a terra de nossas peregrinações. Quando Deus
nos abençoa, Ele nos dá meios de possuir o que Ele nos
deu em herança. Ele não nos dá a terra, mas nos capacita
com inteligência e estratégias, não herdando passiva e
automaticamente, mas possuindo ativamente.
55
4. ‘A terra que visitas’
Existem pessoas que tem herança, mas não a possuem.

Se estivermos debaixo da benção de Deus, Ele nos dará
unidade em nossa família, célula, igreja, não nos dividiremos,
nem maldição entrará. Precisamos impedir que a divisão
nos roube em nome de Jesus.
Para possuir a herança que Deus nos deu precisamos
aprender a tomar posse dela através de Sua benção que
permite que isso aconteça. Enquanto estivermos debaixo
da benção de Deus estaremos debaixo da força e da
capacidade necessária e cada dia mais tomaremos posse
dessa herança.
A palavra peregrinação, usada na bíblia, naquela época,
hoje pode ser substituída por visita – a terra que visitas.
Quando um filho de Deus começa a visitar, a gostar, a se
interessar, o objeto de seu desejo vai ser dele, pela força
e do princípio que está por trás do cristão – A benção de
Abraão que é a benção da multiplicação e do domínio, a ser
dada em vida.
Deus quer nos dar posse da nossa herança, o que ainda
não possuirmos dela – Sua benção nos capacita a possuir
tudo que Ele nos deu através de nosso pai Abraão.
***
56

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OLHOS

Bispo Robson Rodovalho

Publicado sob licença de Sara Brasil Edições

Preparação e revisão de textos

Brasília: Sara Brasil, 2007

1. Religião, Auto-ajuda. II. Título.

Produzido por Sara Brasil Edições

QMSW – Lote 7/8 – Setor Sudoeste

Capítulo II - As Janelas da Alma........................................... 42

1. Olhos bons, corpo luminoso........................................ 42

Capítulo III – Chamamento................................................... 46

Capítulo IV - O Farol da Alma.............................................. 50

A Alma tem olhos.

Tenha uma boa leitura.

Deus quer governar na vida do homem e quando Ele

Josué 11:23: “Assim, tomou Josué toda esta terra,

A palavra Josué, no hebraico, tem o mesmo significado

3. Orando como Jesus ensinou

Ao ensinar seus discípulos a orar, Jesus nos ensina três

1. pedir – algo acessível, nas mãos de alguém;

Fortalezas, são áreas que estão trancadas do lado de lá

Nossa Herança é aquilo que Deus já nos deu, mas

Respeitando os resultados como à voz de Deus

1. Santo Agostinho x Pelágio

Santo Agostinho colocava a responsabilidade na

2. Fé humana ou Onipotência Divina

A Onipotência Divina providencia o projeto de Deus

II Samuel 12: 15 a 23: “Então, Natã foi para sua casa.

Quando o rei Davi cometeu adultério com Bate-Seba,

3. O Soberano comando da vontade de Deus

Eclesiastes 9: 10: “Tudo quanto te vier à mão para

Deus vai trazer oportunidades às nossas mãos e

O que fazer para alcançar os nossos sonhos

Nossa fé move a mão de Deus, mas não substitui a Sua

2. As oportunidades em nossas mãos

Eclesiastes 9: 10: “Tudo quanto te vier à mão para

Precisamos crer que as coisas que vêm às nossas mãos

de valorizar a esposa, os filhos, o líder, os amigos e procurar

3. Destinação divina antecipada

4. Os homens precisam fazer planos

Somos homens com fé e convicção na palavra de Deus,

7. Quando Deus pesa o espírito do homem

Quando fazemos planos e projetos, os consideramos

os perigos que podem advir deles. Deus, porém, pesa nosso

8. Força para adquirir riquezas

Deuteronômio 8: 17 e 18: “Não digas, pois, no teu

A palavra força, em hebraico, é “koach”, muito

Fé Humana ou Onipotência Divina

2. A justiça divina revelada de fé em fé

O versículo que Deus usou para falar ao coração de

Porque acham que ali não tem fé, ao invés de entenderem

Romanos 10: 9 a 11: “Se, com a tua boca, confessares

I Coríntios 13: 4 a 9: “O amor é paciente, é benigno;

A fé também tem que ser total, e não parcial. Quanto

I Coríntios 13: 10: “Quando, porém, vier o que é

Homens maduros sofrem menos e aprendem a andar nas

E como crescemos e deixamos de ser crianças?

Egesios 4: 10 a 12: “Aquele que desceu é também o

O apóstolo Paulo diz que Jesus morreu, ressuscitou e