Universidade Candido Mendes Pós-Graduação Lato Sensu Instituto A Vez Do Mestre
Universidade Candido Mendes Pós-Graduação Lato Sensu Instituto A Vez Do Mestre
Universidade Candido Mendes Pós-Graduação Lato Sensu Instituto A Vez Do Mestre
Orientador
Prof. Carlos Alberto Cereja de Barros
Rio de Janeiro
2009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
INTRODUÇÃO 08
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 40
ANEXOS 43
ÍNDICE 50
8
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
A Língua Portuguesa
1
Jesuítas eram padres vindos de Portugal para catequizar os índios.
14
2 3
índios . Dentre tantas reformas feitas pelo Marquês de Pombal uma delas foi a
expulsão dos jesuítas do país alegando conspiração contra o reino português.
Após duzentos anos de catequização a educação brasileira iniciava um
período de mudanças no ensino de língua materna. Se antes ela era somente
ensinada por imposição passou a ter uma preocupação com sua aplicação na
vida diária. A linguagem tornou-se necessária para a manifestação do
pensamento. Já o exercício da escrita seria o resultado desse pensamento,
uma reflexão.
O ensino de língua portuguesa na universidade será abordado no
segundo capítulo.
2
Lei de cunho político e judicial que impôs a oficialização da língua portuguesa nas colônias.
3
Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal implementa
uma educação que priorize a educação do indivíduo em consonância com o estado entre 1750 e 1777.
São criados os cargos de mestres em Literatura Latina, Retórica, Gramática Grega e Língua Hebraica.
15
administrativo, econômico e educacional. Este último para atender
especificamente filhos de portugueses nascidos no Brasil, ou seja, a elite.
Os primeiros cursos criados foram Medicina, Engenharia e Belas
Artes. O curso de medicina foi criado por decreto em 18 de fevereiro do
mesmo ano da chegada da família real. Chamava-se Curso Médico de Cirurgia
na Bahia.
Foram inúmeros os ensaios para a criação de novos cursos e
expandi-los a São Paulo e a Olinda, em Recife, após debate na Constituição
de 1823, nada foi concretizado. No período de 1891 a 1910 surgiram algumas
escolas de ensino superior que mais tarde tornaram-se universidades.
Ao apagar do Império, as tentativas de se iniciar Universidades não
foram adiante. Existiam nesta época apenas seis institutos de cursos
superiores e absolutamente nenhuma Universidade.
Em 1915, o Brasil já como república na Reforma Carlos Maximiliano4
propõe a junção da Escola Politécnica e a Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro. Então, nos idos de 1920 cria-se a Universidade do Rio de Janeiro. Por
fim em 1927 é criada nos estados de São Paulo e Recife a faculdade de
Direito.
Da década de 20 aos dias atuais inúmeras reformas educacionais foram
realizadas, porém a maior parte delas volta-se para os ensinos fundamental e
médio.
Até aqui apenas duas dessas reformas deram atenção ao ensino
universitário. Atualmente existe um projeto de lei para reformar o ensino
superior denominado pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva de
REUNI. Terceira reforma universitária que consiste em aumentar o número de
vagas nas universidades brasileiras, ampliar o ensino à distância e tecnizar o
ensino superior. Uma das iniciativas é o ProUni (Programa Universidade para
todos) sistema de reservas de vagas para alunos oriundos da rede pública,
negros e índios. Segundo informações contidas no site do MEC (Ministério da
4
Ministro da Justiça e Negócios Interiores, Maximiliano reorganiza o ensino secundário e o
superior aprovando o Decreto n° 11.530, 18/3/1915.
16
Educação e Cultura) o governo tem como meta até 2011 matricular pelo
menos 30 % dos jovens entre 18 e 24 anos.
O governo pretende com esta reforma priorizar cursos técnicos. O que
causará danos aos cursos da área de humanas. Desta forma o aluno perderá
aos poucos o contato com o espaço universitário. Alguns críticos comparam
esta à reforma universitária da ditadura, onde o objetivo era individualizar o
ensino universitário.
