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Vladimir Propp (1895-1970) Propp (2006, p.25) realizou seu estudo com base em um corpus composto de apenas 100 narrativas: os contos 50-151 da coletinea Contos cle fadas russos (1855-1863) publicada por Aleksandr Afandssiev (1826-1871) em 8 volumes com um total de 600 contos. Delimitagao do objeto de estudos “[.] esta obra esta dedicada acs contos ce magia. {..] Por conto de magia entenderemos, OF enquanto, os que estdo classificados no indice de Aame e Thompson entre os ‘niimeros 300 ¢ 749. Esta definigdo preliminar ¢ artificial, e adiante teremos ocasitio de dar outra mais correta, baseada nas préprias conclusdes obtidas.” (PROPP, 2006, p. 20 — «gif no original) Definigaéo de “fungao" “Por funcao compreende-se 0 procedimento de um personagem, definida do ponto de ‘vista de sua importéneia para o desenrolar da acao.” (2006, p. 22 — grifo no original) Promissas basicas Principais conclusBes de Propp (2006, p. 22-25): as fungdes dos personagens so os elementos fundamentais do conto maravilhoso ‘hd fumoBes 31, que nfo aparecem necessariamente em todos 0s contos a ordem das fungdes ¢ fixa do ponto de vista de sua construgao, os contos seguem um mesmo modelo Definigéo de conto - @ diviséo dos contos em sequéncias “Do posto de vista morfolégico podemos chamar de SGSHS9MSYBAEA « todo desenvolvimento narrative que, partinéo dé/um dano (A) ow de uma caréneia (a) € ‘passaiido por fees Tntermediaias)FErnina CoM © EASARIEHTO OW} ou ourras fungdes utlizadas como desenlace. A fingdo final pode ser a recompensa (F), a obtengdo do ‘objeto procurade ou, de modo geral, a reparaglio do dano (K), © salvamento darerseqico (Ro), ee este desenvolvimento damos 0 nome de segnénea A eae nov sno ou pelo, cade nova eta, orsian se una nova Soqncin, Um cou pode conpreender vias seqtaciae e quando se ana um texto devese detemsina, ext primeio ga, de quatas sence ext texto se compe. Uni xeqnci pode vir imediatamente apés a outra, mas também podem aparecer entrelagadas, como se se detivessem para permitir que outra seqigneia se intercale. Isolar uma seqdéneia nem sempre é fécil, mas sempre é possivel faz6-1o com absoluta preciso.” (2006, p. 90) Esteras de ago dos personagens 7 personagens basicos Esfera de acto ~The baseador paite em viagem para realizar abusea (Cf) S coloeado a prova pelo doador (E) casa-secom a princesa (W ¢ coloeado a prova pelo doador (E) casa-secom a princesa (W*) ‘mandante envia o herdi para sua missao (B) ~ herdi-vitima imalfgitor causa © dano (A) enfrenta 0 her6i em combate (H) persegue o heréi (Pr) submete o herdi a provas (D) transmite objeto magico ao her6i (F) auxiliar transports o herdi para onde ele precisa ix (G) repara 0 dano ou caréncia (K) salva o heréi quando 0 antagonista o persegue (Rs) (ser vivo ou objeto soluciona as tarefas dificeis impostas ao herdi (N) miégico) altera @ aparéncia do herd (dando-the ou devolvendo-the| forma animal ou humana, presenteando novas roupas, eliminando um defeito fisico) (T) princesa mpd ao herdi tarefes dificeis (M) dé 20 herdi uma marca ou objeto que serviré para| identificd-lo mais tarde (I) efou desmascara o falso her6i (EX) reconhece © herdi (Q) casa-se com o heréi (W") iimp@e ao heréi tarefas dificeis (M) ‘manda castigar o malfeitor e/ou falso her6i (U) Taleo hersi parte em viagem para realizar a busea (C1) € colocado a prova pelo doador, mas falha: sua reagao &| negativa (Ener) apresenta-se para receber o prémio que eaberia ao her6i| pai da princesa (rei)(PROPP, 2006, p. 77-78) Distribuigéo das esteras de agéo pelos personagens Hi trds opcdes (PROPP, 2006, p. 78-79, p. 81): 1, um personagem ocupa uma esfera de ago 2, um personagem ocupa varias esferas de ago (p.ex.: o animal agradecide pode ser doador e mais tarde auxiliar; o pai que envia © heréi em busca de algo e Ihe di um conselho ow objeto magico atua como mandante e doador) ‘varios personagens alternam-se em uma esfera de ago (p.ex:: a cada etapa o her6i é submetido a provas por um doador diferente) Personagens “Desta forma, ha, no conto, sete personagens bisicos. As fungdes da parte preparatéria (b, g-d, ex, h-q) também estio distribuidas entre esses personagens, mas essa distribuigdo ndo é uniforme, e por isso essas funedes no devem definir os personagens, Além disso, existem personagens especiais para a ligagdo das partes (0s queixosos, 08 delatores, 0s caluniadores) @ também transmissores particulares para a funeao. x {informaedo obtida): 0 espelho, 0 cinzel, a escova revelam onde se encontra a vitima procurada pelo malfeitor.” (PROPP. 2006, p. 78) (GRRE 020 por un cnpoigio fovorvel ov agressive, mas sa conbigio ao ened ese impacto sobre 0 he: “O importante néo & © que eles [personagens] querem fazer nem tampouco os sentimentos que 05 animam, mas stas ages em si, sua definigdo ¢ avaliagdo do ponto de vista de seu significado para o her6i e para o desenvolvimento da acfo. [...] 08 sentimentos do mandante podem ser hostis, neutros ou amistosos, isto néo influiré no desenvolvimento da ago.” (PROPP, 2006, p. 79)Lista de fungées Propp expe as fungdes no capitulo 3 (p. 26-62) e apresenta uma lista mais detalhada n0 Apéndice IV (p. 150-156): Situagao inicial (ct) B: afastamenio (partida ou morte de alguém mais velho, de wm jovem, ete.) ‘1:proibigdo (y' -heréi recebe proibigao:; j* - herdi recebe orem de fazer algo) 51: iransgressao (8 - transgressto da proibigto; 8° - execugto da ordem) : interrogacao (malfeitor pergunta sobre her6i) & obtencao de informagées (malfeitor recebe informacdes) ‘suasdo pelo malfeitor (malfeitor engana a vitima) herét reage ante a proposta do malfettor (vitima é enganada) Demais fungdes: As dano |: caréncia B: mediagao, momento de conexao (apelo; envio/autorizagao do herbi; antineio do dano) CC: inleio da reagdo T: partida do heréi : prova (doador submete her6i a prova) reagao (herbi tem &xito na prova) ransmissdo de objeto magico (herbi secebe objeto magico, informacao, etc.) G: viagem a0 lugar de destino HE: luta contra malfetor (combate, competigao, ete.) 1: marca (eri recebe marca no corpo ou objeto identificador — lengo, anel, ete.) J: vitérta (maleitor & derrotado, expulso, mozto) K: reparacao de dano/caréncia (quebra de feitigo, soltura da prisfo, fim da pobreza, et.) de regresso Pr: perseguigao (sueessiva transformagio em diferentes animais; tentativa de morte) Rs: salvamento (het6i é socortido ou cousegue escapar) 0: chegadla meégnito (hersi aparece disfargado ou no se identifica) L: pretensées do falso herd (falso her6i faz-se passar pelo heréi) Mi: taf diel N: realizagat da tarefa
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