A Importância Das Praticas Pedagógicas Na Construção de Limites Durante O Processo de Formação Humana Da Criança Na Escola
A Importância Das Praticas Pedagógicas Na Construção de Limites Durante O Processo de Formação Humana Da Criança Na Escola
A Importância Das Praticas Pedagógicas Na Construção de Limites Durante O Processo de Formação Humana Da Criança Na Escola
RESUMO
O panorama do sistema educacional é marcado por diversos conflitos, pelo fato de ser um dos
principais espaços sociais, composto por uma grande diversidade cultural, ou seja, é um espaço
heterogêneo, desta forma a sala de aula é um ambiente incerto, contudo o trabalho docente emerge
deste contexto conflituoso. As reflexões surgem acerca da práxis docente com relação à construção da
identidade do aluno, pautada em uma educação moral, em que haja a transmissão de valores
necessários a interação dos sujeitos nas relações sociais no contexto em que estão inseridos. Esse
estudo aconteceu por meio de uma análise crítica e reflexiva de situações encontradas no espaço da
sala de aula durante a disciplina de estágio supervisionado. Os procedimentos utilizados foram a
pesquisa de cunho qualitativo, entrevistas semiestruturadas, observação participante. A partir de uma
análise com base nos procedimentos da pesquisa concluímos, que a práxis docente é desfavorável à
formação humana integral do aluno, pois eles são apenas sujeitos passivos no processo de construção
do conhecimento.
1. INTRODUÇÃO
1 Autora, aluna do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí, Campus de Parnaíba, cursando o 9º
período do curso.
2 Coautor, aluno do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí. UFPI. Campus de Parnaíba, cursando
período do curso.
2
preciso”. (1994, p.57). Assim tornando a ação docente eficaz e proveitosa para processo de
ensino aprendizagem do aluno.
Para refletirmos sobre as questões abordadas neste estudo, tivemos como
fundamentação teórica os seguintes autores: ARANHA (2006), CANDAU (1991), FREIRE
(1983); (1996), HAIDT (1994), LIBÂNEO (2011); (1994), MINAYO (2006), ZÓBOLI
(2007). Que embasarão nossas reflexões a partir de uma análise crítica-reflexiva da realidade
educacional, direcionadas as posturas indisciplinares que emergem do contexto escolar.
São claras as evidências de uma formação que prioriza a submissão dos indivíduos,
pois os alunos são subordinados a figura do professor em sala de aula, onde a atuação desses
indivíduos em seu contexto, não vai passar apenas de uma mera adaptação nesse modelo de
sociedade atual, em que apresenta como uma de suas principais características a exploração
do homem pelo homem. Essa conduta da ação docente é incapaz de formar sujeitos criativos,
críticos e transformadores, que entenda o seu contexto social como resultado da atuação do
homem no decorrer do tempo. Haidt (1994, p.57) afirma que: “no processo de construção do
conhecimento, o valor pedagógico da interação humana é ainda mais evidente, pois é por
intermédio da relação professor- aluno e da relação aluno-aluno que o conhecimento vai
sendo coletivamente construído”.
É inegável nas situações encontradas nas salas de aula, a carência de uma educação
moral, pautada na transmissão de valores éticos e morais, que seja resultante de um processo
educativo com procedimentos que privilegiem a autonomia dos alunos nas atividades
desenvolvidas com objetivos claros, com relação a uma atuação transformadora desses
agentes sociais. É importante que os educadores tenham clareza de seus objetivos
pedagógicos e sociais, quanto à aprendizagem dos alunos, para que de maneira autônoma e
consciente sejam capazes de construir sua identidade, ou seja, a ação docente deve orientá-los
para que se reconheçam como sujeitos ativos e independentes nesse processo educativo. Para
Freire: “O educador, que aliena a ignorância, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será
sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas
posições nega a educação e o conhecimento como processos de busca”. (1983 p.67).
O professor deve envolver afetivamente os seus alunos, de forma que sua ação
pedagógica influencie a diversidade e traga para o estudante o grau de envolvimento das
relações humanas e sócias. Devem haver conflitos, mas sempre servindo como oportunidade
de aprendizagem, sendo compreendido como algo natural das relações humanas, tendo o
professor apenas como mediador desse processo e não como um adestrador.
4. Considerações Finais
5. Referências Bibliográficas
CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. 9 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1993. 114p.
LIBÂNEO, J.C. Adeus professor adeus professora?. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2011.102p.
ZÓBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. São Paulo: ática,
2007.152p.