É notório o cunho político por trás destas mudanças, porém a discussão
deve ser mais acentuada no que diz respeito à qualidade do trabalho deste
profissional, formado por este sistema. Há muito que se fazer por uma
educação pública e de qualidade. Essas modificações nos currículos e na
concessão de cursos diversos são delicadas. Aumentar a oferta de cursos e
relegar a qualidade a segundo plano deteriora o ensino.
Por isso temos várias pessoas graduadas ou pós-graduadas que com
tantas facilidades no ensino pesquisam cada vez menos, limitam-se a fazer
extremamente o necessário o que os torna não um profissional, mas sim um
mero executor de tarefas.
CAPÍTULO II
A Língua Portuguesa na Universidade
17
CAPÍTULO III
Língua, Universidade e o Profissional.
5
“É a capacidade de, em situações de interação comunicativa, produzir e compreender textos
considerados bem formados, valendo-se de capacidades textuais básicas...”. Charolles
30
De acordo com a educadora Barreto (2004:24), a universidade precisa
motivar os alunos a conhecer a norma padrão e mostrar a importância dela na
expressão escrita:
Diz também que ao deter todas as informações triviais para o bom uso
do idioma é garantia de sucesso pessoal e profissional para todas as áreas de
trabalho. Ainda na revista encontramos informações que garantem a cobrança
de empresas de grande porte com relação ao domínio das normas, uma
palavra mal escrita ou pronunciada pode colocar fim nos planos de pertencer
ao quadro de funcionários destas empresas.
Veja a seguir um quadro muito interessante trazido também pela Revista
Veja (2007:91) sobre erros que o usuário da Língua comete e são
comprometedores no mercado de trabalho:
“Pecados da Língua
32
Dez erros que comprometem a vida social e as
pretensões profissionais de qualquer um.
1 HOUVERAM problemas.
“Houve” problemas. Haver no sentido de existir, é sempre
impessoal.
2 Se ele dispor de tempo.
É erro grave conjugar de forma regular os verbos
derivados de ter, vir e por. Neste caso, o certo é
“dispuser”.
3 Espero que ele seje feliz e Vieram menas pessoas.
Dois erros inadmissíveis. A conjugação “seje” não existe.
E “menos” não concorda com o substantivo, pois é
advérbio e não adjetivo.
4 Ela ficou meia nervosa.
“Meio” nervosa. Os advérbios não têm concordância de
gênero.
5 Segue anexo duas cópias do contrato.
Atenção para a concordância verbal e nominal: “Seguem
anexas”.
6 Esse assunto é entre eu e ela.
Depois de preposição, pronome oblíquo tônico: entre
“mim” e ela.
7 A professora deu um trabalho para mim fazer.
Antes do verbo, usa-se o pronome pessoal, e não o
oblíquo: para “eu” fazer.
8 Fazem dois meses que ele não aparece.
O verbo fazer indicando tempo é impessoal: “faz” dois
meses.
9 Vou estar providenciando o seu pagamento.
33
O chamado “gerundismo” não chega a ser erro
gramatical, mas é um vício insuportável. “Vou
providenciar” é mais elegante.
10 O problema vai ser resolvido a nível de empresa.
O febrão do “a nível de” parece ter passado, mas ainda
há quem utilize essa expressão pavorosa. Na frase em
questão, “na” ou “pela” empresa são mais exatos e
elegantes.“
6
Ainda que o internetês esteja em voga e os usuários da língua
conectados à rede mundial de computadores utilizem-no com grande
frequência, ele não deve “tomar” o lugar da escrita correta. Inúmeras
empresas, principalmente os departamentos de RH queixam-se de candidatos
a vagas despreparados. Quando solicitados para elaborarem um texto ou
falarem um pouco de si e de suas pretensões, muitos utilizam o internetês por
acreditar que estão desta forma “antenados” com o novo. Ledo engano. A
forma como nos comunicamos na internet pode ser informal, no ambiente de
trabalho, não.
6
Linguagem utilizada pelos usuários da Internet. Consiste em usar abreviações e símbolos para
simplificar a escrita.
35
Na oralidade, instigar a expressão oral em sala para que o aluno adapte-
se a falar com diversos grupos. Mas não trabalhinhos onde os alunos fingem
que fizeram e os professores fingem que entenderam. É preciso ser uma
pesquisa de verdade. Se for o caso, por que não agendar umas visitas a
empresas? Quando o aluno vivencia, ele internaliza. E até define se é isso
mesmo que deseja. O contato com a prática esclarece o universitário do que
realmente irá fazer ao término do curso. Na área financeira estudar os
enunciados, trabalhando com inferências e/ ou exatidão de informações a fim
de compreender realmente o porquê do cálculo.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
39
WEBGRAFIA
40
ROSÁRIO, Mária José Aviz e SILVA, José Carlos da. A Educação Jesuítica no
Brasil Colônia. www.ufpi.br/mesteduc/eventos acessado em 15/04/2009.
BIBLIOGRAFIA CITADA
41
BARRETO, Cíntia. A importância do Ato de Escrever no Ensino de Língua
Portuguesa.www.cintiabarreto.com.br.acessado em 03/04/2009.
ROSÁRIO, Mária José Aviz e SILVA, José Carlos da. A Educação Jesuítica no
Brasil Colônia. www.ufpi.br/mesteduc/eventos acessado em 15/04/2009.
ANEXOS
Índice de anexos
42
Anexo 1
Mapa dos países que têm a Língua Portuguesa como idioma oficial. 44
Anexo 2
Questionários da pesquisa de campo 45
Anexo 3
Gráficos 47
ANEXO 1
43
ANEXO 2
Questionário direcionado aos alunos
44
Pesquisa para trabalho monográfico.
Tema: A Língua Portuguesa no Ensino Superior
Por: Ana Paula S. Rocha
Universidade Gama Filho
Curso: __________________________________ Período:___________
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2- Em sua disciplina, ao avaliar seu aluno, o (a) senhor (a) atribui alguma
importância às questões ortográficas e de coerência e coesão? Justifique.
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ANEXO 3
GRÁFICOS
46
Importância da Língua Portuguesa na Graduação.
Questão 01 p/ alunos e professores.
100%
80%
60%
Alunos
40% Professores
20%
0%
SIM NÃO
100,00%
80,00%
60,00% SIM
NÃO
40,00%
20,00%
0,00%
70,00%
60,00%
50,00% Sim, afirmam ter
40,00% adquirido todo o
conteúdo
30,00% Não, consideram o
20,00% conteúdo adquirido
insuficiente
10,00%
0,00%
Alunos
80%
70%
60%
50%
Não estão satisfeitos
40%
Estão satisfeitos
30%
20%
10%
0%
80,00%
70,00%
60,00% Afirmaram que todo
50,00% conteúdo foi
trabalhado
40,00%
Afirmaram que não
30,00% foi abordado todo o
20,00% conteúdo
10,00%
0,00%
ÍNDICE
49
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
A Língua Portuguesa 10
1.1 – A formação de Portugal 10
1.2– A origem e a evolução da Língua Portuguesa 11
1.3 – O ensino de Língua Portuguesa no Brasil 13
2.0– O ensino superior brasileiro 14
CAPÍTULO II
A Língua Portuguesa na Universidade 17
CAPÍTULO III
Língua, Universidade e o Profissional 28
3.1– O papel da Universidade 29
3.2– O falante da Língua no Mercado de Trabalho 32
3.3– Propostas para o ensino da Língua na Universidade 34
3.3.1– Na graduação de Administração 35
3.3.2– Na graduação de Direito 36
3.3.3– Na graduação de História 37
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40
BIBLIOGRAFIA CITADA 41
ANEXOS 43
50
ÍNDICE 50